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Maciel Salú foi uma das atrações deste sábado (22) do Palco Mestre Dominguinhos, o principal polo do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Durante o show, ele pediu para que a cultura pernambucana fosse mais valorizada.

Em coletiva com a imprensa após o show, o filho do Mestre Salustiano e neto de João Salustiano voltou a cobrar que sons como maracatu e a ciranda fossem melhor tratados. "Fazer maracatu não é fácil, montar fantasia é muito investimento. É preciso zelar pelos mestres", alerta.

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Famoso com a rabeca, Maciel Salú realiza um projeto social na Mata Norte de Pernambuco levando mestres antigos do maracatu para as escolas, para ensinar o ritmo e contar suas histórias. "Tem que se respeitar a cultura do terreiro, porque muito se bebe dela", completou.

E Salú acrescentou: "Várias bandas não têm oportunidade de mostrar seu trabalho na rádio, vários CDs de cavalo marinho, ciranda, maracatu, por que não tocam? A mídia de massa precisa dar mais espaço. A gente precisa ter o mesmo tratamento no camarim que os outros artistas, tem que ter a mesma estrutura de palco", pontuou, destacando que o FIG é um exemplo de democracia cultural. 

O Maracatu é expressão cultural característica do estado de Pernambuco. Seu ritmo, movimentos e roupas serviram de inspiração para alunos do curso de moda da DeVry|Unifavip, do município de Caruaru, para a produção de uma coleção de roupas, com a ideia ‘o ritmo da moda no compasso do maracatu’, que será apresentada nesta terça-feira (11), às 18h, durante a 18º edição da Fenearte.

“Mostraremos peças com tendências atuais, mas com elementos do maracatu. Demos ritmo, leveza e colorido às roupas”, explica a professora do curso, Maria Regina.

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A estética do Maracatu não estará apenas presente nas peças que ocuparão o Centro de Convenções, mas também em acessórios e maquiagens que contarão uma história e apresentarão a essência da expressão cultural.

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Serviço

Desfile ‘O ritmo da moda no compasso do maracatu’

Centro de Convenções (Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda)

Terça-feira (11)| 18 h 

R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)

Nos dias 12 e 26 de novembro, o projeto 'Olhá! Recife' promove passeio turístico gratuito inclusivo dedicado às influências da cultura africana nas paisagens e na identidade do povo recifense. Os inscritos farão uma visita ao Maracatu Nação Raízes de Pai Adão para vivenciar o ritmo de matriz africana que surgiu no Brasil e aprender mais sobre a dança, músicas e adereços.

Serão disponibilizadas 43 vagas: 29 em um micro-ônibus e 14 em duas vans adaptadas para pessoas com diferença intelectual, surdos, cegos, cadeirantes, usuários de muletas, andadores, com redução/amputação de membros  e/ou próteses, além de pessoas idosas com mobilidade reduzida e acompanhantes. Nas duas datas marcadas, o passeio sai às 13h horas da Praça do Derby (da rua lateral, que tem uma agência do banco Bradesco na esquina) e retorna às 17h horas para o mesmo local.

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Os passeios contam com guia de turismo, um intérprete de língua Brasileira de Sinais (Libras) e um audiodescritor para possibilitar que o conteúdo oferecido seja visto, sentido, assimilado e vivenciado por todos. As inscrições poderão ser feitas desta quinta-feira (10) até o próximo dia 24, a partir das 9h, por telefone. Os interessados devem se inscrever pelo telefone (81) 3355-8605, e no caso de pessoas surdas, pelo mail: olharecifeinclusivo@gmail.com.

Na tarde deste domingo (31), a cidade do Recife comemorou, pela primeira vez, o Dia Estadual do Maracatu. No Bairro do Recife, nações, grupos percussivos, o Maracatu de Baque Solto Cruzeiro do Forte e o coral Voz Nagô se juntaram para celebrar o brinquedo popular tombado como patrimônio cultural do Estado.

Por volta das 16h, o a Nação Leão da Campina abriu a festa, seguida do Maracatu Várzea do Capibaribe, Maracatu de Baque Virado Cruzeiro do Forte, Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife e Nação Porto Rico. Após a evolução dos grupos e nações, todos se juntaram, no palco montado no Marco Zero, e, acompanhados do coral Voz Nagô e Tambores de Ogum, encerraram a festa com uma grande batucada.

