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Por alguns poucos minutos, moradores de prédios de bairros nobres do Recife fizeram um panelaço durante a fala da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de nomeação de posse dos novos ministros, que ocorre na manhã desta quinta-feira (17).  Foram ouvidos panelaços no bairro das Graças, Casa Forte e Espinheiro, na Zona Norte da capital; e em Boa Viagem, na Zona Sul. Em algumas vias dos arredores, motoristas fizeram buzinaços.  

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Estão sendo empossados os novos ministros da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Justiça, Eugênio Aragão; da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes; e do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner.

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Moradores de vários bairros de São Paulo fizeram na noite desta quarta-feira, 3, panelaço contra a presidente Dilma Rousseff, que fez um pronunciamento de seis minutos em cadeia de rádio e TV para falar da transmissão de doenças pelo Aedes aegypti, sobretudo a zika. Mas as manifestações foram mais fracas em comparação com as convocadas no auge da crise política.

Na noite desta quarta-feira, 3, foram registrados panelaços em Higienópolis, Santa Cecília, Consolação, no centro, em Pinheiros, Alto da Lapa e Vila Romana, na zona oeste, e no Jardim Marajoara, na zona sul. Em alguns bairros, foi registrado também buzinaço.

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Entoando coros de “não vai ter golpe”, “fora Cunha” e “olê, olá, Dilma, Dilma”, militantes petistas e sindicalistas saíram às ruas do Recife, nesta quinta-feira (20), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e em contrapartida cobrar a revisão dos direitos dos trabalhadores. A passeata percorreu as Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

A manifestação na capital pernambucana aconteceu em paralelo a atos em favor da presidente e como resposta aos protestos que aconteceram no último domingo (16) em todo o país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e diversos movimentos sindicais como a Federação dos Trabalhadores da Terra em Pernambuco (Fetape), o Movimento dos Sem Terra (MST) e Central de Movimentos Populares (CMP).

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Membros do Levante Popular da Juventude embalaram a mobilização durante todo o percurso entoando maracatus e coros contra o racismo, a ditadura militar e a favor do feminismo. Entre os militantes os pedidos de “volta Lula” em 2018 eram constantes. Além disso, algumas alas erguiam cartazes em favor da Petrobras e criticando nomes do cenário federal como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ministro da Fazendo, Joaquim Levy. Este pelas medidas do ajuste fiscal. 

"Reconheço os avanços, mas admito é preciso fazer melhorias. O povo precisa de um ajuste fiscal mais justo", destacou a assistente de tecnologia, Ivanise Ferreira. A discordância também partiu dos movimentos socais. O vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, disse que na hora que eles clamam pelos direitos dos trabalhadores se colocam contra a terceirização e o ajuste de Joaquim Levy.

"Defendemos os nossos direitos independente do governo vigente. Estamos discordando do ponto político e econômico do governo. No plano nacional temos um ataque aos trabalhadores que é a terceirização", disse Rocha. “Defendemos uma a democracia e os direitos dos trabalhadores. Dilma foi eleita pelo voto direto e isso deve ser respeitado", explicou, acrescentando.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), João Eudes, apesar das falhas, a presidente "não deve ser tratada de forma golpista". "Há falhas no governo Dilma, mas a forma como a direita está tratando está errada. Estamos apoiando Dilma porque ela foi eleita pelo poder do povo. O movimento sindical reivindica os direitos trabalhistas e não defende a presidente, defende a democracia", observou. 

Com críticas mais duras aos tucanos, o presidente do presidente do MST-PE, Jayme Amorim, ao usar o microfone destacou que as respostas aos protestos de domingo era a participação do povo nesta quinta. “A burguesia foi com tanta vontade de golpe que provocou o anseio, o desejo de toda a classe trabalhadora. Se fosse para gente dar um recado hoje seria a imagem vista nesta avenida e nas avenidas do Brasil inteiro. Então não vai ter golpe”, disparou. 

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Além dos movimentos populares, diversos políticos participaram do ato. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos pontuou que as manifestações do último domingo quiseram “rasgar a democracia” com pedidos de retorno da ditadura. “Esses movimentos aqui não são de ocasião, mas permanentes. Eles lutam por direitos. O povo vai reagir com muita força toda vez que quiserem rasgar a nossa democracia. As eleições passaram e nós ganhamos. Estamos aqui para dizer que não queremos nenhum retrocesso e que queremos mais desenvolvimento”, argumentou. 

