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Em uma entrevista coletiva realizada neste sábado (18), o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, revelou que o crescimento de assaltos no Estado acontece devido à operação padrão da Polícia, que insiste em trabalhar com um número efetivo equipe menor nas ruas, em fator da busca de melhores condições salariais.

“Um menor efetivo de policiais na rua é desatender a quem paga os salários, que é povo de Pernambuco. Quando se tem menos gente fiscalizando, pode haver a existência de mais assaltos.”, afirma.

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Ele ressaltou ainda que o maior histórico de assalto a ônibus se deve ao consumo de tráfico de drogas e culpou a União pela falta fiscalização na fronteira para evitar a entrada de drogas e armas de grande parte, visto que no Estado não há fabricação de cocaína nem de armas.

 “A união deve controlar as fronteiras para que não ingressem cocaína e outras drogas no nosso território, assim como, armas pesadas”, afirmou, salientando que o papel do Governo é de prover segurança pública, com o paio das Polícias Militar e Civil, mas que o crime é um problema da sociedade.

No encontro, o secretário também falou sobre a exoneração de comandantes das polícias Civil e Militar, garantindo a segurança efetiva durante o carnaval, com um total de 21 e 7 mil homens, divididos em Militar e Civil, respectivamente. Confira o vídeo:

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Após o encontro de secretários do governo de Pernambuco, realizado neste sábado (18) no Palácio do Campos da Princesas, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, falou sobre a exoneração de comandantes das polícias Civil e Militar, publicado no Diário Oficial (DO).

Ele disse que o governador Paulo Câmara (PSB) garantirá a segurança durante o Carnaval. "Não são apenas dois homens que garantem a segurança do povo pernambucano", ressaltou. Stefanni também declarou que, atualmente, são 21 mil homens na ativa na PM e sete mil na Polícia Civil.

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Paulo Câmara reuniu seu secretariado para discutir, entre outros pontos, o balanço das ações estaduais de 2016 e o planejamento para 2018.  A agenda de visitar que serão realizadas nos municípios do interior do Estado, entre março e abril, também estiveram na pauta da reunião. 

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Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (14), uma reunião no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, a fim de discutir o conjunto de ações prioritárias que serão contempladas pelo Estado no Orçamento Geral da União (OGU) - exercício de 2017. Na ocasião, dois setores foram colocados no topo das medidas que receberão investimentos e melhorias: as seguranças pública e hídrica. 

A definição se estruturou diante dos R$ 224 milhões da reserva parlamentar. Serão destinados R$ 164 milhões às obras da Adutora do Agreste e os outros R$ 60 milhões à conclusão do Complexo Prisional de Itaquitinga, localizado na Mata Norte. De acordo com o governador, Paulo Câmara, é preciso ter um esforço das emendas de bancada para a Adutora do Agreste, a fim de permitir funcionalidade à obra. Ele aponta que, ao ser finalizada, 60 municípios serão beneficiados. Câmara ainda acrescentou que irá pleitear mais R$ 150 milhões, junto ao Ministério da Integração, para acelerar o projeto. 

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No anúncio ficou definido que o governo irá contar com parte das emendas individuais de direito dos deputados e senadores que serão destinados à implantação de dessalinizadores em municípios atingidos pela estiagem - já se estende por cinco anos. Câmara informou que cada parlamentar se comprometeu a destacar R$ 500 mil para esse fim.  

Já no que tange à segurança pública, o governador apontou para a importância de utilizar os recursos provenientes das emendas parlamentares para a conclusão do Complexo Prisional de Itaquitinga. Visando isso, serão demandados R$ 80 milhões, cujo valor de R$ 60 milhões da reserva parlamentar serão utilizados para a conclusão dos três pavilhões maiores, enquanto R$ 20 milhões serão de recursos do Tesouro Estadual, com o intuito de serem utilizados para a finalização de outros dois pavilhões, com obras já em andamento. 

No encontro, o secretário de Planejamento e Gestão e coordenador do programa Pacto pela Vida, Márcio Stefanni, apontou que o Governo de Pernambuco está negociando com a bancada federal a destinação de algumas emendas individuais para reforçar a Polícia Científica. 

Com poucas perspectivas de uma guinada na economia do país, a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) prevê um orçamento de R$33,1 bilhões para 2017. De acordo com o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) apresentada a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o crescimento das despesas e receita deve girar em torno de 1,8% em relação ao orçamento de 2016 [R$32,2 bilhões]. 

Durante e apresentação aos deputados, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, frisou que o próximo ano será difícil, com um orçamento geral superior ao de 2016, mas ainda inferior ao de 2015 e abaixo da inflação acumulada.

