Tópicos | ouro

As russas Svetlana Kolesnichenko e Svetlana Romashina conquistaram a medalha de ouro na prova do dueto do nado sincronizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

As representantes do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) terminaram a final com 195,9079 pontos.

##RECOMENDA##

As chinesas Wang Xuechen e Sun Wenyan (192,4499 pontos) ficaram com a prata e as ucranianas Marta Fiedina e Anastasiya Savchuk (189,4620 pontos) completaram o pódio.

A nadadora Ana Marcela Cunha venceu a medalha de ouro na maratona aquática feminina de 10 km na noite dessa terça-feira (3) e foi mais uma a chamar a atenção no lugar mais alto do pódio ao bater continência ao receber a medalha. 

É que ela faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), do Ministério da Defesa, onde atletas que integram o programa passam por treinamentos militares regulares, se tornando parte do corpo militar brasileiro, seja Marinha, Exército ou Aeronáutica e contam com benefícios como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e fisioterapia, além de boas estruturas para treinamento. Ana Marcela, por exemplo, é terceiro-sargento da Marinha.

##RECOMENDA##

Dos 302 atletas da delegação brasileira, 91 são militares, totalizando 30% da equipe. Outros atletas medalhistas em Tóquio, que fazem parte do programa, escolheram não bater continência, como o nadador Fernando Scheffer, o judoca Daniel Cargnin e velejadora Kahena Kouze. Alison dos Santos, bronze nos 400 metros com barreiras masculino, foi um dos atletas que bateram.

De acordo com o site do governo federal, dos 91 atletas militares: 44 são da Marinha, 25 do Exército e 22 da Aeronáutica. 

O Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) foi criado em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte, e teve o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto rendimento.

O Ministério da Defesa gasta aproximadamente R$ 38 milhões por ano com 549 atletas do PAAR, mas o montante pode oscilar dependendo do desligamento de alguns militares ou incorporação de outros ao programa. O soldo recebido pelos atletas das Forças Armadas é de cerca de R$ 4 mil e depende da patente e da organização em que o atleta se encontra.

O Japão emplacou duas atletas nos degraus mais altos do pódio do skate park nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (4), com Sakura Yosozumi conquistando ouro e Kokona Hiraki ficando com a prata, enquanto a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

Já as brasileiras na final da modalidade, Dora Varella e Yndiara Asp, ficaram em sétimo e oitavo, respectivamente. A terceira representante do país na prova, Isadora Pacheco, não conseguiu passar da semifinal.

##RECOMENDA##

E por pouco o primeiro pódio da história do skate park nas Olimpíadas não foi todo ocupado por japonesas, já que Yosozumi, Hiraki e Misugu Okamoto, líder do ranking mundial e que havia se classificado para a decisão em primeiro entre as oito finalistas, estavam, na ordem, à frente até a última volta de Sky Brown.

Mas a britânica, que tinha como maior nota nas duas voltas anteriores um 47.53, se superou e pontuou em 56.47, u,trapassando os 53.58 de Misugu Okamoto, conquistando assim o bronze.

Em três finais do skate nas Olimpíadas na capital japonesa, os donos da casa conquistaram até agora três medalhas de ouro, duas na modalidade street (masculino e feminino) e agora essa na park, feminino.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

O ginasta brasileiro Caio Souza terminou em oitavo na prova do salto nesta segunda-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, uma prova vencida pelo sul-coreano Jeahwan Shin.

Ele obteve a pontuação de 14.446 no primeiro salto, mas caiu sentado no segundo e obteve a média final de 13.683.

##RECOMENDA##

O sul-coreano Jeahwan Shin conquistou a medalha de ouro ao superar o russo Denis Abliazin (prata) e o armênio Artur Davtyan (bronze).

Shin, 23 anos, e Abliazin, prata na Rio-2016, alcançaram a mesma média de 14.783 nos dois saltos, mas o ouro foi para o sul-coreano, autor do melhor salto, no critério de desempate. Davtyan alcançou a nota 14.733.

