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Um idoso de 77 anos morreu durante um voo da empresa Alitalia Airlines que partiu de Roma com destino a Buenos Aires. O passageiro, que não teve sua identidade revelada, era de origem italiana e viajava com o neto. Ao receber a informação sobre o incidente, o piloto do avião teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

O avião decolou na noite do último domingo (2) e solicitou liberação para pousar na capital gaúcha por volta das 5h25 de segunda-feira (3). Após alerta de que o passageiro teve um mal-estar, a tripulação chegou a prestar os primeiros socorros, mas o italiano não resistiu. O corpo do idoso foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) coordenado pelo Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul.

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De acordo com a Polícia Federal do Brasil, a empresa responsável pela aeronave comunicou as autoridades do país sobre o caso. A suspeita é que o italiano tenha morrido em decorrência de um problema cardíaco. Após três horas em solo brasileiro, o avião seguiu viagem rumo à capital argentina.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) iniciará, na próxima quarta-feira (15), as matrículas online para os cursos de idiomas promovidos pelo Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) da instituição. Também é necessário fazer uma confirmação presencial da inscrição entre os dias 20 e 31 de janeiro. No primeiro semestre de 2020, serão disponibilizadas 1.500 vagas para inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e português para estrangeiros nos níveis básico, intermediário e avançado. 

Os cursos custam R$ 400 por módulo de seis meses para alunos e funcionários da universidade, do Colégio de Aplicação da UFPE, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Para o público em geral, o valor dos módulos é R$ 550. 

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As aulas serão ministradas no Campus Recife da UFPE, que fica no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, uma ou duas vezes por semana, também com opções aos sábados, nos turnos da manhã, tarde e noite. Mais informações podem ser obtidas diretamente com o NLC, através do telefone (81) 2126.8961.

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O italiano Cristiano Sabatini, de 48 anos, é um chef de cozinha que pilota, além de um fogão, uma bike. É com a bicicleta que ele leva pratos típicos da gastronomia italiana para os locais mais remotos do mundo. Sabatini já preparou uma pasta à carbonara no Monte Everest, a 5.174 metros de altura, e na Lapônia, região no extremo norte da Finlândia conhecida como a terra do Papai Noel. Lá, porém, a receita precisou ser modificada: ao invés do guanciale, foi usada carne de rena.

Marrocos, Índia e Nepal foram outros destinos visitados pelo italiano, que se define um "bike chef". Nas redes sociais, Sabatini compartilha suas viagens e receitas, usando sempre a hashtag "#sisipuòfare" ("sim, é possível ser feito", na tradução livre).

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O italiano já geriu com sucesso um restaurante em Viterbo, na região do Lazio, mas, em 2001, decidiu largar tudo para cozinhar na casa dos clientes, sob demanda. Não demorou muito para conquistar o paladar de estrelas do cinema, como Carlo Verdone, Gigi Proietti e Paolo Sorrentino. "Uma vez eu cozinhei também para Robert De Niro", disse o chef, em entrevista à ANSA.

"A cozinha de um restaurante estava pequena para mim. Foi então que decidi também abrir um novo negócio de salumeria 'exótica' em Viterbo, mas fui à falência. Tive que voltar à cozinha, mas ao meu modo", contou. "Gerir um restaurante significava, para mim, não ter uma vida social. Nem me permitia viver minha paixão por viagens extremas, que são também uma grande fonte de inspiração para a culinária", disse Sabatini. Na Nova Zelândia, o chef preparou um espaguete com mexilhões gigante encontrados no país.

"Uso matéria-prima da minha própria casa e também dos países que visito. Fiz o espaguete com mexilhões gigantes e o prato ficou fantástico. Compartilhei com os moradores locais, porque a comida une os povos e anula as diferenças", exaltou. De acordo com Sabatini, dois ingredientes são usados em várias partes do mundo: o arroz e a carne de cordeiro. "São consumidos em qualquer latitude, sem barreiras religiosas ou culturais".

