Tópicos | Jean

Exilado do Brasil após receber diversas ameaças de morte, o ex-deputado federal Jean Wyllys marcou presença na sessão de gala do filme “Marighella, o primeiro a ser dirigido por Wagner Moura, na última sexta (24), no Festival de Cinema de Berlim. Além de ter sido aclamado pelo público alemão, o ator recebeu um “selinho” de Wyllys.

Antes do cumprimento, a equipe do filme já havia homenageado a vereadora Marielle Franco, carregando réplicas das placas de uma rua batizada com seu nome e destruída em outubro do ano passado, por Rodrigo Amorim e Daniel Silveira, então candidatos a, respectivamente, deputado estadual e federal, ambos pelo Partido Social Liberal (PSL). O público acompanhou a entrada da equipe com gritos de “Marielle, presente”.

##RECOMENDA##

Muitos duvidaram que o então deputado federal Jean Wyllys iria abrir mão do mandato conforme noticiou poucos dias antes da posse na Câmara dos Deputados. Mas, a verdade é que o ex-BBB não só desistiu da política, como também foi embora do Brasil. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ele contou que agora pode andar “livremente pela rua”. 

"Posso andar livremente pela rua sem escolta, viajar de metrô, ter uma vida social normal, sem ser ameaçado ou agredido na rua. Mas não é fácil e têm momentos em que fico triste", contou. 

##RECOMENDA##

Na conversa, Jean disse que foi obrigado a se afastar da família, amigos e até dos livros que ficaram no Brasil. "Meu endereço precisava ser um segredo, então eu não podia nem pedir um delivery com meu nome. Não podia circular em outro veículo que não fosse o carro blindado, não podia sair de casa ou do escritório sem a escolta porque quando você tem escolta, tem regras”, expôs. 

O ex-deputado também falou que se sentiria “culpado pelo resto da vida” se alguma coisa acontecesse à sua mãe ou irmãos. “Eles enviam as ameaças com cópia para os e-mails pessoais dos meus irmãos. Ninguém tem os e-mails deles, não são pessoas públicas, a maioria das pessoas nem sabe que eu tenho irmãos”. 

No dia que anunciou a desistência, ele garantiu que não foi a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PSL), um dos seus maiores rivais, que contribuiu para não assumir mais um mandato. “Não foi a eleição dele em si. Foi o nível de violência que aumentou após a eleição dele”, chegou a dizer na ocasião. 

 O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) acusou, nesta segunda-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de colaborar com a “onda caluniosa” que faz ligação do partido e do deputado Jean Wyllys (Psol) com a facada que o militar recebeu, durante campanha no ano passado. Por meio de nota, a sigla destacou que houve “mentiras amplamente divulgadas”. 

“Ao colaborar com essa onda caluniosa, o presidente da República se torna corresponsável por qualquer ato de violência que Wyllys e seus familiares, vítimas de ameaças de morte, possam vir a sofrer como consequência destas novas mentiras amplamente divulgadas", destaca o texto. 

##RECOMENDA##

A nota ainda diz que o presidente fez uma publicação nas redes sociais “fazendo uma acusação criminosa contra o PSOL, envolvendo o partido no atentado, na mesma hora em que os robôs virtuais faziam essa mesma associação com Jean Wyllys".

Segundo o Psol, Bolsonaro também fez outra postagem, um dia depois de Jean avisar que não assumiria o terceiro mandato, afirmando que Adélio Bispo, preso acusado de ser o autor da facada, é um ex-filiado do Psol. Por sua vez, a legenda afirmou que Adélio “nunca teve militância ou participação na sigla”. 

Também nesta segunda a assessoria parlamentar de Jean apresentou o pedido oficial à Presidência da Câmara dos Deputados informando que o psolista não tomará posse na próxima legislatura que se inicia em 1º de fevereiro. 

Em carta direcionada à Executiva do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que será lida neste sábado (26), durante reunião da legenda, o deputado federal Jean Wyllys (Psol) disse ter consciência do legado que deixou ao país, mas que com “profundo pesar” não tomaria posse para o cargo no qual foi reeleito porque chegou ao seu limite. 

