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Negociador-chefe da oposição da Síria em Genebra, Mohammad Alloush abandonou o posto. Segundo ele, a comunidade internacional fracassou em fazer um progresso concreto para encerrar o conflito de cinco anos na Síria e continuam os ataques cometidos pelo regime do presidente Bashar al-Assad.

"As últimas três rodadas de negociações em Genebra sob os auspícios da ONU não foram bem-sucedidas por causa da falta de disposição do regime em se comprometer e pela continuação dos bombardeios e agressões contra o povo sírio", disse Alloush na noite de domingo, em carta ao Alto Comitê de Negociações, órgão representativo da oposição em Genebra. Segundo ele, a comunidade internacional não foi capaz de "implementar as decisões especialmente com respeito ao aspecto humanitário", para permitir a entrada de ajuda em áreas cercadas, a libertação de presos e um compromisso com o fim da violência.

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A saída de Alloush pode ser particularmente problemática para a fragmentada oposição síria. O Alto Comitê de Negociações deve se reunir em Riad em dez dias, a fim de formar uma delegação para as próximas conversas de paz e selecionar o substituto, disse uma porta-voz.

A notícia é também um revés para as negociações de paz. A última tentativa de um cessar-fogo naufragou algumas semanas após seu início, em fevereiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os juros futuros encerraram esta quarta-feira, 25, em alta expressiva, refletindo o aumento das preocupações com o cenário político doméstico, após a divulgação da conversa gravada pelo ex-presidente do Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), sobre uma mudança na lei de delação premiada. Os receios foram potencializados pelo fato de que hoje é véspera de feriado prolongado de Corpus Christi. Amanhã, o mercado doméstico estará fechado, enquanto no exterior tudo funciona normalmente. Na sexta-feira a emenda do feriado vai tirar muitos players das mesas de operações, enquanto a agenda de eventos e indicadores nos EUA será forte.

Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 estava em 13,690%, de 13,685% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2018 marcava 12,93%, de 12,87% no último ajuste. O DI janeiro de 2019 subia de 12,68% para 12,78%. Nos longos, o DI janeiro de 2021 subiu de 12,61% para 12,74%.

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"O mais relevante do dia foi a preocupação com o quadro político. O mercado se assustou com o áudio do Renan e o que pode vir adiante", disse Leonardo Monoli, sócio-diretor da Jive Asset. "Tem todo o sentido essa postura mais cautelosa numa véspera do feriado", afirmou. Na sexta-feira, nos EUA sai o resultado da segunda estimativa para o PIB do primeiro trimestre e haverá discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

Em diálogo divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, Renan diz a Machado que é preciso impedir que alguém preso se torne delator. "Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso", disse. Uma vez que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada de Sérgio Machado, há preocupação de que novas denúncias atinjam mais membros do governo que acaba de assumir.

Pela manhã, prevaleceu um viés de baixa nas taxas, em reação à aprovação da mudança da meta fiscal 2016 para um déficit primário de R$ 170,5 bilhões do Governo Central, pelo Congresso Nacional, hoje. Mas o sinal foi abalado posteriormente pela pressão das operações de proteção relacionadas ao leilão de papéis prefixados do Tesouro, e as taxas passaram a ter leve alta. Passado o leilão, as taxas, que normalmente devolvem o avanço depois da oferta do Tesouro, ampliaram a alta, primeiramente com as máximas do dólar e depois com o aumento do receio com o quadro político.

O Tesouro Nacional vendeu todo o lote de 10,5 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) em três vencimentos, com volume financeiro total de R$ 8,195 bilhões.

Nesta tarde, o Ministério do Trabalho informou que o saldo líquido do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em abril ficou negativo em 62.844 vagas. O dado veio dentro do esperado pelos analistas consultados pelo AE Projeções, que era de fechamento de 2 mil a 149,4 mil postos, mas pior do que apontava a mediana de corte de 51,4 mil vagas.

Seis governadores de Estado desembarcaram nesta sexta-feira, 15, em Brasília para ajudar o governo na luta pela permanência de Dilma Rousseff no cargo: Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, Camilo Santana (PT), do Ceará, Rui Costa (PT) Bahia, Waldez Góes (PDT), do Amapá, Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba e Wellington Dias (PT), do Piauí. Dilma se reuniu com todos eles e também recebeu vários deputados de diferentes bancadas.

