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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) não poupou elogios ao Lula ao parabenizá-lo pelo seu aniversário. Jean falou que, apesar das suas críticas ao governo do petista, que o levou a migrar para o PSOL, disse que admira a “resiliência” do líder petista. O ex-presidente completou, na última sexta (27), 72 anos. 

“Tenho por ele um profundo respeito e admiração, porque, antes de ser político ou de estar deputado, sou aquele menino pobre de Alagoinhas que viveu as profundas transformações sociais que ele ajudou a produzir. Admiro também a resiliência desse homem que enfrentou perseguição, preconceito de classe e até um câncer, e que continua defendendo suas posições dentro das regras do jogo democrático”, escreveu o psolista na sua página do Facebook. 

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Jean também disse que se identificava com Lula pelo passado pobre. “Minha relação com Lula não é apenas a de um deputado e militante de um partido de esquerda que tem críticas a algumas escolhas políticas dele, mas também a de um brasileiro que nasceu na periferia mais pobre da Bahia, criado num lar onde a pobreza extrema era uma realidade da vida e não apenas um conceito teórico”. 

O parlamentar ainda ressaltou que compreende o que as políticas contra a fome e desigualdade social significaram “para milhões de brasileiros”.

Apesar de afirmar que é educado e não agressivo, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) disse que, se voltasse no tempo, cuspiria novamente no também deputado Jair Bolsonaro (PSC). O episódio aconteceu durante votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em abril do passado. A declaração foi dada durante entrevista, divulgada nesta semana, concedida à jornalista Leda Nagle. 

“Não sou agressivo, eu sou da paz. Eu sou educado, embora venha de família pobre, mas as pessoas têm que pensar que mais insultuosa é a apologia à tortura do que um cuspe na cara de um apologista da tortura (...) me arrepender, jamais, nunca. Se voltasse no tempo, faria tudo de novo”, declarou o parlamentar ao também afirmar que não se arrepende de nada que tenha feito na vida.

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Jean falou que, naquele momento, estava no seu limite. “Cuspi na cara dele porque ele me chamou de queima rosca em uma sessão que votava o impeachment de uma presidenta democraticamente eleita e ele tinha acabado de fazer apologia à tortura no voto dele. Quando eu votei, ele me xingou de queima rosca. Eu sou vítima de uma violência por parte desse cara. Há seis anos que esse cara me insulta e me difama". 

O psolita disse que votará em qualquer candidato em 2018, que não seja Bolsonaro e que não quer nem imaginar a possibilidade dele ir para o segundo turno. “Em 2018, eu voto no candidato do Psol, provavelmente, Chico Alencar. Ele terá o meu voto. No segundo turno, eu voto em qualquer candidato contra a possibilidade do Bolsonaro chegar lá. Eu não quero sequer cogitar a possibilidade do Bolsonaro ir para o segundo turno, mas se ele for eu voto em qualquer candidato contra ele até mesmo João Doria (PSDB). Até mesmo em João Doria sou capaz de pensar em votar contra Jair Bolsonaro”, disparou. 

Crise no Brasil

Jean falou sobre outros assuntos como o cenário atual do país. Disse que o país enfrenta uma crise política, econômica e ética. “Um momento sofrido”, lamentou. Ele tem esperança de que os brasileiros sairão “desse buraco”. “Já vivemos outros momentos ruins no país. A gente não pode entregar os pontos e achar que o Brasil não te jeito. Há esperança sim", enfatizou.  

Ele comentou sua história de vida. Segundo ele, sua mãe era empregada doméstica, seu pai alcoólatra, que na sua casa não tinha banheiro e que passou fome. Disse, ainda, que sofre menos homofobia do que outros gays por ser “deputado federal e morar em Copacabana”. “Sofro menos do que uma travesti preta da Rocinha e do que um pobre negro da Baixada Fluminense”. 

 

Dois polêmicos deputados federais, Marco Feliciano (PSC) e Jean Wyllys (PSOL), trocaram farpas, na Câmara dos Deputados, ao tocar no tema da exposição cancelada no Santander Cultural de Porto Alegre intitulada de Queermuseu – Cartogradias da Diferença na Arte Brasileira. Os contra a exposição, afirmam que havia apologia à pedofilia e zoofilia. O episódio aconteceu na sessão dessa terça (12). 

Tudo começou quando Feliciano falou sobre a exposição tocando na arte que estava escrito “criança viada” e “criança transviada”. “Além de sexo a três, sexo com animais e as crianças foram levadas para lá. O Santander deve ser, neste momento, punido com muito rigor”, criticou. 

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Feliciano chegou a ironizar ao toca no nome de Jean Wylls, que defendeu a exposição e repudiou o cancelamento da mesma. “Eu parabenizo o deputado Jean Wyllys, que tem muita coragem de defender aqui a sua posição, mas é difícil defender o indefensável. Isso foi canalhice e cara de pau”. 

Jean não deixou por menos e se alterou bastante quando Feliciano levantou fotos das artes atrás dele. Ele chegou a jogar uma no chão e defendeu. Outros parlamentares também se exaltaram.  “Volto a dizer: bando de ignorante, bando de hipócritas”, disparou o psolista. 