“Tenho consciência do legado que estou deixando ao partido e ao Brasil, especialmente no que diz respeito às chamadas “pautas identitárias” (na verdade, as reivindicações de minorias sociais, sexuais e étnicas por cidadania plena e estima social) e de vanguarda, que estão contidas nos projetos que apresentei e nas bandeiras que defendo. Conto com vocês para darem continuidade a essa luta no Parlamento”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

O deputado também falou que sua vida estava “pela metade” por conta das difamações e ameaças de morte que, segundo ele, foram intensificadas nos últimos três anos. 

No texto, entre outros pontos, o psolista expôs que não podia fazer coisas simples e que, praticamente, só saia de casa para cumprir agendas de trabalho. Ele disse que se sentia “constrangido” por ter que ir escoltado pela polícia a festas e praias, por exemplo. “Aos amigos, costumava dizer que estava em cárcere privado ou prisão domiciliar sem ter cometido nenhum crime”. 

“Esta semana, em que tive convicção de que não poderia – para minha saúde física e emocional e de minha família – continuar a viver de maneira precária e pela metade, foi a semana em que notícias começaram a desnudar o planejamento cruel e inaceitável da brutal execução de nossa companheira e minha amiga Marielle Franco. Vejam, companheiras e companheiros, estamos falando de sicários que vivem no Rio de Janeiro, estado onde moro, que assassinaram uma companheira de lutas, e que mantém ligações estreitas com pessoas que se opõem publicamente às minhas bandeiras e até mesmo à própria existência de pessoas LGBT”, acrescentou.

O parlamentar ainda ressaltou que “o Brasil nunca foi terra segura para LGBTs nem para os defensores de direitos humanos, e agora o cenário piorou muito. Quero reencontrar a tranquilidade que está numa vida sem as palavras medo, risco, ameaça, calúnias, insultos, insegurança. Redescobri essa vida no recesso parlamentar, fora do país. E estou certo de preciso disso por mais tempo, para continuar vivo e me fortalecer”.

Faltando menos de uma semana para a posse dos deputados federais, há quem aposte que o deputado federal Jean Wyllys (Psol) volte atrás da decisão de não assumir o mandato e ir embora do país. Um dos que acreditam que tudo não passa de uma “ação midiática” é o também deputado federal Marco Feliciano (Podemos). Por meio de um vídeo, o pastor disse acreditar que o ex-BBB vai fazer uma espécie do “Dia do Fico”, em referência à declaração de D.Pedro em 1822.  

Sem minimizar nas críticas, o parlamentar falou que Jean tem um “prestígio desgastado” pela escassez de votos e por causa das bandeiras da esquerda que, segundo ele, estão falidas. "A sua covardia foi mais forte do que seu antigo vislumbre quando era BBB, mas nem preciso ser profeta para preconizar que tudo isso pode não passar de uma ação midiática de quem se encontra em uma insignificância dolorosa que brevemente virá novamente a público num deslumbrante Dia do Fico, na maior cara de pau, como se fosse importante a sua desistência, de renunciar à política a não ser para os seus parceiros esquerdistas que vive a defender o indefensável com o seu maior guru que esta atrás das grades". 

##RECOMENDA##

Feliciano recordou que o deputado Tiririca também falou que deixaria o mandato, mas voltou atrás. “Ele [Jean] não é o primeiro a mentir sobre deixar o mandato ou não ser mais candidato. Você lembra de outro? Tem outro famoso que disse que não seria candidato e foi eleito. Caso seja verdade, que eu não acredito, deve ser porque viu a diferença dos mandatos passados onde poucos o enfrentavam como eu e o deputado Jair Bolsonaro. Nós éramos apenas alguns que não tínhamos medo dos seus extremismos e cuspadas, mas agora a verdadeira tropa de choque vem chegando dia 1° de fevereiro prontos para rebater as suas ofensas e as suas políticas destemperadas”. 

Feliciano, que acusou o psolista de ser um deputado pirotécnico e midiático, falou que as ameaças que Jean diz receber devem vir de suas mídias sociais porque até agora ele não apresentou “nenhuma prova contumaz”. O pastor ainda contou que sofreu muito mais do que quando o psolista o jogou contra a comunidade LGBT, sua família e igrejas, mas que mesmo assim nunca pensou em abandonar a sua bandeira e muito menos o Brasil. 

