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A autoridade britânica que regulamenta a embriologia concedeu nesta segunda-feira a primeira autorização para se modificar geneticamente embriões humanos, como parte das pesquisas sobre as causas dos abortos espontâneos.

A autorização se refere à utilização do método Crispr-Cas9, que permite centrar-se nos genes defeituosos para neutralizá-los de maneira mais precisa.

"Nosso comitê aprovou a solicitação da doutora Kathy Niakan, do Francis Crick Institute, para renovar sua licença de pesquisa em laboratório, incluindo a edição genética de embriões", indicou a Autoridade de Fertilização Humana e de Embriologia (HFEA, em inglês) em um comunicado.

O pedido foi apresentado no mês de setembro para estudar os genes que atuam no desenvolvimento das células que vão formar a placenta. O objetivo é determinar por quê algumas mulheres sofrem abortos espontâneos.

A modificação genética de embriões para tratamento é proibida no Reino Unido. No entanto, está autorizada desde 2009 para a pesquisa, com a condição - entre outras - de que os embriões sejam destruídos ao fim de duas semanas no máximo.

Mas esta é a primeira vez em que uma autorização formal para manipular geneticamente embriões foi concedida de forma oficial, ao menos em um país ocidental.

Em algumas nações, no entanto, esta prática não está formalmente proibida e não requer necessariamente um pedido de autorização.

Ao mesmo tempo, a HFEA confirmou nesta segunda-feira a proibição do uso dos embriões para transplantes em mulheres.

Em abril do ano passado, cientistas chineses anunciaram que conseguiram modificar um gene defeituoso de vários embriões, responsável por uma doença do sangue potencialmente letal. A notícia provocou uma grande polêmica sobre as consequências éticas deste tipo de prática.

Os próprios cientistas chineses indicaram que registraram "grandes dificuldades" e afirmaram que seus estudos "demonstravam a necessidade urgente de melhorar esta técnica para aplicações médicas".

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) derrubou nesta quarta-feira, 27, a liminar que suspendia a licença de operação da hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará.

Em sua decisão, o presidente do TRF1, desembargador federal Cândido Ribeiro, acatou a suspensão de segurança apresentada pela Advocacia-Geral da União, que fez a defesa do empreendimento. Para aceitar o pedido de suspensão, declarou Ribeiro, "basta que se constate a existência de potencial risco de grave lesão à ordem, à saúde, à economia e à segurança pública".

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Em sua decisão, no entanto, Cândido Ribeiro manteve a multa contra a empresa, caso a condicionante deixe de ser atendida pela empresa.

No último dia 14, a Justiça Federal de Altamira (PA) tinha determinado a suspensão da licença dada pelo Ibama e que libera o início das operações da usina. A Justiça exigia que a concessionária Norte Energia, dona de Belo Monte, cumprisse a obrigação de reestruturar a Fundação Nacional do Índio (Funai) na região para atender os índios impactados pelo projeto.

A liminar atendia uma ação movida pelo Ministério Público Federal no Pará. Segundo o MPF, a medida condicionante já constava na licença prévia da usina, concedida em 2010, mas nunca foi cumprida.

Ao analisar o pedido de suspensão da liminar apresentado pela AGU, Ribeiro argumentou que as medidas estão em andamento e que haveria forte impacto social, como a demissão de 17 mil pessoas na região de Altamira e Vitória do Xingu. Destacou ainda a redução na arrecadação de tributos municipais, Estaduais e federais, na ordem de R$ 50 milhões por mês, e o atraso na compensação financeira de aproximadamente R$ 224,27 milhões anuais para os entes federativos envolvidos, entre outros fatores.

"A suspensão da licença de operação, determinada pelo Juízo a quo, como se vê, acarreta potencial lesão grave aos bens tutelados pela medida de contracautela ora requerida, em especial à ordem e à economia públicas, sendo certo que o Poder Judiciário dispõe de mecanismos outros processuais legais para compelir a parte a cumprir suas determinações", afirmou em sua decisão.