Caio Souza, estreante em Olimpíadas, se mostrou satisfeito, apesar de não conseguir uma medalha. "A gente treina muito para poder estar no primeiro lugar. Só tem três lugares no pódio. Estou muito feliz com a minha participação olímpica. Encerro como finalista olímpico", disse Caio, em entrevista à rede Globo, após a prova.

"Foi uma vitória, porque na final do individual geral eu acabei machucando meu pé e acabou virando uma incógnita se eu iria competir ou não. Todo mundo compete no sacrifício. A gente sempre compete no sacrifício. Eu estou feliz com tudo o que aconteceu. Óbvio que eu queria estar no pódio, mas estou feliz com minhas primeiras Olimpíadas", acrescentou.

A menina hiperativa que se encantava com o esporte, que temia que a chuva derrubasse o precário "rancho" em que vivia com sua família, tornou-se a mulher de ouro da Venezuela nos Jogos Olímpicos. Não há limites para Yulimar Rojas.

Nascida em Caracas e criada em Pozuelos, nos arredores da cidade costeira de Puerto La Cruz (estado Anzoátegui, leste da Venezuela), esta extrovertida atleta de 25 anos e cabelo que sempre muda de cor, ganhou neste domingo (1°) a medalha de ouro do salto triplo feminino de Tóquio-2020, com recorde mundial de 15,67 metros e o cabelo rosa.

##RECOMENDA##

Cresceu "em um ambiente humilde, com muitas carências, mas foi para onde a levamos. Lá, em um pequeno rancho humilde, vivíamos todos juntos. Ela foi se levantando e se levantando", contou à AFP Yuleisi Rodríguez, mãe da atleta do ouro em Tóquio-2020, depois de já haver ganhado a prata na Rio-2016.

"Desde pequenininha, ela sempre foi hiperativa, sempre gostou do esporte", acrescentou.

Dois gritos da múltipla campeã mundial (dois títulos outdoor e dois indoor) ecoaram em um Estádio Olímpico de Tóquio vazio, com ela correndo pela pista e alçando voo pela primeira vez. Começou com o recorde olímpico de 15,41 metros como aperitivo do ouro e recorde mundial.

Foi apenas em sua sexta e última tentativa que quebrou o recorde mundial de 15,50 estabelecido pela ucraniana Inessa Kravets em 10 de agosto de 1995, dois meses antes de ela nascer.

"O céu é o limite", disse Rojas à AFP a caminho dos Jogos Olímpicos, convencida de ter as condições para ser a primeira mulher a alcançar a marca dos 16 metros.

Desde 21 de fevereiro de 2020, ela detinha o recorde, com um salto de 15,43 que ultrapassou o de 15,36 da russa Tatyana Lebedeva, de 2004.

Esta mulher de 1,92 metro e sorriso contagiante é a primeira venezuelana a ganhar um ouro. Sua medalha dourada é a quarta na história olímpica de seu país, depois das do boxeador Francisco "Morochito" Rodríguez, no México-1968, do taekwondista Arlindo Gouveia, em Barcelona-1992, e do esgrimista Rubén Limardo, em Londres-2012.

"Desde pequena essa menina era boa em tudo: kickball, basquete, softbol, futebol, tudo", disse à AFP Zapata, um ex-boxeador profissional que levou o amor pelo esporte ao rancho de Pozuelos.

Os venezuelanos chamam de "ranchos" as construções precárias de tijolos e telhados de metal amontoadas em áreas humildes, semelhante às favelas do Brasil.

A venezuelana atualmente é a Messi da categoria de atletismo do FC Barcelona e discípula do mito cubano Iván Pedroso, com quem falou pela primeira vez pelo Facebook.

Embora seja muito cuidadosa em relação à sua vida pessoal, a atleta declara com orgulho ser parte da comunidade LGBTQIAP+.

A venezuelana Yulimar Rojas escreveu a página mais importante de sua carreira esportiva, ao alcançar a marca de 15,67 metros neste domingo (1º), em Tóquio, e conquistar seu primeiro ouro olímpico com um recorde mundial que estava de pé há quase três décadas.