"Um dos meus maiores sonhos é fazer uma viagem pela fronteira de Israel e Palestina. Quero cozinhar e colocar sentados à mesa os dois povos, sempre rivais, para comerem um ensopado de cordeiro à romana", contou o italiano. A próxima viagem do "bike chef" é ao Peru, para a cidade de Rinconada, considera a mais alta do mundo, a 5.200 metros de altura. "Quando chegar lá em cima, farei uma pasta à carbonara com alpaca, ninguém me tira isso", prometeu.

Da Ansa

O governador da região italiana do Vale de Aosta, Antonio Fosson, renunciou neste sábado (14), um dia após a divulgação da notícia de que ele é investigado por causa de um suposto esquema com a máfia 'ndrangheta.

Os secretários regionais Stefano Borrello (Obras Públicas) e Laurent Viérin (Turismo e Bens Culturais), alvos do mesmo inquérito, também entregaram seus cargos.

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O quarto investigado é o conselheiro regional (equivalente a um deputado estadual) Luca Bianchi, que deixará a função de líder do partido União Valdostana na Assembleia Legislativa.

Os quatro são suspeitos de participar de um "intercâmbio político-mafioso" com a 'ndrangheta, uma das organizações criminosas mais poderosas do mundo, nas eleições regionais de 2018, segundo o Ministério Público de Turim, que apura o caso.

De acordo com o inquérito, os irmãos Marco e Roberto Di Donato, supostos líderes da 'ndrangheta no Vale de Aosta, conseguiram influenciar o resultado da votação para "satisfazer seus interesses".

"Sublinho com força minha total estraneidade aos fatos sobre os quais li nos jornais. Para honrar esse senso de responsabilidade política que sempre defendi e para proteger minha dignidade pessoal, profundamente ferida pelas hipóteses difamantes que foram formuladas, decidi dar um passo atrás e renunciar", disse Fosson, que comandava a menor e menos populosa região da Itália havia um ano.

Situado no extremo-norte do país, o Vale de Aosta já teve quatro governadores diferentes desde março de 2017, um período marcado por crises políticas e investigações judiciárias contra expoentes do poder público.

A expectativa é de que a região realize eleições antecipadas para escolher um novo governador.

Da Ansa

Roberto Carlos pode aumentar ainda mais a sua fortuna e desembolsar uma boa grana em breve. Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o cantor venderá o seu iate italiano luxuoso da marca Falcon, de 35 metros de comprimento. Ele comprou a embarcação, que recebeu o nome de Lady Laura IV, em 2011. Na época, pagou 25 milhões de dólares, o equivalente a 100 milhões de reais!

Mas esse não é o único barco do Rei. Ele ainda possui o Lady Laura III, que foi fabricado sob medida para ele em Manaus, capital do Amazonas.

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O músico não usaria muito os seus iates, por isso o motivo da venda. Atualmente, Roberto está morando temporariamente em Miami, nos Estados Unidos, onde se dedica à sua carreira internacional.

A polícia tailandesa informou que prendeu um italiano acusado de usar o nome do ator George Clooney para convencer pessoas a investir em uma empresa de roupas falsas.

Francesco Galdeli, de 58 anos, foi preso no sábado, 15, perto da cidade de Pattaya, sob suspeita de permanecer no país ilegalmente. Ele era procurado em seu país natal, após fugir de uma sentença de prisão.

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Galdeli foi condenado por um tribunal de Milão, em 2010, a mais de oito anos de prisão. Ele foi considerado culpado por representar Clooney para enganar investidores, disse a polícia.

O aviso da Interpol foi emitido para Galdeli e ele foi preso em um endereço fornecido pelas autoridades italianas. Ele viveu na Tailândia por cerca de sete anos, segundo a polícia.

Com informações da AP. Foto: reprodução/independent.ie

O cineasta italiano Franco Zeffirelli, conhecido por filmes como "Romeu e Julieta" (1968), faleceu neste sábado (15) aos 96 anos em sua casa em Roma.