O Ibama liberou a licença de operação da usina no dia 24 de novembro do ano passado. A Norte Energia já iniciou o enchimento de seu reservatório e quer começar a gerar energia neste primeiro trimestre. Entre as exigências incluídas na licença está a "revisão do tratamento ofertado aos ribeirinhos e moradores de ilhas e beiradões do rio Xingu" e a conclusão, até setembro de 2016, das ligações domiciliares à rede de esgoto da área urbana de Altamira.

A mineradora Samarco pressionou o projetista da barragem de Fundão, Joaquim Pimenta de Ávila, a emitir um documento fora das especificações na etapa inicial da construção da represa, que ruiu em Mariana em 5 de novembro. A tragédia resultou em 17 mortes; ainda há dois desaparecidos.

Em depoimento ao Ministério Público Estadual, Ávila afirmou que em 2007 foi contratado pela Samarco para emitir um relatório chamado "as built", requerido para construção da barragem, que começou a operar em 2008. Aos promotores, Ávila afirmou que o relatório "informa a condição final implantada para as estruturas após sua execução", que "deve refletir a situação das estruturas após a sua implementação, que difere da do projeto naqueles aspectos que foram modificados durante a execução".

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Segundo Ávila, a Samarco pediu que o documento fosse entregue antes da conclusão da obra. O projetista, conforme consta no depoimento, afirmou então que o documento não poderia ser chamado de "as built" (como construído, em português), já que as obras não haviam sido concluídas. A empresa, então, pediu a Ávila que emitisse o documento "com as ressalvas que entendesse pertinentes, pois necessitava apresentá-lo no processo de licenciamento ambiental".

Drenagem

Ávila disse também que o projeto inicial da barragem de Fundão previa um modelo de drenagem que apresentou problemas em 2009, provocando pressão excessiva na barragem. Isso obrigou a represa a ser esvaziada por bombeamento, com a construção de um aterro próximo. Na investigação feita pela empresa, ficou constatado, conforme Ávila, que um dos drenos havia entupido. O modelo foi abandonado.

A represa passou a funcionar, conforme Ávila, com liberação de água feita com um "tapete drenante de 130 metros de comprimento e em toda a extensão do dique 1" da barragem - estrutura que ajuda na redução do volume de água. As obras, ainda segundo o projetista, foram feitas entre 2009 e 2010 com autorização do comando da Samarco.

Ávila disse ainda ao MP que a partir de 2014 fez seis inspeções na barragem de Fundão. Em uma delas, em 4 de setembro daquele ano, foram encontradas trincas na represa cuja geometria "caracterizava uma grande extensão com movimento típico de escorregamento o que, muito provavelmente, teria sido ocasionado pela ocorrência de liquefação (aumento na quantidade de água)".

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas, o "as built" não é necessário para a concessão do licenciamento ambiental, mas, por ser uma alteração de projeto, é obrigatório que seja comunicado à Superintendência Regional de Regularização Ambiental.

Procurada, a Samarco afirmou que "o manual do consultor Joaquim Pimenta de Ávila sempre foi observado pela Samarco, assim como foram consideradas todas as suas recomendações técnicas como consultor contratado". "A Samarco espera que a apuração técnica do evento apresente a provável causa (da ruína), pondo fim às especulações ou tentativas simplistas de afastar ou impor culpa a pessoas, sobretudo porque a barragem estava estável."

Reconstrução

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou ontem que o conselho de administração da Samarco determinou que todas as casas do distrito de Bento Rodrigues e da cidade de Barra Longa sejam reconstruídas até o fim do ano. As declarações foram dadas no Palácio do Planalto, após reunião entre representantes da Vale e BHP (controladoras da Samarco), a presidente Dilma Rousseff e os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Luís Adams (Advocacia-Geral da União). Ferreira ressaltou também que seis pontes em Barra Longa serão reconstruídas até o fim do mês e lembrou que todas as famílias recebem assistência financeira. (Colaboraram Igor Gadelha, Daniel Carvalho e Tânia Monteiro)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo preso preventivamente após tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), não perde a prerrogativa de senador e terá direito a receber R$ 33,7 mil mensais de salário.

