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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) fez mais um desabafo sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). O psolista falou que estava quase sufocado e que continua chorando. “Chorar, lamentar, indignar-se, conjecturar. Minha cabeça é um turbilhão e minha cabeça dói. O choro e uma febre emocional exauriram minhas forças. Estou quase sufocando”, disse por meio do seu facebook. 

Jean questionou porque assassinar uma pessoa que lutava por um mundo com mais dignidade humana. “O que fazer? Marielle sou eu, somos nós todos e todas que acreditamos num mundo mais justo, mas ético, melhor, mais solidário, mais humano, mais diverso, mais vivo, mais igual, mais farto, mais alegre e mais verde”. 

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O deputado detonou as pessoas que mataram Marielle afirmando que são “canalhas, malditos e covardes”. Atirem, mas fiquem, deem as caras, mostrem-se, esperem as consequências de seu ato covarde e odioso. Mas não. Matam e correm, como o fazem os covardes mais abjetos. Insultam e ameaçam sob perfis falsos, e-mails falsos, ligações anônimas. Enquanto nós travamos nossa luta às claras, nas ruas, nas tribunas, nas redes. Marielle está morta. Canalhas covardes, assassinos malditos, mas as ideias dela são à prova de bala”. 

 

“Enquanto vocês, executores e mandantes do assassinato de Marielle mofarão mais cedo ou mais tarde numa cadeia qualquer, execrados pela opinião pública e, junto com vocês, gerações de suas famílias. Enquanto isso, Marielle se multiplicará em muitas e muitos de nós. Vocês não avançarão. Se quiserem avançar para além desse ato covarde, terão que produzir mais cadáveres, pois estaremos doravante de pé, de boca e peitos abertos, canetas e celulares nas mãos, dedos em prontidão para continuar denunciando os abusos e as injustiças e defender nossa democracia e nossas vidas. Continuo chorando, mas as lágrimas não arrastam só tristeza; elas agora trazem também a indignação e vontade de me levantar do chão”, ressaltou. 

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) contou que se reuniu, nessa segunda-feira (12), com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos onde foi aprovada uma proposta de declaração para que o Parlasul [Parlamento do Mercosul] reconheça algumas demandas em relação ao Dia Internacional da Mulher. Entre as solicitações, uma recomendação específica: que todos os parlamentos dos países membros avancem na descriminalização da interrupção da gravidez indesejada.

O deputado disse que legalizar o aborto vai evitar morte de mulheres e criticou a Câmara dos Deputados do Brasil afirmando que é tomada “por fundamentalistas e conservadores”. “Que ainda não aceitou sequer iniciar o debate desse projeto tão necessário para evitar as mortes de mulheres por abortos inseguros e garantir o direito de todas elas a decidir se e quando querem ter filhos, porque a gravidez é escolha e não destino. Meu projeto, além de legalizar o aborto, estabelece políticas públicas para a educação sexual, prevenção da gravidez indesejada e o acesso aos métodos contraceptivos”, ressaltou.

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Jean Wyllys falou que o Brasil está “muito atrasado nessa luta”. “Em 2015, eu apresentei o PL 882, inspirado na campanha pelo aborto seguro, legal e gratuito da Argentina e nas leis espanhola e uruguaia e elaborado em parceria com o setorial de mulheres do PSOL e com diversos movimentos feministas”, reiterou. 

O psolista ainda ressaltou que, na semana passada, mais um projeto de lei em referência ao “aborto seguro, legal e gratuito” foi apresentado no Congresso da Argentina com assinaturas de mais de 70 parlamentares decidindo por avançar nessa discussão. 

Ele também se colocou a favor de que o Mercosul aprove recomendações para que os países contemplados se posicionem “contra as violências e desigualdades de gênero, das diferentes formas de opressão e discriminação contra as mulheres, e assumam o compromisso com os direitos trabalhistas das mulheres afetadas pela precarização, a desigualdade salarial e o assédio sexual nos locais de trabalho”. 

 

 

 

 

 

Sempre reiterando que é vítima de preconceito e de mentiras dos difamadores, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) contou que, na próxima segunda-feira (12), irá divulgar não apenas o nome como também o rosto das pessoas que insistem em difamá-lo. “A polícia também vai saber e seus empregadores. Vamos expor toda a canalhice deles sem censura”, prometeu.

O deputado falou que esse tipo de pessoa é igual as demais, mas que depois da meia-noite, na escuridão do quarto e com um computador com internet, assumem outro personagem. “Eles são pessoas normais como você e como eu. Têm pais, irmãos, filhos, amigos, cachorro, usam o mesmo tipo de roupa que você, vão à praia, tomam aquela cervejinha no boteco, não têm nada que os distinga. Você os conhece. São seus colegas de trabalho, seus vizinhos, seus amigos, talvez até parte da sua família. Você nem imagina”, escreveu em seu facebook. 

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Jean ressaltou que os difamadores além de publicar mentiras, adulteram fotos alheias no photoshop. “Também inventam tuites falsos de outras pessoas, criam histórias inverídicas para difamar artistas e políticos de esquerda, insultam, falam grosserias, ameaçam, incitam à violência contra os outros. E fazem tudo isso atrás da tela do computador, achando que vão ficar impunes”. 

