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Uma lei que visa a indenização de cerca de 50 mil homens condenados, durante a II Guerra Mundial, por serem homossexuais foi autorizada pelo Governo alemão. Segundo o ministro de Justiça do país, a medida de indenizar essas pessoas deveria ter sido colocada em prática há muito tempo. 

Segundo o Diário de Notícias, em Portugal, o ministro Heiko Maas, conta que esses homens foram perseguidos, punidos e insultados pelo Governo alemão em razão do seu amor por outros homens, disse o ministro social democrata. Ainda segundo informações, ele precisou insistir muito até que esta medida fosse aprovada pelo Governo e coligação.

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Embora tenha sido aprovado por esse lado das autoridade, o projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento alemão para que entre em vigor.

A medida visa indenizar com o valor de 3.000 euros de compensação pela condenação e 1.500 euros por cada ano de detenção. Como trabalho para essas pessoas, estigmadas com esse rótulo e traumas da época vivida, o Governo pretende financiar, em até 500.000 euros por ano, uma fundação especializada a fim de realizar auxílio psicológico.

Código Penal da Alemanha

Entre os anos de 1872 até a sua renovação em 1994, “os atos sexuais contra a natureza (...), entre pessoas do sexo masculino ou entre homens e animais”, como consta no artigo 175 do Código Penal alemão, eram punidos com detenção. 

Em 1935, uma emenda do Governo nazi, previa até 10 anos de trabalhos forçados a essas pessoas. Por conta dessa lei rigorosa, mais de 42 mil homens foram enviados para a prisão ou para alguns campos de concentração.

Mesmo após o fim da guerra, o mesmo artigo foi mantido, fazendo mais 50 mil prisões na Alemanha Ocidental. Esta foi a manutenção de preceitos nazistas naquele país. 

Com um tabu histórico no meio do futebol não é muito comum ver jogadores assumidamente homossexuais. No Brasil, por exemplo, nenhum atleta em atividade é abertamente declarado gay. Porém, se por aqui no país ainda existe muito preconceito por parte de todos os envolvidos no esporte, na Inglaterra essa é uma barreira que pretende ser quebrada muito em breve.

Segundo Greg Clarke, presidente da Football Association (FA), órgão governamental que rege o futebol no país, existe a intenção de promover uma revelação coletiva da sexualidade entre atletas que atuam na Premier League. Em entrevista ao jornal The Times, Clarke afirmou que vem conversando com atletas e a intenção é de que o anúncio seja feito no período que antecede o início da temporada de 2017/2018 do futebol no país.

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Apesar da intenção ser concreta, o dirigente sabe que ainda precisará ter cautela para realizar esse anúncio. Mesmo tendo feito uma pesquisa onde a maioria dos torcedores disse não encontrar problemas em ter um jogador homossexual no seu time, o presidente da FA sabe que esses atletas ainda poderão sofrer algum tipo de rejeição por isso.

“Fui perguntado se o futebol está preparado para jogadores de alto nível se assumirem (homossexuais) e respondi que não tinha certeza. Depois, teve uma enquete que disse que as pessoas apoiariam um jogador gay no seu próprio time. Sim, mas estou preocupado com o que eles diriam de um gay no outro time. Não que eles fariam coisas ruins, mas nós devemos nos preparar bem”, destacou ao jornal britânico.

Clarke reforça também que não vem forçando atletas a se assumirem, e sabe que alguns ainda preferirão manter sigilo sobre suas vidas pessoais. “É muito difícil encontrar uma representatividade gay de jogadores porque alguns deles estão feliz com a sexualidade e não querem que ninguém saiba. Não quero fazer parte do processo que diz "você precisa se assumir". Isso não é certo. Pessoas são cautelosas, é um caminho sem volta. Uma vez que você esteja fora do armário, você está fora”, concluiu.

Em entrevista à BBC Rádio 5 no ano passado a filha do ex-jogador John Fashanu (primeiro a assumir a homossexualidade no futebol em 1990), Amal Fashanu revelou que atualmente conhece sete jogadores homossexuais na Premier League, nenhum deles abertamente assumidos.

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Foi presa na última quarta-feira (11) a gerente de supermercado Tatiana Lozano Pereira, de 32 anos, suspeita de matar o próprio filho. De acordo com a mulher, ela praticou o crime e a motivação seria por não aceitar que o garoto Itaberli Lozano, de 17 anos, fosse homossexual. Junto com ela, o padrasto do menino também foi preso. O crime aconteceu em Cravinhos, São Paulo.