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“Os dados não nos permitem dizer que teremos um ano melhor. O cenário ainda se repete deprimido. Não estamos nem conseguindo corrigir a inflação, que soma mais de 20% nos dois últimos anos. A atividade econômica não reage e já são três anos de orçamento negativo. Mas temos conseguido cumprir compromissos e avançar. Será um ano de responsabilidade. Estamos preparando Pernambuco para o pós-crise”, disse Stefanni.

Ainda no que diz respeito às receitas, há uma estimativa de redução de 19% nas operações de crédito e de 3,1% em convênios no próximo ano. Por outro lado, a arrecadação com fontes próprias deve crescer 3,2%. Quanto às despesas, está previsto crescimento de 3,4% nos gastos com pessoal, 5,6% em custeio e 5,2% na transferência para municípios. Já o desembolso com amortização e juros da dívida deve diminuir em 9,8% e os investimentos, em 1,2%.

*Com informações da Alepe.

Diante da conjuntura econômica nacional, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (26), que um dos desafios do novo secretário da Fazenda, Marcelo Barros, será encontrar uma maneira de ampliar as receitas do estado sem aumentar as alíquotas e, desta forma, “preparar Pernambuco para o [cenário] pós-crise”.  

Durante a cerimônia de posse dos novos auxiliares, que contou com a participação expressiva de deputados estaduais inclusive de partidos não aliados, o pessebista também chamou a atenção dos demais membros da equipe para estarem “coesos em favor do estado”. Além de Barros, também foram empossados os novos secretários do Planejamento, Márcio Stefanni; e da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, Alexandre Valença.

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“Acreditamos, de pé no chão, que Pernambuco e seu povo é maior do que qualquer crise. Falo isso porque em momentos como este [de mudança da equipe] as reflexões dos desafios são enormes”, frisou. “Estes secretários têm a responsabilidade de continuar o trabalho dos seus antecessores e continuar agregando valor a nossa equipe. Temos muita coisa para tirar do papel”, acrescentou. 

Sobre ações de efeito imediato para ampliar a receita do estado, Paulo Câmara destacou que Marcelo Barros vai precisar “olhar segmento por segmento e ver se há oportunidades de melhorar a receita”. “Não cabe neste momento aumentar alíquotas”, sentenciou. 

Destacando a “má condução” da economia nacional, o secretário da Fazenda pontuou o “equilíbrio fiscal dinâmico” de Pernambuco e disse que espera trazer bons resultados para o estado. “Sei do enorme desafio de que terei pela frente, mas com muito diálogo vamos superar o cenário do país. Estamos vivenciando uma recessão econômica grande, mas Pernambuco é um estado com vocação para crescer, infelizmente precisamos pegar um atalho devido à má condução da conjuntura nacional”, observou.

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Estratégia de mudança

A alteração dos membros da equipe do Governo de Pernambuco é resultado do rompimento do PSB com o DEM e o PSDB, além do desejo de Paulo Câmara de dar um semblante mais próprio a gestão. Indagado pela imprensa, após a cerimônia, sobre quais foram os critérios de escolha dos novos secretários, o socialista destacou a técnica e a relação política. 

“A gente escolhe os secretários verificando a capacidade técnica e de atuar nessas áreas. Eles precisam estar determinados e motivados, conscientes de que nós temos uma forma de governar. Os três estão convictos de que esta forma de governar é a adequada e estão determinados em cumprir suas tarefas”, observou. “Tem também a confiança política, de todos eles. Ao saber que esta função exige não apenas conhecimento técnico, mas também habilidade política para atender os anseios da população”, acrescentou.

Já sobre os cargos deixados por tucanos e democratas no segundo escalão, Câmara disse que “até amanhã no máximo” os nomes serão anunciados.

As novas mudanças na composição dos secretários do governo de Pernambuco serão anunciadas nesta quinta-feira (26), quando o governador Paulo Câmara dará posse a três novos secretários. A cerimônia será realizada no Palácio do Campo das Princesas, às 11h.

Os novos secretários são: da Fazenda, Marcelo Barros; de Planejamento e Gestão Márcio Stefanni; e de Micro, e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, Alexandre Valença.