Confira o vídeo compartilhado no Facebook de Feliciano: 

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A exposição Queermuseu, que estava em cartaz no Santander Cultural, em Porto Alegre, e que foi cancelada após uma negativa repercussão no qual muitos consideraram que a exposição fazia referência a pedofilia e apologia à zoofilia. No entanto, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) repudiou o cancelamento da mesma. 

O deputado chegou a fazer uma comparação polêmica com o crucifixo exposto na Câmara dos Deputados. “Se tivéssemos que falar em apologia, nós teríamos que tirar o crucifixo daí porque é uma apologia à tortura, afinal de contas o crucifixo é um instrumento de tortura. Jesus morreu torturado. Estaríamos, então, fazendo apologia à tortura a colocar o crucifixo ali. As pessoas precisam ser mais inteligentes".

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“Quero repudiar a postura do Santander Cultural ao cancelar uma exposição com artistas plásticos. Alguns contemporâneos, outros já consagrados. Uma exposição de artes plásticas sobre a diversidade cultural na América Latina. É lamentável que o Santander Cultural tenha feito isso a partir de pressão de grupelhos fascistas, que estavam na exposição intimidando as pessoas, constrangendo as pessoas com vídeos e acusando as pessoas de pedofilia e apologia à zoofilia. Eu queria lembrar às pessoas que aquilo são quadros, um trabalho de artes plásticas”, disse durante pronunciamento na Câmara. 

Jean Wyllys não poupou críticas declarando que também repudiava a “burrice” e a falta de sensibilidade artística. “E de incoerência de pessoas que querem censurar, em pleno século 21, expressões artísticas. O Ministério Público se posicionou dizendo que não há apologia de nenhum tipo naquela exposição. Aquele quadro é tanto apologia à zoofilia quanto imagens de crime em uma telenovela, de um assassinato, ou de um telejornal. É uma apologia ao homicídio. O último atentado às artes dessa forma aconteceu durante o nazismo, durante exposição Arte Degenerada, quando os nazistas fizeram exatamente o que esses grupelhos fizeram agora em Porto Alegre”.

Durante seu discurso, Wyllys foi vaiado. Isso não o intimidou e disparou contra os outros parlamentares. “O que está acontecendo aqui é que um bando de vendilhões do tempo, de hipócritas e investigados pela justiça querendo utilizar esse caso para abafar os seus próprios crimes. Essa gente não tem moral para falar de artistas deste país. Volto a dizer: bando de ignorantes, bando de hipócritas e bando de corruptos”, disparou. 

Nesta quarta (13), a vereadora do Recife Michele Collins (PP) se declarou indignada com a exposição. "Foi promovida a pornografia, zoofilia, pedofilia e escárnio a símbolos religiosos. Também ocorreu racismo, já que eles colocaram a imagem de uma santa simulando a Virgem Maria abraçada com um macaco, representando o menino Jesus”, criticou. 

 

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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que se diz vítima de perseguição e homofobia na Câmara dos Deputados e até já afirmou que recebeu ameaças de morte, nesta quarta-feira (6), utilizou sua página no Facebook para comemorar o fato do também deputado federal Éder Mauro (PSD) ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Wyllys, ele teria editado um vídeo para prejudicá-lo. 

No vídeo editado, em uma sessão na Câmara, Jean afirma que: “uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa. É mais perigosa do que uma pessoa branca de classe média”. Contudo, Jean, sem a edição de sua fala, teria dito que, “no imaginário impregnado, sobretudo nos agentes das forças de segurança, é de que uma pessoa negra e pobre é potencialmente mais perigosa”. 

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“Hoje, por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu queixa-crime contra o deputado Eder Mauro, formulada por mim, pelo crime de difamação, por ter divulgado no Facebook um vídeo toscamente editado que me atribuía uma declaração racista que eu nunca fiz. Eder Mauro, deputado federal, ex-delegado de polícia e figura política poderosíssima do Pará, agora é réu no Supremo. E eu tenho a convicção de que será condenado. O mesmo vai acontecer a todos os que me difamam e mentem criminosamente a meu respeito”, alertou. 

O parlamentar declarou que há, durante o ano inteiro, “difamadores”, que inventam falsas notícias a seu respeito. “Projetos lei que eu jamais apresentei e declarações que nunca fiz estão avisados: não vão ficar impunes. Difamadores não passarão”, continuou. 

“Em voto pelo recebimento do meu pedido, o relator, ministro Luiz Fux, afirmou que a edição do meu discurso foi feita com “a clara intenção de difamar”. Ele observou que a edição de um vídeo ou áudio tem como objetivo guiar o espectador e, quando feita com o objetivo de difamar a honra de uma pessoa, configura dolo da prática criminosa. Segundo o ministro, a edição buscou me imputar falsamente conduta gravíssima. No entendimento do relator, ficou constatada a vontade de difamar. O STF entendeu, corretamente, que a imunidade parlamentar não significa direito a difamar e caluniar os outros”, escreveu Jean.

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) falou de mais uma polêmica envolvendo Jair Bolsonaro (PSC). Desta vez, o psolista criticou o fato de alunos do terceiro ano de uma escola estadual militar, em Manaus, administrada pela Polícia Militar através de um acordo com a Secretaria de Educação do Amazonas, repetiram em coro as frases ditas por dois policiais: "Convidamos Bolsonaro, salvação dessa nação. Nos quatro cantos ouvirão completa nossa canção", diz uma parte da fala. 

