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O superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, Marcello Diniz, acredita que a concessão de habeas corpus aos detidos pela Operação Turbulência pode prejudicar as investigações. Dos quatro presos – João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal – apenas a defesa de Apolo fez a solicitação de soltura ao Tribunal Regional Federal da 5ª região. 

“[O habeas corpus] Prejudica e não é pouco. Mas a gente não sabe ainda quais são os fundamentos desse habeas corpus”, disse, pontuando a necessidade de observar os prazos estabelecidos pela legislação para prisão preventiva. “Isso é o mais urgente e que a gente tem que analisar as consequências do deferimento ou mesmo do não deferimento dele”, acrescentou.

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Segundo Marcello Diniz, os depoimentos já coletados contribuíram para encaixar algumas “peças do esquema”. Ele não descartou uma nova fase da Turbulência. “Há uma possibilidade”, cravou. “A operação turbulência vai continuar. Não vai encerrar de uma hora para outra”, acrescentou o superintendente.

Os empresários foram presos na última terça-feira (21) e estão no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. A Operação Turbulência investiga um esquema especializado em lavagem de dinheiro com a utilização de empresas fantasmas e “laranjas”. 

As verbas desviadas eram, de acordo com a PF, utilizadas para bancar campanhas eleitorais de políticos pernambucanos. Há indícios, inclusive, de que o avião utilizado pelo ex-governador Eduardo Campos em agosto de 2014, quando morreu após um acidente aéreo, teria sido comprado por uma dessas empresas.

Apolo Santana é apontado pela PF como um dos líderes do esquema e Arthur Rosal que seria responsável por receber valores em sua conta pessoal. Outra peça importante para o caso era o empresário Paulo César Morato, encontrado morto na última quarta (22). Ele era considerado o “testa de ferro” da organização. As investigações sobre a morte dele têm gerado polêmicas na Polícia Civil em Pernambuco.

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A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (2), a Operação Tsunami, que investiga integrantes de uma organização criminosa voltada para o emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 21 de busca domiciliar e oito de condução coercitiva.

Os fatos investigados foram apurados na gestão da Prefeitura do município de Catende, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Os mandados estão sendo cumpridos também no Recife e no Agreste. 

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As investigações são realizadas pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (DECASP). Os presos e o material apreendido estão sendo levados ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DEPATRI). Participam da operação 200 policiais civis.

A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). A remessa foi feita na última quinta-feira (28). Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.

Em março, a juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.

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“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.

Defesa

A defesa do ex-presidente também contestou a remessa do processo para Curitiba. "Mesmo que fosse possível cogitar-se de qualquer vínculo com 'desvios da Petrobras', isso não deslocaria o caso para a competência da Justiça Federal; a Petrobras é sociedade de economia mista e há posição pacífica dos tribunais de que nessa hipótese a competência é da Justiça estadual; mesmo que fosse possível cogitar-se, por absurdo, de qualquer tema da competência da Justiça Federal, não seria do Paraná, pois o imóvel está localizado no estado de São Paulo e nenhum ato foi praticado naquele outro estado."Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. "Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o triplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a “desvios da Petrobras”, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal", argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.

A denúncia

Os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP) Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família. O MP acusa Lula de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.

“Aproximadamente duas dezenas de pessoas nos relataram que, efetivamente, aquele tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Dentre essas pessoas figuravam funcionários do prédio, o zelador do prédio, a porteira do prédio, moradores do prédio, funcionário da OAS, ex-funcionário da OAS, e o proprietário da empresa que fez a reforma naquele imóvel e, pelos relatos, fez uma reunião para apresentar parte da reforma efetuada, com a presença da ex-primeira dama e de seu filho, além do senhor Léo Pinheiro”, disse o promotor Cassio Roberto Conserino ao apresentar a denúncia à imprensa.

Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua mulher, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. As acusações constam na conclusão de dois inquéritos da Operação Acrônimo, instaurada para investigar vantagens concedidas a empresas na elaboração de políticas públicas.