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Confira o resumo dos perfis dos novos secretários:

 

Márcio Stefanni:

Márcio Stefanni, advogado, é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Paraibano de nascimento, Stefanni cresceu no município de Petrolina, no Sertão pernambucano. Funcionário concursado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desde 2002, lotado na sede da instituição, no Rio de Janeiro, exerceu os cargos de técnico do Departamento de Desenvolvimento Urbano (Deurb), coordenador do Departamento de Operações Sociais (Depos), assessor da área de Crédito e Inclusão Social e assessor da presidência. No Governo de Pernambuco, antes de assumir a Secretaria da Fazenda, Márcio presidiu a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD-Diper), entre fevereiro de 2011 e novembro de 2012, e foi secretário de Desenvolvimento Econômico de novembro de 2012 a dezembro de 2014, período em que acumulou a presidência do Complexo Industrial Portuário de Suape. Stefanni estava na Secretaria da Fazenda desde janeiro de 2015.

 

Alexandre Valença:

Alexandre Valença é engenheiro mecânico, formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi diretor-superintendente da Indústria Metalgráfica Matarazzo S. A, com jurisdição sobre as fábricas do Recife (PE), Fortaleza (CE) e Teresina (PI). Exerceu o cargo até outubro de 1995. Em 1988, fundou a Indústria Metalúrgica UTIPEC – Utilidades Agropecuárias Ltda, a qual dirige até o momento como diretor-presidente. Entre 2003 e 2006, foi secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Atualmente, Valença é presidente do Sindicato da Indústria Metal-Mecânica (Simmepe), vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e conselheiro do Sebrae Pernambuco.

 

Marcelo Barros:

Marcelo Barros é economista e mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco e professor na Universidade de Pernambuco e na Faculdade Boa Viagem. Atua ainda como consultor e pesquisador nas áreas de economia regional e finanças públicas, possuindo no currículo publicações nacionais e internacionais. Entre 2009 e 2010 foi secretário de Finanças da Prefeitura do Recife e atuou como superintendente técnico da Secretária da Fazenda de Pernambuco nos dois anos seguintes e assumiu a Secretaria de Finanças de Ipojuca em 2013. Está no comando da Perpart desde março de 2015.

A possível postergação do pagamento dos salários dos cargos comissionados e das gratificações a servidores estaduais efetivos deve ser o norte da participação do secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no próximo dia 19. Inicialmente ele participa da reunião no colegiado para apresentar o balanço fiscal do primeiro quadrimestre de 2016, mas a pauta também está na discussão. Stefanni e o secretário de Administração, Milton Coelho (PSB), apresentaram a proposta de adiar em sete dias o pagamento destas categorias. 

A deputada Priscila Krause (DEM) quer que Milton Coelho também participe da reunião. A democrata comunicou, durante a Reunião Plenária desta segunda (25), que requereu a convocação dos gestores à Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa para que expliquem a medida, anunciada na última sexta (22).

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Segundo a parlamentar, é preciso entender de que maneira a mudança influencia o caixa do Governo e conhecer o tamanho do problema que ameaça a folha de pagamento do Estado – estimada em R$ 800 milhões mensais. “Não queremos causar desespero, mas os indicativos não são bons e temos a obrigação de ficar atentos a essa questão”, avaliou durante a sessão dessa segunda (25). “Precisamos de números detalhados, de um panorama do que acontece em Pernambuco, para que a população e os servidores não sejam pegos de surpresa”, acrescentou.

Líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PRB) também se colocou apreensivo diante dos rumos da economia e com a trajetória das receitas do Estado. “Nossas conquistas estão ficando para trás e estamos perdendo a perspectiva de ser a alavanca do crescimento do Nordeste”, asseverou. “É muito preocupante a maneira como a crise afeta Pernambuco, e não se veem ações do Governo para tirar obras do papel, gerar empregos e movimentar a economia”, completou.

O pagamento mensal dos servidores estaduais que ocupam funções gratificadas e dos cargos comissionados pode ser adiado a partir de julho. A proposta é dos secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da Fazenda, Márcio Stefanni, e será apresentada ao governador Paulo Câmara (PSB) esta semana como alternativa ao agravamento da crise econômica nacional e a queda na arrecadação estadual. 

Caso Câmara acate a sugestão dos auxiliares, o pagamento dos funcionários em comissão e as gratificações dos efetivos deixam de acontecer até o dia 5 de cada mês e passam a ser pagas apenas no dia 12. Atualmente o Governo de Pernambuco tem mais de 2.600 cargos comissionados e mais de 5.800 trabalhadores com funções gratificadas. 

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A mudança permite que a gestão utilize a primeira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que acontece sempre no dia 10, para a quitação dos salários mensais. 

"Se não houver uma mudança radical na arrecadação é possível que os comissionados recebam a partir do dia 12 por causa da primeira parcela do FPE, que mês a mês só faz cair. Estamos estudando uma série de medidas para conseguir continuar pagando em dia o funcionalismo", justificou Milton Coelho.