Em depoimento, Tatiana contou ter discutido com o filho e, durante a briga, matou Itaberli a facadas. Em seguida, o seu companheiro levou o corpo do rapaz a um canavial e ateou fogo. O corpo carbonizado foi localizado no dia 7 deste mês, antes que a família registrasse o boletim de ocorrência e fossem iniciadas as buscas pelo paradeiro do garoto.

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Segundo o site G1, o advogado Fabiano Ravagnani Junior pediu à Justiça a liberdade provisória do casal, alegando ter se tratado de legítima defesa após ser ameaçada pelo filho. O tio do garoto confirma que mãe e filho protagonizavam muitas brigas e isso o teria motivado a morar com a avó paterna no final de 2016. Familiares alegam acreditar que a motivação seja homifóbica, já que o jovem era gay. 

Após uma ligação da mãe no dia 29 de dezembro, Itaberli voltou para casa e não foi mais visto. Ainda segundo o tio, um carro chegou para buscá-lo, ele entrou e de lá partiram. Quando questionada sobre onde estaria o rapaz, a mãe dizia não saber e cogitava que ele estaria morando na casa de algum amigo. 

A mãe havia dito que o filho teria ameaçado de morte ela e o irmão mais novo, de três anos. Ela também contou que o rapaz estava usando drogas e apresentando comportamento agressivo nos últimos meses. Por outro lado, o tio da vítima discordou da ex-cunhada e diz não acreditar nesta versão. 

Segundo o advogado de Tatiana, ela matou o filho por legítima defesa e pela emoção diante da ameaça. Em seguida, acordou o marido dizendo “acabei de fazer uma besteira”. Tatiana foi levada à cadeia de Cajuru e o marido à cadeia de Santa Rosa de Viterbo, ambas penitenciárias em São Paulo. Os dois devem responder por homicídio e ocultação de cadáver. 

Um desabado e a certeza que a vida continua. Foi dessa forma que a jornalista e apresentadora, Fernanda Gentil se posicionou em relação a sua possível homossexualidade e relacionamento com a jornalista Priscila Montandon, divulgado pela colunista Fernanda Pontes, que assina a coluna 'Gente Boa' no jornal O Globo.

Em postagem publicada em uma de suas redes sociais, a apresentadora relatou que está recebendo apoio dos pais, dos amigos e do público na rua por onde passa diariamente, para resolver situações do dia-a-dia e que não param quando acontece qualquer coisa na vida. Ainda em relato, ela também ressaltou ter recebido muitas mensagens, umas de apoio, mas outras que ela considerou infantil.

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Em um dos trechos, ela fala do apoio do pai e da conversa rápida com ele, “... abri a internet para conferir um endereço, li um comentário chato. Uma imaturidade esperada. Um apoio surpreendente. Ótimo. Meu pai ligou: Amor de Pai, vi aqui. Como você tá? Tudo bem Papi, e você? To amando você. Eu também te amo. Ótimo”. postou

E foi com o mesmo tom do início do desabado que ela terminou a sua publicação. “Olhei pra cima e esbarrei de novo no céu. Adivinha? Tá lá. A piscina? Idem. Os quartos? Também. Eu? Aqui. O mundo? Não acabou... e aliás vai continuar existindo, independentemente da roupa que vestirmos, da cor do nosso cabelo ou da nossa pele. Mas dependendo do que fizermos, ele pode não só simplesmente existir, e sim ser um lugar melhor para os nossos filhos. Agora deixa eu ir porque o inglês do Lucas vence amanhã e ainda não paguei, tem roupa do Gabriel pra lavar e a Nala continua passando mal - e essas coisas sim, são capazes acabar com o meu mundo. De resto, boa noite”, concluiu. 


A publicação já está com 113 mil cutidas e quase oito mil compartilhamentos. 

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Após a repercussão sobre a suposta homossexualidade da jornalista e apresentadora Fernanda Gentil, conhecida pela condução de programas esportivos da TV Globo, seu ex-marido, o empresário Matheus Braga, publicou uma foto em reposta à repercussão da notícia. Para ele, quem mais importa em toda essa história é o filho do casal.  Fernanda e Matheus estão separados há cinco meses e tiveram um filho, Gabriel, que atualmente tem um ano de idade. Confira a postagem do empresário:

 

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Após sua estreia na última segunda-feira (26), no programa do SBT ‘Fofocando’, a cantora Mara Maravilha gerou polêmica. Em uma exibição ao vivo do programa na companhia dos apresentadores Leão Lobo, Leo Dias e Mamma Bruscheta, a artista gerou vários “climões”. Chegou a levar bronca dos colegas quando comentavam a decisão da jornalista Fernanda Gentil assumir homossexualidade. Mara disse: “Tá na moda ser homossexual”.