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O Dia Estadual do Maracatu é celebrado em 1 de agosto. A comemoração recifense foi uma iniciativa do presidente da Nação Porto Rico, Chacon Viana, com apoio da Prefeitura do Recife.

O tradicional encontro aos domingos, no Recife Antigo de Coração, realizado pela prefeitura da cidade em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer, está com programações especiais neste domingo (31). Além das atividades disponíveis para a prática de exercícios físicos, tais como Ciclofaixa de Turismo e Lazer, Parkour, vôlei, futebol, basquete de rua, patins, skate e outras mais, o evento irá celebrar o dia estadual do maracatu.

Comemorado oficialmente na segunda-feira (1º), o gênero é tema de um dois mais tradicionais ritmos nordestinos, celebração de matriz africana e resistência. A programação conta com um cortejo, exposição de roupas e elementos cênicos, além de oficinas musicais, numa percussiva e colorida homenagem à manifestação que há séculos embala e enobrece a cultura nordestina.

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As atrações têm início às 14h e tem a presença dos maracatus Leão da Campina, Cruzeiro do Forte, Estrela Brilhante e Porto Rico. Além das nações, que irão se encontrar no palco do Marco Zero para fazer celebrações, às 18h. As ações do evento são gratuitas e abertas ao público.

Serviço

Recife Antigo de Coração

Domingo (31) | Horário integral

Local: Marco Zero, Avenida Alfredo Lisboa, Recife Antigo

Gratuito

 

 

 

 

 

Este sábado (12) será de muita festa no Recife e em Olinda. As cidades irmãs comemoram seus aniversários - de 479 e 481 anos, respectivamente - com bolo, música e muita cultura popular. Confira o que está programado para celebrar as datas.

RECIFE

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Os 479 anos do Recife serão celebrados na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Às 19h, haverá o tradicional corte do bolo que, este ano, terá 400kg. Logo após, uma queima de fogos anuncia o início da festança que terá direito a samba, maracatu e muito frevo. Às 17h30, as Fadas Magrinhas colocam a criançada pra dançar. Depois, às 18h, a centenária Nação do Maracatu Porto Rico - homenageada e campeã do Carnaval 2016 - mostra o peso do seu batuque; as baterias das escolas Gigante do Samba e Galeria do Ritmo - respectivamente, campeã e vice da categoria Samba do Grupo Especial neste ano - tocam muito samba para os presentes. E o frevo toma conta da festança às 20h com o Maestro Duda - celebrando também seus 80 anos de vida - acompanhado de sua orquestra e artistas convidados como Almir Rouche, Josildo Sá, Edilza Aires e Adriana B.

Serviço

Aniversário de 479 anos do Recife

Sábado (12) | 19h

Praça do Arsenal da Marinha - Bairro do Recife

Gratuito

 

Olinda

Os 481 anos de Olinda também serão comemorados com muita cultura popular em diversos pontos da cidade e em dois dias de festa. No sábado (12), a comemoração inicia às 16h com o festival Abriu pro Coco e A Cocada. Um cortejo com os grupos Maracatu Leão Coroado, Maracatu Várzea do Capibaribe, Batákossô, Senzala Show, Fethxa, Brinquedo da Capoeira, Caboclinho 7 flechas e Afoxé Ylê de Egbá farão um cortejo, seguindo até a Praça Israel Félix, em Amaro Branco. A programação segue no palco, com shows dos Mestres do Coco de Pernambuco e a participação dos Mestres do Coco do Amaro Branco (Dona Glorinha, Mestra Ana Lúcia, Lú do Pneu e Mestre Juarez), seguido pelos grupo A Cocada e Coco Raízes de Arcoverde. Às 17h, o bloco de carnaval Esses Boy Tão Muito Doido se concentram em frente à Escola de Samba preto Velho e descem as ladeiras do Sítio Histórico e, às 18h, o bolo de 481kg será cortado em frente à sede da prefeitura onde estará montado um palco que receberá o Afoxé Ylê de Egbá e a banda Combo X.

