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Aviões israelenses atacaram áreas no interior e ao redor da capital síria neste domingo. Os alvos eram carregamentos de mísseis iranianos de alta precisão que estariam sendo enviados para o grupo militante libanês Hezbollah.

O ataque, o segundo em três dias, sinaliza uma grande intensificação do envolvimento de Israel na guerra civil síria. Meios de comunicação estatais sírios informaram que mísseis israelenses atingiram um centro de pesquisas militar e científico perto de Damasco e provocaram vítimas.

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Um funcionário de inteligência no Oriente Médio, que falou em condição de anonimato, confirmou que Israel lançou um ataque aéreo contra a capital síria na manhã de domingo, mas não forneceu detalhes mais precisos sobre a localização. O alvo eram mísseis Fateh-110, que têm sistemas de precisão melhores que aqueles que o Hezbollah tem em seu arsenal, disse a fonte à Associated Press.

Israel teme que o Hezbollah se aproveite do caos na Síria para tentar levar armas avançadas para o Líbano, dentre elas mísseis antiaéreos, que poderiam prejudicar a capacidade de Israel de operar no espaço aéreo libanês, e mísseis avançados Yakhont, que são usados para atacar navios a partir da costa.

Os ataques aéreos ocorrem no momento em que Washington estuda como vai responder às indicações de que o regime sírio pode ter usado armas químicas durante a guerra civil. O presidente Barack Obama descreveu o uso de tais armas como uma "linha vermelha". O governo avalia as ações que podem ser tomadas, dentre elas uma possível ação militar.

O Ministério de Relações Exteriores da Síria condenou os ataques, dizendo que foram uma "flagrante agressão israelense com o objetivo de dar apoio militar direto a grupos terroristas" que lutam contra o governo. A Síria se refere aos rebeldes que tentam derrubar Assad como "terroristas".

Em cartas enviadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Conselho de Segurança da organização, o Ministério também diz que os ataques de Israel mataram e feriram várias pessoas e "causaram grande destruição".

Embora o governo tente usar os ataques para manchar a imagem dos rebeldes, ligando-os a Israel, eles representam um dilema para o regime de Assad. Se não responder aos ataques, pode parecer fraco e abrir as portas para que tais ações se tornem comuns. Por outro lado, uma retaliação militar contra Israel pode trazer o país e seu poderoso Exército para o conflito.

Neste domingo, Israel instalou duas baterias de seu sistema de defesa, conhecido como Domo de Ferro, no norte do país, e descreveu a medida como parte da "atual avaliação da situação". As informações são da Associated Press.

Washington negou nesta quinta-feira que o soldado americano John H. Robertson, considerado desaparecido desde a guerra do Vietnã (1963-1973), seja o homem que aparece no documentário "Unclaimed", segundo o qual Robertson permaneceu no país asiático desde então e está bem.

O filme "Unclaimed", de Michael Jorgensen, que estreou semana passada, tem provocado muito interesse. O documentário afirma que o soldado John H. Robertson, considerado desaparecido pelo governo americano desde o fim da guerra do Vietnã, vive neste país desde então.

Para Washington, o homem que aparece no documentário em um encontro emocionado com a irmã de Robertson não é o soldado, e sim um vietnamita. O Departamento da Defesa afirma que o submeteu a um teste de DNA, que comprova sua afirmação.

"Investigamos todas as alegações e supostos testemunhos visuais vinculados a Robertson e o consideramos falsos", afirma um comunicado transmitido à AFP pela embaixada americana em Hanói.

O cineasta afirma em sua página do Facebook que o filme "não foi produzido para ajudar a realizar uma fraude ou falsificar a identidade de ninguém".

"O filme permitiu reunir uma família com um homem que identificaram como o seu John H. Robertson, apesar do governo americano afirmar o contrário", completa.