Quando Leo rebateu alegando que "ninguém vira homossexual porque é moda", Mara respondeu o seguinte: "Isso aí já é outro tema". Na internet, o programa recebeu várias críticas relacionadas à recém apresentadora: “Essa Mara vai continuar dizendo asneiras??? É isso mesmo produção???!!.”, indagou uma telespectadora do programa no Twitter. Confira, abaixo, alguns comentários dos internautas:

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Com o objetivo de arrecadar fundos para legalizar uma associação, representantes do movimento LGBT no município de Cametá, no Pará, realizam no dia 10 de setembro a 1ª balada LGBT de Cametá. O evento será realizado no espaço Caamutá.

Em entrevista ao LeiaJá, Jackeline Batista, presidente do movimento LGBT em Cametá, explicou que a programação é um passo importante para estimular a participação da população junto ao grupo do movimento LGBT no município. “Cametá é uma cidade pequena, e por meio desse evento acreditamos que vamos conseguir iniciar não só uma associação do movimento LGBT, mas despertar o interesse nos moradores do município a participarem do projeto”, disse.

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De acordo com Jackeline,  a principal dificuldade que o movimento LGBT tem enfrentado em Cametá é a falta de apoio. “Aqui em Cametá muitos querem se juntar ao movimento LGBT, mas têm medo do preconceito que possam vir sofrer. Muitas pessoas não revelam sua orientação sexual por medo de serem vítimas de homofobia pela própria família”, afirma.

Para Jackeline, a luta pelos direitos dos homossexuais foi o que a motivou a realizar uma ação do movimento LGBT em Cametá. “A luta do movimento LGBT deve ser constante. Cansei de ver nossos direitos jogados na lama. Cheguei ao meu limite quando vi em um telejornal a travesti Shayla, que era cametaense, ser morta cruelmente em outra cidade, e simplesmente não tinha órgão que amparasse ela. Foi a partir disso que decidi iniciar o movimento LGBT aqui em Cametá para lutar por justiça e pelos direitos dos homossexuais e tantos outros”, informou.

Mais que legalizar uma associação em Cametá, Jackeline espera transformar o espaço em uma sede do movimento LGBT. “Com a ajuda de pessoas influentes na luta pelos diretos dos homossexuais, esperamos criar um espaço no qual possa ocorrer diversos eventos do movimento LGBT aqui em Cametá, mas principalmente fazer com que esse ambiente seja um local para o constante debate a respeito da luta LGBT”, contou.      

A teledramaturgia brasileira está prestes a fazer história. Está prevista para ser exibida, nesta terça (12), a primeira cena de sexo entre dois homens numa novela de TV aberta. Os responsáveis pelo momento serão os atores Caio Blat e Ricardo Pereira, que vivem os personagens André e Tolentino, respectivamente, em Liberdade Liberdade, folhetim da faixa das 23h da Rede Globo. Há algum tempo, os novelistas brasileiros vêm quebrando barreiras e preconceitos colocando em suas histórias personagens homossexuais com direito a cenas mais quentes que sempre dispertam a atenção da sociedade. Relembre seis momentos homoafetivos que deram o que falar nas novelas e fora delas. 

-> Rafaela e Clara - Mulheres Apaixonadas (2003)

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Em Mulheres Apaixonadas, Rafaela (Alinne Moraes) e Clara (Paula Picarelli) eram duas jovens estudantes em plena descoberta de sua sexualidade. As personagens passaram um tempo num certo mistério sobre seu relacionamento e não era explícito se eram apenas amigas ou namoradas. No último capítulo da novela, as duas trocaram um singelo 'selinho' durante a apresentação de uma peça escolar. O beijo estava previsto para ser real mas acabou sendo vetado. Esta foi a primeira troca de carinho homoafetivo mais explícita na TV brasileira. 

 

-> Marcela e Marina - Amor e Revolução (2011)

Sete anos após o sensível 'selinho' da novela Mulheres Apaixonadas, o SBT resolveu quebrar todas as convenções e exibiu um verdadeiro beijo entre duas mulheres, o primeiro da televisão brasileira. As personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Gisele Tigre), de Amor e Revolução, fizeram uma cena de beijo real e ficaram marcadas na história da teledramaturgia nacional. 