“Abandonar o Brasil, abandonar a pátria, abandonar a luta pela suas bandeiras, Jean, sinceramente, eu esperava mais de você. Podemos divergir em quase tudo, mas eu tinha respeito por você porque você lutava pelo que acreditava, mas abandonar tudo. Abandonar os seus eleitores, mesmo que tenha sido poucos, fugir para outro país? Ainda que eu mesmo brincando lhe cobrei isso tempo atrás, mas por pura ironia, é de uma covardia, Jean, sem tamanho”, acrescentou. 

No final, Marco Feliciano pediu a Deus, caso não mude de ideia e saia do Brasil, que Jean vá para um país que admira como Cuba e a Venezuela. “Quem sabe lá você aprenda de fato o que é a verdadeira democracia”, finalizou. 

Diversas pessoas, como o pastor Silas Malafaia, chamaram o deputado federal Jean Wyllys (Psol) de “frouxo e covarde”, após a decisão do ex-BBB em não assumir o terceiro mandato e sair do país. Porém o nível das ameaças direcionadas ao parlamentar choca pela barbaridade. O jornal O Globo teve acesso a algumas mensagens encaminhadas ao deputado e divulgou na tarde desta sexta-feira (25). 

De acordo com a matéria, um dos e-mails encaminhados ao parlamentar citava o endereço, placas de veículos e nomes de seus familiares. Em uma das mensagens, enviada em março de 2017, anônimos ameaçaram estuprar e matar a mãe do psolista. “Vamos sequestrar a sua mãe, estuprá-la, e vamos desmembrá-la em vários pedaços que vamos te enviar pelo Correio pelos próximos meses. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar sua mãe, aí você vai sofrer”, dizia. 

##RECOMENDA##

Em outro e-mail, enviado em dezembro de 2016, mais um aviso: "Você pode ser protegido, mas a sua família não. Já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?”. 

Ainda segundo a reportagem, logo após que Jean anunciou a desistência, nessa quinta-feira (24), um outro correio eletrônico foi enviado para os assessores do parlamentar afirmando que a “dívida” está paga. “Não vamos mais atrás de você e sua família, como prometido. Mesmo após quase dois anos, estamos aqui atrás de você e a polícia não pôde fazer para nos parar".

Jean também teria recebido um email ressaltando que tomasse cuidado “porque seria o próximo”, em referência à morte da vereadora assassinada Marielle Franco. O parlamentar andava escoltado desde março do ano passado. 

Em meio a opiniões divididas sobre a decisão do deputado federal Jean Wyllys (Psol) em não assumir o mandato, a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) comentou o assunto afirmando que o psolista é “atuante, comprometido e propositivo”. A petista também falou sobre o futuro do Brasil. 

“Uma nação na qual um parlamentar atuante, comprometido, propositivo é obrigado a deixar de exercer o mandato para o qual foi democraticamente eleito, para poder garantir proteger sua própria vida, é um País que precisa repensar urgentemente seu futuro ou não haverá futuro. Jean Wyllys, toda a nossa solidariedade, respeito e carinho. Sua luta é nossa luta”, escreveu nas redes sociais. 

##RECOMENDA##

Mais cedo, a neta do ex-governador Miguel Arraes participou da mobilização contra a proposta de reajustes das passagens do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, que aconteceu no centro do Recife. Na ocasião ela criticou o percentual de reajuste tanto dos empresários quando do governo. 

“Ambos os percentuais estão acima da inflação anual e representam uma grave ameaça a capacidade de pagamento dos trabalhadores. Além de toda essa questão financeira, é importante ainda destacar a baixa qualidade do sistema de transporte e o alto grau de insegurança. Por tudo isso, não há como aceitar nenhum reajuste”, declarou.

Há cerca de três meses, o deputado federal reeleito Jean Wyllys (Psol) publicou uma nota afirmando que nunca pensou em sair do país. Na ocasião, o psolista chegou a dizer que continuaria no Brasil “chateando os imbecis”. No entanto, o ex-BBB voltou atrás. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, divulgada nesta quinta-feira (24), Jean avisou que vai abrir mão do mandato. 