A guerra do Vietnã (quase 60.000 mortos e desaparecidos entre 1963 e 1973) foi uma das mais violentas para os Estados Unidos, ao lado da guerra da Coreia (44.000 mortos e desaparecidos de 1950 a 1953), desde a Segunda Guerra Mundial, que matou mais de 400.000 americanos de 1941 a 1945.

O conflito mais letal para os americanos foi a guerra de Secessão, que deixou 600.000 mortos de 1861 a 1865.

O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira o fim do banho de sangue na Síria e voltou a pedir a libertação dos dois bispos ortodoxos sequestrados no país, durante a audiência geral na praça de São Pedro.

"Renovo o pedido para que cesse o banho de sangue na Síria e se encontre uma solução rápida à crise", disse o pontífice, que reiterou o pedido para que "possam retornar em breve para casa" os dois bispos ortodoxos sequestrados em Aleppo, desmentindo assim as informações de terça-feira sobre a libertação.

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Diante de quase 100.000 pessoas que acompanharam a audiência geral, o Papa voltou a pedir a paz na Síria, como havia solicitado em sua mensagem de Páscoa.

Na mensagem "urbi et orbi", o pontífice argentino se pronunciou pela primeira vez c ontra os conflitos "sangrentos" que afetam o planeta.

Um acordo histórico foi assinado em Londres, nesta quinta-feira, entre ministros das Relações Exteriores dos países do G8, juntamente com o desbloqueio de 27,5 milhões de dólares em fundos, para a luta contra a violência sexual em zonas de guerra, anunciou o chefe da diplomacia britânica, William Hague.

"Chegamos a um acordo histórico entre os ministros das Relações Exteriores dos países do G8 para trabalhar em conjunto para pôr fim à violência sexual durante os conflitos", declarou William Hague durante uma coletiva de imprensa na presença de sete outros ministros dos países do G8, da atriz Angelina Jolie e de Zainab Hawa Banqura, a representante especial da ONU encarregada da luta contra a violência sexual em conflitos armados.

"Adotamos uma declaração histórica estabelecendo que o estupro e a violência sexual em áreas de conflito são graves violações da Convenção de Genebra, bem como crimes de guerra", afirmou.

"Isso nos dá a responsabilidade de prosseguir ativamente, processando ou entregando às autoridades competentes e a um julgamento qualquer pessoa acusada de tais atos, independentemente da sua nacionalidade, independentemente de onde estiverem no mundo", acrescentou.

Ele também anunciou a criação de "um protocolo internacional sobre as investigações de estupro e violência sexual em zonas de conflito", que será "iniciado este ano" pelo Reino Unido, com a ajuda de "especialistas internacionais".

"Isso irá estabelecer padrões internacionais para investigações" sobre esses crimes.

"Em terceiro lugar, declaramos que nunca deverá existir anistia para atos de violência sexual em acordos de paz", indicou.

"Precisamos deste compromisso para pôr fim ao fato dos estupros e violência sexual serem tratadas como uma questão secundária e para colocar as mulheres e os direitos das mulheres no centro das resolução de conflitos", ressaltou.

Para realizar esses objetivos, William Hague anunciou "um novo financiamento que estará disponível imediatamente" de um montante de "36 milhões dólares".

"Nós temos uma oportunidade sem precedentes para acabar com este mal secular", afirmou Zainab Hawa Banqura.

"A violência sexual em zonas de conflito não é uma fatalidade, e sua erradicação não é missão impossível", insistiu, considerando que este acordo torna possível "pôr fim a este flagelo para a humanidade".

"Hoje, as vozes das vítimas foram ouvidas", declarou Angelina Jolie, enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Parabenizo a posição, muito aguardada, tomada hoje pelo G8", acrescentou.

O cantor sul-coreano Psy poderá repetir o sucesso de "Gangnam Style" com "Gentleman", seu novo hit? Esta incógnita gera na Coreia do Sul muito mais interesse que as ameaças de guerra do vizinho do Norte, pelo menos nas redes sociais.