O artista faleceu em decorrência "de uma longa doença que se agravou nos últimos meses", anunciou a imprensa italiana, cintando fontes da família.

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"Jamais quis que esse dia chegasse. Franco Zeffirelli partiu esta manhã. Um dos maiores homens da cultura mundial. Nós nos unimos na dor de seus entes queridos. Adeus, querido Mestre, Florença nunca te esquecerá", escreveu no Twitter Dario Nardella, o prefeito de Florença, cidade natal do artista.

Diretor, roteirista e produtor, Franco Zeffirelli assinou vinte longas-metragens em sua carreira.

Ele foi o ícone de um cinema estético estudado com seu mestre Luchino Visconti e inspirado por obras-primas da literatura inglesa e grandes óperas.

Seu mais conhecido filme, "Romeu e Julieta" (1968), é uma adaptação de Shakespeare, a quem também emprestou "Hamlet" (1992, estrelado por Mel Gibson e Glenn Close) e "A Megera Domada" (1967, com Elizabeth Taylor e Richard Burton), uma lealdade que lhe valeu em 2004 o título de "Sir" na Inglaterra.

Além do cinema, ele também dirigiu mais de trinta peças de teatro e óperas.

O Paris Saint-Germain anunciou nesta quarta-feira (5) que não renovará o contrato do goleiro italiano Gianluigi Buffon, que termina em 30 de junho.

Aos 41 anos de idade, o ex-arqueiro da Juventus e da Azzurra disputou apenas 25 partidas em sua única temporada no clube francês, pelo qual se sagrou campeão da Ligue 1.

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No principal objetivo do clube, a Liga dos Campeões, no entanto, Buffon acabou falhando em um momento decisivo, ao rebater um chute nos pés de Lukaku no duelo pelas oitavas de final contra o Manchester United.

"Um cavalheiro em campo e um companheiro extraordinário. Desejamos-lhe o melhor. Tchau e obrigado por tudo, grande Gianluigi Buffon", diz uma mensagem no perfil do PSG no Twitter.

O goleiro, por sua vez, afirmou ter recusado uma proposta de renovação do clube, "empurrado pelo desejo de me preparar para novas experiências humanas e novos desafios profissionais". "Obrigado de todo o coração. Vou embora mais rico e satisfeito com uma experiência que me fez crescer ainda mais. Hoje termina essa minha aventura fora da Itália", declarou Buffon nas redes sociais.

Da Ansa

O Núcleo de Línguas (Nucli) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não oferecerá curso de verão intensivo de inglês. Segundo a instituição de ensino, a qualificação está indisponível devido ao contingenciamento de gastos estabelecido pelo governo federal, uma vez que as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que financiam os professores de inglês, estão suspensas.

Por outro lado, a UFPE garantiu a realização dos cursos de espanhol, italiano e francês. Para essas qualificações, as inscrições estão abertas de maneira gratuita até o dia 10 deste mês, por meio do site do Idioma sem Fronteiras. Ainda está disponível o curso de português para estrangeiros, que recebe candidaturas até 18 de junho.

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“O interessado deve acessar a aba de 'aulas presenciais' e selecionar o idioma desejado para ter acesso às opções de curso. Todos os cursos acontecerão no Centro de Artes e Comunicação (CAC), no Campus Recife”, informou a Universidade.

“Foram disponibilizadas quatro turmas de espanhol, duas de italiano, uma de francês e uma de português para estrangeiros. Entre os cursos de espanhol, um deles é destinado a alunos com nível entre básico e intermediário: o nível A2, de acordo com o quadro comum europeu de referência para línguas. Todos os outros cursos são para alunos iniciantes. A carga horária do curso de francês é de 48 horas, e a dos demais é de 16 horas. As datas e horários de cada curso estão especificadas no sistema IsF”, acrescentou a UFPE por meio da assessoria de comunicação.