Jean disse que a notícia, além de ser "escandalosa" era "chocante". "O Conselho Nacional (ou, se for o caso, estadual) de Educação, o Ministério Público Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (porque é óbvio que houve também crime eleitoral) têm obrigação de se posicionar sobre esse caso e dar explicações à sociedade. É absurdo que estudantes de uma escola (no caso, uma escola militar) sejam coagidos a participar da campanha de um pré-candidato à presidencia", criticou. 

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Para o deputado, o acontecimento se trata de uma "doutrinação nazifascista". "Cadê os defensores da Escola sem Partido, hein? Eu realmente estou com medo do que vai resultar desse país após esse golpe". 

"As artes vivas e as ciências do pensamento banidas das escolas sob acusação de "partidárias" e de "doutrinação" quanto o fascismo se instala na forma da militarização das crianças e adolescentes para que identifiquem um inimigo. É assombroso. Artistas, educadores e trabalhadores da cultura, uni-vos. O macarthismo tupiniquim nos espreita", continuou. 

A briga entre os dois é antiga. Jean Wyllys já chegou a cuspir na cara de Bolsonaro durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016. Jean justificou afirmando que foi vítima de homofobia. Em recente entrevista à imprensa, sem citar nome, ele disse que é assediado. "Aqui, na Câmara, eu fui vítima desde o primeiro dia de assédio por parte de um deputado fascista. Eu tolerei isso por seis anos. Essa violência simbólica foi testemunhada por vários deputados”.

Bolsonaro cresce

Uma consulta divulgada, na semana passada, que foi realizada pelo publicitário pernambucano Oswaldo Matos com pessoas de classe média em dez estados do país mostra que Bolsonaro aparece em primeiro lugar nas intenções de votos no pleito presidencial do próximo ano com 52%. Ele está na frente, inclusive de Lula (PT) que conta com 18%. Entre os estados, estão inclusos redutos do PT como Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. 

Para Lula, o crescimento de apoio a Bolsonaro é "fruto do ódio" da rede de televisão. A afirmação aconteceu em um evento, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Confira o vídeo, que foi publicado na página de Bolsonaro:

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O deputado federal Jean Wylls (Psol), dono de opiniões polêmicas como a legalização do aborto e que chegou a defender recentemente segurança jurídica para as prostitutas, se gabou nesta quinta-feira (27) por, segundo ele, não estar ainda fazendo campanha política para sua reeleição em 2018. “Mas o objetivo do meu mandato não é a reeleição ou a possibilidade de disputar outro cargo. Isso pode vir como consequência do meu trabalho”, escreveu em artigo publicado na sua página do Facebook. 

“Não posso inverter as prioridades em benefício da minha carreira política, porque estaria traindo a confiança dos quase 145 mil eleitores que votaram em mim nas últimas eleições. Acordo cedo e durmo muito depois da meia-noite, porque preciso ler, estudar e escrever, além de estar em diálogo permanente com a minha equipe e participar de infinidade de reuniões de trabalho. Tudo isso significa passar boa parte da semana em Brasília, dentro do Congresso. Eu também preferiria estar no Rio fazendo atividades na rua”, disse. 

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O psolista contou que sua campanha, em 2014, “foi uma das mais baratas do Brasil” e “sem dinheiro dos empresários. “E mesmo assim fui o sétimo mais votado do estado. A questão não é fazer de tudo para ter mais votos, mas fazer de tudo para representar melhor os votos que a gente tem para que aqueles e aquelas que votaram em mim não se arrependam e saibam que estou trabalhando duro para honrar essa confiança”. 

“Se eu for candidato nas próximas eleições, espero que os eleitores lembrem do que eu fiz pelo país como deputado e não de quantas vezes me viram fazendo um discurso ou panfletando”, destacou. 

O parlamentar será um dos professores de um curso de pós-graduação sobre a "A Esquerda no Século XXI", do Instituto Dom José Gomes, em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a Fundação Perseu Abramo (FPA). No entanto, o valor do curso não é para todos: quem pretende participar, terá que desembolsar 24 parcelas de R$ 7,2 mil. 

Conheça algumas opiniões de Jean Wylls sobre diversos temas:

Aborto

“A gente vive em uma sociedade que acha que a mulher é subalterna por natureza, que naturalmente o homem é superior e manda na mulher e que o corpo dela está à disposição dos homens por isso que é difícil conseguir a legalização do aborto”.

Prostitutas

‘A imprensa já fez várias matérias sobre isso. Sobre os serviços sexuais que são prestados a congressistas, mas apesar disso, das pessoas saberem disso, disso ser comentado, muita gente lá se recusa a garantir segurança jurídica para as prostitutas para permitir que elas possam prestar esse serviço com o mínimo de segurança jurídica e com o mínimo de direito garantido”.

Cultos na Câmara

“Acho gravíssimo. Todas as religiões podem ter espaço e expressão nas audiências públicas, mas não podem se apropriar da instituição como se uma igreja fosse”.