Os projetos que promovem um ajuste fiscal no estado – aumentando as alíquotas do ICMS, IPVA e ICD – estão sendo analisadas, nesta quinta-feira (24), pelas Comissões de Justiça e Administração Pública da Assembleia Legislativa (Alepe). Com um esforço concentrado da base aliada, já que as matérias têm até a próxima quarta (30) para serem sancionadas, os textos foram apresentados nessa quarta (23) pelo secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, aos parlamentares e voltam à pauta de hoje na Casa. 

Durante a discussão dessa quarta, Stefanni apontou o contexto de fragilidade econômica nacional – e seu consequente impacto nos cofres pernambucanos – para justificar a proposta de aumento de impostos aos contribuintes do Estado. De acordo com ele, os R$ 487,8 milhões que o governo espera injetar nos cofres públicos a partir de 2016, com a aprovação do pacote, não serão direcionados a novos investimentos. “O compromisso do governador é garantir a manutenção das conquistas dos últimos anos. Os recursos não serão para ampliar os serviços ou fazer novas obras, mas para terminar o que está inconcluso”, explicou. “Tão logo o cenário melhore, o objetivo de Paulo Câmara é revogar tais medidas”, acrescentou.

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O prazo de validade das medidas gerou discussão entre os parlamentares, a oposição sugeriu que os projetos durassem um ano. Já a bancada governista se baseou no governo federal e propôs o período de 48 meses, ou seja, quatro anos. Tempo em que também deverá vigorar a CPMF, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional. 

O líder da oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), lamentou o prazo restrito que a Alepe terá para avaliar o pacote, visto que, para os impostos com novas alíquotas vigorarem em 2016. “Estamos dispostos a ajudar o Governo, mas de forma responsável e consciente”, afirmou entregando uma série de sugestões ao secretário, entre elas, o aumento das alíquotas para bebidas alcoólicas, tabaco e armas de fogo.

Já o líder governista, deputado Waldemar Borges (PSB), falou sobre a dificuldade de se garantir um prazo para o retorno às atuais alíquotas, visto a imprevisibilidade da economia. “Trocar o ajuste do ICMS de combustíveis e telefonia pelo incremento de tabaco e armas, como propõe a Oposição, não permite que cheguemos ao valor que o Estado precisa arrecadar. São produtos com pesos diferentes”, argumentou.

A expectativa inicial é de que as comissões concedam ainda hoje um parecer sobre as emendas e os projetos para que eles possam ser votados em primeira discussão na próxima segunda-feira (28), na terça (29) ser avaliado novamente e sancionado na quarta. Caso isso não aconteça, o governo não poderá iniciar a cobrança do aumento dos impostos a partir de janeiro de 2016.

Os pernambucanos vão pagar impostos mais caros em 2016. Pelo menos é o que estabelece um pacote de projetos de lei encaminharia pelo governador Paulo Câmara para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (21). As medidas atingem impostos como o IPVA (sobre a Propriedade de Veículos Automotores), o ICD (sobre Causa Mortis e Doação) e o ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 

Caso os textos sejam aprovados pelo Legislativo, as novas alíquotas vão passar a ser cobradas a partir de janeiro. A estimativa da gestão é de que os novos percentuais injetem R$ 487,8 milhões no Tesouro estadual a cada ano.

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Segundo o pacote, o ICD e o IPVA terão um escalonamento da carga tributária, cobrando mais imposto de bens e veículos de maior valor. A alíquota do ICD, por exemplo, passa dos atuais 2% ou 5% para uma escala de 0% a 8%, dependendo do valor do bem. A faixa de isenção do imposto aumenta de R$ 5 mil para R$ 50 mil e passam a ser tributados com a alíquota máxima os bens acima de R$ 400 mil.

Já no IPVA, carros com até 180 cavalos-vapor (CV) passam a ser tributados em 3% e acima disso a alíquota será de 4%. Aeronaves e embarcações pagarão 6%. O escalonamento, neste caso, é de 0% a 6%. Os táxis continuam com isenção, no entanto haverá uma restrição de um táxi por CPF. As pessoas que mantêm frotas não serão contempladas. 

“Vamos manter a isenção para táxi, mas com o limite de um táxi por CPF. Frotistas passam a pagar. Locadoras, que pagam 0,5%, passam para 1%, sendo que agora passam a ser consideradas locadoras aquelas que têm mais de 30 veículos. Atualmente, são 10”, explicou o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, no fim da tarde desta segunda, durante a coletiva de imprensa para esclarecer as propostas.