O ministro-chefe do Gabinete pessoal de Dilma, Jaques Wagner, afirmou que "o reforço dos governadores surtiu efeito nas bancadas e ampliou nossa vantagem". Aos que iam ao seu gabinete, a presidente Dilma afirmava que tem os votos para barrar o impeachment e apresentava a sua planilha e anunciava: "ela (a planilha) é confiável". Segundo fontes, um dos argumentos utilizados foi a ameaça de governadores de que parlamentares percam cargos nos Estados.

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Ex-governadores também operaram. A bancada do Ceará, por exemplo, deverá ajudar a presidente com 14 de seus 22 votos. A abertura dos gabinetes de ministros palacianos e da própria presidente Dilma, recebendo deputados no varejo, também levou a algumas "vitórias" do Planalto.

A operação do governo também surtiu efeito no PP. Em reunião, o partido confirmou o fechamento de questão em favor do impeachment, mas aliviou a punição para dissidentes. O presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou que a punição será avaliada "caso a caso", sinalizando que poderá haver alívio na punição em alguns casos.

O tom de tolerância também foi adotado por alguns parlamentares da ala pró-impeachment. O deputado Jerônimo Goergen (RS) afirmou que haverá representarão no Conselho de Ética da sigla contra todos os dissidentes, mas ponderou que poderá haver "alívio" em casos como o da Bahia.

De acordo com um membro da cúpula do PP, esse "alívio" poderá ser, por exemplo, fazer uma intervenção no diretório ou aplicar suspensão, em vez de expulsar os parlamentares dissidentes. Na reunião de ontem, o vice-governador da Bahia fez a defesa para que os quatro deputados do PP da Bahia não sejam punidos, caso confirmem o voto contra o impeachment, por causa da aliança regional. Leão é aliado do governador baiano, Rui Costa (PT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, deu início a negociações com a oposição na Síria nesta terça-feira, depois de fazer um minuto de silêncio para marcar o quinto aniversário da revolta armada contra o presidente Bashar al-Assad. Separadamente, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou que viajará para Moscou na próxima semana para conversar sobre a retirada de tropas russas da Síria e um processo de transição política no país.

De Mistura pediu um minuto de silêncio em uma reunião com outros enviados do Alto Comitê de Negociações. Vários deles uniram os braços e alguns pareciam rezar. O enviado da ONU havia reiniciado negociações indiretas com a Síria na segunda-feira ao se reunir com enviados do governo de Assad.

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Kerry, por sua vez, afirmou que vai se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para tentar avançar nas negociações de paz. "Alcançamos uma fase muito importante nesse processo", declarou. Na manhã desta terça-feira, aviões e tropas estacionados na base aérea da Rússia na Síria começaram a deixar o país, depois de uma ordem de Putin para retirada parcial, o que aumentou as expectativas de progresso em direção à paz.

A decisão de Putin pegou os EUA e alguns de seus aliados de surpresa. Autoridades do governo norte-americano afirmam que estão cautelosamente otimistas com relação ao que significa essa retirada das tropas russas.

De todo modo, muitos observadores dizem que as atuais negociações oferecem a melhor chance em anos de encerrar o conflito, que já deixou pelo menos 250 mil pessoas mortas e fez milhões abandonarem suas casas. A revolta começou com manifestações no geral pacíficas, mas uma repressão brutal do governo àqueles protestos alimentou a insurgência armada, gerando uma guerra civil que ao longo dos anos foi envolvendo potências regionais e mundiais. Fonte: Associated Press.

Foi realizada na manhã desta segunda-feira (8) a 7ª reunião de negociação salarial com os servidores da Prefeitura do Recife. Uma contraproposta de negociação salarial com os servidores foi apresentada e atende a grande parte dos pleitos apresentados na reunião. 

De acordo com a PCR, na nova regra, a gestão dará a todas as categorias com vencimento inicial menor que R$ 1.700,00, um reajuste linear de 5%. O aumento já vale para o mês de março e contempla cerca de 15 mil servidores. Esse número representa dois terços dos servidores da Prefeitura, juntamente aos médicos, músicos e guardas municipais. 

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Ainda de acordo com a Prefeitura, o valor escolhido para determinar as categorias que entrarão na regra equivale ao rendimento médio do recifense, divulgado em janeiro de 2016, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi informado que os profissionais que não têm tabela prevista em Lei e ganham abaixo de R$1.700, também recebem 5% de aumento. Já, para os demais servidores, o reajuste continua atrelado à Receita Líquida Real do município, no entanto, agora, podendo chegar até a 10,67%. Além disso, o ticket alimentação também será reajustado em 10,67% para todos os servidores, a partir de agosto deste ano.

