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Dez das 18 vítimas do naufrágio de uma embarcação na Bahia foram identificadas até a noite desta quinta-feira, 24. Entre os mortos identificados, estão um menino de 2 anos, dois homens e sete mulheres (veja a lista abaixo), segundo informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia.

De acordo com a pasta, as buscas na região foram suspensas na noite desta quinta e serão retomadas pelas polícias Militar, Civil, Técnica e pelo Corpo de Bombeiros na manhã de sexta-feira, 25.

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Até as 18 horas desta quinta, o Instituto Médico Legal (IML) do Departamento de Polícia Técnica, havia recebido os corpos de 14 vítimas - cinco deles foram encaminhadas à sede, em Salvador, e outros nove à Coordenadoria do DPT, em Santo Antônio de Jesus.

Segundo a Secretaria, três delegados, três escrivães e oito investigadores foram enviados ao Terminal Marítimo para apoiar as equipes e agilizar a liberação dos corpos para o IML.

O apoio às buscas envolveu 115 policiais e 15 viaturas, três motocicletas, duas aeronaves, dois quadriciclos, uma lancha, uma base móvel e um caminhão tanque. Do Corpo de Bombeiros, foram dezenas de profissionais, dentre eles, 13 mergulhadores.

As vítimas

Antônio de Jesus Souza

Thiago Henrique de Melo Muniz Barreto

Tais Medeiros Ramos de Sales

Ivanilde Gomes da Silva

D.Q.R.J., de 2 anos

Lais Pita Trindade

Dulciana dos Santos Queiroz

Rosemeire Novaes Carneiro da Costa

Sandra Lima dos Santos

Dulcelina Machado dos Santos

Autoridades de Nova York identificaram os restos mortais de uma vítima do 11 de Setembro, passados 16 anos do ataque ao World Trade Center.

A pedido da família o nome da vítima - um homem - não será divulgado, informou o IML da cidade.

Mais de 2.750 pessoas morreram no ataque cometido com dois aviões de passageiros sequestrados e lançados contra as Torres Gêmeas.

Até agora, foram identificados os restos mortais - fragmentos ósseos em sua maioria - de 1.641 pessoas, do total conhecido de 2.753 mortos.

Essa última identificação foi a primeira em mais de dois anos, segundo o jornal The New York Times.

"Esse trabalho em curso é vital, porque, com cada nova identificação, temos condições de trazer respostas às famílias afetadas por uma tremenda perda", disse ao NYT a médica-legista-chefe, Barbara Sampson.

Conforme decisão do Conselho Nacional de Trânsito, as carteiras de habilitação vencidas ainda podem ser usadas como documento de identificação em todo o País. A data de validade, diz o conselho, refere-se só ao prazo de vigência do exame de aptidão física e mental para dirigir. Por isso, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais não podem recusar a CNH como documento de identificação.

A carteira de habilitação tem validade de cinco anos. Embora a lei determine que o RG não tem validade, vários órgãos passaram a exigir data de emissão de até dez anos para combater fraudes.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem de 73 anos de idade não conseguiu atendimento médico na rede pública por não possuir documento de identidade. O caso aconteceu em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Nascido em Lagoa Bonita, distrito que pertence ao munícipio de Cordisburgo, em Minas Gerais, o agricultor nunca havia sido registrado. Após ação da Defensoria Pública, o trabalhador rural conseguiu atendimento para seu problema de saúde e, posteriormente, ser identificado legalmente.

Com a ajuda de uma psicóloga e uma assistente social, oficiais interrogaram vizinhos e conhecidos, para saber a idade e origem do agricultor. Morador da região metropolitana há muitos anos, sem contato com familiares e analfabeto, o homem apresenta problemas de memória, o que dificultou ainda mais o trabalho dos profissionais da Defensoria. Ao descobrir a cidade de origem, o defensor público Anderson Almeida da Silva enviou uma solicitação de segunda via do registro do nascimento ao tabelionato e descobriu que ele nunca havia sido registrado.