Rojas, de 25 anos e que tinha uma melhor marca pessoal de 15,43 metros antes dessa final, melhora em 17 centímetros o recorde anterior. Esta marca pertencia à ucraniana Inessa Kravets, com 15,50 metros registrados no Mundial de Gotemburgo-1995.

##RECOMENDA##

A prata de Tóquio-2020 nesta prova ficou com a portuguesa Patricia Mamona (15,01 metros), e o bronze, com a espanhola Ana Peleteiro (14,87 metros). O resultado de ambas também representa recordes para seus países.

Depois de levar a prata nos Jogos do Rio-2016, atrás de Caterine Ibargüen, de 37 anos, Yulimar Rojas agora sucede à estrela colombiana, que ficou em 10º nesta domingo, marcando apenas 14,25 metros.

Este é o primeiro ouro da Venezuela nesta edição dos Jogos e a quarta medalha do país na capital japonesa.

Além do segundo lugar de Daniel Dhers no ciclismo BMX freestyle, a Venezuela teve outras duas pratas, ambas em levantamento de peso: Julio Mayora (categoria de 73 kg) e Keydomar Vallenilla (96 kg).

Rebeca Andrade continua fazendo história nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, ela se tornou a primeira mulher do Brasil a conquistar dois pódios na mesma edição da Olimpíada. A atleta da ginástica artística ganhou a medalha de ouro no salto nos Jogos de Tóquio. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral.

A façanha dela veio com dois ótimos saltos, um de 15,166 e outro de 15,000, alcançando a média de 15,083. Sua principal adversária, Jade Carey, dos Estados Unidos, foi mal no primeiro salto e ficou fora da briga por medalha.

##RECOMENDA##

O pódio foi completado por Mykayla Skinner, dos Estados Unidos, que ficou com a prata com 14,916 de média, e a sul-coreana Seojeong Yeo, que ganhou o bronze ao fazer 14,733.

Esta é a sexta medalha da ginástica artística brasileira na história olímpica, a segunda de Rebeca. As outras quatro foram de homens: Arthur Zanetti nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), e a dobradinha no solo dos Jogos do Rio com Diego Hypólito (prata) e Arthur Nory (bronze).

Aos 22 anos, Rebeca vai se firmando como a maior ginasta do País na atualidade e tem chance ainda de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda, às 5h57, as finais do solo, quando vai apresentar seu "Baile de Favela", que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral.

O sucesso poderia até ter chegado um pouco antes não fossem as lesões na carreira da atleta. Só para se ter uma ideia, ela já foi submetida a três cirurgias para reparar o ligamento cruzado anterior no joelho direito. "Eu cheguei a pensar em desistir, mas as pessoas sempre me incentivaram a continuar", disse.

A história da ginasta de Guarulhos é de superação. A primeira delas é por se manter no esporte mesmo diante de todas as dificuldades na vida, como falta de dinheiro até para se locomover ao ginásio onde treinava. De família humilde, foi uma lutadora desde o começo, quando iniciou aos 4 anos na modalidade.

Com força, talento e explosão, ela tem chamado atenção dos especialistas da modalidade e inclusive recebeu elogios da lenda Nadia Comaneci após ser prata no individual geral. Com a ausência de Simone Biles, que tem evitado competir para cuidar de sua saúde mental, Rebeca está nos holofotes da modalidade e já acumula dois pódios em Tóquio.

[@#galeria#@]

Outros resultados -- Ainda neste domingo, na disputa do solo masculino, Artem Dolgopyat, de Israel, ficou com a medalha de ouro em uma disputa emocionante com o espanhol Rayderley Zapata. Ambos tiraram 14,933, mas o israelense levou a melhor no desempate. O bronze ficou com Ruoteng Xiao, da China.

A tenistas tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova ganharam neste domingo a medalha de ouro no torneio feminino de duplas dos Jogos de Tóquio, ao derrotar as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic, que ficaram com a prata.