Sindicatos

Na tarde da última terça-feira (8) e na manhã desta quarta-feira (9), sindicatos foram recebidos pela equipe da secretaria de Administração e Gestão de Pessoas para tirar dúvidas e ter acesso a todas as informações relacionadas às suas categorias. Após as discussões, os sindicatos se pronunciaram, através de ofício, sobre a aceitação da proposta.

Já os grupos que não aceitaram a regra permanecem com o reajuste escalonado de até 10,67%. A PCR destaca que “a nova proposta está pautada em uma previsão de crescimento da receita e nos princípios da responsabilidade da gestão com os servidores e cidadãos”. 

Negociações

Uma mesa de negociações para discutir o salário dos servidores foi iniciada em dezembro de 2015. Nas rodadas realizadas em 10 e 29 do mesmo mês foi informado aos representantes das categorias a situação do governo municipal em relação à possibilidade de haver reajuste salarial em 2016 devido à crise econômica nacional com reflexo nas finanças da cidade.

A PCR informou que na terceira reunião, no dia 22 de fevereiro de 2016, a SADGP apresentou a proposta de reajuste de até 7,5% condicionada à Receita Líquida Real do município e o calendário das mesas setoriais com todas as secretarias envolvidas. Após esse encontro, foi realizada a quarta rodada, no dia 29 de fevereiro, ocasião em que a gestão ouviu as proposições das categorias e marcou uma nova mesa geral para o dia 2 de março, onde foi apresentada uma nova proposta. 

De acordo com a nova regra, as categorias que podem receber o aumento de 10,67% são as que possuem seu vencimento base de duas tabelas abaixo de R$ 1.700,00. O reajuste seria concedido a todos os servidores que estão no primeiro nível das tabelas das categorias que se enquadram na regra. Já para os níveis seguintes, os reajustes seriam dados proporcionalmente, corrigindo os valores e permitindo que os níveis de progressão sejam mantidos e mais pessoas sejam alcançadas.

No último dia 7 de março, foi realizada pela SADGP a 6ª mesa geral de negociação salarial com os representantes dos servidores municipais. Durante a reunião, a gestão municipal reafirmou que as propostas anteriormente apresentadas estariam mantidas. Porém, por um pedido das categorias, a PCR concordou em realizar uma nova reunião para o dia 8 de março.

Como havia sido acordado, na última terça-feira (8), foi realizada a 7ª mesa de negociação, momento em que o Fórum de Servidores Municipais apresentou uma contraposta e a gestão concordou em modificar a proposta anterior atendendo parte dos pleitos informados pelo Fórum. 

Após negociações, a proposta final da gestão se configurou em 5% linear a todas as categorias com vencimento inicial menor que R$ 1.700,00; 10,67% no ticket alimentação e aumento para todos condicionado à receita líquida real de até 10,67%.

Com informação da assessoria

O mediador da Organização das Nações Unidas (ONU) Staffan de Mistura deverá se reunir a partir de 25 de janeiro, em Genebra, na Suíça, com representantes do governo e da oposição na Síria, com vista às negociações de paz no país.

Staffan de Mistura disse que "conta, neste processo, com a total cooperação das partes sírias envolvidas" e acrescenta que "os desenvolvimentos no terreno não devem atrapalhar" o processo.

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Na quinta-feira (24), o governo sírio afirmou que está "pronto para participar" das negociações sobre a Síria, sob a égide das Nações Unidas, no fim de janeiro, mas condicionou sua participação ao acesso prévio à "lista da delegação da oposição" que estará na mesa das negociações.

O comunicado da ONU faz referência às declarações de Viena, de outubro/novembro últimos, e à declaração de Genebra, de 2012, que estabelece os parâmetros de uma transição política controversa. Na semana passada, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram, por unanimidade, uma resolução confirmando um roteiro para uma solução política para a guerra civil na Síria.

Além das negociações entre a oposição e o governo sírio e de um cessar-fogo, o texto aprovado prevê a criação de um governo de transição no prazo de seis meses e a realização de eleições dentro de ano e meio.

Porém, o destino do atual primeiro-ministro sírio no âmbito da transição continua a dividir as grandes potências, com os países ocidentais e a oposição síria a defenderem a retirada de Bashar al-Assad, algo a que a Rússia se opõe. "Os sírios já sofreram o suficiente, a sua tragédia tem consequências em toda a região e para além dela", dizem as Nações Unidas em comunicado.

