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Os Estados Unidos atacaram a Síria na noite desta quinta-feira (14), lançando ao menos 50 mísseis, em um intervalo de poucos minutos, contra uma base aérea do regime de Bashar Al-Assad. Os disparos foram uma resposta ao ataque com armas químicas na província de Idlib.

Até o momento, os Estados Unidos realizavam ações na Síria contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e por meio de bombardeios aéreos também no Iraque com o apoio de uma coalizão internacional. Os disparos dessa quinta, porém, foram diretamente contra o regime sírio e representam uma mudança na política externa do governo do novo presidente Donald Trump, além de ser a ordem militar mais dura emitida pelo magnata desde que tomou posse, em janeiro.

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Os mísseis disparados são do tipo "Tomahawk", de médio alcance e invisíveis a radares, e partiram de dois navios norte-americanos no Mar Mediterrâneo. O republicano Trump não tinha anunciado nenhum ataque contra a Síria, apesar de seus comentários sobre a guerra civil local terem se intensificado nos últimos dias.

Ainda não se sabe quais foram os danos provocados pelos mísseis. Acredita-se que o alvo seria a base de Shayrat e que o ataque teria atingido aviões, depósitos de combustível e trechos da pista de pouso e decolagem.

Histórico - A guerra civil na Síria começou há seis anos como um levante pacífico contra o governo de Assad e inspirado na Primavera Árabe. Sob a gestão de Barack Obama, os EUA apoiaram os rebeldes e pediram a saída de Assad do poder.

No entanto, o líder sírio recebeu apoio de outros países, como a Rússia, e conseguiu se manter, lutando militarmente contra as milícias opositoras.

O regime foi acusado várias vezes de usar armas químicas contra civis e rebeldes. Na última terça-feira, um ataque químico contra uma região controlada por rebeldes matou ao menos 80 pessoas, entre elas 27 crianças. Em um pronunciamento, Trump disse que se tratava de "uma afronta à humanidade".

A Síria disse que lançou mísseis antiaéreos contra aviões militares de Israel em território controlado por Israel no início desta sexta-feira (17), seguindo uma série de ataques aéreos israelenses dentro da Síria - um raro intercâmbio militar entre os dois vizinhos hostis Oriente Médio.

O Exército israelense disse que seus aviões de guerra atingiram vários alvos na Síria e estavam de volta ao espaço aéreo israelense quando vários mísseis antiaéreos foram lançados da Síria contra os jatos israelenses.

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O sistema aéreo de defesa de Israel interceptou um dos mísseis, segundo o Exército. Ele não disse se outros mísseis atingiram o território israelense, mas disse que a segurança dos civis israelenses e das aeronaves israelenses "não foi comprometida".

O Exército afirmou que o incidente disparou sirenes em comunidades de assentamentos judaicos no Vale do Jordão na Cisjordânia.

O disparo de mísseis da Síria em direção a aeronaves israelenses é extremamente raro, embora oficiais militares israelenses dissessem que houve um míssil alguns meses atrás.

Uma declaração militar síria disse que quatro aviões de guerra israelenses violaram o espaço aéreo da Síria, voando para a Síria através do território libanês e militar na Síria central. Fonte: Associated Press

O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou, nesta terça-feira (7), os recentes lançamentos de mísseis por parte da Coreia do Norte, dizendo que houve uma "grave violação". O Conselho disse que toda a ação norte-coreana contribui para aumentar as tensões na região e além.

O Conselho apontou, ainda, que os testes podem influenciar uma corrida armamentista regional e expressou sérias preocupações quanto ao país devido ao "comportamento cada vez mais desestabilizador", sendo um desafio às resoluções da ONU.

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Em um comunicado divulgado na noite desta terça-feira, o Conselho disse, ainda, que os países membros continuarão a acompanhar de perto a situação e irão tomar outras medidas significativas. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou neste domingo (6) quatro mísseis balísticos em direção ao Mar do Japão, segundo informou os governos do Japão e da Coreia do Sul. O lançamento aconteceu às 7h36, horário local, de Dongchang-ri, na costa noroeste da Coreia do Norte, e foi em direção ao Mar do Leste, segundo a agência de notícias "Yonhap", que citou fontes do exército da Coreia do Sul.