As motocicletas de até 50 cilindradas, mais conhecidas como cinquentinhas, também passam a ser tributadas com IPVA, em 2,5%, como forma de amenizar as despesas do Estado com os envolvidos em acidentes de moto. A cobrança vai acontecer para as emplacadas pelo Detran-PE. A regularização acontece até novembro deste ano. 

Aumento do ICMS

Nas operações com motocicletas, a alíquota ICMS sobe de 12% para 18%.A alteração, de acordo com Stefanni, atendo uma demanda tanto da saúde quanto do Pacto Pela Vida. “Os dados da saúde de Pernambuco mostram que foram gastos com R$ 500 milhões somente nas unidades de saúde da rede estadual, isso sem os gastos da Previdência, quando as pessoas morrem”, detalhou.

Outro item que terá alteração será as alíquotas do ICMS incidentes sobre a gasolina e o álcool. A alíquota da gasolina sobe de 27% para 29%, enquanto que a do álcool cai de 25% para 23%. “Pretendemos com isso dar um estímulo para a produção sucroalcooleira, isso gera emprego”, argumentou o secretário. De acordo com ele, o Estado deve ganhar com a retomada das atividades das usinas como a Pumaty e Cruangi, que voltaram a moer este mês. 

Os serviços de telecomunicação também sofrerão um acréscimo. Neste caso o ICMS passa de 28% para 30%, e de TV por assinatura, de 10% para 15%. O aumento nessa alíquota será destinado ao Fundo de Combate à Pobreza, que financia a assistência social e a saúde do Estado. “Essa alteração é uma tendência, vem sendo adotada por outros estados. Alguns chegam a 35%”, observou.

Ainda no quesito ICMS, os produtos que não contam com legislação específica a alíquota modal sobe de 17% para 18%, a mesma já praticada, segundo Stefanni, pelos estados do Sul e do Sudeste e que também está sendo adotada pelos governos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Distrito Federal.

Pacote reflete nos municípios

Com a estimativa de arrecada mais R$ 487,8 milhões por ano, o pacote de medidas do governo também reflete na arrecadação municipal. Desses, R$ 50 milhões correspondem ao IPVA que destinará 50% aos municípios. Já dos R$ 437,8 restantes, 25% segue para os cofres municipais. 

“Estamos lançando mão de alguns remédios amargos, mas sempre de olho na justiça tributária. Sem falar que ao contrário do que estamos fazendo com os municípios, a União não apresentou proposta para aumentar o repasse aos estados e municípios em seu pacote. É uma questão de sobrevivência”, justifica o secretário da Fazenda. Quando aprovadas e iniciada a execução, não há um prazo de validade para que as medidas sejam abortadas pela gestão. 

O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Silvio Costa Filho (PTB), quer que o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, apresente para os parlamentares o desempenho fiscal do Estado no segundo quadrimestre do ano (maio-agosto) no próximo dia 23. 

Para isso, o petebista encaminhou um oficio ao presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Casa, Clodoaldo Magalhães (PSB), solicitando que seja feito convite ao secretário. A apresentação de Stefanni está prevista para o dia 21 de outubro, no entanto a data escolhida por Costa Filho se encaixa, segundo ele, no prazo estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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“A legislação estabelece os meses de maio, setembro e fevereiro para apresentação dos resultados fiscais. O não comparecimento do secretário da Fazenda nesse prazo, além de revelar desatenção com o Poder Legislativo, é um flagrante desrespeito à LRF”, destacou o petebista.

De acordo com o parlamentar, dada a atual situação de dificuldades econômicas, é importante que o desempenho financeiro do Estado seja acompanhado de perto pela Comissão de Finanças. “É fundamental que os deputados possam debater a situação com o secretário da Fazenda com antecedência, até para avaliar que contribuições poderão ser dadas pelo Poder Legislativo para que o Estado possa alcançar as metas fiscais projetadas”, destacou.

O líder da bancada também reforçou o pedido para que os cortes orçamentários em execução pelo Governo, ampliado em R$ 600 milhões há cerca de um mês, sejam detalhados pelo secretário. “Até agora tanto a sociedade quanto o Legislativo estão às cegas, sem conhecer a dimensão e o alcance da restrição orçamentária”, cobrou.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (24), um corte de mais R$ 600 milhões nos gastos da máquina pública. A divulgação do acréscimo no Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG) foi feita no início da tarde, após uma reunião do governador Paulo Câmara (PSB) com os 26 secretários da gestão, a portas fechadas no Palácio do Campo das Princesas, que durou quase cinco horas. Com o novo montante, a redução estadual atinge a casa dos R$ 920 milhões só este ano. 