Entre os argumentos para desistir do mandato, o psolista falou sobre as ameaças de morte. “Que vêm desses grupos de sicários, de assassinos de aluguel ligados a milícias, havia uma outra possibilidade: o atentado praticado por pessoas fanáticas religiosas, que acreditavam na difamação sistemática que foi feita contra mim”, expôs. 

##RECOMENDA##

Jean também garantiu que não foi a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PSL), um dos seus maiores rivais, que contribuiu para não assumir mais um mandato. “Não foi a eleição dele em si. Foi o nível de violência que aumentou após a eleição dele. Para se ter uma ideia, um travesti teve o coração arrancado agora há pouco. E o cara [o assassino] botou uma imagem de uma santa no lugar”. 

O deputado, no entanto, não revelou para onde vai, mas que decidiu “recompor sua vida”, além de estudar e fazer um doutorado. “Eu acho que vou até dizer que vou para Cuba”, ironizou. 

 Entre outros pontos, Jean Wylls falou que não tem nenhuma expectativa positiva em relação ao governo Bolsonaro. Ainda falou que a política econômica “não desenha um bom horizonte”. “Acho que a saída para as esquerdas é a união. Mas, sinceramente, eu não quero mais opinar sobre isso porque estou abrindo mão do mandato justamente para não ter mais que opinar neste momento sobre essa questão. Quero cuidar de mim e me manter vivo”, finalizou. 

Um dos primeiros atos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda está dando o que falar: o militar esvaziou a Fundação Nacional do Índio (Funai) ao destinar ao Ministério da Agricultura uma das principais funções do órgão indigenista, que é a identificação, delimitação e demarcação de terras indígenas no Brasil. Ferrenho crítico de Bolsonaro, o deputado federal Jean Wyllys (Psol) disse que ninguém tem o direito de explorar terras indígenas.

“É a lei. Ninguém pode ser discriminado. Ninguém pode ser submetido a tratamento degradante, sobretudo pelo Estado. Ninguém tem direito de explorar terras indígenas, e as florestas têm que ser preservadas. Indígenas e quilombolas são os donos de suas áreas. O ensino envolve liberdade e pluralidade e é vedada a censura. As bravatas de meia dúzia de ignorantes não estão acima da lei. Lamento informar-lhes”, salientou por meio das redes sociais. 

##RECOMENDA##

O artigo 231 da Constituição Federal  destaca que “são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens", diz o texto. 

No final do ano passado, Bolsonaro já vinha causando ao tratar sobre o assunto. Ele chegou a comparar índios em reservas como animais em zoológicos. "O índio é um ser humano igualzinho a nós. Quer o que nós queremos, e não podemos usar o índio, que ainda está em situação inferior a nós, para demarcar essa enormidade de terras, que no meu entender poderão ser, sim, de acordo com a determinação da ONU, novos países no futuro”, disse ao falar sobre a reserva ianomâmi que, segundo ele, seria duas vezes o tamanho do Rio de Janeiro para cerca de 9 mil índios. 

No mesmo dia em que o deputado federal eleito Sargento Fahur (PSL) disse que, se dependesse deles, criminosos de facções diferentes “se matassem” dentro dos presídios, o deputado federal Jean Wyllys (Psol) se mostrou preocupado com a atual situação dos presos. O ex-BBB lamentou o fato de que os presidiários vivem em condições “subumanas” e também condenou a tortura aos presidiários.   

“É só dar uma passada nas nossas próprias unidades. Elas são a prova concreta de que condições subumanas para população carcerária não melhoram em nada o nível de violência do lado de fora. Pelo contrário, nas unidades mais degradadas é que os egressos se tornam mais violentos e facilmente ligados às facções”, declarou por meio das redes sociais nessa sexta-feira (4). 