Já no domingo (13), o 2º Passeio Ciclístico homenageia a data. A concentração dos ciclistas será às 6h, no Parque do Carmo, com café da manhã e aula de ginástica para aquecer o corpo. A largada será às 7h e o percurso passará pela Avenida beira Mar indo até a ponte do Janga. As inscrições serão feitas através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis até esta sexta (11), na sede da Secretaria executiva de Esportes e Juventude, localizada na Vila Olímpica de Rio Doce; na loja PE Retrô do Shopping Tacaruna e na TM Bike (Avenida Presidente Kennedy, 1710).

Serviço

Aniversário de 481 anos de Olinda

Sábado (12) | 16h

Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

 

2º Passeio Ciclístico

Domingo (13) | 6h

Parque do Carmo

2kg de alimentos não perecíveis

Batuqueiros de 12 nações de maracatu de baque virado prestaram uma última homenagem ao percussionista Naná Vasconcelos na manhã desta quinta-feira (10). Eles receberam o cortejo que levou o caixão até o Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, onde ocorreu o sepultamento, com muito batuque em reverência ao mestre. Os brincantes se despediram de Naná, mas também demonstraram preocupação com a continuidade do trabalho iniciado por ele. 

Estiveram presentes na homenagem as nações Estrela Brilhante do Recife, Cambinda Africano, Cambinda Estrela, Leão da Campina, Aurora Africana, Estrela Dalva, Tupinambá, Almirante do Forte, Encanto do Pina, Encanto da Alegria, Raízes de Pai Adão e Sol Nascente. Juntas, elas fizeram ecoar os toques e evoluções que abriram o Carnaval do Recife nos últimos 15 anos, sempre com Naná Vasconcelos à frente da "confusão", como ele gostva de chamar. O clima entre os brincantes era de tristeza pela perda de um mestre,mas também de preocupação, já que Naná foi um dos grandes responsáveis pela valorização da cultura do baque virado e também um defensor das nações.

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O Mestre Arlindo, responsável pelo Cambinda Africano, lamentou a ida do percussionista: "É uma perda grande. Muitos maracatus se beneficiaram depois que Naná assumiu o Encontro de Maracatus, principalmente os de porte pequeno. Agora ninguém sabe como vai ser daqui pra frente", disse. Fábio Sotero, presidente da Associação dos Maracatus de Pernambuco, também demonstrou preocupação acerca do futuro do evento que abre o carnaval recifense: "Isso significa muito para os maracatus que trabalham o ano todo pensando na abertura do carnaval. Se a gente perder isso, será muito significante para a gente. Com Naná a gente tinha certeza que isso teria continuidade. Ele era mais um brincante, um comandante de todos nós maracatuzeiros de Pernambuco".

Fabio Aquino, brincante da Nação Estrela Brilhante do Recife, lembrou do trabalho que Naná fez com os grupos: "Foi uma base pra sustentação de todas as nações de maracatu, para a gente poder estar no patamar que estamos hoje". E o Mestre Chacon Viana, do Porto Rico, falou da esperança em poder manter viva a tradição iniciada pelo mestre: "Perdemos um guerreiro, mas vamos pedir a Deus que os governantes consigam fazer com que a gente leve à frente este legado. Se tivermos apoio vamos seguir em frente. Porque agora, mais do que nunca, é importante levar à frente tudo que ele (Naná) deixou."

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A Nação de Maracatu Porto Rico, na categoria Baque Virado, foi a grande campeã  na apuração das agremiações do Carnaval do Recife. Além de vencedor, o grupo também foi um dos homenageados da folia de Momo da cidade, juntamente com o Bloco Pão Duro e o Maestro Forró. Na categoria baque solto, o Maracatu Leão de Ouro foi o vencedor da disputa. A premiação para os vencedores é de R$ 1.500, R$ 3 mil e R$ 5 mil para os primeiros, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Confira a lista com os maracatus vencedores

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Maracatus de Baque Virado

Grupo Especial:

1- MBV Nação Porto Rico

2- MBV Estrela Brilhante (Recife)

3- MBV Leão da Campina

Grupo 1:

1- MBVAlmirante do Forte

2- MBV Nação Tupinambá

3- MBV Cambinda Africano

Grupo 2:

1- MBV Oxum Mirim

2- MBV Nação de Luanda

3- MBV Linda Flor (NC)

Maracatu de Baque Solto

Grupo Especial:

1- MBS Leao de Ouro (Condado)

2-MBS Cruzeiro do Forte

3- MBS Esrela Dourada (Buenos Aires)