Cabeças de chave número 1 e vencedoras de três torneios do Grand Slam (incluindo a última edição de Roland Garros, na qual Krejcikova também venceu no individual), as tchecas superaram as adversárias por 7-5 e 6-1.

##RECOMENDA##

Esta derrota impediu Bencic de conquistar sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas no Japão, após ser campeã de simples, derrotando a tcheca Marketa Vondousova, na sexta-feira.

Esta é a terceira medalha consecutiva que a República Tcheca obtém nas duplas femininas, depois da prata em Londres 2012 e o bronze na Rio 2016.

Já o bronze nas duplas femininas na capital japonesa ficou com as brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani, que na sexta-feira derrotaram as russas Elena Vesnina e Veronika Kedermetova, dando ao Brasil a primeira medalha olímpica na modalidade.

Quem conquista uma medalha olímpica também é premiado pelo país de origem. Até o momento, nove atletas brasileiros garantiram uma boa remuneração pelos pódios em Tóquio, mas em outros países, as cifras são bem superiores.

Para os vencedores de disputas individuais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desembolsa R$ 250 mil pelo ouro, R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze. Nos esportes coletivos com até seis atletas as premiações são divididas. O ouro vale R$ 500 mil, a prata R$ 300 mil e o bronze R$ 200 mil.

##RECOMENDA##

No caso de equipes com mais de seis competidores, o valor do ouro sobe para R$ 750 mil, o da prata vai para R$ 450 mil e do bronze em R$ 300 mil.

Comparada a outras nações, a premiação no Brasil fica aquém do esforço dos atletas. Em Cingapura, o pódio máximo equivale a R$ 3,7 milhões. Nas Filipinas, o valor corresponde a R$ 3,4 milhões. Os esportistas de Hong Kong podem receber até R$ 3,3 milhões, enquanto o Cazaquistão paga R$ 1,2 milhão.

Embora seja uma potência dos jogos, os Estados Unidos pagam menos que o Brasil e repassam R$ 190 mil pelo ouro. Já na Grã-Bretanha, o prêmio vem em formato de bolsa, fixada em R$ 255 mil.

A Polícia Federal e a Receita deflagraram na manhã desta terça-feira, 27, a Operação Ruta 79 para desarticular organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro proveniente de garimpos ilegais do Norte do País. De acordo com a PF, estima-se que a quadrilha tenha contrabandeado mais de uma tonelada de ouro para a Itália entre 2017 a 2019.

Um efetivo de 120 policiais federais executa quatro mandados de prisão preventiva - três já cumpridos - e fazem buscas em endereços nas cidades do Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ), São Paulo, São Jose do Rio Preto, Piracicaba, Mirassol (SP) e Belo Horizonte (MG). Na residência de um dos alvos da operação em São Paulo, os agentes apreenderam R$ 201.600,00 em espécie.

##RECOMENDA##

A ofensiva mira supostos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contrabando, descaminho, receptação qualificada e usurpação de bens da União.

As investigações tiveram início após a prisão de um policial federal envolvido no esquema, diz a PF.

De acordo com a corporação, servidor investigado era responsável pela passagem ilegal da área pública para a área restrita do aeroporto, viabilizando os crimes de contrabando e descaminho.

Durante as investigações foram apreendidos cerca de 17,778 kg de ouro e joias avaliadas em mais de US$ 1 milhão.

A PF aponta que os integrantes da quadrilha fazem uso de "mulas" que transportam o ouro até a Itália usando documentação ideologicamente falsa de empresas fictícias sediadas no Paraguai. Em seguida, o grupo criminoso traz joias adquiridas na Ásia e EUA, também utilizando "mulas" para introduzi-las de forma clandestina no Brasil, explicam ainda os investigadores.

De acordo com a corporação, o nome da ofensiva faz referência à rota do ouro - ruta em italiano. Já o número 79 está relacionado à posição do elemento químico ouro na tabela periódica.

A holandesa Annemiek van Vleuten comemorou o segundo lugar na prova de ciclismo de estrada neste domingo como se fosse campeã olímpica, depois de cruzar a linha um minuto atrás da vencedora, um erro que ela atribuiu à falta de rádio para se comunicar com sua equipe.

Ao se aproximar da linha de chegada do circuito do Monte Fuji, a holandesa de 38 anos ergueu os braços em um gesto habitual de triunfo. Demorou alguns segundos para que ela entendesse que a austríaca Anna Kiesenhofer, líder desde a largada, já havia comemorado o ouro um minuto e 15 segundos antes dela.

##RECOMENDA##

"Houve muita confusão e falta de comunicação hoje", lamentou Van Vleuten, visivelmente frustrada. "Não sabíamos quais eram as diferenças, ouvimos dizer que tinha 45 segundos a 10 quilômetros da chegada", acrescentou, no momento em que a líder estava então mais de dois minutos à frente.

Grande potência do ciclismo feminino, a Holanda havia conquistado as duas últimas medalhas de ouro, em Londres-2012 e Rio-2016, e os últimos quatro títulos mundiais da prova.

A surpreendente vencedora do ouro, Kiesenhofer, deixou o pelotão para trás nos primeiros quilômetros da prova, em um grupo de oito ciclistas que parecia destinado apenas a dar mais emoção à jornada.

Mas as favoritas deixaram muita margem para o grupo, que chegou a ter 10 minutos de vantagem na altura do porto de Kagosaka.

Uma a uma, as companheiras do pelotão da austríaca foram perdendo ritmo e Kiesenhofer ficou sozinha a 30 quilômetros da linha de chegada e assim conquistou o ouro.

- 2ª decepção de Van Vleuten -

"Eu planejava atacar desde o quilômetro zero e estou feliz por ter chegado. Estou feliz porque não tive medo, só fui atrás do objetivo", disse a vencedora.

"É uma das corridas mais importantes e não temos o direito de utilizar os meios habituais de comunicação", lamentou Van Vleuten sobre a proibição da comunicação por rádio nos eventos olímpicos: "O objetivo é tornar as corridas mais interessantes, mas isso as torna mais confusas".

Esta é a primeira medalha olímpica de Van Vleuten, que viveu um drama na Rio-2016.

Na prova olímpica realizada há cinco anos ela estava em primeiro lugar e perto da medalha de ouro, mas sofreu uma queda muito forte na última descida, a 10 quilômetros da linha de chegada. A holandesa ficou inconsciente por alguns segundos, após sofrer uma concussão e uma fratura de três vértebras. Os serviços de resgate chegaram a temer por sua vida.

O japonês Naohisa Takato, na categoria até 60 kg, conquistou a medalha de ouro neste sábado, a primeira de seu país em Tóquio-2020. Ele já havia sido bronze nos Jogos do Rio-2016 e agora alcança um ouro inédito em sua carreira.

Takato derrotou na final, com um ippon, o taiwanês Yung Wei Yan, 11º no ranking mundial e duas vezes prata no campeonato da Ásia. Os bronzes ficaram com o cazaque Yeldos Smetov e o francês Luka Mkheidze.

##RECOMENDA##

No feminino, categoria até 48kg, a judoca do Kosovo Distria Krasniqi conquistou a medalha de ouro ao derrotar na final a japonesa Funa Tonaki, 3ª do ranking mundial e campeã do mundo em 2017. Ela triunfou graças a um wazari no fim do combate.

O título de Krasniqi foi o primeiro no torneio de judô, que acontece no tradicional Nippon Budokan, em Tóquio, onde a provas da modalidade já haviam sido disputadas durante as Olimpíadas de 1964.

- Brasileiros caem nas oitavas -

Mais cedo, dois judocas brasileiros foram eliminados nas oitavas de final. Gabriela Chibana estreou derrotando Harriet Bonface, do Malauí, com um ippon. Mas faltou sorte à lutadora já que na fase seguinte teve que enfrentar a própria Distria Krasniqi, número 1 do mundo e campeã europeia em abril em Lisboa.

A jovem ucraniana Daria Bilodid, de 20 anos e já bicampeã mundial, conquistou uma das duas medalhas de bronze.

O outro bronze ficou com Urantsetseg Munkhbat, da Mongólia.

Na categoria masculina, o brasileiro Eric Takabatake teve uma trajetória parecida com a de Gabriela Chibana.

Ele estreou com vitória contra Soukphaxay Sithisane, do Laos. Mas foi eliminado pelo sul-coreano Kim Won-Jin nas oitavas de final.

Com as talentosas e experientes Marta e Formiga no comando, a seleção brasileira de futebol feminino, prata em Atenas-2004 e Pequim-2008, busca conquistar de uma vez por todas a medalha de ouro no torneio de Tóquio-2020, no que parece ser a última chance dessa dupla fenomenal que colocou o Brasil na elite mundial.

O elenco dirigido pela sueca Pia Sundhage, especialista na área que já conquistou duas medalhas de ouro no comando dos Estados Unidos, tem uma mistura de novos talentos e algumas veteranas com muitas lutas no topo, como a capitã Marta Vieira, de 35 anos e a meio-campista Formiga.

##RECOMENDA##

"Temos um orgulho enorme de vestir nossa camisa verde e amarela e representar nosso Brasil. Estou muito feliz por ter uma nova oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos", disse Marta no Twitter oficial da CBF.

- Sem a maior artilheira da história dos Jogos -

No entanto, Sundhage deixou de fora a atacante Cristiane, de 36 anos, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols marcados em quatro edições que disputou. "A Cristiane disputou muitos jogos pela seleção nacional e muitos torneios e fez a diferença nessa época. Antes ajudou muito a equipe mas hoje acho que existem outras jogadoras que podem dar mais", explicou a treinadora sueca.

Meia-atacante do Orlando Pride, Marta, duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial na China-2007, tem pela frente uma de suas últimas oportunidades de erguer um título com sua seleção nacional, apesar de ter sido eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Algo semelhante, mas com muito menos margem acontece com a meio-campista paulista Formiga, de 43 anos, que detém o recorde absoluto de participações em Copas do Mundo (7) e terá a missão de correr e orientar as companheiras em campo, desde a estreia, no dia 21 de junho, contra China em Miyagi, pelo grupo F. Em seguida, a Seleção vai encarar a atual vice-campeã mundial Holanda, no dia 24 de julho também em Miyagi, e fecha a primeira fase no dia 27 de julho contra a Zâmbia, em Saitama.

Os gols da atacante Ludmila, do Atlético de Madrid, de 26 anos, e a segurança da goleira Bárbara são outros pilares que fazem o Brasil sonhar.

Os dois primeiros de cada grupo avançam automaticamente para as quartas de final, enquanto os dois melhores melhores terceiros das três chaves que compõem o futebol olímpico também vão para a fase de mata-mata.

A seleção brasileira disputou as seis edições anteriores dos Jogos Olímpicos, desde Atlanta-1996 em que as donas da casa venceram. Em três ocasiões o Brasil perdeu no duelo valendo a medalha de bronze (1996, 2000 e 2016), sendo que a única vez que não alcançou fases decisivas na luta por medalhas foi em Londres-2012, onde a eliminação aconteceu nas quartas de final diante do Japão.

A cantora Simaria presenteou a irmã, Simone, com uma garrafa térmica banhada em ouro 24 quilates. Nessa segunda-feira (24) foi o aniversário de 37 anos de Simone. Em vídeos no stories, ela comentou sobre o artigo antes de presentear Simone, “vejam se não é o luxo, tudo banhado a ouro 24 quilates. Essa garrafa dura dez horas. Seu café fica quentinho por dez horas e ela adora um cafezinho com pão”.

Ao chegar ao aniversário, Simaria presenteou a irmã, que pareceu surpresa e feliz. “Que rico gente, onde que bota isso? Vou só usar de enfeite em casa. Vou andar com ela como bolsa”, disse Simone em tom de brincadeira.

##RECOMENDA##

A aniversariante aproveitou para mostrar outros presentes que recebeu pela data e o café da manhã que foi organizado para ela começar bem o dia.  “Que lindo gente, olha aí meu dia hoje, como está. Um café da manhã lindo, montado com todo amor do mundo. Estou muito feliz, obrigado”, disse Simone em vídeos publicados em seu Instagram.

[@#podcast#@]

 

Uma ação conjunta entre a Polícia Civil de sete Estados desarticulou uma ramificação do Comando Vermelho em Pernambuco, nesta terça-feira (22). Acusados de lavar milhões de reais através do tráfico de armas e drogas, 23 suspeitos deixaram a vida de luxo e foram presos preventivamente pelas autoridades.

Há cerca de um ano, a organização era investigada por manter os crimes em Pernambuco, Roraima, Rondônia, Piauí, Minas Gerais e Mato Grosso. De acordo com o inquérito, só em crédito, foi movimentado R$ 367.885.925 por 442 contas. Os valores da atividade ilícita eram transformados em ouro e garantia aos criminosos uma vida cercada por joias – uma delas cravejada de diamantes, por um preço que ultrapassa R$ 300 mil -, carros de luxo e mansões.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

“A base pernambucana remetia os valores do tráfico para a compra da droga produzida na região de fronteira. Essa droga passava por estados intermediários [...] esse dinheiro era transformado em ouro, lavado e retornava em forma de droga para abastecer as cidades pernambucanas”, explicou o delegado Álvaro Grako. Ele também indica que parte dos veículos apreendidos serão utilizados como viaturas e os valores apreendidos podem aumentar no decorrer da investigação.

Mediante a apuração do esquema criminoso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 514.424.113,62. Durante a operação Geografia do Crime, também foram apreendidos 17 veículos, 50 munições de calibres 38 e 9mm e um carregador alongado de 9mm. “Tudo isso orquestrado basicamente por dois presidiários de Pernambuco. Um deles se encontra em um presídio federal no Mato Grosso do Sul e outro que se encontra preso no Recife”, detalhou o delegado.

[@#galeria#@]

Ao todo, 170 policiais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão temporária e 43 de bloqueio de ativos financeiros.

Após morrer devido à Covid-19 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, um idoso de 84 anos teve quatro dentes de ouro furtados. Juntos, os quatro dentes pesavam 32 gramas e estavam avaliados em R$ 11,2 mil. O homem morreu no mês de outubro.

Uma das filhas do idoso informou ao UOL que o homem tinha a prótese há muitos anos e dizia que essa era a única herança que deixaria para os seus netos. O furto só foi constatado pelos familiares no dia 3 de novembro, quando uma outra filha foi buscar os pertences do pai.

##RECOMENDA##

"Minha mãe, irmãos e pai foram contaminados com o vírus. Imagina como estava a nossa cabeça tendo que administrar tanto sofrimento? Meu irmão mais velho faleceu duas semanas depois da morte do meu pai e foi muito revoltante verificar que os dentes foram retirados", disse a filha ao UOL.

A família registrou um boletim de ocorrência no 5º Departamento de Polícia Civil de Campo Grande. As filhas ainda procuraram a ouvidoria do hospital e aguardam o posicionamento da unidade de saúde.

A volta dos brasileiros às competições internacionais do triatlo paralímpico em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi com medalha de ouro. A triatleta Jéssica Messali venceu a etapa de Alhandra (Portugal) da Copa do Mundo da modalidade, na classe PTWC (cadeirantes), chegando 21 segundos a frente da italiana Rita Cuccuru, segunda colocada, e tendo quase três minutos de vantagem para a francesa Mona Francis, que completou o pódio.

"O mais desafiador foi a bicicleta, porque estou com uma handbike improvisada. A nova que comprei com apoio do meu patrocinador está presa nos Estados Unidos, então tive que competir com uma que tem 15 quilos a mais. Na transição para a corrida, a francesa saiu junto comigo e eu geralmente esperava as gringas passarem, mas dessa vez eu passei na frente dela", disse Jéssica ao site oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

##RECOMENDA##

A classe de Jéssica estreará em Paralimpíadas na edição de Tóquio (Japão), no ano que vem. A brasileira, que compete no triatlo paralímpico desde 2017 e ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013, falou sobre a trajetória dela e a preparação para os Jogos na capital japonesa ao repórter Juliano Justo, na Rádio Nacional.

Mais dois brasileiros disputaram na etapa portuguesa da Copa do Mundo - ambos na classe PTS5 (atletas com deficiências físico-motoras ou paralisia cerebral). Ronan Cordeiro, que tem má formação na mão esquerda, conquistou a medalha de prata, finalizando a prova 35 segundos atrás do espanhol Jairo Ruiz Lopez, que obteve o ouro. Já Carlos Viana ficou em quinto lugar. Os representantes do país estão em treinamento na Europa há um mês.

Joias que pertenciam ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vão ser leiloadas nesta quarta-feira (29). Ao todo, 20 lotes estão à venda, com valor estimado em R$ 3 milhões: 15 diamantes e 5 lingotes de ouro 24 quilates. 

O pregão será online e realizado pela De Paula Leilões, com a autorização da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP). Os lances iniciais variam entre R$ 52,6 mil (uma pedra de diamante com 2,05), e R$ 246,5 mil (uma pedra de diamante de 4,06 quilates). 

##RECOMENDA##

Os valores arrecadados na venda serão destinados para estruturar e equipar as forças policiais responsáveis pela apreensão das joias. E o restante será alocado no Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que atualmente opera com R$ 92 milhões, para ações de prevenção e de combate ao tráfico de ilícitos, entre outros projetos.

Caso os itens não sejam vendidos, um novo leilão será realizado para a venda das peças em 20 de agosto. 

Sérgio Cabral está preso por corrupção desde 2016. Réu em 31 ações penais, o ex-governador já foi condenado em 13 processos. A sentença chega a quase 300 anos de prisão. 

O coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como “bancada da bala”, deputado Capitão Augusto (PL-SP), está distribuindo anéis banhados a ouro e prata a colegas da Câmara que aderirem a seu projeto de criar uma frente de colecionadores de armas, segundo apurou a Revista Veja. Ao G1, ele alegou que a entrega das jóias não possui relação com sua candidatura à presidência da casa.

“Protocolei o pedido [para criar frente parlamentar] nesta semana e aí tive a ideia de fazer um anel semelhante ao que eu tinha para os CACs e mandei um e-mail para o pessoal para que fornecesse a numeração de anel. Aquele meu era banhado a ouro. Esse é de prata mesmo”, afirma.

##RECOMENDA##

De acordo com o Capitão Augusto, é preciso conseguir 180 assinaturas para criar a frente e cerca de metade dos futuros membros vai querer receber um anel. Apesar disso, ele garante que vai arcar com os “mimos”, embora se negue a revelar quanto a distribuição custará.

“Não vou revelar o preço porque é um presente que eu quero dar. Mas não é nada demais”, comenta.

Esquecer objetos no transporte público não é nenhuma novidade. Provavelmente você já perdeu um celular, carteira ou fone de ouvido no ônibus ou no metrô, por exemplo - ou pelo menos conhece alguém que passou por isso. Na Suíça, no entanto, o 'esquecimento' ganhou outra proporção: algum esquecido deixou uma sacola com três quilos de ouro em um vagão de trem.

De acordo com o noticiado pela rede britânica BBC, o caso aconteceu em outubro do ano passado, mas as autoridades suíças resolveram divulgar a história à imprensa apenas agora, que não tiveram êxito em rastrear o dono da sacola.

##RECOMENDA##

O que se sabe até o momento é que o proprietário do verdadeiro tesouro - com valor estimado em 152 mil libras (o equivalente a 189 mil dólares ou 955 mil reais na cotação atual) - entrou no vagão que fazia a linha entre St. Gallen e Lucerna.

Segundo as autoridades suíças, o dono tem cinco anos para apresentar sua queixa no gabinete da promotoria de Lucerna. O comunicado, porém, não deixa claro como será confirmada a alegação de propriedade.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando