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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) decidiu, nesta quinta-feira (18), criticar o governo Paulo Câmara (PSB) comparando a atual gestão com a do ex-governador Eduardo Campos. FBC publicou, na sua página do Facebook, uma arte com a frase “números de guerras” e “recorde de assassinatos no governo Paulo Câmara” no qual mostra que, em 2015, Pernambuco teve 3.889 homicídios e, no ano de 2017, o número subiu para 5.427. 

O senador falou que o governo não deu sequência ao Pacto pela Vida. “Iniciado com Eduardo e que reduziu a taxa de homicídios. O que vemos hoje é uma tragédia acontecendo, com números inaceitáveis”, disparou. Bezerra Coelho ainda utilizou duas hashtags com um tom confiante: #PernambucoVaiMudar e #PernambucoQuerMudar.

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Essa não é a primeira vez que há uma comparação entre os dois governos. Em outubro do ano passado, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) não poupou palavras para falar sobre o assunto. “Para nossa desgraça, Eduardo Campos morreu”, chegou a dizer durante entrevista ao LeiaJá. Na ocasião, o psolista ainda frisou que Eduardo tinha “liderança” para adotar medidas urgentes, mas que Câmara não liderava sequer o secretariado dele. 

O deputado Silvio Costa Filho (PRB) também não deixou por menos. “O governo Eduardo Campos tinha 70% de aprovação e ouvia a sociedade. Esse governo tem 70% de rejeição e não ouve a população”, criticou. 

Por sua vez, Paulo Câmara já disse que está determinado em combater a violência em Pernambuco. Nos últimos dias de 2017, o pessebista afirmou durante um evento realizado na Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) que o ano estava acabando “um pouco melhor” do que começou. “Felizmente, estamos acabando o ano um pouco melhor do que começamos. Tem mais policial na rua, conseguimos diminuir assaltos a ônibus, os furtos e os assaltos. Em 2018, vamos fazer muito mais. Botamos 1.300 homens da polícia nas ruas e mais 1.300 agora em 2018", discursou. 

 

 

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB), em entrevista exclusiva ao LeiaJá, garantiu que o trabalho do Governo do Estado vai continuar intensamente em 2018. “Um compromisso da gestão de Paulo Câmara é dar qualidade de vida para a população do nosso estado”, ressaltou.

Isaltino salientou que este será um ano “desafiador”, mas que muitos bons resultados estão por vir. “Nós estamos trabalhando. É um ano desafiador, muitas coisas que foram trabalhadas em várias áreas vão ser entregues agora no primeiro semestre de 2018”, contou. 

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O deputado também falou sobre a eleição no estado e afirmou que Pernambuco se diferencia. “A partir do segundo semestre, quando houver as convenções, vamos estar trabalhando e preparados. Pernambuco é um estado que está em pé, um estado que está caminhando bem. Considerando o conjunto dos estados do Brasil, Pernambuco é um estado que se diferencia pela qualidade do trabalho e pela seriedade do trato com a coisa pública especialmente com a questão do orçamento e do gasto público”, falou. 

Na semana passada, Isaltino pediu atenção para este ano afirmando que as pessoas estão falando muito mal da política e que existem pessoas que atua na política de forma equivocada, mas que muitos possuem decência. O parlamentar ainda falou que é preciso separar os que fazem política em benefício individual daqueles que pensam no povo.

 

Nesta segunda-feira (1), primeiro dia do ano, uma pergunta vai começar a se intensificar entre a população relacionada à eleição que ocorre no mês de outubro: quem será eleito governador de Pernambuco? Ou conseguirá Paulo Câmara (PSB) ser reeleito revertendo um quadro desfavorável associado à sua imagem?

Se pouco se sabe ainda sobre como será desenhado o caminho nestes nove meses antecedentes ao pleito, uma afirmação é certa: os possíveis pré-candidatos já devem se posicionar cada vez com mais firmeza em busca de conquistar votos dos pernambucanos. Os nomes, até agora, já colocados não trazem grandes novidades. Supõe-se que Paulo Câmara (PSB) deve lutar pela reeleição. Outros políticos cogitados a concorrer o pleito já são velhos conhecidos como o senador Armando Monteiro (PTB), que parece não desistir de comandar Pernambuco lembrando que o petebista concorreu, em 2014, com Câmara e perdeu com uma margem grande de votos. 

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Também não é descartado na disputa, apesar de ferrenhas críticas de uma parte da população, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), que avisou neste ano em um discurso contundente que não tem medo de grito. A declaração foi dada quando participava de um evento, no Recife, e foi surpreendido com a presença de manifestantes. Acusado de ser cúmplice do presidente Michel Temer no que diz respeito a cortes na área educacional, Mendonça não parece se sentir intimidado e chegou a dizer que o Brasil não tem donos e que nenhum “grupeiro partidário” vai impedi-lo de trabalhar.

Apesar do quadro já previsível, um caso a parte deve chamar a atenção nos discursos. O senador Fernando Bezerra Coelho, que se desfiliou do PSB e agora integra o PMDB, e o governador Paulo Câmara (PSB) devem protagonizar troca de críticas. Se por um lado, FBC deve seguir o raciocínio de convencer o eleitor de que “o estado parou”, como já afirmou recentemente, por sua vez o pessebista pode usar o argumento de “traição”.

Mulheres na disputa

Uma possível candidatura da vereadora Marília Arraes (PT), que já se colocou à disposição da legenda para entrar na disputa pode trazer, embora pequena, uma novidade: além de ser neta de Miguel Arraes, o que pode ganhar um suporte por esse motivo, é mulher e caso seu nome for o escolhido poderá acrescentar em seu discurso a importância do empoderamento da classe.

A importância do papel da mulher nesse contexto será o foco do PSOL em Pernambuco no pleito. A legenda já avisou que a chapa majoritária será composta exclusivamente por mulheres. A pré-candidata ao Governo do Estado será a advogada e historiadora Danielle Portela. Ela afirmou recentemente a importância do segmento no momento que o país passa: “A mulher precisa ser protagonista do seu próprio discurso”, ressaltou.

Sem grandes novidades

Para a cientista política Priscila Lapa, a eleição de 2018 no estado não irá trazer grandes novidades. De acordo com ela, Paulo Câmara vai trabalhar no sentido de manter o maior número de partidos na tentativa da reeleição. “Ele teve uma certa tranquilidade durante todo o mandato em relação à sua base. Ele não teve maiores problemas de dissidências. As dissidências começaram a aparecer agora quando se começa a desenhar esse cenário eleitoral, mas ele é um candidato que ainda tem muito poder de barganha porque a maior parte dos prefeitos são aliados do governo e grande parte dos deputados. Ele tem uma maioria na assembleia”, explicou.

No entanto, Lapa disse que a oposição pode se fortalecer com o passar do tempo. “Não é uma oposição do caminho natural que é o PT, mas sim uma oposição de um conjunto de atores que possuem o poder de buscar recursos em Brasília. São pessoas que foram ministros do atual governo ou que estão como ministro como, por exemplo, Mendonça Filho e Fernando Filho, que possuem uma grande articulação nos ministérios e que têm capacidade de trazer recursos para o estado e, portanto, acabam tendo uma posição mais fortalecida para disputar com o governador Paulo Câmara”.

Lapa também falou que, apesar dos eleitores estarem em busca dos políticos que representam o novo, há um receio de trocar o certo pelo duvidoso. “Essa questão do novo, as pessoas estão em busca disso, mas na hora de decidir na urna, o que pelo menos historicamente se conhece é que o eleitor busca uma segurança de não trocar o certo pelo duvidoso. A tendência nas campanhas é que os postulantes comecem a resgatar os feitos que eles realizaram ou que o partido deles realizou como um programa exitoso e trazer isso para a memória do eleitor”.

O discurso sobre a segurança ganha peso

A cientista ainda ressaltou que a questão da segurança pública é uma variável que vai “causar” muito no debate durante e antes da campanha, o que pode desfavorecer o governador. “Mas, por outro lado, existe uma nacionalização do discurso da segurança, então é uma coisa que Paulo já vem se defendendo e a tendência é que ele faça isso fortemente durante a campanha mostrando que a violência não é um problema isolado em Pernambuco. É um problema que o Brasil inteiro piorou os índices”.

“Mas Pernambuco, se for comparar com outros estados, não teve uma queda no orçamento da segurança. Talvez ele [Paulo Câmara] não esteja sabendo digerir bem esse orçamento, mas o orçamento não faltou. Talvez tenha faltado gestão, um líder capaz de tocar o Pacto pela Vida com a mesma maestria que Eduardo campos tocava, mas o orçamento não foi cortado como a gente está vendo agora no Rio Grande do Norte, onde faltou dinheiro para pagar os policiais. Isso não aconteceu em Pernambuco, então essa é uma variável que vai causar, mas ela talvez seja relativizada pelo aumento da violência no cenário nacional. Talvez, se a oposição insistir nesse tema da segurança, o governador já vem treinando para se defender. Ele ganhou tempo. Talvez ele não chegue despreparado para sofrer um ataque nesse sentido”.

Lapa salientou que o tema sobre corrupção não necessariamente define uma eleição por mais que alguns se utilizem da tática de serem “ficha limpa”. “Antigamente era mais ou menos assim: uma força contra a outra acusando sobre determinado escândalo, mas agora não. Todos os partidos, de alguma forma, têm o seu telhado de vidro, então isso tende a não decidir. Vai ser um discurso que vai estar presente esse da ficha limpa, mas não decide sozinho a eleição, não vai ser capaz”.

Ainda ressaltou que a crise econômica será muito tocada. “Muitos governadores, que vão buscar sua reeleição, vão falar um pouco do que eles não conseguiram realizar em decorrência dessa crise econômica, que atingiu diretamente a capacidade dos governos de cumprirem as suas promessas de campanha de 2014”, complementou.

 

Durante a coletiva de imprensa concedida neste domingo (24), a equipe da Polícia Civil à frente do caso envolvendo a estudante Remís Carla informou que o pedreiro Paulo César, que confessou ter matado a namorada, falou durante a negociação com a polícia que queria tirar a própria vida. 

A negociação aconteceu após o pedreiro fugiu para o município de Vicência, onde nasceu. Segundo a informação, Paulo teria sido informado por alguém da comunidade de que estavam cavando justamente o local onde ele havia enterrado o corpo de Remís. “Ligamos para o Paulo para começar uma negociação com ele. Inicialmente, ele disse que ia se matar, essa negociação demorou cerca de duas horas, via telefone, foi chamado familiares para falar com ele”, foi exposto durante a coletiva. 

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A negociação até o pedreiro se entregar durou mais de duas horas. No entanto, depois de ter se rendido, Paulo não teria demonstrando arrependimento contando detalhes de como tudo aconteceu. 

Em Vicência, ele não se escondeu na casa de familiares, mas sim em uma serra conhecida na cidade, na área rural. No deslocamento até o Recife, ele confessou ter sido o autor do crime. 

A Polícia Civil de Pernambuco, neste domingo (24), concedeu coletiva de imprensa para esclarecer detalhes sobre a morte da estudante Remís Carla. O namorado da vítima, Paulo César, confessou ter cometido o crime. O motivo da briga que resultou na morte dela, no último domingo (17), por volta das 16h, teria sido um celular. Às 16h30, Remís já estava morta asfixiada. 

Tudo teria começado porque a estudante queria deixar a casa do pedreiro com o celular dele, após o mesmo ter quebrado o de Remís no mês anterior. Iniciaria uma luta corporal. De acordo com a polícia, Paulo, que no primeiro momento negou envolvimento, contou detalhes da confusão afirmando que apertou o pescoço dela e que Remís revidou mordendo a mão dele. “Ele empurrou a mão na boca dela para não gritar, para que os vizinhos não ouvissem. Ele [Paulo] disse não acreditar que ela ia morrer naquela circunstância. Quando ele percebeu que ela estava roxa, no chão, ele se desesperou”, contou o delegado Elder Tavares.

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A polícia revelou que, após toda a confusão, Paulo César saiu de casa deixando-a no mesmo local e só retornou na madrugada, por volta de 1h. “Encontrou o corpo em estado de rigidez. Ele enrolou o corpo da namorada em dois lençóis e levou para esse terreno por trás da casa do vizinho”, disse Elder.

Ainda de acordo com as informações, Paulo César cavou o buraco onde enterrou Remís durante 1h30. Ele teria carregado o corpo dela até o local. “Quando foi pela manhã, ele fez um depósito de R$ 50 e pediu para a mãe de Remís [por WhatsApp] que a avisasse sobre o depósito no intuito de despistar. A mãe, que já vinha sentindo falta da filha desde o domingo [17] à tarde, porque reiteradas vezes tentou conversar com ela, por telefone, e não conseguiu. Na segunda à noite resolveu ligar para ele e perguntar onde estava Remís, ele disse que não sabia. Esperou [a família] até terça para prestar um boletim de ocorrência de desaparecimento porque havia ainda a esperança dela retornar para a casa na terça”, detalhou.

 

O delegado ainda contou que ele podia pagar fiança pelo crime de ocultação de cadáver, mas Paulo não teve dinheiro. A fiança estipulada foi no valor de R$ 30 mil. 

Um homem frio e calculista. Foi assim, categórico, que o delegado Elder Tavares, designado para investigar o caso envolvendo a estudante Remís Carla Sousa, definiu o pedreiro Paulo César, que confessou ter matado a própria namorada.

O delegado contou detalhes de como encontraram o autor do crime, no município de Vicência. “No sábado (23), após tomar conhecimento de que um corpo tinha sido encontrado na localidade [nas proximidades da casa de Paulo], foi mantido contato telefônico com ele [Paulo] e, através de uma monitoração, descobriu-se ele no município de Vicência. A equipe do DHPP foi até ele e teve sucesso. No traslado, ele confessou a prática do feminícidio. Durante o interrogatório, corroborou o que havia dito durante o translado com bastante calma. O perfil dele: frio e calculista”, contou neste domingo (24), durante coletiva de imprensa.

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O pedreiro também tentou despistar a família de Remís. “Ele depositou R$ 50 reais na conta da namorada e informou isso via aplicativo WhatsApp para a mãe de Remís na tentativa de ludibriar. Também franqueou [facilitou] a entrada da polícia no imóvel dele para a gente fazer a perícia. Ele ficou passando mensagens dizendo que estava preocupado e compartilhou anúncios para procurar Remís”, falou o delegado.

Elder Tavares ressaltou que os setores da polícia estavam empenhados na localização de Remís. “E, ontem, através de informações repassadas por um colaborador, foram para a localidade e através de uma varredoura se descobriu onde provavelmente estava enterrado o corpo de Remís. E aí, com uma breve escavação, descobriu que existia um corpo ali, que foi retirado pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o IML onde foi submetido à perícia e onde descobriu-se realmente que aquele corpo ali tratava-se do corpo de Remís”.

 

O corpo da estudante foi achado perto da casa de Paulo, no terreno do vizinho. “Ele foi atuado em flagrante por ocultação de cadáver e será encaminhado para audiência de custodia nesta tarde. Todos os elementos que foram coletados serão colocados no inquérito de feminicídio”, detalhou o delegado.   

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) utilizou suas redes sociais neste final de semana para falar sobre um tema recorrente em seus discursos: a falta de segurança pública no estado. Segundo ele, 2017 já é considerado o ano mais violento da história de Pernambuco com mais de 5 mil assassinatos registrados.

Em entrevista ao LeiaJá, neste sábado (16), ao lamentar a atual situação, o parlamentar fez uma comparação já antes feita pelo também deputado Edilson Silva (PSOL) entre a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) e do ex-governador Eduardo Campos. “O governo Eduardo Campos tinha 70% de aprovação e ouvia a sociedade. Esse governo tem 70% de rejeição e não ouve a população. Meu avô sempre dizia que quem não ouve, erra mais e é verdade”. Em outubro passado, Edilson causou bastante polêmica ao declarar: “Para nossa desgraça, Eduardo Campos morreu”.

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Silvio ressaltou que a oposição vem, desde 2015, alertado o governo sobre a necessidade de uma “repactuação” do Pacto pela Vida. “Ou seja, sobre uma readequação dos pilares do programa que vai desde a transparência, do diálogo com a corporação, a retomada de investimentos e, sobretudo, parceria com os municípios e com o Governo Federal. A gente observa que o próprio professor Ratton, que foi o idealizador do Pacto pela Vida, disse claramente que o Pacto faliu”.

“Eu acho que o Pacto pela Vida é um projeto importante, mas a gente defende que um novo debate possa acontecer em Pernambuco envolvendo vários atores como o Poder Judiciário, OAB, Ministério Público, Tribunal, servidores e agentes públicos da segurança que querem contribuir com a pauta”, declarou.

O parlamentar também falou que está preocupado porque o governador tem gastado milhões com publicidade. “O que está me preocupando é que entra secretário e sai secretário, entra comandante e sai comandante, e os números continuam crescendo exorbitantemente. O governo tem gasto milhões com publicidade tanto de TV como rádio para mostrar que está contratando novas viaturas, está melhorando alguns batalhões, mas fica só na tela da televisão e não condiz com a realidade do povo, que é completamente diferente. As pessoas estão morrendo, estão sendo assaltadas. O ambiente de segurança está batendo à porta de todo mundo do litoral ao sertão e, infelizmente, a gente termina o ano de 2017 como o ano mais violento da história de Pernambuco”, frisou.

Segurança pública no foco em 2018

Costa Filho afirmou que segurança pública será o tema central na eleição do próximo ano. “Sem dúvida alguma estará como a principal pauta do próprio candidato do governo do Estado. Eu acho que os pernambucanos querem saber o que os candidatos a governador vão apresentar de novidade”.

Ele adiantou que o partido está discutindo os eixos necessários sobre o assunto e que a pauta com as propostas para diminuir a violência no estado, que vai desde a retomada do diálogo e parceria com o Governo Federal, será apresentado ao candidato que a legenda for apoiar até o dia 30 de abril.

“É importante que o governador de Pernambuco tenha o espírito de ouvir. O governo não quer ouvir e tem errado bastante ao ponto da própria corporação criar um ambiente de muita desmotivação. Ninguém constrói nada na força, só constrói dialogando e construindo. Eu acho que esse é o principal erro do governo não querer ouvir e construir parcerias buscando a convergência que é a melhoria da segurança pública no estado”, alfinetou.

Reforço no policiamento

Por sua vez, Câmara tem garantido por meio de discursos e redes sociais que a segurança dos pernambucanos é prioridade em sua gestão. Na última quinta-feira (15), em mais uma publicação na sua página do Facebook, o pessebista disse que será dada a segurança aos policiais para que se possa combater o tráfico de drogas, o crime organizado, “bem como evitar os assaltos, furtos, roubos e, acima de tudo, salvar vidas".

 

Nessa sexta (15), ele entregou no município de Tamandaré a 10ª Companhia Independente de Polícia Militar, que também vai atender os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso, Barreiros e São José da Coroa Grande. Segundo Câmara, o investimento vai reforçar o policiamento prevenindo crimes, além de combater o crime organizado.

O PSOL decidiu pelo imediato afastamento do deputado estadual Paulo Ramos do partido e iniciou, na comissão de ética do partido, seu processo de expulsão, após o parlamentar votar na tarde de hoje (17), acompanhando a maioria, pela libertação do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani; do líder do governo, Edson Albertassi; e de Paulo Melo, ex-presidente da Alerj, todos do PMDB.

“O deputado estadual Paulo Ramos, que já vinha se apresentando como desligado da bancada do PSOL, tomou hoje uma atitude inaceitável: votou contra a decisão do partido e foi um daqueles que revogou a decisão unânime do TRF [Tribunal Regional Federal] que determinava a prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB”, diz a nota do PSOL.

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Picciani, Paulo Melo e Albertassi foram presos ontem (16), por determinação unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), após terem sido denunciados na Operação Cadeia Velha, que investiga a corrupção entre parlamentares e empresas de ônibus, com recebimento de propinas.

Para o PSOL, “o deputado se colocou ao lado da máfia dos transportes, das empreiteiras e de todos aqueles que saquearam o estado do Rio de Janeiro nas últimas décadas”.

Paulo Ramos informou que já tinha comunicado ao partido que não iria mais atuar com a bancada e que teria uma postura independente. “O PSOL não concordar com a minha posição é um direito, mas não pode dizer que eu fiquei ao lado ‘da máfia dos transportes, das empreiteiras e de todos aqueles que saquearam o estado do Rio de Janeiro’. Eles deveriam ter ouvido o meu pronunciamento. O que estou defendendo é a Constituição, é o Estado Democrático de Direito. Deputado só pode ser preso por crime inafiançável”, afirmou.

Para o parlamentar, o PSOL estava esperando um pretexto para afastá-lo. “Eles admitiram a minha filiação, eles agora que me expulsem, mas que, pelo menos, me ouçam”, acrescentou.

O governador Paulo Câmara (PSB) recordou, nesta segunda-feira (13), o alto investimento que o governo está destinando para a área da segurança pública no estado: R$ 290,8 milhões. O valor é destinado para renovação e ampliação do número de viaturas das policias militar e civil, além de Corpo de Bombeiro, promoção de oficiais, bem como reservado para o recém-criado Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). 

No Facebook do governador, é destacado que já foram “entregues 61 veículos, caminhonetes 4x4, criação do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp), em Caruaru;  a promoção de oficiais, subtenentes e sargentos da PMPE e a criação da 9ª Companhia Independente da PM, em Araripina, que atuará no policiamento ostensivo do município”.

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Nesta manhã, Paulo Câmara comandou a aula inaugural do Curso de Formação de Novos Bombeiros composto por 300 alunos aprovados em concurso público. “Que, a partir do ano que vem, estarão prontos para atuar em Pernambuco", destacou o pessebista. 

 

 

 

O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos), em entrevista concedida ao LeiaJá, declarou que está preocupado com o crescimento de violência em Pernambuco. O parlamentar disse acreditar que, se o cenário continuar assim, o governador Paulo Câmara terá muita dificuldade em ser reeleger em 2018. 

Joel falou que aguarda que o governo tome as atitudes necessárias para uma segurança pública eficaz e pediu que o pessebista e a Secretaria de Defesa Social (SDS) tenham “humildade” para escutar a categoria. “Nas últimas pesquisas, o que se tem apresentado é que a rejeição de Paulo Câmara é mais de 70%. O que a gente também escuta nas ruas é que o governador vai ter dificuldades para conseguir a reeleição, mas a gente está a um ano da eleição e esperamos que o governo tome as medidas necessárias. É preciso humildade para, além de ouvir as pessoas que estão inseridas nessa questão, também ter atitudes que possam representar a segurança. Agora, que ele vai ter dificuldade é notório e todo mundo está vendo”.

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O parlamentar também criticou o Pacto pela Vida afirmando que o programa está se dissolvendo. “Já são mais de 12 mil mortes só nesses três anos de governo. Em 2016, quase 500 mortes em um único mês. Então, o Pacto pela Vida vem se dissolvendo por conta disso. Agrava a ausência do diálogo, principalmente, com os municípios, com as guardas municipais e com a sociedade civil. É o pior momento do Pacto pela Vida desde o início, em 2007”. 

“Além dessa questão dos homicídios, tem que se discutir os motivos pelos quais estão matando muita gente e eu acho que o Pacto pela Vida tem pecado muito nisso. É preciso atenção à questão do tráfico de drogas. Se a gente tivesse um serviço de inteligência mais apurado, se fosse mais fortalecido, a gente pegaria os traficantes, reduziria o avanço das drogas e com isso, com certeza, a gente vai reduzir a questão dos homicídios. Está se discutindo muito o homicídio na ponta”, acredita Joel. 

Ele falou que no interior do estado também é grave a situação. “Além do aumento assustador de assaltos a ônibus e a população cada vez mais em pânico, até na zona rural, que antes íamos para um sítio, fazenda, para descansar, hoje você vê, por exemplo, Caruaru como uma das cidades mais violentas do mundo”. 

“Você tem estado como a Paraíba que reduziu a violência, você tem um número de homicídios menor em São Paulo e, enquanto isso, a gente vê medidas ainda muito tímidas do Poder Executivo, principalmente, da SDS. Também não tem muito diálogo e com as categorias. Na hora que o governo faz o que está fazendo ao prender, excluir e transfeir, isso causa um celeuma muito grande entre governo e a tropa”, ressaltou o deputado. 

O deputado pernambucano Daniel Coelho (PSDB) declarou, neste sábado (7), em entrevista ao LeiaJá, que acha pouco provável que o governador Paulo Câmara (PSB) consiga sair vitorioso na disputa pela reeleição no pleito de 2018. Ele disparou contra o pessebista. “A gente tem, talvez, o pior governador da história de Pernambuco. Eu acho que a tendência é da oposição ganhar a eleição. É pouco provável que um governador tão mal avaliado seja reeleito. Normalmente, quando se chega em período de eleição com a avaliação muito baixa, é difícil a reeleição”, acredita. 

O tucano falou que existe uma situação “grave” no Estado e também citou a questão da violência. “Há um caos na saúde e, principalmente, na área da segurança que é onde o governador precisa exercer uma liderança e precisa ter um diálogo com a polícia. É algo muito ruim, há uma piora grande. Os números, inclusive, de investimento público estão em queda. Não teve praticamente investimento nesse período. Talvez apenas na educação que a gente possa falar que não houve piora ao longo desses últimos três anos”. 

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Daniel Coelho acredita que a piora está diretamente ligada “com a falta de liderança” de Paulo Câmara. “A segurança pública é uma área onde o governador precisa exercer uma liderança e precisa ter um diálogo com a polícia”. 

O parlamentar não poupou nem o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e disse que também existe um sentimento de fracasso completo na política de segurança pública do município. “A gestão do Recife é uma gestão que corre atrás dos problemas. Ela não tem um planejamento para a cidade de médio e longo prazo. Você vem do quinto ano de governo onde não há nenhuma obra marcante e nada que tenha, de ponto de visa estrutural, mudado a cidade do Recife”. 

“A segurança pública, em suas duas campanhas, foi uma pauta na qual houve o compromisso do prefeito em ter ação de secretaria e de investimentos na área, mas a situação só tem piorado na cidade do Recife”, continuou a criticar. 

Daniel citou o protesto que houve dos rodoviários sobre os três mil assaltos a ônibus durante o ano de 2017. “Os assaltos a ônibus é um problema que recai mais sobre o município do que sobre o estado e só fazem aumentar, inclusive com o protesto que houve nesta semana. Então, realmente a gestão ficou aquém da expectativa, principalmente em não ter nesse período feito absolutamente nada de estruturante”.

O deputado pontuou que “a cidade ficou restrita à tentativa de fazer manutenção, o que a gente sabe que só ocorre nos bairros nobres porque quando a gente anda na periferia o sentimento é de total abandono”, lamentou.

Sobre assaltos a ônibus, em julho passado, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, falou sobre o assunto. Na ocasião, apesar de defender que "não deveria haver assalto nenhum a ônibus", Stefanni amenizou o número de incidentes no transporte público. "Cem assaltos por mês representam uma quantidade mínima frente às 25 mil viagens que são feitas por dia. Então, não podemos instalar um clima de pânico no estado porque em Pernambuco tem polícia", afirmou durante solenidade realizada no Palácio do Campo das Princesas.

Na última quinta (5), uma declaração do vereador Rinaldo Júnior (PRB) causou bastante repercussão. Ele participou do protesto dos rodoviários que clamavam por segurança. “Andar de ônibus no Recife e sair ileso é quase como ganhar um prêmio na loteria. Infelizmente, os usuários e trabalhadores do transporte coletivo vivem o medo e a insegurança de não saberem se voltarão para seus lares e familiares”, ironizou.

Por sua vez, Paulo Câmara tem se defendindo. Ele garantiu, nesta semana, que seu governo fez a maior contratação de policias da história de Pernambuco. “Nas ruas, já se pode notar a diferença. As pessoas já sentem a presença efetiva das forças de segurança. Serão 4500 novos policiais até o próximo ano, fazendo o policiamento de todo o Estado e protegendo os cidadãos”.

Apesar das críticas que vem enfrentando no comando do estado, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta sexta-feira (15), por meio de sua página do Facebook que Pernambuco será um dos primeiros estados a sair da crise. O socialista também falou que está fazendo um “trabalho sério e consistente”.

“Desde o ano passado venho dizendo que Pernambuco será um dos primeiros estados a sair da crise. Temos feito o dever de casa, enxugando os gastos, pagando nossos compromissos em dia e ainda investindo em infraestrutura para atrair novos empreendimentos”, destacou. 

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O governador comemorou os resultados do PIB. “O resultado está aí: este já é o segundo trimestre consecutivo que crescemos acima da média nacional. Se pegarmos os seis primeiros meses do ano, nosso PIB teve um crescimento de 2,3%, enquanto o país ficou em zero”. 

Paulo Câmara ainda escreveu que não existe solução fácil para problemas complexos. “O resultado não é imediato, eu sei. Mas não existe solução fácil para problemas complexos. O importante é saber onde se quer chegar e continuar avançando com passos firmes”, acrescentou.

 

 

 

O deputado estadual Joel da Harpa (PTN) foi à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (12), para cobrar um posicionamento do Governo do Estado sobre a situação de 526 militares que, em razão de problemas no edital de uma seleção para ingresso no curso de formação de sargentos, realizado em 2010, aguardam decisão da Procuradoria Geral do Estado para terem direito às suas respectivas promoções.

"Desde 2015, a gente vem tentando junto aos advogados que os representam fazer um acordo com o Governo do Estado com o objetivo de garantir para esses homens e mulheres o direito que já foi garantido pela Justiça, que é de serem sargentos da Polícia Militar de Pernambuco. Muitos desses homens e mulheres já foram promovidos a primeiro sargento e a segundo sargento, mas vive uma verdadeira desilusão, que é acordar sem saber se vai continuar sendo sargento", contou.

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Joel falou que ser policial militar é uma "difícil tarefa" diante da violência em Pernambuco. "A maioria dos senhores e senhoras e das famílias ficam na expectativa esperando saber se serão promovidos ou não e, alguns desses companheiros, executam essa difícil tarefa que é ser policial militar e defender a sociedade pernambucana, sobretudo em um momento como este que a gente vive um contexto de violência gigante no estado de Pernambuco", criticou. 

O parlamentar falou que uma lista foi passada, durante a sessão plenária desta tarde, na qual todos os deputados assinaram concordando com um pedido ao governo para que essa garantia seja efetivada. "Surge uma luz no fim do túnel através da bancada de governo desta Casa. Quero dizer em nome da bancada da oposição que esse tema não é um tema de oposição, é um tema que a gente busca um entendimento com o Governo do Estado para que se possa concretizar a tão sonhada promoção e a garantia". 

 

"É importante que esses homens, acima de tudo, estejam certo do que querem fazer e, sobretudo, incentivados pelo Governo do Estado. Eu acredito que este seja um momento altamente oportuno para o governo reconhecer essa necessidade de ter essa promoção garantida. Esperamos que, ao final dessa negociação que está aberta, que o Governo do Estado, por meio do governador Paulo Câmara (PSB), possa entender essa necessidade, essa demanda e ainda esta semana tomar a decisão de fazer o acordo com a Procuradoria. É uma luta que já vem desde 2010, alguns já garantiram essa promoção através de acordo no passado e existem esses 526 que esperam esse acordo. Eu subo à tribuna para colocar o meu posicionamento a favor desse acordo e como vice-líder da oposição nos colocar à disposição da bancada no governo para que assim possa dar um fechamento e que seja um fechamento satisfatório para esses 526 profissionais", reiterou.

A vereadora do Recife e cotada para disputar o Governo de Pernambuco pelo PT em 2018, Marília Arraes, nesta quarta-feira (6), para a série Entrevista da Semana, lamentou a violência em Pernambuco. Questionada se acredita na reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), diante do cenário atual, declarou que não é ela que não tem que achar nada, mas que o povo já demonstra o que quer. “É o povo, em todas as pesquisas, que vem mostrando isso: Pernambuco está vivendo um desgoverno e o povo não quer esse governador de volta”, declarou.

“Era como se o governador tivesse ganhado a eleição e estivesse esperando alguém vir governar no lugar dele, mas isso não vai acontecer. Já está acabando o mandato e é como se ele não tivesse se dado conta de que é governador de um estado importante como Pernambuco. A crise na segurança é muito devido a isso”, contou.

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A vereadora também falou que existe na atual gestão uma “perseguição aos policiais” e o “descaso com as categorias”. “Tanto em relação aos salários quanto às condições de trabalho e a falta de organização do estado de uma maneira geral”, criticou. 

A petista também falou que não adianta apenas reprimir e que é necessário investir na política de prevenção. “Porque a segurança não é só reprimir. Segurança é, principalmente, prevenir que a longo prazo aconteça situações desse tipo porque as políticas de repressão são cíclicas, a partir de um certo momento pode ser que haja algum problema, mas a gente está há mais de dez anos com um governo em que está à frente o mesmo grupo e a gente não viu o resultado que a propaganda bonita mostrava. Eu acredito que é esse o problema”.

Um dia após correria e tiros que assustaram pessoas que se encontravam no estacionamento do Shopping Recife, localizado em Boa Viagem, na noite desse domingo (3), o governador Paulo Câmara (PSB) declarou que a violência tem como ser enfrentada. A declaração foi dita, na manhã desta segunda-feira (4), durante solenidade na qual o pessebista assinou decreto que instituiu o feminicídio nos registros de crime no estado substituindo o uso da motivação “crime passional” nos boletins de ocorrência. 

A violência tem como ser enfrentada e a gente vai enfrentar cada vez mais. Mas, o que é mais importante é a prevenção, saber que a gente pode evitar”, disse o governador durante seu pronunciamento. 

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Paulo Câmara também lembrou que o ex-governador Eduardo Campos criou a Secretaria da Mulher de Pernambuco, há dez anos, com o objetivo de instituir políticas públicas efetivas. “Para que políticas públicas fossem iniciadas. O trabalho é constante, diário e persistente. Não é fácil, mas a gente vê que nesses 10 anos, conseguimos construir uma política bem feita”. 

O governador ainda falou que em Pernambuco existe “uma participação efetiva” dos movimentos. “Há uma constante reavaliação e participação. A gente vê isso aqui em Pernambuco: uma participação efetiva e colaborativa dos movimentos. Isso é fundamental”, pontuou.

Feminicídio – Já existe a lei federal sobre feminicídio. No entanto, havia uma dificuldade para as informações porque as ocorrências não registravam com o subtítulo “feminicídio”, que se trata de um homicídio qualificado. Para se ter uma ideia, se em um homicídio simples está prevista pena de 6 a 20 anos de reclusão, em um feminicídio pode ser entre 12 a 30 anos. 

 

Enquadra-se na lei, as mortes que envolvem “violência doméstica e familiar” e “menosprezo ou discriminação à condição da mulher”.

 

 

 

 

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, visitou hoje mais um município atingido pelas chuvas do último final de semana, a cidade de Rio Formoso. Ele contou que está analisando junto à prefeita Isabel Hacker a construção de um novo hospital. “A ideia é construir um equipamento totalmente novo em uma área de segurança para que fique livre de qualquer enchente como a que aconteceu no último domingo”, contou.

Ele também visitou o Hospital de Campanha, que está sendo instalado pelo Exército na cidade e já começa a servir a população nesta sexta (2). “Nesse momento difícil, o Hospital de Campanha vai ajudar bastante tanto Rio Formoso quanto os municípios do entorno que precisarem de atenção”, declarou o socialista. A estrutura das Forças Armadas realizará 150 atendimentos e cerca de 70 procedimentos por dia.

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Ainda segundo Paulo Câmara, o hospital chega “para reforçar a assistência à saúde da população devido aos danos causados pelas chuvas no hospital municipal”. O equipamento conta com dez barracas, sete leitos de observação e uma sala para urgência e emergência e contará com 35 profissionais de saúde.

O governador ainda destacou que “uma a uma, estou indo nas cidades atingidas pela cheia acompanhar a distribuição de alimentos e já ver as obras mais urgentes de recuperação”, acrescentou.

Na noite desta quarta-feira (26), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em nota enviada à imprensa, se pronunciou sobre a greve geral que acontece nesta sexta-feira (28). O socialista declarou que os “avanços conquistados no país foram frutos da mobilização popular com a participação ativa da sociedade”.  

“Esses movimentos, sempre que ocorreram no nosso país, trouxeram coisas positivas. Espero que essa manifestação de sexta-feira tenha esse papel", frisou Câmara. 

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O gestor, mais cedo, em entrevista, também falou sobre a reforma da Previdência. Na sua visão, “ainda há tempo disponível para ampliar a discussão sobre as mudanças na previdência”.

“Ainda temos duas ou três semanas até a votação do projeto. Tempo, portanto, para aprofundar o debate e construir um acordo. É fundamental que uma decisão desta dimensão seja encaminhada com diálogo e com todos podendo dar sua contribuição sem preconceitos. Não podemos interditar o diálogo”, salientou Câmara. 

Já o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, nesta quarta (26), continuou firme sobre a decisão da Executiva do partido de fechar questão contra as reformas da previdência e trabalhista. Siqueira disse que não há como rever uma decisão que teve apoio de “quase 95%” dos socialistas. 

Os deputados federais continuam analisando, em plenário, o texto da reforma Trabalhista. A sessão começou às 8h20 e o governo espera que a etapa seja concluída ainda hoje. A medida tramita em regime de urgência e precisa, posteriormente, passar pelo Senado. Caso aprovada, ainda precisa da sanção presidencial antes de entrar em vigor.

Na tarde desta terça-feira (21), durante coleta de assinaturas de parlamentares para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, o senador Paulo Paim (PT), que protocolou requerimento para criar a comissão, disse acreditar que os demais colegas não se “acorvadaram” no sentido de voltar atrás e barrar a CPI. Até o final de hoje, os senadores podem aderir ou tirar o seu nome da lista. 

“A questão da Previdência está em todo o povo brasileiro. Eu não acredito que eles [senadores] se acovardem. Eu confio neles. Essa CPI vai ser instalada no mês de abril”, afirmou durante coletiva de imprensa. 

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Paim, que é responsável por protolocar o pedido junto à Secretaria-Geral da Mesa do Senado, também declarou que com o dinheiro arrecadado no Brasil é possível arcar não apenas com a Previdência, como também sobra para ajudar na área da saúde. “Olhe nos nossos olhos e acreditem. Temos dados dos fiscais da Fazendo e da Receita e eles provaram para nós que dá. O objetivo da CPI é a verdade”. 

Ele destacou que é necessário mostrar que “há uma fraude” e sobre a necessidade de combater a corrupção. “Tenho 31 anos aqui no Congresso. Não esqueçam que outras CPIs já cassaram parlamentares”, alertou.

O petista ainda garantiu que a comissão irá agir dentro do Senado e também nas ruas. “Vamos fazer o debate em todos os estados para que a população saiba quem é quem. Por isso a CPI é fundamental”, concluiu. 

Paulo Paim protocolou o requerimento, hoje, ao lado de movimentos sociais e líderes. O regimento do Senado Federal diz que são necessárias, pelo menos, 27 assinaturas para que uma CPI seja criada. Um dos pontos que despertou a revolta da população é que a reforma, entre outros pontos, estabelece a idade mínima de 65 anos para que um trabalhador, seja mulher ou homem, se aposente. Para que uma pessoa possa receber o benefício integral terá que ter um tempo de contribuição, ao menos, de 49 anos. 

 

No último pronunciamento do evento “Agenda 40 – Ano Eduardo Campos de Formação Política 2017”, o governador Paulo Câmara começou falando sobre crise e desafios afirmando que o PSB enfrenta os problemas com “humildade” e “capacidade política”. O evento aconteceu, neste sábado (11), no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina. 

Câmara declarou que o Brasil enfrenta a maior crise de sua história. “São dois anos de recessão. 2017 será importante para ver o norte necessário para o Brasil voltar a crescer e voltar a gerar emprego, o que vai exigir muito trabalho, capacidade de diálogo para mostrar caminhos. Vamos estar unidos ajudando o Brasil a sair da crise”. 

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Ele disse que, em 2016, o partido teve “bonitas” vitórias e que o caminho precisa não apenas ser continuado, mas ampliado. Também pediu o apoio de todos que acreditam na sigla. Em seu discurso, o socialista falou sobre seu governo ressaltando que, na educação, tem dado um olhar especial, principalmente, para as escolas de tempo integral salientando que “a educação é o futuro”. 

Paulo Câmara falou que tem feito uma gestão voltada para o controle de gastos e de enfrentamento da seca. “É o sexto ano e a situação é muito grave e tem exigido muita perseverança para levar água onde não tem água e um conjunto de ações que cheguem aos mais pobres. Enfrentamos com trabalho. Na saúde, o programa Mãe Coruja é uma marca premiada porque cuida da gestante e da criança quando nasce. É com esse cuidado que temos que continuar. Pernambuco também avançou na industrialização”. 

O governador abordou a questão da segurança pública e alertou que o governo não irá recuar. “Vamos enfrentar a bandidagem com coragem e as gangues que explodem caixas eletrônicos e vamos ver os resultados. Todas essas ações dos últimos dez anos vão continuar porque o PSB tem uma política para frente e que busca agregar. Não está sendo fácil, mas temos a consciência da nossa importância política”.

Em suas palavras, ainda exaltou o partido. “Obtivemos, com transparência, o maior resultado eleitoral. Reconquistamos cidades estratégicas. Agora, temos que nos preparar para os desafios do futuro. Nos preparar para 2018 conversando e dizendo o que temos que fazer ainda. Só vamos avançar se tivermos capacidade de fazer política e pela política temos condições de avançar cada vez mais. Vamos ganhar o estado, promover uma unidade maior. Divergências sempre há, tem até em casa, mas não vamos deixar que as divergências sejam maiores que a unidade. Conto com cada um de vocês”. 

Paulo Câmara finalizou lembrando do ex-governador Eduardo Campos. “O maior líder que conheci foi Eduardo. É com a determinação dele que vamos continuar a fazer um PSB melhor”. A Agenda 40 reuniu lideranças políticas do PSB de Pernambuco, deputados federais e estaduais, além de vereadores, prefeitos da Região Metropolitana e coordenadores dos movimentos sociais.

O deputado Ricardo Costa (PMDB), que está em seu segundo mandato, assumiu a vice- liderança do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJa.com, o peemedebista disse que o governador Paulo Câmara (PSB) é o melhor governador do Brasil. 

“Governar na época de vaca gorda é muito fácil. Eu quero ver é governar na época de vaca magra. Eduardo Campos [ex-governador], até nisso, acertou escolhendo o melhor dos seus assessores, sem desmerecer os demais, para governar Pernambuco mesmo sem prever, como ninguém previa que nós fossemos passar por momentos tão difíceis na economia brasileira por conta de coisas que foram cometidos por outros, mas, que infelizmente atinge a todos os estados, mas, Pernambuco está dando um exemplo de governança, graças ao governador Paulo Câmara e a equipe que ele constituiu”, declarou.

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O deputado disse que o líder da oposição na Casa, Sílvio Costa Filho (PRB), está equivocado. Na abertura dos trabalhos legislativos, nesta quarta-feira (1), Costa Filho fez inúmeras críticas ao Governo de Pernambuco questionando números da gestão. “Nós temos os dados oficiais que comprovam que o discurso do deputado Silvio Costa Filho está equivocado e que está com falta de informações. O balanço do estado foi publicado, anteontem, e não revelam os números que ele colocou ali [plenário], mas, isso vai ser discutido e debatido aqui no momento certo. Hoje é uma solenidade de boas-vindas, de aberturas de trabalho, mas, eu acho que ele foi infeliz em suas colocações”, rebateu.

Costa afirmou que desempenhará o papel de vice-líder de forma “harmônica”. “Fui convocado pelo governador Paulo Câmara para encaminhar os projetos do governo, defendê-los, atender os deputados e as demandas da Casa também no sentido de estabelecer um diálogo com a oposição. Espero que a gente possa auxiliar o governador nestes dois anos da reta final do seu primeiro governo”. 

O parlamentar ainda comentou a escolha de Isaltino Nascimento para assumir a liderança do colegiado. “A escolha foi das melhores. É um político tarimbado. Já fez liderança nesta Casa, no passado, e tem um currículo invejável. Nós temos certeza que, juntamente com Isaltino e Rodrigo Novaes [também vice-líder pelo PSD], vamos dar uma contribuição importante como outros no passado já deram para que Pernambuco continue avançando", concluiu.

 

 

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