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Diariamente, a curva de crescimento do novo coronavírus no Brasil é detalhada pela imprensa. Na última semana do mês de maio, o Ministério da Saúde registrou 438.238 casos de Covid-19 e, desde as confirmações, o isolamento social e o fechamento de estabelecimentos não essenciais têm sido uma das medidas mais sugeridas pelos órgãos de saúde para combater a disseminação da doença.

Devido a isso, os pequenos negócios, neste momento de "quarentena", estão tendo que se reinventar para conseguir se manter no mercado. “Os pequenos negócios precisam buscar novas formas de se reinventarem para não ter grandes prejuízos com a crise. Os empresários que estiverem trabalhando com caixa apertado podem se prejudicar mais nessa época de instabilidade econômica”, é o que diz o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Reinvenção em meio à crise

Thayane Gabriele, dona da loja de roupas ‘Use e Abuse’, diz que antes da pandemia não havia pensado ainda em um plano de crise, mas após passar por uma dificuldade nas vendas, desenvolveu uma estratégia para se reinventar e hoje ela comemora o crescimento nas comercializações.

“Antes da pandemia, eu nunca tinha pensado em um plano de crise ou em uma uma situação de risco. Quando percebi que as coisas estavam apertando, entrei em pânico com medo de não conseguir manter as vendas, afinal, a loja, mesmo que virtual, é o meu emprego. Eu não tinha capital para investir em novos produtos, precisava queimar o estoque 'antigo' para pode pensar em algo novo", conta a empreendedora.

Ela revela suas estratégias: “Precisei pegar dinheiro emprestado com minha mãe para poder reinvestir na loja. Agora eu deixo um certo valor reservado para emergência como se fosse um crédito para o próprio negócio. Mudei também todas as minhas ações na loja, pois eu precisava chamar meu público para junto de mim, humanizar mais a relação, e isso deu muito certo. Comecei a aparecer mais nos stories e falar sobre a própria loja. Antes eu não investia em personalizados, depois disso, tive a oportunidade de fazer sacolas personalizadas e isso foi um grande divisor de águas, pois toda cliente te marca em um story, porque achou a sacola bonita; é mesmo que ganhar ouro”. 

A dona da loja ‘Use e Abuse’ comemora aumento nas transações, mesmo neste período de crise. “As vendas triplicaram, o estoque que eu passava três semanas para vender, agora mal dá para uma semana. Acredito que antes eu mesma não enxergava a loja como um negócio de verdade, precisei passar por uma dificuldade para entender que não pode se acomodar e ficar na mesma coisa sempre”, finaliza.

A empreendedora Thais Ferreira, dona do pequeno negócio ‘Brownie do rolê’, atuante na Zona Norte do Recife, fala sobre as reinvenções que teve que fazer para levar seu negócio adiante, mesmo com limites de produção e entrega. Ela e sua equipe estão utilizando esse tempo para trabalhar home office e pensar em uma forma para se consolidar no mercado pós crise.

“Num momento como esse, foi necessário testar a flexibilidade do nosso negócio. Nós investimos em novas estratégias de divulgação, fizemos promoções, ajustes na logística de entregas e nos dias de produção. Além disso, alteramos a logística de compra de materiais e redobramos o cuidado na produção”, conta. A empresária ainda diz: “Para diminuir a exposição das nossa equipe e preservar a saúde de todos, nossos dias de produção e entrega foram limitados. Por outro lado, o aumento de atividades do e-commerce fez com que nosso público se expandisse e acabamos alcançando novas pessoas. Estamos tentando prezar pela sobrevivência e melhora do nosso negócio em relação a produtos e serviços. Agora o negócio está parado neste período de Lockdown, mas este tempo está sendo utilizado para reorganizar o cardápio e serviços em home office. A vontade é sobreviver a isso tudo e conseguir nos consolidar no cenário pós crise”, conclui.

Em entrevista ao LeiaJá, a empreendedora Amanda Tavares, dona da loja de roupas on-line ‘SrtaManalu’, conta que no começo do mês de março, quando os casos da Covid-19 ainda estavam sendo confirmados no país, ela não havia entendido a gravidade da situação e depois que viu todos os grandes centros de compras fechados, passou um mês sem vender direito. “Passei exatamente 1 mês sem produzir, o dinheiro acabou. Por várias vezes eu pensei 'e agora?'".

"Alguns fornecedores voltaram a funcionar e mesmo sem poder viajar, comecei divulgar toda a coleção nas redes sociais. Porém, eu sabia que não era o suficiente, tinha que ter algo a mais. Com um pequeno valor que sobrou, fiz 100 balinhas personalizadas da loja e produzi um cartão lindo com um texto que eu mesma elaborei”, relembra. Ela continua: “Quando postei nas redes sociais que todas as clientes da semana ganhariam um mimo, foi um sucesso, porque todas queriam saber o que era. Toda a coleção já chegou vendida. E quando todas as meninas fizeram stories, automaticamente começara, a chegar mais clientes e os pedidos dobraram. Tudo isso por causa de um cartão com uma balinha e um atendimento diferenciado”, pontua.