Também do PCdoB, mas vice-prefeito do Recife ao lado de Geraldo Julio (PSB), Luciano Siqueira vestiu-se de vermelho e participou da mobilização. "Vim exercer o meu direito e dever de cidadão. Temos a convicção que é preciso preservar as causas democraticas e o mandato da presidente Dilma Rousseff. Golpe não é próprio da democracia. Meu dever é estar aqui", amenizou o comunista. 

Envolvendo diretamente pautas do PT, a presidente da legenda no estado, a deputada estadual Teresa Leitão, também participou do ato. "Um pedido de renúncia é ridículo", disparou a dirigente em resposta aos atos que pediam o impeachment e Dilma. "Não é por causa da situação financeira do Brasil que ficaremos contra a presidenta. A oposição está tão sem rumo que vai para a rua reivindicar a volta da ditadura", acrescentou. Além dela, os vereadores do Recife Osmar Ricardo e Jurandir Liberal, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.  

Durante o trajeto da Praça do Derby a da Independência moradores de prédios no bateram panelas nas sacadas dos prédios. Cerca de 10 pessoas estavam nas janelas fazendo um mini "panelaço". Em resposta aos atos contrários, os que participavam da manifestação pró-Dilma entoaram vaias e coros de "não vai ter golpe".

 

Rebatendo a manifestação a favor do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) que acontece nesta quinta-feira nas ruas do Recife, moradores de prédios no bateram panelas nas sacadas dos prédios. 
Cerca de 10 pessoas estavam nas janelas dos prédios fazendo um mini "panelaço". 

Em resposta aos atos contrários, os que participavam da manifestação pró-Dilma entoaram vaias e coros de "não vai ter golpe".

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Parlamentares da oposição usaram às redes sociais nesta sexta-feira (7) para criticar a propaganda partidária do PT, exibida em rede nacional de rádio e TV nessa quinta-feira (6), e também, a postura da legenda em meio ao ‘panelaço’. Em reposta a manifestação realizada por muitos brasileiros com batuques em panelas, o PT divulgou vídeo com o mesmo objeto, porém cheio de comidas.

“O Partido dos Trabalhadores debochou do direito sagrado dos brasileiros de protestar contra o que está errado e anda mal. Faltou admitir que os principais responsáveis são eles mesmos. Recebeu o merecido panelaço”, disparou o deputado federal e líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB).

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No Facebook, o líder do DEM na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, criticou a veiculação, alegando não apresentar os principais problemas vivenciados no Brasil. “O programa partidário do PT mostrou que Dilma vive em outro país. Incluindo o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os petistas utilizaram o programa de TV para bater nos adversários a quem praticamente responsabilizaram pela crise atual. Mas nós não aceitamos isso”, cravou. 

Mendonça alegou que sua preocupação está na volta da inflação e na crise econômica. “Nós estamos conectados com os anseios expressos nas ruas, estamos preocupados com a volta da inflação, a queda do crescimento econômico, o desemprego rondando as famílias. E exigimos que se apure a fundo, as graves revelações da Lava Jato. A crise econômica e a corrupção deslavada são obras do PT, são responsabilidades de Dilma e Lula”, alfinetou o democrata. 

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O presidente nacional do DEM, senador José Agripino também se manifestou sobre a veiculação petista. Para ele, os atos públicos da população revelam a indagação com o PT. “Se no que o PT diz as pessoas acreditassem, elas não estariam exibindo seu protesto e sua revolta com a intensidade que mostraram. O PT não se constrange em apresentar programa de produção milionária, exibindo números que não traduzem a dura realidade que o país vive hoje”, ressaltou. 

Semelhante a Mendonça, Agripino ironizou afirmando que os petistas vivem um conto de fadas. “Nenhuma palavra de desculpas sobre a corrupção, sobre a volta da inflação nem sobre a economia parada. É como se o Brasil vivesse um conto de fadas e não o filme de terror que assistimos”, criticou o senador. 

O uso dos panelaços como referência para elaborar o programa político do PT não foi uma provocação, na avaliação do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). Para o senador, foi uma oportunidade para o partido mostrar a inclusão social como a principal marca do governo petista.

Exibido na noite de ontem em rede nacional, o vídeo ironizava os panelaços, dizendo que nos últimos tempos "começaram a dar nova utilidade à panela". O programa afirmava ainda que o governo petista "encheu a panela dos brasileiros".

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"Foi uma forma inteligente que o João Santana colocou, principalmente em função do processo de inclusão social que aconteceu no Brasil", disse. "É uma constatação, não é uma provocação." O senador ressaltou que o governo entende os erros que cometeu e trabalha para que sejam feitas as correções.

