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Se o ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) não minimizou nas críticas ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) o chamando de “inconsequente e irresponsável”, durante ato no centro do Recife em apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), por sua vez não faltaram elogios ao ex-presidente Lula. O deputado estadual eleito chegou a dizer que ninguém pode negar o que o líder do PT fez pelos brasileiros. 

A declaração aconteceu quando João Paulo alertava para um “cenário terrível” que estar por vir com a possibilidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenções de voto, vença o pleito. “Se vislumbra um cenário terrível porque ninguém pode negar as grandes conquistas trazidas para o povo brasileiro, em particular para o Nordeste e Pernambuco, com o nosso ex-presidente Lula". 

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O ex-prefeito falou que Lula levou a nação a ser reconhecida internacionalmente. “O Brasil foi respeitado ao ponto do próprio Obama, presidente dos Estados Unidos, dizer que Lula ‘era o cara’ porque Lula se tornou a maior liderança do povo brasileiro, a maior liderança da América latina, aquele que tirou 40 milhões de pessoas da condição de miseráveis, que colocou  o povo brasileiro consumindo”, continuou elogiando. 

Barack Obama fez o elogio a Lula no ano de 2009 quando o encontrou, na época em que era presidente do Brasil, durante almoço que fez parte de um encontro de líderes do G20. Na ocasião, Obama também falou que o petista era “o político mais popular do mundo”. 

João Paulo, além de Bolsonaro, também criticou o governo Temer. “Que iludiu a nação brasileira prometendo que ia haver emprego, desenvolvimento, combater a corrupção. E o que nós estamos vendo hoje no nosso Brasil? O nosso povo desempregado, a nossa juventude sem perspectiva de vida, estamos vendo todas as políticas sociais e a falta de política de habitação”, lamentou. 

Durante o ato, ele ainda falou que Haddad era a única alternativa para “derrubar” um projeto o qual chamou de “neofascista e conservador” em referência ao capitão da reserva. “Depois não poderemos dizer que votamos enganado”, alertou.

O governo de Donald Trump começará a orientar escolas e faculdades a adotarem padrões de admissão neutros em termos de cor da pele, disse o Departamento de Educação dos Estados Unidos nesta terça-feira, revertendo as diretrizes da era Barack Obama que implementavam um sistema de cotas raciais em processos de admissão para promover a diversidade.

A reversão está entre as ações de maior destaque do governo Trump para desfazer a abordagem do governo Obama quanto à ração e à ação afirmativa. O papel da cor da pele nas admissões universitárias tem alimentado um debate acalorado por décadas, levando a inúmeras ações judiciais e, muitas vezes, confrontando as universidades com decisões sensíveis.

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Autoridades do governo Trump e críticos de ação afirmativa disseram que as diretrizes de Obama, publicadas entre 2011 e 2016, foram além do precedente da Suprema Corte dos EUA e encorajaram ativamente o viés racial, além de levaram as escolas a acreditar que a ação afirmativa legal é mais simples de alcançar do que a lei permite. "Só porque os tribunais decidiram que alguns tipos de cotas são legalmente permissíveis, não significa que seja apropriado para o governo federal encorajar tanto quanto as pessoas podem se safar", disse o presidente e conselheiro geral da organização Conselho para Igualdade de Oportunidades, Roger Clegg, que se opõe à ação afirmativa no ensino superior.

No lugar das diretrizes de Obama, o governo Trump está republicando um documento do governo George W.Bush, que encoraja fortemente o uso de métodos "neutros em relação à raça" para admitir estudantes nas escolas elementares e secundárias. "A Suprema Corte determinou quais políticas de ação afirmativa são constitucionais, e as decisões escritas da Corte são o melhor guia para navegar nesta questão complexa", disse a secretária de Educação, Betsy DeVos.

Anurima Bargava, que encabeçou a aplicação dos direitos civis nas escolas sob o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) de Obama e ajudou a elaborar os documentos do governo passado, disse que eles simplesmente ofereciam diretrizes para escolas e faculdades que pretendiam continuar usando ações afirmativas legalmente. Para ela, a ação de Trump sinaliza um não favorecimento à diversidade racial. "A lei sobre isso não mudou e a Suprema Corte decidiu duas vezes reafirmar a importância da diversidade", disse Bargava. "Este é um ataque puramente político e que não beneficia ninguém."

As novas diretrizes não têm força de lei, mas representam o ponto de vista legal do governo Trump. As escolas que mantêm as admissões conscientes da raça podem arriscar investigações federais ou a perda de financiamento federal. A medida vem à tona no momento em que o DoJ investiga se a Universidade de Harvard está discriminando ilegalmente estudantes asiáticos, mantendo-os em um padrão mais elevado do que outros candidatos. O governo Trump reviveu a investigação no ano passado, depois que os funcionários de direitos civis de Obama rejeitaram uma queixa semelhante. Fonte: Dow Jones Newswires.

As razões foram distintas, mas crianças brasileiras enfrentaram uma crise de separação de seus parentes ao entrar nos EUA a partir do México em 2016, durante o governo Barack Obama. No primeiro semestre daquele ano, cerca de 100 menores foram enviados a abrigos nos EUA, número que supera os 49 que estão na mesma situação agora.

A diferença é que os casos anteriores foram espalhados em um período mais longo de tempo, enquanto os recentes se concentraram em pouco mais de um mês. Só em maio, 26 menores brasileiros foram separados de suas famílias e enviados a abrigos, segundo dados fornecidos pela embaixadora Luiza Lopes, diretora do Departamento Consular de Brasileiros no Exterior do Itamaraty. Outros 23 casos foram registrados desde o início do mês.

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"A origem da crise de 2016 não foi a política de tolerância zero nem uma determinação para que houvesse a separação dos menores de seus pais", observou a diplomata. A principal razão da prática era a aplicação de leis americanas destinadas ao combate do tráfico de pessoas e o aumento do rigor da fiscalização sobre a entrada de menores no país - depois da crise provocada pela chegada de milhares de crianças e adolescentes de países da América Central sem a companhia de adultos.

"As razões foram distintas, mas as consequências foram as mesmas", afirmou Lopes. Entre os motivos para a separação estava a suspeita de que o adulto que acompanhava o menor não era seu pai ou mãe. A embaixadora se lembra de pelo menos um caso em que isso se comprovou verdadeiro. Os que estavam sozinhos também eram enviados para abrigos, assim como os que indicavam que pretendiam ficar nos EUA de maneira irregular.

Casos do tipo eram praticamente inexistentes antes de 2016, observou Lopes, mas estavam em ascensão. Em 2014, 11 menores foram enviados a abrigos, quase o dobro dos 6 que enfrentaram a mesma situação no ano anterior. O número subiu para 30, em 2015, e saltou para 100, no primeiro semestre de 2016. A partir da metade do ano, a curva foi descendente, até atingir 3 registros em um mês.

Mas a situação perdurou em 2017, no primeiro ano do governo Trump. Entre janeiro e dezembro, 74 menores brasileiros que cruzaram a fronteira a partir do México foram enviados a abrigos. "Esse número foi registrado no ano todo. Agora, nós tivemos 49 em um curto espaço de tempo", ressaltou a embaixadora.

Em 2016, quase todos os brasileiros foram enviados para abrigos em Chicago, considerados os melhores do país. Mas, com a política de Trump, as instituições ficaram sobrecarregadas. Dos 49 brasileiros, 29 estão em Chicago. Os demais se dividem entre Arizona, Texas, Flórida e Nova York.

Como agora, as idades dos menores também variavam. Em junho de 2017, por exemplo, Lopes recebeu do consulado em Chicago o relato da chegada de três menores a um dos abrigos da cidade, com idades de 5, 9 e 16 anos.

Segundo a embaixadora, as separações que ocorreram antes da "tolerância zero" de Trump seguiam determinações legais muito claras e ocorriam em casos específicos. "Agora, os casos deixaram de ser limitados à questão de suspeita de tráfico e passaram a ser prática absolutamente generalizada."

Com a "tolerância zero", todos os que cruzam a fronteira de forma ilegal passaram a ser processados criminalmente sob acusação de violar as leis de imigração dos EUA. Antes, eles eram alvo de processos de deportação. Os que estavam com crianças e conseguiam comprovar a paternidade ou maternidade, além de afastar qualquer suspeita de maus-tratos, costumavam ser libertados com os filhos. Soltos, eles respondiam o processo em liberdade.

Muitos não retornavam para audiências e desapareciam do radar das autoridades. Agora, há vários casos de pessoas que não têm antecedentes criminais que estão sendo deportadas por ordens emitidas há anos nesses processos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O famoso apresentador americano David Letterman vai voltar às telas com uma entrevista ao ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama na próxima sexta-feira, confirmou a gigante de streaming Netflix, que vai transmitir seu novo programa.

Letterman, de 70 anos, apresentou durante 22 o popular "Late Show with David Letterman" - mistura bem americana de entrevistas com personalidades, piadas e gags - tinha indicado em agosto que retomaria sua atividade no Netflix em 2018, após ter se aposentado oficialmente em 2015.

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A Netflix afirmou no Twitter que o novo formato de Letterman estreia em 12 de janeiro, com a entrevista de Obama, confirmando a informação publicada pelo site do The Hollywood Reporter.

Essa será a primeira entrevista televisiva de Barack Obama desde que deixou a Casa Branca há um ano. Ele certamente vai falar de Donald Trump, apesar de o ex-presidente democrata ter se mantido extremadamente comedido em suas críticas ao seu sucessor até então.

Os outros convidados do novo programa, que deve ter seis episódios de uma hora cada, transmitidos um por mês são o ator George Clooney, a Nobel da Paz Malala Yousafzai, o rapper Jay- Z, a atriz Tina Fey e o apresentador de rádio Howard Stern, acrescentou Netflix.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama desembarca nesta quarta-feira (4) em São Paulo, onde se reunirá com "líderes jovens" e fará uma palestra para representantes do mundo empresarial brasileiro.

Os dois compromissos serão na quinta-feira (5) e marcam a primeira visita de Obama ao Brasil desde que deixou a Casa Branca - como presidente, ele veio ao país uma vez, em março de 2011. Nos últimos meses, o democrata já discursou e palestrou em nações como Alemanha, Itália e Indonésia, e sua agenda ainda inclui a Argentina, onde estará no próximo dia 6.

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Em São Paulo, Obama se reunirá com 11 "líderes" com idades entre 23 e 36 anos e será o principal palestrante do Fórum Cidadão Global, promovido pelo jornal Valor Econômico e pelo banco Santander.

O tema de sua palestra será "Mudar o mundo, sim, você pode", e os ingressos custam de R$ 2,5 mil a R$ 7,5 mil.

Da Ansa

O governo de Donald Trump anunciou nesta terça-feira o fim de um programa instaurado por seu antecessor Barack Obama que permitiu a 800 mil jovens a obtenção do visto de residência e trabalho depois de terem entrado ilegalmente nos Estados Unidos quando eram crianças.

"Estou aqui para anunciar que o programa conhecido como DACA, que foi estabelecido sob a administração Obama, está sendo rescindido", declarou na Casa Branca o procurador-geral Jeff Sessions, referindo-se ao plano de ação criado por decreto em 2012.

Estes imigrantes sem documentos e plenamente integrados à sociedade americana, já que praticamente não conhecem seu país de nascimento, temiam a possibilidade da revogação do programa DACA (Ação Diferida para Chegadas de Crianças, sigla em inglês).

Obama criou por decreto o plano, que concede permissão de dois anos, renovável, para formalizar a situação dos jovens, ante a impossibilidade do Congresso aprovar uma norma que contemple estes casos, a Lei DREAM, acrônimo em inglês de "Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros".

Por este motivo, estes imigrantes sem documentos, incluindo 800.000 se recorreram ao DACA, de acordo com dados oficiais, são conhecidos como 'Dreamers'.

Trump, que assumiu a presidência em janeiro determinado a cumprir a promessa eleitoral de combate a toda imigração ilegal, teria decidido no fim de semana acabar com o DACA após um período de prorrogação de seis meses, informou na segunda-feira o site Politico.

De acordo com o portal de notícias, o prazo teria como objetivo dar tempo ao Congresso para criar um plano alternativo para os 'Dreamers'.

Sessions, conhecido por sua postura anti-imigração, teria aconselhado o presidente a passar a responsabilidade sobre a questão ao Congresso, por considerar que estabelecer normas sobre migração compete mais ao Legislativo que ao Executivo.

A polícia de Washington anunciou a abertura de uma investigação após ter sido encontrada uma forca pendurada no Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana, um símbolo assustador que remete à época da escravidão nos Estados Unidos.

Após a descoberta do objeto no museu, inaugurado no ano passado pelo então presidente americano, Barack Obama, em um local situado próximo à Casa Branca, reações de indignação dos cidadãos repercutiram por todo território americano.

A corda apareceu na quarta-feira (31) em uma das salas do museu, que logo depois suspendeu parcialmente suas atividades por quase três horas, tempo necessário para que a polícia averiguasse se havia indícios de perigo aos visitantes.

"O que aconteceu hoje é uma recordação dolorosa aos contínuos desafios enfrentados pelos afro-americanos", declarou Lonnie Bunch, diretor e fundador do museu, em comunicado.

Bunch denunciou o ato como "cruel", e ressaltou que a corda representa "um símbolo de extrema violência aos afro-americanos".

Desde a sua inauguração, o Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana mantém uma rotatividade ininterrupta de público. Para visitá-lo, é necessário comprar a entrada pela internet com meses de antecedência.

Na última sexta-feira (26) uma patrulha policial encontrou uma corda para enforcamento pendurada em uma árvore nas proximidades do Museu Hirshhorn, outro museu em Washington, porém com exposições que englobam a arte moderna e contemporânea.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua esposa, Michelle, compraram a casa que estavam alugando em Washington por US$ 8,1 milhões (R$ 26,1 milhões), informa a mídia norte-americana nesta quarta-feira (31).

A residência fica em Kalorama, o mesmo bairro em que mora a filha do atual mandatário, Ivanka Trump, e seu marido, Jared Kushner.

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A negociação foi confirmada pelo porta-voz de Obama, Kevin Lewis, que afirmou que "dado que o presidente ficará em Washington por, pelo menos, outros dois anos e meio, tem sentido comprar uma casa ao invés de alugá-la".

O casal sempre afirmou que permaneceria na capital dos EUA até que a filha mais nova, Sasha, terminasse seus estudos na cidade.

Obama tem sua residência em Chicago, mas não indicou se pretende voltar a morar em seu estado.

O ator britânico Damian Lewis, conhecido por suas séries de televisão, revelou neste domingo à BBC que o ex-presidente americano Barack Obama lhe deu conselhos para interpretar um gestor de fundos de investimento na série "Billions".

"O (então) presidente dos Estados Unidos Barack Obama me disse há alguns meses: 'estou gostando muito de Billions, gosto muito do seu personagem, o único problema é que os gestores de fundos de investimento não são tão simpáticos", disse ao ser entrevistado por Andrew Marr.

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Lewis interpreta o personagem Bobby "Axe" Axelrod nesta série sobre o mundo de Wall Street, baseada no confronto real entre um fiscal de crimes financeiros, Preet Bharara, e o gestor de fundos Steve Cohen.

Damian Lewis, também conhecido por seu personagem Nicholas Brody na série "Homeland", afirmou que "uma coisa romântica que se pode dizer" dos gestores de fundos de investimento é que "apostam contra a corrente".

O diretor do FBI, James Comey, considerou falsa a acusação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que seu antecessor Barack Obama teria espionado suas conversas por telefone.

Segundo informou neste domingo (5) o jornal "The New York Times", citando fontes oficiais, Comey teria pedido que o Departamento de Justiça intervenha para rejeitar a denúncia de Trump.

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Ainda de acordo com a publicação, o pedido foi feito sob a alegação de que "não há provas que respaldem" a denúncia e que Trump "insinua que o FBI violou a lei".

No último sábado (4), o magnata, por meio de diversas declarações no Twitter, denunciou que as linhas telefônicas da sede de seu império imobiliário foram monitoradas em outubro passado, às vésperas da eleição presidencial.

No entanto, Trump não apresentou nenhuma prova, porém acusou Obama de "macartismo" e de reviver o escândalo Watergate, responsável por derrubar Richard Nixon. Por sua vez, o democrata negou a veracidade das afirmações.

Membros do partido Democrata e do antigo governo de Barack Obama se manifestaram há pouco sobre as acusações de grampo telefônico feitas pelo atual presidente, Donald Trump. Nancy Pelosi, do partido Democrata, chamou as declarações de "ridículas", enquanto James Clapper, antigo diretor nacional de inteligência, negou as acusações.

"Nós não fizemos isso", disse Nancy Pelosi, que acrescentou que Trump segue o manual de invenções. A democrata da Califórnia disse que é "uma ferramenta de um autoritário", que sempre deseja que as pessoas falem sobre algo que ele mesmo queira.

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James Clapper disse que, durante sua atividade no comando da inteligência nacional, "não houve nenhuma atividade de escutas telefônicas contra o presidente eleito, quando candidato ou contra sua campanha". Clapper reiterou que como diretor de inteligência, ele saberia de algo do tipo e negou absolutamente.

Clapper deixou a Casa Branca no dia 20 de janeiro, quando Trump assumiu como presidente.

As declarações vieram na sequência de falas de membros da Casa Branca e do próprio Trump, no Twitter.

No sábado (4), Trump acusou, pelo Twitter, Obama de grampo telefônico. Hoje, tanto o secretário de imprensa, Sean Spicer, como a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, pediram investigações do Congresso sobre alegações de que o governo de Barack Obama fez grampos telefônicos na Trump Tower durante a última campanha presidencial.

Sanders, no entanto, se recusou a revelar onde o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguiu a informação e o motivo pelo qual acusa o ex-presidente. Fonte: Associated Press.

Onde está a família Barack Obama? Em Kalorama, respondem os habitantes de Washington. E a filha de Donald Trump? Também em Kalorama! Apesar da presença de tantas celebridades, este luxuoso bairro da capital americana é conhecido por preservar a tranquilidade de seus importantes moradores.

"É um bairro meio escondido e afastado, com moradores com muitos meios econômicos, e é muito tranquilo e agradável", descreve Joan Ludlow, ex-administradora do setor da educação que mora em Kalorama desde 1979.

No meio de um dia ensolarado e de temperatura agradável em pleno inverno, a aposentada lê tranquilamente em um jardim público.

Como seus vizinhos, Ludlow se alegra com a chegada dos Obama ao bairro, apesar de os agentes do Serviço de Segurança bloquearem o acesso à rua para onde se mudaram o ex-presidente e sua família. "Estacionar virou um grande problema", lamenta ela.

O ex-presidente democrata vai morar em uma casa de 800 metros quadrados durante ao menos dois anos, o tempo que falta para sua filha mais nova, Sasha, terminar o ensino secundário.

Outros ex-presidente, como Woodrow Wilson, Franklin D. Roosevelt e Herbert Hoover, também moraram em Kalorama, situado a apenas três quilômetrosda Casa Branca.

Também residiram lá secretários de Estado, juízes da Suprema Corte, entre outros.

Agnes O'Hare, esposa do embaixador da União Europeia, vive na mesma rua que os Obama. "Estou certa de que eles não vão querer ser espiados pelos vizinhos, mas pode ser que os vejamos passeando com seus cachorros", comentou, sorrindo.

No bairro há grandes prédios de jardins impecáveis, habitados por milionários, altos funcionários, um pequeno mundo exclusivo e acolhedor digno de um cartão postal.

- Ivanka e famosos -

"De vez em quando cruzamos com pessoas que achamos que conhecemos e nos damos conta de que é porque as vimos na televisão', diz O'Hare.

A mais recente personalidade a sucumbir aos encantos de Kalorama é o multimilionário Rex Tillerson, o ex-CEO da ExxonMobil designado pelo presidente Donald Trump como seu secretário de Estado e que comprou uma casa avaliada em 5,6 milhões de dólares.

Tillerson terá como vizinhos a filha do presidente, Ivanka Trump, e seu marido, Jared Kushner. O casal pagou 5,5 milhões de dólares por sua casa, onde, na porta, já estão a postos os agentes dos Serviços de Segurança.

Certa manhã, quando passeava na frente da casa de fachada branca, Jeannie O'Donnell viu através das plantas Ivanka com um de seus três filhos.

"O menino cantava em voz alta, se é que podemos chamar isso de cantar, 'Deus abençoe os Estados Unidos'", conta O'Donnell, que admite que não é partidária dos novos vizinhos.

Quando o arquiteto franco-americano Pierre Charles L'Enfant elaborou em 1791 o mapa de Washington, Kalorama era uma zona rural na periferia da cidade.

No início do século XIX, o poeta e diplomata Joel Barlow se mudou para uma casa a qual batizou de "Kalorama", que significa "bela vista" em grego.

Depois, o nome foi adotado pelo bairro, que domina um parque nacional, pelo qual serpenteia o rio Rock, afluente do Potomac.

- Terreno à venda -

Kalorama não tem a exuberância da Park Avenue de Nova York nem a ostentação de Beverly Hills na Califórnia, mas atrai donos de grandes fortunas.

