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O empresário Luciano Hang começou a prestar depoimento na CPI da Covid nesta quarta-feira (29). Defensor do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang perdeu sua mãe durante a pandemia de Covid-19. Apesar de Hang ter dito que a mãe não havia tomado medicamentos sem eficácia comprovada que integram o chamado "tratamento precoce" ou "kit covid", o prontuário do hospital Sancta Maggiore aponta que ela recebeu tais remédios, como hidroxicloroquina e azitromicina.

Veja mais detalhes sobre os fatos que levaram à convocação de Hang para a CPI, inclusive a reação do próprio empresário e do senador Marcos Rogério (DEM-RO), da base de apoio ao governo, criticando o comando da comissão por, segundo ele, violar o sigilo de informações entre médico e paciente.

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Renan não tem expectativa de colaboração de Hang

Assim como aconteceu com outros depoimentos na CPI, o senador Renan Calheiros disse não ter expectativa de que Luciano Hang colabore com as investigações. Para o relator da comissão, apesar de Hang estar acompanhado de cinco senadores da base de apoio ao governo na sua chegada à CPI, será um depoimento como qualquer outro. Renan classificou Hang como "espécie de bobo da corte que vive da sabugice eterna" envolvido em disseminação de fake news, como a promoção de medicamentos sem eficácia contra a covid-19".

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o empresário Luciano Hang será tratado de acordo com a lei e também terá que se portar dessa forma.

"A CPI não tolerará desacato, não tolerará que, na condição de testemunha, se falte com a verdade",  afirmou, informando que a presidência da comissão vai utilizar os mecanismos que o inquérito policial dispõe para isso".

Para Randolfe, a CPI não pode cair na "cilada" das provocações, da intimidação e do tumulto.

"Não podemos perder a serenidade nesta reta final", avisou.

Assista à entrevista dada por Randolfe na terça-feira à tarde em que comenta o que espera do depoimento e contextualiza as investigações a comissão.

Da Agência Senado

 

Convocado à oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid desta quarta-feira (29), o empresário Luciano Hang indicou que prestará esclarecimentos sem a presença de advogados. O dono da rede de lojas Havan é suspeito de financiar publicações de notícias falsas por veículos bolsonaristas e participar do esquema de tratamento precoce proposto pela Prevent Sênior.

No depoimento dessa terça-feira (28), a advogada dos 12 médicos da Prevent Sênior afirmou que a certidão de óbito da mãe do empresário, Regina Hang, foi alterada para esconder a causa da morte. Ela apontou que Regina foi submetida ao 'kit covid', o que Hang negou.

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Na época, ele disse que mãe poderia ter sido salva caso tivesse recebido as substâncias do falso tratamento precoce. A certidão de Regina não cita relação com a Covid-19 e informa que a morte foi consequência de pneumonia bacteriana.

Nas redes sociais, Hang publicou um vídeo em que aparece algemado e diz que comprou as algemas para se antecipar a um eventual pedido de prisão dos senadores da CPI. “Se por acaso eles não aceitarem aquilo que vou falar, já comprei para não gastar dinheiro com algema, já comprei uma algema, vou entregar uma chave para cada senador. E que me prendam”, declarou.

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O empresário catarinense Luciano Hang, dono das lojas Havan, publicou na noite dessa sexta-feira (24) em suas redes sociais uma nota sobre sua o que chama de falsas “narrativas” publicadas ao seu respeito, após o bilionário ser citado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia como um dos financiadores de disparos de mensagens com informações falsas sobre a Covid-19. Não é a primeira vez que Hang é associado ao financiamento de disparos de mensagem em massa para beneficiar as pautas do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). 

“Não faço parte de gabinete nenhum. A imprensa deveria se basear na verdade dos fatos e não em narrativas. Se a CPI tem posse de algum documento que diz que ajudei ou financiei direcionamento de mensagens falsas, o documento é falso, não pode existir prova de algo que nunca fiz. Dizer que patrocinei veículos de internet que disseminaram desinformação é uma mentira”, diz Luciano Hang em nota enviada à Rede Globo e então compartilhada ao público.