“Foi apresentado uma meta de mais R$ 600 milhões em economia em cima do que foi contingenciado no início do ano, de R$ 320 milhões. Já havia uma adequação em andamento. Hoje foi dito que é necessário acelerar até o final do ano”, explicou o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni. Único membro da equipe estadual que conversou com a imprensa sobre o encontro, Stefanni pontuou que um plano com “medidas necessárias” foram apresentadas aos secretários que devem se reunir com a Fazenda nas próximas duas semanas para pontuar em quais setores serão reduzidos os gastos. 

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Segundo o secretário da Fazenda, o período atual – julho, agosto e setembro – é “o pior” para a arrecadação estadual e os ajustes serão discutidos em cima desta tese. “A arrecadação nominal, sem descontar a inflação, tem subido 4%. Quando colocamos a inflação de 9%, tem caído 5%. Hoje temos mais serviços para prestar com menos dinheiro”, detalhou. 

O anúncio do corte estadual acontece no mesmo dia em que o Governo Federal prevê a redução do número de ministérios. Questionado se as secretarias também seriam reduzidas, Stefanni afirmou que deveriam aguardar até o fim do ano para tomarem tais medidas. “A discussão sobre o tamanho do Estado neste momento ela ocorre, mas nós vamos esperar até o final do ano. Até porque temos alguns programas em andamento e que são tocados por determinadas secretarias, mas sim ela ocorre [a possibilidade de redução], há a possibilidade sim de readequação dos serviços prestados a população, mantendo os mais essenciais”, disse. 

Indagado sobre quanto tempo acreditava que o contingenciamento duraria, ele pontuou ser imprevisível. “Não há como dizer. Temos um ano totalmente imprevisível e uma crise econômica instalada, mas também política. Em fevereiro traçamos um cenário e infelizmente foi aquém do que se esperava”, acrescentou o secretário. 

Já se a falta de liberação do Governo Federal para as operações de crédito internacional interferiam no quadro, Stefanni alertou que a ordem de investimentos no estado já foram afetados. “Operações de crédito só podem ser realizadas em investimentos. Os investimentos já foram afetados. Lá no começo, a Lei Orçamentária prévia R$ 3 bilhões de investimentos, serão feitos R$ 1 bilhão”, observou, pontuando que no primeiro semestre foram investidos R$ 500 milhões. 

A afirmativa recente do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que seriam liberadas as operações de crédito para alguns estados não reanimou o secretário. “O ministro Levy já disse três vezes que ia reabrir a operação de crédito, vamos esperar a quarta”, ironizou. “É importante ressaltar que a economia em Pernambuco foi muito impactada pela crise da Petrobras e da Lava Jato. Tivemos em Pernambuco um dos maiores desempregos do Brasil. O Estaleiro parou de uma hora para a outra. Então a receita tem sido mais fraca do que nós esperávamos. Não se compra, não se consume então se arrecada pouco”, acrescentou, justificando. 

O secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, detalhou, nesta quarta-feira (3), a situação do quadro financeiro de Pernambuco na Assembleia Legislativa (Alepe). Com o balanço do quadrimestre em mãos, o gestor reconheceu as dificuldades atuais para o crescimento e investimentos no estado. Até agora, segundo Stefanni, foram investidos R$ 320 milhões. A meta estipulada pela Lei Orçamentária Anual é de R$1 bilhão. O que, para o secretário, deve acontecer, mas com “muita dificuldade”. 

“Acreditamos que o Estado crescerá mais do que a União e o que o Nordeste, como nos últimos anos. No entanto é bom ressaltar a dificuldade de traçar cenários uma vez que a todo o momento é mudado”, constatou. “O balanço é real, sem maquiagem ou pedaladas. Podemos não ficar tranquilos, mas olhamos o caixa todos os dias”, argumentou. 

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O que reforça a perspectiva incerta, sob a ótica do secretário, é a oscilação da economia local. “Em janeiro e fevereiro crescemos próximo da inflação, em março caímos, voltamos a crescer em abril e em maio caímos novamente. O que nós temos é total incerteza do futuro”, disse. 

Segundo o balanço, a receita estadual cresceu menos do que a inflação. Em 2014 o montante durante o primeiro quadrimestre chegou a R$ 8,9 bilhões, este ano não ultrapassou os R$ 9,2 bilhões. Se comparado um ano ao outro, o crescimento é de 3,43%. O percentual fica abaixo da inflação prevista para 2015 que é de 8%. 

Outro dado em alerta na economia estadual é o limite de despesa com o pessoal. A gestão atingiu a casa dos 47,23%, quando o mínimo é de 46,55%. Com o número a administração ficou impedida de conceder aumentos a qualquer categoria de servidores.  