De acordo com o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, três dos quatro projéteis caíram na Zona Econômica Especial (ZEE), espaço que se estende cerca de 370 quilômetros a partir da costa japonesa.

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Na última sexta-feira (3), a Coreia do Norte já havia ameaçado, através de seu jornal estatal "Rodong Sinmun", que realizaria novos testes de mísseis em resposta a exercícios, que Pyongyang considera um ensaio para invadir seu território.

"Os lançamentos claramente mostram que a ameaça norte-coreana alcançou uma nova dimensão", disse perante o parlamento o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que considerou estes testes como "uma provocação muito séria" para a segurança nacional. Nesta segunda-feira (6), a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão iniciaram uma coordenação de emergência em resposta aos mísseis lançados. O chefe da Segurança Nacional sul-coreana, Kim Kwan-jin, teve uma conversa telefônica com o homólogo norte-americano H. R. McMaster, a fim de avaliar uma resposta comum sobre o caso.

Segundo a Yonhap, o objetivo "é reforçar a cooperação com os aliados para reforçar as sanções e exercer mais pressão sobre a Coreia do Norte".

Em 12 de fevereiro, a Coreia do Norte já havia feito um lançamento. Este é o segundo desde que o líder, Kim Jong-um anunciou em sua mensagem de Ano Novo que Pyongyang estava finalizando o desenvolvimento de um ICBM, uma arma que poderia atingir os EUA, no futuro.

O Ministério das Relações Exteriores da Itália (Farnesina) "condenou", em nota, o lançamento dos mísseis. "Os testes de mísseis repetidos e o desenvolvimento de um arenal nuclear constituem uma ameaça à paz e segurança internacionais e é uma violação das resoluções do Conselho de Segurança".

"A Coreia do Norte deve abandonar o desenvolvimento de um arsenal nuclear de mísseis e parar de desafiar a comunidade internacional. A Itália está pronta para contribuir para uma resposta firme e unida da comunidade internacional", concluiu a Farnesina. 

Um porta-voz do presidente da Rússia Vladimir Putin afirmou que o país pode vender sistemas de defesa de mísseis para a Turquia.

Dmitry Peskov, porta-voz, disse nesta sexta-feira de acordo com agências de notícias russas, que Putin e o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan discutiram potenciais acordos de armamento em uma reunião em Istambul no começo desta semana. Ele afirmou que a Rússia está considerando vender diversos sistemas de defesa de mísseis se a Turquia estiver interessada.

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A Turquia negociava um acordo de defesa nuclear com a China, o que tem sido uma fonte de tensão com os parceiros da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (OTAN).

O comunicado ocorre apenas alguns meses após a Rússia ter concordado em restaurar as relações com a Turquia, que estavam comprometidas após a Turquia ter abatido um jato russo perto da fronteira entre o país e a Síria no ano passado. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que os Estados Unidos trabalharão com seus aliados para endurecer as sanções contra a Coreia do Norte, após o país comunista realizar lançamentos de mísseis balísticos na segunda-feira. Obama avaliou, porém, que há espaço para diálogo se Pyongyang mudar o rumo de sua política.

Obama falou após se reunir nesta terça-feira com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. A dupla participa de uma reunião da Associação de Nações do Sudeste Asiático. Ele ressaltou que os dois líderes querem paz e segurança para todos os povos.

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O presidente norte-americano disse que os mais recentes lançamentos da Coreia do Norte são provocações e que o país precisa saber que essas ações ampliarão seu isolamento no mundo. Park disse que um teste nuclear e que os seguidos lançamentos de mísseis são uma ameaça à segurança da Península Coreana.

Em discurso para cerca de 1.100 pessoas, Obama afirmou que os compromissos dos EUA com a região da Ásia e do Pacífico são de longo prazo. "Nós temos enviado uma mensagem clara de que, como uma nação do Pacífico, estamos aqui para ficar."