Segundo o Nucli, para ter acesso à informação correta sobre os horários de cada turma, os estudantes que almejam o curso de italiano precisam clicar em “detalhar curso”. Devido a uma limitação no sistema, as datas e horários expostos na página de opção de cursos estão erradas.

O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária. Outros detalhes informativos podem ser conseguidos pelo telefone (81) 98673.0433 e via e-mail: contato.nucli.ufpe@gmail.com.

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Um italiano de 28 anos foi esfaqueado após um assalto ocorrido na Rua Vieira de Carvalho, na República, centro de São Paulo, na noite deste domingo, 19, pouco depois do encerramento da Virada Cultural 2019. O rapaz foi atacado por um grupo de cinco pessoas, sendo três homens e duas travestis, que roubaram carteira e celular. Ferido no abdôme, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa de Misericórdia, na Santa Cecília, onde recebeu atendimento.

Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública, a Polícia Militar foi chamada para atender a uma ocorrência de agressão e roubo por volta das 19h. Quando os PMs chegaram, a vítima já estava recebendo cuidados dos bombeiros. Testemunhas deram informações aos agentes, que chegaram à localização dos suspeitos, a quadras dali.

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Os suspeitos foram revistados pelos PMs, que não encontraram os pertences do italiano. Mas, no hospital, ele olhou fotos dos detidos e os reconheceu, o que fez com que os policiais os prendessem em flagrante. A vítima contou que havia uma quinta pessoa no grupo, que não foi localizada.

Os detidos são Francisco Davi Barbosa de de Brito, de 18 anos, Bruno Pavanate Pereira, de 20, Aujean de Sousa Menezes, de 21 e Elias Moreira da Costa, de 23. Todos foram presos em flagrante por roubo e levados até o 2º Distrito Policial (Bom Retiro) e passariam nesta segunda-feira por audiência de custódia no Fórum da Barra Funda, na zona oeste.

O Núcleo de Línguas (Nucli) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abrirá inscrições, às 12h do dia 29 deste mês, para cursos presenciais e gratuitos por meio do programa ‘Idiomas sem Fronteiras’. São oferecidas capacitações em inglês, espanhol, italiano e francês.

As qualificações terão carga horária de 16 horas, com aulas a partir de 27 de maio seguindo até o final de junho. “No caso do francês, haverá 25 vagas, apenas para iniciantes; no italiano, haverá 50 vagas para iniciantes e 25 vagas para nível básico, sendo exigido como pré-requisito um certificado que comprove a realização de, ao menos, 16 horas em algum curso ofertado pelo Italiano sem Fronteiras”, detalhou a UFPE. 

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“No espanhol, haverá 25 vagas para iniciante e mais 25 para nível A2, sendo necessária a comprovação da proficiência em nível A1, feita por meio de certificado de participação em qualquer curso de espanhol com, ao menos, 30 horas de carga horária ou prova de proficiência aplicada pelo próprio Nucli. Os cursos de espanhol, italiano e francês acontecerão exclusivamente no Campus Recife”, acrescentou a instituição de ensino por meio da sua assessoria de comunicação.

Os candidatos ao curso de inglês precisam, antes da inscrição, de um teste de nivelamento no My English Online (MEO). Informações sobre as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (81) 98673-0433 e pelos e-mails isfaluno.mec.gov.br e contato.nucli.ufpe@gmail.com.

A Universidade alerta que as inscrições estarão abertas independente do número de vagas oferecidas. “Após o encerramento, a plataforma IsF fará a classificação dos candidatos e o aluno poderá ver no site a sua classificação. Os primeiros a se inscrever terão prioridade”, informou a instituição.

Os cursos são exclusivos para alunos da UFPE. O Campus Recife fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária.

Os corpos de dois alpinistas do Reino Unido e da Itália foram encontrados no norte do Paquistão quase duas semanas depois de seu desaparecimento - declarou neste sábado (9) o embaixador italiano no país asiático.