##RECOMENDA##

A declaração aconteceu em meio às criticas ao governador eleito do Rio de janeiro, Wilson Witzel. Jean falou que ele gosta de abusar de um “vocabulário bizarro” para dar a impressão que trabalha arduamente na área da segurança pública. “Desde a campanha ele só fala em autorizar tiros na cabeça de pessoas que seus policiais acharem que são traficantes. A sua pérola mais recente foi reivindicar para o estado uma prisão "como a de Guantánamo". Quero lhe perguntar aqui: Que tal se começasse a apresentar medidas concretas e não frases de botequim?”, disparou. 

 “O que um estado como o Rio, que tem prisões em condições condenadas por organismos internacionais, onde presos são frequentemente violentados e mortos, tem para invejar a base de Guantánamo, onde eram torturados presos do exército americano? Aqui, a tortura é prática tão corrente nos presídios quanto ratos e a tuberculose. Witzel está invejando uma base que tortura presos?”, questionou.   

Jean Wyllys ainda salientou que Witzel não deve copiar dos Estados Unidos as prisões com tortura, mas sim o sistema educacional públio e gratuito, de qualidade,entre outras medidas sociais que foram combinadas com o aparato de vigilância das polícias.  

O goleiro Jean, do São Paulo, tem em casa a inspiração para brigar por títulos e espera, em 2019, conseguir repetir o feito do pai, de mesmo nome, campeão da Libertadores pelo Cruzeiro, em 1997.

"Cresci ouvindo ele falar que, quando eu ganhasse um título desses, poderia falar com ele. Vai ser a minha primeira, com 23 anos, novo, porém, com muita vontade. Buscar também o aprendizado durante a competição e, com fé em Deus, sair vencedor desse campeonato", falou o goleiro tricolor, ao site oficial.

##RECOMENDA##

Contratado do Bahia este ano, Jean passou a maior parte da temporada na reserva de Sidão. Ganhou espaço na reta final do Campeonato Brasileiro, quando o titular foi para o banco. Após a transferência deste para o Goiás, há duas semanas, esperava-se que o suplente fosse começar 2019 na formação principal, mas a contratação de Tiago Volpi, que veio do Querétaro, do México, deverá adiar os planos de Jean. A tendência é Volpi, mais experiente, assumir lugar na meta tricolor.

Apesar de ser muito jovem, Jean não demorou a perceber que jogar no São Paulo traz uma responsabilidade gigante. "Foi um ano de muito aprendizado. Só vestindo essa camisa para você entender e aprender realmente o que é o São Paulo. Você entende que o clube é muito maior do que você pensa."

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) fez uma crítica à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, por utilizar uma camisa com uma frase dita pela juíza Gabriela Hardt, durante interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”, disse a magistrada na ocasião. Por meio das redes sociais, o psolista questionou se a juíza, o juiz Sérgio Moro, Michele e o presidente eleito Jair Bolsonaro  (PSL) não formariam um “time” contra Lula. 

Jean alfinetou Michele afirmando que ela era a terceira esposa do militar e a mais fanática. “Não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes para descobrir por que a família Bolsonaro se tornou tiete dos juízes que cuidam dos processos envolvendo a liberdade de Lula, na vara da justiça federal em Curitiba. Por que a família Bolsonaro usa camiseta em homenagem à juíza que vai julgar Lula? Ora, por que será? Por que será que uma amiga pessoal de Moro, que agora é ministro, que se tornou célebre por ameaçar Lula durante a análise do seu processo, foi parar no peito de Michelle, a terceira e mais fanática das esposas de Bolsonaro?”, indagou.   

##RECOMENDA##

Sem parar por aí, o ex-BBB falou que não há isenção nos julgamentos e afirmou que a vara de Curitiba se tornou um “circo”. “Que assumam logo que o objetivo sempre foi colocar essa direita raivosa no governo, ganhar um ministério ou arrumar uma indicação para qualquer tribunal superior. Michelle quis provar que a juíza Gabriela está do seu lado e que elas são um só time. A questão que nós temos que responder é: Será que não é isso mesmo?”, continuou questionando. 

As críticas do psolista também alcançaram Sérgio Moro. Segundo o parlamentar, o magistrado foi o responsável por Lula não participar da eleição presidencial. “No fim, ele impediu Lula de concorrer nas eleições onde aparecia como favorito e, com tanta dedicação para se cacifar como líder da extrema-direita, virou ministro de Bolsonaro. Agora, o processo envolvendo Lula está nas mãos de Gabriela Hardt, amiga pessoal de Moro”. 