Fascistas

“Os que se calam hoje diante da escalada do fascismo no Brasil, por conveniência, preguiça ou egoísmo, não têm ideia do que lhes espera no futuro se esse mal não for devidamente contido. O fascismo e o nazismo aniquilaram milhões de seres humanos com requintes de crueldade pelo simples fato de estes serem judeus, homossexuais, ciganos e comunistas. Não vamos nos esquecer disso”.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) publicou, nesta segunda-feira (17), um vídeo em que voltou a falar sobre temas polêmicos e disse que já se “habituou” a ser odiado. “Eu me habituei a ser insultado. A injúria não desaparece no horizonte da vida de um homossexual mesmo quando ele se assume e se diz orgulhoso de sua orientação. Eu criei uma estrutura de defesa, que faz com que eu tolere no Congresso Nacional as campanhas difamatórias”, contou. A publicação nas redes sociais divulgava uma entrevista concedida por ele a um veículo de comunicação. 

Jean declarou que os direitos mais difíceis de defender no parlamento são os sexuais e reprodutivos das mulheres e dos homossexuais. “Mexe com preconceitos arraigados e históricos, que vêm sendo reproduzidos ao longo de anos. A gente vive em uma sociedade que acha que a mulher é subalterna por natureza, que naturalmente o homem é superior e manda na mulher e que o corpo dela está à disposição dos homens por isso que é difícil conseguir a legalização do aborto”, declarou. 

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O deputado também falou que existe no Congresso uma “postura hipócrita” em relação às prostitutas. “Porque a sociedade não acha que a mulher tem que dispor do seu corpo seja para fazer uma opção clara e consciente e adulta pela prostituição, de prestar um serviço sexual, seja para interromper uma gravidez não desejada”. Ele foi questionado pela repórter se os parlamentares utilizam o “serviço das prostitutas”. “Muitos e esses, inclusive são contra [direitos] porque é uma postura hipócrita. As pessoas não costumam ser honestas consigo mesma e nem com os outros”, disparou. 

“A imprensa já fez várias matérias sobre isso. Sobre os serviços sexuais que são prestados a congressistas, mas apesar disso, das pessoas saberem disso, disso ser comentado, muita gente lá se recusa a garantir segurança jurídica para as prostitutas para permitir que elas possam prestar esse serviço com o mínimo de segurança jurídica e com o mínimo de direito garantido”, defendeu. 

Trajetória 

Ele ressaltou também que nasceu em uma família pobre e que seu pai era alcoólatra. “Os livros me livraram dos destinos imperfeitos. Colocaram-me na posição de transformar o mundo para melhor. O pai bebia, a gente passava fome. Quando bebia ficava agressivo. Foi uma relação com meu pai muito complicada e minha mãe me ensinou muito cedo que a gente só teria alternativa de mudança de vida estudando”, frisou. 

Ele, que se elegeu pela primeira vez em 2010, disse que fez uma “campanha invisível”. “Não tinha tempo de TV e de rádio, fiz com meus recursos próprios os folders e usei as redes sociais. As eleições no Brasil não são algo livre da força dos constrangimentos econômicos, da força da grana. O que decide a eleição é dinheiro”. Ainda lembrou que já recebeu diversas ameaças de morte. “Não estou dizendo que as ameaças partam dos deputados, mas muitos deles estimulam promovendo a difamação”, explicou. 

As críticas dos opositores já começaram, na noite desta terça-feira (20), após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir adiar o julgamento sobre a prisão preventiva do senador afastado Aécio Neves (PSDB), que foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O polêmico deputado Jean Wyllys (Psol) chamou, após o fato, o tucano de “menino mimado da direita elitista”. 

“Hoje, o Supremo devia decidir sobre sua prisão, mas a decisão foi adiada. O menino mimado da direita elitista e macarthista brasileira continua recebendo tratamento privilegiado e sendo poupado das consequências dos seus atos. Enquanto isso, hoje faz aniversário a prisão de Rafael Braga, o exemplo oposto ao do senador tucano na lógica do nosso sistema penal, que sempre encarcera ou deixa livres o mesmo tipo de pessoas, independentemente dos fatos e das provas”, disparou. 

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O psolista também declarou que o Senado “tomou todo o tempo possível” para afastar Aécio. “[Ele] teve o mandato suspenso pelo STF, mas o Senado demorou todo o tempo possível para cumprir essa decisão e só o fez depois que eu, através de um ofício, cobrei que isso fosse feito”, contou. 

Nesta terça, a defesa do parlamentar apresentou mais cedo um novo recurso pedindo que o caso dele seja julgado pelo plenário e não pela Primeira Turma. O entendimento do supremo é que esse recurso dos advogados deve ser analisado antes do julgamento. 

Hoje, o STF também determinou a soltura da irmã e do primo de Aécio. Frederico Pacheco e Andreia Neves, que são investigados a partir das delações da JBS, vão cumprir prisão domiciliar.

O deputado Jean Wyllys (Psol), um dos mais ferrenhos opositores do presidente Michel Temer (PMDB) fez uma live, na noite desta quarta (17), para mostrar a movimentação na Câmara dos Deputados, após a denúncia envolvendo o peemedebista na compra de silêncio de Eduardo Cunha. O parlamentar disse que a “bomba” divulgada pelo jornal O Globo acabou com a sessão plenária. 