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No mesmo posicionamento, o dono da Havan diz também que o relatório da ABIN, supostamente citado por um senador da CPI, é inexistente e que a Comissão agora deverá provar as “inverdades” ditas sobre o investigado. 

Segundo reportagem da UOL, em julho de 2020, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu um relatório de 15 páginas apontando problemas e inconsistências na fortuna do empresário dono da Havan, Luciano Hang, apoiador bolsonarista infleunte. O texto oficial serviu para alertar o Palácio do Planalto sobre os riscos que a proximidade de Hang poderia causar à atual gestão.  

A reportagem diz que o documento foi classificado como "reservado" e que reúne informações sobre o proprietário da rede de departamentos Havan. Os papéis foram enviados pela agência à Casa Civil, ao alto comando do Exército, à Polícia Federal e já chegou às mãos de um senador da CPI da Covid. Hang diz que o relatório trata-se de “mais uma narrativa absurda” e que está tranquilo, pois tem a verdade “ao seu lado”. 

Luciano Hang prestará depoimento à CPI da Covid na próxima quarta-feira (29). O empresário entrou no radar da comissão após as denúncias enviadas aos parlamentares sobre a Prevent Senior, incluindo a suposta alteração do atestado de óbito da mãe de Hang, Regina Modesti Hang. A CPI também aprovou a convocação de Bruna Morato, advogada da empresa de saúde Prevent Senior. 

Leia a nota na íntegra

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouvirá, na próxima quarta-feira (29), empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. A informação foi anunciada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), aos senadores nesta quinta-feira (23). O empresário entrou no radar da comissão após as denúncias enviadas aos parlamentares sobre a Prevent Senior, incluindo a suposta alteração do atestado de óbito da mãe de Hang, Regina Modesti Hang. 

A convocação já havia sido anunciada em 30 de junho, a pedido de Renan Calheiros (MDB-AL), mas a data não foi marcada. A CPI também aprovou a convocação de Bruna Morato, advogada da empresa de saúde Prevent Senior. 

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“Por favor, comunique ao Sr. Luciano Hang que, na quarta-feira que vem, ele estará aqui para contribuir com a investigação da CPI. Ele, como patriota, um brasileiro que demonstra sê-lo, faz questão, nas suas redes sociais, e que participou ativamente nas discussões sobre tratamento precoce, a gente tem vários vídeos dele participando, com certeza, ficará muito feliz em vir aqui à CPI contribuir com a investigação para que a gente possa ver o que aconteceu, porque estamos chegando a quase 600 mil mortes. É pessoa que participou ativamente dessas manifestações. Como patriota, e nós também o somos, não é?”, perguntou Aziz. 

A mãe de Luciano Hang foi internada no Hospital Sancta Maggiore, em 31 de dezembro de 2020, diagnosticada com covid-19. Ela morreu, aos 82 anos, em 4 de fevereiro deste ano. Luciano Hang afirmou que a causa da morte de Regina pela doença “nunca foi segredo”. “Tenho total confiança nos procedimentos adotados pela Prevent Senior e que tudo que era possível foi feito. Deixei claro a causa do falecimento de minha mãe em várias maifestações públicas e nas redes sociais, nunca foi segredo”, escreveu Hang em suas redes sociais. 

No atestado, obtido pelo O Estado de São Paulo, a causa da morte é descrita como “disfunção de múltiplos órgãos, choque distributivo refratário, insuficiência renal crônica agudizada, pneumonia bacteriana, síndrome metabólica, acidente vascular isquêmico prévio”. O documento não menciona a covid-19. 

 

Nesta quarta-feira (22), após um dossiê entregue à CPI da Covid-19 afirmar que o atestado de óbito de Regina Modesti Hang, 82 anos, foi fraudado, o empresário Luciano Hang se posicionou e afirmou que está sendo "vítima da maldade humana". Segundo ele, a morte de sua mãe está sendo "um artifício político" para atingi-lo por não concordar "com as idéias de alguns membros da CPI".