Obama lembrou que a região da Ásia e do Pacífico abriga mais da metade da população global e disse que a zona se tornará ainda mais importante ao longo dos próximos cem anos. Segundo ele, esse é o motivo para que Washington reequilibre sua política externa para ter mais um papel na região.

O líder também disse que os EUA têm a obrigação moral de ajudar o Laos a melhorar e de auxiliar a que o governo local invista em seu povo. O presidente lembrou a "guerra secreta" que os EUA conduziram no Laos durante a Guerra do Vietnã. Segundo ele, aviões norte-americanos lançaram mais bombas sobre o país que as que caíram sobre a Alemanha e o Japão durante a Segunda Guerra. A autoridade disse que é importante reconhecer o sofrimento de todos os lados do conflito e o sofrimento trazido pela guerra.

Obama é o primeiro presidente dos EUA a visitar o Laos. Ele informou que o governo americano destinará US$ 90 milhões ao longo dos próximos três anos para retirar bombas que não explodiram no Laos durante a Guerra do Vietnã. Milhões de bombas de cacho não detonadas continuam no interior do Laos, fruto de uma campanha de nove anos dos EUA para evitar que as forças comunistas do vizinho Vietnã aumentassem sua influência no Laos. A Casa Branca disse que contribuíram com US$ 100 milhões no esforço de desativar bombas nos últimos 20 anos. As mortes a cada ano caíram de mais de 300 para menos de 50 nesse período. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos no mar do Japão nesta segunda-feira (5), horas depois de a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, pedir, sem sucesso, ao líder da China para retirar a sua oposição ao plano de Seul de implantar um escudo de defesa antimíssil dos EUA.

Os militares sul-coreanos disseram que a Coreia do Norte disparou três mísseis de médio porte do tipo Rodong logo após o meio-dia (horário local) que voou cerca de 1.000 quilômetros e caiu no Mar do Japão. O mais recente lançamento aconteceu enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, e outros chefes de Estado do G-20 se reuniam na China.

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Um alto funcionário dos EUA condenou o lançamento, uma vez que violou uma das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) que proíbem Pyongyang de testar tecnologia de mísseis balísticos. Os EUA planejam levantar as suas preocupações na reunião do G-20 e subsequente da cúpula da Ásia Oriental em Laos, disse o funcionário.

A Coreia do Norte tem forçado o seu caminho no topo da agenda diplomática internacional este ano, com dezenas de testes de mísseis e uma detonação de bomba nuclear em janeiro. Em resposta, a Coreia do Sul informou em julho que iria implantar um Terminal de Defesa de Alta Altitude (THAAD), um sistema de defesa antimísseis dos EUA, até o final de 2017.

A decisão azedou as relações entre Seul e Pequim, que se opõe fortemente à introdução do avançado equipamento militar dos EUA na Coreia do Sul.

Em uma reunião hoje de manhã à frente dos principais eventos do G-20, a presidente sul-coreana pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, para reconhecer a diferença das ameaças representadas pela Coreia do Norte para o Sul e a China, disse um porta-voz sul-coreano.

Park disse a Xi que a preocupação na Coreia do Sul sobre a ameaça da Coreia do Norte é "sem precedentes", após os testes bem sucedidos de Pyongyang de dois novos tipos de mísseis que podem ser lançados a partir de operadoras de telefonia móvel ou submarinos, de acordo com Kim Kyoung-hyun, secretária sênior de assuntos externos e de segurança nacional da Coreia do Sul.

"As vítimas diretas serão o nosso povo", disse Kim, citando declarações de Park.

Xi reiterou a oposição da China para a implantação do THAAD na Coreia do Sul, de acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua. "O manuseio incorreto [do THAAD] não é propício para a estabilidade estratégica na região, e poderia intensificar conflitos", disse Xi, de acordo com a Xinhua, acrescentando que a China está comprometida com a paz e a estabilidade na Península da Coreia, incluindo a sua "desnuclearização".

Segundo Park, se a ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte pudessem ser resolvidas, não haveria necessidade de introduzir o escudo de mísseis, disse o porta-voz sul-coreano. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (21) mais cinco mísseis de curto alcance ao mar, informou a Coreia do Sul, em meio ao aumento das tensões provocadas pelas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) e pelos exercícios militares realizados entre Seul e Washington na Coreia do Sul.