Ele declarou que a base do governo saiu desesperada da Casa. “Não há clima. A base do governo está no chão. Toda a base do governo se retirou, como dizia meu saudoso pai, com o rabo entre as pernas porque eles foram na verdade desmascarados. Todos nós já sabíamos. Esse governo é corrupto, é ilegítimo e esse governo só vinha sendo tolerado porque estavam fazendo reformas para os mais ricos do país e que tiravam direito dos trabalhadores. Tudo o que nós dizíamos aconteceu”, disparou.

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Wyllys também falou sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “A Dilma não foi deposta para se combater a corrupção. A Dilma foi deposta para que essa camarilha de corruptos poupassem o seu pescoço. Para que essa camarilha não fosse condenada, a tentativa de criminalizar a esquerda não deu certo”. 

“A base do governo esta sendo exposta nos seus desvios éticos e morais. Imediatamente que a noticia saiu a base do governo Temer não conseguiu mais atuar aqui. A pergunta que se faz é qual sentido de se manter reformas por parte desse governo? Golpista? Reformas que atingem direitos dos trabalhadores”, continuou a criticar Jean. 

No Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebrado nesta quarta-feira (17), o deputado federal Jean Wyllys (Psol) não deixou passar a data batida e fez uma série de explanações sobre a população LGBT. O parlamentar comparou os gays com negros e canhotos e também disse que o Brasil lidera o ranking de mortes motivadas pelo "ódio homofóbico" e que esse sentimento, segundo ele, é “patrocinado” por pastores e políticos no parlamento e nos veículos de comunicação. 

“Da mesma forma que há brancos e negros, destros e canhotos, com diferente cor dos olhos e do cabelo, com diferente tipo sanguíneo e com infinidade de outras diferenças, a diversidade humana também inclui pessoas com orientações sexuais diferentes. Alguém pode estar pensando: mas ele está comparando ser gay a ser negro ou canhoto? Estou sim. Os negros também foram considerados uma "raça inferior" com base em teorias científicas racistas que, inclusive afirmavam que os cérebros das pessoas de pele preta eram menores. E os canhotos, até bem pouco tempo atrás, eram obrigados a escrever com a mão direita na escola e sofriam castigos físicos se não fizessem”, escreveu em sua página do Facebook.

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O deputado comentou que a Organização Mundial da Saúde considerava a homossexualidade um distúrbio mental até maio de 1990. “Um ranço de um antigo discurso que não tinha absolutamente nenhuma base científica, segundo o qual a atração sexual e afetiva "normal" só pode se direcionar a pessoas do sexo oposto (...) Os canhotos não tem nada errado e ser gay, lésbica ou bissexual é tão normal e natural quanto ser heterossexual”. 

Jean Wyllys falou ainda que a ciência, um dia, vai pedir “perdão” aos transexuais. “As pessoas transexuais ainda são consideradas doentes mentais em alguns países e até existe um nome para essa suposta "doença" [chamada] disforia de gênero”, disse. 

O ex-presidente Lula também se manifestou sobre a data simbólica. Ele disse, em suas redes sociais, que todo dia é dia de luta. “Ainda há muito caminho a percorrer”, comentou. Ele aproveitou para falar sobre “as medidas de valorização” para a população LGBT no seu governo e na gestão de Dilma Rousseff. 

Citou, como exemplo, a criação do programa Brasil sem Homofobia e do módulo LGBT no disque 100, estabelecimento da união homoafetiva feminina e a elaboração do primeiro relatório sobre violência homofóbica no Brasil. 

Quase no apagar as luzes da Ilha do Retiro, o Salgueiro conseguiu um fio de esperança. Era praticamente certa a derrota diante do Sport, pela final do Campeonato Pernambucano, neste domingo (7), mas aos 48 minutos do segundo tempo, um lance entrou para a história. Pela primeira vez no futebol nacional, uma jogada, apontada a princípio pelo árbitro como pênalti, foi decidida por vídeo.

O confronto entre o Leão e o Carcará serviu para a estreia da arbitragem em vídeo. Toty, atleta do Salgueiro, disputava a bola entre marcadores do Sport, dentro da área rubro-negra, quando caiu após um choque com o lateral Raul Prata. O árbitro José Washington da Silva viu pênalti, porém tratou de rever o lance na tela de um monitor. Foram cerca de cinco minutos que fizeram os mais de 22 mil torcedores que compareceram à Ilha viverem a expectativa se a penalidade seria ou não confirmada. No fim, veio a confirmação.

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“Consegui disputar a bola, acabei conduzindo ela no pé, a bola sobrou para um atleta do Sport, caí, mas me levante e consegui recuperar. Talvez o atleta não achasse que eu seria rápido. Tirei de um e quando dei o biquinho na bola, o Prata tocou minha perna. Não necessariamente foi forte, mas houve o contato e o juiz marcou pênalti. Seria pênalti com ou sem vídeo”, relatou Toty.

Quem também aguardou a decisão da arbitragem foi o atacante Jean. Ele segurou a bola, na expectativa de cobrar a penalidade e marcar o empate do Salgueiro. “Estava tranquilo, porque sempre seguro as emoções nas decisões. A gente sempre treina pênaltis. Eu não estava nervoso. Graças a Deus fiz o gol. Sempre tem um gosto especial, ainda mais se tratando de uma final, primeiro jogo com câmeras que podem interferir nos lances. Estou muito feliz”, declarou Jean.

Comandante da equipe sertaneja, o técnico Evandro Guimarães comemorou a decisão da arbitragem e elogiou a utilização do recurso tecnológico. “Fantástico! Se existisse antes, íamos evitar muitos problemas de arbitragem do nosso Brasil”, disse o treinador do Carcará. Já pelo lado do Sport, o técnico Ney Franco não concordou com a decisão do árbitro.

O deputado Jean Wyllys (Psol) utilizou sua rede social, nesta sexta-feira (5), para falar sobre as prisões brasileiras. O parlamentar afirmou que, em 20 anos, a população carcerária do país cresceu mais de 450% sendo, segundo ele, a quarta maior do mundo. Wyllys também disse que a maioria deles são "jovens, pobres e pretos".

"A maioria desses presos são jovens, pobres e pretos, quase a metade são presos provisórios e ao menos um de cada quatro está na prisão por infração à legislação sobre drogas", escreveu.

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O parlamentar também contou que, pressionada pela comunidade internacional, o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu para a ONU reduzir, até 2019, o número de encarceramentos em 10%. “Só não esclareceu como. Por enquanto, a única forma de redução da população carcerária que esse governo permitiu é através de chacinas nos presídios”, disparou.

Jean ainda declarou que Temer precisa se abrir sobre o debate da legalização das drogas. "E mudar as políticas econômicas e sociais que aumentam a desigualdade, a exclusão e a violência. Aliás, o governo golpista poderia começar colocando sua base reacionária e conservadora para votar projetos de lei excelentes nesse sentido que já tramitam no parlamento, inclusive alguns de minha autoria. Se não, a promessa na ONU não passará disso: mais uma promessa que o Brasil será incapaz de cumprir", enfatizou.

Em uma outra publicação, o deputado defendeu mais uma vez a regulamentação do comércio da maconha "para fins medicinais e recreativos". "O tráfico, que é diferente da ação de quadrilhas do crime organizado, é um crime sem vítima. Ninguém está se sentindo lesado na cadeia de compra e venda, logo não faz sentido para mim alocar recursos públicos em uma guerra racista que mata anualmente mais de 30 mil jovens e não detém a circulação das substâncias. É muito melhor que estes recursos sejam investidos na educação, no transporte ou na ciência", argumentou.

"Eu nasci em uma das incontáveis periferias pobres do Brasil onde a única face presente do estado é a polícia. Meu pai era um homem negro e alcoólatra. Mas eu tenho a certeza que não o perdi para droga – legal – que fazia uso. Eu o perdi para pobreza. E essa noção não é só minha, é coletiva. As pessoas marcharão pela legalização nesse primeiro sábado de maio", contou o psolista.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol), nesta sexta-feira (28), falou sobre o ato mais comentado da semana. “Hoje não tem conversa: é greve geral. Temos um recado claro a passar e esta é a hora”, frisou. Mais de 40 categorias aderem à mobilização de hoje, segundo a Central Única de Trabalhadores (CUT).

O parlamentar ressaltou que ainda há esperança. “Ainda que Temer e seus asseclas tenham conseguido aprovar o texto da reforma trabalhista na Câmara, ele ainda terá que tramitar no Senado. Hoje é dia de resistência dos trabalhadores e das trabalhadoras contra o desmonte da CLT e dos direitos previdenciários”. 

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Jean Wyllys chegou a pedir, na sua página do Facebook, um basta para quem afirma que a greve é para defender o PT. “E aos imbecis de plantão que vez em quando aparecem por aqui: só sendo burro motivado, mau-caráter ou ambas as coisas para afirmar que essa greve é para defender o petê. Chega. Até a estupidez e o mau-caratismo têm limite”, disparou.

 O psolista ainda enfatizou que a greve geral é “fruto da legítima insatisfação da ampla maioria da população em relação a um governo de corruptos que quer retirar direitos de trabalhadores e dos pobres em geral por meio das reformas trabalhista e previdenciária”. 

 

 

Mesmo sendo absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (5), do julgamento que poderia resultar na suspensão de seu mandato por ter cuspido no deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), ainda assim o parlamentar Jean Wyllys (Psol) não dá trégua. O psolista fez questão de criticar uma palestra que Bolsonaro fez, durante a semana, no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro. 

“Esse clube, que é um tradicional reduto da comunidade judaica carioca, provavelmente, nunca foi palco de nenhuma outra atração tão desonrosa. Para plateia de aproximadamente algumas centenas de pessoas, o convidado desfiou um rosário de ofensas chulas e com conteúdo machista, racista e xenófobo. Em certo momento, ele chegou a dizer que quilombolas não serviriam nem para procriar. Como se não houvesse leis no país contra o racismo“, contou. 

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Jean Wyllys, sem citar o nome de Bolsonaro, mas se referindo a ele como “fascista”, também declarou que ele ofendeu a dignidade de quilombolas, indígenas, homossexuais e mulheres e que fazem discursos similares em igrejas, universidades e em outros clubes. Ainda enfatizou que “os fascistas não pensam nem refletem criticamente”. “Apenas repete afirmações que estão de acordo com os preconceitos que carrega em si há tempos e dos quais não conseguiu se livrar”. 