Grupo 1:

1- MBS Leão Mimoso (Ipatininga/Aliança)

2- MBS Gavião da Mata (Glória do Goitá)

3- MBS Cambinda Brasileira (Nazaré)

Grupo 2:

1- MBS Pavão Misterioso ( Upatininga/Aliança)

2- MBS Leão Misterioso (Nazaré)

3- MBS Leão Vencedor (Chã de Alegria)

Neste sábado (1º), comemora-se em Pernambuco o Dia Estadual do Maracatu, brinquedo popular que recentemente foi reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. Para celebrar a data, Olinda promove a 7ª edição do Encontro de Maracatus na cidade. Nove nações se concentram no Largo do Amparo, às 18h30 e seguem em cortejo até os Quatro Cantos, onde se apresentarão.

Maracatu Nação recebe título de Patrimônio Cultural

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Estarão presentes na comemoração os maracatus Nação Camaleão, Maracatu Leão Coroado, Maracatu Nação de Luanda, Maracatu Nação Estrela de Olinda, Maracatu Tigre, Maracatu Maracambuco, Maracatu Encanto da Alegria, Maracatu Raízes de Pai Adão e o Maracatu Nação Pernambuco. O evento é uma iniciativa da Associação dos Maracatus de Olinda (AMO) e da Nação Camaleão, com apoio da Prefeitura de Olinda.

O Dia Estadual do Maracatu tem como objetivo celebrar a resistência e importância das nações favorecendo sua luta pela sobrevivência e criando mecanismos de articulação das mais diversas ordens protagonizados pelos mestres e maracatuzeiros. É também uma homenagem ao aniversário do Mestre Luiz de França, do Maracatu Leão Coroado, uma importante figura da história do maracatu. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

7º Encontro de Maracatus

Sábado (1º) | 18h30

Largo do Amparo, Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participa, neste domingo (24), da entrega dos diplomas de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil aos maracatus de Baque Solto e Cavalo Marinho. A cerimônia acontece na cidade de Nazaré da Mata, às 18h, durante o 5º Encontro da Cultura Popular da Mata Norte, uma ação do programa Pernambuco Nação Cultural. 

As expressões foram reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em dezembro de 2014, após um longo processo de pesquisa iniciado pelo Estado em 2007.

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Antes de participar da cerimônia em Nazaré da Mata, o governador prestigia, às 15h30, o 24º Festival do Jerico da Vila Murupé, em Vicência, na Mata Norte. Além da tradicional corrida de jericos, que acontece na área central do município, o evento contará com gincanas populares e apresentações culturais.

A Caixa Cultural Recife inaugura nesta quarta (22), às 19h30, a exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro - celebração Viva da Cultura dos Povos. A mostra revela as riquezas culturais, de Norte a Sul do país, registradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônios imaterias da cultura brasileira. Pernambuco tem cinco bens imateriais expostos: a Feira de Caruaru, o Frevo, os Maracatus Nação e Baque Solto, Cavalo Marinho e o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste. 

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Maracatu Nação recebe título de Patrimônio Cultural

Ao todo, são 36 patrimônios expostos através de peças cedidas por vários museus do país, além de textos, fotos, vídeos, músicas e sons. Estão representadas as três dimensões dos bens, os povos que construíram a identidade do brasileiro, as paisagens que são imagens dos lugares que formam o patrimônio natural do país e os ofícios, saberes e fazeres do povo brasileiro, representados na pintura, na dança e gastronomia, etc. 

Entre os bens presentes na mostra estão a Capoeira, o ofício das baianas de acarajé, Samba de Roda do recôncavo Baiano, Ofício das Paneleiras de Goiabeiras, do Espírito Santo, Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, Tambor de Crioula do Maranhão, Jongo no Sudeste, do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, Cajuína, do Piauí, e Tava, lugar de referência para o povo Guarani, no Rio Grande do Sul, entre outros. A visitação ocorre de quinta (23) a 31 de maio, terças a sábados, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h. 

Serviço

Abertura da exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro - celebração Viva da Cultura dos Povos

Quarta (22) | 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

Gratuito

(81) 3425 1915

 

Visitação

Quinta (23) a 31 de maio

Terça a sábado | 10h às 20h

Domingo | 10h às 17h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

Gratuito  

(81) 3425 1915

Seguem até o próximo sábado (27) as atrações do Natal da Casa da Cultura, que conta com apresentações de maracatus, cavalos marinhos, reisados e bois, entre outras manifestações populares. A programação é gratuita.