 

 

-> Felix e Niko - Amor à Vida (2014)

Felix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) protagonizaram o primeiro beijo gay entre dois homens na TV Globo, em 2014. Anos antes, em 2005, uma cena igual a esta na novela América - entre Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) - havia sido cortada. Já em Amor à Vida, o beijo foi liberado e marcou o último capítulo da trama. No México a cena não foi permitida e acabou sendo cortada quando o folhetim foi exibido no país.

 

-> Marília e Danny Bond - Felizes para Sempre (2015)

A minisérie global Felizes para Sempre, de 2015, ousou e colocou no ar a primeira cena de sexo lésbico da televisão brasileira. As personagens Marília (Maria Fernanda Cândido) e Danny Bond (Paolla Oliveira) apareceram em cenas tórridas que deram o que falar. 

 

 

 

-> Cláudio e Leonardo - Império (2015)

Também em 2015, outra cena não tão quente mas bastante representativa também marcou e rendeu muitos comentários. Os personagens Cláudio (José Mayer) e Leonardo (Klebber Toledo) trocaram um 'selinho' simples, sem alarde nem anúncio prévio. Apesar da simplicidade, este beijo causou grande impacto por ter sido protagonizado pelo ator José Mayer, considerando um dos maiores 'pegadores' das novelas globais. O personagem de Mayer, em Império, inclusive, era um homossexual que escondia sua sexualidade dentro de um casamento considerado 'tradicional' pela sociedade. 

-> Teresa e Estela - Babilônia (2015)

Talvez, de todos os casais homoafetivos da teledramaturgia brasileira, este tenha sido o que mais quebrou tabus. Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), da novela Babilônia (2015), formaram o primeiro casal homossexual de terceira idade a aparecer numa novela. Na trama, elas tinham um longo casamento bem sucedido e, além de sempre trocarem carinhos durante os capítulos - tendo aberto a novela com um beijo na boca, no capítulo inaugural - protagonizaram a primeira união civil da história em um folhetim. 

Famosa no segmento gospel, a cantora Ana Paula Valadão usou o Facebook nesta sexta-feira (20) para criticar a nova propaganda da C&A e instigou muita polêmica. Através da sua página oficial, a artista afirmou estar indignada, usando a #‎SantaIndignação, porque a loja de moda defende a ideologia de gênero através do comercial. A opinião da evangélica resultou em várias críticas de usuários da rede social, que também aproveitaram para parabenizar a campanha da C&A.

“Hoje decidi manifestar minha ‪#‎SantaIndignação‬ porque acredito que estão provocando para ver até onde a sociedade aceita passivamente a imposição da ideologia de gênero. Fiquei chocada com a ousadia da nova propaganda da loja C&A. Chama-se misture, ouse e divirta-se. São casais de namorados saindo e quando eles se beijam a roupa do homem passa pra mulher e a da mulher pro homem”, escreveu Ana Paula Valadão no Facebook. “Os homens saem de salto e tudo. E aí fala. Ouse, misture. Em outra propaganda da mesma campanha eles fizeram todos nus como se fossemos criados iguais e temos o poder de escolha. Então chegam em um campo cheio de roupas e as mulheres começam a vestir as roupas dos homens e os homens as das mulheres. Que absurdo!”, completou.

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Argumentando que a “palavra de Deus” não compactua com questões de ideologia de gênero, a cantora gospel continuou sua crítica à C&A. “Nós que conhecemos a Verdade imutável da Palavra de Deus não podemos ficar calados. Temos que ‪#‎boicotar‬ essa loja e mostrar nosso repúdio. Nos EUA a loja Target já teve prejuízo porque mais de 1 milhão de pessoas pararam de comprar (inclusive eu) desde que determinou que os banheiros feminino e masculino podem ser usados por quaisquer pessoas que se sintam homem ou mulher naquele dia, aumentando os riscos de abusos (que já aconteceram em outros lugares que apoiam a ideologia de gênero)”.

Para aumentar ainda mais a polêmica, a cantora criou várias hastags: “‪#‎HomemVesteComoHomem‬‪#‎UnisexNãoExiste‬ ‪#‎NãoÀIdeologiaDoGênero‬ ‪#‎DeusFezHomemEMulher‬‪#‎FamíliaÉHomemEMulher‬ ‪#‎HeteroSexualidade‬‪#‎MonogamiaHeterosexualÉSexoSeguro‬ ‪#‎Cristianismo‬‪#‎AmizadeDoMundoInimizadeDeDeus‬‪#‎NaoEstouEmBuscaDeFasMasDeCristo‬ ‪#‎AgradarADeusNaoAHomens‬‪#‎GalatasUmDez‬”.