“Os que se calam hoje diante da escalada do fascismo no Brasil, por conveniência, preguiça ou egoísmo, não têm ideia do que lhes espera no futuro se esse mal não for devidamente contido. O fascismo e o nazismo aniquilaram milhões de seres humanos com requintes de crueldade pelo simples fato de estes serem judeus, homossexuais, ciganos e comunistas. Não vamos nos esquecer disso. Porém, a luta e o enfrentamento desse mal não podem nos transformar nos monstros que estamos combatendo”, concluiu Wyllys. 

Nessa sexta (7), o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) também criticou Bolsonaro dizendo que ele tem um “comportamento inaceitável” e precisa ser “ responsabilizado por seus atos e tantas falas de ódio”. Humberto chegou a dizer que as "indignidades" pronunciadas por Jair são, costumeiramente, de “uma violência atroz” contra todas as mulheres, homossexuais, negros e contra a própria sociedade brasileira.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) declarou, nesta quinta-feira (16), que ficou muito feliz ao saber que o Programa de Pós-Graduação em Educação da Faced – da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, que irá abrir inscrições para cursos de mestrado e doutorado, reservará 35% das vagas para candidatos negros, 25% para indígenas, 10% para quilombolas, 20% para pessoas com deficiência e 10% para pessoas trans.

Jean relatou que, na escola, foi alvo de preconceito. “Se eu fosse levar em conta a violência que eu sofria na escola por ser um menino que não gostava das coisas que a sociedade diz que são de menino, eu teria abandonado as salas de aula como muitos fazem. Sem educação formal, as crianças, futuramente, não têm como se colocar no mercado de trabalho e reproduzem o ciclo de pobreza em que estão inseridas”, declarou. 

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O psolista também ressaltou que “falsas certezas” só são desconstruídas com conhecimento. “Sem romperem esse ciclo de pobreza, acabam trabalhando em subempregos sem a chance de desconstruir em si os preconceitos. Só a garantia do acesso à educação de qualidade pode nos salvar dos destinos imperfeitos”.

No Facebook, ele falou sobre o seu partido. “Eu quero (e acho que vocês também) um PSOL que continue defendendo estado laico e os direitos das mulheres, dos negros e negras, dos LGBTs, das prostitutas, dos adeptos das religiões de matriz africana, dos povos indígenas e de outras minorias e grupos oprimidos e difamados. Eu quero um PSOL que continue lutando pelos direitos humanos e pela igualdade. Que continue defendendo a ética na política, a radicalização da democracia, a participação cidadã e a luta por uma sociedade mais justa”.

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) divulgou, na sua página do Facebook, um evento que será realizado em sua defesa. Ele poderá ter seu mandato suspenso por 4 meses acusado de quebra de decoro ao cuspir no deputado Jair Bolsonaro (PSC), dentro do plenário, no dia 17 de abril, durante a sessão que aprovou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. O ato acontecerá no dia 6 de fevereiro, a partir das 18h30, no Clube Municipal da Tjuca, no Rio de Janeiro. 

Na descrição do evento, os defensores de Wyllys argumentam que ele foi vítima de preconceito. “A desculpa alegada, como se Jean não tivesse já sido atacado desde o primeiro dia que pisou no Congresso, é que ele cuspiu na direção de um deputado defensor da tortura e da ditadura militar no momento em que esse, durante a votação do impeachment, o xingava de "veado" e "queima rosca" repetidamente. Quem suportaria? Que pessoa, mediante xingamentos ostensivos, reiterados, com alguém só a poucos metros o xingando "veado", "veado", teria controle sobre a sua reação?”. 

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Os organizadores ainda questionam os processos que Bolsonaro tem no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o mesmo que tramita o de Jean. “É irônico que até o próprio deputado que se diz vítima de uma agressão de Jean (um cuspe na direção e que não o acertou) tem no mesmo Conselho mais de uma dezena de processos aguardando decisão. Em um deles era acusado de ter feito apologia ao estupro no microfone do plenário”. Entre as presenças confirmadas no evento estão Marcelo Freixo, Chico Alencar, o comediante Gregório Duvivier e o pastor Mozart Noronha. 

Essa é uma das várias polêmicas envolvendo o parlamentar. Nesta segunda-feira (30), ele também utilizou a rede social para desmentir que seria autor de um projeto de lei para permitir o casamento entre pessoas e animais. 

“Quem espalha essa notícia tem a clara intenção de afirmar que as lutas da comunidade LGBT incluem a legalização da pedofilia e da zoofilia, o que é uma grande mentira. É mais uma campanha criminosa para difamar a luta pelo reconhecimento dos novos e diversos arranjos familiares. Não seja enganado, verifique sempre a veracidade da informação antes de repassá-la”, pediu Wylly. 

Recentemente, o deputado também polemizou ao comparar a cirurgia de transgenitalização [mudança de sexo] com outros procedimentos. “As pessoas que nascem com os dentes tortos e usam aparelho ortodôntico, uma pessoa que tem um problema no coração faz uma ponte de safena, uma mulher que se sente infeliz porque tem os peitos pequenos e não se sente desejada faz uma cirurgia plástica para ficar mais feliz consigo mesma. Por que a sociedade vai negar às pessoas transexuais o direito de ter, no âmbito da saúde, um atendimento como uma cirurgia de transgenitalização?”, disse.