Entre os grupos convidados estão representantes dos mais novos Patrimônios Culturais e Imateriais do Brasil, título concedido pelo IPHAN aos folguedos maracatu de baque solto, maracatu de baque virado e cavalo marinho. Grupos como o Várzea do Capibaribe (baque virado), cavalo Marinho Boi Pintado e Boi Matuto de Olinda se apresentam nesta festa que já compõe o calendário natalino tradicional do Recife.

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Programação

Terça (23)

14h - Pastoril Luz do Amanhecer

15h - Projeto Mergulhão

16h - Pastoril Estrela Guia do Recife

17h – Espetáculo Baile Muderno – Companhia Fuá de Terreiro

Quarta (24)

15h - Pastoril Estrela do Mar

16h - Coco de Roda Raio de Luz

17h - Boi Malabá

 Sexta (26)

14h - Pastoril Estrela Dalva

15h - Reisado Mestre João Tibúrcio

16h - Cavalo Marinho Boi Matuto de Olinda

17h - Pastoril Profano do Véio Lumbrigueta

 Sábado (27)

12h - Pastoril Tia Nininha da 3ª Idade

13h - Pastoril Menino Jesus da Vovó Bibia

14h - Pastoril Angel de Brasilia Teimosa

15h - Grupo Indígena FEE-HIA

16h - Pastoril Rosa Mística dos Torrões

Serviço

Natal da Casa da Cultura

Terça (23) a Sexta (26) | 14h

Sábado (27) | 12h

Casa da Cultura (Cais da Detenção, s/n - São José Recife)

Informações: (81) 3184 3151

Após os brinquedos populares Maracatu rural, de baque virado e Cavalo Marinho terem sido agraciados com o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, é a vez dos brincantes de reisado e ciranda pleitearem a mesma honraria. Na última sexta (12), o Teatro Arraial foi ocupado por mestres destas manifestações para o registro do pedido junto ao secretário de cultura do Estado, Marcelo Canuto. 

Os documentos foram elaborados entre novembro de 2012 e maio deste ano e envolvem grupos da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Agreste e Sertão. Pesquisadores da área foram responsáveis pela construção do INRC de cada folguedo, composto por um relatório analítico, um vídeo documentário, fichas de identificação, registros audiovisuais e um dossiê. Com o resultado da pesquisa foram localizadas informações sobre 27 grupos de Cirandas e 12 de Reisado no Estado.

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O governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), participa de uma maratona de eventos carnavalescos nesta segunda-feira (3). A agenda inicia em Nazaré da Mata, onde acontece o desfile dos Maracatus, a partir das 10h. Acompanhado pela comitiva que apadrinha - os candidatos ao governo de Pernambuco e o Senado Federal: Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB), respectivamente, - o governador vai participar, no início da tarde, do Encontro dos Maracatus na Casa da Rabeca, em Olinda.

O presidenciável também passará pelos municípios de Paudalho e Chã de Alegria, ambos na Zona da Mata. Desde a última sexta-feira (28), Campos tem apresentado Paulo Câmara e a chapa majoritária da Frente Popular para os pernambucanos que resolveram cair na folia. A estratégia é fazer com que o afilhado político dele esteja mais conhecido após a folia de Momo. 

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O Brasil, e principalmente Pernambuco, é conhecido pela sua diversidade cultural. Um dos representantes da cultura popular é o Balé de Cultura Negra do Recife- Bacnaré, fundado em 1985, pelo Filho de Santo, professor, pesquisador e coreógrafo Ubiracy Ferreira. A bisavó dele foi escrava. Na senzala, ela entrou em contato com a Capoeira e participava dos Maracatus. As influências das danças afro-brasileiras e também da religião Candomblé passaram de geração em geração até chegar aos olhos de Ubiracy, cuja luta era pela preservação e reconhecimento de sua cultura. Em outubro do ano passado, o fundador do Balé Bacnaré faleceu, aos 75 anos, devido a um câncer na próstata. 