Amanda Tavares investiu em mimos personalizados. Foto: Cortesia

Dicas para os pequenos negócios

Para auxiliar os pequenos empreendedores, o LeiaJá entrevistou o analista do Sebrae, Danilo López, que pontuou algumas dicas para os empreendedores que desejam sobreviver no mercado e se reinventar neste momento de crise. Confira:

1- Pesquisa de mercado

O primeiro passo é fazer uma pesquisa de mercado, pois tem que ser sensível a essas mudanças. Pesquisar o cliente e os concorrentes e, acima de tudo, entender quais são as necessidades e as oportunidades.

2 - Fazer um planejamento

Tem que fazer um planejamento para você estruturar como vai ser o plano operacional, como vai ser o marketing e até o financeiro. Ou seja, como vai produzir? Como vai se legalizar? Quais são a infraestrutura e os equipamentos necessários? Como vai divulgar? Em quais canais você conversa melhor com seu público?

3 - Fazer um plano financeiro

É bom para estabelecer qual é o investimento correto. Quanto você deve vender para pagar o que foi adquirido? É preciso entender a viabilidade financeira e as metas que você tem que ter para gerar lucro. Fora que, é importante testar o mercado, pois cautela é a palavra de ordem nesse momento.

4 - Testar o mercado

A dica é criar versões menores do que você deseja introduzir no mercado. Não atender uma região muito extensa e sim mais locais como a vizinhança ou bairros próximos. Sempre testando e sentindo o mercado. Se um produto está parado, é importante criar estratégias para colocar ele para frente e depois trocá-lo por outros produtos mais interessantes. "A situação está complicada, mas a inovação e a reinvenção muitas vezes surgem do caos. Se você quer ver resultados diferentes, você tem que agir diferente; e esse agir diferente mexe na zona de conforto e com a atitude empreendedora que nós devemos ter neste momento", conclui o analista do Sebrae.

Tendo em vista a necessidade de adaptar os negócios para a esfera digital e manter as vendas nesta época de pandemia do novo coronavírus, um grupo de empreendedores do setor de panificação e confeitaria resolveu participar do Sebrae Acelera Digital pouco antes da páscoa. Em dez dias, de acordo com informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 90% dos 22 participantes aumentaram as vendas e a presença nas redes sociais.

Distribuídos em pequenos grupos no WhatsApp, os empresários receberam orientações on-line acerca de tecnologias e marketing digitais voltados para o empreendimento. O Sebrae Acelera Digital é um projeto on-line de curta duração que tem por objetivo ajudar pequenos empreendedores que não vendem pela internet ou já vendem, mas não sabem como impulsionar suas ofertas.

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Segundo a pesquisa de satisfação feita com o grupo escolhido para o projeto piloto, a maior parte acha que a participação no Sebrae Acelera Digital proporcionou aprendizado acerca dos mecanismos digitais, trouxe possibilidades para inovar no negócio e proporcionou o compartilhamento de experiências com empreendedores. Desde seu lançamento, em 27 de abril, o Sebrae Acelera Digital já obteve 1.200 inscrições de pequenos empreendedores com interesse em participar.

A instituição espera atender 20 mil negócios com o projeto. O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, conta que a participação na iniciativa é só o início de uma nova jornada para o empresário, que mesmo depois da passagem da pandemia da Covid-19 ,dará de cara com uma nova realidade. “É muito importante que o empresário de uma empresa tradicional dê esse primeiro passo. O Sebrae Acelera Digital tem essa capacidade de empoderamento para inserção no mundo digital”, destacou.

Segundo Quick, a experiência do primeiro grupo que participou da iniciativa mostrou que se pode realizar mudanças no empreendimento de maneira ágil e com resultados. Desde a última sexta-feira (8), os pequenos empreendedores que tenham interesse em participar podem se inscrever de acordo com o estado em que moram e receberão instruções das unidades regionais do Sebrae. De acordo com a instituição, “as vagas disponibilizadas abrangem MEIs e micro e pequenas empresas de diversos segmentos, com destaque para serviços de alimentação, varejo de moda, minimercados, petshop e economia criativa”.

Devido à pandemia do novo coronavírus, diversos comércios não essenciais estão fechados para combater a disseminação da doença. Porém, os pequenos negócios são os mais afetados por essa crise. Para ajudá-los, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmou um acordo com o Magalu, empresa atuante no comércio, para promover o ingresso desses pequenos negócios na economia digital e enfrentar a queda nas vendas.

 A estratégia proporcionará aos pequenos varejistas acesso à plataforma do Parceiro Magalu, uma ambiente de negócios que inclui novos canais de vendas, como o site do Parceiro Magalu, marketing, logística de entrega, ferramenta de faturamento e instrumentos de análise de dados (analytics) em tempo real para gestão da loja, entre outros benefícios.

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 Com essa parceria, o Sebrae disponibilizará sua capilaridade no território nacional e know how de capacitação, consultoria e inovação tecnológica para os pequenos negócios, preparando-os para o mundo digital.  "O comércio eletrônico é um processo irreversível em todo o mundo, mas que estava restrito aos médios e grandes estabelecimentos. Modernizar e fortalecer o pequeno negócio tradicional, que atua na loja física e agora está com dificuldade de chegar ao cliente, é uma das principais missões do Sebrae neste momento de crise. Apostamos nesta parceria com o Magalu para oferecer uma ferramenta fácil e eficiente para ampliar as vendas e reforçar os caixas das empresas durante a pandemia", ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

 O Sebrae informa que a cooperação foi lançada no começo das restrições impostas pelo combate da Covid-19. A plataforma permite, de forma rápida e fácil, que o pequeno varejistas MEI ou pertencente ao Simples disponibilize seus produtos no site, app e, futuramente, lojas do Magalu (por intermédio do Mobile Vendas). Até 31 de julho deste ano, a empresa vai cobrar um percentual de 3,99% por venda, apenas para cobertura dos custos de operação.

 “Levamos alguns anos para digitalizar o Magalu, e fomos bem sucedidos. Agora queremos digitalizar o Brasil, sobretudo os pequenos empreendedores, um propósito ambicioso que ganha ainda mais relevância num momento como este”, afirma Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Contar com o talento e conhecimento do Sebrae nessa jornada nos dá mais segurança de que chegaremos lá", acrescentou.

 A parceria, segundo o Sebrae, será realizada inicialmente em Pernambuco e São Paulo, como projeto-piloto. Depois, será expandida para um estado em cada região do país e, por fim, sendo consolidada no restante dos estados.

Devido à pandemia do coronavírus, diversos estabelecimentos comerciais, até os pequenos negócios em bairros, estão fechados como medida preventiva à doença. Pensando nisso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vem monitorando, no âmbito econômico, a partir de autorizações do Banco Central, as instituições financeiras que estão disponibilizando linhas de crédito específicas para os pequenos negócios.

O Sebrae reuniu as principais linhas de crédito anunciadas pelos bancos públicos federais, como BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de informações sobre os benefícios concedidos por bancos privados com atuação nacional, cooperativas financeiras, bancos regionais e agências de fomento em uma coletânea. “A listagem poderá servir como base para a tomada de decisão de milhares de empreendedores em dúvidas sobre as melhores condições do mercado financeiro quando o assunto é 'linha de crédito', diz o Sebrae.

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De acordo com o analista do Sebrae, Adalberto Luiz, o empreendedor deve aproveitar o ambiente favorável para negociações. O especialista avalia que houve uma melhora nos parâmetros do crédito a serem concedidos pelas instituições financeiras, a partir do estímulo dado pelo Governo Federal, por meio do Banco Central. “Observamos que novas linhas de crédito surgiram e muitas que não ofereciam carência passaram a ter”, afirmou.

Segundo ele, dentre as medidas anunciadas pelos bancos, destacam-se o aumento do prazo de pagamentos sem custo para o cliente que, dependendo da negociação com o banco, pode chegar a 60 dias, e a oportunidade de linhas de crédito específicas para folha de pagamento. “Essas duas medidas possibilitam um fôlego para os pequenos negócios superarem este momento e, de alguma forma, manterem as atividades, ainda que de forma reduzida.”, avaliou.

Dicas de gestão

Antes de analisar as linhas de crédito disponíveis, o Sebrae sugere que o empresário faça uma análise cuidadosa da gestão da própria empresa, verificando os custos fixos, como aluguel, e os variáveis, que dependem do faturamento atual do negócio. “De nada adianta o empresário pegar um crédito agora para resolver um problema imediato, mas ter dificuldades depois no futuro. O momento é de analisar todas as condições. Se tiver de tomar o crédito, é preciso analisar todos os pontos e não se deixar levar pelo calor do momento”, alertou o analista.

Para ajudar os donos de pequenos negócios a avaliar as necessidades do negócio e, caso necessário, escolher uma linha de crédito, o Sebrae destaca quatro importantes recomendações:

1 - Muitos bancos já tomaram a iniciativa de prorrogar automaticamente por 60 dias os contratos vigentes dos clientes. Outros estão entrando em contato com os clientes até mesmo por aplicativos de mensagens para negociar novos prazos das dívidas. Converse com o seu banco e analise sua situação, tendo em vista que há um ambiente favorável neste momento.

2 - Avalie muito bem se estiver pensando em demitir um colaborador neste momento, pois uma demissão inclui custos na rescisão e, quando a economia voltar à normalidade, provavelmente você terá um novo custo para contratar. Verifique as condições da linha de crédito exclusiva para folha de pagamento anunciada pelo Governo Federal .

3 - Se fizer um comparativo entre duas linhas de crédito semelhantes e ficar na dúvida, avalie cada parâmetro (prazo, carência, garantias exigidas) e, caso as condições sejam semelhantes, escolha a de menor juros.

4 - Não deixe de levar em consideração o momento pós-Coronavírus. Dependendo do seu ramo de atividade, poderá levar um pouco mais de tempo para retomar o seu negócio ao patamar anterior. Então, o prazo de carência oferecido pelas instituições financeiras deve ser muito bem avaliado na hora de escolher entre uma ou outra oferta.

O isolamento social, necessário para combater o coronavírus, tem afetado a saúde financeira das empresas e colocando em risco a sobrevivência de muitos pequenos negócios no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 89% dos pequenos negócios do país já notam queda em seu faturamento.

Trinta por cento dos dos empreendedores contam que terão que encerrar as atividades do seu negócio de vez, em um mês, se as medidas tomadas até o momento continuarem por mais tempo. O estudo, feito entre os dias 20 e 23 de março, com 9.105 propietários de pequenos negócios, mostrou que, na média, a diminuição no faturamento das empresas foi de 69%.

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Os empresários entrevistados pelo Sebrae destacam que, mesmo aderindo a um método de venda online, a receita anual do empreendimento sofreria uma redução de 74% se as políticas de isolamento social forem mantidas por um prazo de dois meses. Por causa da relevante queda nas vendas, 54% dos empreendedores já avaliam que necessitarão de empréstimos para que o empreendimento continue funcionando sem causar demissões.

Analisando os pontos de vista da economia brasileira, 33% dos empresários entrevistados acham que o Brasil deverá levar um ano ou mais para voltar à normalidade. Por causa das medidas de restrição ao deslocamento, 42% dos empresários decidiram fechar de forma temporária o empreendimento e 26% reduziram a jornada de trabalho do negócio.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o levantamento comprova a importância e a necessidades de medidas de auxílio aos pequenos negócios. “As pequenas empresas representam 99% de todos os empreendimentos do país e geram mais da metade dos empregos formais. A situação provocada pela pandemia exige de todos os agentes públicos o compromisso pela busca de soluções concretas e rápidas para os problemas que essas empresas estão enfrentando no dia a dia da crise”, ressalta o presidente.

Melles conta que o Sebrae está agindo junto aos diferentes setores do governo, ao Congresso e ao Judiciário para a elaboração dessas soluções. “O Sebrae está, nesse momento, ao lado dos empresários e disponibilizando todo o apoio por meio das diferentes plataformas de atendimento”, diz.

Devido ao isolamento social, em razão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, professores e estudantes do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) lançaram o projeto “No Bairro Tem!”. A iniciativa é uma plataforma digital que aproxima consumidores e comerciantes da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O projeto é uma iniciativa voluntária, coordenada pelo doutor e professor Fábio Mascarenhas, que conta que percebeu a movimentação de comerciantes locais via redes sociais, no entanto as informações ficavam dispersas dificultando o acesso aos produtos ou serviços oferecidos. “Em princípio, a ideia seria um aplicativo, mas isso demandaria tempo e dinheiro. Foi quando Reginaldo Neto, aluno do curso de gestão da informação, sugeriu usar o Progressive Web App, uma metodologia de desenvolvimento de página web similar a aplicativo para celulares”, explicou o coordenador.

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Visando facilitar a vida econômica nos bairros, o projeto faz com que os donos de pequenos negócios possam cadastrar as informações do empreendimento, bem como produtos ou serviços disponíveis, de forma gratuita. Dessa maneira, os consumidores podem escolher e buscar o que interessar nesses estabelecimentos, gerando renda e mantendo empregos na localidade.

O acesso para navegação de consumidores será liberado nesta terça-feira (31). Já os comerciantes têm acesso para realizar os cadastros, podendo ser pelo computador ou pelo celular. “Estamos unidos de forma solidária para contribuir com a sociedade por meio daquilo que a universidade mais tem a oferecer: o saber”, concluiu Mascarenhas.

Em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Prefeitura do Recife (PCR) anunciou, nesta sexta-feira (27), incentivos financeiros, como créditos e renegociações, para os pequenos empreendedores manterem seus negócios durante a pandemia do coronavírus. Muitos empreendimentos sofrem sérios impactos econômicos, uma vez que estão de portas fechadas, por determinação estadual, para evitar aglomerações e consequente a propagação do vírus.

A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) destaca que os empresários podem ser beneficiados por meio do programa Crediamigo. “Nossa equipe está à disposição para chegar junto dos empreendedores e ajudá-los a atravessar esse momento difícil. O crédito disponibilizado pelo BNB chega a R$ 21 mil”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Júnior, conforme informações da assessoria de imprensa da PCR.

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Para saber os detalhes dos créditos e renegociações disponíveis, os empreendedores podem entrar em contato com a ‘Sala do Empreendedor do Recife, pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e por meio de mensagens de WhatsApp para os números (81) 99171-1181, 99488-6150, 99427-0810 e 99264-2040. Veja, a seguir, as opções oferecidas pelo BNB:

- Concessão de crédito de R$ 100 a R$ 21 mil;

- Concessão de crédito a pessoas negativadas, após análise das restrições;

- Concessão de crédito solidário, a grupos de 3 a 10 pessoas ou crédito individual (neste caso o CNPJ precisa estar ativo);

- Beneficiários com empréstimo com data de vencimento de 19/03/2020 até 18/04/2020 poderão pagar esta parcela 30 dias após o pagamento do último boleto do seu contrato. Caso não deseje prorrogar, é só pagar normalmente;

- Os prazos para pagamento das novas contratações de crédito foram aumentados e passaram a ser de até 7 (sete) meses;

- Carência de 60 (sessenta) dias para pagamento da primeira parcela dos novos contratos;

- Possibilidade de concessão de novo crédito, para os beneficiários de contratos com final até junho de 2020;

- Microempreendedor correntista terá isenções de tarifas para manutenção da conta corrente.

A maioria dos segmentos empresariais está de portas fechadas como medida preventiva para combater a pandemia do coronavírus. Outros negócios, considerados essenciais para o poder público, continuam seus atendimentos, como os setores de alimentos e remédios.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a área do varejo possui mais de 2,5 milhões de pequenos negócios. Para orientar os empreendedores que continuam com seus pontos comerciais funcionando em meio à crise, a instituição selecionou uma série de dicas cujo mote é prezar pela saúde dos trabalhadores e amenizar os impactos na economia.