De acordo com o regimento interno da Casa, um senador que estiver "temporariamente privado da liberdade" terá direito a uma licença automática. "Considerar-se-á como licença concedida, para os efeitos do art. 55, III, da Constituição, o não comparecimento às sessões do Senado temporariamente privado da liberdade, em virtude de processo criminal em curso", diz o texto do regimento.

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Por sua vez, o artigo e inciso da Constituição ao qual o regimento faz referência ressalva que um senador em licença não perde o mandato se deixar de comparecer a um terço das sessões de votação da Casa. Essa é uma das exigências para que os parlamentares não percam o mandato por falta.

Nesse caso específico de afastamento, conforme entendimento do Senado, o petista não precisa abrir mão do mandato em favor do suplente. Ontem à noite , os senadores decidiram em plenário manter Delcídio preso. O entendimento em votação aberta é que o petista, ao tentar evitar que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró o implicasse numa delação premiada da Operação Lava Jato, tem de permanecer detido enquanto perdurar a detenção do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador foi detido na manhã desta quarta-feira, 25.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira (20) que não cogita pedir licença do cargo em razão das investigações que apontam que ele possui contas bancárias secretas na Suíça, pelas quais teria recebido propina. "Não existe essa figura", afirmou o peemedebista, ao ser questionado se pretende se afastar do cargo durante as investigações.

O presidente da Câmara também negou que esteja manobrando para atrapalhar os trabalhos do Conselho de Ética, no qual o PSOL e a Rede protocolaram pedido de investigação contra o peemedebista por quebra de decoro parlamentar. "Desconheço (manobra). Não tem ato meu nesse sentido, até porque não praticaria qualquer ato", afirmou Cunha.

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O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), anunciou hoje que pedirá explicações à Mesa Diretora da Câmara sobre a mudança dos prazos para que o colegiado devolva o processo que pede investigação de Cunha por quebra de decoro parlamentar. Ele disse estranhar a notícia de que o prazo para devolução do processo é de três sessões ordinárias - e não qualquer tipo de sessão.

"Estranhei quando recebi a notícia. Estava contando que a resolução também valia para o Conselho de Ética", afirmou Araújo. Ele se referia à resolução 7 da Mesa Diretora, que estabelece que qualquer tipo de sessão, seja ela ordinária ou extraordinária, vale na contagem de prazos. Por interpretação da Mesa, o prazo para devolver o processo acabará na próxima quinta-feira, quando a terceira sessão ordinária desde que o pedido foi entregue deve ser realizada.

Oposição

O presidente da Câmara evitou comentar a mudança de tom da oposição, que deve passar a cobrar mais enfaticamente a saída do peemedebista do cargo durante as investigações. "(Não penso) Nada. Cada um pode ter o posicionamento que quiser, é um direito deles. Minha posição é a mesma. Com qualquer que seja o posicionamento, não vou alterar meu comportamento", afirmou. Ele disse não se sentir atualmente apoiado nem pela oposição, nem pelo governo.

Nas contas da concessionária Norte Energia, a autorização para o enchimento do lago da Hidrelétrica de Belo Monte deveria sair nesta terça-feira, 15, data que a empresa havia anotado em seu calendário para obter a licença de operação do Ibama. O prazo chegou a ser informado em relatório encaminhado ao órgão ambiental no fim de fevereiro. Só com esse documento é que estará autorizado o barramento do Rio Xingu, na região de Altamira (PA). Vai ser preciso esperar um pouco mais.

O Ibama ainda não concluiu seu parecer em relação ao cumprimento integral das ações compensatórias ligadas à construção da usina. O órgão também não recebeu ainda o parecer da Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre o cumprimentos das condicionantes indígenas, tema que sempre foi uma das questões mais sensíveis no processo de compensação envolvendo Belo Monte.

