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Os candidatos da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que precisam de atendimento especializado podem realizar a solicitação, no momento da inscrição, que tem o prazo final de 14 de julho. Após marcar o pedido, é preciso apresentar documentos que comprovem a condição do participante para ter tal atendimento.

O resultado parcial será divulgado no dia 23 de julho. As solicitações indeferidas poderão ser recorridas de 26 a 30 do mesmo mês, e o resultado final dos pedidos será publicado em 4 de agosto.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do Enem, informa como o estudante deve proceder no portal do participante para solicitar o atendimento. Ao acessar o sistema é preciso informar CPF, data de nascimento, dados pessoais e endereço, e será aberta a aba “atendimentos”. Nesse momento, o candidato deverá clicar na opção “preciso” e depois no botão “próximo”.

Será disposta na tela uma lista de condições que podem motivar a solicitação, e o candidato deverá marcar a que lhe corresponde. O atendimento especializado do Inep é voltado para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, discalculia, gestante, lactante, idoso e/ou pessoa com outra condição específica. De acordo com a condição marcada, será aberta uma aba contendo a lista de recursos de acessibilidade disponíveis para o participante.

Recursos de acessibilidade

Os candidatos que farão o Enem 2021 no formato impresso poderão solicitar prova em braile, vídeo prova em Libras, com a tradução de itens em Libras, uso de leitor de tela, guia-intérprete, auxílio para leitura, auxílio para transcrição e leitura labial. Já os portadores de transtorno do espectro autista, se tiverem a solicitação confirmada pelo Inep, poderão utilizar canetas com tinta colorida para marcação no Caderno de Questões. No Cartão-Resposta, no entanto, é obrigatório o uso de caneta transparente de tinta preta.

Já na versão digital do Enem 2021, os atendimentos especializados incluem tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), prova com letra ampliada (fonte de tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova com letra superampliada (fonte de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tempo adicional e sala de fácil acesso. O participante que solicitar atendimento para deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira poderá indicar o uso do aparelho auditivo ou implante coclear na inscrição.

Documentação

O próximo passo após fazer o pedido do atendimento especializado é anexar e enviar a documentação comprobatória que justifique tal solicitação. Os documentos e informações enviadas devem conter os seguintes itens: nome completo do participante; diagnóstico emitido pelo profissional de saúde competente, com a Classificação Internacional de Doença (CID 10); e assinatura e identificação do profissional, com o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

As participantes lactantes devem anexar certidão de nascimento do bebê se a criança tiver um ano de idade, ou menos. Caso seja necessário haver tempo adicional na prova, a documentação deve informar expressamente o pedido feito por médicos ou especialista, conforme condição, característica ou diagnóstico. A aprovação da solicitação permitirá ao participante ter 60 minutos a mais em cada dia do exame.

O candidato que solicitar o recurso de vídeo prova em Libras terá tempo adicional de até 120 minutos. Os arquivos enviados devem estar no formato PDF, PNG ou JPG, com tamanho máximo de 2 MB. O Enem 2021 terá duas versões, uma impressa, e outra digital. As provas serão as mesmas para os participantes e serão aplicadas simultaneamente nos dias 21 e 28 de novembro.

Neste sábado (26), lideranças políticas de 11 partidos se reuniram contra o voto impresso, que vem sendo defendido pelo presidente Jair Bolsonaro para as próximas eleições, em 2022. Participaram da videochamada até aliados do governo federal, como o presidente do PP, o senador piauiense Ciro Nogueira e o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-DF).

Outros nomes que participaram do encontro foram os presidentes do PSL, Luciano Bivar, do DEM, ACM Neto; do MDB, Baleia Rossi, do PSD, Gilberto Kassab, do Solidariedade, Paulinho da Força, do PSDB, Bruno Araújo, do Avante, Luís Tibé e do Cidadania, Roberto Freire.

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Presidentes dos partidos realizaram videochamada. (Reprodução)

“O principal objetivo é mandar um recado claro de que esses partidos são contra mudanças no sistema eleitoral. Vamos trabalhar junto ao Congresso para que não haja alteração. Uma mudança pode colocar em xeque todo o sistema eleitoral brasileiro e também nossa democracia. Imagina a instabilidade que o Brasil pode viver com vários pedidos recontagem. Nosso sistema eleitoral é um mais confiáveis do mundo, não tem por que mexer”, declarou o presidente do DEM, ACM Neto, ao jornal O Globo.

Uma comissão especial criada da Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o voto impresso. Na próxima segunda (28), os parlamentares se reúnem para apresentação do parecer do relator, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR).