"Como qualquer filho, quando minha mãe ficou doente eu fui para a guerra com todas as armas que eu tinha. É esse o meu crime? Minha mãe tinha 82 anos, fazia parte do grupo de risco, ficava em casa e mesmo assim pegou a doença. Ela era cardíaca, tinha diabetes, insuficiência renal, sobrepeso e outras comorbidades", revela. 

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Mesmo com Luciano tendo dito na época da morte de sua mãe que ela faleceu de Covid-19, no atestado da mãe do empresário Hang consta que Regina sofreu disfunção múltipla dos órgãos, choque distributivo refratário, insuficiência crônica agudizada, pneumonia bacteriana, síndrome metabólica e acidente vascular cerebral isquêmico prévio - sem nenhuma menção ao novo coronavírus -. Ela foi tratada no Hospital Sancta Maggiore, da Rede Prevent Senior.

O empresário assegura, na publicação feita nesta quarta-feira, que sua mãe fazia uso de várias medicações por conta das suas comorbidades e, por isso, não fizeram o tratamento precoce contra o novo coronavírus. Mas, segundo documentos obtidos pela TV Globo, a mãe de Luciano não só fez uso do “kit Covid” no seu tratamento precoce, como ainda repetiu o tratamento durante a internação.

"Tenho total confiança nos procedimentos adotados pela Prevent Senior e que tudo que era possível foi feito. Deixei clara a causa do falecimento de minha mãe em várias manifestações públicas e nas redes sociais, nunca foi segredo", pontua Hang.

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Nesta quarta-feira (22), o empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang, perdeu em segunda instância o processo que movia contra o youtuber Felipe Neto. Hang queria ser indenizado por danos morais, após Felipe afirmar que o empresário começou a vender alimentos nas lojas Havan para burlar as regras e se tornar um serviço essencial.

O influenciador digital comemorou a decisão em sua conta do Twitter. "Mais uma vitória nos tribunais. Luciano Hang me processou por chamá-lo de 'desgraçado' e apontar que a havan passou a vender arroz e feijão para poder abrir na quarentena. Recorreu em 1ª instância. Recorreu e perdeu de novo", publicou.

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O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que, à pedido do relator Renan Calheiros (MDB-AL), o colegiado irá marcar logo após o feriado do dia 7 de setembro uma data para o depoimento do empresário bolsonarista Luciano Hang. "Nós precisamos marcar o depoimento do senhor Luciano Hang, um notório membro do gabinete paralelo. O depoimento dele para essa Comissão Parlamentar de Inquérito é muito importante. Para que a CPI e o Brasil conheçam o submundo que essa gente criou", disse Calheiros.

O empresário, conhecido pelo seu apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, irá à CPI na mesma posição que o empresário Carlos Wizard. Ou seja, segundo o senador, alguém visto como financiador e apoiador de um suposto "Ministério da Saúde Paralelo", um grupo que aconselharia o presidente em assuntos relacionados à pandemia.

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Também deve ser analisado pelos senadores o movimento criado por grupo de empresários, liderado por Wizard e Hang, para pedir autorização de uso no Brasil do imunizante chinês produzido pelo laboratório CanSino.

O governo já avançava nas negociações com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões. Contudo, em junho, os chineses romperam com a farmacêutica Belcher, intermediária responsável pelas negociações da venda de vacinas no País, sem explicar o motivo.

Na manhã deste sábado (17), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou um vídeo produzido pela equipe do amigo e apoiador Luciano Hang, dono da rede Havan. As imagens têm críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foram acompanhadas com legendas sem mencionar Lula, mas que referenciam à necessidade de se livrar do legado petista para garantir um futuro melhor às próximas gerações. Na peça aparecem registros antigos do adversário apoiando o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morto em 2016, e a revolução socialista no país caribenho.

A publicação foi feita no Twitter pessoal de Bolsonaro, que está internado desde quarta-feira (14) no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, para tratar uma obstrução intestinal, mas já apresenta melhora e acessa as redes sociais.