Caberá agora à Procuradoria-Geral da República decidir se concorda com o indiciamento e se leva a denúncia à Justiça. Na condição de governador, Pimentel tem foro garantido no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Em um dos inquéritos, a Polícia Federal considera haver indícios de que o governador, quando foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior entre 2011 e 2014, intercedeu para favorecer a montadora Caoa. Em 2012, foi lançado pelo ministério o Programa Inovar Auto, que concedia incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo.

Para garantir sua manutenção no programa, a Caoa teria pago R$ 2,1 milhões. Segundo a Polícia Federal, o valor foi repassado a duas empresas de Benedito Oliveira Neto, que não prestaram serviços à montadora e foram usadas apenas para emitir notas fiscais frias e receber as verbas.

Depoimento

Como Fernando Pimentel tem foro privilegiado no STJ, o indiciamento dependia de autorização prévia, o que foi concedida pelo ministro Herman Benjamin em fevereiro. Em seu despacho, ele reiterou a importância de que todas as etapas da investigação fossem cumpridas. O governador foi intimado para depor na sexta-feira (8), mas não compareceu. Seria a última etapa da investigação.

Em nota, o advogado de Fernando Pimentel, Eugênio Pacelli, informou que “ele tem todo o interesse em depor, mas nos limites da lei e com obediência à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF)”. Pacelli defendeu que é direito do investigado ter acesso a todas as informações antes de prestar depoimento.

O advogado disse ainda esperar que a posição do Ministério Público Federal (MPF) seja a de garantir ao governador o direito de ser ouvido no âmbito adequado. No início do ano, o MPF discordou da Polícia Federal. A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, deu parecer contrário ao pedido para indiciar o governador. Segundo ela, não caberia à Polícia Federal indiciar “autoridades com prerrogativa de função” no STJ.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, propôs no domingo um plano para combater a fraude fiscal, a evasão fiscal e a lavagem de dinheiro em todo o mundo, após revelações sobre milhares de contas offshore alegadamente detidas por funcionários, executivos e celebridades.

Ele vai propor o plano ainda nesta semana, durante encontro com os principais ministros de finanças e presidentes de bancos centrais em Washington, para as reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional.

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Em depoimento à emissora pública alemã ARD, Schaeuble pediu um esforço global para tornar centros offshore transparentes.

Ele disse que a troca automática de informações e a introdução de um registro de transparência que divulgaria beneficiários de centros offshore ajudarão a combater a fraude fiscal, quando dados nacionais estiverem conectados globalmente.

"Se tivermos esses sistemas, vamos encontrar pessoas que usam tais centros offshore, tanto para lavagem de dinheiro quanto para evasão fiscal", disse.

Schaeuble disse que o plano inclui penas mais rígidas para empresas e bancos envolvidos com centros offshore.

O plano também prevê maior pressão contra centros offshore, por meio da criação de uma "lista negra" unificada internacional para identificar os países que não cumprem com os esforços contra a evasão fiscal.

"Dizer simplesmente que proibiremos centros offshore soa bem, mas não vai fazer o truque de mágica", disse. Especificamente na Alemanha, ele planeja ampliar multas para aqueles que utilizam centros offshore.

Milhões de documentos supostamente vazaram de uma empresa de advocacia panamenha chamada Mossack Fonseca ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung e foram compartilhados com outros meios de comunicação.

As revelações de participações offshore no último domingo causaram uma tempestade em todo o mundo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou nesta quarta-feira (9) à Justiça paulista denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos supostos crimes de ocultação de bens, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A denúncia, que será analisada pela 4ª Vara Criminal de São Paulo, é relativa à investigação sobre o apartamento tríplex, de Guarujá (SP).

A Justiça francesa condenou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) a três anos de prisão por lavagem de dinheiro em grupo organizado. Segundo informações da Procuradoria-Geral da República (PGR), o crime foi cometido de 1996 a 2005 na França. A esposa do deputado, Sylvia Lutfalla Maluf e o filho dele, Flávio Maluf também foram condenados pelo mesmo crime.

Além da condenação, a 11ª Câmara do Tribunal Criminal de Paris determinou a perda de valores apreendidos ($1.844.623 euros) e ordenou que sejam mantidos os mandados de captura internacional para os três. Maluf, o filho e a esposa também terão que pagar multas que chegam a $500 mil euros. Segundo a procuradoria brasileira, o tribunal francês considerou que o dinheiro do crime de lavagem foi fruto de corrupção e de desvio de dinheiro público praticado no Brasil. O caso está em fase de recurso.

