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Nesta segunda-feira (4), o cientista político Adriano Oliveira fala no seu podcast sobre a reforma econômica que Jair Bolsonaro irá apresentar amanhã ao Congresso Nacional, junto ao ministro da economia Paulo Guedes. O analista comenta a tentativa do governo em tornar o Estado eficiente e acabar com os défices da máquina pública.  

Outros destaques da análise de Adriano Oliveira são: o debate em torno da estabilidade da carreira do servidor público, o enxugamento do tamanho do Estado visando diminuir quantidade de cargos para reduzir os custos, e por fim o impacto que a aposentadoria de 40% dos servidores públicos nos próximos anos pode acarretar para o país.

O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá

Confira mais uma análise a seguir:

 

A nova biografia de Raul Seixas, “Não diga que a canção está perdida”, escrita pelo jornalista Jotabê Medeiros, nem sequer foi publicada e já está no centro de uma polêmica. Na última quarta (23), a Folha de São Paulo publicou uma matéria que destaca uma passagem do livro que versa sobre a suspeita de que o cantor teria entregado o escritor e amigo Paulo Coelho à ditadura militar. “O meu livro em nenhum momento diz que Raul Seixas delatou Paulo Coelho. Não há como sustentar uma afirmação dessas. A obra apenas examina o clima de suspeita despertado em Paulo após o episódio de sua prisão em 1974. Descobri que essa desconfiança existia, que angustiava o escritor (que a escondia)”, escreveu Jotabê, na última quinta (24), em sua conta no Facebook.

Paulo Coelho, no entanto, afirma que passou a “ter sérias dúvidas” dos documentos a ele enviados por Jotabê, “dizendo e insistindo que Raul tinha me denunciado (e-mails arquivados). O que se passou entre Raul e eu fica entre nós. Vou deletar o tweet da FSP. Acho que o cara quer apenas vender a porra (sic) do livro”, escreveu em seu Twitter. À Folha de São Paulo, Jotabê havia dito que “não tem a menor dúvida, hoje, após ver o documento (do Arquivo Público do Rio de Janeiro), de que Raul o entregou”.

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Questionado por um seguidor a respeito da fala, Coelho rebateu: “Invenção dele”. Sobre o referido documento, Jotabê discorre: “há um documento no qual um policial diz que, por intermédio de Raul, poderia localizar e prender Paulo Coelho e Adalgisa Rios (então mulher de Paulo). Vi que o documento, inconclusivo, pedia um exame à luz das datas e dos fatos encadeados, um encaixe histórico. Isso tudo está esclarecido no livro. Não é a voz de Raul que fala ali, é um policial”. O lançamento do livro está previsto para acontecer no dia 1 de outubro.

Nesta terça-feira (4), durante audiência sobre a reforma da Previdência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre a suspensão de concursos públicos. Guedes afirmou que a medida será tomada por consequência do “inchaço” da máquina pública e que os governos anteriores contrataram servidores em excesso, aos quais destinaram aumentos salariais “ferozmente”.

Para o ministro, os governos anteriores nomearam servidores demais, destinando-lhes, “ferozmente”, aumentos salariais. "Nas nossas contas, 40% dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos cinco anos. Em vez de admitir militantes nossos, vamos deixar a máquina ficar mais eficiente através de digitalização", comentou Guedes.

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Governo não falou sobre possíveis concursos em 2020. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Sem mencionar detalhes como o tempo em que os concursos ficariam suspensos, o ministro aposta que a máquina pública se tornará mais produtiva com a “digitalização” dos processos e a redução da burocracia. No mês de abril, o governo Bolsonaro apresentou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, que não menciona a realização de novos concursos públicos.

Após participar do III Fórum de Governadores, que aconteceu nesta quarta-feira (20), em Brasília, o governador Paulo Câmara (PSB) contou que vai analisar da forma mais rápida possível o texto da reforma da Previdência, que foi apresentado durante o evento. Segundo o pessebista, a análise vai permitir à administração estadual elaborar contribuições ao texto, que tramitará no Congresso Nacional.

O governador também falou que, inicialmente, causa preocupação as mudanças propostas para a concessão do Benefício de Prestação Continuada e de aposentadoria rural. “Em Pernambuco, vamos analisar de maneira célere todos os pontos, para adotar um posicionamento e oferecer sugestões ao Congresso Nacional”, ressaltou.

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Entre as propostas incluídas estão o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, após um período de transição; a idade mínima de 60 anos para trabalhadores rurais, mudanças na alíquota de contribuição, entre outros pontos. Também destaque para a limitação da idade mínima de aposentadoria, de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.  

Participaram do encontro o ministro Paulo Guedes [Economia], o  general Santos Cruz [Secretaria de Governo], e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, que detalhou as medidas sugeridas pela União.

Eleito um dos 100 mais influentes estrategistas políticos do mundo pela Compol/2017, o pernambucano Paulo Moura foi o único brasileiro a participar da aula inaugural da turma de mestrado em Comunicação Política e Estratégia Eleitoral, na George Washington, nos Estados Unidos. O evento é realizado nesta quarta-feira (13). 

Moura, que também é sócio fundador da Exata Inteligência Política, vai ministrar palestra sobre as estratégias eleitorais nas eleições presidenciais brasileiras de 2018, em uma aula que reúne especialistas de vários países para discutir o tema, sob a perspectiva da comunicação e das estratégias utilizadas em diversas democracias.

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O pernambucano foi convidado pelo coordenador do curso, Gary Nordlinger. Com currículo extenso, ele também é membro da 'The American AssociationofPoliticalConsultants – AAPC' e da 'The International Association of PoliticalConsultants – IAPC'. Paulo foi quatro vezes vencedor do Reed Awards, o maior prêmio do Marketing Político Internacional. 

Em meio a opiniões divididas, o governador Paulo Câmara (PSB) iniciou o seu segundo mandato ressaltando que vai fazer cada vez mais por Pernambuco. Entre os defensores do pessebista está o prefeito de Olinda, Lupércio (SD). Em entrevista concedida ao LeiaJá, o gestor falou que Câmara tem feito o seu trabalho e salientou que tem ajudado a Cidade Alta.   

“O governo do estado tem feito seu trabalho. Em relação à cidade de Olinda, o governador Paulo Câmara tem se mostrado bastante solícito. Inclusive, o governo é parceiro da cidade de Olinda em várias frentes como o Canal do Fragoso, a Avenida Presidente Kennedy, ações com reeducandos, escola técnica estadual, dentre outros”, contou.   

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Sobre a vitória do governador na eleição do ano passado, Lupércio disse que o povo foi às urnas exercendo seu direito e a cidadania. “Então, o governador Paulo Câmara foi democraticamente eleito e no primeiro turno”, disse.   

No entanto, o prefeito falou que o socialista tem feito o possível pelo Estado dentro de suas limitações. “Se, diante da crise pela qual o Brasil está passando, é muito difícil administrar uma empresa, imagine então administrar um estado com 184 municípios”, comparou.    

Nesta quinta-feira (24), o Diário Oficial do Estado trouxe um nome polêmico para integrar a equipe do governador Paulo Câmara (PSB): a ex-diretora-presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) Luciana Vieira de Azevedo será “assessora especial” do pessebista. 

De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Luciana teria sido condenada por improbidade administrativa por fatos da época em que comandava a fundação, no ano 2007. Ela foi mencionada no chamado “escândalo dos shows fantasmas”, ocorrido no primeiro governo Eduardo Campos. 

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Em novembro de 2015, no site oficial, o MPPE chegou a publicar uma reportagem expondo que a pedido do órgão, a Justiça condenou Luciana por improbidade. O texto destaca o motivo: “Consistente na ação dolosa de contratar temporariamente pessoal para o exercício da função pública, de forma ilícita, no exercício financeiro de 2007”. 

A condenação teria sido com base em quatro irregularidades: “Contratação temporária de pessoal sem atendimento das exigências legais; contratação temporária de pessoal para cargos inexistentes; contratados temporários que não constam na folha de pagamento; e classificação contábil indevida de despesas”. 

 

Em meio às demandas do Estado, nesta sexta-feira (18), o governador Paulo Câmara (PSB) assinou um decreto que regulamente o comércio de ovos. Pernambuco, dessa forma, se torna pioneiro em tornar obrigatório o código impresso na casca do produto. Segundo o governo, a medida “garante segurança alimentar ao consumidor, organizando e regulamentando o trânsito e a comercialização do produto”. Pernambuco é o quarto maior produtor de ovos do Brasil, com cerca de 10 milhões de unidades ao dia.

Paulo Câmara ressaltou que a iniciativa visa garantir segurança nutricional e de saúde ao consumidor de ovos em Pernambuco. “Vamos ter uma marca que vai mostrar o lote, a procedência e a validade do produto. Isso é muito importante para a melhoria da qualidade dos ovos que são aqui comercializados", explicou o pessebista. 

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O objetivo é que, em um prazo de até 90 dias, todos os ovos produzidos no Estado saiam das respectivas granjas com o código impresso constando a data de produção e o número de registro na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro). 

Outro ponto de fiscalização visa a saúde dos pernambucanos: o ovo tem até 21 dias para ser comercializado em temperatura ambiente, e no máximo 30 dias, se refrigerado.

 O presidente da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe) salientou, no evento, que a “a rastreabilidade em Pernambuco é bastante significativa também para a venda do ovo a granel – ou seja, em unidades – nas feiras e outros locais”. 

Mesmo após mais de três meses, o resultado eleitoral que levou o governador Paulo Câmara (PSB) à reeileição ainda divide opiniões. De fato, os pernambucanos ficaram divididos: o pessebista teve 50, 7% dos votos válidos, derrotando o então rival Armando Monteiro Neto (PTB). Passada a acirrada disputa, uma pergunta não quer calar: como será o seu segundo mandato? As promessas de campanha serão cumpridas? Que perfil deverá ser seguido?

A depender do governador, os “avanços” continuarão. No discurso de posse realizado no último dia 1° de janeiro, em cerimônia que aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Paulo chegou a dizer que tinha “orgulho” em afirmar que Pernambuco não parou de avançar, apesar da “crise tremenda” que o Brasil enfrentou. Ele ainda ressaltou, na ocasião, que o seu projeto político foi aprovado e manifestado democraticamente pela maioria dos pernambucanos, nas doze regiões do Estado. 

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No entanto, apesar da confiança do governador, o panorama geral não é de tanta segurança. Na avaliação do cientista político Vitor Diniz, o segundo mandato será mais desafiador do que o primeiro porque os pernambucanos foram atingidos em cheio pela crise econômica e, agora, irão cobrar do governo estadual “um novo ciclo” de desenvolvimento com a volta de emprego e investimentos. 

“No segundo mandato, o governador Paulo Câmara deve fortalecer sua base de sustentação para poder aprovar medidas necessárias, que muitas vezes não contam com forte apoio popular. A situação financeira dos Estados é gravíssima e os próximos anos ainda serão desafiadores. Será preciso muita gestão e disciplina fiscal para vencer os desafios”, ressaltou Diniz. 

O termo “crise” foi bastante utilizado pelo governador durante o primeiro mandato ora ao justificar o não andamento de algumas obras, ora para ressaltar que sua gestão conseguiu realizar alguns feitos “apesar da crise”. Câmara chegou a culpar o então governo Temer (MDB) pelo atraso em obras que, segundo ele, dependia da verba federal como os recursos necessários para obras de barragens de contenção de enchentes na Zona da Mata Sul. 

Outro fator também deve ser determinante para o desenvolvimento do Estado: a relação que deve ser construída entre o governador e o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Apesar do socialista, em primeiro momento, ressaltar que Pernambuco não iria admitir nenhuma submissão nem mesmo aos poderes mais altos da República, posteriormente o socialista depois diminuiu o tom ao tocar no assunto. 

Recentemente, Câmara avisou que aguarda um encontro com o militar com o objetivo maior de mostrar os projetos necessários ao Estado como, por exemplo, terminar obras como a Adutora do Agreste e de começar outras. Segundo ele, toda a conversa será feita com “espírito público, pé no chão e serenidade”. 

Para Vitor Diniz, a relação do governo estadual com o presidente Bolsonaro tem que ser pragmática. “A União ainda detém certo poder de investimento, necessário para garantir a execução e finalização de importantes obras no estado”, alertou. 

O governador também deve ser peça-chave para uma decisão que não está tão distante assim: a escolha de algum correligionário para disputar a prefeitura do Recife em 2020. Um dos nomes especulados para participar do pleito é o do deputado federal eleito João Campos (PSB), que teve uma votação histórica em Pernambuco alcançado mais de 400 mil votos.

Assim como foi apadrinhado por Eduardo Campos, em 2014, quando seu nome ainda não era conhecido pelos pernambucanos, Paulo Câmara também deverá liderar a escolha do nome que deve sucedê-lo em 2023. “Como uma das principais lideranças do PSB, o governador será fundamental na escolha das duas candidaturas, no entanto sua força na escolha vai depender do sucesso do seu segundo mandato”, ressaltou o cientista. 

Em meio às incertezas sobre o segundo mandato, uma coisa é certa. A postura do governador deve continuar sendo a mesma: de otimismo e de comemoração quanto aos resultados obtidos. Nessa terça (15), ele chegou a afirmar que Pernambuco estava no “caminho certo” em relação a um tema que muito preocupa os brasileiros: a violência urbana. 

De acordo com dados divulgados, o Estado alcançou uma diminuição de 23,2% no número de homicídios, em relação a 2017, representando a maior redução nos registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) desde a criação do Programa Pacto Pela Vida, em 2007. “Muita coisa tem que ser feita, ainda há muito que melhorar, mas estamos em um caminho positivo e é nesse caminho que vamos seguir, com reduções de mês em mês”, disse em um discurso já costumeiro. 

Já nesta quinta (16), o governador se reuniu com os três senadores pernambucanos, Jarbas (MDB), Humberto (PT) e Fernando Bezerra Coelho (MDB) para debater a continuidade de projetos e ações prioritárias para o desenvolvimento social e econômico do Estado. Câmara disse que, em conjunto, é possível fazer com que as ações andem de forma mais célere no âmbito do Governo Federal.     

Nesta terça-feira (15), o governo Paulo Câmara (PSB) divulgou dados relativos à segurança pública no Estado. De acordo com os números, em 2018, Pernambuco alcançou uma diminuição de 23,2% no número de homicídios, em relação a 2017, representando a maior redução nos registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) desde a criação do Programa Pacto Pela Vida, em 2007. 

Em entrevista à imprensa, nesta terça-feira (15), no município de Caruaru, o governador garantiu que a redução foi expressiva. “A curva de redução que está acontecendo em Pernambuco é uma das maiores do Brasil e o Agreste foi uma região onde essa queda é ainda mais acentudada”, garantiu. 

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O pessebista falou que o ano 2019 precisa ser ”ainda melhor” do que em 2018. “Muita coisa tem que ser feita, ainda há muito que melhorar, mas estamos em um caminho positivo e é nesse caminho que vamos seguir, com reduções de mês em mês”, disse. 

Na coletiva, o governador contou que o primeiro passo é reforçar o trabalho de educação. “Pernambuco tem hoje a educação no ensino médio de melhor qualidade do Brasil, os indicativos mostram isso. Outro ponto é aprimorar as parcerias com os municípios, porque a educação fundamental dos municípios tem que estar cada vez mais próxima do Estado, para podermos ajudar a fazer a gestão. E, por fim, cuidar da prevenção, principalmente na questão social”, expos. 

Antonio de Pádua, secretário estadual de Defesa Social, também chegou a falar sobre o assunto. “É evidente que precisamos avançar, porém é inegável que as forças de segurança pública estão, hoje, trilhando um caminho que vem dando resultados efetivos à população”. 

No começo deste mês, em entrevista ao LeiaJá, Pádua chegou a dizer que andar de ônibus estava mais seguro. “Sem dúvida, a gente tem observado a consolidação da redução dos números, os números também de crimes contra o patrimônio tem reduzido. É o 15° mês consecutivos de redução, isso significa menos assalto, isso significa mais ônibus seguro com redução de assaltos”, chegou a ressaltar. 

O segundo deputado mais votado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Cleiton Collins (PP), já afirmou que "acredita muito" no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em nova entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar voltou a elogiar o militar, mas desta vez citou o governador Paulo Câmara (PSB). 

“Acredito, mesmo com dificuldade, em um bom governo Paulo Câmara, assim como acredito no governo Bolsonaro. Eu acho que o que é bom em quem domina o mandato é a boa intenção, é a vontade de fazer e isso nós podemos ver em Paulo, nós podemos ver em Bolsonaro: força de vontade e boa intenção e os que o cercam têm que acompanhar isso. Esses homens estão com a faca e o queijo na mão para poder fazer o bem para o povo”, declarou.

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O deputado também disse que o primeiro mandato do pessebista serviu como lição e experiência. “Paulo Câmara enfrentou toda a dificuldade da crise, aquela coisa toda e agora ele tem um norte geral de tudo”, ressaltou. 

Collins ainda falou a importância de ter sido criada a Secretaria de Políticas de Prevenção às Drogas, quee será comandada por Clóvis Benevides. A ideia é intensificar o desenvolvimento de programas, projetos e ações de prevenção ao consumo de drogas e reinserção social de usuários e dependentes. 

“A gente vinha lutando para a chegada de uma secretaria específica relacionada à questão das drogas. Na verdade, ela não é só de prevenção às drogas porque falar em prevenção às drogas, você está falando em prevenção à violência e essa é de muita importância. Eu tenho certeza que o Clóvis é o melhor do Brasil para essa pasta”, disse.

Quando o então governador Eduardo Campos (PSB), no início de 2014, anunciou o nome do seu secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), como candidato à sua sucessão, os comentários foram muitos. A especulação é de que houve ciumeira entre aliados de Eduardo, que sonhavam em disputar a vaga, além de muitas indagações sobre a escolha de Câmara para concorrer ao cargo na eleição que aconteceria no final daquele ano, já que ele não era conhecido entre o eleitorado pernambucano. O fato é que estava decidido e o resultado foi o esperado: Paulo Câmara venceu a eleição com 68,08% dos votos válidos contra o senador Armando Monteiro (PTB), que obteve 31,07%. 

Poucos meses depois, já com as articulações mais consolidadas, a morte inesperada de Eduardo Campos em um acidente aéreo, em agosto, deixou muitas indagações no ar sendo a principal: como seria a campanha de Paulo Câmara sem o padrinho político? Mesmo sem Eduardo, Paulo seguiu unindo forças com correligionários e, por vezes, com o apoio da família Campos. E seguiu como pôde. Na época da campanha, em muitos momentos, Paulo chegou a afirmar ter sido o secretário que aumentou a capacidade de investimento do governo “transformando gasto ruim em receita boa”. Logo após a vitória, ele ressaltou que a responsabilidade era muito grande para comandar os destinos de Pernambuco, mas garantiu: “estamos preparados e confiantes para continuar um trabalho que foi iniciado por Eduardo Campos”. 

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Passado quatro anos da entusiasta declaração, queiram ou não queiram os opositores e descontentes com o governo de Câmara, o pessebista voltou a comemorar mais uma conquista: a reeleição, embora em um cenário bem mais adverso. Em outubro de 2018, ele venceu com 50,70% dos votos, um percentual bem abaixo da primeira disputa, derrotando novamente Armando Monteiro, que acreditava na possibilidade de sair bem-sucedido por não haver mais a presença de Eduardo. 

O governo Paulo Câmara, que foi reprovado por 74% dos pernambucanos, segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, continua a dividir opiniões. Uma das áreas mais cobradas e criticadas é referente a segurança pública no Estado, no entanto o governador garante que os índices de violência vem diminuindo e ressaltou, por inúmeras vezes, que destinou a maior verba da história de Pernambuco para o enfrentamento da violência: R$ 290,9 milhões. 

Outro questionamento que vem sendo feito é sobre a sua capacidade de “liderança”. Paulo também se defende. Ele já afirmou, durante a campanha, que liderança não se faz aos gritos e até mesmo disse que “Pernambuco mostra ao Brasil como se faz gestão”. Em muitas ocasiões, culpou a crise no sentido de não poder ter feito mais.

A área da educação continua sendo uma das “vitrines” do governo Paulo Câmara. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017, Pernambuco alcançou  nota 4,0 enquanto a média do ensino no Brasil ficou em 3,5. Mas, uma alerta merece atenção: o Estado ocupava o primeiro lugar do ranking e, neste último levantamento, apareceu em terceiro lugar atrás de Goiás e Espírito Santo. 

Mais outro ponto a favor do governador foi comemorado no final de 2018: Pernambuco foi considerado o Estado mais transparente do Brasil, de acordo com o levantamento realizado pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU). O estudo avaliou 691 entes, entre eles os estados, capitais e municípios com mais de 50 mil habitantes. Dados recentes do IBGE também apontam que Pernambuco tem a menor mortalidade infantil do Nordeste e a nona do Brasil. 

Entre os compromissos firmados na campanha eleitoral do primeiro mandato, Paulo Câmara prometeu dobrar o salário dos professores da rede estadual dentro de quatro anos, construir novos hospitais como o Geral de Cirurgias, no Grande Recife, além de universalizar as oportunidades nas escolas em tempo integral, entre outras. Se parte da promessa não foi cumprida, o governador parece estar disposto a começar o segundo mandato mais bem quisto nesse sentido: na última quinta-feira (27), ele anunciou a contratação de novos mil professores para compor o corpo docente da rede estadual de ensino. Os profissionais atuarão nas áreas de educação básica, especial e profissional nas escolas de todas as regiões do Estado. 

Polêmicas

Pouco mais de um mês depois da vitória em busca da reeleição, o pessebista foi alvo de mais uma polêmica ao enviar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um pacote de ajuste fiscal. No final de novembro, em votação polêmica, os deputados estaduais aprovaram o pacotão que, entre outras medidas, prevê a redução de 18% para 16% no ICMS do óleo diesel e o aumento de 2% no ICMS de vários produtos, entre eles, bebidas alcoólicas, refrigerantes, veículos novos com preço acima de R$ 50 mil e etanol. 

Também foi aprovado o projeto que cria o programa Nota Fiscal Solidária, que viabilizará o pagamento de um 13° de até R$ 150 para as famílias do Estado cadastradas no Bolsa Família. Essa proposta foi uma das que gerou discussões. Opositores do governo chegaram a acusar Paulo de fazer “estelionato eleitoral” ao prometer, durante a campanha, o pagamento a mais sem explicar, contudo, como ele seria feito. 

Apesar das críticas somadas, o governador continua tendo um ponto a favor: não é considerado um “político de carteirinha”. Ele é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco, é pós-graduado em Contabilidade e Controladoria Governamental, e fez mestrado em gestão pública. Além de comandar a pasta da Fazenda entre 2011 e 2014, foi secretário de Administração [2007-2010] e de Turismo [2010]. Paulo é auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco. 

Na última sexta-feira de 2018, Paulo Câmara fez um discurso otimista no qual garantiu que vai trabalhar muito em 2019. “Trabalho não vai faltar, mas é sempre bom agradecer e também focar no futuro, pedir muita fé e determinação para a gente continuar a trabalhar para um futuro melhor”, declarou durante Missa de Ação de Graças, na Paróquia de Casa Forte. 

Ele ainda afirmou que, em 2018, fez “o dever de casa”. “Fizemos um dever de casa importante para que pudéssemos ter uma expectativa mais positiva nos próximos quatro anos, onde nós vamos focar muito na qualidade dos serviços”, salientou. 

A posse dos governadores e vice-governadores dos Estados para o mandato de 4 anos acontece sempre em 1° de janeiro do ano subsequente ao da eleição. A cerimônia de posse de Paulo Câmara acontecerá, a partir das 15h, desta terça-feira, na Alepe. O governador será recebido, juntamente com sua esposa Ana Luiz e as filhas Clara e Helena, pela guarda de honra formada por tropas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Pernambuco. Também tomará posse a vice-governadora eleita Luciana Santos (PCdoB). 

A expectativa é que Paulo Câmara faça um discurso, como já vem afirmando, de que o governo fez muito pelo Estado, mas que ainda fará mais. Ele também deve demonstrar confiança no sentido de garantir que está pronto para governar o estado por mais quatro anos como o fez na convenção estadual da legenda, que aconteceu dois meses antes da eleição. 

 

Após ser diplomado, durante sessão solene que aconteceu nesta quinta-feira (6), em uma breve coletiva de imprensa, o governador Paulo Câmara (PSB) disse que vai continuar buscando manter o estado adiante. O pessebista também deixou um recado relembrando que foi os pernambucanos que o escolheu. “Quero continuar o trabalho. O povo de Pernambuco assim nos conduziu”, destacou. 

O governador também falou que agora é necessário cumprir uma nova etapa. “Cumprir uma nova tarefa, enfrentar os desafios que é governar o Estado de Pernambuco diante ainda de um cenário adverso econômico no âmbito do Brasil e buscar melhorar os serviços públicos. Essa é a nossa missão essencial de ajudar a população e buscar manter Pernambuco na frente, Pernambuco equilibrado, Pernambuco que pode manter as suas contas em dias”, ressaltou em um discurso já conhecido. 

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“Eu quero aproveitar para agradecer o TRE pela forma isenta e responsável que conduziu todos os trabalhos durante a eleição até a diplomação e confraternizar aqui com o presidente que está deixando o cargo no tribunal, mas que foi fundamental para dar tranquilidade nessas eleições”, complementou. 

Pagamento do 13º

 

Durante a entrevista, Câmara anunciou o pagamento do 13° dos servidores, que vinha sido bastante cobrado pela oposição ao seu governo. “A gente buscou antecipar, estava programado para o dia 21, mas conseguimos hoje com a Fazenda e vamos pagar no dia 18. E nos próximos 30 dias pagar três folhas de pagamento que vai gerar mais de 2,5 bilhões na economia. Com certeza, um final de ano importante aqui para todos de Pernambuco”. 

O governador ressaltou que todas as medidas em Pernambuco no campo previdenciário já foram tomadas. “Agora é esperar realmente as mudanças que possam ocorrer no nível nacional para que possa ser ajustadas aqui em Pernambuco. Isso é uma discussão que vai precisar ser feita, o próximo presidente já se colocou que vai fazer essa discussão, é importante a participação de todos para que a gente tenha realmente essa questão da previdência bem discutida e bem feita porque a gente tem que olhar também o futuro, a população vivendo mais, mas também olhar a questão da população em si e o que pode afetar principalmente entre os mais pobres”. 

Paulo Câmara ainda antecipou que a reforma administrativa do seu governo sai até o final do mês. Com relação a reduzir o número de pastas, ele falou que está sendo “estudado” a possibilidade. “Nós fizemos reajustes em 2014 ainda com Eduardo Campos e outros ajustes devem vir. A gente deve anunciar tão logo esteja pronto”.

Agentes da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA) resgataram 42 aves da fauna silvestre brasileira em uma marcenaria localizada na Rua Aníbal Portela, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, na última sexta (9). Os policiais circulavam pela área quando visualizaram pássaros em gaiolas penduradas em uma árvore. Segundo a PM, é provável que o proprietário do local tenha fugido ao perceber a aproximação da equipe.

A PM acredita que as aves seriam encaminhadas para comércio clandestino. Os agentes conduziram os animais ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-Tangará/CPRH).

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A espécies resgatadas foram: galo de campina (12); garibalde ( 5) ;rolinha cascavel ( 2); sanhaçú cinzento (2); saíra amarela (1); Canário da terra (1); papa-pimenta (1); papa-capim (2); sibito (3); sangue de boi (1); papa-arroz (1); tiziu (3); guriatã (1); patativas (3) e cravinas (4).

Na primeira entrevista concedida após ser reeleito, nesta segunda-feira (8), o governador Paulo Câmara (PSB) falou que haverá muito trabalho para eleger o candidato a presidente Fernando Haddad (PT). “Agora nós vamos trabalhar muito para ele ser eleito presidente e que ele possa fazer as mesmas parcerias que o [ex] presidente Lula fez com Eduardo Campos. Fazer conosco aqui a partir de 2019”, declarou. 

O governador garantiu que o melhor projeto para o Brasil é a do petista. “Nós vamos pedir o voto como nós fizemos no primeiro turno. Foi importante para ele ter a votação que teve aqui em Pernambuco e avançar. A gente tem que procurar mostrar para as pessoas que o melhor projeto para o Brasil para os próximos quatro anos, para Pernambuco e para o Nordeste passa pela eleição de Fernando Haddad”. 

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Paulo Câmara também falou sobre a visita de Haddad a Lula nesta segunda, em Curitiba. “Fernando Haddad já colocou isso de maneira muito clara e é advogado do [ex] presidente Lula. Ele visita efetivamente o [ex] presidente Lula toda segunda-feira”, explicou.

O governador ainda contou que Haddad ouve as colocações de Lula. “É uma pessoa que ele ouve também diante do desafio que é participar de uma eleição como essa e o futuro que ele quer construir para o Brasil como o [ex] presidente Lula fez quando era presidente. A gente respeita isso, ele é o nosso candidato”.

A primeira pesquisa boca de urna divulgada pelo Ibope neste domingo (7) aponta o governador Paulo Câmara (PSB) liderando. Segundo o estudo, o pessebista soma 50% das intenções de votos e o candidato Armando Monteiro Neto (PTB) com 34%. 

Em terceiro lugar, aparece Dani Portela, candidata do PSOL. Julio Lossio, da Rede, e Maurício Rands, do PROS, aparecem empatadas com 4%, cada. 

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Na manhã de hoje, o governador chegou a dizer que tem expectativa positiva em relação a vencer no primeiro turno.  “Será uma vitória a favor do povo de Pernambuco”, afirmou.

Na reta final da eleição, nesta quarta-feira (3), o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) voltou a falar sobre a criação do 13º do Bolsa Família. Em Carpina, o pessebista disse que esse será um “dinheirinho” extra para fazer compras. Ele esteve na cidade localizada na Zona da Mata para realizar uma caminhada no centro com a finalidade de escutar as demandas dos comerciantes locais. 

"Com ele, as pessoas que recebem o benefício terão um dinheirinho extra para fazer compras no final do ano. Dessa forma pensamos em reforçar o orçamento dessas famílias contribuindo também para movimentar mais o nosso comércio", disse o governador. 

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O candidato à reeleição contou também que vai criar o Crédito Popular para permitir acesso a crédito a pequenos comerciantes e microemprendendores de forma desburocratizada. Segundo ele, aproximadamente 40 mil pessoas serão beneficiadas. 

Paulo ainda garantiu que vai devolver os empregos que a crise teria gerado. “Com um conjunto de ações que vão possibilitar a atração de novos empreendimentos, a ampliação de outros já instalados no Estado e apostas cada vez maiores na inovação e na economia criativa”. 

Em mais uma pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta quinta-feira (27), o governador Paulo Câmara (PSB) continua liderando as intenções de votos. O socialista, que estava com 33% segundo o último levantamento, agora aparece com 35%. Em segundo lugar, o candidato Armando Monteiro Neto (PTB) soma 27%. Antes, o petebista estava com 25%. 

A distância entre os dois candidatos continua sendo de oito pontos percentuais. Na terceira colocação está o candidato da Rede, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio com 3%. Já Maurício Rands (PROS) possui 2%. 

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Na avaliação da cientista política Priscila Lapa, a expectativa é de um segundo turno bem emocionante em Pernambuco. Lapa também falou que a tendência é que não haja um grande crescimento nem do socialista e tampouco do petebista neste primeiro momento. 

Que na política tudo pode acontecer - como alianças contraditórias e vitórias de nomes improváveis ou desacreditados - a sociedade já sabe, mas as pesquisas de intenções de voto é um importante avaliador de como está a desenvoltura de cada candidato. Em Pernambuco, especificamente, os levantamentos realizados mostram que lideram para a vaga de governador o petebista Armando Monteiro e Paulo Câmara, atual chefe do Executivo estadual, que busca a reeleição. 

A pesquisa da Datafolha, divulgada na última quinta-feira (20), assim como outras, mostra um fato que merece atenção: a possibilidade de Armando ir ao segundo turno. No estudo, Paulo soma 35% das intenções de voto, enquanto o petebista registra 31%. Nesse caso, os dois estão empatados com uma margem de erro de três pontos percentuais. 

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Se os números das pesquisas continuarem na mesma média, Armando pode quebrar um ciclo de duas eleições consecutivas do PSB vencendo o pleito no Estado no primeiro turno. Em 2014, o senador perdeu a disputa para Paulo, que saiu vitorioso na disputa de primeira com 68,08% dos votos válidos somando 3 milhões de pessoas que votaram no socialista. Armando ficou em segundo lugar com 31,07%, que totalizaram 1,3 milhão de votos. 

Em 2010, o então governador Eduardo Campos também venceu a eleição no primeiro turno. Na época, ele disputou o Governo de Pernambuco com o candidato Jarbas Vasconcelos e teve uma vitória larga contra o emebebista. Eduardo conseguiu 83,83% dos votos válidos e Jarbas o total de 14,05%. 

Na avaliação da cientista política Priscila Lapa, na medida em que surge essa sequência de pesquisas, se observa uma tendência muito pequena de acontecer uma definição na eleição em Pernambuco no primeiro turno. Segundo Lapa, não existe uma taxa de crescimento alta do atual governador Paulo Câmara (PSB) e nem tampouco do seu principal adversário, o candidato Armando Monteiro (PTB). 

Para a cientista, a pequena movimentação eleitoral de um levantamento para outro mantém a condição atual de que haverá, possivelmente, um segundo turno. “Além disso, os demais candidatos também estão com um percentual estável e também não existe uma diminuição nas tendências de rejeição tanto de Paulo quanto Armando. A promessa é de um segundo turno bem emocionante assim como vai ser provavelmente na esfera nacional”, acredita. 

Segundo turno

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser eleito não é necessário apenas o candidato obter mais votos do que seus concorrentes. O candidato precisa 50% mais um dos votos válidos. 

No site do órgão é explicado com detalhes que o candidato precisa ir além. “Devendo obter mais da metade dos votos válidos [excluídos os votos em branco e os votos nulos] para ser eleito, em primeiro ou em segundo turno. Por esse sistema, uma vez obtida maioria absoluta dos votos válidos já em primeiro turno, o candidato é considerado eleito desde logo, não se realizando segundo turno”. 

Para Lapa, não há nenhuma tendência de que algum candidato consiga os 50% mais um. “Esse cenário está muito distante não tem nenhuma tendência disso neste momento. Então, o que desenha é isso: haver uma disputa no segundo turno encabeçada pelos dois”. 

Ainda ressaltou que Pernambuco pode esperar um segundo turno com forte influência da eleição nacional. “Até agora a gente vem mantendo essa questão deles definirem quem é a turma de Temer, quem é a turma de Lula e até certo ponto com uma certa tranquilidade, mas a partir de agora começa um desenho de um cenário mais polarizado como está acontecendo no âmbito nacional que tende isso a se reproduzir também nos estados”. 

Tanto Paulo Câmara como Armando Monteiro afirmam que estão preparados para comandar Pernambuco. O governador garante que fez muito e vem ressaltando que os pernambucanos não podem deixar a “turma do Temer” governar Pernambuco. Por sua vez, o senador petebista diz que tem experiência necessária para, segundo ele, dar um novo rumo ao estado. “Paulo Câmara já teve a sua chance”, expôs ao pedir um voto de confiança do eleitor. 

 

O mais novo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com a Folha de Pernambuco, divulgado nesta terça-feira (25), mostra que o cenário continua mais favorável ao governador Paulo Câmara (PSB), que busca a reeleição. No estudo, o pessebista aparece com 36% enquanto Armando Monteiro Neto (PTB), em segundo, possui 26% das menções.

Com uma larga diferença, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio e o ex-deputado federal Maurício Rands (Pros) estão empatados alcançando 2%, cada. Simone Fontana (PSTU), Dani Portela (Psol) e Ana Patrícia Alves (PCO) também estão empatadas. Cada uma tem 1% das intenções de votos. 

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Os votos brancos e nulos são 22% dos entrevistados e, segundo o estudo, 9% estão indecisos. A margem de erro é de 3,5 percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. 

Durante debate promovido pela TV Jornal, nesta manhã, Paulo e Armando subiram o tom. O governador chegou a dizer novamente que o povo pode escolher entre o lado do ex-presidente Lula ou o da “turma de Temer”. Já o petebista disse que Paulo Câmara teve sua chance e, entre outras alfinetadas, falou que o socialista não gosta das pessoas que usam motos. 

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