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A Norte Energia conta com a emissão da licença de operação para que consiga iniciar a geração de energia em novembro, com nove meses de atraso em relação ao cronograma oficial do empreendimento. Por contrato, a hidrelétrica tinha de ter iniciado sua geração no dia 28 de fevereiro, a partir de sua casa de força complementar (a usina tem uma casa de força principal), com o acionamento gradual de seis turbinas de 38,85 megawatts (MW) cada.

Por meio de nota, a Norte Energia informou que "cumpriu todas as condicionantes exigidas pelo Ibama para que a licença de operação seja liberada e aguarda a decisão do órgão ambiental".

Apesar do cronograma interno, a empresa declarou agora que "não cabe à Norte Energia especificar data para que o Ibama conceda a licença de operação". Ainda assim, disse que pretende iniciar sua geração em novembro. "Os prazos internos de cumprimento de exigências e condicionantes estão rigorosamente em dia, portanto, o cronograma está mantido."

Casas

A empresa informou que concluiu todos os processos de indenização e reassentamento de 7,8 mil famílias, ou cerca de 27 mil pessoas, além de milhares de demolições de casas nas áreas que serão cobertas pelo reservatório e que "apenas aguarda avaliação dos órgãos competentes para a liberação da licença de operação".

Em Altamira, a Defesoria Pública da União acumula centenas de casos de famílias que reclamam direito à indenização.

O atraso de Belo Monte foi parar na Justiça. A concessionária queria que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiasse seu cronograma em até 455 dias, sob alegação de que as obras foram prejudicadas por ações alheias à sua vontade, como invasões aos canteiros, greves e demora da agência em conceder declarações de utilidade pública. Nenhum argumento foi aceito pela diretoria da agência, que rejeitou integralmente o pedido, no fim de abril.

Depois de afirmar que uma "máfia verde" influenciou a punição imposta pela Aneel, a defesa da concessionária foi à Justiça e conseguiu suspender os efeitos da decisão, por meio de liminar concedida pela 14ª Vara do Tribunal Regional do Distrito Federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de instalação para a usina térmica Pampa Sul, projeto que pertence à empresa Tractebel Energia. A licença, assinada pela nova presidente do Ibama, Marilene Ramos, autoriza o início de construção da usina que será erguida no município de Candiota (RS). Há nove anos, o governo não contratava usinas alimentadas por carvão mineral, por causa de seus impactos ambientais.

Pampa Sul tem previsão de iniciar operação em janeiro de 2019. Ao todo, o projeto da empresa é estimado em até R$ 1,9 bilhão, com aplicação de R$ 1 bilhão em equipamentos nacionais e R$ 900 milhões em importação. A geração de empregos diretos é estimada em 1.848 vagas no segundo ano de instalação, quando a usina deve estar no auge das obras. Outros 8 mil empregos indiretos devem ser gerados.

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A Tractebel Energia, empresa do grupo GDF Suez, venceu o leilão de energia para construção da térmica em novembro do ano passado. Com 340 megawatts (MW) de capacidade instalada, a nova usina equivale a mais de 20% da energia gerada pelas 13 térmicas a carvão atualmente em operação, responsáveis por um total de 3.389 MW de potência.

Pampa Sul vai usar carvão mineral extraído da jazida de Candiota. No processo de queima do combustível, esse carvão é queimado com calcário e areia, para reduzir gases poluentes. O projeto prevê a construção de dois reservatórios para captação de água no Rio Jaguarão, em Candiota. A térmica será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio de uma linha de transmissão já existente, na cidade de Bagé.

O carvão mineral é o combustível utilizado para gerar 40% da energia no mundo. No Brasil, sua participação na matriz energética é pequena, de apenas 1,4% da energia gerada.