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Diante da situação, o Ministério Público (MP) determinou que não havia a necessidade de apresentação de provas e expediu uma ordem para que o agricultor pudesse ser registrado. No relatório, o MP declara que ele “não pode exercer seus direitos de cidadão por não ter posse de seu registro legal”, e pediu urgência na expedição dos documentos de identificação.

O Grupo Emiliano informou, em nota, que as duas passageiras do avião que seguia para Paraty nessa quinta (19) e caiu no mar na Ilha Rasa, no litoral de Paraty, eram Maira Ilda, 23 anos, e a mãe dela, Maria Ilda, 55 anos.

Maira era massoterapeuta e prestava serviços a Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do avião, que passava por tratamento no ciático. Maria Ilda, professora da rede infantil de ensino, veio de Juína, no Mato Grosso, visitar a filha, que morava em São Paulo. Carlos Alberto as convidou para um fim de semana em Paraty.

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No avião, também estavam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e o piloto da aeronave, Osmar Rodrigues.

Em nota, o Grupo Emiliano registra seus sentimentos e condolências para a família e amigos e informa que está prestando apoio e informações aos parentes das vítimas.

O Corpo de Bombeiros terminou na manhã desta sexta-feira (20) o trabalho de resgate dos corpos que estavam presos à fuselagem do avião.

O Instituto Médico-Legal do Amazonas informou, na noite desta terça-feira (3), que 36 corpos das vítimas do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram identificados e nove estão liberados para retirada pela famílias. A rebelião que resultou nas mortes foi atribuída a uma ação do grupo Família do Norte (FDN), ligado ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), com liderança em São Paulo.

Nesta terça-feira, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, afirmou, em entrevista à Rádio Estadão, que o massacre que deixou 56 mortos no Compaj não pode ser explicado simplesmente por uma guerra entre facções criminosas.

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O ministro, porém, relativizou a guerra entre os grupos como causa do massacre. "Isso tem uma questão muito mais profunda, que é a entrada de armas nas penitenciárias, em virtude da corrupção, e a possibilidade de presos perigosos ficarem submetendo, independentemente de facções, outros presos", disse o ministro. "Dos 56 mortos, menos da metade tinha ligação com alguma facção ou organização criminosa", afirmou.

Ele também afirmou que não prevê retaliação do PCC ao massacre causado na madrugada de domingo, 1º, para segunda-feira, 2. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" desta terça-feira afirma que detentos ligados ao PCC estão recebendo ameaças de morte.

A Polícia Civil identificou os dois homens que espancaram até a morte o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, na noite de domingo, 25, na estação Pedro 2.º do metrô, na região central da capital.

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima vendia salgados e refrigerantes do lado de fora da estação quando viu os dois homens agredindo uma transexual e tentou defendê-la. A partir daí, passou a ser alvo de socos dos agressores, identificados como Ricardo do Nascimento Martins, de 21 anos, e Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26 anos.

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Responsável pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), o delegado Osvaldo Nico Gonçalves afirmou que Santos e Martins são primos e foram identificados nas imagens de câmeras de segurança da estação pelos próprios familiares. Um deles já tinha histórico de agressão, segundo a polícia.

De acordo com Gonçalves, ambos moram na Aclimação e haviam saído para beber após um deles passar por uma "desilusão amorosa", nas palavras do delegado.

A mulher de Santos teria rompido o casamento, o que fez com que o agressor fosse alvo de comentários no bairro. "Antes de sair, ele já tinha quebrado a porta de uma vizinha", contou o policial. "Foi um crime chocante. A vítima estava vendendo biscoitos para conseguir pagar o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), segundo me contou a mulher dele. Foi defender um travesti que estava sendo agredido e acabou pagando com a própria vida", disse Gonçalves.

O delegado afirmou que o advogado de defesa dos agressores já entrou em contato com a Polícia Civil e informou que ambos se apresentarão nesta terça-feira, 27. Até as 19 horas desta segunda, a Polícia Civil ainda não havia pedido formalmente à Justiça a prisão dos dois suspeitos.

Metrô

Questionado sobre uma suposta omissão de seguranças e funcionários do metrô no socorro ao ambulante, a companhia informou, por meio de nota, que, assim que notou o ocorrido, o Centro de Controle da Segurança acionou agentes que estavam nas estações vizinhas (Sé e Brás).