Faltando um dia para a veiculação da propaganda partidária do Partido dos Trabalhadores (PT) em rede nacional de rádio e TV, parlamentares da oposição incentivam, nas redes sociais, à população aderir a mais um panelaço. A gravação vai ao ar nesta quinta-feira (6), às 20h nas rádios e às 20h30 na TV. 

Com duração de dez minutos, a propaganda deverá tentar driblar os resultados negativos da avaliação da presidente Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas e a crise econômica vivenciada no País. Outra dificuldade da legenda é ter que veicular a gravação partidária na semana que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, foi preso. 

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Enquanto o partido prepara a gravação para mostrar propostas positivas, a oposição usa as redes sociais para convidar às pessoas para o panelaço. No Facebook do deputado federal Bruno Araújo (PSDB), ele postou uma imagem com uma panela, a data e o horário da veiculação e a frase: “panelaço neles!”.

Quem também usou o Facebook para instigar a população foi o senador Ronaldo Caiado (DEM). Na imagem, o democrata avisa: “10 minutos de panelaço em todo o Brasil”.

 

 

O deputado federal e vice-líder da Minoria, Raul Jungmann (PPS-PE), responsabilizou o PT e o governo Dilma Rousseff nesta quarta-feira (6), pela crise econômica e política que atravessa o país. Na visão do parlamentar, o custo está sendo repassado para o bolso e para o emprego dos trabalhadores brasileiros por meio das Medidas Provisórias 664 e 665, que estão sendo apreciadas pela Câmara dos Deputados Federais.

“A presidente Dilma, para se reeleger, deu a bolsa BNDES, com recursos do tesouro nacional; já havia concedido também a bolsa banqueiro, com juros altos e a liberdade para impor tarifas; tinha também à bolsa corrupto, largamente distribuída na Petrobras, na Eletrobrás e nos fundos de pensão”, disparou.

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Segundo Jungmann, todos esses gastos serão pagos pelos trabalhadores. “E sobre os ombros deles vai recair o pagamento da conta, restringindo seus direitos seja no abono salarial, seja no seguro-desemprego”, afirmou o parlamentar, referindo-se às restrições de direitos trabalhistas impostas pelas MPs. Para o deputado, o PT e a presidente Dilma, fazem todo tipo de compromisso “para alcançar uma reeleição fraudulenta e a conta do estelionato vai parar no bolso e no emprego dos trabalhadores do país”, alfinetou.

O parlamentar da oposição frisou a participação de membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no plenário e nas galerias da Câmara apoiando o PPS, o PSDB, o DEM e o Solidariedade. “Se queria um epitáfio para o desempenho e as intenções do PT nada melhor: a CUT apoiando a oposição, dizendo que a oposição está certa, e contra o PT”, observou.

Panelaço - sobre o protesto ocorrido nessa terça-feira (5) em várias cidades do Brasil, durante o programa de rádio e TV do PT, Raul Jungmann afirmou que “o panelaço se transformou atualmente numa instituição nacional”. “Os brasileiros, a qualquer sinal de que a televisão vai trazer Lula, Dilma e o PT, vão todos, o pai, a mãe, os filhos, os netos, os agregados à cozinha procurar sua panela e com ela dizer não a esse governo que aí está”, destacou.

A presidente Dilma Rousseff minimizou as manifestações contrárias da população ao Partido dos Trabalhadores. Nessa terça-feira (5), panelaço foi registrado em várias capitais, inclusive no Recife, durante o programa partidário da legenda.

Para Dilma, a ocorrência de panelaço é normal. “[Vi o panelaço] da mesma forma que eu vejo qualquer manifestação. Em outros países, manifestações assumindo a forma de panelaço ou qualquer outra forma não são consideradas normais. No Brasil, elas são normais porque construímos a democracia”, disse a presidente. “Respeitar a manifestação livre das pessoas é algo que conquistamos a duras penas. Vejo como mais uma manifestação de uma posição diferente da outra", completou.

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Sobre a ausência dela no programa do PT, Dilma limitou-se a dizer que nem sempre participa da propaganda partidária.

Pronunciamentos

A presidente confirmou que o Planalto continuará usando as redes sociais para se comunicar com a nação, assim como foi feito no Dia do Trabalho, quando foram publicados três minipronunciamentos no Facebook, diferentemente dos anos anteriores, quando sempre utilizou a rede nacional de rádio e televisão. “Nós utilizamos um veículo que também é forte, mas é novo”, explicou. Segundo ela, a Presidência oportunamente irá utilizar a “mídia tradicional, televisão e rádio”.

Enquanto debatem o melhor momento de entrar com um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, deputados do PSDB estimularam, ontem, pelas redes sociais, o panelaço ocorrido durante o programa de TV do PT, que foi ao ar às 20h30 em cadeia nacional.

O movimento do panelaço começou com posts nas páginas de grupos anti-Dilma como Vem pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre. Responsáveis pela mobilização das manifestações de março e abril em todo País, os movimentos decidiram mudar de estratégia e não planejam promover novos eventos de rua nos próximos meses. A ideia agora é focar a ação no Congresso Nacional e em atos pontuais.

No PT, a decisão da presidente de não gravar foi considerada um equívoco. Nas palavras de um parlamentar petista, é o segundo erro da presidente em apenas cinco dias, referindo-se à decisão do Dia do Trabalho. Internamente, a avaliação é que Dilma não deveria se acovardar, deixando de falar para milhões de brasileiros.

Eles criticaram especificamente o fato de ela dizer que não teme manifestações mas, na prática, deixar de se comunicar porque ouvirá “batidas de panelas”. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, garante que o filiado que cometer malfeitos e ilegalidades não continuará no partido.

“Por isso também, o PT não aceita que alguns setores da mídia queiram criminalizar todo partido por causa de erros graves de alguns filiados”, afirmou o dirigente. A fala foi complementada por um ator contratado pelo partido: “Você ouviu. Qualquer petista que ao final do processo for julgado culpado será expulso”.

No caso de José Dirceu e José Genoíno, o PT não expulsou os dois políticos do partido por não considerar a decisão do STF - a maior corte de justiça do País. O PT classificou as prisões como “punição política”. Ou seja, uma espécie de “perseguição” do Poder Judiciário aos membros do partido. Não se sabe, ainda, quais serão os critérios adotados pelo partido nestas “expulsões” que poderão acontecer.

O programa de ontem, sem a presença de Dilma Rousseff, foi criado por João Santana. O marqueteiro atualmente é investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro para beneficiar o PT. Ou seja, o PT disse na TV que vai expulsar de suas fileiras qualquer petista que, ao final de um processo judicial, for julgado culpado. Faltará dizer em seguida: como por exemplo o marqueteiro que escreveu cinicamente essa frase.

SEM DISTRITAL O relator da reforma política na Câmara, Marcelo Castro (PMDB-PI), sepultou o voto distrital alemão. O principal argumento usado para o abandono é o da "simplificação". Na negociação entre PSDB e PT, uma das conclusões foi a de que a população não aceitaria um sistema em que o número máximo de deputados seria flexível, a cada eleição havendo um número indeterminado de eleitos, a partir de 513, tamanho da atual bancada da Câmara.

Feitiço contra o feiticeiro- Dono da Caruaruense, o ex-governador João Lyra (PSB) fechou o seu mandato-tampão assinando um edital em que sua empresa de ônibus, que passou a responder por outra razão social, a Logos, se associaria a Progresso, detentora de um grande monopólio, para explorar as linhas do Agreste e Sertão. Não contava que mais à frente a justiça suspendesse o edital por estar eivado de vícios que contrariam a lei de licitações.

Na pressãoNo tudo ou nada pelo ajuste fiscal, o vice-presidente Michel Temer passou grande parte de seu dia de ontem telefonando para os ministros. No esforço concentrado, pediu a cada um deles que mobilizem, se reúnam e telefonem para os deputados de suas bancadas, regionais e partidárias, pedindo votos para aprovar, na Câmara, as MPs do ajuste fiscal, a 664 e a 665. O Governo adotou o chamado rolo compressor.

Aumenta vazão de XingóUma mancha observada em Xingó, no rio São Francisco, provocada provavelmente pelo longo período de estiagem, levou a Chesf a ampliar a vazão naquele reservatório de 1.100 metros cúbicos por segundo para 1.500 metros cúbicos por segundo. O aumento começou no último dia 1º e vai até a próxima sexta-feira, sendo monitorado pelo Comitê de Bacias do Rio São Francisco.

Fusão sofre resistênciasLíder do PSB na Câmara, o deputado Fernando Bezerra Filho diz que a fusão do PPS à legenda socialista ainda não é um fato consumado porque existem resistências em alguns Estados, como Paraná, Pará e Tocantins. Mas acredita que até a decisão final, que sai no congresso nacional do PSB, em julho, tudo provavelmente será superado.