Os mísseis foram disparados de uma área ao norte da cidade de Hamhung e alcançaram cerca de 200 quilômetros, disse um porta-voz do ministério. Não ficou imediatamente claro que tipo de dispositivo foi lançado.

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A Coreia do Norte encontra-se na época de realizar seus exercícios militares anuais, o que torna mais comum o disparo de mísseis e foguetes. Na sexta-feira, Pyongyang testou dois mísseis balísticos de médio porte, um movimento que foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma vez que a Coreia do Norte está impedida de testar a tecnologia de mísseis balísticos nos termos das resoluções da ONU.

Os disparos de mísseis de Pyongyang também são vistos como manifestações contra a coordenação militar entre os EUA e Seul. Seguindo o quarto teste nuclear em janeiro e um lançamento de longo alcance em fevereiro, a ONU aprovou um novo pacote de duras sanções à Coreia do Norte.

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, defendeu nesta segunda-feira (14) o direito de seu país de realizar testes com mísseis balísticos após um teste na semana passada, mas não deu nenhuma explicação para as mensagens que estavam estampadas nos mísseis dizendo que Israel deve ser destruído, segundo informou a agência de notícias Fars anteriormente.

Falando em Wellington, capital da Nova Zelândia, Zarif disse que o Irã tem reservado o direito de se defender.

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"Qualquer um que seja louco o suficiente para nos atacar, vamos atacar de volta usando armas convencionais", disse Zarif. "Esperamos que estas armas convencionais nunca sejam usadas porque nós acreditamos que em uma guerra, todo mundo perde", acrescentou.

O teste realizado na última quarta-feira com mísseis balísticos foi destinado a demonstrar que o Irã vai seguir adiante com seu programa balístico, mesmo após o acordo nuclear feito com os EUA e outras potências mundiais no ano passado.

Zarif disse que ainda não havia retornado ao Irã para verificar os relatos sobre as frases estampadas nos mísseis. Quando pressionado sobre o assunto, ele disse que era o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e o presidente dos EUA, Barack Obama, que estavam agindo de forma agressiva.

"Peço para perguntar para Netanyahu por que ele está ameaçando usar sua força contra o Irã todos os dias. Vá perguntar a Obama por que ele está ameaçando usar a força contra o Irã todos os dias", disse Zarif. "Por que eles estão dizendo que todas as opções estão sobre a mesa?"

Num outro desenvolvimento, Zarif descartou que seu país aceite o involuntário retorno de iranianos deportados da Austrália, esmagando as esperanças australianas de firmar um acordo bilateral que pode enviar milhares de requerentes de asilo recusados de volta à sua terra natal. Fonte: Associated Press.

O Irã realizou mais dois testes de mísseis balísticos nesta quarta-feira (9) de alcance de 1.400 km, com a frase estampada "Israel deve ser destruído", escrita em hebraico. Ontem, o país já tinha feito o lançamento de vários mísseis durante exercícios militares. A região do Irã mais próxima de Israel fica a cerca de 1.000 km de Tel Aviv e Jerusalém.

"Foram disparados mísseis Qadr H e Qadr F de longo alcance (...) que destruíram alvos em locais identificados" na costa sudeste do Irã, informou a Guarda Revolucionária do Irã, citando o general Hossein Salami.

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Os lançamentos são mais uma demonstração de força da República Islâmica, enquanto o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visita Israel. Esse tipo de frase já foi estampada em mísseis anteriormente, mas este teste ocorreu logo após a implementação do acordo nuclear com potências mundiais, incluindo os EUA.

Não houve reação imediata de Jerusalém, onde Biden está reunido com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se opôs fortemente ao acordo nuclear. Biden, falando ao lado de Netanyahu, não reconheceu o lançamento de mísseis diretamente, mas emitiu uma forte advertência aos iranianos.

"Um Irã com armas nucleares é uma ameaça absolutamente inaceitável para Israel, para as regiões e para os Estados Unidos...se de fato eles quebrarem o acordo nuclear, nós vamos agir", disse ele.

A agência de notícias semioficial Fars citou Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã, dizendo que o teste teve como objetivo mostrar a Israel que o Irã poderia atingi-lo.

"O alcance de 2.000 km de nossos mísseis é para enfrentar o regime sionista de Israel", disse Hajizadeh. "Israel está cercado por países islâmicos e isso não vai durar muito tempo para inicir uma guerra. Israel entrará em colapso, mesmo antes de ser atingido por esses mísseis". No entanto, Hajizadeh ressaltou que o Irã não vai disparar os mísseis ou iniciar uma guerra com Israel.

O Ministério de Relações Exteriores de Israel não quis comentar imediatamente sobre as declarações. Fonte: Associated Press

A Guarda Revolucionária do Irã lançou vários mísseis balísticos durante um exercício militar nesta terça-feira (8), informou a agência de notícias oficial Irna. Segundo a agência, os mísseis, lançados a partir de silos localizados em diversas regiões de todo o país, demonstraram "poder de dissuasão" do Irã e sua disponibilidade para confrontar ameaças.

Em outubro, o Irã testou com sucesso um novo míssil balístico de longo alcance guiado da terra para a superfície. O teste de hoje foi o primeiro desse tipo desde que o Irã e as potências mundiais chegaram a um acordo nuclear no ano passado.

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Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que o lançamento utilizou uma tecnologia de mísseis balísticos proibida sob uma resolução do Conselho de Segurança. Em janeiro, os EUA impuseram novas sanções contra indivíduos e entidades ligadas ao programa de mísseis balísticos.

O Irã afirmou que nenhum de seus mísseis são projetados para transportar armas nucleares, dizendo que possui mísseis de superfície de alcance de 2 mil quilômetros. Esses mísseis são capazes de atingir bases militares de Israel e dos EUA na região. Fonte: Dow Jones Newswires.

Teerã, 31/12/2015 - O presidente do Irã, Hassan Rohani, ordenou a aceleração da produção de mísseis em resposta aos planos norte-americanos de impor novas sanções ao país. Rohani diz que o Irã não aceitará quaisquer limitações ao seu programa de mísseis, que, segundo ele, não faz parte do acordo nuclear alcançado com as potências mundiais em julho. A ordem de acelerar o programa foi apresentada por meio de em uma carta ao ministro da Defesa, publicada no site do presidente nesta quinta-feira.

Um oficial sênior dos EUA disse à agência Associated Press na quarta-feira que o país está considerando designar alvos adicionais para as sanções relacionadas com o programa de mísseis balísticos do Irã. Os EUA dizem que o programa de mísseis está "completamente separado" do acordo nuclear. Fonte: Associated Press.

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O governo israelense informou que testou com sucesso um avançado sistema de defesa antimísseis, desenvolvido em conjunto com os Estados Unidos.

O Ministério de Defesa disse que o teste do interceptador Arrow-3 de mísseis balísticos nesta quinta-feira foi "um importante marco" no desenvolvimento do sistema. Israel desenvolve um sistema de várias camadas para se proteger de uma série de ameaças, desde os foguetes de curto alcance disparados da Faixa de Gaza e do Líbano até mísseis de longo alcance do Irã.

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O Arrow 3 é designado para atingir alvos fora da atmosfera, interceptando os mísseis mais perto de seus locais de lançamento. A tecnologia é desenvolvida pela Israel Aerospace Industries, junto com a gigante norte-americana da aviação Boeing. Fonte: Associated Press.

A agência estatal russa RIA Novosti afirmou que o país já enviou mísseis de defesa aérea de longo alcance para sua base aérea na Síria. Moscou anunciou na quarta-feira (25) que faria isso, dizendo que os mísseis ajudarão a destruir qualquer alvo que ameace seus aviões nesse país.

O envio dos mísseis é feito após um jato militar russo ter sido derrubado por forças turcas na terça-feira (24), na região da fronteira entre a Turquia e a Síria. Autoridades turcas disseram que a aeronave havia invadido seu espaço aéreo, o que Moscou nega.

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A agência RIA Novosti disse nesta quarta-feira que os mísseis chegaram à Síria. Os mísseis ficarão posicionados na província costeira síria de Latakia, a 50 quilômetros da fronteira com a Turquia e tem a capacidade de atacar com precisão alvos dentro de um raio de 400 quilômetros de distância. Fonte: Associated Press.

A Turquia anulou um contrato de 3 bilhões de euros assinado com a China há dois anos para equipar seu exército com mísseis terra-ar, informou neste domingo à AFP uma fonte próxima ao governo turco.

"A decisão foi tomada recentemente pelo governo", disse essa fonte. Este contrato, concluído em 2013 com a empresa China Precision Machinery Import-Export Corporation (CPMIEC), havia despertado a ira dos Estados Unidos, e críticas de aliados da Turquia na Otan.

Os aliados da Otan criticaram a falta de compatibilidade de material chinês com os seus próprios sistemas, e lembraram que a CPMIEC era alvo de sanções americanas por ter fornecido armas à Síria e ao Iraque sob embargo.

A Turquia decidiu cancelar o projeto por causa da relutância dos chineses em compartilhar sua tecnologia, de acordo com a cadeia CNN-Turk.

As Forças Armadas do Brasil terão, sim, um novo o sistema de defesa antiaérea - é o Pantsir S1, russo, em negociação bilateral há três anos. Mas, não agora. A previsão é de que o contrato de aquisição, estimado em US$ 1,3 bilhão, seja assinado até março de 2016. O equipamento não será utilizado na segurança dos Jogos Olímpicos do Rio.

A discussão envolve reciprocidade comercial por meio das importações de produtos brasileiros pela Rússia. Dilma Rousseff e o presidente Vladimir Putin trataram do assunto pela primeira vez em 2012. Cada uma das forças - Exército, Marinha e Aeronáutica - receberá uma bateria do sistema.

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O tema foi abordado com certa discrição, durante a semana, em Ufá, no encontro dos dirigentes dos Brics, segundo revelou ao Estado um diplomata da embaixada brasileira. De acordo com o funcionário, o acerto - definido como sendo de cooperação militar -, depende de haver provisão dos recursos orçamentários, o que acontecerá só no ano que vem.

O equipamento combina lançadores de mísseis e canhões de controle eletrônico. É considerado muito moderno. O governo decidiu pela compra de três baterias do Pantsir S1, de médio alcance. Cada conjunto padrão é composto por seis carretas lançadoras semi blindadas, e mais os veículos de apoio: carro de comando-controle, radar secundário, remuniciadores e unidade meteorológica.

O radar de detecção localiza os alvos na cadência de 10 deles por minuto em uma área de 36,5 quilômetros. O tempo de reação é estimado em 20 segundos. Cada disparador é carregado com 12 mísseis 57E6. Leva, ainda, dois canhões de 30mm de tiro rápido - com acessórios digitais que permitem localizar e abater aeronaves no limite entre 15 km e 20 km, voando a até 15 mil metros de altitude.

O preço final pode ser reduzido, acreditam especialistas do Ministério da Defesa. A análise das especificações e do contrato vem se arrastando desde fevereiro de 2013. As primeiras entregas serão feitas 18 meses após a assinatura do termo definitivo.

Certos componentes do Pantsir, podem ser substituídos por equivalentes feitos no Brasil. As carretas de tração integral, por exemplo, seriam trocadas pelo modelo 6×6 da Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, que utiliza os veículos no conjunto Astros-2, lançador de foguetes livres. O radar de campo também pode vir a ser trocado pelo Saber M200, de 200 km de raio de ação. Produzido pela BraDar, subsidiária da Embraer Defesa e Segurança, rastreia até 40 objetivos simultaneamente, priorizando a reação pelo grau de ameaça. Há uma segunda parte na transação, envolvendo a encomenda de duas baterias de outro míssil russo, Igla, na versão S/9K38, a mais recente da arma antiaérea leve disparada do ombro de um só soldado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Militantes palestinos atiraram mísseis de dentro de Gaza nesta quinta-feira, afirmou o governo israelense. Os projéteis teriam como destino o sul do país, mas caíram antes e explodiram dentro de uma área controlada pelo grupo islamista Hamas.

Sirenes foram ouvidas em algumas áreas na noite de quinta-feira, mas não há relatos de feridos. Os ataques com mísseis praticamente cessaram desde meados do ano passado, durante o último entrevero entre o Hamas e Israel. Episódios esporádicos, no entanto, têm crescido nas últimas semanas.

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Israel acusa o Hamas pelos ataques, mas é possível que eles tenham sido atirados por militantes que simpatizam com o grupo extremista Estado Islâmico, um inimigo do Hamas. Fonte: Associated Press.

O Irã produziu uma nova geração de mísseis marítimos de curto alcance e aviões teleguiados (drones) informou neste domingo (24) a agência de notícias oficial do país. Segundo relatório, o novo míssil tem alcance de 100 quilômetros e foi projetado para destruir alvos marítimos. Já os drones podem ser utilizados para gerar mapas para fins civis e militares.

De acordo com a agência, o presidente iraniano Hassan Rouhani participou de uma cerimônia para inauguração dos novos equipamentos militares. Teerã anuncia regularmente avanços em armas militares que não podem ser verificados por observadores internacionais independentes. Fonte: Associated Press.

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As companhias aéreas Delta Air Lines, EasyJet e Lufthansa promoveram alterações em sua rotina de voo a Israel, diante do temor de ataque aéreo com a escalada da violência entre israelenses e militantes do Hamas.

A Delta Air Lines informou que cancelou todos os seus voos ao país por período indeterminado, citando relatos de que um foguete teria atingido uma área próxima ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Um voo que partiu de Nova York rumo à Tel Aviv, levando 273 passageiros e 17 tripulantes a bordo, foi desviado a Paris quando sobrevoava o Mediterrâneo.

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A EasyJet informou que ainda está voando para Tel Aviv com orientação israelense, mas ressaltou que tem permitido aos passageiros remarcar suas viagens para outros destinos.

Já a Lufthansa afirma que está monitorando de perto os acontecimentos em Tel Aviv e que poderá ajustar seus planos de voo dependendo da situação em terra.

Companhias aéreas e passageiros têm demonstrado preocupações com a segurança de voo desde a queda do avião da Malaysia Airlines na semana passada, que deixou 298 mortos na fronteira entre Ucrânia e Rússia, uma região tomada por conflitos. Há suspeitas de que a aeronave teria sido abatida por um míssil.

A Coreia do Norte lançou dois mísseis de curta distância na madrugada deste domingo em direção ao mar a partir de sua fronteira com a Coreia do Sul. O exercício foi considerado uma provocação maior do que as anteriores pela Coreia do Sul, dado que o lançamento foi o mais próximo da fronteira já feito nos últimos anos.

O lançamento dos dois mísseis, por volta da 1h pelo horário local, aconteceu cerca de 20 quilômetros distante da fronteira ao norte do país, próximo à cidade de Kaesong, de acordo com o Ministério da Defesa de Seul. Os mísseis viajaram cerca de 500 quilômetros para o norte antes de caírem no mar.

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O teste desde domingo segue-se ao lançamento de vários projéteis a partir da costa leste da Coreia do Norte nas últimas semanas, incluindo mísseis balísticos. O teste com mísseis balísticos pela Coreia do Norte foi proibido pelas Nações Unidas, em meio as sanções aplicadas contra o país por conta de seu programa de armas nucleares.

Segundo o ministério, na quarta-feira, a Coreia do Norte havia lançado um míssil similar ao deste domingo, a 40 quilômetros da mesma região da fronteira com a Coreia do Sul.

A Coreia do Norte não divulgou uma explicação pelo lançamento do míssil da madrugada deste domingo. Ontem, a TV estatal criticou a visita de sexta-feira do porta aviões nuclear norte-americano USS George Washington, a um porto sul-coreano.

A mídia norte-coreana também indicou nas semanas recentes que o governo central está incomodado com os encontros entre os líderes da China e Coreia do Sul, assim como as conversações entre autoridades dos Estados Unidos e chinesas. Uma proposta recente de Pyongyang para Seul de cessar provocações mútuas foi rejeitada pela Coreia do Sul, por não ser sincera.

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