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No Flow Podcast dessa segunda-feira (7), o apresentador Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil e o direito de ser antissemita. Ele baseou seu apoio ao extremismo com o que entende como direito à liberdade de expressão.

“Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, disse durante a gravação com os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (Podemos).

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Para fundamentar sua teoria de equilíbrio no debate político, Monark justificou a defesa ao regime ao sugerir que "a esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical”.

​Embora seu argumento se limite à população judaica, o nazismo feriu diretamente o direito elementar à vida e assassinou representantes de outros grupos sociais como gays, negros e ciganos.

Em alguns momentos, Kataguiri concordou com o posicionamento e pontuou que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.

Mesmo repreendido por Tabata, Monark continuou a apoiar o totalitarismo e afirmou que “se um cara quisesse ser anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.

A deputada o rebateu mais uma vez e distanciou o nazismo das características do que se entende como liberdade de expressão. O apresentador questionou: "Você vai matar quem é anti-judeu? […] Ele não está sendo anti-vida, ele não gosta dos ideais"

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"Estava bêbado"

Após a repercussão negativa, o apresentador do "Flow Podcast", Monark, publicou um vídeo em suas redes sociais, afirmando que errou e que estava alcoolizado durante a gravação do programa.

"Eu errei, a verdade é essa. Eu tava muito bêbado e eu fui defender uma ideia que acontece em outros lugares no mundo, nos EUA por exemplo. Mas fui defender essa ideia de um jeito muito burro, eu tava bêbado. Falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica. Eu peço perdão pela minha insensibilidade, mas eu peço um pouco de compreensão, são 4 horas de conversa, eu tava bêbado", justificou Monark.

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Com atualização de Camilla Dantas

A Procuradoria de Roma abriu uma investigação formal nesta terça-feira (11) sobre um funeral ocorrido na capital italiana onde foi colocada uma bandeira com uma suástica nazista sobre o caixão.

O caso, que será levado adiante pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Polícia de Estado e pelos carabineiros, ganhou ampla repercussão nacional após a publicação de um vídeo do site "Open".

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As imagens mostram o caixão sendo retirado da igreja de Santa Lucia e as pessoas que estão no local fazem o gesto com o braço direito erguido, como ocorria durante o regime de Adolf Hitler na Alemanha. Após a saudação, a bandeira foi retirada.

Com a repercussão, foi possível apurar que o funeral era de Alessia Augello, 44 anos, militante do movimento de extrema-direita e neonazista Força Nova. A mulher faleceu após complicações de saúde por uma cirurgia e foi sepultada na segunda-feira (10).

Nesta terça-feira, a Diocese de Roma se manifestou "deplorando com firmeza" o que ocorreu do lado de fora da igreja.

"O que aconteceu ontem, na frente da paróquia de Santa Lucia, ocorreu completamente sem o conhecimento do pároco don Alessandro Zenobbi e de todo o clero paroquial, ao fim da celebração de um funeral", disse em nota, ressaltando que foi colocado sobre o caixão "um símbolo horrendo também contra o cristianismo".

A diocese ainda afirma que isso é uma "instrumentalização ideológica grave, ofensiva e inaceitável".

Essa é a segunda vez em menos de quatro meses que o grupo neonazista Força Nova se envolve em uma investigação policial.

Em outubro, membros da organização invadiram a sede de um sindicato em Roma durante uma manifestação contra o passe sanitário e contra a vacinação da Covid-19.

Além disso, entidades civis voltaram a cobrar a dissolução do Força Nova como organização política. O Senado conseguiu até aprovar uma moção sobre o caso, mas a pressão de partidos de direita "atenuou" a crise e a análise está parada.

Da Ansa

A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (17) mandado de busca e apreensão na residência de um aluno do Instituto Federal do Paraná-IFPR, investigado pela prática de crimes de incitação ao crime de racismo, bem veiculação da cruz suástica, ideais nazistas e de supremacia branca em redes sociais.

Segundo a investigação, o jovem vinha divulgando imagens contendo mensagens depreciativas e imagens de menosprezo acerca do povo Judeu.

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Além disso, o jovem se autointitulava um "nazista alemão reencarnado" e divulgava vídeos e imagens dos massacres ocorridos nas cidades de Suzano/SP (2019) e Columbine/CO/EUA (1999), enaltecendo tais atos, praticados por jovens com idade bastante próxima a do investigado.

Equipamentos confiscados

Após o cumprimento da ordem judicial, o jovem teve seus dispositivos eletrônicos arrecadados pela equipe de investigação e foi ouvido na Delegacia de Polícia Federal de Paranaguá.

Com análise do conteúdo, a Polícia Federal pode concluir as investigações ou mesmo identificar outros envolvidos.

Se comprovada a prática do crime, o jovem será indiciado pela Polícia Federal e poderá sofrer pena de até cinco anos de reclusão e multa, conforme art. 20, parágrafo 1°, da Lei 7.716/1989, além de eventuais outros crimes que possam ser identificados a partir das buscas.

Com informações da assessoria da PF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (26), a suspensão da decisão proferida por um juiz de Cotia, no interior de São Paulo, que obrigou a rede social Twitter a remover publicações do jornalista Leonardo Attuch, fundador do site Brasil 247. A postagem foi excluída porque o comunicador utilizou o termo "nazista" e "nazistinha" em referência ao assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, embora não o tenha citado nominalmente.