Para a ONU, os sírios "merecem o total empenho de todos os seus representantes, que devem mostrar liderança e visão de longo prazo de modo a superar as suas diferenças para o bem da Síria".

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que seu país e o Qatar concordaram sobre o que podem fazer para encorajar a oposição da Síria a sentar e negociar com o governo.

Lavrov disse nesta sexta-feira que não dará mais detalhes sobre o acordo. A Rússia apoia o presidente da Síria, Bashar al-Assad, que o Qatar e outros países do Oriente Médio acusam de crimes de guerra.

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O ministro russo recebeu o ministro de Relações Exteriores do Qatar, Khalid bin Mohammad al-Attiyah, em Moscou nesta sexta-feira. Lavrov disse que está vendo mais boa vontade dos oponentes de Assad, como o Qatar, para que ocorram negociações entre o governo sírio e a oposição.

Em uma coletiva de imprensa após o encontro, al-Attiyah acusou Assad de apoiar grupos terroristas, enquanto Lavrov insistiu que "depende do povo sírio" decidir sobre o futuro de Assad. Fonte: Associated Press.

Negociadores do mundo todo pareciam perto de fechar um histórico acordo para desacelerar o aquecimento global. O rascunho final de um acordo deve ser apresentado neste sábado, para pelo menos uma última rodada de negociações no encontro sobre o clima que acontece na França.

O texto, completado após negociações de última hora nesta madrugada, é traduzido do inglês para os outros cinco idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas e deve ser apresentado em sessão especial dos delegados internacionais às 11h30 (hora local), segundo dois funcionários franceses. As fontes, que pediram anonimato, não deram detalhes sobre o conteúdo.

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O rascunho anterior, apresentado na noite de quinta-feira, não resolvia questões cruciais, como a divisão entre os países ricos e em desenvolvimento do montante que deve ser gasto na luta contra a mudança climática.

Caso os 190 países reunidos em Paris consigam um acordo, isso representaria um marco após mais de duas décadas de esforços da ONU para persuadir os governos a trabalhar juntos para reduzir as emissões provadas pela atividade humana, que segundo os cientistas aquece o planeta. O degelo de glaciares, a elevação no nível dos mares e a expansão dos desertos, fenômenos vinculados às mudanças climáticas, ameaçam populações de todo o mundo.

Os negociadores saíram de uma reunião na noite de sexta-feira com o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, em meio a um otimismo inexistente horas antes. "Estamos muito próximos", disse na noite de sexta-feira o ministro do Meio Ambiente do Egito, Khaled Fahmy, presidente do bloco de países africanos nas negociações. "Nas últimas horas foram obtidos grandes avanços."

O presidente da França, François Hollande, estará presente na sessão especial deste sábado e falará junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para expressar "a importância de decidir e agora adotar o texto do rascunho", informou o escritório da presidência francesa.

As conversações, que inicialmente seriam concluídas na sexta-feira, foram prorrogadas em um dia. Fabius disse buscar um acordo final para a manhã deste sábado. É comum que as conferências climáticas da ONU se alonguem, devido à quantidade de questões em jogo e às diferentes demandas e preocupações econômicas de países tão distintos como os Estados Unidos e pequenas nações insulares do Pacífico.

O pacto anterior sobre o controle de emissões, o Protocolo de Kyoto, de 1997, somente incluía os países ricos e os EUA nunca firmaram o documento.

Após a apresentação do documento final, espera-se que as delegações estudem o texto por várias horas, antes de seguir para uma sessão plenária onde ele poderia ser aprovado. Fonte: Associated Press.

A greve dos bancários que se estende por todo o País chega nesta terça-feira (20) ao 15ª dia. A data também marca a retomada das negociações entre as duas classes, interrompida desde o dia 25 de setembro. A rodada será realizada às 16h, em São Paulo, e deve contar com a participação de dirigentes sindicais de todo o Brasil.

“Estamos cobrando a retomada das negociações com a Fenaban desde o dia 1º de outubro, quando os bancários rejeitaram a proposta ridícula que os bancos apresentaram, em assembleia realizada pelo Sindicato. Aliás, desde o início das negociações, em agosto, os sindicatos não mediram esforços para construir um acordo de forma dialogada”, destaca a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues.

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Os bancários pedem reajuste salarial de 16% e reivindicam valorização do piso no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho). Por outro lado, segundo o Sindicato, os bancos ofereceram reajuste de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil, pagos apenas uma vez e não incorporados ao salário.