 

O psolista já tinha avisado, anteriormente, que não ficarão impunes os que o tentam difamar e chegou a dizer que sua conduta é “julgada” de maneira diferente dos outros políticos por ser gay. “Era como se eu não merecesse respeito. Eu sei a maneira como os meus colegas se dirigem aqui a mim nas sessões e a maneira como cada conduta minha aqui é julgada diferente da maneira dos homens héteros. Ninguém nunca me questionou como é a relação de um gay no mundo do trabalho. A homofobia ela é insidiosa”, lamentou. 

 

Ao rebater uma declaração do novo ministro extraordinário de Segurança Pública, Raul Jungmann, que afirmou na cerimônia de posse, que o problema da violência no Rio seria que "durante o dia os fluminenses clamam por segurança, contra o crime; e à noite financiam esse crime pelo consumo de drogas”, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) voltou a defender a legalização das drogas. 

“Isso é pura demagogia barata. As populações usam drogas em todos os países do mundo, adotem eles políticas irracionais de combate ao tráfico como é o caso da legislação brasileira, que o define como crime hediondo e passível de até 27 anos de cadeia, ou não”, ressaltou em publicação no seu Facebook. 

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De acordo com Wyllys, em diversos países como Uruguai, Portugal e mais de vinte estados dos EUA estão em vigor leis que regulamentam o comércio de drogas. “E os resultados são inquestionáveis quedas nos índices de criminalidade e uma melhora sensível na saúde de usuários e dependentes. Há uma matemática que Jungmann não pode transformar com bravatas”. 

O deputado também falou que nos países onde existe a legalização, há menos mortes. “A  verdade é que há atualmente menos crimes e mortes nos locais onde a legalização foi testada do que havia antes. A imensa maioria dos estudos sobre segurança levam a crer que a proibição gera mais violência que o próprio tráfico”. 

O psolista ressaltou que não consta no Rio um “surto especial” de consumo de drogas que justifique a crise instalada. “Ao ignorar causas reais para criminalidade como o colapso nas contas públicas na gestão do PMDB, o caos instalado pela paralisia de serviços públicos essenciais e o desemprego elevadíssimo, e culpar o consumo de drogas, Jungmann tenta colorir o cenário de bandalheira que Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Picciani & Cia deixaram para população pagar”. 

Ainda disse que a posse de Jungmann é mais uma “jogada” do presidente Michel Temer (PMDB) na tentativa de desviar o foco da impopularidade do seu governo e do inquérito que o investiga por corrupção. 

 

 

 

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) protocolou na Câmara dos Deputados, nesta semana, um projeto de lei que visa barrar o aumento dos aluguéis a cada ano, seja para moradias ou estabelecimentos comercias. Dessa forma, caso a proposta seja aprovada, o reajuste somente poderia ocorrer em um prazo mínimo de 30 meses após a celebração do contrato. 

Jean Wyllys destacou que esse é um projeto muito importante para milhares de pessoas que não possuem casa própria e que vivem em imóveis alugados. “Que aumentam todo ano empurrando para cima a taxa de inflação”. 

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“Dos vários contratos fortemente indexados, os que mais contribuem para a inércia inflacionária são justamente os aluguéis, reajustados anualmente com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Nosso projeto busca corrigir tal distorção propondo que os reajustes nos contratos de aluguéis ocorram em um prazo mínimo de trinta meses após celebração do contrato”, explicou. 

O deputado também falou que era importante reduzir a “inércia inflacionária ampliando o espaço de tempo para que choques negativos de oferta sejam diluídos sem afetar os índices de inflação”.

 

Nesta sexta-feira (2), é comemorado o Dia de Iemanjá, considerada a “rainha do mar”. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), em seu Facebook, fez uma homenagem pela data. O parlamentar falou que, mesmo com toda a intolerância que existe, é “linda” a fé e a cultura do povo brasileiro. 

“Como é tradição no Candomblé, em alguns terreiros de Umbanda e de outras religiões de matriz africana, milhares de pessoas vestem roupas brancas e fazem festas para Iemanjá. Em Salvador, onde a data é mais tradicional, uma multidão lota a praia do Rio Vermelho e a festa também atrai turistas de outras cidades para homenagear Iemanjá”, destacou. 

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Ele desejou um dia de “muito axé” para todos os brasileiros. No Rio de Janeiro, também houve cortejos até o mar. Nas religiões de matrizes africanas, Iemanjá é a mãe de todos os orixás. Por esse motivo, muitos recorrem a ela para um pedido em especial.

 

Qualquer cidadão que esteja ao menos um pouco atento ao cenário político já deve ter ficado surpreso ou ter a atenção voltada, nem que seja por um momento, para um político que extrapolou em seu discurso ou que falou sem receio sobre temas polêmicos beirando ao sensacionalismo. Muitos nem sabem, mas essa é uma estratégia utilizado por muitos deles em busca de se tornarem mais conhecidos entre a população e, consequentemente, barganhar alianças mais poderosas aumentando a chance de conquistarem mais votos. 

Quando se trata de falar em políticos polêmicos é quase automático vir à mente o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Se para muitos a sua forma “sincera” e “despojada” choca e traz repugnação, também há quem acredite que esse perfil do tipo que “fala tudo na cara” fez Bolsonaro se tornar cada dia mais conhecido, odiado e amado. 

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O próprio, que vai disputar a presidência da República, falou sobre o assunto. Durante entrevista concedida, nesta semana, afirmou que para “mudar o Brasil” não tem que ficar “cheio de dedos”, nem tampouco ser “educadinho”, e muito menos de mimimi. “Não dá mais para ficar nessa vaselina que está não”, disparou sem medo das interpretações que suas falas provocam. Vale ressaltar que Bolsonaro, em um cenário de disputa sem Lula, lidera com 18% a 20%, de acordo com a pesquisa do Instituto Datafolha. 

O deputado federal Silvio Costa (Avante) é outro que não fica atrás quando se trata de causar. Os discursos, no plenário da Câmara dos Deputados, são conhecidos por elevar o tom de voz ao fazer críticas diversas. Em entrevistas concedidas, ele também não titubeia ao opinar sobre qualquer assunto que for questionado. 

Entre as últimas declarações mais polêmicas, Silvio disparou sem pensar afirmando que “quem vota em Bolsonaro é idiota”. O parlamentar, que pretende disputar uma vaga no Senado Federal, também não poupa o governo Paulo Câmara e já detonou a atual gestão dizendo que “Pernambuco virou casa da mãe Joana”. “O assaltante, o bandido, olha para a cara de Paulo Câmara, aí fala que Pernambuco não tem governador”, criticou. 

O colega de bancada Jean Wyllys (PSOL) é outro que, não raro, expõe suas opiniões de forma direta. Ele chegou a ser vaiado pelos colegas de bancada, durante uma sessão, por defender a exposição Queermuseu, em Porto Alegre, no ano passado, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia e zoofilia. Ele, que também defende abertamente a regulamentação do aborto e segurança jurídica para as prostitutas, vira e mexe fala que é vítima de preconceito por ser homossexual. “Eu sei o que é ser gay e atravessar esses corredores. Eu sei o que é ser gay e ser olhado pelos homens héteros, inclusive pela polícia legislativa aqui e a maneira como eu olho para eles é, o tempo inteiro, julgada”, desabafou em texto no seu Facebook. 

O senador Magno Malta (PR) não se intimida ao falar. Ele, que se diz defensor das crianças e adolescentes, e faz um trabalho de combate à pedofilia, já chegou até criticar menores de idade afirmando que eles também podem “estuprar e matar”. Também comenta, em muitos vídeos publicados em seu Facebook, a questão de identidade de gênero chegando a dizer que estão querendo “erotizar as crianças brasileiras”. Magno, que já foi cogitado para ser o vice de Bolsonaro, também já falou sobre a corrupção. “Ficar rico roubando dinheiro público é fácil”, disparou. 

Um caso curioso envolve o deputado federal Marco Feliciano (PSC) que, nos últimos meses, decidiu seguir uma nova tática: quase que diariamente o também pastor publica em seu Facebook um vídeo abordando algum tema polêmico como homossexualismo, religião e afins. Já virou marca a frase que utiliza “a nossa família merece respeito”. Ele também sempre pede com veemência que os internautas compartilhem suas publicações já ganhando grande repercussão em algumas delas. 

Demarcação de espaço 

A cientista política Priscila Lapa, em entrevista ao LeiaJá, destacou que a corrida eleitoral já começou e que, neste momento de pré-campanha, é a hora em que os candidatos demarcam o seu espaço. Alguns não irá se lançar como candidato, mas visam “barganhar” apoio político. “Por exemplo, um Marco Feliciano já é uma pessoa conhecida, tem uma legião de seguidores e, provavelmente, o que ele está tentando é aumentar o seu espaço de atuação para ele poder barganhar alianças mais poderosas e mais consistentes para a eleição deste ano". 

“É muito comum nesse período pré-campanha, nessa arrumação dos partidos, saber quem vai coligar com quem, quem vai fazer chapão, quem não, e esse espaço que eles vão ganhando nas redes sociais é uma maneira de ganharem o apoio e visibilidade. A gente sabe que, hoje, as redes sociais potencializa muito essa exposição dos candidatos. Eles ganham força para possíveis alianças e ganham espaço dentro do seu partido também”, declarou. 

Lapa ainda explicou que, quando a campanha começar efetivamente, a tendência é que se amenizem essas discussões sobre temas polêmicos. “Neste momento, os políticos estão querendo se firmar, mas quando começar a campanha propriamente dita, nas ruas, aí começam a recuar um pouco nessa temática e procuram agradar o eleitorado com temas mais gerais fugindo dessas polêmicas, mas agora a estratégia é fidelizar os eleitores que já são seguidores e demarcar esse espaço”, reiterou. 

A cientista ressaltou que as redes sociais são o principal espaço para o debate político e que a campanha de rua perdeu muito espaço devido a essa ascensão. “Existe toda uma cobrança por parte dos que utilizam as redes sociais para que os políticos se posicionem. As pessoas querem saber o que eles pensam sobre determinados temas. Essa cobrança aumentou a partir das redes sociais sobre o posicionamento. Não dá mais para fugir e ficar em cima do muro”. 

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado nesta segunda-feira (29), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) reforçou seu projeto de lei João W Nery que visa garantir às pessoas trans [travestis, transexuais e transgênero] “o direito à identidade de gênero”. Um dos pontos que mais causa polêmica no texto da proposta é que menores de idade também possam ter o direito de passar por procedimentos de transexualização. 