Ao proferir a decisão, Barroso afirmou que a exclusão das publicações por ordem da Justiça de São Paulo restringe "de forma desproporcional o âmbito de proteção das liberdades de expressão e de informação". O ministro também enfatiza que o potencial ofensivo das expressões não pode ser considerado discurso de ódio, assim como não houve citação direta ao ofendido, de modo que o próprio Ministério Público e o juiz que recebeu a denúncia consideraram possível a prática de gesto supremacista branco por Martins.

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"Ordens de remoção de conteúdo como a contida na decisão reclamada tendem a gerar um efeito silenciador que se difunde por toda a sociedade, materializando-se na inibição de críticas e, em última análise, na construção de um ambiente menos favorável à livre circulação de ideias", afirmou.

Filipe Martins foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter feito gestos racistas ligados às ideias de movimentos supremacistas brancos dos Estados Unidos durante uma sessão pública no Senado em março deste ano.

As câmeras registraram o assessor de Bolsonaro fazendo o gesto de "white-power", que remete à convicção de movimentos caucasianos de superioridade aos demais grupos étnicos. Há dez dias, ele foi absolvido pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal pelas acusações de racismo.

No dia seguinte à cirulação dos vídeo, o jornalista publicou em sua conta no Twitter que os "Judeus querem punição ao nazista", e questionou se "já prenderam o nazistinha?" - as duas publicações removidas por decisão da Justiça de São Paulo não citam diretamente Filipe Martins.

A decisão foi questionada por Attuch que a chamou de "inegável ato de censura". Ao se defender, ele argumentou que mesmo se as postagens citassem o assessor da Presidência, ainda assim, seriam legítimas. Em seu despacho, Barroso afirma que "todos esses pontos [abordados na decisão] sugerem a prevalência concreta das liberdades de expressão e informação em relação aos direitos da personalidade do ofendido".

Uma luta de boxe na Itália causou uma enorme revolta no final de semana. A torcida que acompanhava o confronto entre Michele Broili e Hassan Nourdine se surpreendeu ao descobrir que Broili tem várias tatuagens neo-nazistas no corpo. Ao jornal La Stampa, Nourdine, de 34 anos, afirmou que ficou chocado quando entrou no ringue e viu as tatuagens. Ele nasceu no Marrocos e foi tratado como herói por ter vencido o título da categoria Super-Pena na cidade de Trieste, nordeste da Itália.

Autoridades esportivas investigam agora como um boxeador que tem uma tatuagem de uma bandeira com a inscrição SS, referente a Scutzstaffel (Esquadrão de Proteção) do Partido Nazista, foi permitido a se associar à Federação Italiana de Boxe, que recebeu duras críticas pela falta de ação no caso.

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Outros símbolos foram percebidos pelos usuários que acompanhavam a luta no site da Gazzetta dello Sport, o maior jornal esportivo da Itália. Entre as tatuagens no corpo de Broili, estava o número 88, um código número supremacista para a expressão Heil Hitler (Salve, Hitler, na tradução) e um símbolo da unidade paramilitar que ajudou a comandar campos de concentração na Alemanha nazista, chamado de totenkopf. Antes da disputa, Broili ainda fez a saudação fascista para sua equipe.

"Eu acho essas tatuagens obscenas. Não há justificativa. A Federação Italiana de Boxe deveria ter percebido desde o começo que esse boxeador tinha essas simpatias. Incitar o ódio é punível por lei", disse Nourdine.

A Federação Italiana de Boxe divulgou um comunicado dizendo que todos seus membros devem se distanciar de qualquer comportamento discriminatório e que o caso será destinado ao corpo de justiça esportivo. A federação, no entanto, não explicou por que não tomou uma atitude antes do torneio de domingo. Aos 28 anos, Brouili já havia disputado 16 lutas profissionais antes de perder para Nourdine.

Além de correr o risco de ser expulso da federação de boxe, o lutador pode ser alvo de uma investigação criminal da polícia de Trieste, segundo relatos da mídia italiana. A lei do país não permite menções ao fascismo, uma infração que pode levar a até dois anos de prisão. O problema é que a legislação é pouco aplicada. Além disso, os investigadores devem provar que Broili fez o gesto neste contexto, o que torna uma punição mais difícil.

"Michele (Broili) apenas fala sobre esporte e apenas quer praticar o esporte. Michele é o protótipo de atleta que acorda às quatro da manhã para treinar", disse Denis Conte, técnico do lutador à Agência Ansa. Testemunhas relataram que torcedores de Broili cantaram músicas nazistas e trocaram saudações até sua chegada no ringue. "Para mim, isso não é normal. Mas não posso negar que vencer alguém com aquelas tatuagens é uma vitória que vale o dobro", afirmou Nourdine.

Alunos de uma escola particular, localizada em Criciúma, município de Santa Catarina, foram suspensos após apologia ao nazismo. Seis estudantes, todos do nono ano do ensino fundamental, aparecem em um vídeo, divulgado na última quarta-feira (27), fazendo saudação nazista em uma sala de aula. A ação ocorreu há três meses. 

Em nota divulgada, nas redes sociais, pelo Colégio da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc), é ressaltado que a instituição repudia o ato praticado pelos alunos. "Apologia ao nazismo é crime! Repudiamos e não compactuamos de nenhuma forma com tais atitudes. Deste modo, as providências cabíveis foram tomadas, com a suspensão de alunos, advertência e a realização de reflexão sobre o nazismo e o quamto esse regime foi pavoroso para a história humana", diz trecho do comunicado. Confira na íntegra:

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Nesta sexta-feira (27), a instituição de ensino voltou a falar sobre o caso através de um vídeo. Mais uma vez, o SATC afirmou que repudia "qualaquer apologia ao nazismo". O gestor da unidade reforça que os alunos envolvidos foram orientados e receberão "as devidas sanções".