Revoltados com a artista, muitos usuários criticaram o texto de Ana Paula Valadão e até combateram a sugestão de boicote à C&A. “Sou Homossexual, amo os seus louvores e acredito que realmente eles vem de Diante do Trono. Mas fico muito triste em saber que você, uma pessoa que admiro tanto, que ouço todos os dias. Seja preconceituosa”, escreveu um internauta. Outro usuário do Facebook escreveu o seguinte: “Não concordar com a publicidade ok, acho válido! Mas pedir o boicote da loja? Pelo amor de Deus! Você não pensa nas pessoas que dependem das vendas para garantir os seus respectivos empregos? É fácil líderes evangélicos pedir o boicote quando estes ganham fortunas do seu trabalho cristão ou vivem num país que não está em crise, como o Brasil. Se não gostou da propaganda, desligue a tv. Se os banheiros são compartilhados, não use! Simples assim”.

O usuário ainda completou: “As pessoas que não são cristãs e não conhecem essa Verdade têm os mesmos direitos que você Ana Paula Valadão Oficial inclusive de defender as questões que são pertinentes a cada ser. Vamos amar mais e ser menos intolerantes com pessoas que são diferentes ou que não professam a mesma fé. Não é com atitudes ou posts como esses que iremos mudar a vida das pessoas. Tenho certeza que Jesus jamais iria pedir o boicote sabendo da necessidade específica de cada indivíduo”. 

Mas também teve internauta que exaltou a posição da cantora e ainda afirmou que não vai mais comprar na C&A. “Parabéns Ana Paula Valadão Oficial por ser um instrumento de Deus para nossa nação, nossas vidas e as demais nações do mundo, temos que boicotar mesmo! C&A não compro nunca mais! #Repúdio”, declarou o usuário.

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Dois dias após a declaração polêmica de Patrícia Abravanel sobre homossexualidade, telespectadores se mostraram a favor da opinião da apresentadora. No Twitter, a hashtag #PatríciaAbravanelMeRepresenta é um dos assuntos mais comentados do microblog. 

Na rede, muitos dos que dizem ser a favor da opinião da filha de Silvio Santos explicam que a o que ela falou deve ser respeitado. “A sociedade ta ficando é mais critica, não se pode dar opinião de nada hoje em dia que já vira preconceituoso”, declarou uma internauta.“Uma coisa é vc não concordar outra é você desrespeitar. Cada ser humano é livre para pensar e agir”, se posicionou outro internauta.

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Há, porém, quem usa o termo para se mostrar contra o posicionamento. “Não acredito que tem gente defendendo a filha do Silvio Santos” e “Depois dessa tag até perdi a esperança nesse país” foram alguns dos comentários na rede.

Confira alguns dos depoimentos manifestados no Twitter:

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Não só Ludmilla cometeu uma gafe em rede nacional na noite deste domingo (8). A apresentadora Patrícia Abravanel também foi alvo de muitos comentários na internet devido a sua declaração homofóbica. Durante o Jogo dos Pontinhos, do programa Silvio Santos, a filha do dono do SBT afirmou que era contra relacionamentos homossexuais.

Após Silvio falar do filme Carol, que mostra relacionamento entre duas mulheres, Patrícia disse que o pai não deveria fazer propaganda do longa por não se tratar de algo “normal”. “Eu não sou contra o homossexualismo, mas sou contra falar que é normal”, se posicionou a herdeira de Silvio.

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Nas redes sociais, o assunto mais comentado do momento, nos Trending Topics do Twitter, é a hashtag #AnormalÉTeuPreconceito, que faz menção ao comentário da artista. Confira os comentários sobre o assunto:

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Onze pessoas foram condenadas a penas de três a 12 anos de prisão pela justiça egípcia por serem homossexuais, informaram nesta segunda-feira fontes judiciais do país norte-africano.

O tribunal de Al Aguza (centro do Egito) condenou os réus por "libertinagem e incitação à libertinagem". A acusação é utilizada recorrentemente contra homossexuais para submetê-los à julgamento, já que esta orientação sexual não é formalmente proibida pela legislação egípcia.