"Os seguranças se deslocaram imediatamente para a estação Pedro 2.º, prestaram os primeiros socorros e conduziram a vítima de agressão para o PS Vergueiro. O Metrô colabora com a autoridade policial para o esclarecimento do crime", diz a nota.

A companhia não informou por que não haviam agentes de segurança na estação Pedro 2º na hora do crime. Disse que os agentes trabalham por meio de rondas em trens, plataformas e acessos das estações, seguindo orientações do CCS, que monitora a rede por meio de diversas ferramentas, entre elas mais de 3 mil câmeras de vigilância.

O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (IML) colombiano terminou o reconhecimento dos 71 corpos das vítimas do acidente aéreo envolvendo o time da Chapecoense.

Segundo o Itamaraty, 15 corpos - dez brasileiros, quatro bolivianos e um venezuelano - já foram liberados para as funerárias depois de uma força-tarefa dos legistas durante a madrugada desta quinta-feira.

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Após a identificação e o início da liberação, os corpos serão embalsamados para a viagem de retorno ao Brasil. Familiares e amigos das vítimas contam com apoio da embaixada brasileira em Bogotá e de funcionários do Itamaraty enviados à Medellín nos últimos dias. Na quarta, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, chegou à Colômbia para agilizar os trâmites burocráticos.

A Chapecoense prepara um velório coletivo na Arena Condá, em Chapecó, e a chegada dos corpos das vítimas está prevista para sexta-feira, às 12 horas. São aguardadas 100 mil pessoas na despedida. Ainda não há detalhes sobre como será o velório quanto à eventual aproximação dos torcedores juntos aos caixões.

Na quarta-feira, as autoridades colombianas apresentaram as primeiras conclusões sobre o acidente aéreo. Segundo o Secretário Nacional de Segurança Aérea da Colômbia, Freddy Bonilla, a aeronave da companhia boliviana LaMia estava sem combustível no momento do choque.

Na noite desta terça-feira (28), na Arena Pernambuco, no intervalo do jogo contra a Luverdense, pela Série B 2016, o técnico Alexandre Gallo recebeu uma camisa comemorativa como homenagem aos seus 100 jogos no comando do Timbu. A marca foi atingida na rodada retrasada do torneio, contra o Brasil de Pelotas e leva em consideração as três passagens do treinador pelo clube alvirrubro, nas temporadas 2010, 2012 – quando conseguiu o acesso à Série A – e na atual. 

Na sua atual jornada à frente do Náutico, Gallo chegou para substituir o demitido Gilmar Dal Pozzo, estreando ainda na disputa pelo terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, contra o Salgueiro. Depois, iniciou a Série B em andamento, impondo sua filosofia ao trazer jogadores jovens para integrar o time, que passou a atuar de forma mais ofensiva e veloz. 

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Antes desta temporada, Gallo teve passagem sem conquistas no ano de 2010, mas, em 2012, ficou marcado pela consistente campanha que rendeu vaga na elite do futebol nacional. Eficiência que, por sinal, fez o treinador ser chamado para assumir a seleção brasileira de base, nas categorias sub-20 e Sub-17.

Um terremoto com magnitude preliminar de 6,2 atingiu uma área próxima da costa do Pacífico na Guatemala. Até o momento, não há informações sobre feridos nem estragos causados.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o tremor ocorreu nesta sexta-feira, pouco depois das 8h (hora local). O epicentro fica 219 quilômetros a sudoeste da capital do país, Cidade da Guatemala.

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O diretor da agência de defesa civil do México disse que o tremor foi também sentido, de maneira branda, no Estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Fonte: Associated Press.

Sobe para 16 o número de vítimas confirmadas pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco no Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, o corpo encontrado na quinta-feira, 10, próximo ao distrito de Camargos, a aproximadamente 7 quilômetros do local do acidente, é de Antônio Prisco de Souza, de 74 anos, morador de Bento Rodrigues.

Familiares fizeram o reconhecimento do corpo. Com a identificação, cai para três o número de desaparecidos depois da tragédia.