O single "Gentleman" começará a ser vendido na internet na sexta-feira em 119 países, lançamento que será acompanhado de um show em Seul para 50.000 espectadores.

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O cantor sul-coreano Psy, desconhecido fora de seu país, conquistou o planeta em 2012 graças à internet, com uma música cativante em sul-coreano acompanhada por uma dança em um cavalo invisível, imitada e comentada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Divulgado no Youtube em julho de 2012, "Gangnam Style", que parodia a vida dos ricos ociosos de um bairro chique de Seul, virou o vídeo mais visto da história deste site e no primeiro a superar um bilhão de visualizações, em dezembro de 2012. Atualmente, já tem mais de 1,5 bilhão de visitas.

Sabe-se pouco da nova canção de Psy, como também do vídeo que a acompanha. Há apenas a informação de que a coreografia será inspirada nas danças tradicionais sul-coreanas, de acordo com o cantor, de 35 anos.

"É outra canção com muito ritmo (...). A dança é conhecida por todos os coreanos, mas não pelos estrangeiros. Vamos apresentá-la no 'estilo Psy'", declarou recentemente o artista, que em maio iniciará uma turnê por Ásia e Europa.

A gravadora de Psy na Coreia do Sul, YG Entertainment, ainda não fixou a data para a divulgação do vídeo, que contou com a participação de vários atores e de uma cantora sul-coreanos. A filmagem terminou na terça-feira, disse uma porta-voz, que acrescentou que há muita pressão para a sua divulgação.

Nas redes sociais e nos fóruns de internet, o lançamento da música é o tema dominante, à frente da crise na península, onde a ameaça de guerra nuclear da Coreia do Norte gera menos interesse entre a juventude sul-coreana.

"Que cara louco! (em referência ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un). Deveria colocar o mundo para dançar, como fez Psy, em vez de se entreter com ameaças nucleares", escreve @saenuli no Twitter.

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Os norte-coreanos afirmam que a crise é decorrente do belicismo americano e das "marionetes de Seul". As ameaças estão se intensificando a cada dia, havendo uma grande propaganda quanto a uma guerra iminente. Exemplo disso é um vídeo lançado recentemente que mostra um alvo de treinamento com o rosto do ministro da defesa sul-coreano.

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A tensão no território aumentou desde o terceiro teste nuclear feito por Pyongyang em fevereiro. A ONU teme que um pequeno incidente pode gerar uma falta absoluta de controle.

Apesar do conselho de retirada do território, os turistas que visitam a fronteira desmilitarizada entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte parecem não ter medo da situação. "Alguns meses atrás eu estaria com medo, mas já estudo na capital sul-coreana há dois meses e conheço bem o povo, eles não temem essa tensão", afirmou o estudante belga Jone Geyskens.

O ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri aguarda no inferno a chegada da ex-primeira-ministra britânicaLeopoldo Galtieri, ironizou nesta terça-feira o jornal argentino Página/12, em referência aos governantes que, em 1982, se lançaram em uma guerra pelas Ilhas Malvinas (Falklands).

A morte de Thatcher aos 87 anos ocupou as primeiras páginas da imprensa de Buenos Aires, que basicamente destacou sua participação na guerra das Malvinas, que se estendeu por 74 dias e deixou mais de 900 mortos (649 argentinos, 255 britânicos e três moradores das ilhas).

O Clarín, o jornal de maior circulação do país, destacou, por sua vez, que o legado da ex-primeira-ministra britânica "é tão controvertido como foi seu governo, que deixou um reino dividido por suas políticas, um país privatizado e sem indústrias, sindicatos arrasados, mineiros sem meios de vida, um partido conservador que se esqueceu da responsabilidade social e enterrou a solidariedade, a favor de um individualismo onde floresceram os novos ricos".

O jornal La Nación destacou, por outro lado, o silêncio do governo argentino diante da notícia da morte e o episódio do afundamento do navio "General Belgrano", em 2 de maio de 1982, com um saldo de 323 mortos.