“Vamos cumprir o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas este é o cenário do primeiro quadrimestre. Vamos esperar os próximos para definir o aumento (no salário) dos servidores para um futuro”, explicou o secretário.

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Durante o detalhamento da economia estadual no quadrimestre, o secretário foi indagado por várias vezes pelos deputados estaduais. Questionado pela deputada Priscila Krause (DEM) sobre quais as medidas emergenciais do estado para reduzir os custos e aumentar as receitas, o secretário pontuou o monitoramento do Plano de Contingenciamento do Governo (PCG) e obervou que o “ritmo da máquina tende a acelerar”. “Temos reuniões semanais para observar as despesas. Alguns itens já conseguimos reverter (passagens internacionais) outros ainda não (energia elétrica)”, destrinchou. 

Quanto à possibilidade de se rever as metas do Plano, que atualmente visa reduzir os custos em R$ 320 milhões, Stefani não descartou. “Estamos acompanhando diariamente. Não identificamos tendência ainda em Pernambuco. Temos que tentar preservar a qualidade do serviço e manter em dia o seus compromissos para atravessar o ano de 2015”, disse. “Pode chegar a R$ 600 milhões sim, mas esperamos a ordem do governador”, sinalizou. 

Respondendo a indagação do deputado Lucas Ramos (PSB) sobre um possível descumprimento do calendário atual de pagamento dos servidores, o secretário garantiu que o Estado cumprirá com os compromissos assumidos. “A cada mês fazemos uma provisão. Acreditamos que vamos honrar com o 13° sim. Temos observado estados já inadimplentes com a folha de pagamento, mas não rumamos para isso”, disse.

Cobranças federais

Os deputados estaduais que compõem a base governista aproveitaram a apresentação do balanço quadrimestral para disparar contra o Governo Federal quanto à liberação do Plano Anual de Financiamento (PAF) 2015, ainda não autorizado pela União. 

“Se alguém conhecer um líder influente em Brasília peça para liberar os estados para pegar seus empréstimos. Os estados vão pagar. E pedir também, se alguém conhece pessoas influentes em Brasília, para que permita que Pernambuco entre nos planos de concessões”, ironizou o líder da bancada do governo, Waldemar Borges (PSB). “Pernambuco vive um crise que não foi criada por Pernambuco. O bolo maior está em Brasília”, corroborou o deputado Aluísio Lessa (PSB). 

A situação econômica do Estado deve ser o foco de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na próxima quarta-feira (20). Isto porque o líder da bancada de oposição na Casa, o deputado Silvio Costa Filho (PTB), encaminhou um pedido para que a Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Casa convide o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, para apresentar o balanço do primeiro quadrimestre fiscal da gestão do governador Paulo Câmara (PSB). 

O fechamento do quadrimestre tem sido a condição imposta pelo governo para delimitar as próximas ações, entre elas o aumento do salário dos servidores e a retomada de algumas obras. Para Costa Filho, é fundamental que os parlamentares conheçam “o quanto antes” o quadro econômico estadual para que possam “avaliar quais contribuições poderão ser dadas pelo Poder Legislativo para que o Estado possa voltar a alcançar as metas fiscais projetadas”.

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A ida do secretário da Fazenda à Comissão de Finanças da Alepe está programa para o dia 10 de junho, o ofício de Costa Filho pede a antecipação da visita de Stefanni. “Como o quadrimestre se encerrou no último dia do mês de abril, consideramos que é um prazo extremamente longo para debatermos um tema desta importância. Isso revela até uma certa desatenção do Executivo estadual ao papel do Poder Legislativo. Este balanço, inclusive, definirá a tabela de reajuste salarial de todos os servidores públicos do Governo de Pernambuco”, justificou o petebista. 

Silvio Costa Filho adiantou também que se a ida do secretário não ocorrer até o dia 30 de maio ele fará uma convocação, prerrogativa que os deputados possuem para que o convocado não se recuse a comparecer à Casa Legislativa.  

Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) convidará o secretário da Fazenda, Marcio Stefanni, para prestar esclarecimentos sobre a saúde fiscal e financeira do Estado, no dia 04 de março. Essa decisão ocorreu após Paulo Câmara (PSB) indicar, durante entrevista a Folha de São Paulo, que Pernambuco acumula dívidas crescentes. Segundo a oposição a medida se justifica, mediante, o governador do Pernambuco - e ex-secretário da Fazenda - Paulo Câmara admitir, em entrevista concedida ao Jornal Valor Econômico, que houve queda nos investimentos públicos em 2015 e que, conforme ele mesmo disse, “estamos apertadíssimos”.

De acordo com a Folha de São Paulo, o Governo de Pernambuco registrou em 2014 um déficit primário de R$ 2,061 bilhões. Isso significa que houve um gasto de R$ 2 bilhões e R$ 61 milhões a mais do que arrecadou. Ou seja, ao invés do superávit de R$ 1,18 bilhão previsto na Lei Orçamentária de 2014, que o então secretário Paulo Câmara enviou à Assembleia, Pernambuco contraiu uma dívida nova de mais de R$ 2 bi. Se somarmos a isso os quase R$ 394 milhões previstos para pagamento e juros, a conta final da falta de planejamento fiscal do Governo do Estado fica em pelo menos R$ 2,45 bi.

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A bancada de aposição ainda indaga. Se na condição de secretário da Fazenda Paulo Câmara tinha noção do quadro de endividamento do Estado, é de se questionar por que apresentou à sociedade pernambucana um conjunto de promessas que podem não sair do papel. Entre as promessas realizadas em campanha estão: o repasse de recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) em 2015; o aumento salarial das respectivas categorias dos servidores públicos, novos investimentos, em obras de mobilidade urbana para a região metropolitana, além da conclusão das que estão inacabadas.

 

 

 

A saúde fiscal de Pernambuco tem sido tema de questionamentos constantes da bancada de oposição da Assembleia Legislativa (Alepe). Para sanar as dúvidas, o colegiado vai convidar o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, para uma audiência na Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Tributação, agendada para o dia 4 de março. 

Desde que assumiu a liderança oposicionista, o deputado Silvio Costa Filho (PTB) tem alertado sobre o quadro negativo da gestão. E dados de um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, divulgado no último dia 16, reforçaram a tese do petebista. De acordo com a reportagem, Pernambuco tem um déficit primário de R$ 2,06 bilhões, o terceiro maior do país. Perdendo apenas para Rio de Janeiro, com um rombo de R$ 7,33 bilhões, e do Paraná, R$ 4,61 bilhões.

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“Queremos uma radiografia do que o secretário Paulo Câmara deixou para o governador Paulo Câmara. Se ele tinha noção dessa realidade, por que tantas promessas foram feitas?”, questionou ironizando. Até abril de 2014, Câmara era secretário da Fazenda do estado, na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB). 

Como candidato e já governador, Paulo Câmara sempre negou o déficit. No entanto, em entrevista recente ao jornal Valor Econômico, o socialista admitiu que este ano que Pernambuco deverá perder algo em torno de R$ 1 bilhão em investimentos. Isto porque, segundo ele o Governo Federal já haveria sinalizado que vai segurar as operações de crédito.

Mesmo com o País imerso em uma crise econômica, o novo secretário da Fazenda de Pernambuco, Marcio Stefanni, afirmou, nesta sexta-feira (2), que o Estado “passa por um momento distinto do Brasil” e tem colhido frutos plantados nos últimos oito anos. Segundo o secretário, a situação econômica do governo está preparada para o momento e Pernambuco “deverá crescer mais que o Brasil novamente”. 

“Apesar da conjuntura nacional não ser das melhores, estamos começando a colher os frutos. Pernambuco ainda é afetado, claro, mas estamos preparados e nos preparando para este novo momento econômico”, frisou, lembrando-se de ações iniciadas há oito anos, quando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) assumia o comando do estado. “Pernambuco se reindustrializou, estamos num cenário que é preocupante sim, mas não há uma crise generalizada”, acrescentou citando o polo naval, a Refinaria Abreu e Lima e o polo automobilístico. 

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Questionado sobre a possibilidade de uma redução dos investimentos durante este ano, Stefanni negou. “Haverá novos projetos sim. Ainda no fim do ano passado o governador João Lyra assinou um contrato de R$ 400 bilhões com o BNDES e a dívida que foi feita é consolidada. É uma dívida boa. Pernambuco tem uma das melhores qualidades de dívida de todos os estados do Brasil”, afirmou. 

Corroborando Stefanni, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, pontuou estratégias que devem ser usadas para oxigenar a economia local nos próximos quatro anos. “Vamos aproveitar a massa crítica de investimentos e de novos empreendimentos trazidos para o estado e buscar parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil”, observou. 

Seguindo a mesma linha frisada por Norões, o secretário de Saúde, José Iran Júnior, alertou pela necessidade de “todos os secretários” usarem a criatividade nas suas pastas. “Será um ano difícil, com arrocho orçamentário. Mas são nessas horas que a criatividade deve aparecer e os desafios desbravados. Não dá para ficarmos escondidos, temos que aparecer e resolver os problemas”, reforçou. 

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