Três dos acusados foram condenados a 12 anos de prisão; três deles a nove anos; um deles a seis anos; e outros quatro a três anos.

Os onze foram detidos no dia 20 de setembro de 2015 em um apartamento da região de Al Aguza.

Várias pessoas foram condenadas no Egito nos últimos anos por terem participado de festas frequentadas por homossexuais. As organizações de defesa dos direitos humanos criticam frequentemente o governo por perseguir e julgar os homossexuais.

Uma popular web-série romântica chinesa que conta os amores de vários adolescentes gays foi retirada das principais plataformas por ação da censura de governo. "Addiction", um série de 15 episódios centrada na relação amorosa complicada de dois rapazes, não está mais online na internet, constatou a AFP.

A exibição começou no final de janeiro e 12 episódios já haviam sido colocados online. "Não há explicações", queixou-se o autor e produtor de "Addiction", conhecido pelo pseudônimo de Chaijidan, falando ao portal iFeng.

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Pequim descriminalizou a homossexualidade em 1997, mas os gays e lésbicas chineses ainda sofrem uma forte repressão familiar e social.

Já bastante comentado nas redes sociais, o brother Renan, do Big Brother Brasil, deixou mais uma vez uma dúvida no ar sobre sua sexualidade. Segundo o blog Observatório da Televisão, em conversa com o amigo Daniel, na madrugada da segunda-feira (25), ele contou que já sentiu atração por homens.

“Na real, eu já senti atração por homens, mas uns 5, 6 anos atrás”, comentou Renan. Daniel ficou visivelmente assustado com a revelação do amigo. “Eu nunca senti, mas respeito”, cravou rapidamente.

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Na internet, a sexualidade do brother já foi bastante questionada. “Acho que ele tava querendo ver como que ia ser a reação do Daniel já que ele parece estar interessado nele”, comentou um internauta. “O Renan do BBB aquele modelo mara é lindo porém acho que dá ré no kibe”, escreveu outra.

Legging

Até mesmo dentro da casa os participantes estão duvidosos quanto à preferência sexual do modelo. Na manhã desta quarta-feira (27), Renan resolveu malhar utilizando uma calça legging. A dançarina Juliana brincou: “Isso não é normal, não”. Porém, o brother se justificou, dizendo  que a calça justa é mais confortável. “É bem melhor mesmo”, explicou.

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O escritor Menalton Braff Castelo aborda questões como a existência das diferenças, a importância do respeito e a tolerância no seu novo livro Castelo de Areia. Estes temas são abordados na obra a partir da paixão entre dois rapazes, Ricardo e Arnaldo. O objetivo do autor é auxiliar jovens a refletirem sobre a homossexualidade na adolescência e o respeito às escolhas individuais. 

O enredo de Castelo de Areia se passa numa das mais delicadas fases da vida, a adolescência. Através do envolvimento dos personagens, o livro discute valores como respeito e tolerância e mostra a dificuldade dos jovens em lidar com a descoberta de novos sentimentos e o julgamento daqueles que estão ao redor. 

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Considerado um dos mais importantes escritores da literatura contemporânea brasileira, Menalton Braff é contista, novelista e romancista. Ele contabiliza em sua carreira a publicação de 21 livros e um prêmio Jabuti, recebido em 2000.

Em meados de março deste ano, uma nova novela das 21h, na Rede Globo, chegou aos lares brasileiros prometendo ser mais um grande sucesso do horário nobre. Com texto de Gilberto Braga, elenco de peso (Glória Pires, Camila Pitanga e Adriana Esteves, entre outros) e trama recheada de vingança, superação e temas da atualidade como homossexualidade e racismo, Babilônia foi ao ar no dia 16 de março sem medo de ousar, já que logo no capítulo inicial houve cenas de sexo, assassinato e um beijo gay protagonizado pelas personagens de Fernanda Montenergo e Nathalia Timberg.

Porém, o pique dos primeiros capítulos foi logo derrubado pela rejeição do público. Babilônia não conseguiu superar os bons índices  de sua antecessora, Império, que fez boas marcas para o horário. Muito pelo contrário, a novela já é dona das piores marcas de audiência da faixa e por diversas vezes chega a ser batida pela novela das 19h, I Love Paraisópolis. A direção da Globo tratou logo de fazer ajustes na atração para tentar reverter o quadro. A abertura ficou mais clara e leve, personagens que seriam homossexuais na trama tiveram seus 'destinos' modificados e 40 capítulos tiveram de ser reescritos para adequar o folhetim aos gostos dos espectadores.   