As dificuldades das negociações salariais do segundo semestre têm como exemplo de impasse os bancários. A categoria - formada por mais de 500 mil trabalhadores em todo o País - entrou em greve no dia 6. Eles reivindicam reajuste de 16%, enquanto os bancos oferecem 5,5%. "Poucas vezes a diferença entre o que se pede e o que é oferecido ficou tão distante", diz Hélio Zylberstajn, coordenador da pesquisa de negociação salarial da Fipe.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirma que a proposta mais ampla inclui o reajuste, um abono de R$ 2,5 mil e a participação nos lucros (PLR). Esse conjunto aplicado, por exemplo, ao piso salarial de um caixa bancário, de R$ 2,56 mil, pode garantir até o equivalente a quatro salários. "Essa proposta resulta num aumento de remuneração para a categoria que cobre a estimativa de inflação para os próximos 12 meses", diz a Fenaban.

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"Os bancos estão sendo oportunistas e querem se aproveitar da crise para acabar com o modelo de aumento real", rebate a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e região, Juvandia Moreira. Ela afirma que, ao contrário de outros segmentos, "o momento não está difícil para o setor bancário, cujo lucro cresceu 27% nos seis primeiros meses do ano, para R$ 36 bilhões".

Os bancários conquistam aumentos reais, acima da inflação, desde 2004. Segundo a sindicalista, a proposta atual, se aprovada, "elimina os ganhos obtidos pela categoria nos últimos dois anos".

Só reposição

Nos últimos 14 anos, os trabalhadores representados pela Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT) conseguiram aumento real nos dissídios, muitas vezes após greves. Neste ano, boa parte deles, incluindo os do ABC paulista, fechou acordos apenas com a reposição da inflação, de 9,8% em um ano, parcelada em duas vezes: 7,88% em setembro e 2% em fevereiro.

"Chegávamos para negociar num ambiente em que as empresas estavam anunciando lay-off (dispensa temporária de trabalhadores) e adesão ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego)", diz o presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias. "É uma situação atípica em relação a outros anos."

Um dos setores que assinaram acordo com a federação foi o de máquinas. Neste ano, o setor de máquinas demitiu, até julho, 35 mil trabalhadores, cerca de 8% de seu efetivo. "As negociações estão muito difíceis porque o setor industrial enfrenta talvez a crise mais grave dos últimos 30 anos", afirma Hiroyoki Sato, diretor executivo da Associação Nacional da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). "Está em jogo a sobrevivência de algumas empresas."

A Abimaq ainda terá de negociar com os metalúrgicos do interior de São Paulo, ligados à central Conlutas, e com aqueles representados pela Força Sindical - cerca de 700 mil, com data-base em novembro.

Miguel Torres, presidente da Força, afirma que a categoria não pretende abrir mão do aumento real. "Sabemos que o cenário é ruim, mas quanto menos dinheiro entrar na economia será pior para todos, inclusive para os patrões", afirma o sindicalista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (9), a classe patronal se reúne com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco para mais uma rodada de negociações. O encontro está sendo realizado no auditório do 16º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, próximo à sede do Grande Recife Consórcio de Transportes – bairro de São José. No início das negociações, os trabalhadores exigiram o reajuste salarial de 30%, vale alimentação no valor de R$ 12, cesta básica de R$ 312, participação dos Lucros e plano de saúde.

Contrapondo as reivindicações, a classe patronal ofereceu apenas o reajuste de 8% para o salário e o vale refeição, e os rodoviários julgaram a contraproposta modesta. Em conversa com a equipe do Portal LeiaJá, o presidente do Sindicato, Benilson Custódio, disse que o valor apresentado está abaixo do índice da inflação, que atualmente é de 9,3%. “Queremos no mínimo a inflação mais um ganho”, falou.

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>> Sem negociações, rodoviários não descartam greve <<

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, ao todo estão sendo discutidos 95 itens. Entre os mais debatidos e mais reivindicados estão: a Participação dos Lucros, que visa efetuar o pagamento de R$ 500, semestralmente; o reajuste salarial de 30%, vale alimentação de R$ 12 e cesta básica de R$ 312, no mês das férias. 

A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) informou que "suspendeu temporariamente as operações com todos os ativos". De acordo com o comunicado publicado no site da NYSE, "todas as ordens abertas serão canceladas". Informações adicionais "serão divulgadas assim que possível".