"O SATC é uma casa de educação e, como tal, tem que resolver os seus problemas usando da educação. É necessário que a gente use esse tipo de abordagem para dar o melhor encaminhamento. É fundamental também que se entenda que o professor que foi saudado não é judeu. Ele usou esse exemplo, inclusive, para dizer que sendo, esses alunos estariam comentendo uma ação muito prejudicial", explica o gestor. Confira o vídeo: 

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) teve novamente o seu perfil no Facebook suspenso por uma suposta alusão ao nazismo, após publicar frases associadas ao líder do Reich, Adolf Hitler. O zero três recorre na Justiça do Distrito Federal com uma liminar para derrubar a decisão, segundo informações da coluna Ancelmo Gois, do jornal O Globo. A punição, que já é reincidente, foi de 30 dias dessa vez. Desde 14 de julho, a página oficial de Eduardo Bolsonaro está impedida de postar e comentar posts dos outros.

De acordo com o Facebook, a publicação do parlamentar citou frases supostamente atribuídas a Adolf Hitler. O deputado, por sua vez, reclama que não teve possibilidade de defesa. As mensagens ferem as diretrizes da rede social e podem ser denunciadas por diferentes teores, como o racismo e o discurso de ódio. Em junho deste ano, a rede já havia suspendido o perfil do filho do presidente, por divulgar uma informação falsa sobre relatório do Tribunal de Contas da União (TCU).

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No mesmo mês, ele chegou a ficar sete dias sem poder usar a conta depois de publicar um vídeo do pai, Jair Bolsonaro (sem partido), dizendo que metade das mortes registradas como ocorridas por Covid-19 no Brasil na verdade não tinham ocorrido por causa da doença. A informação foi desmentida.

Apesar de estar suspenso desde o dia 14 de julho, só ontem (19) foi enviada a liminar contrária à decisão. Dessa forma, Eduardo estará sem publicar ou comentar na rede até o próximo dia 14 de agosto. Nas demais redes onde é ativo, o político não comentou mais o caso.

O magnata imobiliário Donald Trump, durante uma visita à Europa enquanto era presidente dos Estados Unidos, disse ao seu chefe de gabinete que "Hitler fez muitas coisas boas", informou nesta quarta-feira (7) o jornal britânico The Guardian, citando um próximo livro.

Segundo as informações, o então chefe de gabinete de Trump, John Kelly, ficou "atônito" com o comentário. Essa conversa é relatada no próximo livro, "Francamente, vencemos esta eleição" (tradução livre), de Michael Bender, do jornal americano The Wall Street Journal, disse o veículo britânico.

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O The Guardian afirmou que obteve uma cópia do livro antes de sua publicação na próxima semana.

Segundo as informações, Trump - que deixou o poder em janeiro passado - fez o comentário enquanto Kelly estava dando uma lição improvisada de história durante uma visita à Europa em 2018, para os atos de celebração do final da Primeira Guerra Mundial.

De acordo com o livro, Kelly "lembrou ao presidente quais países estavam de qual lado durante o conflito" e "ligou os pontos da Primeira Guerra Mundial até a Segunda Guerra Mundial e todas as atrocidades de Hitler".

"Bom, Hitler fez muitas coisas boas", teria dito Trump então.

Supostamente, Kelly "disse ao presidente que estava equivocado, mas Trump não se calou", enfatizando a recuperação econômica alemã sob o mandato de Hitler durante a década de 1930.

Kelly, um ex-general do Corpo de Fuzileiros Navais, que deixou a Casa Branca no início de 2019, "respondeu de novo", segundo o The Guardian citando Bender, para argumentar que "o povo alemão teria ficado melhor pobre do que submetido ao genocídio nazista" e sentenciou que "não podia" dizer "nada a favor" de Hitler.

A Prefeitura de Maceió anunciou nas redes sociais o desligamento de Ricardo Santa Ritta do cargo de secretário de Turismo. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de comentário sobre a suástica feito pelo agora ex-secretário no Twitter.

"Hoje descobri que usar qualquer elemento com a 'suástica' é crime federal no Brasil. Pensava que a liberdade de expressão permitisse", ele escreveu na rede social. Santa Ritta se referia ao caso de um rapaz que foi expulso de um shopping em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por utilizar uma braçadeira com o símbolo nazista na quinta-feira (17).

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Após as críticas, Santa Ritta disse que não conhecia a legislação e que havia emitido uma opinião pessoal. "O Brasil tem mais artigo de lei que habitante. Hoje tomei conhecimento que usar símbolo de suástica é crime federal. Sinceramente, não sabia. O post anterior foi uma opinião pessoal minha. Achei interessante a discussão sobre liberdade de expressão por consequência disso", escreveu.

Em seguida, em outra publicação, ele pediu desculpas. "Acredito que nunca me ofendi com opiniões alheias. Mas tenho que entender que há quem se incomode com a minha. Perdão! Desculpa. Apesar de não ter citado ninguém, nem me dirigido a quem quer que seja. Continuem vivos. Sejam felizes!" A conta dele foi desativada momentos depois do comentário

O artigo 1º da Lei 7.716/89 diz que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), não se manifestou publicamente sobre o caso. O PDT, partido ao qual Ricardo Santa Ritta é filiado, também não se posicionou sobre as declarações. 

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Um jovem ainda não identificado, foi visto caminhando pelo Caruaru Shopping nesta quinta-feira (17), ostentando uma suástica no seu braço, símbolo do nazismo. Abordado por um civil e por um segurança do centro comercial ele se defendia que estava no seu direito de se expressar, mas foi retirado do local.