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O autor Gilberto Braga declarou, em entrevista para O Globo, que tem dado muito trabalho recriar Babilônia, mas que não se incomoda em mudar o roteiro já que ele gosta de fazer sucesso e agradar ao público é fundamental para isso. O escritor também acredita que a rejeição à trama se deu por conta do excesso de cenas de sexo e pelo relacionamento homossexual de Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro). As personagens chegaram a mobilizar as redes sociais com pedidos de boicote à novela levantados por parcela do público evangélico e até políticos se pronunciaram a respeito. Para Braga, o Brasil está mais careta e não consegue aceitar determinadas temáticas. 

Para a fotógrafa Bárbara Conceição, a tentativa da novela em levantar uma reflexão acerca dos novos modelos de família, por exemplo, é válida. Mas ela observa falhas no enredo que acabam por atrapalhar a intenção do autor: "É como levantar o debate e não ser capaz de mantê-lo", diz. Na opinião de Bárbara, estes temas mais polêmicos não estão sendo abordados da maneira mais adequada: "Já vi algumas boas conversas entre Regina (Camila Pitanga) com sua filha sobre respeito, empoderamento... Mas, ao mesmo tempo, repare como a moça mudou ao longo da trama. Bastou começar a namorar um rapaz da beira mar, branco e classe média, as roupas (dela) aumentaram no comprimento". 

Nas redes sociais pode-se ver o quanto o público ainda está dividido em relação à Babilônia. Em alguns perfis sobre a novela, criados por fãs no Facebook, os comentários são bastante numerosos, ora positivos, ora negativos. Algumas cenas também ganham compartilhamentos, entre elas uma das mencionadas pela fotógrafa Bárbara, na qual Regina (Camila Pitanga) conversa sobre racismo com sua filha. O post da página Empodere duas Mulheres que publicou esta passagem da trama teve mais de 420 compartilhamentos e mais de 1.800 curtidas. Nos comentários, frases como: "Que cena poderosa! Que bom que passam coisas boas nas novelas também", da internauta Júlia Carolina e "Me vi nessa cena. Chorei muito. Representatividade importa", de Deborah Souza. 

Perto do fim

Babilônia tem ainda pouco mais de um mês para recuperar-se ou sucumbir de vez. No dia 31 de agosto estreia A regra do jogo, novela de João Emanuel Carneiro, que substituirá o folhetim de Gilberto Braga. Curiosamente, o início de A regra do jogo foi antecipado em quase dois meses. No elenco estarão Vanessa Giácomo, Alexandre Nero, Marco Pigossi, Giovanna Antonelli, Tony Ramos, Cauã Reymond, Marjorie Estiano, Carolina Dieckmann e Mariana Ximenes, entre outros. Caberá a este time, dirigido por Amora Mautner, reanimar o horário nobre da TV Globo. 

Dois homens marroquinos que se beijaram em público foram presos e uma espanhola foi expulsa do país, informaram as autoridades marroquinas nesta quinta-feira, um dia após a ação do grupo Femen contra a criminalização da homossexualidade no Marrocos.

O ministério do Interior marroquino indicou em um comunicado que dois cidadãos do país foram presos por "exposição indecente".

No Marrocos, o artigo 489 estipula que a homossexualidade é passível de uma pena de até três anos de prisão.

Os dois homens presos beijaram-se na esplanada da Torre Hassan, que tem vista para um minarete muito simbólico de uma mesquita em Rabat, informou o site Goud.

Na quarta-feira, duas francesas do Femen protestaram mostrando seus seios e beijando-se no mesmo local.

Detidas no aeroporto de Rabat após a ação, foram expulsas para a França com a "proibição de entrar no território" marroquino.

Além disso, o ministério do Interior informou que uma espanhola foi presa por apoiar a ação dos Femen e foi expulsa na quarta-feira.

As autoridades marroquinas também denunciaram "uma série de manobras provocativas e de assédio realizadas por organizações estrangeiras contra as leis marroquinas, o que vai de encontro aos princípios sociais e religiosos, e minam a moral"

O grupo britânico Placebo mostrou nesta terça-feira seu apoio à causa homossexual no Marrocos, durante um show em Rabat.

O Placebo se apresentou diante de dezenas de milhares de pessoas durante o festival de música Mawazin, que ocorre até sábado na capital marroquina.