O deputado federal e vereador do Recife licenciado, Raul Jungmann (PPS), afirmou nesta terça-feira (31), em entrevista ao Portal LeiaJá, que já devolveu a remuneração extra que ele recebeu da Câmara dos Vereadores referente ao mês de fevereiro. De acordo com informações divulgadas por um jornal local, o parlamentar, além de manter dois mandatos eletivos, recebeu por um mês de trabalho, sem estar no exercício do legislativo municipal. 

“É um erro na Câmara, não tenho nada haver com isso. Até já devolvi o que eles me pagaram a mais. Se a Câmara erra no seu cálculo e me paga mais, não tenho culpa”, rebateu Jungmann.  “A Câmara paga no dia 10 e a minha licença saiu no dia 14, o problema todo foi esse. Sabe aquela música de entrei de gaiato no navio? Pronto fui eu”, ironizou acrescentando. 

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De acordo com a publicação, o parlamentar apesar de ter trabalhado apenas até o dia 14 de fevereiro, quando tomou posse na vaga deixada por Sebastião Oliveira (PR) na Câmara Federal, recebeu de forma integral o salário do mês, um total bruto de R$ R$ 15.031,76. As informações são constatadas pelo Diário Oficial e o Portal de Transparência da Casa José Mariano. Inclusive, segundo o periódico, a vereadora Vera Lopes (PPS) que assumiu a vaga deixada por Jungmann, no dia 20 de fevereiro, ainda não recebeu nenhuma remuneração pelos trabalhos legislativos.

Segundo Jugmann, o montante de R$ 5.366,14 foi devolvido aos cofres públicos. “Estava falando agora pouco com Augusto Carreira sobre isso e, inclusive, pedi a ele uma declaração assegurando que eu não ganho mais nada da Câmara e de que já devolvi o dinheiro”, informou o deputado a nossa reportagem. "Sobre Vera, quem deve resolver isso é a administração da Câmara", completou.

Cobranças a Geraldo - Em 2013 um fato semelhante ocorreu no Recife. Jungmann entrou com uma Ação Civil Pública, com liminar para suspender o duplo salário do prefeito Geraldo Julio (PSB) por ser concursado do Tribunal de Contas e chefe do executivo ao mesmo tempo. 

Confira a declaração enviada pelo primeiro-secretário da Casa, vereador Augusto Carreras confirmando a devolução do valor:

 

O Ibama liberou nesta sexta-feira, 27, licença prévia ambiental para 880 quilômetros de linhas de transmissão. A autorização foi da para o consórcio Mata de Santa Genebra Transmissão, formado pela empresa paranaense Copel e a estatal Furnas, do grupo Eletrobras.

A linha tem início na cidade de Itatiba (SP) e avança até Araraquara (SP), atravessando um total de 51 municípios nos Estados de São Paulo e Paraná. O projeto ainda depende da emissão de uma licença de instalação para que as obras possam começar.

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O contrato de concessão foi assinado em maio do ano passado e a empresa tem 42 meses para entregar a linha em operação.

O Ibama informou nesta terça-feira (24) que retificou a Licença de Instalação nº 1004/2014, referente ao projeto de implantação do Contorno de Florianópolis, na BR-101/SC, trecho administrado pela Autopista Litoral Sul, controlada pela Arteris.

Conforme explicou o Ibama, a retificação ocorreu para incorporar as obras de construção dos segmentos entre o km 175+200 e o 211+543 e entre o km 225+500 e o 229+400 aos segmentos já liberados (km 244+543 ao km 225+500), localizados nos municípios de Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José e Palhoça, no Estado de Santa Catarina.

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"Trata-se de uma importante obra de infraestrutura que visa ao redirecionamento do tráfego rodoviário de passagem, ou seja, o tráfego que não tem origem e destino da região metropolitana de Florianópolis/SC", explicou o Ibama em nota. As obras permitirão nova ligação entre rodovias federais e estaduais.

A licença foi emitida depois de a concessionária finalizar o projeto de engenharia dos segmentos e apresentá-lo ao Ibama juntamente com o atendimento de condicionantes ambientais solicitadas na licença de instalação emitida em 2014, bem como o Estudo e o Plano Básico Ambiental do Componente Indígena, exigidos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para a continuidade deste processo.