Jean falou que há crianças que são transexuais. “Nem todas as crianças e adolescentes são transexuais, mas existem crianças e adolescentes transexuais e elas também precisam de proteção”, ressaltou o deputado. 

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Segundo ele, caso o projeto vire lei, irá resolver conflitos e estabelecerá os critérios necessários para garantir a dignidade aos trans. “Estabelece os critérios para assegurar a continuidade jurídica da pessoa, através do número da identidade e do CPF, e também regulamenta as intervenções cirúrgicas e os tratamentos hormonais que se realizam como parte do processo de transexualização, garantindo a livre determinação das pessoas sobre seus corpos”. 

Jean ressaltou que esses tratamentos já são realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Mas nosso projeto transforma esse direito conquistado em lei e estabelece uma série de critérios fundamentais para seu exercício, como a não-judicialização dos procedimentos e o reconhecimento dos direitos sobre o próprio corpo para as pessoas adultas, e prevê que, com a devida autorização judicial, menores de idade também possam ter acesso aos procedimentos”. 

“Não é raro grupos de fundamentalistas e fascistas usarem de má-fé pra deturpar os objetivos e dizer que este projeto vá "liberar" o processo ou "obrigar" todas as crianças e adolescentes do Brasil a se submeterem aos procedimentos de transexualização. Não. Tampouco o poder dos pais será desrespeitado. A lei analisa e leva em consideração os princípios de capacidade progressiva e o interesse do menor, de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança. A lei também garante a participação dos representantes legais da Criança e do Adolescente no processo, impedindo que qualquer decisão seja tomada sem o consentimento informado da pessoa que ainda não tenha 18 anos”, explicou. 

Ele também falou que a proposta é necessária porque, não raro, a transexualidade se manifesta muito cedo na vida de uma pessoa. “Em muitos casos, são agredidas, espancadas e até assassinadas por não se enquadrarem nos modelos impostos pela sociedade”, lamentou. 

No último dia 21 de Janeiro, foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que recentemente disse que se sentia “ferido de morte” em relação aos parlamentares que “ostentam” bíblias como guia e não a Constituição Federal, falou sobre a data por meio do seu Facebook destacando que o Estado nem qualquer pessoa pode interferir quando o assunto é religião. 

Jean ressaltou que é necessário “a defesa da liberdade de crer e da liberdade de não crer também”. "Sem que ninguém, nem o Estado, nem outras pessoas, possa coagir ou constranger alguém a seguir ou deixar de seguir um credo”. 

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O psolista lembrou que o Estado é laico. “Vivemos, ainda que com ressalvas, em um Estado laico, que não pode ser guiado por regras de determinada religião. Antes, o Estado deve reconhecer a diversidade, respeitá-la, e não agir contra ela seja em benefício de uma ou de nenhuma outra fé”. 

Ele lamentou a intolerância. “Infelizmente o país da diversidade religiosa e cultural não consegue, ainda, conviver com a pluralidade e, não raro, vemos ataques de algumas igrejas aos locais sagrados de religiões de matriz africana destruindo seus objetos, queimando seus terreiros, e até mesmo promovendo a perseguição e a ameaça a quem as professa”.

“Vemos também a crescente difamação às pessoas de origem e tradição islâmica, o antissemitismo muitas vezes disfarçado de discurso político, a difamação e destruição da fé e da tradição da população indígena, justamente o instrumento medieval empregado na sua escravização, das mulheres que professam a fé Wicca, frequentemente, acusadas de promover o mal através da "bruxaria", de pessoas ateias e agnósticas”, complementou. 

Na semana passada, ao comentar um suposto projeto que visa criminalizar a evangelização na Bolívia, o deputado federal Pastor Eurico (PHS), também falou sobre religião salientando que a bíblia é respeitada na Câmara dos Deputados. “A bíblia que é a palavra de Deus, que aqui está sendo honrada e respeitada, embora algumas pessoas não concordem, não aceitem, mas ela está respaldada por lei e vai continuar”, chegou a dizer. 

Bastam os anúncios do início de mais uma edição do Big Brother Brasil (BBB) para que uma parte da população que não gosta do programa começar uma série de críticas. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que já participou do BBB, nesta sexta-feira (19), publicou novamente no seu Facebook um texto que escreveu sobre o assunto afirmando que o possível ódio ao Big Brother pode ser inveja. 

“Quando se anuncia muito o desprezo por algo, na verdade, o suposto desprezo mascara o valor que se dá esse algo. É preciso se questionar se o ódio ao BBB não esconde, na verdade, uma inveja das pessoas que tiveram a coragem de se lançar numa experiência que dramatiza a exposição da intimidade diária do Facebook. Fica a dica”, disparou. 

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Jean Wyllys disse que o texto serve como “carapuça” para os que se viram obrigados a repensar o que chamou de preconceitos. “Uma avalanche de ódio e insulto se levantou porque há sempre quem odeie aquele que diz a verdade”. Também falou que as pessoas que criticam são as mesmas que expõem suas vidas nas redes sociais. “Basta que se iniciem as chamadas do BBB para que o Facebook seja invadido por postagens criticando/atacando o programa, anunciando que não se assistirá ao reality show e/ou ameaçando de exclusão os amigos que venham a comentá-lo. Nada mais contraditório”.

“Essas pessoas passam o ano inteiro expondo suas entranhas no Facebook da foto no espelho da academia às férias em família passando pelo prato que comem todo dia e seus conflitos pessoais dando detalhes minuto a minuto de suas ações e se envolvendo em bate-bocas com os "amigos" virtuais pelos motivos mais banais, mas, quando chega janeiro, arvoram-se a detonar o BBB pelo "excesso de intimidade que aquelas pessoas expõem”, salientou. 

Jean ainda disse que “o Facebook está cheio de estupidez e ausência de pensamento”. "Então, pessoas em questão, parem para pensar só um pouquinho: é contraditório para não dizer hipócrita essa patrulha contra o BBB. Quem não curte, não comenta e pontoe respeita quem curte, afinal, BBB é tão entretenimento quanto série americana e campeonato de futebol”. 

O parlamentar falou que é possível uma pessoa gostar de muitas coisas. “Eu leio muito, frequento teatro, cinema e show regularmente, vou a exposições de artes plásticas, dou aulas e palestras, sou noveleiro confesso e gosto de reality show”.

 

Novo goleiro do São Paulo, Jean foi apresentado nesta terça-feira no CT da Barra Funda. Comprado do Bahia por cerca de R$ 10 milhões, o atleta assinou contrato de cinco temporadas com o clube paulista. Na coletiva de apresentação, ao lado do coordenador de futebol tricolor, Ricardo Rocha, o reforço exaltou a história de Rogério Ceni no São Paulo e disse que espera uma disputa saudável pela titularidade com Sidão, que terminou 2017 em alta.

"Não tem briga, mas se tiver, vai ser saudável. Sidão terminou o ano muito bem, com grandes atuações", disse o atleta. A gente treina, o jogador é escalado no treino e a gente vem treinando, a decisão é do Dorival [Junior] e eu chego para somar dentro ou fora de campo. Quanto ao Rogério, ele é um ídolo para mim, uma referência como goleiro e atleta. Ele tem uma grande e linda história aqui, e eu venho construir a minha."

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Jean comentou um vídeo que circula nas redes sociais em que aparece comemorando um gol de falta falando em tom de brincadeira "Sou o novo Rogério Ceni". "Foi em 2016, a gente estava com o Bahia no CT do Palmeiras treinando para um jogo pela Série B, eu fiz o gol e brinquei. Toda criança já brincou que era seu ídolo, não quis me comparar. Ele é um ídolo."

O atleta disse estar disposto a ajudar também com os pés, e disse se inspirar em Neuer, Bravo e Ederson pelas saídas com os pés. "Minha prioridade é sempre defender, ajudar ali atrás, mas sempre que foi possível. Quanto a cobrar faltas, vou estar treinando, batendo. Se surgir uma oportunidade, vou estar preparado. Neuer, Bravo e Ederson são alguns dos goleiros que eu observo e tento aprender muito com eles."

Jean disse estar otimista em relação ao 2018 do São Paulo, depois de acompanhar a péssima temporada anterior. "O ano passado não foi bom, mas agora é estaca zero. Apesar das saídas de Hernanes e Pratto, que são grandes jogadores, o clube trouxe Diego Souza e tem outros grandes jogadores que darão a resposta em campo como os que saíram também fizeram."

Filho do ex-goleiro Jean Fernandes, que também passou pelo Bahia na década de 90, o novo goleiro do São Paulo disse que sua atuação na posição vem mesmo de berço. O gosto da família pelas luvas é tanto que até o irmão mais novo de Jean, João, de 16 anos, já atua na posição na base do Bahia.

"Tem uma foto minha bebê com uma luva pendurada no berço. Ser goleiro vem desde lá. E aí por vivenciar meu pai sempre gol, ir aos treinos, foi fundamental. Comecei a jogar com 18 anos como profissional, passei por dificuldades, falaram que eu não teria futuro, mas dei a volta por cima."

O caso envolvendo o brasileiro Jonatan Diniz, 31 anos, preso na Venezuela em “um edifício de segurança”, segundo o governo venezuelano, desde o último dia 26 de dezembro, sem detalhar se é uma prisão ou delegacia apenas informando que ele está bem, foi comentado pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL) nesta sexta-feira (5). O parlamentar pediu transparência no caso e criticou o governo Maduro. 

“Por várias vezes me pronunciei contrário à postura de Maduro, autoritária e antidemocrática, ao responder com violência às manifestações populares de grupos de oposição ao seu governo. Situação que vivemos também no Brasil, sobretudo por ação dos governos estaduais, mas também com a resposta do governo federal solicitando a ação das forças armadas contra manifestantes desarmados na Esplanada dos Ministérios, e que criticamos veementemente”, escreveu em seu Facebook. 

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Jean Wyllys falou que Jonatan possui direitos. “Ainda que as acusações contra ele sejam verificadas e provadas, elas precisam ser feitas com plena transparência, no tempo certo e com a plena garantia de direitos que são internacionalmente reconhecidos, e não com cortinas e pronunciamentos imprecisos”. 

O deputado também falou, como membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e também do Parlamento do Mercosul, que vai acompanhar o caso. “A urgência dos fatos não pode ser sequestrada por uma disputa política entre apoiadores e opositores do governo Maduro, seja por iniciativa de quem for, sob risco à própria justiça”, salientou. 

De acordo com a família de Diniz, ele reside nos Estados Unidos e foi à Venezuela com o objetivo de se envolver com ações de caridade. 

 

O São Paulo confirmou na noite desta sexta-feira a contratação do goleiro Jean, que estava no Bahia. O atleta assinou contrato de cinco temporadas e, na equipe de Dorival Junior, disputará o posto de titular com Sidão, que terminou a temporada 2017 em alta. O valor da negociação gira em torno de R$ 9 milhões por 70% dos direitos econômicos do atleta. O time baiano deve ficar ainda com o meia Régis em definitivo.

O São Paulo tem 45% dos direitos econômicos de Régis e irá adquirir os outros 40% que pertencem ao Sport, com quem o São Paulo negociou transferência em 2014 e que emprestou o atleta ao clube de Salvador em 2016. No acordo que envolve a compra de Jean, o São Paulo repassará parte da porcentagem total de Régis ao Bahia, além dos direitos federativos (para que o atleta possa defender o time de Salvador em campo).

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"No Bahia, atuei nos 38 jogos do Brasileiro, joguei bem, e fico muito feliz com meu desempenho pessoal", avaliou Jean. "É o melhor momento da minha carreira e espero continuar bem para ajudar o São Paulo. É um sonho de criança jogar aqui. Todo atleta pensa em jogar em grandes clubes e agora espero dar o retorno ao clube."

O atleta elogiou Sidão e exaltou o ídolo tricolor Rogério Ceni, em quem diz ter se inspirado. "O Rogério é um cara que eu acompanhei muito e que me motivou. É uma referência para mim. Quanto ao Sidão, tive oportunidade de falar com ele (no duelo entre São Paulo e Bahia na última rodada do Brasileirão). É uma grande pessoa, fez um belo campeonato e eu chego para ajudar, para somar."

O atleta de 22 anos chega ao São Paulo depois de uma longa negociação, que teve imprevistos por causa de mudanças administrativas tanto no time paulista quanto no Bahia. No Morumbi, Vinicius Pinotti conduzia as negociações até deixar o cargo de diretor executivo de futebol, que Raí assumiu. Da parte baiana, o presidente do clube era Marcelo Sant’Anna quando as negociações começaram. Ele foi sucedido por Guilherme Bellintani, que concluiu o negócio em questão de dias.

O goleiro Jean, do Bahia, é o novo goleiro do São Paulo. Ele acertou um vínculo de cinco temporadas e já aparece em fotos publicadas nas redes sociais com a camisa tricolor, concedendo entrevista à assessoria do clube, nesta sexta-feira. O time paulista deve anunciar oficialmente a contratação ainda neste fim de semana.

O atleta de 22 anos chega ao clube do Morumbi depois de uma longa negociação, que teve imprevistos por causa de mudanças administrativas tanto no São Paulo quanto no Bahia. No clube paulista, Vinicius Pinotti conduzia as conversas até deixar o cargo de diretor executivo de futebol, que Raí assumiu. Da parte baiana, o presidente do clube era Marcelo Sant'Anna quando as tratativas começaram. Ele foi sucedido por Guilherme Bellintani, que concluiu o negócio.

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No São Paulo, Jean disputará a vaga de titular com Sidão, em alta neste fim de temporada depois de ajudar a equipe a fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Denis deixou o clube e o futuro de Renan Ribeiro é incerto. Lucas Perri, cria da base tricolor, deve ter mais oportunidades na equipe principal.

Jean é o primeiro reforço confirmado pelo São Paulo para 2018, sendo que Reinaldo, que estava emprestado à Chapecoense, voltará ao elenco paulista. O goleiro se destacou no último Brasileirão pelo Bahia, começou a cobrar faltas na reta final da competição e já admitiu que tem Rogério Ceni como um de seus ídolos.

Ao desmentir uma publicação em uma conta falsa no Twitter atribuída ao deputado federal Jean Wylls (PSOL), o parlamentar fez um desabafo nesta terça-feira (19) afirmando que não há outro deputado tão difamado quanto ele. A postagem na falsa rede social teve a intenção de divulgar que o psolista era a favor de casamento com criança menor de idade. 

Jean falou que casamento com criança é abuso sexual infantil. “É abominável e óbvio que eu não falei a estupidez que colocaram num print falso que simula ser um tuíte meu e começou a circular nas redes sociais”, contou. 

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O deputado não poupou críticas declarando que todo dia um “canalha” inventa uma mentira nova. “Muitas pessoas que sabem que essas coisas são mentira. Qualquer pessoa inteligente que conheça minimamente meu trabalho se dá conta que eu jamais diria essa barbaridade. Mesmo sabendo, compartilham. Fazem isso por homofobia, porque eu sou gay”. 

“O que acontece é que meus inimigos não têm argumentos contra o que eu realmente digo e defendo. É por esse motivo que não tem outro deputado que seja tão difamado quanto eu. E é por esse mesmo motivo que a Polícia Federal não investiga as campanhas difamatórias contra mim, meus inimigos políticos não têm pudor e as reproduzem em seus discursos, às vezes inclusive na tribuna, alguns veículos de desinformação as publicam como notícias verdadeiras e tudo isso acontece impunemente”, continuou desabafando. 

Jean Wyllys ainda falou que a política brasileira está cada dia mais envenenada. “De fascismo, ódio, burrice e desonestidade, mas eu não vou desistir. Vou continuar lutando por um Brasil mais justo, decente, igualitário e livre”, ressaltou. 

Em entrevista concedida à TV Senado para um especial que está sendo elaborado em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) falou novamente sobre religião. O psolista disse que se sentia “ferido de morte” toda vez que um parlamentar sobe à tribuna “ostentando uma bíblia”. 

“Eu fico ferido de morte cada vez que eu vejo um deputado ou um senador subindo à tribuna para dizer que está ali defendendo não a Constituição, que a lei maior dele é a bíblia e ostenta a bíblia como seu guia. Isso é um atentado à democracia, à República, isso é um atentado ao juramento que a pessoa fez no momento que tomou posse”, criticou. 

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O parlamentar falou que se sente “profundamente ofendido” porque nem todos são cristãos. “Cada um de nós eleito pelo povo com o voto popular, nos elegemos para proteger o direito da coletividade, então cada vez que um deputado ou deputada sobe à tribuna e ostenta a bíblia, acena a bíblia como o livro com o qual ele vai atuar nesta casa, eu me sinto profundamente ofendido porque desses 200 milhões de habitantes [no Brasil], nem todos são cristãos, nem todos professam a fé cristã e nem todos os cristãos querem impor a sua fé aos outros”.

“Nós somos um país também feito de judeus, feitos de mulçumanos, feitos de espíritas kardecistas, que professam as religiões de matriz africana e nós somos também um país formados por ateus, que não creem em nada e que não merecem estar desprotegidos nem serem insultados e nem violados porque não acreditam em uma divindade. Isso me fere de morte ou me coloca como guardião dessa Constituição”, continuou argumentando Wyllys. 

Paixão religiosa

O deputado falou que irá continuar defendendo a Constituição. “Eu sou um defensor da Constituição cidadã. Ela tem lacunas, é verdade, ela não é radicalmente laica na medida em que faz uma menção a Deus no preâmbulo, eu gostaria que ela fosse radicalmente laica porque eu acho que o estado democrático de direito tem que ser laico, não tem que ter influência de nenhuma religião, não tem que ter paixão religiosa, tem que garantir a liberdade de crença, mas não pode se deixar influenciar por princípios nem por dogmas religiosos”.

“Eu sei que ela tem lacunas, esses pontos cegos, mas ela ainda é uma grande Constituição a ser defendida. Desde a escola, ela serve para mim não só como um documento, mas como uma lei máxima que precisa ser protegida porque contém os princípios que me protegem (...) eu continuo como defensor dessa Constituição e, por isso, achei escandaloso, por exemplo, que esse Congresso Nacional tenha alterado a Constituição no sentido de congelar gastos públicos durante 20 anos em saúde e educação e tecnologia”, assegurou. 

 

 

 

O São Paulo deve oficializar nos próximos dias uma proposta para trazer o goleiro Jean, do Bahia, ao Morumbi em 2018. Representantes do time tricolor já estiveram em Salvador para conversas com a equipe da capital, que está disposta a negociar o atleta por 4 milhões de euros (cerca de R$ 15,3 milhões).

O arqueiro tem contrato com o Bahia até 2019, renovado em abril, mas o São Paulo tem pressa em dar mais uma opção para a posição no time de Dorival Junior para o início da próxima temporada.

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Sem Jean, a equipe teria apenas Sidão e Lucas Perri, já que Dênis e Renan Ribeiro têm futuro indefinido no Morumbi. A diretoria tricolor chegou a conversar com o Corinthians para uma eventual transferência de Walter, reserva de Cássio, mas as negociações não avançaram.

Jean, de 22 anos, é a aposta da vez por causa das boas atuações pelo Bahia no Campeonato Brasileiro. Ele foi titular em 52 jogos na temporada e tem média de 0,96 gols sofridos por partida. Em 2015, o goleiro foi vice-campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira, na Nova Zelândia. Na final, a equipe nacional foi derrotada pela Sérvia por 2 a 1.

Após o deputado federal Marco Feliciano (PSC) contar que irá representar contra o também deputado Jean Wyllys (PSOL), após ter dito durante uma entrevista que transaria com todo mundo que quisesse e usaria drogas ilícitas se o mundo tivesse data para acabar, o psolista rebateu. Sem citar nomes, Jean chamou de “canalhas” os que membros da bancada fundamentalista que venderam a alma para salvar o presidente Michel Temer (PMDB).

“A minha resposta foi mais longa que o trecho que publicaram alguns canalhas da bancada fundamentalista, esses que venderam a alma para salvar Michel Temer das acusações do Ministério Público por corrupção passiva, formação de quadrilha e obstrução de justiça, e que ainda têm a cara de pau de falar em nome de Deus. Respondi, primeiro, que pediria perdão a toda pessoa que eu tivesse ferido. Essa primeira parte foi omitida nos vídeos editados. E também disse que consumiria drogas ilícitas e transaria muito. E, sim, faria”, escreveu por meio da sua página do Facebook.

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Jean ressaltou que não finge ser outra pessoa e que deu uma resposta “humana e com humor”. “Eu sou quem eu sou, não finjo ser outro. A diferença entre mim e eles, esses parlamentares que se indignaram falsamente com minha resposta, não tem nada a ver com sexo e drogas, que muitos deles usam no sigilo, embora eu tenho dúvidas de que transem muito pela infelicidade que vejo neles quando os encontro”. 