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O corpo foi localizado pelos bombeiros em local de difícil acesso, conforme mostram vídeos divulgados nesta sexta-feira, 11, pela corporação. A área, conforme é possível ver nas imagens, está repleta de troncos em meio a um grande volume de lama. Os bombeiros entraram nesta sexta no 36º dia de buscas.

O rompimento da barragem aconteceu em 5 de novembro. Além das mortes, a lama que desceu da represa atingiu o Rio Doce, destruindo fauna e flora ao longo do curso d'água.

Cerca de duas semanas depois da queda da represa, a lama chegou à foz do rio, em Regência, distrito de Linhares, no litoral do Espírito Santo, também afetando flora e fauna marítima.

Os alunos que participaram da ocupação da Escola Estadual Antonio Padilha, em Sorocaba, no interior de São Paulo, estão sendo convocados para se explicar ao Conselho da Escola. Os estudantes podem ser punidos pela depredação das instalações, ocorrida durante a ocupação da unidade em protesto contra o plano de reorganização escolar do governo estadual.

Uma das atribuições do conselho, formado por professores, pais de alunos e representantes dos alunos é deliberar sobre penalidades a que estiverem sujeitos servidores e alunos da unidade escolar.

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O diretor da escola, Luiz Antonio Jorge, decidiu convocar o conselho depois de concluir um levantamento dos estragos produzidos na unidade durante as duas semanas de ocupação - a escola foi desocupada na noite de segunda-feira, 7.

O relatório aponta o arrombamento de portas, destruição de objetos como grades, móveis e câmeras do sistema de monitoramento, e o furto de materiais de educação física e de um aparelho de DVD. Houve ainda arrombamento e saque de alimentos, bebidas e produtos à venda na cantina terceirizada, de onde sumiram R$ 800.

Jorge encaminhou relatórios dos danos e furtos à Polícia Civil, que também vai ouvir os alunos envolvidos, e às Promotorias locais do Ministério Público de São Paulo. Foram identificados através de fotos e imagens de câmeras pelo menos dez alunos supostamente envolvidos com as depredações durante o período da ocupação.

"As medidas estão sendo tomadas não em razão da ocupação em si, mas por conta da depredação e do furto", disse Jorge.

Segundo ele, ao ocupar a escola, os alunos se declararam responsáveis por tudo o que havia nela e houve dano e furto de patrimônio público. "Se eu não fizer nada, estarei prevaricando", justificou.

As penalidades previstas no regimento da escola vão de simples advertência à suspensão, podendo chegar à transferência compulsória do aluno.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que apoiou as manifestações dos alunos, vai acompanhar a apuração do conselho para que os alunos tenham garantida ampla defesa.

De acordo com o sindicato, durante os protestos contra a reorganização, estudantes ocuparam 24 unidades escolares na cidade e apenas na Antonio Padilha houve relato de incidentes.

O terceiro terrorista que realizou os ataques na casa de show Bataclan em Paris, antes de ser morto, foi identificado como um francês que foi para a Síria em 2013, afirmaram duas autoridades nesta quarta-feira, aumentando os temores de que cada vez mais o problema parece vir de dentro da Europa.

Foued Mohamed-Aggad deixou Estrasburgo com destino à Síria no final de 2013, disse uma autoridade francesa, um momento em que um grupo com cerca de 12 jovens deixou a cidade com destino à Síria. Alguns deles retornaram por vontade própria, incluindo seu irmão. Segundo os investigadores, os jovens que voltaram estavam revoltados com o que eles tinham visto. A autoridade acredita que o homem que recrutou esses jovens é Fares Mourad, que está preso.

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As autoridades falaram sob condição de anonimato, pois não podiam fornecer detalhes sobre a investigação em curso.

"Isso tudo vai levar tempo e em face da ameaça terrorista que infelizmente ocorre aqui, precisamos continuar com este trabalho de rastrear terroristas porque estamos em guerra com o Estado Islâmico", disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls.

Todos os 13 terroristas envolvidos nos ataques de 13 de novembro identificados até o momento nasceram na França ou na Bélgica e que se juntaram com extremistas do Estado Islâmico na Síria.

A polícia segue ainda com uma investigação crucial. Um dos terroristas, que foi morto em 18 de novembro durante uma operação policial em um esconderijo, permanece inteiramente desconhecido.

Fonte: Dow Jones Newswires

Um dia após o pior acidente de trânsito em mais de 30 anos na França, os especialistas começaram as duras tarefas de identificação e tentavam esclarecer as causas da tragédia, que deixou ao menos 43 mortos e em luto a população da cidade de Puisseguin.

Mais de 24 horas após o acidente, o balanço de vítimas continua sendo incerto, já que há dúvidas sobre se no ônibus morreram 41 ou 42 pessoas, quando o veículo entrou em colisão com um caminhão, onde viajavam o motorista e seu filho de 3 anos, que morreram instantaneamente.

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Se a segunda hipótese for confirmada, o balanço de vítimas fatais sobe para 44.

As autoridades informaram que quatro dos oito feridos que sobreviveram ao acidente estão fora de perigo.

Desde a madrugada, especialistas do Instituto de Investigações Criminais da Polícia Militar (IRCGN na sigla em francês), que foram mobilizados desde Paris, começaram os trabalhos de identificação, acompanhados de médicos forenses, que examinavam os restos incinerados das vítimas, que morreram queimadas vivas. O trabalho pode levar até três semanas, segundo o IRCGN.

Quatro primeiros corpos - do motorista do caminhão e de seu filho, assim como de outras duas vítimas do ônibus - foram retirados das ferragens e transferidos para o instituto médico legal de Bordeaux.

"Vão trabalhar corpo a corpo, de uma forma muito metódica", explicou à AFP o coronel comandante da polícia militar de Gironde (sudoeste da França).

Um funcionário do IRCGN disse à AFP que a identificação formal das vítimas pode durar até três semanas.

Os especialistas já estão treinados nesta árdua tarefa e alguns deles foram encarregados da identificação das vítimas da catástrofe do avião da Germanwings, que deixou 150 mortos nos Alpes franceses em março.

Também se mobilizaram especialistas em acidentes de tráfico e especialistas em pirotecnia, que estão centrados em determinar as causas do acidente e esclarecer porque os veículos incendiados pegaram fogo com tanta rapidez.

"O fogo começou logo. Foi como um raio", contou ao jornal Le Parisien Jean-Claude Leonardet, um carpinteiro aposentado de 73 anos que é uma das poucas pessoas que conseguiram sair do ônibus.

"Voltamos para retirar duas pessoas que estavam presas, disse Leonardet. "Mas não conseguimos retornar, já que o fogo e a fumaça já haviam invadido tudo. Havia múltiplas explosões por todos os lados, dos pneus, dos vidros".

Dividir o luto

Os investigadores têm em suas mãos um tacômetro que registra a rota do caminhão, uma ferramenta que se parece com as caixas-pretas dos aviões - mas como está muito deteriorada, ainda não se sabe se poderá ser usada.

Em Puisseguin e localidades adjacentes de onde vinham as vítimas, as famílias choravam seis entes queridos.

Em contraste com a agitação de ambulâncias e veículos da polícia na sexta-feira, neste sábado Puisseguin foi tomada por carros funerários.

Na capela, instalada de forma simbólica no local, sem os corpos das vítimas, havia 43 rosas brancas em sua homenagem.

Em Petit-Palais-et-Cornemps,pequena localidade de 756 habitantes de onde vinham a maioria das vítimas, foi instalada uma unidade de atendimento psicológico.

"Muitas vezes é importante reunir as pessoas em grupo, já que assim podem dividir coletivamente o que ocorreu e isso pode ajudar no processo do luto", explicou à AFP François Castandet, psiquiatra do hospital de Libourne.

O terrível acidente tem despertado grande emoção na França e uma cerimônia de homenagem, com a presença do presidente François Hollande, será realizada na próxima terça-feira em Petit-Palais-et-Cornemps.

Este foi o acidente ferroviário mais mortífero desde 1982 na França, ano em que uma colisão entre dois ônibus deixou 53 mortos, entre eles 44 crianças, em uma estrada de Dijon (leste).

As 150 vítimas do avião A320, da Germanwings, que caiu em 24 de março nos Alpes franceses, foram identificadas e foram assinados as permissões para seu sepultamento, anunciou nesta terça-feira (19) o promotor de Marselha (sul da França).

A comissão de identificação das vítimas do acidente, que se reuniu em 25 de maio em Marselha, "permitiu validar a identificação das 150 vítimas. Portanto, as 150 certidões de óbito puderam ser assinadas, assim como as 150 permissões de sepultamento", escreveu o promotor Brice Robin em um comunicado.

As certidões de óbito foram entregues pelo promotor de Marselha aos representantes da Lufthansa, "com a finalidade de permitir a repatriação dos corpos das vítimas e entregá-los aos seus familiares", destacou o comunicado.

Desde o começo de abril e com o isolamento de 150 perfis de DNA diferentes, um longo trabalho de identificação foi feito graças à comparação destes com o DNA 'ante mortem' das vítimas, proporcionado por seus parentes.

Segundo a investigação, a catástrofe ocorreu como consequência de um gesto voluntário do copiloto, Andreas Lubitz, de 27 anos. Para os investigadores, Lubitz jogou nos Alpes o A320, da companhia Germanwings, filial de baixo custo da Lufthansa, que fazia o trajeto entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha). Entre as 150 vítimas havia 72 alemães e 47 espanhóis.

As equipes de resgate se esforçavam para reunir elementos para a identificação das vítimas do voo A320 da Germanwings que caiu nos Alpes franceses, mas o declive e as condições dos corpos dificultavam as operações - indicou um oficial da polícia civil.

"O desastre aéreo causou danos graves e não encontramos um corpo intacto ... Nós encontramos elementos de corpos e restos biológicos". O coronel Patrick Touron, vice-diretor do instituto de investigação criminal da polícia civil francesa é contundente: a identificação dos corpos das 150 pessoas vai ser complicada.

O primeiro obstáculo é o terreno. "Temos declives de 40, 60 graus, desprendimentos de rochas (...), com um solo argiloso (rocha sedimentar)" que apresenta um risco para os investigadores e equipes enviados ao local.

"Como a segurança é o ponto chave, os procedimentos de levantamento são um pouco longos", explicou o coronel Touron. Trata-se de evacuar de helicóptero os restos humanos encontrados e em seguida enviá-los para um laboratório da cidade de Seynes, cerca de dez quilômetros de distância, onde a polícia tentar extrair o maior número possível de informações.

Neste laboratório, em um lugar até agora mantido em segredo, "cinquenta médicos legistas, dentistas forenses, a polícia que trabalha na identificação, técnicos de investigação criminal" estão mobilizados "para devolver os corpos das vítimas para seus parentes o mais rapidamente possível", garantiu o coronel Touron.

Em tais circunstâncias, e "dada a deterioração dos corpos", qualquer elemento pode ser útil: registros digitais ou odontológicos, joias... "Em caso de catástrofe, tradicionalmente 90% das identificações feitas pelos dentes", do DNA.

"É um elemento importante para efeitos de identificação, tendo em conta a natureza da deterioração dos corpos", insistiu o coronel. Cerca de "400 a 600 elementos estão sendo tratados" desde o início da busca de restos mortais.

Depois de coletado, o DNA é enviado para Rosny-sous-Bois, na periferia de Paris, "para obter um perfil de DNA que será comparado aos da família", obtido a partir da coleta de amostras de saliva.

O coronel explicou que o procedimento normal é seguido em tais casos. A novidade "é necessitar de um helicóptero para chegar até o lugar e de um montanhista anexado ao pesquisador, assim como a transferência de itens coletados para uma plataforma que é então transportada por helicóptero e trazida até aqui".

A Polícia Civil encaminhou nove pessoas para realização de exames de DNA na tentativa de identificar as nove vítimas do acidente com um ônibus em São Gonçalo, cidade na Região Metropolitana, na manhã da quarta-feira (18). O incidente aconteceu por volta de 5h30, depois que o veículo, da linha 532 (Niterói-Alcântara), bateu em um poste e derrubou um transformador. O equipamento caiu sobre o ônibus e explodiu, provocando um incêndio. Ao todo, oito pessoas ficaram feridas. Delas, quatro seguem internadas, incluindo o motorista Waldnei Rangel e o cobrador Ângelo Gomes da Silva.