Afastado do caso Eike Batista, o juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, Flávio Roberto de Souza, informou à Corregedoria Regional que vai pedir licença médica. O magistrado apresentará um atestado para se afastar do cargo por motivo de saúde. A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou na quinta-feira, 26, que Souza deixasse os processos ligados ao empresário por considerar um risco o "juiz manter em sua posse patrimônio particular". O juiz foi flagrado dirigindo, na terça-feira, 24, o Porsche Cayenne Turbo de Eike Batista.

Com o pedido, o juiz substituto Vitor Valpuesta já está à frente das atividades da 3ª Vara Criminal. Sua primeira ação à frente do caso será corrigir os atos de seu colega em relação à guarda dos bens, como determinou o desembargador Guilherme Couto de Castro. Ainda nesta sexta-feira, 27, ele deverá definir os fiéis depositários para os bens, que podem ser uma instituição ou ficar sob a guarda do próprio dono, mas com restrição de uso.

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A lista inclui os veículos que Flávio Roberto de Souza levou para seu condomínio, na zona oeste do Rio: um Porsche Cayenne, uma Range Rover e um Toyota Hilux. O piano de Eike Batista, que estaria na casa de um vizinho, também pode voltar para a casa do ex-bilionário. Mesmo os bens que não foram vistos no prédio do magistrado, como o Lamborghini que seria leiloado, joias e o ovo Fabergé de Eike ganharão agora um destino certo, caso Valpuesta considere que não estão em local adequado.

De acordo com uma fonte próxima ao juiz, que preferiu não se identificar, Souza tem a saúde frágil e precisou se afastar diversas vezes nos últimos meses. O magistrado, segundo a fonte, teria uma doença chamada esteatose hepática, no grau 8. Trata-se de um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado. Além disso, Souza teria problemas de pressão alta e seria diabético.

O Conselho de Administração da Transpetro, empresa que cuida das operações logísticas da Petrobras, divulgou nota na noite de quinta-feira (22) comunicando mais um adiamento da licença não remunerada do presidente da empresa, Sérgio Machado. O novo adiamento valerá até o dia 20 de março, período em que Machado continuará sendo substituído pelo diretor Cláudio Ribeiro Teixeira Campos.

O presidente da Transpetro está licenciado do cargo desde 3 de novembro do ano passado, dias após ter seu nome envolvido na Operação Lava Jato a partir de depoimento do ex-diretor da área de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, beneficiado pela delação premiada.

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No depoimento à Justiça Federal do Paraná, Costa disse que tinha informações de que a Transpetro também repassava propina a políticos em razão da diretoria que ele comandava também ter participado da contratação de navios para a subsidiária da Petrobras.

A Câmara Municipal de São Paulo começa a debater nesta semana um projeto de lei que modifica as regras para concessão de licença-paternidade no serviço público paulistano. Apresentada pelo vereador Nabil Bonduki (PT), a proposta amplia de seis para 30 dias a licença concedida aos pais e estende esse benefício para 180 dias em caso de adoção por servidor homossexual, solteiro, viúvo ou divorciado.

A mudança tem por objetivo, segundo Bonduki, ampliar os direitos relativos à paternidade nas suas mais diferentes características, reconhecendo as múltiplas realidades de família existentes hoje, em consonância com um ordenamento jurídico inclusivo e democrático.

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"Assim, o servidor que adotar uma criança, mas não dividir (com outra pessoa) os seus cuidados, por ser solteiro, divorciado ou viúvo, terá direito à mesma licença garantida às servidoras mulheres, de 180 dias", afirma o petista em sua justificativa. O benefício visa também ao funcionário público homossexual paulistano.