"Para muitos argentinos, tratou-se de um crime de guerra, já que Belgrano estava fora da zona de exclusão delimitada unilateralmente pelos britânicos", afirmou La Nación.

O mundo foi surpreendido, nas últimas semanas, pelas fortes ameaças da comunista Coreia do Norte aos Estados Unidos da América, principalmente pelo país ter incluído a utilização de armas nucleares nas intimidações.

 

Não é novidade que a República Democrática Popular da Coreia, vive um "estado de guerra" com a Coreia do Sul, que é aliada dos Estados Unidos. A título de esclarecimento, a partir de 1958, no contexto da guerra fria e das relações marcadas por múltiplos incidentes e confrontos sangrentos entre norte e sul-coreanos, os Estados Unidos instalaram armas dotadas de ogivas nucleares na Coreia do Sul e apontadas para a Coreia do Norte. Essas armas só começaram a ser retiradas quase vinte anos depois e o processo só se completou em dezembro de 1991, o que aparentemente incitou a Coreia do Norte a obter armas nucleares.

Para entendermos a preocupação de vários países, basta saber que as forças armadas da Coreia do Norte são o 5º maior exército do mundo, composto por mais de 1 milhão de militares da ativa e outros 4,7 milhões na reserva. Este número é quase duas vezes maior que o da Coreia do Sul, que possui 687 mil na ativa, além de 4,5 milhões na reserva. Além disso, as forças norte-coreanas possuem uma quantidade estimada de 3.500 carros de combate, 3.000 veículos blindados e tanques leves, e mais de 10 mil peças pesadas de artilharia, o suficiente para causar grandes estragos em uma suposta guerra.

Em resposta às ameaças norte-coreanas, os EUA já reforçaram o sistema antimísseis no Pacífico e declararam estar preparados para enfrentar qualquer ameaça, inclusive utilizando capacidade nuclear.  Tal discussão entre os países iniciou-se com a interferência da ONU no programa de enriquecimento de urânio e que significa uma provável produção de armas nucleares pelo país. É quase comprovado que a Coreia do Norte detenha seis ou sete ogivas nucleares funcionais.

Disputa por poder ou apenas uma forma de mostrar soberania. Não importa. A postura adotada pela Coreia do Norte deixou o mundo em alerta. Contudo, para os especialistas, o arsenal nuclear norte-coreano ainda não representa uma ameaça para os Estados Unidos. E a explicação é simples: armas nucleares não são eficazes a menos que sejam capazes de chegar ao seu alvo. O que significa dizer que a Coreia do Norte ainda não desenvolveu um míssil capaz de atravessar um longo trajeto e atingir os Estados Unidos.

Ameaças reais ou não, algumas potências militares mundiais já começaram a se manifestar sobre o fato, como o Reino Unido e a Rússia, que acusou a Coreia do Norte de "desprezo inaceitável" pelas resoluções da ONU e que deixou claro que, desta forma, a Coreia só estaria complicando as chances de dar prosseguimento às negociações internacionais para diminuir as tensões.

Neste momento, cabe ao Brasil manter a postura neutra em relação aos conflitos e a todos nós resta torcer para que essas ameaças não passem de palavras. Para o bem de todas as nações.

A Coreia do Norte afirmou neste domingo (31) que as bases militares dos Estados Unidos no Japão estariam sujeitas a ataques se uma guerra irrompesse na península coreana, segundo informou uma agência de notícias japonesa Kyodo. O jornal Rodong Sinmum, do Partido dos Trabalhadores da Coreia, cita as bases americanas de Misawa, Yokosuka e Okinawa.

A ameaça veio um dia depois de a Coreia do Norte dizer que entrou em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, dando alerta de uma "guerra total" ou uma "guerra nuclear" caso a Coreia do Sul e os Estados Unidos se lancem a atividades militares contra a ilha do Norte.