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Em vídeo, Lula chama Castro de “mito”. A relação entre os dois ex-líderes nunca foi um segredo para a opinião pública, que possui visões polarizadas sobre a atuação do ex-guerrilheiro na ilha. As falas de Lula são contrapostas por manchetes críticas ao regime cubano, que tem enfrentado manifestações populares nos últimos dias, o que não ocorria desde a década de 90.

Ao final da sua publicação, Bolsonaro mostra uma sequência de fotos de Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com Fidel e encerra: “Diga com quem andas que lhe direis quem é. Nunca se esqueçam disso. E nós vamos juntos resolver isso, por nós, nossos filhos e netos, pelas futuras gerações. Deus, pátria, família”.

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O segundo filho do presdiente, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), comentou a publicação do pai e ironizou a chamada terceira via (que não apoia nem Bolsonaro nem Lula) por silenciar diante dos "abusos" da ditadura cubana. "Mas e o embargo [dos EUA a Cuba]? Os gargantas profundas defenderem a ditadura e abusos contra seus próprios colegas, não é novidade. Enquanto isso, a 'terceira via' silencia de tanto engolir peixe-espada no reino do molusco? É pela liberdade é pelo bem do povo sim. Pode acreditar", escreveu Carlos.

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Um relatório de 15 páginas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aponta que o dono das lojas Havan, Luciano Hang, é suspeito de diversos crimes como agiotagem, contrabando, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Presente em investigações desde a década de 90, ele é um dos principais financiadores da ideologia bolsonarista e tem o nome ligado ao ‘gabinete do ódio’. 

As informações da Abin publicadas pelo Uol destacam as pendências judiciais do empresário conhecido por seu terno verde e amarelo. Em 1999, Hang foi autuado pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro, remessa de dinheiro de origem ilegal ou duvidosa, sonegação fiscal, contrabando de importados e evasão de divisas. Na época, ele teria usado o "primo Nilton Hang como testa de ferro".

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"Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas", enfatiza o documento. 

O empreendedor que defende o patriotismo - mas crava pequenas réplicas da estátua da Liberdade norte-americana em seus estabelecimentos - chegou a ser condenado em 2003 há cerca de quatro anos de prisão por "sonegação de contribuições previdenciárias" e multado em R$ 10 milhões.

Influência nos bastidores do Governo Federal

Além dos crimes investigados pelo empresário que se popularizou como "Véio da Havan", o relatório elaborado em julho do ano passado revela que ele reuniu 62 empresários ligados à comunidade judaica em agosto de 2018 para um café da manhã em apoio à campanha do seu candidato à Presidência, Jair Bolsonaro.

Dentre os convidados, o empresário Meyer Negri e seu 'afilhado' Fábio Wajngarten, que posteriormente foi contratado como secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“Meyer Negri teria tido influência na indicação de Wajngarten para a Secom e Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente”, levantou a Agência.

Baú da felicidade

O proprietário e apresentador do SBT Silvio Santos também surge nas investigações como uma pessoa próxima a Hang e dos integrantes mais influentes da comunidade judaica.

“Luciano Hang é desde 2019, primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), o maior patrocinador privado do SBT, mantendo parte da tarde de domingo, considerado horário nobre na televisão, com programa exclusivo patrocinado pela Havan”, reforça.

Gabinete do ódio

Cotado para os próximos depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Luciano Hang também é indicado como financiador do 'gabinete do ódio' – núcleo virtual responsável por dissipar fake news contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários políticos de Bolsonaro desde as eleições de 2018, sobretudo no WhatsApp. Ele chegou a ter os sigilos bancário e telefônico quebrados no inquérito.

Os advogados do empresário rebatem o relatório da Abin e classificaram o documento como "fake news", já que o material seria sigiloso. A assessoria jurídica do dono da Havan ainda ameaçou processar veículos de comunicação e jornalistas que publicarem a informação.

Nem mesmo a morte de sua mãe por Covid-19 fez o empresário Luciano Hang reconsiderar suas falas sobre a doença. Neste sábado (6), o dono das Lojas Havan publicou um vídeo onde faz propaganda do “tratamento preventivo”, com medicações sem nenhuma eficácia comprovada contra o coronavírus.

No vídeo, Hang diz se arrepender de não ter dado os remédios hidroxicloroquina e ivermectina para a falecida mãe, que segundo ele, chegou ao hospital com 95% dos pulmões comprometidos, mas não apresentava nenhum sintoma.

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Nenhum estudo comprova a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Pelo contrário. Há estudos que provaram que o remédio – indicado para malária – não tem qualquer benefício para pacientes infectados pelo coronavírus. No caso da ivermectina, o próprio fabricante já afirmou que não indica seu uso para esta doença.

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e apoiador do presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu alta hospitalar na quarta-feira, 20. Ele ficou internado por 10 dias no Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, em São Paulo, após contrair covid-19.

Em postagem no Instagram, em que aparece deixando o hospital, Hang celebrou a alta. "A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar. Hoje o sentimento é de gratidão. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho. Vocês me emocionam!", escreveu.

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Mais cedo, ele realizou uma live na rede social, em que contou que permaneceu assintomático.

Ao lado de outros empresários bolsonaristas, Hang tem promovido tratamentos sem comprovação científica como forma de prevenção à covid-19, como o uso da hidroxicloroquina (remédio utilizado no tratamento da malária) e da ivermectina (vermífugo).

O empresário, que tem 3,4 milhões de seguidores apenas no Instagram, também fez postagens críticas à CoronaVac, vacina aprovada no último fim de semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Durante a live realizada na quarta-feira, Hang afirmou acreditar na eficácia das vacinas contra covid-19, mas voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença.

"Eu sou a favor da vacina, do tratamento, tratamentos, tratamentos", declarou, enquanto segurava uma folha de papel onde se lia "Vacina e tratamentos preventivos e precoce".

Os chamados tratamentos preventivos ou tratamentos precoces não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.

A mãe do empresário, Regina Hang, de 82 anos, continua internada na UTI. Hang afirmou que ela chegou a ficar com 95% do pulmão comprometido. O empresário contou que, uma semana após dar entrada no hospital, o quadro foi revertido para 25%. Luciana Hang, esposa do empresário, também segue internada.

A assessoria de imprensa da Prevent Senior (dona do Sancta Maggiore) não retornou o contato da reportagem.

O empresário bolsonarista Luciano Hang, de 58 anos, foi internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, após ter sido diagnosticado com a Covid-19. Ele, assim como parte dos apoiadores do presidente, defende o uso da cloroquina contra a doença. A medicação não tem eficácia comprovada cientificamente. 

Além de Luciano, também foram internadas com a doença a sua esposa, Andrea Hang e sua mãe, Regina Modesti Hang, de 82 anos. Segundo o G1, não existem informações sobre a data em que ambos foram internados. O hospital também informou que foi proibido de repassar informações sobre o estado de saúde do empresário e seus familiares.

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Detalhe também que nas redes sociais de Hang, sempre muito movimentada, seja pela divulgação das suas lojas ou por posicionamentos políticos seguem com postagens, mas sem nenhuma referência a situação de saúde dele ou de seus familiares.

Recentemente, o empresário fez postagens críticas à CoronaVac, vacina aprovada no último fim de semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Horas após ser inaugurada com a presença de milhares de consumidores, a loja da Havan em Belém foi fechada pelo governo do Pará. Neste sábado (10), o proprietário da rede, Luciano Hang, agradeceu a presença da multidão, que deixou a prevenção contra a Covid-19 de lado e amontoou-se em frente do estabelecimento até a abertura definitiva.

O uso de máscaras segue obrigatório no Estado desde maio e, após a repercussão das imagens do evento de inauguração, o gerente da loja 150 da rede foi conduzido à Delegacia Seccional da Marambaia "para prestar esclarecimentos pelo não cumprimento das regras previstas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", segundo o Globo.

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Já no clima festivo do seu aniversário, Hang – que completa 58 anos neste domingo (11) – vestiu roupas tradicionais paraenses e utilizou expressões do dialeto local para celebrar a presença do mar de gente. “Essa inauguração foi histórica, foi Pai d'égua como diz aqui no Pará. Fiquei arrepiado com tanta gente esperando a abertura das portas horas antes da loja abrir”, publicou o empresário, que prometeu retornar ao Pará para abrir mais uma filial em Ananindeua ainda neste ano.

A Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sespa) ressaltou que a responsabilidade da fiscalização é da Prefeitura de Belém. Entretanto, uma equipe da Vigilância Sanitária e uma da Polícia Militar foram enviadas diante da indiferença da gestão. O estabelecimento foi notificado pelo descumprimento das normas da OMS.

Acompanhe

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Neste sábado (10), a inauguração da loja Havan em Belém, capital do Pará, foi caracterizada por uma multidão de consumidores, que desrespeitaram as normas sanitárias contra a Covid-19. A abertura ocorre em pleno Círio de Nazaré, celebração religiosa que atrai cerca de dois milhões de fiéis à cidade.

Além da festa católica, a aglomeração foi estimulada pelo aniversário de 58 anos do dono da rede, Luciano Hang. O empresário só comemora a idade nova no domingo (11), mas antecipou a 'festa' mesmo com o comunicado da direção, que informou que não organizaria um grande evento, aponta a CNN.

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De acordo com os cálculos do Ministério da Saúde, o Pará já confirmou 70.704 casos e 1.002 mortes relacionadas à doença.

Confira

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O presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou nesta quinta-feira, dia 9, um requerimento no qual solicita ao Facebook o conteúdo das contas ligadas à família Bolsonaro retiradas do ar. A plataforma derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e aliados. Foram identificados e removidos 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.

No documento, o parlamentar também pede para que a plataforma explique os motivos que levaram a decisão de excluir as contas. Segundo ele, as informações podem melhorar o relatório final do colegiado, formado por deputados e senadores.

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"O importante é deixarmos que as redes sociais fiquem limpas e as pessoas não se influenciem por postagens mentirosas. Isso que é o papel da CPMI e o papel também do projeto 2630 que é sempre preservar o povo brasileiro que não pode mais conviver com essas porcarias que ficam sendo praticadas no seio das redes sociais que estão instaladas no Brasil", afirmou o senador.

O parlamentar foi o relator do projeto de lei sobre Fake News aprovado no Senado em 30 de junho de 2020. O texto, que ainda será analisado pelos deputados, tenta implantar um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, criando a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Pelo texto, as plataformas digitais, como o Facebook, deverão colocar em prática uma política de controle de disseminação de notícias falsas na internet.

A Receita Federal aponta sonegação de contribuição previdenciária por parte da Havan, empresa comandada por Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e investigado no inquérito das fake news. Entre contribuições e multas, a Receita cobra da Havan R$ 1.052.000,00. O processo é de 2013. Em valores corrigidos, o crédito tributário cobrado da empresa alcança R$ 2.486.973,20.

O crime é semelhante ao que levou o empresário a ser condenado em segunda instância em 2003. Na ocasião, ele fez um acordo para pagar o que devia e a execução da pena acabou suspensa.

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O caso mais recente chegou ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que negou recursos e manteve a autuação. A sonegação foi detectada em auditoria sobre atos de 2009 e 2010 realizada na empresa, situada em Brusque (SC). Segundo relatórios obtidos pelo Estadão, a Havan deixou de declarar e de recolher devidamente a "contribuição previdenciária patronal", a "contribuição destinada a terceiros" (Sesc, Senac, Sebrae, Incra e FNDE), os "incidentes sobre a rubrica de folha de pagamento aviso prévio indenizado" dos funcionários e até a contribuição empresarial que deveria recolher por patrocínio a time de futebol da cidade.

Além disso, entre janeiro e dezembro de 2010, segundo os fiscais, a empresa inseriu na documentação contábil uma compensação de créditos indevidos. A manobra reduziu a contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração dos empregados. Isso levou a Receita a apontar suspeita de falsificação de documento, crime previsto no artigo 297 do Código Penal.