Para Bonduki, a discussão sobre a mudança prevista no projeto de lei representa uma inovação fundamental no âmbito de uma sociedade pluralista e sem preconceitos, como determina a Constituição. "Levando em consideração que a licença-maternidade constitui direito voltado essencialmente ao bem-estar das crianças recém-nascidas ou recém-adotadas, não há justificativa para negar ao casal composto por pessoas do mesmo sexo o tratamento previsto para casais heterossexuais. É papel do Estado prover o tratamento igualitário, e não restringir direitos em razão de sexo ou orientação sexual", afirma o vereador.

Lei anterior

O projeto propõe alterar a Lei Municipal 10.726. Sancionada na gestão Luiza Erundina (1989-1992), a legislação assegurou o direito da licença-paternidade ao servidor encaixado no modelo tradicional de família. Não foram considerados aptos a usufruir do benefício pais solteiros, divorciados ou gays. Se receber o aval dos vereadores e do prefeito Fernando Haddad (PT), a nova licença-paternidade fixará dois prazo: 30 dias para pais de filhos biológicos ou adotivos e 180 dias para pais solteiros ou gays.

O senador Armando Monteiro (PTB) afirmou já ter uma data definida para retomar as atividades parlamentares no Congresso Nacional. Derrotado na eleição para o governo de Pernambuco, o petebista pediu uma licença de 120 dias no Senado e o prazo para ele voltar a Casa encerra no dia 17 de novembro. No entanto, segundo Monteiro antes disso a licença será encerrada. 

“Volto agora em novembro, um pouco antes do fim da licença, no dia 12”, afirmou em conversa com Portal LeiaJá. Nos próximos quinze dias, que antecedem o retorno, Armando pretende dedicar seu tempo a finalizar alguns trâmites da campanha estadual e reorganizar a agenda parlamentar. 

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Substituído pelo caruaruense Douglas Cintra (PTB), Armando Monteiro recebeu, no último dia 5, 31,07% dos votos dos pernambucanos enquanto o adversário, Paulo Câmara (PSB), conquistou 68,08% o que possibilitou a eleição do socialista.

O petebista cumpre mandato de senador até 31 de janeiro de 2019, compõe a bancada pernambucana junto com ele o petista Humberto Costa. A partir de fevereiro de 2015, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) também dividirá as responsabilidades pelo estado na Casa Legislativa, ele substituirá o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), eleito para deputado federal. 

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais, deve se licenciar do Senado no próximo dia 5 de agosto, para se dedicar integralmente à sua campanha eleitoral. Ele começa a preparar um discurso de despedida do Legislativo e convida correligionários a participar do evento.

Por mais que o Congresso Nacional tenha anunciado a adoção de um "recesso branco", em que os parlamentares ficam "liberados" para se engajarem nas disputas eleitorais em seus Estados, a estratégia de Aécio é de se afastar do posto para não despertar críticas por uma eventual ausência a sessões de esforço concentrado, por exemplo.

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A licença também representa um gesto político para agradar seu principal partido aliado, pois o senador tucano será substituído pelo suplente Elmiro Alves do Nascimento, do DEM.

O candidato a governador da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), oficializa a licença do Senado nesta sexta-feira (18). A saída acontece três dias após o previsto e vai proporcionar ao postulante mais dedicação a corrida eleitoral. A vaga de Monteiro será assumida pelo suplente Douglas Cintra (PTB), empresário de Caruaru. 

Anunciada durante a pré-campanha, a saída foi concretizada após dois projetos de lei que tinham o candidato como relator serem aprovados no Senado. A primeira reforça uma das bandeiras defendidas pelo petebista, limitando o uso do sistema de substituição tributária para as pequenas empresas adeptas do Simples Nacional. “Com a aprovação da matéria, ganham os micros e pequenos empresários, que passam a operar com uma carga tributária menor, quanto os consumidores, pois, ao desonerar as empresas, abre-se a possibilidade de redução de preço dos bens e serviços oferecidos à população”, explicou Armando. 