CURTAS

PROJETOS– Criado pela Seplan, o Escritório de Projetos que dará suporte aos prefeitos no FEM, o fundo estadual dos municípios, atenderá entre os dias 12 e 20 deste mês os gestores municipais do Agreste, Sertão, Região Metropolitana e Zona da Mata. O Escritório tem orçamento da ordem de R$ 10 milhões e foi criado pelo governador Paulo Câmara.

ASSALTO O Governo tem que reforçar o policiamento nas estradas sertanejas. Ontem, por volta das três da manhã, mais um ônibus da Progresso foi assaltado, desta feita na Serra do Mimoso, próximo a Arcoverde. Os ladrões levaram todos os pertences dos passageiros.

Perguntar não ofende: O que, afinal será aprovado na reforma política em discussão na Câmara dos Deputados?

A convocação da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, o Vem Pra Rua, publicado na página oficial do Facebook para um "panelaço" contra o Partido dos Trabalhadores (PT), foi atendido pelos moradores do bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, na noite nesta terça-feira (5). Homens e mulheres gritavam das janelas de seus apartamentos: “Fora Dilma, fora PT”. 

O ato foi durante a exibição da propaganda partidária obrigatória nacional, que poupou a presidente Dilma Rousseff nesta edição, devido ao desgaste de sua imagem, por causa da crise econômica e política da qual tem sido protagonista. Este não foi o primeiro panelaço realizado contra o governo Dilma. 

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Em outros pronunciamentos feitos pela presidente Dilma houve panelaço em várias regiões do país. O último protesto foi realizado quando a presidente fez pronunciamento em alusão ao Dia da Mulher. 

No entanto, desta vez o vídeo teve como principal destaque a fala do ex-presidente Lula, que defendeu o legado petista no governo federal. O ex-presidente também afirmou que serão expulsos ao fim de processos judiciais em que os representantes da sigla sejam condenados.

Registros - Há registros de panelaços em outros bairros e cidades da Região Metropolitana do Recife. Além de Pernambuco, Ceará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais também aderiram a manifestação. 

Integrante da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, o Vem Pra Rua publicou na página oficial do Facebook uma convocação para um "panelaço" contra o Partido dos Trabalhadores (PT), nesta terça-feira (5). O chamado é porque o PT vai, às 20h30, exibir em cadeia nacional a proganda partidária obrigatória. 

"A legenda vai dizer que todas as pessoas que forem condenadas ao fim do processo judicial serão expulsas. José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados no processo do mensalão e continuam no PT", diz a publicação convocatória. Em menos de 1h na rede social, a postagem já tem 1,2 mil compartilhamentos e quase 2 mil curtidas. 

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Após se abster do pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no Dia do Trabalhador, 1° de maio, visando evitar justamente as manifestações contrárias, a presidente Dilma Rousseff também não vai participar do programa do PT. O ex-presidente Lula e o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, estarão presentes na peça. 

O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou há pouco que a presidente Dilma Rousseff (PSB) está acuada e passa por dificuldades que ela mesma ajudou a criar por falta de traquejo político. "Ela é uma mulher que tenho como idônea, mas tem dificuldade com a política. E embora o problema brasileiro seja econômico, a solução é política", disse. "Enquanto ela não acertar na política, vai continuar patinando", afirmou França, também secretário de Desenvolvimento Econômico, durante visita à Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

França considerou frustrante Dilma evitar o pronunciamento no Dia do Trabalho como sempre fez, em cadeia rádio e televisão, e apostar na divulgação da fala pela internet por meio das redes sociais. "Ela fez uma opção para evitar mais conflitos, pois da outra vez houve panelaços. A pessoa vai se acuando e isso não é bom. É bom que ela tenha a possibilidade de ter contato com as pessoas, receber as críticas", disse. "Criou, é claro, uma frustração, pois durante a campanha eleitoral ela fez de um jeito e, na prática, as pessoas ficam frustradas. Temos de ajudá-la a consertar o que está errado", completou.

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Ainda segundo o vice-governador paulista, a torcida é que a presidente acerte, e o Brasil volte a crescer. "A gente já teve movimentos difíceis, anteriormente, e certamente se ela precisar de São Paulo o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está à disposição para ajudar e encontrar saídas", concluiu.

Em São Paulo e no Rio, na noite desta segunda-feira, 16, enquanto o Jornal Nacional, da Rede Globo, exibia trechos do discurso e da entrevista da presidente Dilma Rousseff, houve panelaço e gritos contra ela.

Em São Paulo, foram ouvidos panelaços em Moema e Pompeia, na zona oeste, e Jardins e Jabaquara, na zona sul. No Rio, a manifestação foi na Lagoa, zona sul.

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O ex-rival da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de 2014, e senador da República, Aécio Neves (PSDB), declarou nesta quarta-feira (11), total apoio às manifestações públicas contra o governo, marcadas para o próximo domingo (15). O tucano também fez questão de frisar que o PSDB estará “ao lado de milhares de brasileiros, em todas as regiões do país”, durante o ato.

Apesar da postura do presidente nacional da legenda, a executiva do partido decidiu em reunião, também nesta quarta, prestar apoio informal aos movimentos organizados em todo país por entender que as manifestações são uma iniciativa espontânea da população e não devem ter natureza partidária, diferente da decisão pessoal de Aécio. 

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“Divulgamos o irrestrito apoio às manifestações pacíficas e democráticas que estão sendo organizadas de forma apartidária por vários setores da sociedade brasileira. O PSDB estará ao lado de milhares de brasileiros, em todas as regiões do país, com seus militantes, simpatizantes e várias de suas lideranças nessas manifestações, que expressam um grande sentimento de indignação da sociedade brasileira em relação à degradação moral e os gravíssimos problemas econômicos e sociais criados pelo governo da presidente Dilma", destacou o parlamentar, durante em entrevista coletiva em Brasília.

O opositor ao governo também contestou as declarações dadas pela presidente Dilma e por ministros do governo que classificaram os protestos populares como um 3º Turno das eleições presidenciais.  "Não podemos aceitar que queiram dizer ao país o que se pode ou não protestar. O Brasil vive no pleno estado de direito. O que combatemos é o estelionato eleitoral. É o governo que agora toma medidas no campo oposto àquelas que defendia durante a época da campanha eleitoral. Um governo que não tem sequer respeito à população brasileira para dizer que errou e errou muito ao longo dos últimos anos", disparou.

Outro assunto tratado pelo tucano foi os rumores sobre um possível impeachment da presidente, mas ele voltou a esclarecer que a agenda atual do PSDB não inclui a discussão sobre esse pedido. "Não proibimos e nem estamos proibidos de dizer a palavra impeachment. Ela apenas não está na agenda do PSDB. Desconhecer setores da sociedade que defendem essa tese é desconhecer a realidade. Mas essa não é a agenda neste momento do PSDB", garantiu.

Neves aproveitou a sabatina com os jornalistas para comentar ainda os panelaços ocorridos em algumas cidades brasileiras durante o pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV. "É o cúmulo do ridículo dizer que o panelaço foi patrocinado pelas oposições. Nem que nós tivéssemos um crédito ilimitado nas Casas Bahia ou no Ricardo Eletro nós conseguiríamos comprar tanta panela para os brasileiros", ironizou, criticando o discurso da petista em seguida. "Enquanto a presidente da República não vier a público pedir desculpas à população brasileira pelo descalabro moral do seu governo, pelos gravíssimos equívocos na condução das políticas na área de energia e no conjunto da economia, certamente, ela estará se distanciando cada vez mais do sentimento da população brasileira", alfinetou o tucano.

Confira o vídeo de Aécio abaixo:

 

 

Pouco depois de se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta segunda-feira (9), na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST, confirmou que o movimento vai participar em peso do ato do dia 13 de março em defesa da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Chamado por Lula, há duas semanas, no Rio, de chefe de "exército", Stédile fez questão de deixar claro que a participação no ato é uma defesa das instituições democráticas e não do governo Dilma, do qual é crítico. "Não é problema de defender governo, não. Nós vamos defender a democracia, a institucionalidade. Houve uma eleição legítima, uma maioria clara e essa institucionalidade para o bem do país e da democracia deve ser defendida", afirmou.

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O líder sem-terra disse que o governo até agora está inerte, não cumpriu as promessas feitas na campanha e isso causa "estupefação" entre os movimentos sociais que apoiaram a reeleição. "A presidente foi reeleita com toda legitimidade, o que falta a ela é que nestes dois meses eles ainda não anunciaram nenhuma medida concreta que beneficie o povo. Então é essa estupefação porque Dilma foi reeleita para seguir um programa de melhorias para o povo e até agora o governo está inerte", disse Stédile.

Segundo ele, existe uma "onda conservadora" alimentada pela direita que ganhou a maioria no Congresso nacional e hoje mantém o governo acuado. "O governo foi reeleito em outubro do ano passado para fazer reformas em favor do povo. Os conservadores ganharam a maioria do Congresso e usam essa maioria para manter o governo acuado", afirmou.

Embora aponte a responsabilidade para o Congresso, Stédile criticou a composição do ministério que, segundo ele, "tem muitos conservadores". Para o coordenador do MST, a reação à frase de Lula sobre o "exército do Stédile", foi "exagerada e manipulada".

"A expressão exército é um verbete que se aplica a muitas coisas. É contingente. E naquele ato o Lula animado chamou a gente de exército. O próprio (Karl) Marx chamava os pobres de exército industrial de reserva.

Stédile disse que estava viajando no domingo e, portanto, não viu o panelaço em reação ao pronunciamento de Dilma na TV mas defendeu a manifestação. "Somos um país democrático. Todo mundo pode se manifestar desde que respeite o direito dos outros", disse ele.

No dia seguinte ao panelaço realizado em diversas cidades do País durante seu pronunciamento em rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff disse ontem não ver motivo para um pedido de impeachment de seu mandato, criticou a tentativa de se criar um "terceiro turno" e avisou que a sociedade brasileira está amadurecida a ponto de não permitir uma "ruptura democrática". A presidente defendeu, no entanto, o direito das pessoas se manifestarem, desde que sem violência. Uma série de novas manifestações contra seu governo está programada para ocorrer no próximo domingo.

"Eu acho que há de caracterizar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve o primeiro e o segundo turno", disse Dilma, depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto em que sancionou lei que tipifica o crime do feminicídio.

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"Terceiro turno das eleições para qualquer cidadão brasileiro não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática. Se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas e acho que nós amadurecemos suficiente para isso."

Questionada se as manifestações pró-impeachment seriam legítimas, Dilma respondeu: "Convocar, quem convocar, convoque do jeito que quiser, ninguém controla quem convoca. A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores. Ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia".

Sobre a manifestação de brasileiros com panelaços, vaias e xingamentos durante a transmissão do pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, Dilma disse que na democracia é preciso "conviver com a diferença". E comemorou o fato de no Brasil as pessoas poderem se manifestar. "O Brasil tem uma característica que eu julgo muito importante e que todos nós temos de valorizar, que é o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, e têm espaço para isso, e têm direito a isso. Eu sou de uma época que, se a gente se manifestasse, fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 1988, passar por processos democráticos e garantir o direito de manifestação é algo absolutamente valorizado por todos nós, que chegamos à democracia e temos de conviver com a diferença", afirmou. "O que nós não podemos aceitar é a violência, qualquer forma de violência não podemos aceitar, mas manifestação pacífica elas são da regra democrática", ressaltou.

Já perdeu. Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, minimizou o panelaço, ao dizer que as manifestações ocorreram em cidades e em bairros onde a presidente petista perdeu as eleições "por uma grande diferença". Usou também a mesma expressão de Dilma ao dizer que estão querendo promover um terceiro turno. "A primeira regra do sistema democrático é reconhecer o resultado das urnas. Só tem dois turnos, não tem terceiro turno. Nós vencemos pela quarta vez (as eleições)", declarou o ministro, argumentando que Dilma sempre usa a cadeia de rádio e televisão para o dia da mulher.

Mercadante destacou que toda manifestação pacífica "é um direito da população", mas pediu que não haja "intolerância" ou "radicalismo". Ele demonstrou ainda "preocupação" com o momento pelo qual o País atravessa: recém-saído de uma eleição "bastante polarizada", com momento de "radicalização".

"Precisamos construir uma cultura de tolerância, de diálogo e respeito. Uma agenda de convergência é fundamental para o País poder superar dificuldades conjunturais o mais rápido possível, garantir a estabilidade (econômica) e a retomada do crescimento", disse.

Mercadante aproveitou para voltar a defender o ajuste fiscal e comparou a necessidade de adotar estas duras medidas, com a ida ao dentista. "Ajuste fiscal é como ir ao dentista. Ninguém quer, mas de vez em quando tem que ir", disse ele, ao comentar que o governo "esgotou" os instrumentos que vinha adotando para enfrentar a fase mais aguda da crise e que agora parte do sacrifício terá de ser dividido com a sociedade. Foi o mesmo argumento usado por Dilma no domingo na TV.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira, 9, que um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff "não adiantaria nada". "Tirar a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?", questionou o tucano durante um seminário no Instituto FHC, na capital paulista.

O tucano deu a declaração um dia depois do panelaço contra Dilma no qual manifestantes xingaram a petista e também pediram sua renúncia durante a transmissão do pronunciamento oficial da presidente na TV. Durante o seminário, o ex-presidente realizou uma análise sobre o cenário político e econômico do País e teceu uma série de críticas ao modelo de gestão do PT na Presidência.

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FHC afirmou que o modelo de presidencialismo de coalização, chamado pelo tucano como de "presidencialismo de cooptação", está exaurido. Para o tucano, o sistema político está "totalmente espatifado". "Um Congresso que tem 20 e poucos partidos e um governo que tem 40 e poucos ministérios é receita para não dar certo. Não pode funcionar", afirmou ele.

"Esse modelo que eles chamou de presidencialismo de coalização está exaurido. E não é de coalização. É de cooptação. Isso se arrebentou. Não tem mais Tesouro para sustentar essa farra toda. O sistema políticos está totalmente espatifado".

Às vésperas da realização de uma série de manifestações pró-impeachment em diversas cidades brasileiras, marcadas para o próximo domingo, 15, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 9, que a sociedade brasileira está amadurecida e não vai aceitar "rupturas democráticas". Dilma, no entanto, afirmou que os panelaços promovidos por brasileiros ontem à noite durante a exibição do seu pronunciamento em rede nacional de rádio e TV é fato "da regra democrática".

"Eu acho que há de caracterizar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve o primeiro e o segundo turno", disse Dilma a jornalistas, depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto em que sancionou lei que tipifica o crime do feminicídio.

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"Terceiro turno das eleições para qualquer cidadão brasileiro não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática. Se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas e acho que nós amadurecemos suficiente para isso", prosseguiu a presidente.

Questionada se as manifestações pró-impeachment seriam legítimas, Dilma respondeu: "Convocar, quem convocar, convoque do jeito que quiser, ninguém controla quem convoca. A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores. Ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia."

Panelaço

Sobre a manifestação de brasileiros com "panelaços" e vaias durante a transmissão do pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão neste domingo, Dilma disse que na democracia é preciso "conviver com a diferença".

"O Brasil tem uma característica que eu julgo muito importante e que todos nós temos de valorizar, que é o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, e têm espaço para isso, e têm direito a isso. Eu sou de uma época que, se a gente se manifestasse, fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 1988, passar por processos democráticos e garantir o direito de manifestação é algo absolutamente valorizado por todos nós, que chegamos à democracia e temos de conviver com a diferença", afirmou.

"O que nós não podemos aceitar é a violência, qualquer forma de violência não podemos aceitar, mas manifestação pacífica elas são da regra democrática", ressaltou a presidente.

Mesmo com o discurso minimizador de lideranças do governo e do PT, membros do partido consideram "grave" o panelaço e o buzinaço realizados neste domingo, 8, em várias capitais brasileiras, durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff. A avaliação de petistas é que o grupo contrário ao governo de Dilma já tem uma mobilização forte e organizada - a partir de São Paulo - e já ganhou outras capitais. Para piorar, o movimento deixou a elite, ganhou a classe média e pode chegar a outros setores da sociedade, principalmente de eleitores petistas.

Membros do PT foram mais cautelosos e consideraram ainda um erro a atitude de outros partidários de culpar a burguesia, ligar o protesto à oposição e ainda repetir o discurso de que os protestos, cada vez mais fortes, são um terceiro turno da eleição que reconduziu Dilma ao Planalto. "Tem de ter muita inteligência para enfrentar esse movimento e não ficar falando besteira", disse uma liderança do PT.

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O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que a reação ao pronunciamento da presidente demonstra a tensão existente no ambiente político e acredita que a tarefa da legenda é tentar reverter o "processo de envenenamento" existente, marcado por um conteúdo "agressivo e irracional". "Não dá para minimizar, mas não podemos admitir este tom. Nossa posição tem de ser a de fazer o diálogo", disse o deputado.

Teixeira é da corrente Mensagem ao Partido, mais crítica aos rumos do PT nos últimos anos. "(A reação ao discurso) É um termômetro que identifica uma anomalia, um processo preocupante", admitiu o parlamentar.

Uma dificuldade adicional para a presidente Dilma é que nem mesmo dentro do PT o ambiente é favorável às medidas econômicas propostas pelo governo. A avaliação é que o pacote encaminhado ao Congresso para corte de desonerações e reduções de benefícios trabalhistas vai contra ao que foi prometido na campanha por Dilma.

Enquanto isso, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou hoje que os protestos de ontem ocorreram em cidades e bairros nas quais o PT perdeu a eleição. Outras lideranças do partido utilizaram o site do PT para minimizar e criticar o movimento de ontem, organizado basicamente pela internet.

Na avaliação de dirigentes como o secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, e o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, as manifestações fracassaram, foram uma orquestração com viés golpista, restritas aos moradores de classe média e com financiamento de partidos de oposição.

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