Os montanhistas Tom Ballard e Daniele Nardi escalavam o Nanga Parbat, de 8.125 metros de altitude, a nona montanha mais alta do mundo, quando desapareceram em 24 de fevereiro.

O embaixador italiano no Paquistão, Stefano Pontecorvo, tuitou neste sábado que os corpos foram identificados com fotos aéreas. "Me dói anunciar que a busca terminou oficialmente", escreveu, acrescentando que "a equipe de resgate confirmou que as silhuetas detectadas (...) em torno de 5.900 metros são as de Daniele e Tom".

Um anúncio na página do Facebook de Daniele Nardi confirmou os dois óbitos. "Informamos que a busca por Daniele e Tom terminou", dizia a mensagem, que completou: "Uma parte deles ficará para sempre no Nanga Parbat".

Em 21 de fevereiro de 1874 chegava ao Brasil o vapor La Sofia como 380 famílias de imigrantes italianos. Eles vieram ao país em busca de melhores oportunidades de vida, já que a Itália vivia na época uma grande crise. Em 2 de junho de 2008 foi instituído o Dia Nacional do Imigrante Italiano em homenagem aos homens e mulheres, cujo trabalho contribuiu para o fortalecimento da economia nacional. Segundo a Fondazione Migrantes, estima-se que atualmente existam cerca de 30 milhões de descendentes italianos morando no Brasil.

No famoso bairro do Bexiga, localizado no centro de São Paulo, está localizado o Museu Memória do Bixiga, que guarda a memória dos italianos que viveram na região. Uma das organizadoras, Vera Nice Rodrigues, 53 anos, conta que o museu, em atividade desde 1981, foi criado para expor objetos raros dos imigrantes, além de realizar eventos e oficinas. No acervo do museu há também material sobre a vida e a obra do cantor e compositor Adoniran Barbosa (1910-1982), que era descendente de italianos.

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"Como o museu é um território do bairro, é como se ele se expandisse além de seus muros e não servir apenas para guardar uma ou outra obra rara", comenta Vera. "Nós vamos até a população, tentamos participar das festas. Este ano, por exemplo, entregamos dez bolos paro o bolo do Bexiga. Então também interagimos com a comunidade", conta.

A chef de cozinha Marta Fuzinato, 44 anos, é descendente de italianos e sua família vive no Bexiga desde que chegou ao país. "Acho que por conta dessa tradição de já ter muitos imigrantes italianos aqui, meus avós fizeram muitos amigos. Minha avó cozinhava em casa e fazia massas italianas, biscoitos, doces e comidas que ela aprendeu com a mãe, na Itália", conta ela, que considera importante celebrar o Dia Nacional do Imigrante Italiano. "Temos que preservar o que vem da nossa família e a herança que os imigrantes deixaram para a cidade de São Paulo", complementa.

 

Serviço

Museu Memória do Bexiga

Rua dos Ingleses, 118, Bixiga, São Paulo - SP

Aberto sábados e domingos, das 10h às 16h

Gratuito

Informações www.museumemoriadobixiga.com

 

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O meio-campista Lucas Paquetá marcou neste domingo (10) seu primeiro gol com a camisa do Milan e na comemoração homenageou os 10 jovens mortos no centro de treinamento do Flamengo, o "Ninho do Urubu".

Aos 21 minutos, o brasileiro recebeu cruzamento na área e só empurrou a bola para a rede, marcando o segundo tento rossonero na partida contra o Cagliari. Após marcar, Paquetá tirou a braçadeira de luto, a beijou e a ergueu para o céu.

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O meio-campista viveu dos nove aos 21 anos no "Ninho", até ser vendido para o Milan, onde já é titular absoluto. O incêndio da última sexta-feira (8) atingiu um contêiner que servia de alojamento para atletas da base do Flamengo.