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A agência Kyodo informou ainda que o governo em Pyongyang também mantém a retórica contra Tóquio, que, juntamente com Seul e Washington, condenaram a Coreia do Norte por testes com foguetes em dezembro, e o terceiro teste nuclear em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

Uma versão própria e diferente do game Rangarok Valkyrie Uprising  chegou ao sistema operacional Android. O jogo de guerras foi lançado recentemente e se desenrola há mil anos no universo do famoso game. Ragnarok Valkyrie Uprising já está disponível de graça no Google Play. Em breve uma versão para iOS deve ser lançada no iTunes, mas ainda sem data.

 

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Esta versão do Ragnarok portátil tem jogabilidade um pouco diferenciada em relação ao MMO, apesar de se passar no mesmo universo e ter o mesmo tipo de personagens. O multiplayer também presente, mas é possível jogar sozinho, offline, caso o jogador não queira ficar online a todo o momento em um dispositivo de bolso, o que pode gastar bateria rápido demais, principalmente em conexões Wi-Fi. 

O líder da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib, renunciou ao cargo na Coalizão Nacional, um grupo dissidente reconhecido por dezenas de países e organizações como legítimo representante do povo sírio. "Anuncio minha renúncia da Coalizão Nacional, para que eu possa trabalhar com a liberdade que não é possível ter numa instituição oficial", afirmou Khatib em comunicado publicado neste domingo em sua página no Facebook. As informações são da Dow Jones.

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Nesta quarta-feira (20), o Iraque lembrou o aniversário de 10 anos da invasão dos Estados Unidos ao país. Na véspera, a data foi marcada pela violência, com o registro de pelo menos 56 mortos e mais de 220 feridos. Foi o dia mais sangrento no Iraque, nos últimos seis meses.

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A reportagem da AFP traz depoimentos de iraquianos que foram vítimas da guerra. Eles falam sobre a deterioração do país e sobre as marcas da invasão. A forças americanas se retiraram do Iraque em 2011.

Um empreiteiro alemão rejeitou pedidos para interromper os trabalhos de remoção de um dos últimos trechos restantes do Muro de Berlim, apesar de grandes protestos. Maik Uwe Hinkel afirmou que o serviço de demolição do pedaço de 22 metros, que faz parte de um trecho de 1,3 km, será retomado na próxima semana.

Na sexta-feira (1º), centenas de manifestantes impediram os funcionários de remover as 19 placas de concreto, cada uma com 1,2 metro de largura, que devem ser demolidas para abrir caminho para uma rua que dará acesso a um condomínio residencial de luxo que está sendo construído nas margens do rio Spree.

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Em comunicado divulgado neste sábado, Hinkel disse que sua empresa tem todas as licenças necessárias para retirar as placas de concreto e que a rua a ser construída vai favorecer também a reconstrução de uma ponte destruída durante a 2ª Guerra Mundial. As informações são da Associated Press.

O regime sírio está pronto para negociar com todos os grupos do país, incluindo os rebeldes armados, que queiram estabelecer um diálogo para acabar com o conflito, afirmou o chanceler sírio Walid al-Muallem nesta segunda-feira, em uma conversa com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

"Estamos prontos para o diálogo com todos os que querem o diálogo, incluindo aqueles que estão portando armas", disse Muallem em Moscou com Lavrov, em uma aparente referência aos rebeldes que combatem o regime do presidente Bashar Assad.

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"Nós ainda acreditamos em uma solução pacífica para o problema da Síria", afirmou Muallem, ressaltando a criação de uma coalizão de governo que poderia negociar com a "oposição interna e externa".

Ao lado de Muallen, Lavrov disse não há outra alternativa para o conflito de dois anos a não ser através de negociações.

"Nós queremos que a Síria seja independente, unida e voltada para todos os cidadãos sírios, independentemente, de sua religião, para que eles vivam livremente em paz e democraticamente", afirmou o ministro russo. "O povo sírio deve decidir o seu destino sem intervenção externa".