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Ainda segundo a PGR, a acusação francesa contou com provas de ações que tramitam no Brasil contra o deputado e que foram compartilhadas pelo Ministério Público Federal (MPF) brasileiro e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. A PGR informou ainda que pediu à justiça francesa que o caso termine de ser julgado no Brasil, além da repatriação do valor confiscado. A procuradoria aguarda uma resposta da França.

No Brasil, o deputado responde a duas ações penais no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Por meio de nota, a defesa da família na França informou que “a decisão não é definitiva e aguarda julgamento na Corte de Apelação Francesa. Todos os valores envolvidos no processo têm origem lícita, foram declarados às autoridades brasileiras e os respectivos impostos foram pagos”.

O governo de Andorra fecha o cerco a Ricardo Teixeira e vai pedir a colaboração do Brasil para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o ex-presidente da CBF. O jornal O Estado de S. Paulo obteve informações exclusivas de que as autoridades do principado já informaram Brasília que enviarão nos próximos dias um pedido de cooperação judicial à Procuradoria Geral da República.

A PGR já indicou que está disposta a cooperar e que a transmissão de dados poderia ocorrer em um modelo chamado de "auxílio direto".

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O ex-cartola é investigado pelo FBI. Os americanos solicitaram à Justiça suíça informações sobre contas que estariam sendo controladas pelo brasileiro em bancos no país alpino e também pediram a colaboração de Andorra, diante das suspeitas de que parte dos negócios dele teriam passado por lá.

Por Andorra teria passado o pagamento de uma indenização milionária imposta a Ricardo Teixeira e João Havelange para arquivar um dos maiores caso de corrupção da Fifa. Segundo a Justiça suíça, eles fraudaram a entidade em R$ 40 milhões entre 1992 e 2000 por meio de pagamentos de propinas da ISL, a empresa que vendia direitos de transmissão para a Copa de 2002 e 2006.

O caso foi mantido em sigilo, e os cartolas brasileiros pagaram multa de US$ 2,45 milhões como devolução dos recursos e forma de encerrar o caso. Mas recursos nos tribunais em Lausanne conseguiram liberar a documentação.

Dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que a empresa que fez a gestão para a devolução do dinheiro na forma de multas foi a Bon Us SL. A empresa depositou os US$ 2,5 milhões do acerto entre Teixeira, Havelange e a Fifa. O dinheiro foi para a conta de Peter Nobel, o advogado pessoal de Joseph Blatter, presidente da Fifa, quem repassou o dinheiro à instituição.

Quatro dias depois, mais US$ 100 mil foram repassados de um banco em Andorra para Nobel, supostamente como honorários de advogados.

O presidente da Bon Us não é declarado em documentos oficiais. Mas ela aparece como acionista da sociedade CO-INVEST SP. Z O.O. registrada na Polônia e que tem como um de seus sócios Joan Besoli que, por sua vez, é sócio de um aliado de Teixeira, Sandro Rosell, na consultoria Comptages SL. Esse mesmo escritório conduziu um pedido de Teixeira para ser residente de Andorra.

Uma das condições para receber a residência seria o depósito de dinheiro no principado. A suspeita é de que o brasileiro optou por fazer a transferência ao banco Andbank, instituição que foi também controlada por um dos ex-diretores de Rosell no Barcelona, Ramon Cierco.

Os advogados de Teixeira foram procurados pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e não responderam até o final da noite da última segunda-feira.

O prefeito de Glória do Goitá, no Agreste de Pernambuco, Zenilto Miranda (PTB) reassumiu o cargo na noite dessa segunda-feira (26). O petebista recuperou o mandato através de uma liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a população festejando o retorno do petebista que tomou posse durante uma cerimônia na Câmara dos Vereadores. Miranda estava afastado do comando da gestão desde o último dia 2, após ser acusado de lavagem de dinheiro no fornecimento de transporte escolar da cidade.

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O prefeito é um dos investigados da Operação Carona, deflagrada pela PF em setembro, que apura o envolvimento de pelo menos treze municípios pernambucanos em um cartel que beneficiava as empresas A/R Resende e A.G. Serviços na contratação do transporte escolar. As gestões das cidades de Passira, Glória do Goitá e Limoeiro foram as primeiras investigadas.

Desde o último dia 2, o vice-prefeito Manoel Teixeira (PSC) havia assumido a gestão. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou o início de uma auditoria especial nas contas da prefeitura. A auditoria foi solicitada por Teixeira que no dia 17 sofreu um atentado.  

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou o início de uma auditoria especial nas contas da Prefeitura de Glória do Goitá, na Mata Norte de Pernambuco. A decisão acontece quase um mês após o prefeito da cidade, Zenilto Miranda (PTB), ser afastado pela Câmara de Vereadores a pedido da Polícia Federal.

O petebista é acusado de lavagem de dinheiro por irregularidades com o fornecimento de transporte escolar. Zenilto Miranda é um dos apontados como envolvidos na Operação Carona, deflagrada pela PF em setembro, que aponta o envolvimento de pelo menos treze municípios pernambucanos em esquema de fraudes em licitações que beneficiavam as empresas A/R Resende e A.G. Serviços. As gestões das cidades de Passira, Glória do Goitá e Limoeiro foram as primeiras investigadas.

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O pedido para que a auditoria especial acontecesse na cidade partiu do prefeito em exercício, Manoel Teixeira. O vice-prefeito já havia rompido politicamente com Miranda e entregou ao relator das contas da prefeitura no TCE, conselheiro Marcos Loreto, alguns documentos, fotos e vídeos que, segundo ele, mostram as irregularidades cometidas pelo ex-gestor.

Entre os problemas apontados estão, postos de saúde com medicamentos vencidos, escolas sucateadas, ambulâncias e ônibus escolares quebrados e sem condições de uso.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Mendaz, que tem como alvo um grupo de estrangeiros que atuava no Brasil para lavar dinheiro. Em cinco anos, a quadrilha teria movimentado R$ 50 milhões.

Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em São Paulo e Indaiatuba (SP). O esquema utilizava pessoas físicas e jurídicas inexistentes, como confecções, e simulações de compra e venda de materiais. Os crimes investigados incluem documentação falsa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, estelionato e associação criminosa.

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Nesta quarta-feira (5), a Polícia Federal em Caruaru deu detalhes da operação que ficou conhecida como “Cavalo Branco”. A ação investiga suspeitos de cometerem crime de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, associação para o tráfico e tráfico interestadual. O líder da organização criminosa, Jean Carlos Solano Cavalcante, de 48 anos, foi preso em Garanhuns. Além dele, a polícia conseguiu quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e quatro mandados de condução coercitiva nos municípios de Panelas, Canhotinho e Lajedo.

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O nome “Cavalo Branco” faz uma alusão ao transporte de pasta base de cocaína que era feita através de caminhões oriundos do estado de São Paulo com o objetivo de ser distribuído no agreste pernambucano e em outras cidades do nordeste brasileiro.

As investigações começaram em 2014 a partir da suspeita de movimentação financeira e posse de bens de valores (veículos de luxo, imóveis e empresas de fachada) de vários suspeitos. De acordo com a polícia, elas eram incompatíveis com as suas atividades, que serviam para ocultar a origem ilícita dos recursos, identificado pelas investigações que eram provenientes do tráfico de drogas, caracterizados pela aquisição de cocaína em São Paulo, transporte e distribuição em Pernambuco.

Foram encontrados na residência de Jean Carlos um veículo Toyota Hilux, uma moto Suzuki 1000cc e R$ 23.800 mil reais em dinheiro. Já em Canhotinho/PE foi apreendido uma moto Honda 150cc e R$ 2.100 reais, em Lajedo/PE uma moto CB 300R. Em São Paulo foram apreendidos uma caminhoneta de luxo, um veículo saveiro, um Corolla, uma moto e um Revolver calibre 38. Os crimes que estão imputados à quadrilha podem chegar a 20 anos de reclusão.

Os presos ficarão recolhidos num presídio local, até posterior decisão da Justiça Federal de Pernambuco. Após as formalidades legais as pessoas conduzidas serão indiciadas em inquérito policial conforme o seu grau de participação e envolvimento, já o líder da quadrilha, será levado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza após fazer exame de corpo de delito ficando à disposição da Justiça Federal.

Líder – Jean Carlos Solano Cavalcante já possuía antecedentes criminais - foi preso no ano de 2000 por ter assassinado a esposa em Mossoró/RN e sentenciado a 52 anos de reclusão, cumpriu 11 anos e progrediu para o regime aberto; e foi preso novamente em 2006 por roubo sendo condenado a 12 anos de reclusão.

Com informações da assessoria

Promotores da Itália querem indiciar o banco estatal chinês Banco da China e 297 pessoas por conexões com uma enorme investigação de lavagem de dinheiro, revelada pela agência de notícias Associated Press no início deste mês. Entre os suspeitos - em sua maioria imigrantes chineses que vivem na Itália - estão quatro altos executivos da agência do Banco da China em Milão. O caso traz à tona a grande economia chinesa ilícita na Europa e o fracasso do sistema judicial e da cooperação internacional em combater esse tipo de esquema.

Os promotores dizem que mais de 4,5 bilhões de euros em lucros com contrabando, prostituição, trabalho escravo e evasão de divisas foram enviados da Itália para a China em menos de quatro anos, utilizando um sistema de transferência de recursos do qual os imigrantes chineses são sócios. Quase metade desse dinheiro foi canalizada por meio do Banco da China, que por sua vez ganhou mais de 758 mil euros em comissões. Os promotores dizem que o dinheiro era dividido em pequenas quantias, para evitar chamar atenção. Os gerentes do banco e a equipe de auditoria não teriam reportado adequadamente transações suspeitas, ajudando a esconder a fonte e o destino dos recursos.

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Segundo autoridades italianas, o governo chinês não estaria cooperando com as investigações. A Associated Press disse que conseguiu rastrear parte dos recursos, que teriam sido enviados para uma companhia estatal chinesa de importação e exportação. Em resposta às notícias da AP, o jornal estatal chinês Global Times publicou uma réplica defendendo o Banco da China e criticando a reportagem, classificada como "estranha". O artigo cita um especialista jurídico dizendo que o banco não tem "obrigação de cooperar com a polícia italiana".

O Banco da China nega qualquer irregularidade e os advogados da empresa de transferência de recursos da qual os suspeitos são sócios dizem que seus clientes não são culpados. Sob o sistema jurídico da Itália, um juiz vai considerar o pedido de indiciamento dos promotores, a partir do que poderá determinar a abertura de um julgamento ou recusar o caso. Uma decisão nesse sentido pode levar meses. Fonte: Associated Press.

O ex-vice presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo, foi preso temporariamente pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 11, em São Paulo, por ordem da Justiça Federal. O executivo trabalha hoje no Banco Banif. Ele foi alvo da Operação Porto Victoria, deflagrada para desarticular uma organização criminosa transnacional especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro em São Paulo, no Paraná e no Rio de Janeiro.

Durante as investigações, foram detectadas transações por meio de um esquema conhecido como "dólar cabo", realizadas no Brasil e no exterior, à margem do sistema oficial de remessa de divisas. Segundo estimativas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), há movimentações, como indicativo de lavagem de dinheiro, de cerca de R$ 3 bilhões em três anos de atuação das empresas envolvidas.

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A investigação teve início em 2014 após solicitação da Agência Norte Americana de Imigração e Alfândega - ICE, para apuração de fatos envolvendo um brasileiro que atuaria junto a uma organização criminosa especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Reino Unido, na Venezuela, nos Estados Unidos, Brasil e Hong Kong. A PF identificou a atuação do grupo em diversas frentes.

Um dos esquemas baseou-se na especialização da retirada ilegal de divisas da Venezuela por meio de importações fictícias promovidas por empresas brasileiras que tinham como fim somente a movimentação financeira. Os produtos brasileiros eram superfaturados em até 5.000% para justificar a remessa dos valores vindos da Venezuela. Em seguida, empréstimos e importações simuladas justificavam o envio dos recursos para Hong Kong, de onde então era encaminhados para outras contas ao redor do mundo.