Jean Wyllys ainda falou que as audiências de Lula com Gabriela Hardt lembram “um programa de auditório de baixa qualidade, daqueles que são transmitidos à tarde para gerar barracos que animam uma platéia bestializada”. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), nesta quarta-feira (7), comentou um referendo estadual realizado nos Estados Unidos para falar sobre o direito ao uso de banheiros e vestiários de acordo com a “identidade de gênero” de cada pessoa. “Em Massachusetts enterraram de vez as tentativas de revogar uma lei de 2016 que estendia as proteções contra a discriminação também às pessoas trans, reafirmando inclusive o direito ao uso de banheiros e vestiários em acordo com a identidade de gênero”, comemorou. 

“Argumentavam os interessados em barrar a lei referendada que as mulheres estariam sob suposto risco de ataques por predadores sexuais, o mesmo argumento daqueles que atacam iniciativas semelhantes no Brasil, como o meu projeto lei de identidade de gênero. No entanto, nos dois anos de vigência, não houve qualquer registro de incidente”, garantiu o parlamentar. 

##RECOMENDA##

O ex-BBB ainda falou que os direitos das pessoas transgênero estão sendo cada vez mais reconhecidos. “Desmentindo os argumentos de grupos ligados ao fundamentalismo religioso, que promovem publicamente cruzadas contra a cidadania da comunidade LGBT. Nós somos a resistência”.

O deputado também defende que menores de idade possam ter o direito de passar por procedimentos de transexualização. “Nem todas as crianças e adolescentes são transexuais, mas existem crianças e adolescentes transexuais e elas também precisam de proteção”, já chegou a justificar. 

Nesta terça-feira (30), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) esclareceu mais uma vez que não vai sair do país. O ex-BBB falou que era mentira criada por caluniadores a fake news espalhada sobre ele sair do país, caso o impeachment fosse aprovado. “Eu jamais falei isso”, contou por meio das redes sociais.

##RECOMENDA##

“Eu sei que a maioria dos imbecis que estão agora me perguntando quando eu ‘cumprirei’ a ‘promessa’ sabem que é mentira, mas se ainda tiver algum ingênuo que acreditou nisso, saiba que é mais uma calúnia dessa gente desonesta e mau-caráter”, ressaltou. 

Jean falou que vai combater o governo “fascista” a partir do próximo ano. “Eu nunca pensei nem disse que sairia do meu país. Eu vou continuar aqui chateando os imbecis. Nós, lésbicas, gays, travestis, transgêneros, bissexuais, mulheres feministas, negros, moradores das periferias, povo de santo, indígenas, rappers, trabalhadores da cultura, estudantes, trabalhadores sem terra e sem teto, maconheiros recreativos e intelectuais de esquerda não arredaremos o pé. Não retrocederemos. Ficaremos, queridos”, avisou.

 

Quando cuspiu no deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), durante a votação do impeachment Dilma Rousseff, o ex-BBB Jean Wyllys (Psol) nem devia imaginar que ele se tornaria o novo presidente do Brasil a partir do próximo ano. No entanto, o ferrenho crítico do militar já deixou claro que vai continuar as alfinetadas. Após o resultado desse domingo (28), Wyllys definiu a vitória de Bolsonaro como “um pesadelo”. 

“Os mistérios me amarram, não o dinheiro. E como creio nos mistérios penso que, para além de qualquer explicação material para esse pesadelo, qualquer análise da ciência política e da economia, penso que, para além desses motivos objetivos e reais, há uma razão outra: nós não merecemos, mas precisamos passar por esse pesadelo”, lamentou o parlamentar por meio do Facebook. 

##RECOMENDA##

 O psolista também disse que os brasileiros irão se dar conta por meio da dor as mentiras ditas. “Haddad e Manuela queriam ensinar pelo amor, mas foram recusados pela maioria. Então, apesar de mais vidas serem sacrificadas para isso, queria estar errado em meus prognósticos, restará essa coisa boa: acabaremos de vez com essas duas mentiras e o país se verá doravante como o que é. Agora podemos enfrentar esses males com mais clareza e consciência: a homofobia, o machismo e o racismo. É como se o inimigo tivesse perdido o manto da invisibilidade que lhe deu e lhe dava vantagem historicamente”.   