Em meio à aglomeração de apoiadores reunidos na Esplanada dos Ministérios na tarde deste sábado (15), o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) voltou a defender o voto impresso e disse que, caso seja vencido pelo ex-presidente Lula em uma disputa presidencial realizada no atual formato, isso se dará por meio de “fraude”. Bolsonaro ainda chamou o petista de “bandido de nove dedos”.

“Se tiraram da cadeia o maior canalha da história do Brasil, se para esse canalha foi dado o direito de concorrer, o que me parece é que se não tivermos o voto auditável, esse canalha pela fraude ganha as eleições do ano que vem. Nós não podemos admitir um sistema eleitoral que é passível de fraude. E eu tenho dito se o nosso Congresso Nacional aprovar a PEC do voto auditável da Bia Kicis, e ela for promulgada, nós teremos voto impresso em 22″, disse o presidente.

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Bolsonaro também voltou a atacar a imprensa, mencionando os jornais Folha de São Paulo e O Globo, dos quais, segundo ele, “apanha 24 horas por dia”. Disse ainda que “O maior poder do Brasil não é o Executivo, não é o Judiciário e não é o Legislativo, o maior poder são vocês”. “Mas o que esses caras não entendem é que eu sou 'imbrochável'”, completou.

Já está disponível, na Página do Participante, a Declaração de Comparecimento ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O documento serve para comprovar presença na prova e deverá ser apresentado pelos candidatos, antes de ingressarem na sala de realização do Exame, ao aplicador, em cada dia de provas.

De acordo com o Inep, após apresentarem a Declaração de Comparecimento ao aplicador, os estudantes deverão guardar o documento no envelope porta-objetos. “É importante lembrar que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não disponibilizará a Declaração de Comparecimento após a aplicação de cada dia de provas. Para o segundo dia de aplicação do exame, 24 de janeiro, o documento ficará disponível para impressão a partir da segunda-feira, 18 de janeiro”, alertou o Inep.

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No domingo (17), primeiro dia das provas impressas, os candidatos terão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no dia 24, o Exame terá quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

Os portões dos locais de aplicação serão abertos às 11h30 e fechados às 13h. Segundo a organização da prova, o Enem iniciará exatamente às 13h30, horário de Brasília. Ao todo, 5.783.357 inscrições foram confirmadas.

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É difícil se desapegar de algo quando ele já faz parte da nossa cultura. Os discos de vinil custaram a perder a força, muitas pessoas relutaram e continuam insistindo neles, tanto que novas versões atualizadas e modernas (também chamadas de vintage), mas com a mesma essência, continuam sendo produzidas. As pessoas que diziam que os rádios acabariam na época em que as televisões estavam se desenvolvendo, hoje mordem a língua ao ver a enorme audiência que os programas de rádio ainda cativam. Agora a bola da vez está com os jornais impressos, ameaçados pelas novas plataformas digitais.

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O jornalista Lázaro Morais, editor chefe do jornal O Liberal, não acredita no fim do impresso. Para ele, “o que vai determinar o desaparecimento do jornal impresso não é o meio, mas sim as condições materiais. E enquanto houver árvore, tem papel e tem jornal impresso”. De acordo Lázaro, se as matérias-primas necessárias continuarem existindo, as duas plataformas irão conviver. Ele ainda afirma que a maior ameaça aos jornais impressos são as mudanças geracionais, que o que sustenta o jornal impresso é costume da leitura e que “enquanto houver a memória, a cultura sobrevive”. Para ele, o que vai mudar é a forma como o conteúdo será apresentado e não o meio em que ele será produzido. “A questão é que esse modelo de jornal impresso tende a acabar, ele não vai mais tentar ser factual, vai ser analítico, de serviços e que proporcione outros interesses”, explica.

De acordo com a professora Ana Prado, doutora em Comunicação Social e titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), as pesquisas pelo menos concordam que essa plataforma terá que se modificar para se adaptar aos novos tempos. Uma das possibilidades que a pesquisadora enxerga para a continuidade dos jornais impressos é que ele aborde as notícias de forma diferente, sem se preocupar em transmitir o factual que já vai estar nos jornais digitais há muito mais tempo.

Valdo Ferreira, diretor de O Liberal, assegura que os jornais impressos não vão acabar, mas que irão atender um público muito específico, que não vai manter a fidelidade por causa das notícias, mas pela própria plataforma: o jornal impresso. Ao tentar considerar a hipótese desse término, ele garante que a informação seria escassa mesmo que já houvesse uma revolução tecnológica e ainda faz referência aos já conhecidos discos de vinil. “No dia em que as redes sociais derem a certeza (credibilidade) que os jornais impressos dão, as pessoas não vão mais sentir falta, mas se isso não acontecer, vão sentir. E aí o jornal pode até ressurgir, como acontece hoje com os vinis”, conclui.

O jornalista Adaucto Couto, editor executivo do Diário do Pará, também acredita que a possível extinção dos jornais em papeis seria decorrente de uma mudança cultural e não material. Ele até chega a aceitar o possível fim da plataforma, mas diz que para isso é preciso que os jornais digitais consigam a substituir totalmente quanto à credibilidade. Essas afirmações são confirmadas pela pesquisadora Ana Prado, que afirma não ter apenas um motivo para a crise dos jornais impressos. Para ela, tanto as mudanças culturais, quanto as transições geracionais e novidades tecnológicas auxiliam neste enfraquecimento. “Essa geração não foi culturalmente acostumada a ler em papel”, continua a professora.

Mas nem todos são otimistas. A jornalista Rita Soares não demonstra felicidade quando repete insistentemente que os jornais impressos vão acabar e que nada mais pode ser feito para mudar isso. Ela, também como professora, afirma já ter sido indagada sobre o tema inúmeras vezes, e que por muito tempo relutou à possibilidade de aceitar o término dos jornais tradicionais de papel. Até que, de acordo com ela, chegou um momento em que não pôde mais fugir dessa realidade que conseguiu enxergar com mais clareza quando começou a trabalhar na área digital.

Últimas tentativas

Como diz o ditado: a esperança é a última que morre. Os discos de vinil, que por algum tempo foram esquecidos, hoje conservam um valor simbólico talvez mais especial do que teriam se não tivessem passado por uma crise. Então por que desacreditar em uma longa expectativa de vida para o jornal impresso? Muitos jornais apresentam novidades na forma de produzir conteúdo com o objetivo de chamar a atenção dos leitores. Outra válvula de escape são as transformações gráficas. O escritor Orlando Carneiro recebeu o Prêmio Jabuti de designer gráfico pelo livro “Marcas do Tempo”, e mesmo assim afirma que o layout é importante, mas que as letras continuam as mesmas: o “a” continua sendo “a”, o “b” sendo o “b” e assim por diante. Ou seja, de acordo com ele os jornais são feitos para oferecer conteúdo informativo, então o principal objetivo não deve ser a apreciação pela beleza do material.

Além disso, colocar revistas e projetos dentro do jornal com a chamada “venda casada” é outra forma continuar conquistando o leitor, como explica o diretor de contas de O Liberal, Valdo Ferreira. Se a pessoa se interessar por uma revista ou outro material, ela terá que comprar o jornal impresso inteiro para poder conferir essa produção, assim o leitor tem o que quer e o jornal faz o que precisa: vender e informar.

O jornal Diário do Pará, por exemplo, produziu um projeto chamado “Casarões”, no qual maquetes de papel que retratavam prédios históricos de Belém eram adicionadas ao jornal, com o intuito que o leitor pudesse montar a miniatura, conhecer mais da cultura paraense e, claro, não deixar de comprar o jornal esperando pela próxima construção. Hamilton Pinheiro, que acompanhou essa e outras produções do jornal, conta que conheceu famílias que montavam as maquetes juntas e faziam questão de ir até o prédio real para comparar a miniatura com a construção. “A gente tem que ter a consciência de que os tempos mudaram, as pessoas mudaram e a gente tem que mudar junto, se não vamos ficando para trás”, acrescenta Hamilton.

Mas se o que faz a escola é o aluno, quem faz o jornal é o leitor. Cezar Cruz, o personagem que representa os fiéis leitores dos jornais impressos e digitais, afirma, sem demonstrar dúvidas, que enquanto houver jornal impresso, ele não deixará de consumir. E assim o jornal segue vivendo. Ou sobrevivendo. Torcendo para que, caso tudo dê errado e realmente acabe, possa ressurgir e ter, em sua versão vintage, um valor simbólico tão especial quanto o dos nostálgicos discos de vinil.

Por Yasmim Bitar.

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Neste sábado (14) e domingo (15), o Shopping Paço Alfândega recebe a 4ª Feira Cria, que reunirá mais de 70 artistas e coletivos independentes do impresso. Além de exposição e vendas de itens, o evento também receberá artistas dos estados de Pernambuco, São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Norte. 

A Feira Cria reúne artistas independentes e coletivos de ilustração, editoras independentes, gravura, serigrafia, fotografia, encadernação, pintura e literatura. O objetivo do evento é firmar a presença destes participantes no mercado ratificando sua importância dentro dele. Esta é a primeria vez que a feira acontece no Recife.

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Serviço

4ª Feira Cria de Arte Impressa e Publicações Independentes

Sábado (14) e Domingo (15) | 14h às 20h

Paço Alfândega (Rua Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Gratuito

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Os jornalistas do impresso Cruzeiro do Sul, diário com mais de cem anos que circula na cidade de Sorocaba, fizeram um protesto nas edições dos dias 29 e 30 de abril e 2 de maio, contra uma decisão do conselho administrativo do grupo que controla o impresso, deixando de publicar seus nomes nas matérias do jornal. O movimento teve aval do presidente interino do periódico, já que o titular deixou o posto por motivos médicos.

A manifestação dos jornalistas foi motivada pela decisão do membro do Conselho Consultivo da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), Antônio Domingues Farto Neto, que também é promotor de Justiça, de pautar a edição do veículo, segundo informações do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP). De acordo com o Portal Comunique-se, Farto Neto esteve na redação do jornal e atribuiu o sucesso da greve geral à cobertura que os profissionais do veículo fizeram durante a semana.

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A denúncia registrada pelo SJSP alega que o promotor disse aos jornalistas que era preciso “limpar o desserviço” e criar uma “agenda positiva”, destacando o trabalho da Polícia Militar e da Guarda Civil de Sorocaba. Além disso, consta no documento que as fontes que dariam entrevistas para falar sobre o assunto, escolhidas por Farto Neto, seriam o comandante do Comando de Policiamento do Interior, coronel Antônio Valdir Gonçalves Filho, e o secretário de Segurança e Defesa Civil do município, José Augusto de Barros Pupin.

Essa semana, os jornalistas voltaram a assinar suas matérias e o SJSP - Regional de Soracaba emitiu uma nota sobre o ocorrido. “Diante dos fatos denunciados, o SJSP-Regional Sorocaba lamenta profundamente que um promotor de Justiça, um homem público e com papel de grande responsabilidade na sociedade, se preste ao papel de intimidar profissionais da imprensa”.

O jornal A Gazeta do Povo anunciou hoje (7) que irá deixar de veicular sua versão impressa em 31 de maio. A decisão do Grupo Paranaense de Comunicação, responsável pela publicação, é motivada pela tecnologia. A empresa pretende manter todo o quadro de funcionários e concentrar todos os esforços nas plataformas digitais. A novidade foi anunciada ontem, em um evento realizado em Curitiba.

A empresa noticiou que investiu R$ 23 milhões no novo projeto, que visa modernizar e melhorar a navegação do novo site. Os jornalistas do veículo contarão com uma plataforma exclusiva em seus smartphones, que possibilitará trabalhar de qualquer lugar, postando conteúdo direto no site da Gazeta do Povo. “Acompanhamos o crescimento de leitura no digital, sobretudo no celular. No nosso caso, crescemos 89% no digital em dois anos”, disse o presidente-executivo do GRPCom, Guilherme Döring Cunha Pereira.

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Além dos profissionais que já fazem parte do jornal, o Grupo irá contratar jornalistas especializados em áudio e vídeo, para elaborar formatos novos para as editorias, que também serão remodeladas. A única versão impressa do periódico circulará aos sábados e será uma espécie de suplemento especial, com matérias investigativas e aprofundamento dos assuntos abordados no digital.

A Prefeitura de São Paulo deixará de publicar, já nesta quinta-feira, 2, as edições impressas do Diário Oficial da Cidade. O informativo, que reúne todos os atos dos poderes Executivo e Legislativo da capital, além do Tribunal de Contas do Município (TCM) passará a ser exibido apenas na internet, no site da Imprensa Oficial do Estado, que publica as edições digitais do Diário desde 2002.

O anuncio foi feito pelo prefeito João Doria (PSDB) por meio de um vídeo postado em suas redes sociais. Na gravação, o prefeito afirmou que a medida irá gerar economia de R$ 1,5 milhão por ano por causa dos gastos com papel. Ele mostra ainda um site desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP), o Diário Livre, que se propõe a fazer buscas no histórico das edições do impresso de forma mais fácil e está no ar desde 2015.

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Segundo a Prefeitura, no site da Imprensa Oficial, o jornal continuará a ser exibido com a mesma diagramação da edição impressa, sem alterações.

O cenário do jornalismo mudou bastante nos últimos anos com a inclusão de novas tecnologias. Com o objetivo de refletir sobre cotidiano do jornalismo contemporâneo e seus desafios, o Centro Cultural Sesc Boulevard, em parceria com a Comissão de Jornalistas da Imagem do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), realiza na próxima terça-feira (2), o bate-papo “O dia a dia do jornalismo na web e impresso”, com os jornalistas Ingo Müller e Thiago Barros. O evento será às 19 horas no Cine teatro do Sesc Boulevard e a entrada é gratuita.

A programação é resultado da parceria entre a Comissão e Núcleo de fotografia, que desde 2015 realizam juntos várias ações formativas voltadas para o atendimento e valorização dos jornalistas de imagem no Pará. Em 2016, a base das discussões está focada nos novos desafios do mercado de trabalho, questões como o futuro do impresso, o jornalismo na web e o hibridismo entre as técnicas e linguagens.

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No segundo encontro, a ênfase será nas tendências do jornalismo em suas diversas plataformas diante das novas tecnologias. Ingo Müller, editor chefe do G1 Pará/Rede Globo, comentará as necessidades do webjornalismo e as diferentes plataformas exigidas dos profissionais. Thiago Barros, editor executivo do jornal O Liberal, vai falar sobre o funcionamento de uma redação de impresso diante dos impactos e do imediatismo da internet.

Thiago Barros é formado em jornalismo (UFPA) e mestre em planejamento do desenvolvimento sustentável (NAEA-UFPA). No jornalismo impresso há 12 anos, é editor do jornal O Liberal, onde também já atuou como repórter. Thiago é professor do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia e um dos coordenadores do projeto de extensão Leiaja PA, que consiste numa sucursal do portal LeiaJa.com. Para o jornalista, a pressão da internet e das novas tecnologias sobre o jornal impresso faz com que surjam novas formas de consumo de notícias. “A questão é quando essas tecnologias surgem - foi assim com o rádio, com a televisão -, a sociedade desenvolve novas formas de relação com essas tecnologias, entre elas o consumo de notícia. A gente vive essa etapa na internet, mas isso não quer dizer que essa tecnologia vá extinguir o processo anterior, de 200 anos pelo menos, de consumo de informação pelo jornal impresso”, explica.

Ingo Müller é jornalista com passagens pela produção, edição e núcleo de rede da TV Liberal.  Coordena o G1 Pará e o Globoesporte.com desde a criação dos dois sites, há 4 anos, e em 2016 irá publicar o seu primeiro livro de ficção. Para Ingo, "a internet não pode ser vista como um mero suporte para a notícia. Não basta ter conteúdo, é preciso adequar o formato ao meio: compreender suas particularidades é tão importantes para a comunicação efetiva quanto a mensagem".

Com informações do Sesc Boulevard.

Arthur Sulzberger, proprietário do New York Times, o principal jornal americano, afirmou que a publicação não está à venda, depois de uma semana marcada pelo anúncio das vendas de dois grandes jornais, o Washington Post e o Boston Globe.

"Nossa família vai tentar vender o Times? A resposta é negativa. O Times não está à venda e os integrantes do Trust Ochs-Sulzberger e o restante da família estão unidos para trabalhar junto com a direção do jornal e os funcionários para levar o New York Times a um futuro internacional e digital", destacou em um comunicado citado no próprio jornal.

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Sulzberger e Michael Golden, vice-presidente do grupo New York Times Company, destacam o modelo de assinatura paga na internet e a rentabilidade do jornal, que consideram "perfeitamente capaz de financiar seu crescimento futuro".

"O Times tem tanto ideias quanto dinheiro para seguir pelas inovações", afirmam no texto.

O New York Times, que já havia vendido jornais regionais, anunciou no sábado que aceitou vender o Boston Globe por 70 milhões de dólares.

O anúncio na segunda-feira da compra por Jeff Bezos, fundador do site Amazon.com, do prestigioso Washington Post por 250 milhões de dólares provocou um abalo no setor com o fim do controle da família Graham, que comandava o jornal há quatro gerações.

A família Ochs Sulzberger, dona do New York Times desde o fim do século XIX, é a última dinastia a controlar um grande jornal americano.

A The New Times Company, que controla também o International Herald Tribune, registrou lucro líquido de 20,1 milhões de dólares no segundo trimestre, contra perdas de 87,6 milhões no mesmo período um ano antes.

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