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No entanto, o legado cultural de Ubiracy continua vivo na sua família. Atualmente, o Bacnaré está sob responsabilidade do filho Thiago e da viúva Antônia Ferreira, presidente e vice respectivamente. A atual sede fica na própria residência de dona Antônia, uma casa simples, no Bairro da Bomba do Hemetério, local onde são realizadas oficinas de máscaras, ensaios de dança e de percussão do Maracatu Sol Nascente, que nasceu dentro do Balé. Além destes, o balé também trabalha a capoeira, o caboclinho, samba de roda e o pastoril, que integra o ciclo de festas natalinas do Nordeste. 

O primeiro espetáculo realizado pelo Bacnaré foi Memórias, em meados dos anos 1980, com coreografia e história próprias, retratando a vinda dos escravos para o Brasil. Nos anos 2000, ele ganhou uma nova apresentação, no Teatro Santa Isabel, em homenagem ao fundador Ubiracy que, inclusive, foi o primeiro negro a se apresentar no local, palco de vários espetáculos e ensaios do Bacnaré. De acordo com Antônia, a renda adquirida com as apresentações realizadas no Santa Isabel é totalmente revertida para o balé. 

O contato do Bacnaré com as raízes africanas também veio através dos festivais internacionais. Nas viagens, os integrantes realizam um intercâmbio cultural com alguns representantes de tribos africanas como os Zulus, Camarões e os Massais. “Enquanto eles ficam admirados com a nossa capoeira, nós ficamos maravilhados com a cultura de raiz”, comenta Antônia. 

O LeiaJá visitou a casa de Antônia e conferiu o espaço no qual os ensaios são realizados. O local é pequeno para comportar cerca de 40 pessoas, mas, segundo dona Antônia, quando não é possível ensaiar no terraço, eles vão para a rua. Os recursos do Bacnaré vêm de iniciativas próprias dos membros, com confecções de bonecas de orixás, chaveiros e camisas. O balé também participa do edital Ponto de Cultura, que é promovido pelo Ministério da Cultura, porém o valor só cobre os custos das realizações de oficinas. 

Muito além de um espaço cultural, o Bacnaré também tem um cunho social. Com integrantes de sete a 49 anos, o balé resgata muitas crianças, que estão sem rumo na vida, e as trazem para um mundo de possibilidades. “Só o esporte e a cultura podem tirar os meninos das ruas”, completa dona Antônia. A entrada no balé é voluntária, com uma pequena ajuda de custo aos integrantes em dias de espetáculos. “É importante que a pessoa tenha um compromisso sério e real com nosso balé”, lembra dona Antônia.

O Bacnaré tem o apoio de algumas empresas, mas quer distância de atos de politicagens. Dona Antônia conta que alguns políticos já se ofereceram para ajudar na realização de eventos do balé, mas ela rejeita. “Não aceitamos propostas de políticos que buscam ganhar através do auxílio ao balé. É como se tirassem nossa liberdade. Iríamos trabalhar para outra pessoa”, declara. Entre apresentações nacionais e internacionais, o Balé Bacnaré já conquistou 165 prêmios.

Em busca de recursos

Através da integração do balé ao projeto Bombando Cidadania, que proporciona visita de turistas a alguns pontos culturais do bairro da Bomba do Hemetério, o Bacnaré ganhou ainda mais visibilidade, principalmente na mídia. A riqueza cultural do balé é tão grande, que chamou atenção de várias pessoas interessadas em ajudar a companhia. A partir disso, surgiu a iniciativa de colaboração na plataforma Impulso, a fim de arrecadar fundos para a reforma da sede provisória. 

A reforma consiste na implantação de um letreiro com o nome do balé; na pintura; e na mudança de piso do local. Além disso, também está prevista a criação de um salão, na parte de trás da atual sede, para os integrantes realizarem seus ensaios. Ao LeiaJá, dona Antônia conta que tem planos maiores para o balé. “Eu queria que o Bacnaré tivesse uma sede própria, em outro lugar, com mais espaço para os ensaios e para guardar os materiais”, comenta. A professora aposentada vai mais além: “Queria que o Bacnaré se transformasse num espaço cultural para atender também as escolas, pois nossa cultura precisa ser ensinada e preservada. Temos muitos arquivos que dariam para fundar uma biblioteca e videoteca”.