Jean falou que Bolsonaro “já começou a pôr fim e vai aprofundar ainda mais a morte do 'Brasil cordial' e da 'democracia racial, essas duas mentiras que serviram nesses anos todos para encobrir a fenda que é esse país e as mortes dos oprimidos”. Ainda pontuou que os “fascistas” não poderão ser mais tratados com condescendência. “Choremos, lamentemos, temamos até, mas estejamos certos de que essa situação nos deu a oportunidade de um recomeço sabendo que não há cordialidade nem democracia racial. E sabendo quem são os fascistas”, finalizou.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), um dos maiores críticos do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), decidiu falar sobre a onda de violência espalhada pelo Brasil citando uma jovem que teve o corpo marcado com uma suástica feita com canivete, em Porto Alegre, e o assassinato do mestre de capoeira Moa do  Katendê por um eleitor de Bolsonaro. O psolista definiu todo o cenário como “uma campanha com cheiro de morte”. 

“A campanha de Jair Bolsonaro utiliza como estratégia de divulgação do candidato um discurso de estímulo franco à violência. Não é à toa que partidários dessa campanha estejam envolvidos em casos de ameaça, agressão e, mais recentemente, em um homicídio com motivo fútil”, lamentou por meio das redes sociais.

##RECOMENDA##

  Jean alertou para o fato de novos episódios de violência. “Como estão as coisas, é possível que mais partidários de Bolsonaro voltem a espancar ou matar alguém até o final do segundo turno. Se não houver forte reação das instituições e na sociedade civil, essa gangue que atua com práticas de milícia se tornará o governo do Brasil”, disse.

  O parlamentar ainda falou que o clima nas ruas é hostil à livre manifestação política e que a campanha do candidato do PSL abusa de notícias falsas para gerar um pânico moral. “Homens com transtornos mentais têm ostentado armas e símbolos da campanha de Bolsonaro em sinal de ameaça à população negra, às mulheres feministas e à comunidade LGBT que tem orgulho das suas identidades. A Justiça admite que é incapaz de controlar as notícias falsas e a atuação de robôs e as polícias se limitam a respostas protocolares para cada novo caso que coloca em dúvida a democracia”. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) foi reeleito e vai exercer mais um mandato no próximo ano na Câmara dos Deputados. O ex-BBB utilizou as redes sociais para desmentir uma fake news que foi espalhada sobre uma derrota na disputa eleitoral deste ano. “Sinto muito, haters, vocês vão ter que aturar minha resistência por mais quatro anos”, provocou.

Jean, que sempre rebate as críticas recebidas, também falou que é o Movimento Brasil Livre (MBL) que espalhou mais essa mentira. “A máquina de difamação e mentiras chamada MBL já está falando que eu não fui reeleito”, expôs. 

##RECOMENDA##

Por meio de um vídeo, ele agradeceu os votos recebidos. “Agradecer a todos que contribuíram com a nossa campanha. Uma campanha honesta, uma campanha barata, que não foi financiada por grandes empresas, que não foi financiada pela indústria das armas, nem pela indústria alimentícia e nem pela indústria farmacêutica. Uma campanha que foi feita com gente honesta deste país, que quer um país livre”. 

O parlamentar falou que resistiu a um ataque sem precedentes a um candidato. “Ninguém foi tão difamado quanto eu durante esta campanha. Nós conseguimos que o TRE tirasse um milhão de publicações falsas. Eu fui caluniado à direita e à esquerda, houve boicote à minha candidatura dentro do próprio campo progressista”. 

No pronunciamento após a vitória, ele ainda contou que foi ameaçado de morte e que está sob escolta policial. “Eu resisti. A palavra de ordem da minha campanha foi resistência e para todos que espalharam uma fake news dizendo que eu iria sair do país, eu estou aqui e aqui eu vou continuar. Serão mais quatro anos de resistência contra o fascismo, agora mais do que nunca". 

