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O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) registrou avanço de 1,95% em 2022, abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período, de 5,79%. A informação foi apurada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Bionexo, healthtech de soluções digitais para gestão em saúde. Os dados foram obtidos em primeira mão pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O resultado foi menor do que o registrado em 2021, quando houve crescimento de 5,96%, e também menor que as altas de 2020 (14,36%), 2019 (3,97%), 2018 (4,97%), 2017 (3,94%), 2016 (4,97%) e 2015 (4,74%).

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"Após 2 anos de elevação recorde dos preços, 2020 e 2021 foram os anos de maior aumento na série histórica, 2022 fechou com a menor variação (1,95%). Esse resultado pode ser explicado, em boa medida, por dois fatores principais: acomodação dos preços após o choque de demanda gerado pela pandemia e redução de custos logísticos resultante da redução do ICMS sobre combustíveis", afirma o economista da Fipe Bruno Oliva.

Os grupos de medicamento com maior contribuição para a desaceleração do IPM-H em 2022 foram órgãos sensitivos (-0,67%); sistema musculoesquelético (-1,01%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-5,31%); aparelho cardiovascular (-7,88%), sistema nervoso (-10,55%); e aparelho digestivo e metabolismo (-20,15%).

Por outro lado, ao longo do ano, registraram alta nos preços aos hospitais os grupos aparelho geniturinário (24,90%); aparelho respiratório (21,40%); sangue e órgãos hematopoiéticos (20,17%); agentes antineoplásicos (6,20%); e imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (2,33%).

Dezembro

O IPM-H desacelerou a 0,12% em dezembro na margem, inferior à variação de novembro, de 1,72%. O resultado foi influenciado pela acomodação dos preços depois de 2020 e 2021, quando foram registradas, respectivamente, a maior e a segunda maior variação anual acumulada da série histórica do IPM-H, principalmente devido à pandemia.

Houve recuo nos preços dos grupos aparelho geniturinário (-6,04%); sistema nervoso (-3,11%); aparelho digestivo e metabolismo (-2,42%); órgãos sensitivos (-2,34%); aparelho cardiovascular (-1,21%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,84%); sistema musculoesquelético (-0,63%); e sangue e órgãos hematopoiéticos (-0,47%).

Em contrapartida, quatro grupos registraram altas: aparelho respiratório (2,0%); preparados hormonais (1,95%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (1,67%); e agentes antineoplásicos (1,49%).

O ano de 2023 se aproxima e alguns dos produtos da Apple devem ter o preço reduzido por conta de novas linhas de um ano que promete muitas novidades. O principal evento anual de anúncios, que ocorreu em setembro, trouxe a série iPhone 14, que já começou a ser comercializada no Brasil. Com isso, é natural que esse e outros lançamentos de 2022 recebam uma queda de preços ao longo do próximo ano. Por isso, a equipe do LeiaJá separou uma lista com alguns produtos que valem a pena manter de olho, além do iPhone 14 e 14 Plus: 

iPad 10 – Ao começar pela nova geração do tablet básico, o iPad 10 possui chip A14 Bionic e conexão 5G, além da entrada USB que agradou os fãs da marca. Ele também mantém os 12 megapixels em uma única câmera frontal, porém com uma versão ultrawide, junto à lente traseira da mesma característica, garantindo vídeos em resolução 4K. Com a nova tela Liquid Retina de 10,9 polegadas de ponta a ponta, os consumidores podem optar entre quatro cores vibrantes disponíveis. O preço médio atual vai de R$5.299 a R$8.499.  

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iPad Pro M2 – Sobre o tablet profissional, a nova geração chegou ao Brasil em novembro deste ano com grandes melhorias em relação à memória e velocidade graças ao processador M2, o mesmo do MacBook Air. O novo iPad Pro inclui a inédita experiência Apple Pencil sobre a tela. Disponível com telas de 11 e 12,9 polegadas e resolução até 6K, ele possui câmeras de 12MP. Atualmente, suas variantes podem ser encontradas de R$6.899 a R$9.999.  

Apple Watch SE 2 – Um dos principais destaques do Apple Watch SE 2 é o upgrade do processador, que passou a contar com o chip S8 SiP, além da melhora nos sensores do detector de acidentes e chegada do bluetooth 5.3, capaz de otimizar as conexões com o smartphone e fones de ouvido. Recém-lançado, está disponível nas principais varejistas a partir de R$2.399, valor que deve reduzir no próximo ano. 

AirPods Pro 2 – Essa é a primeira grande atualização dos fones de ouvido AirPods Pro, trazendo melhor cancelamento de ruído, encenação de som personalizada, som espacial e duração de bateria 33% maior, ou seja, são seis horas de audição, enquanto o estojo de carregamento tem mais quatro cargas completas. É possível encontrá-lo a partir de R$1.979,10. Vale ressaltar que os fones também são compatíveis com Android. 

MacBook Air M2 – Por fim, a mais recente geração do notebook ultrafino da Apple é uma das linhas que deve baratear em 2023. O modelo conta com a entrada de carregamento MagSafe e agora é compatível com carregadores mais rápidos de até 67 W, o que gera 50% de sua carga preenchida em apenas 30 minutos. O novo MacBook traz o chip M2. Disponível nas cores prata, cinza espacial, estelar e meia-noite, o preço sai em média por R$9.799 atualmente.

O preço dos imóveis residenciais deve evoluir de forma mais moderada em 2023 após a boa valorização registrada neste ano. A visão de analistas e empresários é de que os preços devem subir no ritmo da inflação. "Dificilmente os aumentos de preços de 2022 vão se repetir em 2023. Deve haver algum aumento, mas numa escala menor", disse o coordenador do curso de negócios imobiliários da Fundação Getulio Vargas (FGV), Alberto Ajzental.

Entre os vilões, segundo ele, estão a alta dos juros - que se reflete no financiamento imobiliário - e também a inflação em geral. "Vimos uma inflação alta no País, mas os salários não subiram da mesma forma. E a taxa de juros do financiamento não deve cair tão cedo. A saída para o consumidor vai ser escolher um imóvel menor ou em área mais distante", diz o especialista da FGV.

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Há também o peso das incertezas sobre os rumos do País com a troca de governo. "O momento é de precaução", disse Alison Pablo Oliveira, coordenador da pesquisa de preços de imóveis da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). "No frigir dos ovos, a perspectiva é de alguma estabilidade nos preços, em linha com a inflação. Não esperamos um mercado muito pujante."

Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), baseados nos laudos de avaliação de imóveis novos e usados comercializados com financiamento bancário, mostram alta média de preços de 14,7% nos 12 meses encerrados em outubro, em dez capitais.

Outra pesquisa aponta um crescimento mais brando, de 6,34% no mesmo período, mas também superando a inflação de 5,9% medida pelo IPCA. Esse levantamento é da Fipe a partir dos anúncios de imóveis predominantemente usados. A base abrange 50 cidades. A pesquisa da Fipe costuma ter oscilação menor porque os imóveis usados são reajustados em ritmo mais lento. Já unidades na planta, em obras ou recém-construídas recebem repasse automático de custos das construtoras.

MARGENS

Apesar do desempenho de 2022, o mercado diz estar com margens espremidas. "O mercado não conseguiu repassar aos preços de forma tão abrupta o aumento do custo dos insumos nos últimos trimestres", disse o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Rodrigo Luna. "As empresas ainda têm necessidade de buscar a recomposição."

De toda forma, o desempenho do setor não pode ser considerado ruim. "Os preços das residências continuam a apresentar evolução positiva. Há pouco espaço para que a tendência se esgote no curto e médio prazo, já que os custos de reposição estão em alta mesmo com a desaceleração da inflação", disse o analista do Bradesco BBI, Bruno Mendonça. Só quando o limite de poder de compra do consumidor for atingido é que os preços devem começar a baixar, diz o analista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se como bom brasileiro, você também deixou as compras de presentes para a antevéspera do Natal, a boa notícia é que ainda dá tempo de não deixar a data passar em branco. Se você ainda não decidiu o que comprar, a equipe do LeiaJá te ajuda: aqui vão três dias de presentes que vão além de roupa, sapato e acessórios, gastando no máximo R$ 150: 

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Copo Térmico de Cerveja 700ml – O copo é um presente durável e atemporal, já que pode ser usado em qualquer ocasião. Por R$139,00, é o mais escolhido pelos amantes de café, chá, chocolate quente, cerveja, suco, refringente, água, etc. Com capacidade máxima para 700ml, a bebida quente fica conservada por 45 minutos sem a tampa e três horas se estiver com a tampa fechada. A bebida gelada permanece na mesma temperatura durante quatro horas se estiver sem tampa e seis horas se estiver tampada. O copo ainda vem com um acessório exclusivo: um abridor de garrafas acoplado na base.  

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Fonte consultada: site oficial da Riachuelo / Riachuelo.com.br

 

O preço da alface, da batata, da cebola e do tomate no atacado em novembro registrou movimento preponderante de alta. A exceção é a cenoura, que apresentou queda de preço na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, repetindo a tendência dos meses anteriores, constata o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) 2022, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira, 16.

A Conab explica que o estudo é realizado para as hortaliças e as frutas com maior representatividade na comercialização nas Ceasas do País e que têm maior peso no cálculo do índice de inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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As maiores aumentos foram para a cebola (+37,18%) e para o tomate (+18,79%). No caso da cebola, afirma a Conab em comunicado, a tendência de alta vem sendo observada desde novembro de 2021, culminando com o maior nível de preços da série em novembro de 2022.

Para o tomate, deve-se considerar que, desde setembro, a oferta está estável (tendo o pico da oferta ocorrido em agosto deste ano). O quadro de chuvas nas regiões produtoras dificulta a colheita e retarda a maturação do fruto, afetando negativamente a oferta, esclarecem os técnicos da companhia.

No caso da batata, apesar da estabilidade na oferta, os preços continuam em alta. Isso porque as chuvas constantes e, muitas vezes intensas, comprometem a colheita e puxam os preços para cima, relata a Conab no boletim.

As chuvas na maioria das regiões produtoras também têm comprometido a produção de alface, reduzindo a oferta e elevando a cotação da verdura. "No primeiro decêndio de dezembro não se observa uniformidade no movimento de preços", comentou.

A Conab diz, ainda, que, em novembro, apesar da redução de 2% na oferta de cenoura em relação a outubro, os níveis estão em torno de 25% superiores às quantidades registradas em fevereiro e Março. Com isso, registra-se "continuidade no movimento de queda de preços em quase todos os mercados Atacadistas analisados.

Frutas

A banana e o mamão apresentaram queda de preços em alguns mercados, apesar da alta na média ponderada. O preço da banana chegou a cair 10,45% na Ceasa de São José (SC), na grande Florianópolis, e 7,97% em Brasília DF. Contudo, na média ponderada entre todas as Centrais de Abastecimento (Ceasa) analisadas, a fruta teve alta de 5,34%, fechando o período com cotação de R$3,70/kg.

No caso do mamão, o preço chegou a cair 26,54% em Rio Branco (AC) e 11,3% em Goiânia (GO), porém, a média ponderada indicou alta de 0,83%, com cotação de R$5,19/kg. A queda em alguns entrepostos justifica-se principalmente pela demanda fraca, pelos altos preços cobrados nos períodos anteriores e pela presença de frutas mais baratas no mercado após a normalização do abastecimento com o desbloqueio das estradas.

Quanto às demais frutas, foi observado um aumento geral de preços, em especial para laranja (+4,41%) e melancia (+8,13%). Quanto à laranja, a alta das cotações e oferta controlada pela grande demanda industrial foram a tônica mensal.

Já a melancia teve a alta de preços justificada pelo declínio da colheita em Ceres (GO) e início da safra em diversas microrregiões de São Paulo e no sul baiano, em meio a uma demanda regular. Parte da safra baiana foi antecipada para minimizar o efeito das intensas chuvas nas regiões produtoras.

Natal

O aumento nos custos relacionados ao frete e a outros insumos provocou a alta de preços e a queda da comercialização das frutas tipicamente consumidas nas Festas de fim de ano. Outro fator relevante é a inflação mundial, que impactou especialmente o preço das frutas importadas, disse a Conab, que nesta edição trouxe um capítulo especial com a avaliação da comercialização das frutas natalinas.

Frutas de caroço, como o pêssego e a ameixa, mantiveram preços com poucas oscilações no ano, mas com crescimento consistente em relação ao ano de 2021.

Outra fruta muito consumida nesta época do ano é a cereja, que o Brasil compra principalmente da Argentina e do Chile. Com a desvalorização do real e consequente absorção da inflação internacional, o produto chegou com preços elevados no atacado.

Já a romã, cultivada no Brasil em São Paulo, Bahia e Pernambuco, observou queda próxima de 90% nas importações em relação a 2020, o que mostra a redução da comercialização no País na esteira das instabilidades econômicas e da contenção da renda da população.

No caso do damasco, fruta que há tempos tem valor de comercialização alto e que tende a permanecer assim, as vendas nos entrepostos atacadistas tiveram queda de 31% até novembro de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações tiveram pequena queda de 3,85%.

Por fim, na contramão das demais espécies, a uva deve chegar nos mercados de atacado e varejo com preços acessíveis, apesar da queda de 7% na comercialização considerando o agregado das Ceasas analisadas.

Os itens que compõem a ceia de Natal tiveram um aumento de preço de 15,61% neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). A média do crescimento do valor dos alimentos e bebidas nos últimos 12 meses alcançou a marca de 8,05% acima da inflação oficial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

As informações se baseiam no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que os itens sondados para dar de presente na data também vão deixar o Natal mais caro. O reajuste para estes produtos foi de 9,02%, com aumento real acima da inflação de 1,89%.

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Entre os itens que mais subiram estão a cebola (137,74%), a batata inglesa (22,75%) e o ovo de galinha (19,79%). O azeite também apresentou alta significativa, com 8,85% de aumento. O pescado, alimento bastante consumido em festas de fim de ano, registrou 6,24% de avanço, marca similar à inflação, de 6,99%. O frango inteiro teve elevação de aproximadamente 11,69%. Já as carnes tiveram avanço de 3,85% nos últimos 12 meses.

Ainda, o arroz e o tomate apresentaram queda de 1,89% e 27,41%, respectivamente. No entanto, itens que costumam fazer parte das chamadas "entradas" ou das sobremesas de Natal subiram consideravelmente. As frutas tiveram crescimento de 35,21%, e o queijo, de 13,92%; o preço do leite longa vida avançou 26,04%, e do pão francês, 19,48%.

A Federação sugere que os consumidores pesquisem os preços com atenção e aproveitem as promoções em supermercados e feiras, especialmente as "xepas", além de priorizar a compra de frutas da estação para garantir um preço acessível.

Dado o cenário de recorde de inadimplência na capital paulista e o crescimento do valor dos produtos acima da inflação média na RMSP, os consumidores, em geral, terão de desembolsar mais para adquirir os mesmos itens que adquiriram em 2021.

Ano novo chegando, e os pais e responsáveis já começam a se preocupar com as compras dos materiais escolares dos estudantes para o próximo ano letivo.

Para não gastar mais do que deveria, a população deve ficar atenta a algumas dicas, já que de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o aumento no preço dos materiais escolares deve variar entre 15% e 30%. 

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Além disto, há itens que as escolas não podem solicitar nas listas de materiais e não devem ser comprados pelas famílias. O diretor geral do Procon do Distrito Federal, Marcelo Nascimento, conta quais são esses itens. 

“A escola não pode pedir material de uso coletivo para os pais e responsáveis. Material de uso coletivo é aquele que a instituição de ensino utiliza para si própria, como material de expediente, de escritório, material de higiene e de limpeza. Então, esse tipo de produto não pode ser exigido em hipótese alguma do aluno. Esses itens de uso coletivo são da escola, não se pode cobrar nem dos pais, nem dos responsáveis.” 

Para pedidos de itens atípicos, a instituição deve justificar o porquê da solicitação e de que forma o aluno individualmente irá utilizar o material. 

Marcelo Nascimento também dá duas dicas para que os pais ou responsáveis economizem na hora da compra dos materiais. "Os pais também podem se unir e fazer compras coletivas, comprar ali no atacado, certamente sai mais barato e fazer pesquisa de preço.”

Caso o consumidor considere a lista escolar abusiva ou tenha dúvidas quanto ao pedido de materiais, deve procurar primeiramente a instituição de ensino. Caso não seja resolvido, o Procon deve ser acionado pelo telefone: 151. 

Após seis semanas seguidas de alta, o preço da gasolina nos postos mostra sinais de estabilidade, aponta levantamento semanal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com a agência, entre 20 e 26 de novembro o preço médio do litro nas bombas foi de R$ 5,04, leve queda comparada à pesquisa da semana imediatamente anterior (R$ 5,05).

Nas refinarias da Petrobras, o preço está congelado há 87 dias. Após os esforços do governo federal para conter os preços do insumo e brecar a inflação, a gasolina vinha subindo desde o dia 2 de outubro, quando o litro custava na média R$ 4,79. No período, a alta acumulada nas bombas é de 5,2%.

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A explicação para a atual estabilidade está no esgotamento do movimento de alta de preços do etanol anidro, relacionado à entressafra. O produto compõe 27% da mistura da gasolina e, nas duas últimas semanas, teve queda acumulada de 3,6%, segundo a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

Nas últimas 11 semanas, desde quando o etanol anidro começou a subir, a alta acumulada do insumo ainda é de 10,7%. Quedas mais intensas no preço do etanol podem aliviar o custo da gasolina no curto prazo, dizem especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços da alface, da batata, da cebola e do tomate registraram movimento de alta em outubro em marcados atacadistas. A cenoura, no entanto, apresentou queda nos preços na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta sexta-feira, 18, o 11º Boletim.

Segundo a Conab, a cenoura apresentou preços mais baixos, especialmente nas Centrais de Abastecimento de Goiânia-GO (-12,76%), de Rio Branco-AC (-10,55%) e do Rio de Janeiro-RJ (-6,47%).

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"Mesmo apresentando queda no último mês, o movimento de preços baixos para a cenoura não se manteve em todos os mercados", destacou a Conab.

Nas Ceasas de Brasília/DF (16,38%) e de Recife/PE (4,12%) houve aumento. O acréscimo na oferta desta cultura deve-se à recuperação da produção, sobretudo em Minas Gerais.

Na contramão da cenoura, outras hortaliças apresentaram movimento de alta nos preços, principalmente para a batata e cebola. No caso da batata, mesmo com a maior oferta na maioria dos mercados atacadistas, houve queda significativa na produção enviada a partir de São Paulo e os preços subiram, atingindo a variação máxima de 63,52% na Ceasa de Fortaleza (CE), seguida pela alta de 50,06% na Ceasa de São José (SC).

Já para a cebola, a redução de 6% da oferta nacional em relação a setembro, as chuvas constantes e intensas nas áreas produtoras que prejudicam a colheita e a disponibilidade internacional nesta época não permite realizar importações que possam cobrir a demanda no mercado. Com isso, o aumento chegou a 45,61% em Brasília (DF) e 28,64% em Recife (PE).

O tomate teve alta de 71,61% em Brasília, de 60,56% em São José e de 53,87% em Belo Horizonte (MG). Esse comportamento dos preços do tomate é típico para o período, que é de menor oferta após finalização da safra de inverno, informou a estatal.

A alface apresentou alta de preços em relação a setembro na maioria dos mercados atacadistas. Neste mês, ainda são registrados aumentos de preços, mesmo após o desbloqueio das estradas. As chuvas em muitas regiões do País podem comprometer a oferta do produto.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Frutas

No mês de outubro, dentre as frutas analisadas, laranja, maçã, mamão e melancia apresentaram alta de preços na maioria dos mercados atacadistas. A tendência de alta, de uma forma geral, ainda é reflexo da diminuição da rentabilidade no último ano, o que causou uma redução da oferta, além de fatores climáticos, mais notadamente no caso da maçã, produto que teve uma redução da safra atual.

Apesar da tendência geral de alta, a banana teve baixa nos preços considerando a média ponderada, favorecida pelo mês marcado por demanda regular, com preços quase estáveis em grande parte das Ceasas.

Somente para a variedade nanica o movimento foi de elevação, devido à menor produção deste ano. Mesmo assim, as cotações da banana diminuíram especialmente em Fortaleza/CE (-30,13%) e Recife/PE (-13,60%), onde a banana passou a custar entre R$ 1,07 e R$ 1,33 o quilo, respectivamente.

Em outubro, os preços dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil recuaram 0,61%. É o que mostra o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Bionexo - healthtech líder em soluções digitais para gestão em saúde.

Trata-se da quarta queda consecutiva dos preços dos medicamentos. Em julho haviam caído -0,74%; em agosto, 2,05%; em setembro caíram 2,48% e em outubro voltaram a ceder 0,61%.

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No acumulado do ano até outubro o IPM-H mostra uma ligeira alta de 0,11%. Nos últimos 12 meses os preços dos medicamentos acumulam alta de 0,1%.

A variação mensal do índice foi também inferior à alta do IPCA de outubro, que subiu 0,49%, embora tenha superado a queda de 0,77% do IGP-M. O IPM-H também fechou outubro abaixo da variação cambial, uma alta de 0,25%.

A queda dos preços dos remédios no mês passado, segundo a Fipe e a Bionexo, é atribuída ao recuo dos preços de grupos com peso relevante na cesta de IPM-H, como de anti-infecciosos gerais para uso dos sistemas nervoso, sanguíneo e órgãos hematopoiéticos.

"O IPM-H apresentou queda pelo quarto mês consecutivo, acumulando recuo de 5,8% nesse período. Como resultado, os preços aumentaram apenas 0,1% nos últimos 12 meses. Esse movimento recente foi influenciado pela redução de impostos sobre combustíveis, mas a alteração do imposto não deve impactar a dinâmica do IPM-H nos próximos meses", afirma Bruno Oliva, economista da Fipe.

Apesar de a Petrobras manter congelado há 60 dias o preço do combustível para as refinarias, a gasolina continua subindo de preço nos postos de abastecimento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana de 23 a 29 de outubro, o combustível teve alta de 0,6%, com preço médio em todo o País de R$ 4,91 por litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5.

O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 por litro e o mais baixo, de R$ 3,49 por litro.

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Já o preço do diesel S10 caiu 0,6%, para uma média de R$ 6,68, com o valor mais alto atingindo R$ 8,49 e o mais baixo, R$ 5,96 por litro.

Gás 0,2% mais barato

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, teve queda de 0,2% na revenda, para uma média de R$ 109,86. O preço mais alto encontrado pela agência no período foi de R$ 149 e o mais baixo, de R$ 83 por botijão.

Durante a campanha eleitoral encerrada no domingo passado, a queda no preço dos combustíveis foi uma das principais bandeiras que o presidente Jair Bolsonaro utilizou para sinalizar à população que o governo tomara medidas para reduzir o valor do insumo. A zeragem de impostos federais contribuiu para a queda de preços, além da redução dos impostos estaduais, mas também contribuiu para o cenário o fato de o preço do barril do petróleo ter caído nos últimos meses. Essa realidade, porém, mudou nas últimas semanas, devido à instabilidade no cenário internacional, e o preço do petróleo voltou a subir, de forma a pressionar a Petrobras, que ainda assim evitou reajustes.

Conforme o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), na terça-feira anterior à eleição a gasolina da estatal estava 12,27% (ou R$ 0,46 por litro) mais barata do que os preços internacionais, e o diesel, 14,13% (ou R$ 0,80 por litro). Mesmo sem reajustes nas refinarias, a pressão inflacionária levou a aumentos no preço dos combustíveis nos postos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, afirmou que o governo local avança com um plano para congelamento de preços de produtos dentro dos próximos quatro meses. Em entrevista ao programa de rádio El Destape, Massa indicou ainda que há a intenção de lançar um aplicativo para que a população possa verificar nos mercados se os preços praticados estão dentro os estabelecidos.

Segundo Massa, entre dezembro e março são os meses "mais quentes" para o consumo, e a intenção é assegurar maior tranquilidade aos consumidores. No caso da verificação, a ideia é que o aplicativo possa ler códigos de barras do produto e apresentar o preço estabelecido. Caso o mercado não cumpra com a cotação, o consumidor poderá realizar uma denúncia. De acordo com o argentino, as multas para o não cumprimento também serão elevadas.

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Os preços atualizados de venda de gás natural, transportado e distribuído por dutos, terão - a partir desta terça-feira (1º) - redução média de 5% em R$/m³, com relação ao trimestre entre agosto e outubro, conforme determinam os contratos acordados pela Petrobras com as distribuidoras.

Segundo a companhia, eles “preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio”.

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Durante o trimestre, de acordo com a empresa, o petróleo teve queda de 11,5%, além da depreciação de 6,5% no câmbio, o que significa que “a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%”.

A Petrobras destacou que o preço final do gás natural ao consumidor não é definido somente pelo preço de venda da companhia, as margens das distribuidoras e, no caso do gás natural veicular  (GNV), dos postos de revenda entram nas contas, como também os tributos federais e estaduais.

Tarifas

A companhia ressaltou ainda que as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. “Importante informar que a atualização anunciada para 1/11/22 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”, observou a Petrobras.

Como estabelecido nos contratos acertados, os preços atualizados vão valer até 31 de janeiro de 2023. “A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes”, informou a empresa, acrescentando que os contratos são públicos e divulgados no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Valve anunciou na noite da terça-feira (25) uma nova atualização na política de preços da Steam. Esta mudança pode causar diversos aumentos nos preços de jogos disponíveis na plataforma.

De acordo com a política atual de preços, são os próprios desenvolvedores que definem os valores de cada jogo na plataforma. Contudo, muitos destes não têm conhecimento o suficiente para definir valores específicos em todas as 39 moedas oferecidas no Steam e acabam seguindo recomendações da plataforma.

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Antes da atualização, títulos que custavam 20 dólares, por exemplo, equivalem a R$37,99 na Steam. Com a alteração, o novo valor sugerido passou a ser R$59,99, o equivalente a um aumento de 58%. Em alguns países como Turquia e Argentina, os percentuais de aumento chegaram a 494% e 522%, respectivamente.

Confira abaixo as mudanças:

US$ 20: R$ 37,99 / R$ 59,99 (+58%);

US$ 30: R$ 57,99 / 88,99 (+53%);

US$ 40: R$ 75,49 / R$ 107,99 (43%);

US$ 60: R$ 109,99 / R$ 162,00 (47%);

Em comunicado oficial, a Valve compartilhou: “Em vez de associar os preços às taxas de câmbio, o nosso processo de sugestão de preços aprofunda-se no quanto os usuários pagam pelos bens e serviços do dia a dia. Isso inclui métricas, como índices de paridade de poder de compra e de preços aos consumidores, que ajudam a comparar preços e custos de forma mais abrangente, incluindo setores diferentes da economia. Mas, no caso de jogos vendidos no Steam, focamos nas compras de entretenimento para melhor influenciar tais decisões. Todos esses fatores nos levaram ao comprometimento de atualizar essas sugestões de preços com uma frequência mais regular, para que elas acompanhem as mudanças econômicas.” 

Diante da explosão dos preços de energia na Grécia, as autoridades do município de Glyfada, a cerca de 20 quilômetros do centro de Atenas, começaram a distribuir lenha gratuita aos seus habitantes para enfrentar o inverno.

A Prefeitura de Glyfada lançou a iniciativa há cerca de 15 dias e faz a distribuição duas vezes por semana.

Perto de 3.000 famílias da cidade já foram beneficiadas, e 14.000 pessoas se inscreveram por meio de uma plataforma criada pela prefeitura, informou Annie Kafka, adjunta da Defesa Civil da Prefeitura de Glyfada.

"Após a queda de muitas árvores durante uma tempestade de neve em janeiro, decidimos não reciclar a madeira como combustível industrial, como costumávamos fazer", disse Kafka à AFP.

Em vez disso, o governo local decidiu cortar a lenha para "dá-la às famílias por causa da crise de energia".

Em setembro, os preços do gás natural dispararam 332%, e muitos gregos temem não conseguir aquecer suas casas neste inverno. Além disso, há seis meses a inflação supera 10%, em um país que ainda sofre as sequelas de uma década de crise financeira.

As autoridades informam sobre a distribuição por SMS. Os moradores podem beneficiar da ajuda apenas uma vez.

"Precisamos muito [...], especialmente neste ano difícil", disse Yiannis Dimitrakopoulos, um aposentado de 75 anos, que vive em Glyfada.

Em setembro, a prefeitura de Zografou, outro subúrbio de Atenas, também distribuiu lenha para sua população.

Já a prefeitura de Atenas, uma cidade densamente povoada e que sofre com a poluição, não imitou a medida, alegando os problemas ambientais que ela pode causar.

Durante o naufrágio financeiro da Grécia (2008-2018), muitas famílias optaram por usar lenha para aquecerem suas casas.

Em muitos prédios, o aquecimento sequer era ligado, porque os moradores não tinham condições de pagar as contas. Por causa disso, as principais cidades do país se viram envoltas por uma espessa neblina.

Uma nova pesquisa do Procon Pernambuco monitorou, entre os dias 5 e 9 de setembro, o preço dos cortes de carne e laticínios em 22 estabelecimentos do Grande Recife. Nos resultados, as proteínas bovina, suína e de frango, além de queijos e presuntos, apresentaram variação superior a 150%, em alguns dos itens. A variação é a diferença no preço de um mesmo item, de um estabelecimento para outro. 

Nesse quesito, a carne com maior variação (150,09%) foi o lombo suíno. O quilo do produto em um supermercado pode ser encontrado por R$ 15,99 e, em outro local, chega a custar R$ 39,99. "A pesquisa de preços dos alimentos é a forma mais eficaz das famílias controlarem seus gastos e ao mesmo tempo atenderem às suas necessidades. A equipe do Procon vai às ruas rotineiramente justamente para subsidiar os consumidores na hora da compra”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides. 

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Na parte de carnes bovinas, o quilo do osso bovino pode ser adquirido por valores entre R$ 3,99 e R$ 7,99, uma diferença de 100,25%. O fígado de boi também apresenta diferença significativa de 100,09% entre os valores. O quilo pode ser adquirido por R$ 10,89 e em outro estabelecimento por R$ 21,79. No quesito frango, o quilo de coxa e sobrecoxa teve o maior percentual de diferença, 142,65%, sendo encontrado por R$ 8,98 e até por R$ 21,79. 

Já nos frios, o presunto de peru cozido é o que apresenta maior variação, 118,04%. O quilo do produto chega a custar R$ 19,90 em um supermercado e em outro R$ 43,39. Entre os queijos, o do reino tem um percentual de 115,70% de variação, o quilo foi encontrado por R$ 64,90 e por R$ 139,99 em locais diferentes. Outro item pesquisado pelos fiscais foi a manteiga, ela está com diferença de preço de 66,95% de um estabelecimento para outro, o pote com 200g foi encontrado por R$ 8,38 e até por R$ 13,99. 

O órgão de Defesa do Consumidor pesquisou 25 cortes de carnes bovinas, seis de carne suína, 14 cortes de frango, nove tipos de queijos, manteiga e presuntos, totalizando 54 itens. A pesquisa está disponível no site do Procon (www.procon.pe.gov.br). 

O grupo japonês Sony anunciou nesta quinta-feira (25) que seu popular console PlayStation 5 (PS5) será vendido mais caro na maioria dos mercados, exceto nos Estados, devido à inflação e aos efeitos cambiais adversos.

O preço do PS5 na Europa vai subir 10%, para 549,99 euros, para o console com leitor de discos, e 12,5%, 449,99 euros, para a sua versão digital, segundo um comunicado publicado no blog oficial da PlayStation.

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Os preços também aumentam "com efeito imediato" no Reino Unido, China, Austrália, México e Canadá, enquanto no Japão não subirão até 15 de setembro.

As regiões da Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África também serão afetadas.

A Sony atribuiu os aumentos a "altas taxas globais de inflação e tendências cambiais adversas".

“Dadas essas condições econômicas desafiadoras, (Sony) tomou a difícil decisão de aumentar o preço de venda recomendado do PS5 em certos mercados”, disse Jim Ryan, presidente da Sony Interactive Entertainment, em comunicado.

Ele não detalhou o motivo pelo qual a Sony não incluiu os Estados Unidos nos aumentos, apesar de a maior economia do mundo também enfrentar forte inflação.

Ryan lembrou que a prioridade da Sony continua sendo melhorar a produção de seus consoles PS5, que sofre com interrupções contínuas na cadeia de suprimentos que muitas vezes dificultam o acesso dos consumidores a esses produtos.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços na saída das fábricas, registrou inflação de 1% em junho. O percentual é menor que os observados em maio deste ano (1,81%) e em junho de 2021 (1,29%).

Segundo dados divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula inflação de 18,78% em 12 meses. No primeiro semestre, o acumulado é de 10,12%.

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Quinze das 16 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta de preços em junho, com destaque para refino de petróleo e biocombustíveis (4,05%).

“O setor de refino foi impactado principalmente pelas variações observadas em produtos derivados do petróleo, em especial pelas altas do óleo diesel e da gasolina”, disse Murilo Alvim, analista do IBGE.

Preços de alimentos

Outra atividade com alta importante de preços foi a indústria de alimentos (1,99%). “O setor de alimentos teve seu resultado influenciado, em grande parte, pelos maiores preços do leite e dos seus derivados. O grupo de laticínios apresentou aumento de 14,91% no mês. Essa variação é justificada pelo período de entressafra do leite, junto a uma oferta já escassa por conta de questões climáticas e dos maiores custos de produção”, explicou.

Paralelamente, entre as nove atividades com deflação (queda de preços), destacam-se indústrias extrativas (-2,89%) e metalurgia (-1,50%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, as maiores altas de preços em junho foram observadas nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,04%), e nos bens de consumo semi e não duráveis (1,01%).

Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos utilizados no setor produtivo, tiveram inflação de 0,98%, enquanto os bens de consumo duráveis apresentaram a menor alta de preços: 0,48%.

Ao combinar redução de impostos com expansão de gastos sociais, a resposta do governo contra os efeitos da escalada inflacionária no bolso dos brasileiros produz distorções na dinâmica de preços com consequências socioeconômicas e monetárias. Os economistas estão prevendo um quadro no qual as famílias mais pobres convivem com preços altos por mais tempo, os juros demoram em voltar a cair e, no fim, a inflação termina o ano que vem ainda mais alta do que se previa antes das medidas.

Embora a desoneração dos combustíveis seja eficiente em derrubar abruptamente o índice oficial de preços, a ponto de a deflação - ou seja, redução de preços - ser consenso no mercado ao IPCA deste mês, o pacote do governo gera pressão inflacionária nos demais produtos, seja por aumentar a renda disponível ou deslocar gastos, seja por elevar a percepção de risco fiscal, pressionando, assim, tanto o câmbio quanto as expectativas de inflação.

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Como consequência, enquanto os preços administrados - aqueles regulados pelo setor público, como combustíveis e energia elétrica - caminham para fechar o ano perto do zero, sendo que a deflação é uma possibilidade considerada, os preços livres, aqueles regidos pelas forças do mercado, incluindo alimentação, que tem maior peso no orçamento das famílias de baixa renda, devem mostrar inflação mais persistente e próxima do patamar dos dois dígitos.

"Os preços livres seguirão pressionados, sendo que o ônus maior deve recair sobre os brasileiros mais pobres. Os auxílios trazem, num primeiro momento, sensação de maior poder de compra, mas que num prazo de dois a três meses é consumida pela inflação", comenta a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta. "Para as pessoas de classe média, a tendência é que a desinflação seja mais percebida, já que o teto do ICMS causou redução significativa dos preços da gasolina [consumida por essa camada da população]", acrescenta a economista.

Auxílios devem ir para o consumo e pressionar preços

Com a criação e ampliação de auxílios a famílias carentes, caminhoneiros e taxistas a partir da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos benefícios, também conhecida como PEC das bondades, o governo injeta na economia R$ 41 bilhões que, pelas restrições financeiras do público beneficiado, devem se converter totalmente em consumo. É de se esperar, assim, pressão sobre os preços. Entre os resultados previstos por economistas, esses recursos podem fazer com que a inflação continue alta nas regiões do País mais dependentes de programas sociais.

A inflação dos serviços, já em aceleração e a qual o Banco Central (BC) é sensível nas decisões sobre os juros, tende também a ganhar novo impulso, não apenas pela renda adicional gerada pelo pacote, mas também pela possibilidade de a economia com os combustíveis, agora mais baratos, ser direcionada a gastos em restaurantes, salões de beleza e viagens, entre outros.

A depender de como a conta é feita e das variáveis consideradas, as estimativas de economistas variam bastante, indo de impactos marginais, praticamente desprezíveis, à eliminação de quase toda a contribuição vinda do corte de impostos estaduais, dado o teto do ICMS, e federais aplicados nas vendas de gasolina e etanol. Há, porém, consenso na avaliação de que o pacote de bondades anula, no mínimo, os efeitos secundários - isto é, o repasse aos demais produtos - da redução do ICMS da energia, onde o imposto estadual também passou a ter um teto de 17%.

Estrategista de inflação da Renascença DTVM, Andrea Angelo lembra que a liberação de recursos a populações com alta propensão a consumir, como a antecipação do décimo terceiro salário a aposentados e a autorização de saques de até mil reais do FGTS, ajudou a dar um fôlego aos preços que não estava nas previsões do mercado no início do ano, levando o IPCA ao pico de pouco mais de 12% em doze meses até abril.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a crescente quantidade de serviços de streaming, a competição por espectadores vem levando as plataformas a se adaptarem a novas demandas. A Crunchyroll anunciou nesta segunda-feira (18) a redução nos preços dos planos de assinatura no Brasil.

Na assinatura “Fan”, que permite assistir a todos os títulos do catálogo do streaming sem anúncios, o plano mensal passou de R $25,00 para 14,99. Já no plano trimestral, o valor passou de R$70,00 para R$42,99. O plano anual também sofreu mudanças, passando de R$215,00 para 149,99.

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O modo “Mega Fan”, que permite a visualização de conteúdos de modo offline em quatro telas simultâneas, o mensal passou de R$32,00 para R$19,99. O anual passou de R$315,00 para R$199,99. Confira abaixo a lista com o resumo de todas as mudanças nos preços da plataforma.

Fan

Mensal: de R$ 25,00 para R$ 14,99

Trimestral: de R$ 70,00 para R$ 42,99

Anual: de R$ 215,00 para R$ 149,99

Mega Fan

Mensal: de R$ 32,00 para R$ 19,99

Anual: de R$ 315,00 para R$ 199,99

Os novos preços valem tanto para as novas assinaturas quanto para clientes que já fazem parte do serviço de streaming. Os cadastrados receberão o desconto a partir do próximo ciclo de cobrança.

O Crunchyroll é o principal serviço de streaming de mangás e animes globalmente, oferecendo em seu catálogo centenas de produções gráficas do mundo inteiro, incluindo sucessos como Attack on Titan, Naruto e Demon Slayer.

Por Matheus Maio

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