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Durante o show, seu baixista e guitarrista, Stefan Olsdal, provocou sensação com sua guitarra decorada com as cores do arco-íris e mostrando, no momento da entrada no palco, o número 489 no peito, em referência ao artigo do código penal marroquino que criminaliza a homossexualidade, segundo vários meios de música eletrônica.

No Marrocos, o artigo 489 estipula que a homossexualidade é punível com até três anos de prisão.

O compromisso do grupo foi muito comentado nas redes sociais e o próprio guitarrista se manifestou sobre o assunto em sua página no Facebook.

"O artigo 489 condena a homossexualidade no Marrocos. Vamos nos livrar dele. Todo o meu amor e o meu apoio a todos os que devem lutar por seu direito de amar", escreveu Stefan Olsdal.

Horas antes, duas militantes francesas do Femen também reagiram à questão sobre a penalização da homossexualidade, mostrando os seios e se beijando diante de um dos principais monumentos da cidade.

Detidas no aeroporto de Rabat após sua ação, foram expulsas à França com a proibição de entrar em território marroquino.

A união estável homoafetiva foi legalizada no Brasil em 2011, mas muito antes disso os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo se espalhavam pelo país. Seguindo esta linha, o escritor paraense Salomão Larêdo escreveu o livro Olho de Boto, que conta a história de dois homens que decidiram se casar durante o período da ditadura, na década de 60.  “Inspirado em fatos reais, o romance retrata assuntos polêmicos numa época em que falar de casamento homossexual era considerado tabu, ainda mais num vilarejo do interior da Floresta Amazônica, em meio às tribulações da repressão política", comenta o autor. 

No enredo, dois homens se apaixonam e procuram um pajé para um ritual de transformação, na tentativa de que um deles seja transformado em mulher. Segundo o autor, o romance não trata apenas a questão homossexual, mas faz uma abordagem sociopolíticas. “Este novo romance aborda todas as nossas questões sociopolíticas, de tudo que precisamos saber, discutir, estudar e nos posicionar como cidadãos culturais, cidadãos sexuais, democráticos, como leitor que pensa, que tem senso crítico e consciência política e que não é intolerante, nem intransigente", conclui.

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O lançamento do livro Olho de Boto - Um Romance Homo(ama)zônico será esta terça-feira (2), em São Paulo. O evento será marcado por um debate sobre homossexualidade entre Salomão Lorêdo e o editor da Revista Rosa,  Felipe Arruda.

Salomão traz no currículo 40 obras, entre romances, contos e poesias. Dentre as publicações está o livro Sarrabulho, com o qual o autor conquistou o Prêmio Monteiro Lobato, concedido pela União Brasileira de Escritores.

 Com informações da assessoria

Os irlandeses aprovaram uma proposta que permite a união de pessoas do mesmo sexo, podendo fazer da Irlanda o primeiro país a legalizar por voto popular o casamento gay. A contagem dos votos do plebiscito foi iniciada neste sábado e legisladores que apoiam à proposta aclamaram vitória. Se o "sim" vencer, uma emenda à constituição da Irlanda terá de ser feita.

"Somos o primeiro país no mundo a garantir a igualdade no casamento em nossa constituição e fazendo isso com um mandato popular. Isso nos torna uma referência, uma luz para o resto do mundo de liberdade e igualdade. É um dia de muito orgulho para os irlandeses", disse Leo Varadkar, ministro da Saúde, que se revelou homossexual no início da campanha liderada pelo governo para alterar a constituição da Irlanda, de princípios conservadores católicos.

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"Haverá uma substancial maioria de votos pelo sim. Não ficarei ao todo surpreso, para ser honesto", disse o senador Ronan Mullen, um dos poucos políticos que apoiaram a campanha do "não".

Varadkar, que pessoalmente acompanhou a tabulação dos votos em Dublin, disse que aparentemente 70% da população da capital votara a favor do casamento gay, enquanto na maior parte dos distritos fora da capital indicaram a vitória do "sim". Segundo ele, nenhum distrito ainda revelou maioria do "não". O resultado oficial deve ser anunciado mais tarde.

Os opositores ao casamento de pessoas do mesmo sexo disseram que a campanha pelo sim foi muito atraente e criativa e aproveitou-se do poder das mídias sociais para mobilizar jovens que votaram pela primeira vez. Eles dizem que uma vitória do "não" é de fato pouco provável, já que todos os partidos políticos e a maior parte dos políticos apoiaram a legalização da união homossexual, cinco anos após o Parlamento aprovar o relacionamento ao estilo de casamento civil de casais gay.

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