Todos os 10 jovens já foram identificados e liberados para sepultamento.

Da Ansa

O italiano Cesare Battisti ficará sozinho em uma cela e cumprirá um regime de isolamento diurno a partir desta segunda-feira (14), quando chega a Roma para descontar sua condenação à prisão perpétua. Sentenciado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970 e considerado "terrorista", Battisti volta à Itália após décadas de fuga.

De acordo com fontes do governo italiano, este será o primeiro regime carcerário imposto a Battisti. Depois, ele será transferido para a ala de segurança máxima, reservada a terroristas, do centro de detenção de Rebibbia, que fica perto de Roma.

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Battisti foi um militante de extrema esquerda do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele foi condenado à revelia na Itália e passou décadas como fugitivo da Justiça italiana. Ele viveu na França, no México e no Brasil - onde conseguiu asilo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em dezembro, porém, sua prisão foi decretada no Brasil e o então presidente Michel Temer autorizou sua extradição. Diante da situação, Battisti fugiu.

O italiano foi encontrado e preso na noite de sábado (12) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e extraditado imediatamente, em um voo direto para Roma que deve aterrissar nesta segunda-feira.

Da Ansa

Um comerciante da cidade de Sarzana, na Itália, chamado Giulio Soresina, começou a cobrar 10 euros de clientes que quiserem provar os sapatos e as roupas de suas lojas.

O valor, que é descontado do preço final caso a compra seja efetuada, é uma forma de evitar que as pessoas entrem nas lojas apenas para experimentar as peças e depois adquiram o mesmo produto, por um preço mais barato, na internet.

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Soresina dirige dois negócios no centro da cidade há 33 anos e anunciou a iniciativa com diversas placas nas vitrines. "Tinha gente que voltava várias vezes, provava, media, fotografava e não comprava", explica. "Chegamos ao ponto de fazer o cliente experimentar 14 pares de sapato em uma mesma manhã, sem vender nenhum", continua.

"Eu coloquei as placas para afastar os espertinhos, e desde quando peço 10 euros, muitos foram embora e as vendas aumentaram", conclui. 

Da Ansa

A ordem para prender o italiano Cesare Battiti, de 64 anos, determinda pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), completa nesta sexta-feira (21) uma semana. Praticamente o mesmo tempo em que está foragido. A Polícia Federal divulgou 20 simulações de disfarces que ele pode ter adotado.

O nome de Battisti foi incluído na chamada difusão vermelha da Interpol, no esforço de ele ser detido em qualquer país. Ele está foragido desde o último dia 14, quando o presidente Michel Temer assinou sua extradição. A Polícia Federal faz buscas para capturá-lo.

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Condenado à prisão perpétua na Itália, Battisti foi sentenciado pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas. Ele se diz inocente. Para as autoridades brasileiras, ele é considerado terrorista.

No Brasil desde 2004, o italiano foi preso três anos depois. O governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo STF. Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pela Suprema Corte.

Extradição

Recentemente a extradição de Battisti voltou a ser cogitada. Em novembro, após a divulgação de notícias sobre a possibilidade de se confirmar a extradição no futuro governo, Battisti reafirmou que confia nas instituições democráticas do Brasil e negou que tenha intenção de fugir de São Paulo, onde vive.

Em outubro do ano passado, o italiano foi preso na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele tentou sair do país com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Valores superiores a R$ 10 mil têm que ser declarados às autoridades competentes, sob pena de enquadramento em crime de evasão de divisas. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.

Fugas

Com longo histórico de fugas, Battisti vivia discretamente em Cananeia, litoral de São Paulo, na casa de amigos. Mas ele passou cerca de 30 anos como fugitivo entre o México e a França e, em 2004, veio para o Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos, até ser detido em 2007.

Em 2009, o STF autorizou a extradição em uma decisão não vinculativa que dava a palavra final ao então presidente Lula, que a rejeitou em 2010, no último dia do segundo mandato.