Cinco parentes de desaparecidos realizaram nesta quinta-feira exames de DNA no Instituto de Pesquisas e Perícias em Genética Forense (IPPGF), situado na Academia de Polícia Civil do Rio (Acadepol). Nenhuma vítima foi identificada até o momento. O estado dos nove corpos, todos carbonizados por causa chamas que tomaram o ônibus, limitou o reconhecimento ao exame de DNA. O recolhimento de amostras dos corpos já foi realizado no Instituto Médico Legal de Niterói.

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Para evitar a lavagem de dinheiro através das loterias, o senador Humberto Costa (PT) propôs que as unidades administradas pela Caixa Econômica Federal passem a identificar os apostadores através do CPF. De acordo com o senador, algumas casas lotéricas viabilizam o crime organizado, comprando dos  verdadeiros ganhadores o bilhete premiado por uma valor mais elevado. A proposta também facilitaria a concessão dos prêmios aos apostadores que não dispõem do referido bilhete.

“Além de dificultar a lavagem de dinheiro através dos prêmios da loteria, a medida proposta contribuirá para dar mais transparência à atividade lotérica no Brasil e facilitar a identificação de apostadores premiados descuidados, que poderão ser informados sobre os prêmios não reclamados, até mesmo no caso de terem perdido o bilhete premiado”, ressaltou o  senador, sugerindo que seja incorporado a leitura óptica para a identificação dos dados, para não aumentar o tempo do atendimento. 

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O texto também assegura o sigilo sobre a identidade dos ganhadores, para coibir a ação criminosa. O Projeto de Lei 163/2011 tramita em conjunto com PLS 311/2010, do ex-senador Sérgio Zabiazi, que permite a identificação dos apostadores por meio do CPF, mas não obriga, como o PL de autoria de Humberto. Os projetos estão em tramitação no CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) e depois segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O setor de oftalmologia do Hospital das Clínicas (HC) vai realizar, neste sábado (11), um mutirão para identificar pessoas com glaucoma. O atendimento será a partir das 7h30 e se estende até às 11h na ala sul do sexto andar da unidade, localizado na Cidade Universitária, zona oeste do Recife. É necessário ter acima de 40 anos para fazer o procedimento médico.

Será feita aferição de pressão ocular e exame de fundo de olho com testes que detectam a existência da doença, além da realização de ações educativas.Antes de realizar estes procedimentos, o paciente terá que fazer um cadastro na Portaria 1 do hospital. 

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O glaucoma é uma doença hereditária caracterizada por uma lesão no nervo óptico, crônica, progressiva, que leva à perda da visão, sendo o principal motivo da elevação da pressão ocular. O estágio crônico simples da doença, de ângulo aberto, atinge 2% da população mundial acima dos 40 anos de idade e é a principal causa de cegueira irreversível. Segundo o setor de oftalmologia do HC, o glaucoma é uma doença assintomática, por isso é importante consultar regularmente o especialista para realização dos exames. 

Quem for diagnosticado com a doença será encaminhado para o Ambulatório de Oftalmologia do HC para início do tratamento. O mutirão faz parte das ações do Serviço de Oftalmologia de combate e prevenção à cegueira. Ao todo, serão 12 médicos, entre oftalmologistas e residentes do Hospital das Clínicas disponíveis para a realização dos exames, além de acadêmicos de medicina da Liga de Oftalmologia e voluntários do Lions Club.

A Polícia Civil do Distrito Federal já identificou o criminoso que mantém um homem refém no Hotel Saint Peter, na região central de Brasília, mas não vai divulgar os dados sobre ele. A única informação dada é que ele não é morador de Brasília.

Segundo o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique Almeida, um dos três negociadores que mantêm contato com o criminoso é especialista em explosivos e está no 13º andar do hotel, onde o caso transcorre. Ele vai tentar saber se o artefato que está com o criminoso é bomba ou não. Almeida pondera, no entanto, que, mesmo sendo uma bomba, o material não tem potencial para destruir o hotel, mas apenas causar danos no andar. Ainda segundo a Polícia, o criminoso age sozinho.

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