Na primeira entrevista concedida dentro do Hospital Albert Einstein, nessa segunda-feira (24), o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma declaração que dividiu opiniões. “Nunca preguei o ódio”, garantiu o presidenciável durante conversa ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pan. Nesta terça (25), ao comentar a declaração do capitão da reserva, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) ironizou. “E eu nunca cuspi num fascista”, ironizou.

O ex-BBB ao tocar no assunto relembrou uma cena polêmica protagonizada dentro da Câmara dos Deputados, em 2016, quando cuspiu em Bolsonaro no dia da votação do impeachment. Na época, segundo Jean Wyllys, Bolsonaro o teria chamado de “queima rosca” e teria revidado com o cuspe. Jean chegou a afimar que faria novamente e que jamais se arrependeu. 

##RECOMENDA##

Em relação a Bolsonaro, que vem liderando os levantamentos de intenções de votos, o deputado se mostrou preocupado. O psolista disse, por meio das redes sociais, que é necessário resistir contra o fascismo e seus representantes. “O momento é delicado e urgente, faltam poucos dias até as eleições de outubro, e as pesquisas apontam que o ódio vem atraindo um grande número de adeptos. Nós somos o contraponto, nós somos resistência”.

Jean criou o ato “Resistir contra o fascismo”, que acontece no próximo dia 1º de outubro, em seu comitê, no Rio de Janeiro. “Um encontro que contará com muitos e muitas militantes contra o fascismo para que, juntos, estejamos ainda mais aguerridos contra tudo aquilo que nos ameaça”, explicou. 

 

O lateral esquerdo Jean, de 23 anos, pediu para deixar o Sport e deve retornar ao Tubarão–SC, clube que defendeu no Campeonato Catarinense e na Copa do Brasil, antes de ser emprestado ao Leão. Apesar de ter contrato até o fim de 2019, com possível opção de compra ao fim do vínculo, Jean se mostrou com salários atrasados e por nao estar jogando.

Jean não atuou em nenhum jogo pela equipe pernambucana, mesmo quando o titular Sander estava suspenso. Na ocasião, os técnicos Claudinei Oliveira e Eduardo Baptista, optaram por improvisar Evandro e Ernando na posição. Antes de atuar pelo Tubarão-SC, o lateral esquerdo teve passagens pelo CRAC, Trindade-GO e Paysandu.

##RECOMENDA##

Por João Victor

 

 

O cantor Chico Buarque, por meio de vídeo, teceu diversos elogios ao polêmico deputado federal e candidato à reeleição Jean Wyllys (PSOL). Chico disse que é muito importante ter o ex-BBB no Congresso Nacional. “Eu me identifico, até nós somos xingados juntos na rua, então a gente se encontra e comenta qual foi a última que disseram”, falou. 

O artista também disse que Jean luta contra o discurso de ódio no país. “Ele sempre foi uma voz em defesa dos direitos humanos, sempre foi firme à defesa da democracia, um homem corajoso que luta contra a intolerância, contra os fundamentalismos todos“. 

##RECOMENDA##

Chico Buarque ainda pediu que as pessoas votem no psolista. “Ele foi uma das vozes mais resistentes ao golpe parlamentar em 2016. Ele não é petista, mas não é antipetista. Se o eleitor estiver disposto a votar em alguém que realmente lute por um Brasil mais justo, um Brasil mais aberto, vamos votar no Jean Wyllys. Eu voto no Jean Wyllys. Eu repito, eu sou Jean”, declarou. 

Por sua vez, Jean definiu Chico Buarque como um monumento vivo da música popular e da literatura brasileira. “Mesmo nos meus melhores sonhos, eu jamais imaginei que ouviria de Chico Buarque, reconhecido e prestigiado internacionalmente, as palavras que ele diz nesse vídeo. Mas, emoção pessoal à parte, não é de espantar que Chico Buarque permaneça atento e atuante na esfera política desde os tempos da resistência à ditadura civil-militar, aquela 'página infeliz de nossa história', para citar sua brilhante metáfora”. 

 

Wyllys ainda falou que o artista “mais uma vez se levanta em defesa da justiça e da democracia, sem perder a sua característica leveza”.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando