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O prêmio Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel esteve nessa sexta-feira (2) no Instituto Lula para uma visita de solidariedade ao ex-presidente. Durante a conversa, ele disse que indicará Lula para receber a mesma honraria.

Esquivel recebeu o Nobel pela sua luta pela democracia e direitos humanos na América Latina quando grande parte da região vivia sob ditaduras militares. Ele conheceu Lula em 1982.

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"A chegada do PT e Lula à presidência marcou um antes e um depois para o Brasil, a ponto de se tornar uma referência internacional na luta contra a pobreza. Mais de 30 milhões de pessoas foram resgatadas da pobreza extrema, a desigualdade diminuiu e o índice de desenvolvimento humano aumentou ", explicou Pérez Esquivel sobre a proposta que ele fará ao Comitê do Prêmio Nobel. "Seu governo tinha políticas cruciais para a paz dos brasileiros e era um exemplo para o mundo", completou.

Lula e Esquivel conversaram sobre a difícil situação atual da América Latina, com retrocessos na democracia e nos direitos sociais.

"No Brasil hoje não há democracia, esta é uma continuação do golpe em Dilma Rousseff ocorrido em 2016. Defender a candidatura de Lula é defender o retorno da democracia brasileira. O povo do Brasil está perdendo suas terras, seu telhado e seu trabalho. O certo sabe que Lula tem muito apoio porque ele criou políticas de igualdade e justiça social como nunca houve neste país, então eles precisam proibí-lo", disparou Esquivel.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-ministro das Relações Exteriores e Defesa, Celso Amorim, e a advogada e professora Carol Proner acompanharam o encontro.

Com informações do adolfoperezesquivel.org

A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (Ican) ganhou nesta sexta-feira, 6, o Nobel da Paz de 2017. A organização concedeu o prêmio ao grupo "por seu trabalho em voltar as atenções para as consequências humanitárias catastróficas de qualquer uso de armas nucleares e por seus esforços pioneiros para alcançar um pacto com base na proibição de tais armamentos".

O Ican é uma coalizão de grupos não governamentais presente em mais de 100 países. Apesar de ter surgido na Austrália, foi oficialmente fundado em Viena, em 2007. "Vivemos em um mundo onde o risco do uso de armas nucleares é maior do que vinha sendo há muito tempo", disse Berit Reiss-Andersen, líder do comitê norueguês do Nobel. A porta-voz do grupo, Beatrice Fihn, disse estar "encantada" com o prêmio.

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No ano passado, o ganhador foi o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em razão dos seus esforços para estabelecer um acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A liderança do grupo, no entanto não foi premiada, o que provocou surpresa entre os observadores do processo em Oslo. Para o Nobel, existia um risco concreto de que a guerra pudesse voltar ao país sul-americano.

Na lista de candidatos no mesmo ano ainda estavam negociadores, voluntários sírios e o papa. A entidade revelou na época o número recorde de concorrentes (376). Neste ano, foram 318 candidatos ao Nobel da Paz, sendo 215 indivíduos e 103 organizações.

Além do vencedor, vários outros nomes apareciam como favoritos entre os especialistas. Um deles era a chanceler alemã, Angela Merkel, por abrir suas fronteiras para receber milhares de imigrantes. Outro concorrente era a organização Capacetes Brancos, oficialmente denominados de Defesa Civil Síria, que atuou com cerca de 3 mil pessoas para resgatar vidas em escombros.

Um acordo que poderia resultar em prêmio seria o entendimento nuclear entre EUA, União Europeia (UE) e Irã, em julho de 2015. Naquele momento, os chefes da diplomacia dos dois países e do bloco - John Kerry, Mohammad Javad Zarif e Federica Mogherini - superaram anos de desconfianças para fechar o pacto histórico.

O papa Francisco também foi cotado, principalmente por sua participação na normalização das relações entre EUA e Cuba, na guerra na Colômbia, na luta contra a pobreza e seus esforços por um diálogo entre religiões. Fonte: Associated Press.

Kazuo Ishiguro, de 62 anos, o romancista britânico de origem japonesa que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura nesta quinta-feira, já quis ser uma estrela do rock, depois se tornou assistente social e só mais tarde na vida se voltou para a escrita.

Nascido no Japão e criado na Inglaterra falando japonês em casa, sua escrita sempre explorou essa dualidade, algo que ele acredita que contribui para o atrativo de suas obras.

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"Sempre olhei para o mundo parcialmente através dos olhos dos meus pais... (e) tinha uma parte de mim que era japonesa", disse ele na quinta-feira no jardim da casa onde mora com sua esposa, no norte de Londres.