Outro modo de ação - realizado no Brasil - era feito com importações fictícias por empresas brasileiras valendo-se da colaboração de operadores do sistema financeiro com bancos e corretoras de valores, que faziam vista grossa em relação à veracidade de transações comerciais que tinham como fim único o envio de dólares para o exterior, com aparências de legalidade.

A assessoria de imprensa do Banco Banif informou que não vai se pronunciar.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 11, a Operação Porto Victoria para desarticular uma organização criminosa transnacional especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Durante as investigações, foram detectadas transações por meio de um esquema conhecido como "dólar cabo", realizadas no Brasil e no exterior, à margem do sistema oficial de remessa de divisas.

Segundo estimativas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), há movimentações, como indicativo de lavagem de dinheiro, de cerca de R$ 3 bilhões em três anos de atuação das empresas envolvidas.

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Cento e trinta policiais federais cumprem 11 mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 30 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Araras, Indaiatuba, Santa Bárbara do Oeste, cidades do interior do Estado, Curitiba (PR) e Resende (RJ), expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

A investigação teve início em 2014 após solicitação da Agência Norte Americana de Imigração e Alfândega - ICE, para apuração de fatos envolvendo um brasileiro que atuaria junto a uma organização criminosa especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Reino Unido, na Venezuela, nos Estados Unidos, Brasil e Hong Kong. A PF identificou a atuação do grupo em diversas frentes.

Um dos esquemas baseou-se na especialização da retirada ilegal de divisas da Venezuela por meio de importações fictícias promovidas por empresas brasileiras que tinham como fim somente a movimentação financeira. Os produtos brasileiros eram superfaturados em até 5.000% para justificar a remessa dos valores vindos da Venezuela. Em seguida, empréstimos e importações simuladas justificavam o envio dos recursos para Hong Kong, de onde então era encaminhados para outras contas ao redor do mundo.

Outro modo de ação - realizado no Brasil - era feito com importações fictícias por empresas brasileiras valendo-se da colaboração de operadores do sistema financeiro com bancos e corretoras de valores, que faziam vista grossa em relação à veracidade de transações comerciais que tinham como fim único o envio de dólares para o exterior, com aparências de legalidade.

Casos de lavagem de dinheiro como a Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção e cartel na Petrobras, ajudam os bancos a evitar ocorrências futuras embora não eliminem a possibilidade de crimes acontecerem, na opinião do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. Esse trabalho é, segundo ele, complexo, consome recursos e implica grandes desafios ao sistema financeiro pelos números envolvidos. Somente no ano passado, de acordo com a Febraban, foram feitas 18 bilhões de transações bancárias com movimentação financeira.

"O fato de existirem normas e sistemas e regras para prevenir e reprimir crimes, infelizmente, não elimina a possibilidade de eles acontecerem. Tenho certeza de que os bancos vão retirar lições importantes desses eventos (como a Lava Jato) e que isso vai nos ajudar a impedir que eles ocorram no futuro. Quando não se consegue evitar o erro e o crime, o mínimo que tem de se fazer é aprender com eles para que o futuro seja melhor que o presente", disse Portugal, durante congresso da Febraban sobre combate e prevenção à lavagem de dinheiro.

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De acordo com ele, uma das dificuldades do sistema financeiro de prevenir estes crimes e de financiamento ao terrorismo é que, normalmente, os agentes dos sistemas estão sempre um passo atrás do fraudador. Isso porque novas maneiras de realizar esse tipo de fraude são descobertas e colocadas em prática. "Só depois passam a ser conhecidas. É um pouco o que aconteceu nesse caso (Lava Jato)", afirmou Portugal.

Apesar disso, conforme o presidente da Febraban, o setor bancário não vai retroceder no auxílio às autoridades governamentais para identificar quem busca o segmento para ocultar práticas ilícitas e criminosas por meio da lavagem de dinheiro. "A prevenção à lavagem de dinheiro é um dos pilares para a construção de um sistema financeiro sólido, saudável e eficiente. Os desafios com que temos de lidar nesta tarefa não são pequenos", destacou ele, em discurso no evento.

Portugal lembrou, contudo, que a mensuração do risco global potencial de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo é individual de cada banco. Há, inclusive, questionamentos sobre a posição do banco quando identificado um caso suspeito, se corta ou não a relação com o cliente em questão.

Para Antônio Gustavo Rodrigues, presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), não convém perder o rastro do cliente e, por isso, seria melhor manter o relacionamento, ainda que seja um suspeito. Entretanto, ele entende a posição do banco de colocar em jogo sua imagem ao não suspender o relacionamento. "Há demonstrações de que o sistema funciona, mas existem diversas partes que não funcionam. Há interpretações erradas, uma visão incompleta de análise de risco e os recursos são escassos. Percebemos situações de claro risco, em que não é feito um trabalho mais profundo. Os bancos precisam conhecer o seu cliente e tomar precauções", avaliou Rodrigues, acrescentando que alguns bancos não são tão avançados nessa tarefa.

Apesar disso, o setor bancário é considerado o mais eficaz dentre os demais segmentos regulados no Brasil. O índice de utilização das comunicações de operações suspeitas, isto é, a relação entre o número de comunicações feitas pelos bancos e as que originaram investigações, é de 16% na área. De 2011 a 2014, o número de comunicações de operações atípicas ou suspeitas feitas pelos bancos aumentou 54,3%, passando de 37.237 para 57.455. Já as operações em espécie superiores a R$ 100 mil cresceram, no mesmo período, 32,6%, totalizando 967.056 casos atípicos ou suspeitos.

"Os bancos constituem o setor da economia que mais e melhor reporta operações financeiras atípicas e suspeitas ao Coaf. Mais da metade das 9,6 milhões de comunicações recebidas pelo Coaf entre 1998 e 2014 partiu dos bancos", destacou o presidente da Febraban.

Segundo ele, não cabem aos bancos ações de investigação ou repressão, atividades que são de responsabilidade apenas dos órgãos do Estado. No entanto, o setor bancário tem trabalhado, de acordo com Portugal, em "estreita cooperação" com as autoridades.

A missão do Banco Central, de acordo com Márcio Barreira de Ayrosa Moreira, Secretário-Executivo do órgão regulador, é levar luz a todo sistema uma vez que os casos de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo colocam em risco a credibilidade do sistema. "O desafio, considerando as manchetes atuais, é maior e o momento exige mais atenção. O Banco Central autoriza, regula e supervisiona mais de mil instituições de grandes bancos a pequenas cooperativas", observou ele, durante debate.

O sistema terá, contudo, na sua visão, desafios maiores diante da bitcoin (moeda digital e que não é emitida por um governo) e ainda as transações eletrônicas. "Precisamos jogar luz no sistema todo e não trazer sombra por pressão de pequenas irregularidades", disse Moreira, acrescentando que é melhor que os clientes suspeitos tenham ligação com o sistema.

A Polícia Federal fez nesta sexta-feira, 29, buscas em imóvel da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel, casada com o governador Fernando Pimentel (PT). A ação, num apartamento da Asa Sul, em Brasília, integrou a Operação Acrônimo, que investiga esquema e lavagem de dinheiro envolvendo colaboradores da campanha do petista ao Palácio Tiradentes, em 2014.

Conforme fontes da PF, também houve buscas em endereço do ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG), aliado e Pimentel, e de um dos filhos dele. O Governo de Minas não se pronunciou, mas informou que publicará nota a respeito. Virgílio não atendeu a telefonemas da reportagem.

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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (29) quatro pessoas acusadas de comandar esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Acrônimo. Entre elas, está o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil e de empresas de eventos.

Não havia mandado de prisão expedidos pela Justiça contra os envolvidos, mas, durante as buscas, a PF decidiu prendê-los em flagrante por associação criminosa. De acordo com o delegado regional de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal, Dênis Cali, ao apreender documentos nesta sexta-feira, os agentes descobriram que os envolvidos continuavam praticando crimes, o que motivou as detenções.