Como a possível falsificação não era crime restrito à seara tributária, uma representação foi enviada ao Ministério Público Federal (MPF) antes de o processo administrativo da Receita estar totalmente encerrado. O procurador responsável pelo caso, no entanto, entendeu que a suposta falsificação estava englobada pelos demais crimes e que seria necessário aguardar a conclusão da etapa administrativa.

"Se ao término do Processo Administrativo Fiscal a Secretaria da Receita Federal do Brasil concluir pela ocorrência de crime, certamente será remetida ao (MPF) a devida representação fiscal para fins penais para a adoção das providências cabíveis", salientou o procurador Felipe D’Elia Camargo. Ele também integra a força-tarefa da Operação Lava Jato desde 2018.

Em casos de sonegação, processos são extintos quando a dívida é quitada ou parcelada. A Havan não informou qual providência adotou. Procurada, a Receita afirmou que não comenta casos específicos. A posição do MPF foi acolhida pela Justiça Federal em Santa Catarina no último dia 5 de março.

Após o encerramento absoluto do procedimento administrativo e caso a empresa não queira pagar o desfalque, a Receita poderá novamente enviar uma representação ao MPF. Por sua vez, o órgão ministerial poderá abrir investigação e oferecer denúncia contra Luciano Hang.

Procurada, a Havan, por meio do departamento jurídico, disse que "a denúncia é velha" e "sequer foi aceita, por inépcia". E afirmou que tomou "providências jurídicas" contra a circulação de "texto antigo" em abril de 2019".

Hang foi condenado a três anos, 11 meses e 15 dias de pena privativa de liberdade, além de multa por sonegar R$ 10,4 milhões em contribuições. A punição foi substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de dez salários mínimos mensais durante o período da condenação. Antes de ser obrigado a começar a cumprir as penas, o empresário fez acordo para pagar parte do débito e parcelar o restante. As prestações são pagas até hoje e estão em dia.

Ferrenho apoiador de Bolsonaro, Hang é alvo do inquérito das fake news por vínculo com ações de disseminação de notícias falsas e ameaças a ministros do Supremo. A investigação corre em sigilo. Em maio, operação da Polícia Federal executou mandados de buscas e apreensão em dois endereços dele. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou quebra de seus sigilos bancário e fiscal e o bloqueio de redes sociais do empresário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, apelou a um grupo de empresários solicitando recursos para Olavo de Carvalho em um grupo de WhatsApp. Há dez dias, Hang foi um dos alvos de busca da Polícia Federal no âmbito do inquérito das Fake News, no qual é um dos investigados. "Temos que ajudá-lo financeiramente. Está chateado, precisa de mais ajuda para continuar lutando pelo Brasil", escreveu Hang.

Ele foi contestado. Uma pessoa respondeu: "Pede para ele vir ao Brasil, então. De longe, é fácil." Outra reagiu: "Deve estar ficando louco." "Ele vive de criar polêmica. Em cada uma criada, ele consegue vender cursos online para incautos. Vejo como má-fé", disse um terceiro participante do grupo.

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O escritor Olavo de Carvalho, considerado "guru" do bolsonarismo, fez uma série de postagens das redes sociais na madrugada desse domingo com críticas ao presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado. Em vídeo, afirmou que Bolsonaro não é seu amigo, não o defende de uma suposta milícia digital e pode ser processado por prevaricação, já que presencia crimes e "não faz nada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dono da rede de lojas de departamento Havan, o empresário Luciano Hang é alvo do inquérito que investiga a propagação de fake news contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na manhã desta quarta-feira (27), agentes da Polícia Federal realizaram busca e apreensão na casa e escritório do empresário e apreenderam dispositivos eletrônicos de Hang, que se defendeu da ação da PF.

"Jamais atentei ou fiz fake news contra o STF", disse o dono da Havan, em vídeo publicado em suas redes sociais. Ele ainda afirmou que a situação estará "esclarecida" após a realização de perícia pela PF em seu celular e computador. Ele disse estar "tranquilo" quanto às investigações.