Mais cedo um problema técnico foi registrado, mas aparentemente ele foi resolvido antes da abertura do mercado dos EUA. Representantes da NYSE não responderam imediatamente a pedidos por comentários.

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Operadores disseram que as negociações eletrônicas das ações listadas na NYSE continuam em outros ambientes. Além disso, a bolsa de NY afirmou ainda que o NYSE Arca Exchange não foi afetado e continua em operações normais.

O problema ocorre no mesmo dia em que houve falha em computadores da United Airlines e no site do Wall Street Journal. No entanto, uma fonte do Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que não há indicações de atividade maliciosa nesses problemas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Grécia e seus credores avaliam um acordo de curto prazo para a situação financeira grega que pode ser fechado até domingo, de acordo com uma graduada fonte do governo da França. Em troca pela ajuda, Atenas aprovaria pelo menos algumas das medidas econômicas rejeitadas pelos eleitores gregos no plebiscito do último domingo.

A França, que tem sido a principal aliada da Grécia na zona do euro, pressiona por um acordo no qual Atenas aceita e aprova medidas orçamentárias, com mudanças limitadas em comparação às que estavam no plano rejeitado pelos eleitores gregos. A Grécia então receberia financiamento imediato e a perspectiva de uma futura reestruturação de sua dívida, afirmou a fonte francesa.

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"Na prática, nada mudou" após o plebiscito, disse a autoridade da França, acrescentando que os líderes da zona do euro podem se reunir novamente no domingo para tentar fechar os detalhes do acordo. A fonte francesa afirmou que, assim que a Grécia conseguir financiamento imediato, os dois lados negociariam um acordo de dois a três anos, que envolveria um corte nos juros e a ampliação nos vencimentos da dívida grega. Atenas então aprovaria mais medidas de longo prazo exigidas pelos credores, como a liberalização do setor de serviços. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais uma tarde de negociações sem entendimento entre os rodoviários e a classe patronal. O terceiro encontro aconteceu, nesta segunda-feira (6), no auditório do 16° Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, no bairro de São José, área central do Recife. Após duas horas de propostas e contrapropostas, não houve acordo entre as partes.

A classe trabalhadora reivindica um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição, que atualmente é de R$ 189. Já os patrões ofereceram os seguintes reajustes: salarial 8% e vale alimentação de 8%. Além disso, eles consideram manter as cláusulas sociais de 2014, acrescentando o modelo da Lei dos motoristas - 13.103/2015. A referida lei versa sobre o convívio entre motoristas e empresas.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, não há como aceitar essa proposta. "Se fôssemos avaliar o índice da inflação seria de 9.08%, sendo assim não temos como aceitar apenas 8%", argumentou. Mesmo sem entrar em acordo, Benilson foi positivo. "Já tivemos em situação pior, percebemos que eles estão querendo negociar", finalizou.

A próxima negociação será na quinta-feira (9), para depois a classe trabalhadora se reunir em assembleia na segunda-feira (13). Segundo o assessor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Genilson Pereira, a greve não está descartada. "Vamos negociar e fazer assembleia. Caso não haja um acordo, não deixamos de lado a paralisação", concluiu.

A Grécia deve enfrentar negociações prolongadas e duras para conseguir um novo pacote de ajuda, mesmo se seus eleitores rejeitarem a posição do governo de Atenas no referendo deste domingo, afirmou uma autoridade da Alemanha nesta quinta-feira (2).

Os comentários contradizem as garantias dadas pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e pelo ministro das Finanças, Yannis Varoufakis, de que o impasse seria rapidamente resolvido após o plebiscito. O governo grego argumenta que um voto "não" às condições dos credores daria às autoridades gregas uma posição mais forte nas negociações.

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A declaração da autoridade alemã, que pediu anonimato, gera dúvidas sobre a capacidade dos negociadores de fechar um pacote de ajuda financeira ao país até 20 de julho, quando o país precisará pagar mais de 3 bilhões de euros (US$ 3,33 bilhões) em bônus mantidos pelo Banco Central Europeu (BCE) ou enfrentará um segundo default multibilionário em sua dívida dentro de 20 dias.

"Nós temos que acabar com essa visão de que haverá um acordo na próxima quarta-feira", afirmou a autoridade alemã. "Mesmo na melhor boa vontade do mundo, esse será um processo longo e difícil."