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“É um momento de alerta geral em todo o mundo, especialmente para os negócios que estão em funcionamento. Os empreendedores que tiverem dúvidas não podem hesitar em pedir ajuda, o Sebrae está totalmente mobilizado para atender às demandas”, destaca o gerente da Unidade de Competitividade do Sebrae, César Rissete, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

Confira, a seguir, as dicas elencadas pelo Sebrae para os estabelecimentos que seguem com suas atividades:

1º - Proteja sua equipe: nesse momento de grande propagação do Coronavírus, é importante que todos os funcionários disponham de matérias de proteção, como álcool em gel, máscaras e luvas. Além disso, faça reuniões reforçando a necessidade de que sejam mantidos cuidados redobrados com a higiene pessoal. Seja o mais didático possível. A saúde da sua equipe é fundamental também para a saúde do seu negócio.

2º - Reinvente seu negócio: caso ainda não trabalhe com vendas online e delivery essa é a hora de implementar o serviço. Uma comunicação direta e objetiva nas redes sociais será fundamental para divulgar a novidade. Inspire-se em casos de sucesso.

3º - Inove dentro da crise: reveja o horário de funcionamento do seu estabelecimento comercial. A depender do movimento de clientes, você pode estender o horário de funcionamento e controlar quantas pessoas fazem as compras para evitar aglomerações. As filas também devem respeitar a distância mínima de 2 metros entre as pessoas. Outro ponto importante: os clientes precisam perceber que os cuidados necessários estão sendo tomados no seu negócio. A confiança é fundamental para a fidelização.

4º - Reveja seus gastos fixos: é possível que seu faturamento não seja afetado, de acordo com o produto que é vendido, porém o momento pede uma revisão nos gastos fixos. Corte o que for dispensável nesse momento.

5º - Renegocie: muitas instituições financeiras já estão abertas a renegociação de prazos, taxas e juros. Procure um gerente especializado e analise as propostas. Veja a possibilidade de negociar prazos de aluguel e demais gastos.

6º - Procure ajuda especializada: o Sebrae, governo e demais instituições de apoio ao microempreendedor estão mobilizados para atender os casos específicos. Procure ajuda, informação e soluções com fontes oficiais. Há uma página com notícias, vídeos e casos inspiradores aqui. No Portal do Sebrae, por exemplo, todos os cursos online são gratuitos.

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--> Sebrae pede que a população compre do pequeno negócio

Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar a população sobre a pandemia do coronavírus, as medidas de isolamento social para prevenir a transmissão da doença têm alterado as formas de consumo em diversos países, principalmente no Brasil. Pesquisa levantada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que alimentação fora do lar, varejo tradicional, construção civil e moda são alguns dos setores mais impactados pela pandemia do Covid-19 no país.

O mapeamento mostra que, além deses, outros dez segmentos estão entre os mais afetados e respondem por mais de 21,5 milhões de empregos. O total de pessoas empregadas nas pequenas empresas é de 46,6 milhões, segundo dados da RAIS de 2018.

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Com o intuito de amenizar os efeitos da crise econômica nos pequenos negócios, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, pediu que os brasileiros apoiem o movimento 'Compre do Pequeno'. “Neste momento tão difícil para todos nós, o Sebrae tem estimulado de maneira vigorosa que a nossa população compre da micro e pequena empresa”, afirmou Melles. O presidente da instituição ainda afirma que a melhor maneira de combater a crise é com a preservação dos empregos e mais de 54% das vagas formais no país estão nos pequenos negócios.

Além disso, Melles ressaltou o incentivo da instituição aos empreendimentos que estão se reinventando: “O Sebrae vem apoiar o comércio local perto de suas casas, soluções via aplicativo e compras via internet”. Carlos Melles apresentou as principais medidas tomadas pelo Sebrae neste momento de crise. “O Guia da Gestão Financeira para enfrentar a queda do movimento e a redução da produção, as lives diárias pelas redes sociais para esclarecer todas as dúvidas, a página com dicas de gestão e o monitoramento dos setores mais afetados nos pequenos negócios”, enumerou Melles.

O pronto atendimento para os donos de micro e pequenas empresas realizado pelos colaboradores do Sebrae em todo o Brasil também foi enfatizado pelo presidente, junto a uma mensagem de solidariedade. “A nossa rede de atendimento segue à disposição dos empresários de micro e pequenas empresas pela internet. Estamos solidários com você, com todos os empresários de pequenos negócios no Brasil”, conclui.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Na tentativa de diminuir os efeitos da pandemia do coronavírus na economia dos pequenos negócios, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) disponibiliza, gratuitamente, uma plataforma de vendas. No site batizado de Mercado Azul, são anunciados fornecedores de produtos e serviços de todo o Brasil.

Segundo o Sebrae, a ferramenta funciona como uma vitrine digital para os empreendedores que estão precisando de novos canais de divulgação, venda, além de proporcionar presença digital. A instituição tenta dar mais visibilidade aos negócios e retomar a campanha “Compre do Pequeno Negócio”.

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“O segmento, em especial nesse momento de crise, sofre com o fechamento dos comércios e limitação da circulação de pessoas. Atualmente são os pequenos negócios que geram o maior número de empregos no Brasil, nos últimos cinco anos e representam 27% de todas as riquezas produzidas no país”, informou o Sebrae.

Os empreendedores devem acessar o serviço no Mercado Azul inserindo o CPF. “Entre as facilidades oferecidas, o empreendedor pode criar anúncios com até oito fotos, horário de funcionamento, inserir preços, e realizar promoções exclusivas. Além de possuir fácil acesso e segurança, a plataforma permite que o empresário divulgue suas redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp permitindo contato direto entre o empresário e a clientela. Também é possível compartilhar os anúncios do Mercado Azul nas redes sociais do próprio negócio ou do empreendedor e fazer ligações diretas, por meio do celular”, detalhou a instituição.

De acordo com a pesquisa ‘Transformação Digital nas MPE de 2018’, 73% dos pequenos negócios não estão em sites de busca, a exemplo do Google. “As pessoas estão buscando produtos e serviços na internet por uma questão de segurança. Daí, a necessidade cada vez maior de dar visibilidade aos pequenos negócios no mundo digital”, alerta a analista de soluções do Sebrae Louise Machado, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

A pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), já infectou mais de 300 mil pessoas ao redor do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 1.891 pessoas foram testadas com a doença e 34 mortes foram causadas pelo vírus. Os números revelam a necessidade de tomar medidas drásticas para conter o avanço da doença, mas além do claro problema de saúde coletiva, diversos países terão que lidar com dificuldades econômicas.

As pequenas empresas costumam ser mais afetadas em momentos críticos para a economia e, em um momento no qual as pessoas se encontram isoladas em casa, fica ainda mais difícil se manter com a queda de faturamento. Adriana Côrte Real é diretora técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e explicou ao LeiaJá que, apesar de a crise econômica causada pela quarentena voluntária ter afetado todos os setores produtivos em um efeito cascata, há alguns segmentos que sentem os efeitos de forma mais direta.

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“Salão de beleza, alimentação fora do lar, lazer e economia criativa. Esses são os segmentos que têm um impacto em maior volume”, disse a especialista. Ela também afirma que existem outras áreas que são menos impactadas, mas podem sofrer igualmente se os empresários não estiverem adaptados ao ambiente digital de negócios e entregas a domicílio. “Alimentos, indústria, mercadinhos, farmácias sofrem menos, mas quem não implantou medidas tecnológicas para realizar entregas, ir até o cliente, também se prejudica mais”, afirma Adriana.

Nesse cenário, os salões de beleza, manicure e pedicure ganham uma atenção especial pela dificuldade de oferecer serviços sem que haja contato direto com os clientes, seja na empresa ou na casa do freguês, uma vez que estamos em um momento de recomendações para isolamento social. Ela também chama atenção para o fato de que a maioria das pessoas que investem em salões é de Microempreendedores Individuais (MEI), grupo para o qual foi aprovada a prorrogação, mas não cancelamento, do pagamento de tributos.

“Segundo dados da Receita Federal, o segmento de salão, manicure e pedicure têm 21.500 empresas em Pernambuco, 62% deles na Região Metropolitana do Recife. Desses, 94% é MEI. O segmento de alimento fora do lar tem alternativa, a opção digital está aí para o empresário se adaptar e fazer o alimento chegar à casa do cliente, quem tem salão, não”, explicou a especialista.

Para Adriana, o acesso ao crédito em condições facilitadas e a digitalização podem ajudar os empresários nesse momento. “Para o MEI, que é o público do salão, há postergação dos tributos que terão que ser pagos em algum momento por empresas que não terão receita porque a atividade está parada. O que cobre isso, na pior das hipóteses, é o crédito. Nosso trabalho é desenvolver soluções para conectar pequenos negócios ao mundo digital e facilitar o acesso ao crédito. O Sebrae não empresta dinheiro, trabalhamos políticas públicas junto aos bancos para ter linhas de crédito fora do modelo tradicional, facilitado, rápido, mais barato e menos burocrático” declarou Adriana.

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 75% das novas vagas de trabalho registradas em setembro. Segundo levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), negócios de pequeno porte geraram 119 mil dos mais de 157 mil postos de trabalhos com carteira assinada registrados no mês anterior.

O número superou em 20% o saldo de agosto e em 23% o do mesmo mês de 2018. Para meses de setembro, o total representa o melhor resultado desde 2013.

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Realizado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, o levantamento apontou que, no acumulado do ano, os pequenos negócios geraram mais de 670 mil vagas com carteira assinada, resultado 10% acima do igual período do ano passado.

As médias e grandes empresas (MGE) geraram 37,7 mil empregos, e a administração pública contribuiu com 492 postos de trabalho em setembro. No total, 157.213 vagas foram geradas no país no mês passado, de acordo com o Caged.

“Por setor, sobressaíram na geração de empregos, uma vez mais, as micro e pequenas empresas da área de serviços, com a criação de praticamente 53 mil postos de trabalho, com destaque para aquelas que atuam na comercialização e administração de imóveis (21,2 mil empregos) e de alojamento e alimentação (16 mil vagas). Os pequenos negócios do comércio também se destacaram com a geração de 29 mil postos de trabalho”, informou o Sebrae.

De acordo com o Sebrae, no acumulado deste ano até setembro, os pequenos negócios do setor de serviços puxaram a geração de empregos no país, criando mais de 382,5 mil novas vagas. O montante representa 57% do total de postos de trabalho com carteira assinada em 2019. O destaque fica com as micro e pequenas empresas da construção civil, com 109,6 mil novas contratações.

“O saldo de empregos criados pelos pequenos negócios no acumulado deste ano até setembro já supera o saldo de todo o ano de 2018 e retoma os saldos verificados nos anos anteriores à recessão econômica, ocorrida em 2015 e 2016. Os números comprovam que o Brasil está avançando economicamente, e as pequenas empresas são protagonistas nesse processo”, avaliou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Entre as unidades da federação, São Paulo foi o estado com maior geração de empregos nas micro e pequenas empresas em setembro, criando mais de 29,7 mil postos de trabalho, 25% do total em todo o país, seguido pelo Rio de Janeiro, com quase 14 mil vagas. Os números colocam a Região Sudeste como a que mais gerou contratações no período, com 53 mil empregados. Em seguida vem o Nordeste, com a abertura de 23,4 mil vagas.

As micro e pequenas empresas criaram 41,5 mil empregos com carteira assinada no mês de julho. Os dados foram compilados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o levantamento, os pequenos negócios foram responsáveis por 95% dos empregos gerados em todo o país.

Com os números das grandes empresas e da administração pública, foram criados 43,8 mil empregos formais. De janeiro a julho deste ano, as micro e pequenas empresas abriram 437,6 mil vagas, 2,4% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

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O presidente do Sebrae, Carlos Melles, disse que esses empreendedores são a alavanca para a economia e vitais para a geração de emprego e renda no país. Segundo Melles, é mais um motivo para que o país invista em melhoria do ambiente de negócios do setor, diminuição da burocracia e incentivo à competitividade.

Os pequenos negócios do setor de serviços foram os que mais criaram vagas (20 mil). Os destaques foram o ramo imobiliário, com 15,2 mil empregos, e o setor da construção civil, com 14 mil postos.

São Paulo liderou a geração de empregos em julho, com mais 12,8 mil vagas, seguido por Minas Gerais, com 7,5 mil. A Região Sudeste teve o maior volume de novos postos (20 mil), seguido pelo Centro-Oeste, com 6,7 mil vagas.

Estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que a maioria dos donos de pequenos negócios atuante no ramo de doçaria e confeitaria está otimista com o período da Páscoa. De acordo com a pesquisa, 67% dos empreendedores acreditam que as vendas deste ano serão mais positivas que as de 2018.

Celebrada no dia 21 de abril, a Páscoa representa o segundo momento mais lucrativo para os empresários, perdendo apenas para o Natal. O estudo também revelou que 68% dos comerciantes conseguiram um resultado melhor no faturamento em 2018, na comparação com 2017.

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Ainda segundo o levantamento, 87% dos empreendedores trabalham nas suas próprias residências; sobre o processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, “sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%)”. “Mas 43% não fazem entregas a domicílio”, acrescenta a análise.

Mais de 4 mil empresários foram entrevistados. Desses, 53% informaram que não possuem outras fontes de renda, enquanto outros 28% estão empregados informalmente ou formalmente. Veja, a seguir, todos os recortes da pesquisa do Sebrae:

67% acham que as vendas da Páscoa serão melhores em 2019, em relação ao ano passado.

A Pascoa é a 2ª data em que vendem mais.

As festas de fim de ano foram indicadas como sendo aquelas que mais impulsionam as vendas deste tipo de negócio.

Quase 1/3 dos entrevistados possuem um emprego (formal ou informal).

O faturamento do negócio cresceu para 41% dos empreendedores em 2018 em relação à 2017.

O desempenho financeiro foi positivo em 2018 para 44% dos entrevistados.

Cerca de 40% tem CNPJ, e em torno de 50% pretende se formalizar.

A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada.

87% dos empresários têm seu negócio e seu processo de produção sediados nas próprias residências.

A maioria (72%) tem até 5 anos de funcionamento e 75% tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.

A maioria dos negócios trabalha por encomenda (94%) e realiza delivery por conta própria (51%).

73% produzem bolos artísticos e doces, e 94% tem como clientela o consumidor final.

Metade dos entrevistados tem na sua atividade empreendedora a sua única fonte de renda.

Com a proximidade do fim do ano, pequenos empresários começam a apostar na melhoria das vendas. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais de 68% dos empresários desse setor acreditam que as vendas de Natal serão iguais ou melhores do que as do ano passado. As melhores expectativas estão voltadas para a área do comércio, em primeiro lugar, e para o setor de serviços, em segundo lugar.

A análise do Sebrae foi feita com mais de 5,8 mil empresários. Entre eles, 30% acreditam em vendas ainda melhores do que em 2017; 38% acreditam que o desempenho será igual ao do ano anterior. O pessimismo em relação ao ano anterior também foi notável na pesquisa: cerca de 26% dos entrevistados acreditam que as vendas irão piorar em relação ao ano passado.

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Apesar do otimismo em relação às vendas, as contratações de fim de ano para esse setor não apresentam números positivos. Mais de 80% dos empresários dos setores de Microempreendedores individuais, Micro e Pequenas Empresas e Empresas de Pequeno Porte não pretendem reforçar a equipe para o Natal. Apenas 15% das Empresas de Pequeno Porte devem contratar de dois a 10 funcionários.

Por região, o Norte e o Centro-Oeste são os únicos que têm pretensão de não-contratação dos funcionários abaixo dos 80%, marcando 75% e 79% respectivamente. Os índices são maiores no Sul e Sudeste, que bateram a marca de 84%. A falta de mão de obra qualificada é apontada por 52,2% dos empresários como obstáculo que dificulta nesse processo de contratação.

Na próxima terça-feira (16), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pretende ouvir os candidatos à Presidência da República. A proposta do encontro é saber quais são as propostas dos candidatos para os empresários de pequenos negócios.

Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) foram convidados para o evento ‘Diálogo com os Presidenciáveis’, que será realizado na sede do Sebrae, em Brasília, das 10h às 13h. Mas para quem espera um debate entre os políticos, diferente dessa possibilidade, a tendência é que as participações sejam individuais.

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“A programação prevê a participação de um candidato por vez, com um intervalo de 15 minutos entre eles. Cada presidenciável terá uma hora para responder as perguntas elaboradas, previamente, pelos representantes do segmento da micro e pequena empresa e falar com os jornalistas presentes”, informou a Agência Sebrae de Notícias.

Segundo o Sebrae, o ‘Diálogo’ será mediado pelo presidente da instituição, Guilherme Afif Domingos. Atualmente, 98,5% das empresas brasileiras são micro e pequenos negócios. No próximo ano, de acordo com projeção do Sebrae, deverão ser criados mais de um milhão de empreendimentos.

O próximo ano deve ter números grandiosos no universo empreendedor. De acordo com projeção feita para Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a partir de dados da Receita Federal, em 2019 deverão ser criadas 1,5 milhão de empresas.

Segundo o Sebrae, a projeção diz respeito a microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. “São as micro e pequenas empresas que estão carregando o país nas costas na última década”, comenta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Atualmente, 98,5% das empresas brasileiras são micro e pequenos negócios. Segundo o Sebrae, 43% dos empreendimentos é do segmento 'comércio', o principal nesse meio. Para 2019, no entanto, a instituição não adiantou qual setor contará com o maior número de empresas.

No ano passado, dos 1,4 milhões de brasileiros que conseguiram o primeiro emprego, 55% ingressaram no mercado de trabalho por meio das micro e pequenas empresas. De acordo com o Sebrae, 23,9 milhões de mulheres resolveram investir no empreendedorismo; 25,4 milhões de homens gerem negócios no Brasil.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que aponta que os pequenos negócios foram os maiores geradores de primeiros empregos no ano de 2017.

O estudo avaliou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e revelou que dos 1,4 milhão de pessoas que entraram no mercado de trabalho pela primeira vez no ano passado, 755,5 mil foram empregados em médias e pequenas empresas, o que representa 55% do total de primeiros empregos gerados no período.

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O perfil desses profissionais é de jovens de até 24 anos e, em sua maioria, do sexo masculino (54% são homens). No que diz respeito à escolaridade, 56% têm o ensino médio completo. 

Apesar da prevalência masculina, o cruzamento de dados também mostrou que as mulheres com mais tempo de estudo, ou seja, que tinham ensino superior (completo ou não), tiveram a preferência dos pequenos negócios e superaram a média masculina na mesma faixa de escolaridade.

A quantidade de mulheres que possuem nível superior completo foi 71,5% maior que a de homens com igual faixa etária e nível de escolaridade (13,2 mil contra 7,7 mil).

*Com informações da Agência Sebrae

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O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria de empresário formalizado que tem uma pequena empresa com faturamento anual de até R$ 81 mil por ano, reconhecido desde 2009.

Com o crescimento do número de empreendedores que recorrem ao MEI para organizar as suas empresas, a participação dessa categoria na economia tem crescido a cada ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o intuito de entender o perfil de gestão financeira e negócios desses empreendedores, a maioria dos MEI (cerca de 77%) nunca buscou capacitação formal na área financeira. 

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O estudo que ouviu mil pessoas entre os dias 14 e 26 de abril também revela que 50% dos MEI prefere registrar os gastos em caderno, e que esse percentual é menor entre os jovens de até 24 anos, mais habituados a usar tecnologia para registrar dados da empresa. Vender fiado também se mostrou um hábito comum entre os MEI, praticado por cerca de 40% dos entrevistados durante a pesquisa. 

Também foi constatado que a minoria, apenas cerca de 44%, já aceita pagamentos em cartão. Apesar das tecnologias disponíveis, 91% dos empresários aceitam dinheiro vivo em transações, enquanto 44% usam os cartões, 40% utilizam depósitos e 29% recebem cheques.    

No que diz respeito à gestão financeira, 66% conseguem manter as contas em dia e 60% guardam comprovantes de despesas, enquanto 48% não fazem previsão de gastos e 39% não registram todas as receitas para fazer o controle das entradas de dinheiro. 

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Uma estimativa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que os pequenos negócios deverão crescer 43% nos próximos cinco anos. Os empreendimentos são aqueles com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano e respondem por 70% do total de profissionais ocupados no Brasil.

Atualmente, o número de Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas é de 12,4 milhões. De acordo com a projeção, em 2022, esse quantitativo deverá ser de 17,7 milhões. De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, o fato de pequenos negócios serem responsáveis por 98,5% dos empreendimentos no país e pela geração da renda de 70% da população prova a importância desse segmento econômico. 

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“São 50,6 milhões de brasileiros que têm como origem das suas receitas empreendimentos de pequeno porte”, destaca o presidente, que também reforçou a importância desses empreendimentos na geração de empregos. “Os pequenos negócios são os motores da economia brasileira. Eles são os que mais contratam quando a economia cresce, demoram mais tempo a demitir na desaceleração da economia e são os que menos demitem na retração da economia”, disse o presidente do Sebrae, conforme informações da assessoria. Além disso, os pequenos negócios ainda respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a principal fonte de geração de riqueza no comércio do país, concentrando 53,4% do PIB. 

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