O parlamentar falou que se diferencia dos demais por não ser “ladrão” e por não ter enriquecido por meio da política e tampouco ter recebido dinheiro de cultos. “Somos diferentes porque eu sou honesto tanto na minha conduta quanto numa entrevista. Se o mundo fosse acabar, entre outras coisas, eu pediria perdão a quem tiver ferido, usaria drogas para que esse momento apocalíptico fosse mais leve e transaria muito, sim, senhor (...) e, diferentemente desses ladrões, não tenho nada de que me envergonhar — e durmo bem todas as noites, com a consciência tranquila. Se o mundo acabar e o céu e o inferno existirem, tenho a certeza de que eu e eles não nos encontraremos no mesmo lugar", detonou. 

 

 

 

 

A Polícia Civil recolheu a saliva de um homem investigado pelo assassinato da menina Beatriz, crime ocorrido em Petrolina, no Sertão, no dia 10 de dezembro de 2015. O homem não confessa envolvimento no crime.

O suspeito foi preso pela Polícia Militar no município de Lagoa Grande, no Sertão. Sua detenção se deu porque ele é apontado como autor do assassinato de Jean da Silva Santos, 29 anos, no sábado (28). Jean foi morto a pedradas.

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Devido às semelhanças com as imagens divulgadas pela polícia do suspeito da menina Beatriz e da forma brutal como Jean foi assassinado, a polícia começou a suspeitar do homem. Além de negar participação na morte da criança, ele também nega ter matado Jean.

A saliva do suspeito foi recolhida pela Polícia Científica no Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina. O material genético será comparado ao material recolhido na faca utilizada no crime de Beatriz. O resultado do DNA deve sair em 10 dias, quando as polícias Civil e Científica irão se pronunciar sobre o fato.

A família da menina Beatriz já tomou conhecimento da detenção do suspeito. A morte de Jean também causou grande revolta da população em Lagoa Grande.

Entenda o caso

crime aconteceu na noite do dia 10 de dezembro de 2015, dentro do ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O pai da criança, Sandro Romilton Ferreira, trabalhava no colégio como professor de inglês e, em um momento da noite, sentiu falta da filha. Ele chegou a subir ao palco onde ocorriam as apresentações para solicitar aos convidados que o ajudassem a localizar Beatriz.

Minutos depois, o corpo da garota foi encontrado numa sala de material esportivo desativada, com 42 perfurações de uma faca do tipo peixeira, que foi deixada cravada em seu abdômen. A polícia já descartou que a menina tenha sofrido agressão sexual.

O Disque Denúncia oferece R$ 10 mil para quem prestar informações que ajudem a encontrar o assassino de Beatriz. A denúncia pode ser feita pelo telefone (81) 3719-4545 ou através do site do órgão.  

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O deputado federal Marco Feliciano (PSC) contou, por meio de um vídeo, que vai representar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, bem como no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o também deputado Jean Wyllys (Psol). Feliciano disse que o psolista faz “apologia às drogas e a perversão sexual, bem como quebra de decoro parlamentar”. 

O parlamentar, para basear seu discurso, utilizou uma entrevista que Jean concedeu para a jornalista Leda Nagle. Durante a conversa, ele foi perguntado sobre o que faria se o mundo tivesse data marcada para acabar. A resposta de Jean foi direta e rendeu muita polêmica. “Eu usaria todas as drogas ilícitas que eu não usei por ilicitude e eu treparia muito com todo mundo que quisesse transar comigo, eu treparia (...) eu iria partir para as drogas ilícitas todas e depois eu iria transar muito com homens, mulheres", declarou Jean. 

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Feliciano falou que “quanto mais se reza, mais assombração aparece” e criticou alguns projetos apresentados pelo psolista como o que regulamenta a prostituição com a justificativa de que, assim, seria possível combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. “Vou representar contra o deputado Jean Wyllys, que usa a imprensa e todas as mídias sociais para fazer apologia às drogas, fato gravíssimo, mas para um parlamentar que apresenta projeto que vai contra qualquer princípio de família, o que podemos esperar? Imagina a sua filha, pai, dizendo eu já sei a profissão que terei no futuro: serei prostituta, afinal terei carteira assinada e vários benefícios”, detonou.

O pastor comentou outra proposta de Jean sobre liberação de drogas ilícitas como a maconha. “Ele explica porque quer liberar as drogas ilícitas que ele tanto deseja usar: para que meninos do tráfico sejam reconhecidos como profissionais e outros projetos. Enfim, projetos que só acrescentam algo a mentes vazias, pois a grande maioria das pessoas já são assistidas e o movimento que esse deputado diz representar não é minorias e nem coitadinhos. São pessoas integradas em todos os níveis sociais com a vida ordeira e produtiva”.

 

“O deputado Jean Wyllys, junto ao seu partido PSOl, que apoia a descriminalizacão das drogas, que apoia o aborto, que fizeram a defesa do museu quando vimos pedofilia e eles viram arte, eles querem destruir tudo aquilo que nós, sociedade conservadora, construímos até os dias de hoje. Nos não vamos deixar. A nossa família merece respeito”, alertou Marco Feliciano. 

 

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