Berlim argumenta que a falta de pagamento da Grécia ao Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta semana e a rápida deterioração da economia e das finanças públicas do país mudaram a base de negociações, tornando um acordo rápido improvável. Uma complicação é o impacto desconhecido para a economia e a situação fiscal da Grécia sobre o impasse de cinco meses entre Atenas e os credores. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário americano de Estado, John Kerry, chegou na noite desta sexta-feira a Viena para participar da última fase das negociações internacionais sobre a questão nuclear iraniana, em busca de um acordo histórico nos próximos dias.

John Kerry, 71 anos, que se recupera de uma fratura no fêmur causada por um tombo de bicicleta nos Alpes franceses, se encontrará com o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, esperado no sábado na capital austríaca.

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As negociações sobre o tema nuclear iraniano têm prazo fixado até 30 de junho para sua conclusão, mas tanto o Irã como o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, China, França e Alemanha) estimam que o acordo exigirá mais alguns dias.

O objetivo do acordo é garantir que no futuro o programa nuclear da República Islâmica tenha um caráter exclusivamente civil, em troca da suspensão das duras sanções internacionais impostas ao Irã desde 2005.

O Irã nega que o país tente obter uma arma nuclear, mas tais suspeitas envenenam há 12 anos suas relações internacionais.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, retomou hoje negociações sobre um acordo de resgate para Atenas com os líderes das instituições credoras do país, ou seja, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional.

Ontem, os ministros de Finanças da zona do euro, que formam o Eurogrupo, interromperam as conversas em meio a divergências em relação à última proposta de reformas que Atenas promete implementar em troca de novo auxílio financeiro.

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O Eurogrupo, que pediu a Tsipras para rediscutir propostas de cortes orçamentários e de reformas políticas com os credores, vai voltar a se reunir nesta quinta-feira com a expectativa de ter uma oferta final de Atenas.

Se a Grécia não conseguir um novo acordo antes do fim do mês, quando vence seu atual programa de ajuda, estará sujeita a decretar moratória sobre uma dívida de 1,54 bilhões de euros que precisa saldar com o FMI no próximo dia 30 e, em última instância, a abandonar a zona do euro.

Um documento ao qual o Wall Street Journal teve acesso ontem mostrou que ainda há grandes diferenças entre a Grécia e os credores sobre como Atenas pode superar os problemas financeiros e reduzir sua dívida, equivalente a quase 180% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os negociadores têm pouco tempo para chegar a um eventual acordo, que precisaria ser aprovado pelo Parlamento grego - provavelmente no fim de semana - antes de os credores fazerem qualquer novo desembolso a Atenas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A greve dos professores continua. Essa foi a decisão da categoria após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (17). Cerca de 2500 professores e alunos da rede de ensino lotaram o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), um dos motivos que levou à manutenção da paralisação foi a ausência de articulação do Governo do Estado.

O Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, notificou o Sintepe esta manhã, determinando o retorno imediato dos professores ao trabalho, sob pena de multa de R$30 mil por dia. Mas assessoria de comunicação da categoria informou que o Sintepe tem até a próxima sexta-feira (24) para recorrer da decisão e após esse prazo terá mais 15 dias para apresentar a defesa.

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Após a reunião, os profissionais da educação seguiram em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Vice Governadoria de Pernambuco, localizada em Santo Amaro, com o propósito de retomar as articulações com o Governo do Estado. “A categoria deseja reabrir o canal de negociações com o governo, que foi fechado sem explicação. Se eles continuarem com esse posicionamento, a categoria vai permanecer em greve por tempo indeterminado”, informou a assessoria de comunicação.

Dentre as reivindicações do movimento grevista estão o reajuste salarial de 13,01% para toda a categoria. Mas o governador Paulo Câmara anunciou que o reajuste de 10% seria implantado apenas nos benefícios dos profissionais com magistério, deixando de lado os professores com nível superior, que receberam aumento de apenas 0,1%.

Apesar da Executiva Nacional do DEM ter decidido que as articulações para fusão da legenda com o PTB devem continuar, o caminho até a junção dos dois partidos aparenta não ser muito fácil. De acordo com o deputado federal e presidente estadual da legenda, Mendonça Filho, foram estabelecidas algumas regras pelos democratas para a ampliação das conversas, como a manutenção da linha de independência do partido; a permanência da nomenclatura do PTB, com o número do DEM (25); e a adoção de uma política trabalhista, ideológica liberal e democrática. 