Lavrov acrescentou que a situação na Síria está em uma "encruzilhada", mas expressou otimismo de que uma solução política possa ser encontrada.

"Há aqueles que entraram em um caminho de mais derramamento de sangue e que colocam em risco de colapso do Estado e da sociedade", disse Lavrov. "Mas também há forças sensatas que estão cada vez mais conscientes da necessidade de iniciar as negociações o mais rápido possível para chegar a um acordo político".

"O número de adeptos de uma linha tão realista está crescendo", acrescentou o russo.

Lavrov disse na semana passada que houve sinais positivos de ambos os lados sobre uma nova possibilidade de negociação, mas fez um apelo para que o regime de Assad transforme as palavras e a disposição de uma reconciliação em atos concretos.

Os combates - que, segundo a Organização das Nações Unidas , já tirou 70 mil vidas desde que o conflito começou em março de 2011 - se intensificou nos últimos dias, uma vez que ambos os lados buscam se superar no aspecto militar.

A Rússia também tem trabalhado para levar o chefe da Coalizão Nacional, de oposição, Ahmed Moaz al-Khatib, à Moscou, possivelmente, no início de março. No entanto, os rebeldes já se retiraram das negociações com as potências estrangeiras em protesto contra a incapacidade da comunidade internacional de deter o derramamento de sangue. As informações são da Dow Jones.

O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), cobrou, em palestra durante Congresso Estadual, em São Paulo, que o partido escolha o candidato a presidente da República "antes do tempo" e defendeu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como o nome tucano à sucessão de Dilma Rousseff.

"Não podemos esperar até a última hora", disse na noite desta segunda-feira. "Eu defendo o nome do ex-governador Aécio Neves, que é o mais qualificado neste instante para ser pré-candidato. Temos chance de disputar a eleição e vencer", disse Guerra, depois de conclamar uma renovação dos quadros do PSDB.

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Guerra pediu ainda aos militantes que unifiquem o discurso e eliminem as convicções de que o PSDB é um partido de elite. "Se temos quadros bons, de qualidade, melhor para nós. Mas que estejam integrados. Não tem que ter elite no PSDB, é preciso uma executiva nova no PSDB", afirmou o presidente nacional tucano.

Para Guerra, o candidato do PSDB à sucessão de Dilma precisa ser escolhido em prévias, como defende, segundo ele, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. "Não tem essa de não fazer prévias, não tem essa de não ouvir", declarou.

Guerra criticou o governo federal e afirmou que há uma saturação de medidas populistas, como a redução na conta de luz em um cenário de queda na balança comercial e de baixo crescimento. "A marca do PT é a utilização da máquina pública na eleição. Eles usam a máquina sem nenhuma cerimônia", completou. No entanto, admitiu, ao cobrar maior participação das mulheres no PSDB, a vantagem do PT. "Não pode é que o PT tenha 50% dos cargos com mulheres e nós do PSDB não tenhamos."

Ainda nas críticas ao PT, Guerra foi enfático no posicionamento do governo em relação ao mensalão. "Será possível que a presidente da República vai para uma reunião com um cara que foi condenado há uma semana", disse sobre a reunião de quarta-feira (20) do PT em São Paulo, onde Dilma deve encontrar o ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão.

Críticas

Durante o debate, o fundador e dirigente do PSDB Evandro Losacco escancarou as divergências entre os tucanos em Minas Gerais e São Paulo. "Estou incomodado com o discurso antipaulista criado nos últimos anos. São Paulo tem de ser respeitado e o gesto maior dos que apoiam Aécio é reconhecer a força de São Paulo", disse. "São Paulo não é vingativo e não vamos fazer como Minas fez nos últimos anos, que não apoiou nosso candidato", completou.