Jeff Bezos, CEO da Amazon e um dos homens mais ricos do mundo, comprou em outubro o antigo Museu do Têxtil, convertido na maior residência particular da capital americana.

A propriedade de 2.500 m2 comprada por 23 milhões de dólares será apenas um lugar de passagem para Bezos, já que vive a maior parte do tempo na costa oeste dos Estados Unidos.

Outro ponto de referência neste bairro é a casa do embaixador da França, Gérard Araud, que mora em uma imponente mansão ao estilo Tudor, que foi marco da vida social de Washington.

Durante a guerra no Iraque, Donald Rumsfeld, secretário de Defesa de George W. Bush, vivia bem em frente a ela.

A França decidiu recentemente vender os 2.300 m2 por 5,6 milhões de dólares, uma oferta considerada "histórica" dado que é incomum a oportunidade de comprar um imóvel ou construir novos em Kalorama.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira que ele acredita que o ex-presidente Barack Obama está por trás de alguns protestos contra os legisladores republicanos em todo o país.

Em entrevista ao programa "Fox & Friends" do canal Fox News que foi ao ar na manhã desta terça-feira, Trump respondeu a uma pergunta sobre os protestos, dizendo: "Eu acho que o presidente Obama está por trás disso, porque certamente o povo dele está atrás disso".

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Ele acrescentou ainda que ele também acredita que partidários de Obama estão por trás dos últimos vazamentos da Casa Branca.

"Também entendo que isso política. E mesmo ele estando por trás dessas coisas, isso é política. E provavelmente vai continuar", acrescentou Trump.

Ele disse que não está surpreso, dizendo "eu estou mudando coisas que (Obama) queria fazer", afirmando que ele é mais resistente do que Obama em termos de seu esforço para deportar qualquer um que vive no país ilegalmente.

Sobre o fato de sua administração ainda estar incompleta, Trump reconheceu que ainda há centenas de cargos a serem preenchidos, mas disse que tais cargos "são desnecessários", acrescentando que "não tenho nenhuma intenção de preencher muitas das posições em aberto".

"O que as pessoas fazem em todos estes cargos? Você não precisa de todos esses postos de trabalho".

O presidente dos EUA disse também que alguns estão olhando para criticá-lo por eliminar esses cargos, mas ele garantiu que isso "não é uma coisa ruim. Isso é uma coisa boa. Estamos executando um muito bom governo e eficiente". Fonte: Associated Press

Um grupo francês de manifestantes organizou uma petição online que pretende colocar Barack Obama como candidato à presidência do país. De acordo com o líder do movimento “ele não é francês, o que impede que ele seja candidato mas, quem se importa, ele é o Obama!”. Os entusiastas da campanha espalharam cartazes do ex-presidente dos Estados Unidos e criaram um abaixo-assinado online para convencê-lo a concorrer.

Apesar de admitir que se trata de uma piada, Antoine, como se identifica o organizador do movimento, afirma ter um propósito sério. “As pessoas estão cansadas dos políticos daqui, queremos usar isso para mostrar a eles”, declarou. Marine Le Pen, líder da extrema direita francesa, ocupa a primeira posição nas pesquisas, fato que desagrada a maioria dos franceses. “Não temos um candidato para votar, temos apenas uma opção de votar contra (Le Pen)”, disse Antoine, “Obama está sem partido no momento, porque não ele?”.

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O idealizador não tem certeza de que Barack Obama já sabe sobre sua campanha, mas está esperançoso e conta com a resposta do ex-presidente.

O governo do presidente Donald Trump se prepara para derrubar a diretiva criada pelo então presidente Barack Obama para garantindo a transgêneros o acesso a cômodos segregados por sexo que escolherem, incluindo banheiros.

Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o porta-voz da Casa Branca, afirmou que os departamentos de Justiça e Educação estão trabalhando para implementar a medida, que deve ser anunciada ainda hoje. A medida de Trump deve elevar a discussão no acalorado debate sobre os direitos dos transgêneros, como o acesso a banheiros e vestiários segregados por sexo nas escolhas e prédios estatais.

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No ano passado, Obama alertou a Estados que se recusavam em implementar a medida que tal atitude violava o Ato de Direitos Civis, que impede de forma ampla a discriminação com base no sexo. No entanto, o atual governo pretende emitir um memorando explicando que o motivo para derrubar a diretiva tem base legal.

Ativistas Transgêneros afirmaram que irão organizar manifestações contra a medida. "Isto deve servir como um sinal claro que todas as pessoas precisam se levantar pelos direitos LGBTQ e das crianças transgêneros em particular", afirmou Sarah McBride, porta-voz da Human Rights Campaign. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a rechaçar as alegações sobre suas relações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ainda lembrou do acordo que o ex-presidente Barack Obama fez com o Irã.

"Eu não sei sobre o Putin, não tenho negócios na Rússia, e os opositores estão ficando loucos - mas Obama pode fazer um acordo com o Irã, #1 no terror, sem problemas!", escreveu Trump em sua conta no Twitter.

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No domingo, Trump disse respeitar Putin, em entrevista à rede de TV Fox. Quando o entrevistador chamou o líder russo de "assassino", Trump retrucou que os Estados Unidos têm muitos deles. "O que você acha? Nosso país é tão inocente?", disse Trump a Bill O'Reilly, em um trecho da entrevista divulgado pela rede.

Em julho de 2015, o Irã e grandes potências - incluindo os EUA - fecharam um acordo histórico para limitar o programa nuclear iraniano e impedir que o país desenvolva uma bomba atômica. O acordo, porém, retirou uma série de sanções impostas ao Irã que muitos afirmam que dará mais poderes ao país.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou a libertação da analista do Exército Chesea Manning, que havia sido condenada a 35 anos de prisão por revelar documentos secretos diplomáticos e militares ao site WikiLeaks. Chelsea Manning é uma militar transexual, que está presa em Fort Leavenworth, no estado de Kansas. A sentença dela foi a maior punição já dada nos Estados Unidos a um condenado por vazamento de informações.

Cheasea, que antes era conhecida pelo nome de Bradley Manning, solicitou ao presidente Obama que, antes do fim de seu governo, reduzisse a pena. Obama determinou que ela seja libertada em maio. A militar já tentou suicídio por duas vezes e já fez greve de fome na prisão. Cheasea é considerada uma heroína pelos setores norte-americanos que se opõem às guerras. Ela revelou práticas do governo nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Por isso, a Justiça americana a condenou por traição.

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Na mesma decisão que beneficiou Chelsea Manning, o presidente também concedeu a comutação da pena a 208 pessoas e indultos a 64 presos, em um de seus últimos atos antes de deixar o governo na próxima sexta-feira (20).

O último discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, causou muita emoção na população, inclusive nas celebridades espalhadas pelo mundo.

Após as palavras ditas por Obama na noite da última terça-feira (10), em Chicago, várias personalidades do cinema, música e arte se manifestaram nas redes sociais lamentando sua saída e agradecendo por tudo que fez pelo país.

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Em sua conta no Instagram, a cantora Katy Perry elogiou Obama e afirmou que ele foi um "exemplo para todos". Já a atriz Kate Hudson disse que foi "uma linda despedida" e pediu para seus fãs assistirem o discurso na íntegra por ser "inspirador".

A cantora Ciara também compartilhou uma imagem nas redes sociais onde aparece ao lado de Obama e apenas agradeceu. "Obrigada Sr. Presidente". Miley Cirus não foi exceção e também reagiu à despedida de Obama. "Obrigada. Nós te amamos muito. Já sinto a sua falta".

Em sua conta no Instagram, a Rainha do pop, Madonna, disse adeus ao presidente norte-americano. "Sr. Presidente, nunca haverá outro como tu! Barack Obama é um rei", escreveu ela. O cantor espanhol Alejandro Sanz também publicou uma foto em que aparece abraçado com Obama e agradeceu o presidente pelo seu mandato.

Outros artistas como a apresentadora e modelo britânica Alexa Chung, a atriz Amanda Seyfried, as cantoras Ariana Grande e Cher, a apresentadora Ellen DeGeneres, a modelo Gigi Hadid, a triz Sharon Stone, entre outros também prestaram homenagem ao Obama em suas redes sociais. O atual líder do país deixará o cargo, oficialmente, no dia 20 de janeiro, quando passa o posto para o magnata republicano Donald Trump, em cerimônia em Washington.

Um balão gigante com o rosto de Edward Snowden flutuou nesta sexta-feira (13) no céu de Paris, perto de uma réplica da Estátua da Liberdade, em uma ação organizada pela Anistia Internacional para pedir que o presidente Barack Obama indulte o técnico da inteligência.

Ao pé da versão parisiense do emblemático monumento de Nova York, ambas produzidas pelo francês Auguste Bartholdi, um cartaz amarelo pedia "perdão para Snowden".

"Em uma semana termina o mandato de Obama. Lançamos uma campanha mundial para pedir que indulte Snowden antes de sua partida", declarou Nicolas Krameyer, da Anistia Internacional.

Uma petição, que obteve "mais de um milhão de assinaturas em 120 países", será entregue nesta sexta-feira na Casa Branca, acrescentou.

Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA), vazou à imprensa milhares de documentos classificados em 2013, que revelaram o alcance de um programa de vigilância de dados privados que os Estados Unidos colocaram em andamento após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Snowden, que vive exilado na Rússia, pode ser julgado por espionagem e outras acusações nos Estados Unidos com penas de até 30 anos de prisão.

Desde setembro foi realizada uma campanha para pedir o perdão presidencial, que recebeu o apoio do investidor George Soros e do diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey.

Seus advogados tentam conseguir a clemência antes que Obama entregue o poder em janeiro ao republicano Donald Trump, que criticou Snowden durante a campanha. "Penso que é um total traidor e o trataria severamente", declarou o magnata.

Snowden insiste que voltaria aos Estados Unidos se permitissem que ele explicasse ante um juri por que vazou a informação, mas a acusação de espionagem que pesa contra ele não permite esta possibilidade.

O ex-consultor da inteligência americana declarou nesta semana que não esperava o perdão de Barack Obama.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se despediu na madrugada desta quarta-feira (11) dos cidadãos americanos em discurso em seu berço político, Chicago. No retorno à Casa Branca, em Washington, o democrata fez também aquele que deve ser o seu último voo a bordo do avião oficial da presidência, o Air Force One.

A viagem de ida e volta do presidente americano, acompanhado pela mulher, Michelle, e pela filha mais velha do casal, Malia, marcou a 445ª vez que ele voou no familiar e atraente avião azul e branco com o brasão da presidência, informou o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest.

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O avião usa o prefixo "Air Force One" sempre que o presidente em exercício está a bordo. Mas, no caso de Obama, não há previsão para outro voo oficial antes de ele passar o cargo para o presidente eleito, Donald Trump daqui nove dias, em 20 de janeiro.

A primeira viagem de Obama no Air Force One foi realizada poucas semanas depois de ele assumir a presidência dos EUA, em 5 de fevereiro de 2009, quando ele foi para Williamsburg, na Virgínia, participar de um encontro de deputados do Partido Democrata.

"É muito bonito", afirmou o presidente americano sobre o avião pouco depois de embarcar pela primeira vez no Boeing VC-25, uma versão militar do Boeing 747 modificado para o transporte presidencial.

Desde então e até o voo desta quarta-feira, o Air Force One voou 2.799 horas e 6 minutos com Obama entre seus passageiros, o equivalente a 116 dias, disse Earnest. Os destinos do avião oficial com o presidente americano incluíram 56 países e 49 Estados dos EUA - a exceção é apenas Maryland. Este Estado, no entanto, tem uma relação diferenciada com o Boeing da presidência dos EUA: é na Base Conjunta Andrews, no condado Prince George, que o avião é guardado quando não está em uso.

Na semana passada, Obama falou sobre a sua afeição pelo Air Force One e destacou o fato de não ser obrigado a tirar os sapatos e passar por uma inspeção de segurança como ocorre com a maioria dos passageiros que embarcam em voos comerciais.

"De todos os privilégios deste cargo, e eles são muitos, eu vou sentir falta do Air Force One", disse o presidente em uma cerimônia de despedida em sua homenagem organizada pelas Forças Armadas.

Seguindo a tradição, Obama ainda poderá fazer mais um voo em um avião do governo, o que deve acontecer momentos depois de Trump ser empossado na presidência. Esta aeronave, no entanto, já não usará o prefixo Air Force One, já que ele não será mais oficialmente o comandante-chefe dos EUA.

A Casa Branca ainda não informou onde a família Obama planeja viajar de férias, mas o próprio Obama afirmou há pouco tempo, em entrevista a Oprah Winfrey, que o destino será "algum lugar quente".

Antes do voo para Chicago, Obama passou algum tempo com os membros do Presidential Airlift Group, funcionários da Força Aérea que são encarregados de cuidar do Air Force One.

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