"Inteligente". Foi assim que o meia Moisés classificou o futebol apresentado pelo Palmeiras após a nona vitória fora de casa, contra o Figueirense, nesse domingo (16), no Campeonato Brasileiro. Sem apresentar um futebol vistoso nas últimas partidas, mas superando a pressão e conquistado preciosos pontos na busca pelo título acirrada briga com o Flamengo pela taça, o time comandado pelo técnico Cuca quer manter a cabeça no lugar e o mais importante: os dois pés no chão para que o ano termine com a desejada conquista.

"Nada como um jogo após o outro, sabíamos da pressão que tínhamos para ganhar aqui, muitos achando que o Palmeiras ia tropeçar. Fizemos um grande jogo, inteligente, respeitando o Figueirense. E vamos firme, não tem nada ganho", disse o meia alviverde, um dos principais destaques do time alviverde na temporada.

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Mesmo discurso de Jean, herói do Palmeiras contra o Figueirense. O autor dos dois gols que garantiram a vitória foi muito claro e jogou a empolgação para a arquibancada. "O torcedor pode se empolgar, mas nós vamos manter os pés no chão", disse o jogador. Foi praticamente a mesma frase utilizada pelo zagueiro Vitor Hugo na saída de campo. "Conquistamos uma vitória importante, mas temos de manter os pés no chão porque faltam sete jogos para o fim do campeonato".

Fabiano, lateral-direito que ganhou uma oportunidade como titular neste domingo, seguiu a mesma linha. "A gente sabe que a torcida está esperando esse título há anos, mas sabemos que não tem nada ganho. Vamos manter os pés no chão para conquistar o nosso objetivo final".

Nesta quarta-feira (19), o time poderá deixar um pouco o Brasileirão de lado. A equipe recebe em casa o Grêmio, em partida válida pela rodada de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, em Porto Alegre, vitória gaúcha por 2 a 1.

O Palmeiras encerrou na manhã desta terça-feira (27) a preparação para o jogo de ida com o Grêmio pelas quartas de final da Copa do Brasil com algumas baixas. O técnico Cuca divulgou a lista de 23 jogadores relacionados para o duelo e não incluiu Jean, Thiago Santos e Cleiton Xavier para o confronto em Porto Alegre, na Arena Grêmio.

Cleiton Xavier não será aproveitado porque só iniciou nesta terça-feira o estágio de transição física após se recuperar de um problema muscular. Thiago Santos ficará de fora por causa de problemas pessoais - o volante perdeu o seu pai. Além disso, a comissão técnica por poupar Jean em razão de desgaste físico.

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Outro desfalque do Palmeiras, claro, será o goleiro Fernando Prass, em recuperação de cirurgia no cotovelo direito. Já o atacante Rafael Marques não participou do treinamento para tirar documentação em um consulado, mas viajará com a delegação para Porto Alegre.

Em compensação, o Palmeiras terá dois retornos diante do Grêmio. Cuca volta a ter à disposição o zagueiro Edu Dracena, que foi poupado no último fim de semana conta o Coritiba, e o volante Gabriel, que havia cumprido suspensão automática.

Nesta terça, a comissão técnica realizou uma atividade tática, com o trabalho de jogadas ensaiadas, bolas aéreas e marcações. Depois, o auxiliar Alberto Valentim dirigiu uma movimentação de posse de bola.

Confira a lista de relacionados do Palmeiras para o duelo com o Grêmio:

Goleiros: Jailson e Vagner.

Laterais: Egídio, Fabiano e Zé Roberto.

Zagueiros: Edu Dracena, Mina, Thiago Martins e Vitor Hugo.

Volantes: Arouca, Gabriel, Matheus Sales e Tchê Tchê.

Meias: Allione e Moisés.

Atacantes: Alecsandro, Dudu, Erik, Gabriel Jesus, Lucas Barrios, Leandro Pereira, Róger Guedes e Rafael Marques.

O Fluminense sofreu duas baixas para o duelo com o Atlético Paranaense, domingo, na Arena da Baixada, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os volantes Jean e Pierre sofreram lesões durante a vitória da última quinta-feira (9) sobre o Cruzeiro e foram vetados pelo departamento médico.

A contusão de Jean é na panturrilha direita, enquanto Pierre lesionou a coxa direita. Para compensar a ausência dos dois volantes, o Fluminense terá o retorno de Edson após cumprir suspensão automática. O outro volante do time das Laranjeiras no duelo deverá ser Rafinha, que inclusive substituiu Pierre durante o confronto com o Cruzeiro.

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Além de Edson, outro jogador que vai reforçar o Fluminense no duelo com o Atlético-PR vai ser o lateral-esquerdo Giovanni, que está recuperado de lesão e também ficou à disposição do técnico Enderson Moreira para atuar na Arena da Baixada.

Com 24 pontos conquistados em 12 rodadas, o Fluminense ocupa a segunda posição no Campeonato Brasileiro e até pode assumir a liderança em caso de vitória em Curitiba - para isso, precisa contar com a derrota do Atlético Mineiro para a Ponte Preta.

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