"Não tem essa de PSDB de São Paulo e de Minas Gerais. Isso é falso e inventado contra nós pelos adversários", rebateu Guerra. "Nunca vi um eleitor deixar de votar em Geraldo Alckmin, José Serra porque era paulista. Acho que nossa campanha não inspirou o brasileiro de uma maneira geral e não tivemos aqui em São Paulo uma vitória que deveríamos ter tido", admitiu.

Ainda segundo ele, se o candidato a presidente da República for viável em São Paulo, tem 10% de chance de ser eleito, pela importância da cidade e do Estado. "Fizemos bela campanha em São Paulo, mas o PT sobreviveu com a vitória aqui, o que prova a importância daqui", avaliou o líder tucano, citando as derrotas do PT em várias capitais, como em Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e do Nordeste.

Tropas francesas cercaram a cidade de Timbuktu, no norte de Mali, nesta segunda-feira, segundo autoridades. O avanço marcou o fim do controle de 10 meses da cidade por extremistas ligados à Al Qaeda.

Nas primeiras horas de segunda-feira, aviões franceses soltaram paraquedistas nos arredores da cidade na tentativa de capturar os islamitas que fugiam para o norte, disse o coronel Thierry Burkhard, porta-voz do Exército francês. A manobra foi apoiada por ataques aéreos. No domingo, uma unidade tática francesa de cerca de 700 soldados já havia assumido o controle de um aeroporto no sul do país.

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"Nós estamos controlando o acesso a Timbuktu", disse o coronel. "O próximo passo é que as autoridades de Mali assumam o controle da cidade."

Timbuktu, grande centro de comércio na Idade Média e que atrai muitos visitantes, ficou sob controle por 10 meses de uma milícia apoiada pela Al Qaeda. A maioria dos 50 mil habitantes da cidade fugiu, segundo o porta-voz do Ministério de Defesa de Mali, Diarran Kone.

Os soldados de Mali tentam retomar o norte do país com a ajuda dos franceses e de tropas de outros países africanos. Até agora, as tropas têm encontrado pouca resistência e já assumiram o controle de Gao, outra cidade que estava sob controle dos islamitas. Mas as tropas ainda podem enfrentar batalhas mais ao norte. As informações são da Dow Jones.

Sobreviventes do holocausto, políticos e líderes religiosos marcaram o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, neste domingo, com orações e alertas para que tais horrores não se repitam. Os eventos ocorreram em locais como Auschwitz-Birkenau, o ex-campo de concentração no sul da Polônia onde alemães mataram pelo menos 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus. Em Varsóvia, pessoas oraram em frente a um monumento aos combatentes do Levante do Gueto de Varsóvia, ocorrido em 1943.

O papa Bento XVI, de sua janela na Praça de São Pedro, no Vaticano, disse que a humanidade precisa estar sempre alerta para que acontecimentos como o holocausto, motivados por racismo, não se repitam. "A lembrança dessa imensa tragédia, que acima de tudo atingiu de forma tão dura o povo judeu, deve servir como um alerta constante para que os horrores do passado não se repitam, e para que toda forma de ódio e racismo seja superada (...)"

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A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu em 2005 o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto - seis milhões de judeus e milhões de outras vítimas da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. A data foi escolhida porque marca a libertação, em 1945, dos prisioneiros de Auschwitz, o mais conhecido campo de concentração dos nazistas.

"Aqueles que passaram pelos horrores dos vagões, dos guetos e dos campos de concentração testemunharam o pior da humanidade e conhecem muito bem a dor de perder entes queridos para uma violência sem sentido", disse em nota o presidente americano, Barack Obama.

Durante cerimônia em Milão para marcar a data, ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi fez comentários destoantes. Ele disse que o ditador Benito Mussolini fez diversas coisas boas, apesar das leis antissemitas do seu governo. Ele também defendeu a aliança de Mussolini com Adolf Hitler. Segundo ele, Mussolini percebeu que o poder alemão iria aumentar e que, então, seria melhor para a Itália se aliar com a Alemanha.

Quando o regime nazista ocupou a Itália durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de judeus italianos foram deportados para campos de concentração. Em 1938, antes da eclosão da guerra, o regime de Mussolini aprovou leis antissemitas.

Este ano, o principal evento para lembrar a data foi a abertura de uma exibição organizada por peritos russos. A exibição mostra o sofrimento de soviéticos em Auschwitz e o papel dos soviéticos na liberação do campo. As informações são da Associated Press.

As forças militares de Mali e da França estão no processo de invadir a cidade de Gao nesta sexta-feira (25) para retomar o local, que é controlado pelos rebeldes, segundo moradores do local e uma autoridade. Os soldados foram vistos na cidade de Hombori, disseram os moradores.

"Eles nos perguntaram se haviam islamitas na cidade e nós dissemos que eles já tinham ido embora. As pessoas ficaram felizes em ver as tropas da França e de Mali", disse Maouloud Daou, morador de Hombori. Uma autoridade confirmou o avanço das tropas.

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O avanço ao leste do país colocou as tropas a somente 250 quilômetros de Gao, uma das três principais cidades controladas pelos islamitas desde abril. Os soldados de Mali tentam retomar o norte do país com a ajuda dos franceses e de tropas de outros países africanos.

Os islamitas já se retiraram de diversas cidades do centro de Mali após ataques franceses, mas continuam controlando o norte, incluindo Gao, Kidal e Timbuktu. As informações são da Associated Press.

O Pentágono levantou oficialmente, nesta quinta-feira (24), a proibição que impedia as mulheres de participar de combates, informou o secretário de Defesa, Leon Panetta, depois de uma reunião de revisão desta política por parte dos comandantes.

"As mulheres mostraram grande coragem e sacrifício dentro e fora do campo de batalha. Contribuíram de maneira sem precedentes no âmbito militar e demonstraram capacidade para servir em um número crescente de missões", afirmou o secretário em um comunicado.

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Damasco, 20/01/2013 - O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, rejeitou a ideia de uma possível deposição do presidente Bashar Assad. Em entrevista à TV estatal, ele afirmou que os que exigem o afastamento de Assad querem somente derramamento de sangue no país. Na noite de sábado, Muallem destacou que os EUA e a Rússia foram incapazes de chegar a um acordo sobre a Síria "porque não concordam sobre o significado de um 'período de transição'".

"Os EUA continuam encarando a saída do presidente como uma condição para a mudança no regime, ignorando o fato de que o capitão de um navio emborcado não saltará no primeiro barco", afirmou. "Enquanto os americanos e outros conspiradores, incluindo sírios, apegam-se a essa condição, isso significa que eles querem a continuidade da violência e a destruição da Síria." Segundo Muallem, apenas o povo sírio pode decidir "por meio de sua escolha nas urnas" o destino de Assad.

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A oposição na Síria tem insistido na partida do líder como um pré-requisito de qualquer negociação para resolver o conflito de 22 meses que deixou mais de 60 mil mortos, segundo dados das Nações Unidas.

Muallem também atacou o enviado de paz da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, por "adotar uma posição que representa os Estados Unidos e o Golfo, conspirando contra a Síria".

Integrantes da Coalizão Nacional Síria, que reúne diferentes opositores ao regime sírio, se encontraram no domingo em Istambul, na Turquia, em uma tentativa de nomear um primeiro-ministro no exílio.

A coalizão discutia a ideia de um governo no exílio, mas surgiram diferenças entre os membros do grupo, incluindo sobre quem deve liderar o novo executivo, disse uma das autoridades da coalizão. "Foi feita uma proposta para nomear Riad Hijab, mas ela foi alvo de muitas críticas", ressaltou, sob condição de anonimato.

Hijab atuou como primeiro-ministro do governo Assad, mas desertou em agosto do ano passado e, desde então, tem trabalhado em estreita colaboração com os dirigentes turcos para ajudar a reestruturar a fragmentada oposição síria. As informações são da Dow Jones.

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