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Ainda no vídeo, o empresário se explicou em relação a fotos que o mostram ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que estariam circulando nas redes sociais nos últimos dias. Segundo ele, a imagem corresponde à época em que pediu o apoio de Maia para a aprovação da reforma previdenciária. "Temos que conversar com todos eles. Unir o Brasil para fazer as reformas", disse Hang.

A Polícia Federal apreendeu o celular e o computador pessoal do empresário Luciano Hang, proprietário da Havan, na manhã desta quarta-feira (27) em Santa Catarina. Hang é um dos alvos do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a produção de fake news e ameaças à Corte. O empresário se posicionou sobre a operação em transmissão ao vivo nas redes sociais e em nota.

 "Eu não fiz nada de errado, não atentei contra os ministros nem a alta Corte. Isso vai ser provado quando abrir meu celular", disse ele durante a transmissão feita do Centro Administrativo Havan, em Brusque-SC. 

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 Na nota, o empresário diz não ter nada a esconder. "Tudo o que falo e penso está nas minhas redes sociais e é de conhecimento público, o que ficará comprovado no decorrer do inquérito."

 "O que temos que ter nesse país é liberdade de expressão, liberdade de pensamento, falar aquilo que nós achamos para melhorar o nosso país e a vida de todos brasileiros", comentou Hang na live.

 Os mandados foram cumpridos na sede da Havan e em dois endereços residenciais do empresário. A PF cumpre mandados de busca e apreensão desde o início desta manhã.

 Além de Hang, são alvos o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o blogueiro Allan dos Santos e outros aliados do presidente Jair Bolsonaro. 

Oito parlamentares são investigados, mas sem mandados de busca e apreensão. Alexandre de Moraes determinou que eles sejam ouvidos em dez dias e proibiu que suas postagens em redes sociais sejam apagadas. São os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Lúcio da Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio do Amaral (PSL-MG), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), e os deputados estaduais Douglas Garcia (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP).

 Recentemente, Luciano Hang foi condenado por compartilhar fake news. Ele deverá indenizar o reitor da Unicamp em R$ 20,9 mil.

O empresário catarinense Luciano Hang, proprietário da Havan e aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar em R$ 20,9 mil o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel. O empresário é acusado de compartilhar fake news sobre o reitor.

 Em 24 de julho de 2019, Hang escreveu em seu Twitter que o reitor da Unicamp havia gritado "Vila la Revolução" durante uma formatura no final de 2018, conforme um amigo havia lhe dito.

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 Na mesma mensagem, o empresário dizia: "E depois dizem que nossas universidades não estão contaminadas? Vá pra Venezuela Reitor FDP". No momento, a mensagem conta com 4,8 mil curtidas e 698 retuítes.

O reitor, que é professor de física, disse à Justiça que não participou da formatura. "Não compareci a nenhum evento de formatura  no final do ano de 2018, e também não proferi o citado chavão em nenhuma ocasião. Trata-se de evidente caso conhecido de fake news", assinalou Knobel.

 Na decisão, o juiz informou que um dos integrantes da mesa deu um grito que seria "Viva a resistência", segundo relato de testemunhas. "Mas isso em nada modifica a situação. O fato não ocorreu como narrou o empresário. O reitor não pode ser responsabilizado por tal manifestação, como se dele fosse", afirmou o magistrado.

 O juiz pontuou que Hang tentou atribuir ao reitor uma "pecha de radical e extremista". A defesa de Hang afirmou que ele apenas reproduziu algo que um amigo havia contado. "O senhor Luciano Hang não cometeu nenhum ato ilícito, eis que a postagem está no âmbito de proteção da liberdade de manifestação do pensamento, ainda que fosse errônea", sustentou a defesa.

 Os advogados também argumentaram que o termo "FDP" não foi utilizado para ofender o reitor Segundo eles, a expressão não gera dano moral "não passado de mero dissabor cotidiano a que todos estão sujeitos."

 Além da multa, o magistrado determinou que Luciano Hang se retrate na rede social com o mesmo número de linhas da mensagem original. Ainda cabe recurso.

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