A proposta é divida em duas etapas. A primeira tem o objetivo de arrecadar R$ 3 mil. Com o alcance desse valor, começa a segunda fase, na qual será preciso arrecadar R$ 30 mil. Restam apenas 35 dias para encerrar a primeira etapa e, até o momento, foram doados R$ 665, vindos de sete pessoas. Para ajudar na preservação desse tesouro da cultura afro-brasileira, basta acessar o site do Impulso e seguir o passo a passo. “A gente está suplicando, pedindo por doações”, ressalta dona Antônia. 

Carnaval

Muitos membros do Maracatu Sol Nascente são integrantes do Balé Bacnaré. Desde muito tempo, eles participavam da tradicional abertura de Carnaval comandada por Naná Vasconcelos. Mas em 2011, eles deixaram de se apresentar junto aos batuqueiros. Isso porque o Sol Nascente tem uma política de não participar de competições. Segundo dona Antônia, “a cultura não é para competir, mas sim para fazer bonito”.

Na época da exclusão, Ubiracy havia ficado profundamente triste. Emocionada, dona Antônia relembra a fala do falecido marido no Carnaval do ano passado. “Enquanto arrumava o estandarte, ele chorava e dizia que este seria seu último carnaval. E acabou sendo mesmo”, comenta.

A organização do Maracatu reivindicou com a atual secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, e no Carnaval deste ano eles voltam a se apresentar juntamente com Naná Vasconcelos. Na abertura do próximo dia 28, o Sol Brilhante subirá ao palco do Marco Zero e todos os mestres utilizarão uma camisa com a foto de Ubiracy estampada. “Será uma grande homenagem a um grande mestre”, declara dona Antônia. 

O Maracatu Sol Nascente existe há muitos anos, inclusive a avó de Ubiracy era uma das integrantes. Durante décadas, o maracatu foi desativado, retornando graças ao mestre Ubiracy na comemoração dos seus 50 anos e do aniversário da cidade do Recife. Além da abertura do Carnaval, o Maracatu Sol Nascente também se apresenta na tradicional Noite dos Tambores, realizada no Pátio do Terço.

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O Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, ficou lotado, neste domingo (16), para reverenciar Nena Queiroga e a música pernambucana durante a gravação do DVD Nena Queiroga: Pernambuco para o Mundo. “A gente tem que ter muito orgulho do que temos, e disso eu tenho”, declara Nena para o público. 

Com muita alegria e amor pelo o que faz, Nena traz a ciranda, maracatu e o frevo para seu DVD. A gravação marca os 30 anos de carreira da cantora, que contou um pouco da sua trajetória ao LeiaJá. Serão 28 faixas, entre músicas inéditas e sucessos da música pernambucana no DVD previsto para ser lançado em maio deste ano.

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Muito querida na cena pernambucana, Nena recebeu vários artistas convidados para participarem do show. A primeira a subir no palco com a cantora foi a baiana Ivete Sangalo, que cantou Morena Tropicana, de Alceu Valença, e finalizou a participação com o sucesso Poeira. Durante o encontro, as duas declararam o amor que sentem uma pela outra e por Recife. “Estar no Recife é um tesão que não acaba mais”, fala Ivete.

O show foi um verdadeiro abre-alas da folia de Momo, com direito a bonecos gigantes, serpentinas e sombrinhas de frevo. O show seguiu com a participação de Maria Gadú, que cantou Anunciação, também de Alceu Valença. Em conversa com o LeiaJá, a cantora conta como conheceu Nena Queiroga. “Conheci Nena há alguns anos, através de Lula Queiroga, no Guaiamum Treloso. Participar desse show é um convite maravilhoso”, diz Gadú. 

A festa continuou com a participação de Ylana Queiroga, filha de Nena e também backing vocal da mãe. As duas protagonizaram um dos momentos mais emocionantes do show ao cantar Tempo, música de Siba que está inclusa no álbum de Ylana, lançado em 2013. Ao LeiaJá, Ylana fala sobre esse dia tão especial para sua mãe. “É um marco na vida da família e dos fãs. O DVD encerra um ciclo para começar outro”, conta. 