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A segunda proposta relatada pelo, até agora, senador foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e aumenta o repasse das cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) as prefeituras brasileiras. Nos próximos dois anos, o FPM será ampliado de 23,5% para 24,5% - ou seja, um acréscimo de 0,5% por ano. A matéria vai agora para o Plenário e, se aprovada, para a Câmara Federal.

Esta última matéria poderá ser um trunfo do senador para a disputa pelo governo estadual. O aumento do FPM é uma defesa constante dos prefeitos e, mesmo com o acréscimo paulatino, beneficiará o orçamento das gestões municipais. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) publicou, nesta sexta-feira (11), no Diário Oficial do Estado um despacho autorizando a licença remunerada do auditor de contas Paulo Câmara (PSB). A licença do socialista é obrigatória para que ele possa disputar o cargo de governador pela Frente Popular de Pernambuco, em outubro.

Câmara é funcionário concursado do TCE desde 1995. A licença é requesito obrigatório, de acordo com a Lei Eleitoral, após o registro da candidatura e segue até dez dias após a eleição. 

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho, pediu mais uma semana de licença-prêmio. Ele deveria ter retornado ao trabalho nesta segunda-feira, 16, após afastar-se por um período de sete dias das funções.

Ante a iminência de uma decisão da Justiça sobre o pedido do Ministério Público Estadual de seu afastamento do cargo por suspeita de recebimento de US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, o conselheiro adotou a estratégia de prorrogar a licença-prêmio. Robson Marinho quer evitar o constrangimento de ser retirado do cargo por ordem judicial, se for acolhido o pedido do MPE. No ultimo sábado, 14, o Diário Oficial publicou a renovação do benefício concedido ao conselheiro, que começou a ser cumprindo no dia 4 de junho.

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O empresário americano Gene Haas afirmou nesta sexta-feira que obteve a licença junto à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para entrar na Fórmula 1 em 2015. Se confirmada pela entidade, a equipe será a 12ª no grid da categoria a partir da próxima temporada.

"Obviamente estamos muito felizes por termos conseguido a licença junto à FIA", disse Haas, em comunicado oficial. "É um momento muito empolgante para mim e para todos que querem ver o retorno de uma equipe americana à Fórmula 1". Os Estados Unidos, que voltou a receber uma etapa da F1 em 2012, não contam com um time na categoria desde a Penske, entre os anos de 1974 e 1977.

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Haas, de 61 anos, é mais famoso por ser dono da equipe Stewart-Haas Racing, da Nascar.

Seu interesse em entrar na F1 já era conhecido há alguns meses. O próprio Bernie Ecclestone, chefão da categoria, indicara recentemente que o empresário entraria no grid. A confirmação, contudo, só veio nesta sexta. A FIA ainda deverá se manifestar oficialmente.

"Agora o verdadeiro trabalho vai começar. Será um desafio colocar nossos carros no grid", admitiu Gene Haas, que tentará colocar um veículo americano na F1 depois do fracasso da USF1 em 2010. A equipe, que tinha a intenção de ingressar na categoria, ao lado da Caterham e Marussia (então chamadas de Lotus e Manor), falhou por não honrar os compromissos financeiros.

O site do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, informa que ele voltará ao trabalho na segunda-feira (3), após uma breve licença médica. "O presidente da Ucrânia sente-se bem, sua saúde é satisfatória. Viktor Yanukovych pretende voltar ao trabalho na segunda-feira", diz o comunicado.

Na quinta-feira, o presidente havia anunciado que ficaria sem trabalhar por algum tempo em razão de uma doença respiratória, mas não indicou quantos dias ficaria afastado do trabalho. O anúncio aumentou as preocupações de que ele estaria se afastando para preparar a declaração de estado de emergência no país, na medida em que a crise política ucraniana se aproxima de seu terceiro mês.

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Neste domingo (2), os manifestantes que pedem a renúncia de Yanukovych realizaram um de seus maiores atos das últimas semanas, com cerca de 30 mil pessoas reunidas na principal praça do centro da capital, Kiev. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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