PGR

Em novembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo para dar prioridade ao julgamento do processo que trata da possível extradição de Battisti. Para a procuradora, a prisão era necessária para evitar o risco de fuga de Battisti e assegurar a extradição.

Raquel Dodge também sustentou que a decisão do ex-presidente Lula podia ser revista. No entendimento da procuradora, a entrega de estrangeiros é tarefa exclusiva e discricionária do presidente da República e não pode sofrer interferência do Judiciário.

O canal a cabo norte-americano HBO estreia neste domingo (18) a série "A amiga genial", adaptação de uma popular saga literária, quebrando novas barreiras com as filmagens em italiano, uma tendência crescente impulsionada pela globalização do público.

Mais de 10 milhões de leitores foram seduzidos pelos romances da escritora italiana Elena Ferrante sobre a relação complexa de duas meninas, mais tarde transformadas em mulheres, que se conhecem em Nápoles na década de 1950, desde que o primeiro livro foi lançado em 2011.

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Os fãs dos livros de Ferrante - pseudônimo pela autora cuja identidade é desconhecida - estão ansiosos para ver a série.

Os direitos de transmissão da série de oito episódios foram adquiridos por 56 países. Depois da HBO, ela será exibida na Itália pela RAI a partir de 27 de novembro e pelo Canal Plus na França em dezembro.

Mesmo nos Estados Unidos, onde os livros traduzidos para o inglês representam apenas 1% do mercado, os quatro "romances napolitanos", como são geralmente conhecidos, têm sido um sucesso comercial, com 2,6 milhões de cópias vendidas, segundo a editora Europa Editions.

Mas daí para produzir, em parceria com a RAI, uma série de televisão em italiano, filmada na Itália, por um diretor italiano, é de qualquer maneira um risco para a HBO.

Os diálogos estão, de fato, no dialeto napolitano, e não no italiano clássico, então até RAI transmitirá a série com legendas.

"Isso realmente me impactou", disse o diretor Saveiro Costanzo ao The Hollywood Reporter.

Tanta atenção aos detalhes à autenticidade é relativamente nova nos Estados Unidos.

Em 2009, Quentin Tarantino apontou nessa direção com "Bastardos Inglórios", parcialmente filmado em alemão e francês. Mas o mundo da série estava relutante em seguir o caminho.

Logo apareceu "The Americans" (2013-2018), a série premiada sobre espiões russos nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, que mostrou longas sequências em russo.

O apetite do público, globalizado e entregue às plataformas de streaming, transformou-se cada vez mais em produções legendadas, como testemunha o sucesso internacional da série dinamarquesa "Borgen".

A série americana "Narcos", filmada em espanhol e inicialmente transmitida pela Netflix em 2015, "abriu o caminho para os demais, mostrando que a autenticidade era central para o sucesso de uma série", explicou Lorenzo Mieli, produtor da adaptação de "L'amica geniale", título original do romance de Ferrante.

- "Verdade dramatúrgica" -

Uma vez superado o desafio da língua, houve outro passo: como garantir que o conteúdo dos livros não se deformasse com a passagem para a televisão.

"Desde o primeiro livro de Elena Ferrante, senti que compartilhávamos das mesmas ideias e também da mesma obstinação por buscar uma verdade dramatúrgica", explicou Contanzo durante a apresentação de série no Festival de Veneza em setembro.

Francesco Piccolo, que escreveu o roteiro junto com Costanzo, comentou que a autora, inicialmente "vigilante", aos poucos se mostrou mais à vontade com a adaptação após seus intercâmbios com o diretor.

"Ela fazia sugestões, mas nunca para defender os livros, só mais como uma bela ideia de transposição cinematográfica. Ela tinha grande confiança em Saverio", explicou.

O resultado é fiel ao romance, uma história de amizade, admiração, rivalidade e inveja; uma imersão quase documental na Nápoles dos anos 1950, onde Elena e Lima se conhecem no ensino fundamental.