Do xote ao frevo, a festa seguiu com a participação do Maestro Spok, que declarou seu amor a Pernambuco junto com o público tocando, em seu saxofone, um trecho do Hino de Pernambuco.  Depois foi a vez do Coral Edgard Moraes cantar com Nena o frevo de bloco Último regresso. O show também teve as participações de Elba Ramalho, que entrou com Voltei Recife; Maestro Forró, Almir Rouche; Gustavo Travassos; Ed Carlos; Nonô Germano e André Rio. Logo depois foi a vez de Luiza Possi cantar ao lado de Nena a música A Gandaia Das Ondas/ Pedra e Areia. Sobre sua amizade com Nena, Luiza conta que começou no bloco Quanta Ladeira em 2009. “Sempre que venho ao Recife, canto com ela”, declara Luiza. Já o maracatu tomou conta da multidão quando a Orquestra Lucas dos Prazeres subiu ao palco. Amigo de Nena, Lenine também participou desse momento tão especial para a cantora. Nena entoou A ponte e os dois terminaram ao som de Alzira e a Torre

Fã de Nena Queiroga, a ex-BBB Bella Maia foi prestigiar esse marco importante na carreira da cantora. A bailarina fala sobre a importância de uma artista como Nena para a música pernambucana. “Nena é o sol, ela ilumina quando canta. Ela brilha e traz uma energia maravilhosa”, declara Bella ao LeiaJá. Animados no meio da multidão, Tâmisa Costa, de 20 anos, e William Dário, 24, não economizam nos elogios ao show. “Foi perfeito”, diz o publicitário. “Nena está representando bem a função de mostrar Pernambuco para o mundo”, comenta Tâmisa, que também elogiou a escolha do repertório e dos convidados.

 

A rua da Moeda, no Bairro do Recife, costuma ficar pequena durante os ensaios do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. Este ano, eles começam nesta sexta (31), com a participação de duas nações de maracatu: Sol Nascente e Encanto da Alegria.

O encontro começa às 19h e o acesso é gratuito.

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Está sendo decidido por meio de votação, qual o figurino de Carnaval do grupo percussivo Conxitas. As meninas comemoram dez anos de muito maracatu e trazem opções de quatro estilistas para a votação do traje carnavalesco de 2014. O evento acontece na Biblioteca Pública de Olinda, no Carmo, terá participação da banda Bonina. Também será lançado o tema desta temporada: "Repercussivas: mulheres de som e de cor".

A sede do Galo da Madrugada inicia a temporada 2014 do projeto Quinta no Galo. A primeira edição do ano acontece, nesta quinta-feira (9), com o show de Marrom Brasileiro, intérprete da música popular brasileira. O repertório do músico inclui sucessos dos pernambucanos Lenine e Alceu Valença.

O primeiro Quinta no Galo de 2014 começa a partir das 19h e ainda terá apresentações de passistas de Frevo das companhias de dança Saltos, Renascer no Coque e Aje. A programação da festa também inclui a participação do bloco lírico Um Bloco e Poesia, dos caboclinhos Tapirapé e dos Maracatus Rural Leão Formoso e Virada Rosa Vermelha. 

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Os ingressos custam R$ 30 por pessoa e R$ 140, a mesa para quatro pessoas. As entradas podem ser adquiridas na própria sede do Galo da Madrugada, localizada no Palácio Eneias Freire, na Rua da Concórdia, 984, bairro de São José.

Serviço

Quinta no Galo com Marrom Brasileiro

Quinta-feira (9) | 19h

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984, 1º Andar, bairro de São José)

 R$30 (individual) e R$140 (mesa para quatro pessoas)

 (81) 3224 2899

A mostra Internação: açõesperformáticaspradoidover acontece neste sábado (30) das 10h às  16h, no Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano (HUP). A programação da 4ª edição do evento conta com mostra de vídeos, maracatu e performance, entre outras atrações como Gabriela Holanda, Juan Saucedo.

A mostra faz parte do projeto Doida de Pedra, desenvolvido por Ingrid Kaline de Souza, dentro do hospital  psiquiátrico. A proposta do projeto é promover a socialização através da arte e especialmente de como a convivência com a loucura afeta o corpo, produzindo performances tanto dentro quanto fora do hospital.

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Internação: açõesperformáticaspradoidover é um evento aberto a artistas que queiram levar performances para o hospital. Durante o dia das apresentações os pacientes têm total liberdade de interferir nas obras e as grades da instituição ficam abertas para a participação do público.

Serviço

Internação: açõesperformáticaspradoidover

Sábado (30) | 10h às 16h

Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano (HUP)

Gratuito

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