Apesar da defesa feita por ele, o fato é que no Brasil “a fabricação, a comercialização, a distribuição ou a veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo” é crime previsto pelo artigo 20 da lei 7.716/89. 

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Segundo disse Breno Melo, que postou nas suas redes sociais o vídeo que prova o crime, ele transitava livremente pelo Shopping e só foi retirado depois que ele questionou a atitude. No vídeo é possível ver o segurança tentando retirar o criminoso do local enquanto ele se defende e fala em 'liberdade'.

O Caruaru Shopping divulgou uma nota em que lamenta o ocorrido e confirma que ele foi expulso do local: “Estamos estarrecidos com o ocorrido! Repudiamos toda e qualquer apologia ao movimento Nazista, isso é crime”.

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Centenas de profissionais e intelectuais judeus assinaram um documento no qual afirma que a gestão do presidente Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas. Ao invés de minimizar o comportamento conservador do chefe do Executivo, que muitas vezes excede o decoro do cargo, os 234 estudiosos reforçam o pedido de saída do gestor e reitera: "é preciso chamar as coisas pelo nome".

A carta aponta os posicionamentos racistas de Bolsonaro e destaca o uso de símbolos fascistas em seu governo. Além de identificar as “perspectivas conspiratórias e antidemocráticas”, os estudiosos acreditam que a posição cria uma luta contra ameaças que sequer existem.

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"É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas", considera o documento assinado por cientistas, psicólogos, artistas e advogados, que reafirma: "é chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vítimas do regime nazista, nos posicionarmos, como atores sociais diante do debate público, sobre o atual momento nacional".

---> Governo Bolsonaro é acusado de flertar com o nazismo

---> Secretário de Bolsonaro parafraseia ministro de Hitler

Acompanhe o comunicado da comunidade judaica na íntegra:

"É preciso chamar as coisas pelo nome. É chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vítimas do regime nazista, posicionarmos, como atores sociais diante do debate público sobre o atual momento nacional. É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas.

É preciso chamar as coisas pelo nome.

Perspectivas conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo, inimigos e aliados imaginários.

Se não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos, cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua.

Porém há mais. As reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à extrema-direita não podem deixar dúvidas.

O projeto de poder avança. Genocídio, destruição das estruturas democráticas do Estado e práticas eugênicas estão escancaradas. Cabe a nós brasileiros e brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior.

O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora. É o chamado contra o genocídio".

Assinam a carta:

Adriana Sulam Saul Zebulun

Alan Besborodco

Alberto Kleinas

Alexandre Wahrhaftig

Alexandre Zebulun Ades

Aline Engelender

Alinnie Silvestre Moreira

Alon Shamash

Ana A Ribeiro Divan

Ana Maria de Souza Carvalho

Ana Roditi Ventura

André Gielkop

André Liberman

André Vereta-Nahoum

Andréa Basílio da Silva Chagas

Andrea Paula Picherzky

Angela Tarnapolsky

Ângela Valério Horta de Siqueira

Anna Cecilia Negreiros

Annita Ades

Artur Benchimol

Assucena Halevi Assayag Araujo

Bárbara Ferreira Arena

Beatriz Radunsky

Beni Iachan

Bernardo Furrer

Betty Boguchwal

Bianca Rozenberg

Boris Serson

Breno Isaac Benedykt

Bruna Barlach

Carla Araujo

Carlos Alberto Wendt

Carlos Eduardo Lober

Cecília Schucman

Celso Zilbovicius

Clara Politi

Clarisse Goldberg

Claudia Heller

Claudia Mifano

Claudio Estevam Reis

Cleber Candia

Cristina Catalina Charnis

Daniel Raichelis Degenszajn

Daniel Reiss Mendes

Daniela Wainer

David Albagli Gorodicht

David Levy de Andrade

David Tygel

Débora Abramant

Deborah Kotek Selistre

Deborah Rosenfeld

Deborah Sereno

Denise Bergier

Denise Gaspar da Silva

Desiree Garção Puosso

Diana Victoria Aljadeff

Dina Czeresnia

Dina Lerner

Dirson Fontes da Silva Sobrinho

Edith Derdyk

Edna Graber Gielkop

Eduardo Sincofsky

Eduardo Weisz

Eliane Pszczol

Elias Carlos Zebulun

Elias Salgado

Elizabeth Scliar

Estela Taragano

Esther Hamburger

Fabio Gielkop

Fabio Silva

Fabio Tofic Simantob

Fernando Perelmutter

Flávio Geraldo Ferreira de Almeida Motprista

Flavio Monteiro de Souza

Francisco Carlos Teixeira da Silva

Gabriel Besnos

Gabriel Douek

Gabriel Frydman

Gabriel Inler Rosenbaum

Gabriel Melo Mizrahi

Gabriela Korman

George William Vieira de Melo

Gerald Sachs

Geraldo Majela Pessoa Tardelli

Gisele Lucena

Giulia Cananea Pereira

Helen Da Rosa

Helena Cittadino Tenenbaum

Helena Waizbort Henrique Waizbort

Helio Schechtman

Horacio Frydman

Iara Rolnik

Ilana Sancovschi

Ilana Strozenberg

Iris Kantor

Irne Bauberger

Isabelle Benard

Iso Sendacz

Israel Falex

Itay Malo

Ivan Pamponet Suzart Neto

Ivan Stiefelmann

Ivanisa Teitelroit Martins

Ives Rosenfeld

Ivo Minkovicius

Jacqueline Moreno

Janaina Gonçalves da Rocha

Jean Goldenbaum

João Koatz Miragaya

Joao Luiz Ribeiro

Jonas Aisengart Santos

Jorge Naslauski

José Eudes Pinho

José Marcos Thalenberg

Juarez Wolf Verba

Juciara dos Santos Rodriguez

Judy Galper

June Menezes

Karina Iguelka

Karina Stange Calandrin

Karl Schurster

Lara Vainer Schucman

Laura Trachtenberg Hauser

Léa Suzana Scheinkman

Leana Naiman Bergel

Lia Vainer Schucman

Lília Katri Moritz Schwarcz

Lilian Thomer

Liliane Bejgel

Lilin Kogan

Lorena Quiroga

Luana Gorenstein Cesana

Lucia Chermont

Lucia Rosenberg

Luciano Uriel Lodis

Magali Amaral

Marcel Holcman

Marcelo de Oliveira Gonzaga

Marcelo Jugend

Marcelo Schmiliver

Marcelo Semiatzh

Marcio Albino

Marcio Magalhães de Andrade

Marcos Albuquerque

Maria Aparecida Dammaceno

Maria Aparecida Trazzi Vernucci da Silva

Maria Cecilia Moreira

Maria Fiszon

Maria Paula Araujo

Marina Costin Fuser

Marta Sandra Grzywacz

Marta Svartman

Marylink Kupferberg

Matilde G. Alexandre

Maurice Jacoel

Mauricio Lutz

Mauro Band

Mauro Motoryn

Maya Hantower

Michel Gherman

Michel Zisman Zalis

Michele Mifano Galender

Miguel Froimtchuk

Miriam S Rosenfeld

Miriam Weitzman

Monica Herz

Nadja Myriam de Morais

Natahaniel Braia

Natalia Pasternak

Nathan Rosenthal

Nelson Nilsenbaum

Newton Blanck

Ney Roitman

Nicholas Steinmetz Peres

Nina Jurša

Nina Queiroz Kertzman

Nirda Portella Barbabela

Nurit Bar Nissim

Ofélia Pereira Ferraz

Omar Ribeiro Thomaz

Patricia Barlach

Patricia Tolmasquim

Paulina Bela Milszajn

Paulina Wacht de Roitman

Paulo Baía

Paulo Vainer

Pedro Abramovay

Pedro Farkas

Pedro Litwin

Pedro Vainer

Rachel Aisengart Menezes

Rachel Lima Penariol Zebulun Ades

Radji Schucman

Rafael Arkader

Rafaela Vianna Waisman

Regina Celi Bastos Lima

Renata Paparelli

Renata Udler Cromberg

Ricardo Armando Schmitman

Ricardo Lima

Ricardo Teperman

Rita Fucs

Roseana Murray

Ruth Goldmacher

Sabina Radunsky

Samuel Neuman

Sandra Perla Felzenszwalbe

Sebastião Miguel da Silva Junior

Sergio Lifschitz

Sidnei Paciornik

Silvia Berditchevsky

Silvia Bregman

Silvia Fucs

Silvio Hotimsky

Sílvio Lewgoy Em nome

Silvio Naslauski

Silvio Tendler

Sonia Nussenzweig Hotimsky

Soraya Ravenle

Suely Druck

Suzana Moraes

Tamara Bar-Nissim

Tamara Katzenstein

Tania Maria Baibich

Telma Aisengart

Thais Kuperman Lancman

Tomás Treger Piltcher

Valéria Meirelles Monteiro

Virgínia Kenupp Henriques

Welbert Belfort

Zaida Gusmao Knight

Zina Voltis​

 

Assinam:

Adriana Sulam Saul Zebulun

Alan Besborodco

Alberto Kleinas

Alexandre Wahrhaftig

Alexandre Zebulun Ades

Aline Engelender

Alinnie Silvestre Moreira

Alon Shamash

Ana A Ribeiro Divan

Ana Maria de Souza Carvalho

Ana Roditi Ventura

André Gielkop

André Liberman

André Vereta-Nahoum

Andréa Basílio da Silva Chagas

Andrea Paula Picherzky

Angela Tarnapolsky

Ângela Valério Horta de Siqueira

Anna Cecilia Negreiros

Annita Ades

Artur Benchimol

Assucena Halevi Assayag Araujo

Bárbara Ferreira Arena

Beatriz Radunsky

Beni Iachan

Bernardo Furrer

Betty Boguchwal

Bianca Rozenberg

Boris Serson

Breno Isaac Benedykt

Bruna Barlach

Carla Araujo

Carlos Alberto Wendt

Carlos Eduardo Lober

Cecília Schucman

Celso Zilbovicius

Clara Politi

Clarisse Goldberg

Claudia Heller

Claudia Mifano

Claudio Estevam Reis

Cleber Candia

Cristina Catalina Charnis

Daniel Raichelis Degenszajn

Daniel Reiss Mendes

Daniela Wainer

David Albagli Gorodicht

David Levy de Andrade

David Tygel

Débora Abramant

Deborah Kotek Selistre

Deborah Rosenfeld

Deborah Sereno

Denise Bergier

Denise Gaspar da Silva

Desiree Garção Puosso

Diana Victoria Aljadeff

Dina Czeresnia

Dina Lerner

Dirson Fontes da Silva Sobrinho

Edith Derdyk

Edna Graber Gielkop

Eduardo Sincofsky

Eduardo Weisz

Eliane Pszczol

Elias Carlos Zebulun

Elias Salgado

Elizabeth Scliar

Estela Taragano

Esther Hamburger

Fabio Gielkop

Fabio Silva

Fabio Tofic Simantob

Fernando Perelmutter

Flávio Geraldo Ferreira de Almeida Motprista

Flavio Monteiro de Souza

Francisco Carlos Teixeira da Silva

Gabriel Besnos

Gabriel Douek

Gabriel Frydman

Gabriel Inler Rosenbaum

Gabriel Melo Mizrahi

Gabriela Korman

George William Vieira de Melo

Gerald Sachs

Geraldo Majela Pessoa Tardelli

Gisele Lucena

Giulia Cananea Pereira

Helen Da Rosa

Helena Cittadino Tenenbaum

Helena Waizbort Henrique Waizbort

Helio Schechtman

Horacio Frydman

Iara Rolnik

Ilana Sancovschi

Ilana Strozenberg

Iris Kantor

Irne Bauberger

Isabelle Benard

Iso Sendacz

Israel Falex

Itay Malo

Ivan Pamponet Suzart Neto

Ivan Stiefelmann

Ivanisa Teitelroit Martins

Ives Rosenfeld

Ivo Minkovicius

Jacqueline Moreno

Janaina Gonçalves da Rocha

Jean Goldenbaum

João Koatz Miragaya

Joao Luiz Ribeiro

Jonas Aisengart Santos

Jorge Naslauski

José Eudes Pinho

José Marcos Thalenberg

Juarez Wolf Verba

Juciara dos Santos Rodriguez

Judy Galper

June Menezes

Karina Iguelka

Karina Stange Calandrin

Karl Schurster

Lara Vainer Schucman

Laura Trachtenberg Hauser

Léa Suzana Scheinkman

Leana Naiman Bergel

Lia Vainer Schucman

Lília Katri Moritz Schwarcz

Lilian Thomer

Liliane Bejgel

Lilin Kogan

Lorena Quiroga

Luana Gorenstein Cesana

Lucia Chermont

Lucia Rosenberg

Luciano Uriel Lodis

Magali Amaral

Marcel Holcman

Marcelo de Oliveira Gonzaga

Marcelo Jugend

Marcelo Schmiliver

Marcelo Semiatzh

Marcio Albino

Marcio Magalhães de Andrade

Marcos Albuquerque

Maria Aparecida Dammaceno

Maria Aparecida Trazzi Vernucci da Silva

Maria Cecilia Moreira

Maria Fiszon

Maria Paula Araujo

Marina Costin Fuser

Marta Sandra Grzywacz

Marta Svartman

Marylink Kupferberg

Matilde G. Alexandre

Maurice Jacoel

Mauricio Lutz

Mauro Band

Mauro Motoryn

Maya Hantower

Michel Gherman

Michel Zisman Zalis

Michele Mifano Galender

Miguel Froimtchuk

Miriam S Rosenfeld

Miriam Weitzman

Monica Herz

Nadja Myriam de Morais

Natahaniel Braia

Natalia Pasternak

Nathan Rosenthal

Nelson Nilsenbaum

Newton Blanck

Ney Roitman

Nicholas Steinmetz Peres

Nina Jurša

Nina Queiroz Kertzman

Nirda Portella Barbabela

Nurit Bar Nissim

Ofélia Pereira Ferraz

Omar Ribeiro Thomaz

Patricia Barlach

Patricia Tolmasquim

Paulina Bela Milszajn

Paulina Wacht de Roitman

Paulo Baía

Paulo Vainer

Pedro Abramovay

Pedro Farkas

Pedro Litwin

Pedro Vainer

Rachel Aisengart Menezes

Rachel Lima Penariol Zebulun Ades

Radji Schucman

Rafael Arkader

Rafaela Vianna Waisman

Regina Celi Bastos Lima

Renata Paparelli

Renata Udler Cromberg

Ricardo Armando Schmitman

Ricardo Lima

Ricardo Teperman

Rita Fucs

Roseana Murray

Ruth Goldmacher

Sabina Radunsky

Samuel Neuman

Sandra Perla Felzenszwalbe

Sebastião Miguel da Silva Junior

Sergio Lifschitz

Sidnei Paciornik

Silvia Berditchevsky

Silvia Bregman

Silvia Fucs

Silvio Hotimsky

Sílvio Lewgoy Em nome

Silvio Naslauski

Silvio Tendler

Sonia Nussenzweig Hotimsky

Soraya Ravenle

Suely Druck

Suzana Moraes

Tamara Bar-Nissim

Tamara Katzenstein

Tania Maria Baibich

Telma Aisengart

Thais Kuperman Lancman

Tomás Treger Piltcher

Valéria Meirelles Monteiro

Virgínia Kenupp Henriques

Welbert Belfort

Zaida Gusmao Knight

Zina Voltis​

A Polícia Civil de Goiás afirma ter descoberto, na manhã desta quinta-feira (27), que um jovem de 16 anos planejava um massacre nas escolas da capital goiana. A investigação contou com o apoio da “Homeland Security Investigations”, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Após troca de mensagens indicando a intenção de ataques a escolas da capital, um menor de 16 anos de idade foi apreendido por prática de ato infracional análogo ao crime do art. 20 da Lei 7716/89 (racismo).

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No aparelho celular do adolescente, foram encontrados inúmeros indícios de participação em grupos que planejam massacres a escolas, além de apoio às ações e doutrina nazista.

Também foram encontrados anotações e desenhos feitos à mão, cujas imagens são de cunho violento e enaltecem o nazismo por meio de dizeres e símbolos.

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Foi lavrado um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) em desfavor do menor na DPCA e as investigações seguem para identificação de outros possíveis autores de crimes de racismo e terrorismo.

O presidente da Associação Alemã de Futebol (DFB), Fritz Keller, lutava nesta terça-feira (4) para se manter no cargo, mediante uma pressão crescente para que deixe a posição por causa de uma referência nazista dirigida a seu vice.

Keller, que tomou posse em setembro de 2019 com o compromisso de reformar uma organização assolada por um escândalo de pagamentos irregulares, enfrenta o julgamento de um tribunal esportivo por causa do comentário ao vice-presidente, Rainer Koch.

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No mês passado, Keller se referiu a Koch, que é juiz civil, como "Freisler" -- uma referência ao notório juiz nazista Roland Freisler, participante da conferência de 1942 na qual os nazista delinearam a "solução final" para exterminar os judeus.

Keller pediu desculpas, mas se recusou a renunciar depois que as federações estaduais e regionais da DFB declararam no domingo (1º) que perderam a confiança nele e lhe pediram para sair.

Na noite de ontem (3), a comissão de ética da DFB encaminhou a questão ao tribunal esportivo, uma decisão que enfraquece ainda mais sua posição.

"A comissão de ética debateu o 'comentário Freisler' (e)... ofereceu o resultado de seu debate para o tribunal esportivo tomar uma decisão", disse a entidade em um comunicado.

Keller tem tido relações tensas com vários outros membros graduados da DFB - inclusive Koch, que, assim como o secretário-geral, Friedrich Curtius, foi investigado em um inquérito de evasão fiscal no ano passado que incluiu buscas na sede da associação.

Durante a fala do chanceler Ernesto Araújo em sessão de debates temáticos do Senado Federal nesta quarta (24), o assessor especial da presidência, Filipe G. Martins, pode ser visto ao fundo fazendo um gesto com as mãos que lembra o ‘OK’, sinal que tem formato das letras ‘WP’, para o inglês White Power (Poder Branco) e é reconhecido por entidades internacionais como uma sinalização supremacista branca, cooptada por simpatizantes do nazismo e antissemitas. A atitude gerou muita revolta nas redes sociais e também entre senadores.

Em resposta ao caso, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), líder da oposição, pediu a retirada imediata de Filipe Martins das dependências do Senado e que ele fosse autuado pela Polícia Legislativa.

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"Isso é inaceitável. Basta o desrespeito que esse governo está tendo com mais de 300 mil mortos. Não aceitamos que um capacho do sr. presidente venha aqui, ao Senado, durante a fala do presidente do Senado, nos desrespeitar", disse.

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Araújo pediu que a Secretaria Geral da Mesa e a Polícia Legislativa identificassem o fato citado pelo senador da Rede, mas que não iria interromper a sessão.

A deputada federal Jandira Feghali (PcdoB-RJ) também foi às redes se manifestar em repúdio ao ato. “300 mil vidas... uma delas é Haroldo, nosso camarada que se foi. A tristeza e fragilidade de hoje se transformarão em força para derrotar esse fascista e todos que o cercam, que idolatram "supremacia branca", preconceitos, ódios. Vocês serão escorraçados do Poder. Todos vocês”, rebateu.

Até o momento desta publicação, o analista político ainda não havia se manifestado sobre o gesto feito na reunião, mas é esperado que o assessor ou o governo emitam posicionamento. Essa não é a primeira vez que um membro da equipe Bolsonaro faz referências a grupos supremacistas brancos.

Em janeiro de 2020, o vídeo do discurso do ex-secretário da Cultura do Brasil, Roberto Alvim, ganhou repercussão internacional por possuir vários elementos de composição em referência ao discurso do nazista Joseph Goebbels.

 

Sowon, estrela do K-pop e membro da banda de garotas sul-coreana GFriend, pediu desculpas depois de postar fotos dela abraçando um manequim vestindo um uniforme militar alemão da época nazista.

Em uma das imagens tiradas em um café de Seul e divulgadas nas redes sociais no fim de semana, ela aparece acariciando, carinhosamente, o rosto do manequim enquanto sorri. Recebeu uma enxurrada de críticas.

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"Pedimos desculpas por não ter dado atenção suficiente às questões históricas e sociais", disse sua agência de comunicação, a Source Music, em um comunicado, enfatizando que a jovem "não se deu conta do problema" representado pelo uniforme em questão.

Criado em 2015, o GFriend lançou três álbuns de grande sucesso, apesar da forte competição entre grupos de K-pop.

Sowon, líder do grupo, apagou as imagens "quando entendeu as implicações" e sente "uma grande responsabilidade", acrescentou a agência.

O dono do café, um fã de história militar e que pediu para não ser identificado, explicou que o uniforme era de "uma unidade blindada do Exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial".

"Também tenho manequins vestidos com uniformes das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial", ressaltou o empresário, acrescentando que a exposição faz parte de uma pesquisa para um livro sobre a história dos uniformes militares.

O conhecimento das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial na Europa é às vezes limitado na Ásia, onde os símbolos nazistas podem ser exibidos com total desconhecimento do que representam.

Wandercy Antonio Pugliese, 58 anos, mais conhecido como professor Wander, é candidato ao cargo de vereador de Pomerode, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal (PL). No entanto, a sua admiração pelo nazismo fez com que o também candidato a vereador em Florianópolis, Camasão (Psol), pedisse que a Justiça Federal negue a candidatura de Wander.

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O professor de história virou assunto nacional em 2014, quando a Polícia Civil flagrou uma suástica, que é o símbolo nazista, no fundo da piscina da propriedade de Wander. O Correio Braziliense aponta que, na época, o órgão chegou a afirmar que o docente não poderia ser enquadrado, porque não teria feito nenhum tipo de apologia publicamente. 

À época, Wander se declarou "admirador da ideologia nazista", mas afirmou que todos os materias que possuia faziam parte de uma coleção pessoal que servia para os estudos. A lei 7.716/89 afirma que é crime federal fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo. O criminoso pode pegar de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou neste sábado esperar "ataques pessoais e mentiras" de Donald Trump no primeiro debate televisionado entre os presidenciáveis, na próxima terça-feira, e comparou o mandatário republicano ao chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels.

"Será difícil", reconheceu o ex-vice-presidente em entrevista à emissora MSNBC.

"Eu suponho que serão só ataques, e majoritariamente pessoais. É a única coisa que [Trump] sabe fazer", analisou Biden ao falar de seu rival no debate.

"Ele não sabe debater os fatos. Não é tão inteligente", continuou. "Ele não sabe muito sobre política externa, não sabe muito sobre política interna. Não sabe muito sobre os detalhes".

O debate de terça-feira em Cleveland, Ohio, será a primeira vez que o democrata enfrenta o atual presidente pessoalmente na campanha. Os dois septuagenários também medirão forças em outro debate antes das eleições, marcadas para 3 de novembro.

Alguns simpatizantes democratas, porém, temem que Biden, propenso a cometer equívocos, possa vacilar nestes duelos televisionados diante dos golpes retóricos de Trump, que é muito mais agressivo.

Trump nunca deixou de zombar da falta de dinamismo de seu rival, que apelidou de "Sleepy Joe" (Joe Dorminhoco), e de atacar a acuidade mental do candidato democrata.

"Ele é como Goebbels", comparou Biden. "Se você diz uma mentira muitas vezes, e a repete sem parar, ela acaba se tornando conhecimento público".

Apesar dos ataques que sofrerá, Biden afirma estar pronto para o debate. "As pessoas sabem que o presidente é um mentiroso", afirmou.

"Não seria uma surpresa. E por isso estou pronto para sair e expor meu caso sobre como acredito que [Trump] falhou e como as respostas que tenho que dar ajudarão as pessoas e a economia americana, e nos deixarão mais seguros internacionalmente".

A Polícia Federal registrou um aumento de denúncias envolvendo apologia ao Nazismo e, até julho deste ano, abriu mais que o dobro de inquéritos em comparação a todo o ano passado. As investigações dispararam em 2018 e seguem em disparada.

Só de janeiro a julho deste ano foram abertas 80 investigações para apurar a conduta delituosa. Enquanto em todo ano passado houve 39 casos de apologia ao Nazismo.

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De 2003 a 2008, o registro de inquéritos não ultrapassou 10 casos. Os dados se mantiveram baixos até 2018, quando foram abertas 15 investigações, e seguem em uma crescente, aponta o Fiquem Sabendo com informações da Lei de Acesso à Informação (LAI). Uma exceção foi 2010, com 16 casos investigados.

Os dados colhidos entre 2003 e 2020 revelam que São Paulo é o líder de casos, com 65 inquéritos, seguido pelo Rio de Janeiro e Rios Grande do Sul.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) retirou as imagens dos Jogos de Berlim/1936 de um documentário sobre a história olímpica, que vai contar os principais momentos esportivos desde Atenas/1996 até o Rio/2016 como preparação para as competições em Tóquio ano que vem, "Um ano para o futuro".

"Pedimos desculpas a quem possa se sentir ofendido pelo filme dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936", escreveu o COI em suas redes sociais, ao noticiar também a eliminação das imagens. Muitas delas mostravam com destaque o ditador Adolf Hitler e símbolos do nazismo.

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Segundo a entidade, nem mesmo os momentos históricos dos feitos obtidos pelo norte-americano Jesse Owens no atletismo serão utilizados. "A história de Jesse Owens é icônica, que representa o espírito de fraternidade em seu mais alto nível", destacou o COI, referindo-se à relação entre o atleta dos Estados Unidos e o alemão Luz Long, seu rival nas pistas e amigo fora delas.

Medalha de ouro nos 100m, 200m, 4x100m e no salto em distância, Owens subiu ao pódio diante de Hitler e sofreu com a segregação racial quando retornou aos Estados Unidos.

"Já na Vila Olímpica, ele vivia em igualdade com todos os atletas, desfrutando dos mesmos direitos. Por intermédio de suas vitórias, deu uma lição importante ao regime nazista", relembrou o COI.

No domingo (19), Dua Lipa teve que encarar uma polêmica envolvento o seu nome. A cantora britânica criou uma confusão por ter feito uma postagem em que defendia a autonomia do Kosovo, onde os seus pais nasceram. Internautas criticaram o conteúdo divulgado por Dua, dizendo que ela estava defendendo 'ideia nazista'. Após o episódio, a artista decidiu se pronunciar.

Ela afirmou que a publicação sobre o assunto foi tirada totalmente fora de contexto. "Meu post anterior não teve a intenção de incitar ódio. Me deixa triste e brava saber que a minha postagem foi propositalmente mal interpretada por alguns grupos e indivíduos que promovem o separatismo étnico, algo que eu rejeito completamente", escreveu. Dua Lipa também garantiu no comunicado que as pessoas devem sentir orgulho dos locais de onde vieram. 

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"Eu, simplesmente, quero que meu país seja representado no mapa e que eu possa falar com orgulho e alegria sobre minhas raízes albanesas e sobre o país da minha mãe. Eu encorajo todo mundo a abraçar suas heranças, e a ouvir e aprender uns com os outros. Paz, amor e respeito para todos", disparou. Por causa da repercussão, a voz do hit Don't Start Now optou limitar a função dos comentários.

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