"Isso foi muito bom para mim como escritor no momento em que eu estava escrevendo, porque a literatura começou a se tornar muito internacional".

Escritor prodigioso desde o início da década de 1980, Ishiguro publicou oito livros - bem como roteiros para o cinema e a televisão - que foram traduzidos em dezenas de línguas estrangeiras e ganharam um grande número de prêmios.

Ishiguro é mais conhecido por "Os vestígios do dia", que ganhou o Prêmio Man Booker de Ficção em 1989 e foi adaptado para o cinema, em um filme com Anthony Hopkins e Emma Thompson que foi indicado ao Oscar.

Mais tarde, ele contou que escreveu o livro em um período prolífico de quatro semanas.

Ele também ganhou fama mais recentemente com "Não me abandone jamais", seu romance de 2005, e "When We Were Orphans", publicado em 2000.

Ao atribuir o prêmio, nesta quinta-feira, o Comitê do Nobel observou que Ishiguro era mais associado a temas de lembranças, tempo e auto-ilusão.

Apesar de seu sucesso, Ishiguro costuma mostrar modéstia em entrevistas.

"Não sou uma pessoa muito inspirada", disse ele ao Financial Times em 1995. "Não tenho muitas ideias".

Perguntado sobre o que leva os romancistas a escolherem essa ocupação, muitas vezes precária, ele respondeu: "Não direi que os escritores são pessoas loucas porque não me importo com os estereótipos. Mas algo está suficientemente desalinhado na sua estrutura como pessoas".

- Desvio para a escrita -

Ishiguro nasceu em Nagasaki, Japão, em 1954, mas se mudou para a Inglaterra com cinco anos, quando seu pai começou a trabalhar como pesquisador no Instituto Nacional de Oceanografia.

A mudança deveria ser temporária, mas a família se instalou permanentemente em Guildford, uma cidade cerca de 50 quilômetros ao sudoeste de Londres.

Depois de terminar a escola, ele se inscreveu na Universidade de Kent, em Canterbury, onde estudou Inglês e Filosofia.

O autor, que toca piano e violão, disse que sua primeira ambição era se tornar uma estrela do rock, mas em vez disso ele se desviou para a escrita.

"Isso soa muito blasé... mas (escrever) não era necessariamente o que eu queria fazer", disse ao FT na mesma entrevista de 1995.

Sua carreira de escritor começou durante uma pausa no seu trabalho de assistente social.

Ishiguro tinha se matriculado em um mestrado de escrita criativa na Universidade de East Anglia, onde seu potencial foi observado pela editora Faber, que assinou um contrato com ele.

Ele começou a escrever a tempo integral em 1982, desfrutando de um sucesso de crítica e comercial constante desde então.

O vencedor do Nobel revelou nesta quinta-feira que está em negociação para continuar aproveitando suas raízes japonesas de uma maneira talvez inesperada: escrevendo uma novela gráfica.

"Esta é uma coisa nova para mim e me reconecta com a minha infância japonesa, quando lia manga", disse.

Segue abaixo a lista dos 15 últimos vencedores do Prêmio Nobel de Literatura, atribuído nesta quinta-feira ao britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro:

2017: Kazuo Ishiguro (Reino Unido)

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2016: Bob Dylan (Estados Unidos)

2015: Svetlana Alexievich (Belarus)

2014: Patrick Modiano (França)

2013: Alice Munro (Canadá)

2012: Mo Yan (China)

2011: Tomas Tranströmer (Suécia)

2010: Mario Vargas Llosa (Peru)

2009: Herta Müller (Alemanha)

2008: Jean-Marie Gustave Le Clezio (França)

2007: Doris Lessing (Reino Unido)

2006: Orhan Pamuk (Turquia)

2005: Harold Pinter (Reino Unido)

2004: Elfriede Jelinek (Áustria)

2003: J.M. Coetzee (África do Sul)

O autor britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro, conhecido por romances como "Não me abandone jamais" e "Os Vestígios do Dia", foi anunciado nesta quinta-feira como o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.

Ishiguro "revelou em romances de grande força emocional o abismo que existe por trás da ilusão que temos de nossa relação com o mundo", afirmou a secretária perpétua da Academia Sueca, Sara Danius, durante o anúncio em Estocolmo.

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O Prêmio Nobel da Química de 2017 foi concedido ao suíço Jacques Dubochet, ao alemão Joachim Frank e ao escocês Richard Henderson pelo desenvolvimento de métodos de microscopia que revolucionaram a bioquímica utilizando temperaturas muito baixas.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 4, pela organização que concede o prêmio, o Instituto Karolinska, na Suécia. De acordo com o comitê do Nobel, os três cientistas foram premiados "por desenvolver a microscopia crio-eletrônica para a determinação de alta resolução das estruturas de biomoléculas em soluções".

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De acordo com o comitê, graças ao trabalho dos três laureados, logo será possível obter imagens dos complexos circuitos da vida em resolução atômica - isto é, com imagens que mostram objetos na escala de átomos. "A microscopia crio-eletrônica simplifica e aprimora a obtenção de imagens de biomoléculas. Esse método levou a bioquímica para uma nova era", afirmou o comitê do Nobel.

Segue abaixo a lista dos 10 últimos vencedores do Prêmio Nobel de Física, atribuído nesta terça-feira pelo comitê Nobel da Real Academia Sueca de Ciências a três astrofísicos americanos:

2017: Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne (Estados Unidos) pela observação das ondas gravitacionais, que confirma uma previsão de Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade.

2016: David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz (Reino Unido) por seus trabalhos sobre os isolantes topológicos, materiais "exóticos" que podem permitir em um futuro mais ou menos próximo criar computadores superpotentes.

2015: Takaaki Kajita (Japão) e Arthur B. McDonald (Canadá), pela descoberta das oscilações dos neutrinos, que demonstram que estas enigmáticas partículas têm massa.

2014: Isamu Akasaki e Hiroshi Amano (Japão) e Shuji Nakamura (Estados Unidos), inventores do diodo emissor de luz (LED).

2013: François Englert (Bélgica) e Peter Higgs (Reino Unido), por trabalhos sobre o bóson de Higgs, também conhecido como 'partícula de Deus'.

2012: Serge Haroche (França) e David Wineland (Estados Unidos), por pesquisas em óptica quântica que permitiram a criação de computadores superpotentes e relógios com precisão extrema.

2011: Saul Perlmutter e Adam Riess (Estados Unidos), Brian Schmidt (Austrália/EUA), por suas descobertas sobre a expansão acelerada do universo.

2010: Andre Geim (Holanda) e Konstantin Novoselov (Rússia/Reino Unido), por trabalhos pioneiros no desenvolvimento do grafeno, um material revolucionário que transformou a eletrônica, em particular a construção de computadores e transistores.

2009: Charles Kao (Estados Unidos/Reino Unido), Willard Boyle (Estados Unidos/Canadá) e George Smith (Estados Unidos), por pesquisas sobre a fibra óptica e os semicondutores, responsáveis por importantes avanços tecnológicos na telefonia, transporte de dados e fotografia.

2008: Yoichiro Nambu (Estados Unidos), Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa (Japão), por estudos sobre a formação do universo.

O Prêmio Nobel da Física de 2017 foi concedido nesta terça-feira, 3, ao alemão Rainer Weiss e aos americanos Barry Barish e Kip Thorne pela criação, nos anos 1990, do observatório "Interferometer Gravitational-Wave Observator" (Ligo), nos Estados Unidos, que permitiu a detecção de ondas gravitacionais pela primeira vez na história.

De acordo com o comitê do Nobel, os cientistas laureados deram "decisivas contribuições ao detector Ligo e à observação de ondas gravitacionais". As ondas gravitacionais foram previstas por Albert Einstein em sua Teoria Geral da Relatividade, publicada há cem anos, mas, extremamente sutis, elas pareciam impossíveis de detectar.

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A observação só aconteceu no dia 14 de setembro de 2015, no Ligo. Naquela data, os cientistas finalmente detectaram as tênues vibrações emitidas por dois buracos negros que giram um em torno do outro, a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra.

A descoberta foi divulgada no dia 11 de fevereiro de 2016, com grande impacto mundial. "Em 14 de setembro, tudo mudou", afirmou Thorne na ocasião da divulgação. "Graças a essa descoberta, a humanidade embarca na maravilhosa exploração dos lugares mais extremos do Universo".

Antes da façanha, os físicos sempre utilizaram o espectro eletromagnético - que inclui a luz visível, o raio X e o infravermelho, por exemplo - para fazer suas descobertas. Mas o experimento provou que também é possível estudar o Universo a partir de outros tipos de ondas existentes.

A partir dali, os cientistas se convenceram de que, se é possível detectar ondas gravitacionais, talvez seja possível descrever fenômenos que não emitem ondas eletromagnéticas suficientemente significativas para serem observadas. "Antes nós víamos o Universo. Agora, nós começamos a ouvi-lo", disse Thorne na época.

No fim de 1915, Einstein revolucionou a física ao propor que a gravidade não é uma força de atração, mas uma distorção no tecido do tempo-espaço produzida por objetos que possuem massa.

Segundo a teoria, a distorção causada por corpos muito grandes e acelerados deveriam produzir ondas no espaço-tempo, de maneira semelhante às ondulações produzidas por uma pedra atirada na água. Mas a detecção dessas ondas gravitacionais era quase impossível, já que são minúsculas, com amplitude milhares de vezes menor que o comprimento de um próton.

Para conseguir a façanha, os cientistas observaram dois buracos negros que giraram um em torno do outro em uma galáxia distante, a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra. Os dois corpos, com massa cerca de 30 vezes maior que a do Sol, aproximaram-se até se fundirem, gerando - por uma fração de segundo - uma grande emissão de ondas gravitacionais, cujos ecos foram "ouvidos". Além de observar as ondas, o experimento foi o primeiro na história a detectar um sistema binário de buracos negros em colisão.

Apesar do importante papel dos três laureados na descoberta das ondas gravitacionais, as pesquisas tiveram participação de mais de mil cientistas de 14 países, incluindo grupos brasileiros liderados por Odylio Aguilar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e por Riccardo Sturani, do Centro Internacional de Física Teórica, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Outros prêmios

Em 2016, o Prêmio Nobel de Física foi concedido aos pesquisadores britânicos David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz por suas descobertas teóricas sobre estados exóticos da matéria, que abrem caminho para o desenvolvimento de novos materiais com propriedades incomuns.

Entre 1901 e 2016, 110 Prêmios Nobel de Física foram concedidos. Do total, 47 foram concedidos para um só pesquisador - apenas dois eram mulheres. Um só cientista, o americano John Bardeen, ganhou o prêmio de Física duas vezes, em 1956 e em 1972. O mais jovem laureado foi Lawrence Bragg, que com apenas 25 anos de idade dividiu o prêmio de 1915 com seu pai, Henry Bragg.

O prêmio de Física é o segundo da temporada do Nobel 2017. Na segunda-feira, 2, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 foi concedido aos americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os chamados ritmos circadianos - uma espécie de relógio biológico interno que regula o metabolismo dos seres vivos.

Nesta quarta-feira, 4, será anunciado o vencedor do prêmio de Química. O prêmio Nobel da Paz será anunciado na sexta-feira, 6 e o das Ciências Econômicas na segunda-feira, 9. A data para o Prêmio Nobel da Literatura ainda não foi divulgada.

Estes são os últimos dez ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina, que este ano foi entregue a três especialistas no relógio biológico pela Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo.

2017: Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por suas descobertas sobre o relógio biológico interno que controla os ciclos de vigília-sono dos seres humanos.

2016: Yoshinori Ohsumi (Japão) por suas pequisas sobre a autofagia, cruciais para entender como se renovam as células e a resposta do corpo à fome e às infecções.

2015: William Campbell (de origem irlandesa), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China) por terem desenvolvido tratamentos contra infecções parasitárias e malária.

2014: John O'Keefe (Estados Unidos/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega) por suas investigações sobre o "GPS interno" do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do Alzheimer.

2013: James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os transportes intracelulares, que ajudam a conhecer melhor a diabetes.

2012: Shinya Yamanaka (Japão) e John Gurdon (Reino Unido) por suas investigações sobre a reversibilidade das células-tronco, que permite criar todo tipo de tecido do corpo humano.

2011: Bruce Beutler (Estados Unidos), Jules Hoffmann (França) e Ralph Steinman (Canadá), por seus estudos sobre o sistema imunológico que permite ao organismo humano se defender de infecções, favorecendo a vacinação e a luta contra enfermidades, como o câncer.

2010: Robert Edwards (Reino Unido), pai do primeiro bebê de proveta, por sua contribuição ao desenvolvimento da fecundação in vitro.

2009: Elizabeth Blackburn (Austrália/EUA), Carol Greider E Jack Szostak (Estados Unidos), por suas descobertas sobre os mecanismos da vida e suas aplicações na luta contra o envelhecimento.

2008: Harald zur Hausen (Alemanha), Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier (França), por seus trabalhos sobre o câncer e a aids.

A Academia Sueca anunciou nesta segunda-feira que revelará na próxima quinta-feira o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2017.

"A Academia Sueca decidiu anunciar o nome do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura na quinta-feira, 5, às 13H00 (8H00 de Brasília)", informa o site.

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O anúncio permitirá aos 18 membros do júri virar a página do episódio Bob Dylan, vencedor em 2016, mas cujo longo silêncio, considerado por muitos como indiferença, deu o que falar.

O cantor e compositor americano foi o primeiro músico recompensado com o Nobel e demorou várias semanas a reagir. Dylan não compareceu à cerimônia de entrega do prêmio.

Para a edição 2017, os círculos literários suecos apostam em um nome de mais consenso.

O Prêmio Nobel de Medicina de 2017 foi atribuído nesta segunda-feira (2) aos americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por seus trabalhos sobre o relógio biológico do corpo.

Os três cientistas foram recompensados por suas "descobertas sobre os mecanismos moleculares que regulam o ritmo circadiano", que segue um ciclo de 24 horas e permite aos seres vivos se adaptarem aos diferentes momentos do dia e da noite, anunciou a Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo.

O ritmo circadiano permite regular a necessidade de sono e de alimentos, assim como adaptar a pressão arterial e a temperatura corporal.

O trio conseguiu "entrar em nosso relógio biológico e esclarecer seu funcionamento interno. Suas descobertas explicam como as plantas, os animais e os seres humanos adaptam seu ritmo biológico para que se sincronize com as revoluções da Terra", explicou o júri.

A partir da observação das moscas, os premiados isolados um gene controla o ritmo biológico.

Eles demonstraram que este gene codifica uma proteína que se acumula na célula durante a noite e se desintegra durante o dia. Os relógios biológicos são governados pelos mesmos princípios nos organismos multicelulares, como o humano.

Em 2016, o Nobel de Medicina foi atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.

O Prêmio Nobel este ano tem uma dotação econômica de 9 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de dólares).

Os cortes orçamentários em Ciência e Tecnologia "comprometem seriamente o futuro do Brasil" e precisam ser revistos "antes que seja tarde demais", segundo um grupo de 23 ganhadores do Prêmio Nobel, que enviou ontem uma carta ao presidente Michel Temer, recomendando mudanças na postura do governo com relação ao setor.

O documento, enviado por e-mail ao gabinete da Presidência, faz referência ao corte de 44% no Orçamento deste ano do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), assim como à perspectiva de um novo corte em 2018 - que deverá ser da ordem de 15%, caso o Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo governo ao Congresso seja aprovado como está.

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"Isso danificará o Brasil por muitos anos, com o desmantelamento de grupos de pesquisa internacionalmente reconhecidos e uma fuga de cérebros que afetará os melhores jovens cientistas" do País, escrevem os pesquisadores.

A carta, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso com exclusividade, é assinada pelo físico francês Claude Cohen-Tannoudji (Nobel de 1977) e outros 22 laureados com o prêmio nas áreas de Física, Química e Medicina nas últimas três décadas. "Sabemos que a situação econômica do Brasil é muito difícil, mas urgimos o senhor a reconsiderar sua decisão antes que seja tarde demais", conclui a carta.

Repercussão

"É uma iniciativa que mostra a importância da ciência brasileira e a gravidade da situação", disse o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, que também recebeu uma cópia da carta. A Presidência da República foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até as 21 horas de sexta-feira.

"A situação é trágica, não há outra palavra para descrevê-la", disse o pesquisador David Gross, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, vencedor do Nobel de Física em 2004 e também signatário da carta. Ele prevê que muitos jovens pesquisadores brasileiros vão desistir da carreira científica ou migrar para outros países, mais favoráveis à ciência.

"Eles vão embora e não voltarão", alertou. "É uma política estúpida, autodestrutiva", completou Gross, referindo-se aos cortes horizontais aplicados pelo governo em todas as áreas, sem definição de prioridades.

A ciência, de acordo com ele, é uma área que precisa de investimentos consistentes e de longo prazo para produzir resultados que são essenciais para qualquer sociedade moderna. "Não é algo que você liga e desliga sem ter consequências graves."

A carta dos laureados reproduz argumentos que vem sendo usados exaustivamente pela comunidade científica brasileira nos últimos anos. Em uma carta enviada à Presidência da República no início da semana, mais de 250 pesquisadores da área de Matemática pedem também a Temer que reconsidere os cortes orçamentários do setor.

"À fria luz dos fatos e além de qualquer partidarismo, repudiamos os repetidos e substanciais cortes de verba que sabotam o potencial transformador da ciência brasileira", diz o documento. Entre os signatários está o matemático Artur Avila, ganhador da Medalha Fields, considerada o Prêmio Nobel da Matemática.

Cortes

O orçamento deste ano do MCTIC é o menor de todos os tempos, com cerca de R$ 3,2 bilhões disponíveis (depois do contingenciamento de 44% no início do ano) para o financiamento de pesquisas e pagamentos de bolsas em todo o País. Isso equivale a um terço do que o ministério tinha quatro anos atrás (antes de ser unificado com a pasta de Comunicações), e a proposta inicial do governo para 2018 é reduzir esse valor ainda mais, para R$ 2,7 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A viúva do prêmio Nobel da Paz chinês Liu Xiaobo, falecido no mês passado, reapareceu em um vídeo na Internet nesta sexta-feira (18), após vários dias sem dar notícias.

Liu Xia, 56 anos, estava desaparecida desde 15 de julho, dois dias após assistir ao funeral de seu marido - vítima de câncer de fígado - na China.

"Estou convalescendo no interior, fora de Pequim. Peço que me deem o tempo necessário para meu luto", declarou Liu em um vídeo postado no YouTube.

Liu Xia, vestida com camiseta e calça pretas, aparece sentada em um sofá fumando um cigarro.

"Voltarei a vê-los quando estiver recuperada. Quando Xiaobo estava doente, ele também via a vida e a morte com certa distância. Preciso me adaptar e quando melhorar minha situação, em todos os sentidos, estarei com vocês novamente".

O local e a data da gravação não foram divulgados.

Liu morreu no dia 13 de julho passado, quando cumpria 11 anos de prisão por "subversão", após escrever a Carta 08, um documento pedindo reformas democráticas no país comunista.

O escritor peruano Mario Vargas Llosa criticou nesta terça-feira o populismo, que classificou de "enfermidade da democracia", ao apresentar em Madri um livro coletivo sobre a questão assinado, entre outros, pela opositora venezuelana María Corina Machado.

O Nobel peruano de Literatura participou, em um ato na Casa América de Madri, da apresentação do livro "El estallido del populismo", com um prólogo seu e coordenado por seu filho Álvaro Vargas Llosa.

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Mario Vargas Llosa reiterou seus argumentos contra o populismo, "um fenômeno mundial" que "enterra a democracia, destrói pouco a pouco as instituições e leva os países inevitavelmente a uma catástrofe econômica".

O autor de 81 anos, firme defensor do liberalismo político e econômico, mencionou a Venezuela como o caso "mais trágico", pois segundo ele se trata de "um país em que se morre literalmente de fome", e onde "a existência de um povo comum e corrente se vê ameaçada pela insensata política econômica que levou este país à beira do abismo".

"O populismo hoje viralizou", afirmou seu filho Álvaro, autor do primeiro capítulo do livro, "El caso Trump".

Álvaro Vargas Llosa defendeu a edição como "um livro de combate", e englobou em sua definição de populismo o partido francês ultradireitista Frente Nacional, o presidente americano, o chavismo, o castrismo, o partido espanhol de esquerda radical Podemos e o governo de Rodrigo Duterte nas Filipinas.

A jornalista e dissidente cubana Yoani Sánchez, diretora do jornal digital 14ymedio.com, acusou as autoridades cubanas de terem feito da Venezuela "uma caricatura ruim" de seu sistema, promovendo ideias como "a estatização da economia" e "a estruturação do sistema ao redor de um homem".

No entanto, afirmou que, diferentemente de seu país, na Venezuela continua havendo "estruturas cívicas mínimas (...) que têm permitido protestos nos dois últimos meses" contra o governo de Nicolás Maduro.

"No caso cubano não vejo que possa ocorrer algo assim, porque a maioria de meus compatriotas preferem atravessar o mar com um tubarão do que com um policial", comparou Sánchez, autora de outro dos capítulos do livro.

Entre os 16 autores de "El estallido del populismo", lançado na Espanha, estão opositora venezuelana María Corina Machado, autora do capítulo "La tiranía chavista y la decisión de vencerla", o colombiano Plinio Apuleyo Mendoza e a ex-deputada conservadora espanhola Cayetana Álvarez de Toledo.

Entre julho e agosto o livro será comercializado em toda a América Latina.

Após muita polêmica e quase quatro meses de atraso, o músico norte-americano Bob Dylan retirou no último sábado (1º), em Estocolmo, na Suécia, o Prêmio Nobel de Literatura concedido a ele no fim do ano passado.

Um membro da Academia Sueca, responsável pela honraria, disse que o astro recebeu o prêmio em uma pequena cerimônia em um hotel da capital do país escandinavo. "Correu tudo bem, Dylan é um homem muito gentil", disse Klas Ostergren à agência "AFP".

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Dylan está na Suécia para shows em Estocolmo e Lund e resolveu aproveitar a ocasião para retirar o Nobel de Literatura, após ter demorado duas semanas para aceitá-lo publicamente e não ter participado da cerimônia de premiação, em 10 de dezembro.

Caso não recebesse o Nobel formalmente até junho, o músico perderia um prêmio em dinheiro equivalente a R$ 3 milhões.

O professor da rede pública de ensino público do Estado do Espírito Santo, Wemerson Nogueira, de 26 anos, está concorrendo ao Global Teacher Prize de 2017, considerado o prêmio nobel da educação, e é o único brasileiro na disputa. O prêmio inclui, além do reconhecimento mundial, um cheque de US$ 1 milhão, pago pela Varkey Foundation, da Inglaterra, dado ao concorrente que tiver a melhor carreira no magistério. 

Mesmo sendo jovem e com uma carreira que se iniciou em 2012, após sua formatura em ciências biológicas, os trabalhos de Wemerson têm grande reconhecimento, como por exemplo o título de Professor Nota 10 em 2016, conceido pela Fundação Roberto Civita a professores de destaque em práticas inovadoras. Além disso, ele também é conhecido por sua criatividade em aula e por projetos que melhoram a qualidade do ensino em sua cidade e também na vida das comunidades locais: "A primeira escola em que trabalhei foi na periferia, em um lugar com alto índice de violência, uso de drogas e baixíssima perspectiva de um futuro promissor entre crianças e jovens" diz ele. “Procurei a diretora e ofereci ajuda para a formação dos professores, e participação mais ativa das famílias na educação dos filhos. Em dois anos reduzimos em 90% a criminalidade, em 70% a evasão escolar e em 50% a reprovação.”

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Trabalhando com projetos próprios que são enriquecidos por sugestões dos alunos, Wemerson consegue colher bons frutos e desenvolver novos projetos que vêm desses diálogos com os alunos: "No começo eles se assustam, só que logo passam a criar a partir do que é proposto. Eles são uma caixinha de surpresa, que deixa escapar ideias geniais quando é aberta. Houve turmas, por exemplo, que aprenderam química cantando. Outras, usando um aplicativo que criei no celular. E, em um projeto recente, criamos um filtro de descontaminação da água do Rio Doce, poluído pelo desastre ecológico de Mariana”. 

Caso ganhe o prêmio de US$ 1 milhão vencendo o Global Teacher Prize, que será divulgado em 19 de março durante um evento em Dubai, Wemerson diz que vai criar a Fundação Nogueira de bolsa de estudos para licenciatura em educação e de orientação a professores no ensino contemporâneo,  além do instituto de ciência e tecnologia, de apoio a escolas públicas na região de Nova Venécia. “Também quero investir na minha formação. Vou viajar, conhecer outras experiências em educação – dos ambientes escolares totalmente adaptados às novas tecnologias em países como a Finlândia, por exemplo, às salas de aula onde os alunos sentam no chão no interior de algumas nações africanas" diz ele.

Agraciado com o Nobel de Literatura, Bob Dylan foi o grande ausente na entrega de prêmios deste sábado (10), em Estocolmo, para as disciplinas científicas, literatura e economia, e em Oslo, no caso do da Paz, concedido ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Na Konserthuset, onde a Fundação Nobel organiza todo ano uma suntuosa cerimônia, os novos laureados receberam das mãos do rei Carl XVI Gustaf, da Suécia, uma medalha de ouro e um diploma.

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Prêmio Nobel de Literatura, Bob Dylan, lenda viva da música americana, desculpou-se e não compareceu, alegando "outros compromissos".

Para compensar sua ausência, a cantora Patti Smith, grande admiradora de Dylan, interpretou uma de suas músicas mais famosas - "A Hard Rain's A-Gonna Fall".

Com a voz embargada pela emoção, Patti precisou parar por um momento, parecendo buscar as palavras, antes de se desculpar e prosseguir com a música, apoiada pelos aplausos dos 1.500 convidados - entre acadêmicos, políticos e empresários - que assistiam à cerimônia.

O enigmático Bob Dylan, de 75, enviou um discurso de agradecimento que será lido à noite, após o banquete que acontece na prefeitura de Estocolmo.

O britânico David Thouless, ganhador do Nobel de Física e decano dos laureados, foi o primeiro a entrar em cena, seguido de Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, seus compatriotas também premiados.

O francês Jean-Pierre Sauvage, o britânico Fraser Stoddart e o holandês Bernard Feringa, premiados com o Nobel de Química, entraram na sequência e, depois, o japonês Yoshinori Ohsumi, para o prêmio de Medicina.

Por fim, apareceram o anglo-americano Oliver Hart e o finlandês Bengt Holmström, Nobel de Economia.

A cerimônia do Nobel da Paz, único entregue em Oslo por desejo expresso de Alfred Nobel, aconteceu horas antes, com a presença do presidente Juan Manuel Santos.

Cada Nobel inclui um cheque de 8 milhões de coroas suecas (pouco mais de 824.000 euros), a ser compartilhado entre os copremiados.

Bob Dylan enviou um discurso de agradecimento quase dois meses após ter sido declarado vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, que decidiu não receber em Estocolmo, informou nesta segunda-feira a Fundação Nobel.

"O Nobel de Literatura deste ano, Bob Dylan, não vai participar na semana Nobel, mas ele escreveu um discurso que será lido no banquete", indicou a Fundação em um comunicado.

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Esta contribuição, algumas palavras que serão lidas no final do banquete de 10 de dezembro, não dispensa um discurso de aceitação, tradicionalmente mais longo.

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Desde que a Academia Sueca concedeu o prêmio, Bob Dylan tem provado ser um laureado diferente. No dia do prêmio, 13 de outubro, fez um show em Las Vegas, sem mencionar o prêmio.

No final de outubro, perguntado sobre sua participação na cerimônia de premiação e no banquete, Dylan afirmou ao Daily Telegraph: "Absolutamente. Desde que seja possível".

Mas em 16 de novembro, em uma carta para a Academia Sueca, ele mudou de ideia, apontando "outros compromissos".

Durante a cerimônia de premiação, a americana Patti Smith, admiradora de Bob Dylan, vai interpretar uma de suas canções, "A Hard Rain's A-Gonna Fall".

De acordo com a Academia Sueca, há uma "boa chance de que o vencedor venha a Estocolmo no próximo ano", no que será a oportunidade de fazer seu discurso de aceitação.

Aos 75 anos, Bob Dylan é o primeiro compositor a obter o prestigioso prêmio, uma decisão que surpreendeu os meios culturais que apostavam em uma escolha mais convencional.

Cinco ganhadores do Nobel convocaram nesta quinta-feira (30) os participantes da conferência de Abu Dhabi sobre o patrimônio em perigo a assumirem suas "responsabilidades" diante de um desafio "histórico", na véspera de sua abertura.

A conferência reunirá representantes de 40 países com o objetivo de criar um fundo especial de 100 milhões de dólares e uma rede internacional de refúgios para proteger os bens ameaçados por conflitos.

"Em Bamiyan (Afeganistão), Mossul (Iraque), Palmira (Síria), Timbuctu (Mali) e em outros lugares obras foram destruídas, atacando a humanidade inteira", disseram os premiados em um comunicado.

Assinam o texto os nobel da Paz Aung San Suu Kyi, ex-opositora e atual chefe da diplomacia birmanesa, Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, e Helen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria, assim como dois Nobel de Literatura, o peruano Mario Vargas Llosa e o turco Orhan Pamuk.

"É nossa esperança no futuro que o fanatismo quis minar", afirmaram os Nobel. "É urgente agir (...) Sem memória, não há sonhos nem horizontes comuns possíveis".

A conferência durará até sábado e será co-presidida pela França e pelos Emirados Árabes Unidos, sob o patrocínio da Unesco.

Depois de deixar a Academia sueca aguardando, após a renomada instituição ter concedido a ele o Nobel de Literatura em Estocolmo, o cantor e compositor Bob Dylan decidiu não comparecer, nesta quarta-feira (30), à Casa Branca, para um ato ao qual Barack Obama convidou um grupo de americanos ganhadores do prêmio.

"Infelizmente, Bob Dylan não estará na Casa Branca hoje", disse Josh Earnest, porta-voz do presidente americano, acrescentando que o cantor não deu nenhuma justificativa para sua ausência.

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Na ausência do cantor, o presidente dos Estados Unidos centrou seu elogio nesta quarta-feira em outros ganhadores do Nobel imigrantes no país que responderam o seu convite no Salão Oval: Oliver Hart (Economia), Fraser Stoddart (Química), Duncan Haldane e Michael Kosterlitz (Física).

"Estamos muito orgulhosos deles e é só um lembrete de que uma das coisas que os Estados Unidos fazem é nossa capacidade de atrair talentos de todo o mundo para estudar em algumas das nossas grandes universidades", disse Obama.

Dylan já tinha indicado que não comparecerá em dezembro à entrega do Nobel na Suécia.

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