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"Com os elementos colhidos hoje, é possível afirmar que eles continuam articulados para a atividade criminosa", justificou. Segundo ele, um encontro recente entre os investigados teria ocorrido para tramar ilicitudes.

Bené e os outros presos, cujos nomes não foram confirmados, foram conduzidos para a Superintendência da PF em Brasília. Bené é colaborador de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), no ano passado. Em 2010, ele esteve no centro de um escândalo envolvendo a montagem de um bunker, supostamente criado pela campanha da presidente Dilma Rousseff para produzir dossiês contra o adversário na disputa, o senador José Serra (PSDB-SP). Após o escândalo, o partido afastou os envolvidos no caso.

Conforme as investigações, o esquema envolvia cerca de 30 empresas. As duas principais teriam movimentado mais de R$ 500 milhões. Parte delas, controladas por Bené, cresceu de forma meteórica, graças a contratos firmados com órgãos públicos federais.

Baseado em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), o inquérito detectou que os recursos públicos recebidos eram desviados. "Até agora, se conseguiu detectar o desvio de recursos de órgãos do governo federal com sobrepreço e inexecução de contratos", afirmou o delegado.

Segundo ele, o objetivo da operação é descobrir quais foram os destinos do dinheiro movimentado pela empresa por meio das supostas operações de lavagem de dinheiro. O delegado disse que não há, por ora, partidos ou políticos com prerrogativa de foro entre os investigados.

A Operação Acrônimo começou em outubro do ano passado depois que a Polícia Federal apreendeu, em meio à corrida eleitoral, R$ 113 mil em um avião que pousava em Brasília, vindo de Belo Horizonte. A aeronave trazia Bené e o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere. Os dois eram colaboradores da campanha de Pimentel (PT).

Questionado sobre o governador, o delegado afirmou que não há irregularidade, por ora, envolvendo o nome dele. Nesta sexta, com ordem da Justiça, o avião, que pertence a Bené e está avaliado em R$ 2 milhões, foi sequestrado. Cerca de 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas, a maioria em Brasília. Por ora, foram apreendidos R$ 100 mil e US$ 5 mil, além de cerca de dez carros de luxo e farta documentação.

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (29) 90 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A operação, batizada de Acrônimo, busca combater uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro.

A investigação começou em outubro do ano passado, quando a PF apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil, o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere. Os dois foram colaboradores de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), no ano passado.

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Segundo investigadores, Bené está entre os investigados. Em 2010, ele esteve no centro de um escândalo envolvendo a montagem de um bunker, supostamente criado pela campanha da presidente Dilma Rousseff para produzir dossiês contra o adversário na disputa, o senador José Serra (PSDB-SP). Após o escândalo, o partido afastou os envolvidos no caso.

As empresas controladas por Bené têm vários contratos com órgãos do governo federal. Os 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas. O objetivo é localizar documentos e mídias para comprovar se os valores que circulavam em contas do esquema vinham da inexecução e do sobrepreço em contratos com órgãos públicos.

As ações incluem o sequestro de um avião KingAir, em Brasília, avaliado em R$ 2 milhões. De acordo com a PF, os envolvidos tentavam evitar a identificação de repasses financeiros fracionando valores movimentados, usavam estratégias de confusão patrimonial e também "laranjas".

Em oito meses de investigação, os agentes da PF acompanharam suspeitos e periciaram mídias e computadores apreendidos na ação do ano passado. Acrônimo é a palavra formada pelas iniciais de outras palavras. O nome foi dado à operação porque o prefixo da aeronave é uma sigla constituída das iniciais dos nomes de familiares do principal investigado.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (29) a Operação Acrônimo para combate a uma organização criminosa de lavagem de dinheiro. Um efetivo de 400 policiais federais cumpre 90 mandados de buscas em Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e em Brasília.

A investigação começou em outubro do ano passado, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, e um outro empresário no Aeroporto de Brasília. Os dois foram colaboradores da campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), ao Governo de Minas no ano passado.

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Os 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas. O objetivo é localizar documentos e mídia para comprovar se os valores que circulavam em contas do esquema vinham da inexecução e do sobrepreço em contratos com órgãos públicos.

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