"É uma série completamente diferente do que vemos normalmente na televisão italiana", disse Lorenzo Mieli.

"Não vemos pessoas aparecendo em todos os lugares, estamos mais focados na complexidade do ponto de vista das personagens femininas", explicou ele, acrescentando: "Acho que isso pode levar a uma nova forma de contar histórias".

Após ter confessado à polícia de Alagoas o assassinato de seu namorado, o advogado italiano Carlo Cicchelli, de 48 anos, Cléa Fernanda Máximo da Silva afirmou que cometeu o crime durante um ritual de magia do qual foi obrigada a participar. As informações foram repassadas em um novo depoimento nessa terça-feira (6).

Cléa disse que não premeditou o crime, mas que aproveitou a oportunidade para matar o namorado porque, segunda ela, sofria constante violência física e psicológica.

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Ao G1, a delegada responsável pelo inquérito, Rosimere Vieira, da delegacia de homicídios da Capital (DHC), disse que a suspeita afirmou em depoimento que em 26 de setembro, dia do crime, foi alvo de agressões físicas por parte do italiano - justamente no dia em que era dado prática de rituais de magia.

O corpo de Carlo Cicchelli foi encontrado na última segunda-feira (5), na casa onde ele morava com Cléa, no bairro de Ponta Grossa, Maceió. Foi a própria suspeita quem procurou a polícia e confessou que tinha cometido o crime há quase um mês, estando o corpo da vítima em avançado estado de decomposição.

Cléa Fernanda revelou ainda que usou produtos para que os vizinhos não sentissem o odor do cadáver e que o corpo da vítima foi colocado envolto em sacos plásticos, guardado num cômodo da casa que permaneceu fechado durante algum tempo.

Por conta do estado de decomposição do corpo só vai ser possível indicar quais tipos de lesões levaram a vítima à morte depois de um exame de perícia do Instituto Médico Legal (IML). Cléa permanece em prisão preventiva e as investigações continuam.

O casal se conheceu no ano passado, quando Cléa era vizinha de Cicchelli em Turim, na Itália. O advogado abandonou a carreira e foi viver com a brasileira em outra cidade italiana, onde montou um restaurante.

O casal se mudou para o Brasil em junho deste ano, e a última vez que Carlo entrou em contato com a família foi em 25 de setembro.

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Uma brasileira confessou nesta segunda-feira (5) à polícia de Alagoas o assassinato de seu namorado, o advogado italiano Carlo Cicchelli, 48 anos, com quem dividia uma casa em Maceió. A família da vítima não tinha notícias suas havia mais de um mês.

Cléa Fernanda Máximo está presa na Delegacia de Homicídios e disse ter matado o namorado há pelo menos um mês, mantendo o corpo durante todo esse tempo dentro de casa. O casal se conheceu no ano passado, quando Cléa era vizinha de Cicchelli em Turim, na Itália.

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O advogado abandonou a carreira e foi viver com a brasileira em outra cidade italiana, onde montou um restaurante, segundo o portal "G1". O casal se mudou para o Brasil em junho deste ano, e a última vez que Carlo entrou em contato com a família foi em 25 de setembro.

Depois desse dia, o celular de Carlo continuou mandando mensagens pedindo dinheiro para parentes na Itália. Os familiares estranharam e insistiram para que ele fizesse uma chamada de vídeo para confirmar que estava bem. Por fim, Cléa admitiu que era ela quem estava enviando as mensagens e criou três versões diferentes para o desaparecimento de Cicchelli.

Na primeira, a mulher disse que ele tinha sumido e deixado o telefone com ela. Na segunda, afirmava que ele teria viajado a São Paulo e depois fugido para a Colômbia. E na última, Cléa disse que ele teria se envolvido com a filha de um traficante de Maceió e precisava de dinheiro para fugir. Ao todo, a família enviou 5 mil euros para uma conta bancária brasileira. 

Da Ansa

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