Os itens, segundo Mendonça, ampliaram a visão positiva da fusão entre o PTB e o DEM. Durante uma reunião nessa terça-feira (7), 21 democratas votaram a favor da manutenção das articulações, inclusive ele, e apenas 4 foram contra. No entanto, um dos maiores impasses está na articulação em oito estados, entre eles Pernambuco. 

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“Temos uma harmonização já posta em 19 estados e nos outros ainda há impasses, Pernambuco é um deles, e eu não acho que é uma coisa simples de se decidir”, cravou em conversa com o Portal LeiaJá. “Preservando estes aspectos que elencamos, o que queremos é o fortalecimento da legenda e dos nossos políticos”, acrescentou.

Questionado sobre os impasses em Pernambuco e a possível saída do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, do PTB caso a fusão aconteça, Mendonça foi irredutível e afirmou que não mudará de posicionamento quanto ao Governo Federal. 

“Nossas posições, no que pese o respeito que tenho por ele, são inconciliáveis no retrato da política atual. Sou oposição e não abro mão, nem abrirei. E, muito menos, farei alianças com o PT. O PT representa o contrário de tudo o que eu penso”, disparou o deputado.

Outro lado

Os deputados federais do PTB e o ministro Armando Monteiro também se reuniram nessa terça-feira (7). Na reunião, de acordo com o deputado federal Jorge Côrte Real, ficou definido que a fusão não poderá ser feita até setembro e as negociações seriam feitas, além da Executiva Nacional, com a participação de dois deputados e um senador. 

“O período até setembro é para que as bases sejam ouvidas, não somos um partido só da Cúpula. Nós deputados federais entramos na negociação agora”, frisou Côrte Real, em conversa com o Portal LeiaJá. O parlamentar também afirmou que nos itens determinados pela reunião a legenda não abrirá mão da nomenclatura PTB e do número 14, o que já entra em divergência com o posicionamento do DEM. 

Indagado se é favorável ou não a junção dos partidos, o deputado federal afirmou que não.  “Se fosse para fortalecer os partidos eu até seria a favor. Mas pelas declarações que a gente está vendo. Eles não vão mudar as suas convicções partidárias e políticas. Fica muito estranho um partido dividido. Vão ser duas lideranças na mesma Casa? Dois posicionamentos no mesmo estado?”, questionou.  “É muito difícil esta situação. Vamos ter todas as dificuldades, mas não estamos nos fechando a conversar e buscar uma saída”, acrescentou. 

Sobre a possibilidade de encontrarem um meio termo para o diálogo e a fusão entre os partidos, Côrte Real brincou. “Confesso a você que eu não sei. Ao invés de fusão seria uma confusão. Mas brincadeiras à parte, tenho uma grande admiração pelo DEM, principalmente os colegas de Pernambuco. O problema é que eles não querem mudar de posição, nem nós”, concluiu. 

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão em queda, pressionados pelas negociações do acordo nuclear entre o Ocidente e o Irã. Os preços da commodity também acumulam baixa no mês e no trimestre.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em baixa de 2,21% (US$ 1,08), a US$ 47,60 por barril. Os contratos mais negociados acumularam queda de 4,34% em março e de 10,64% no trimestre.

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Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o contrato para o mesmo mês recuou 2,09% (US$ 1,18), para US$ 55,11 por barril. Os contratos mais negociados acumularam queda de 11,94% em março e de 3,87% no trimestre.

A possibilidade de um acordo entre as potências mundiais e o Irã - e o eventual relaxamento das sanções contra a República Islâmica - continuaram pressionando as negociações da commodity nesta terça-feira, 31.

Isso porque os operadores de petróleo temem que, se as sanções forem suspensas, o Irã, que detém cerca de 10% das reservas de petróleo do mundo e quase um quinto das reservas de gás global, aumentaria a produção e as exportações, gerando um excesso da oferta de energia no mundo.

Hoje, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que as negociações nucleares entre Irã e o grupo conhecido como P5+1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) podem ser estendidas para depois do prazo final desta terça-feira, se houver progresso suficiente que justifique a medida.

"As negociações estão avançando - é algo que certamente vai acontecer", disse Bill O'Grady, estrategista-chefe de mercado da Confluence Investment Management. "Os barris do Irã tem de ser contabilizado. Eles podem não chegar hoje ou amanhã ao mercado, mas eles virão."

No mês e no trimestre, o petróleo acumulou perdas em meio à subida do dólar, que encarece o produto para os países importadores, e à persistente alta dos estoques nos Estados Unidos, em um sinal de que a demanda está pouco aquecida.

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