Tópicos | PSDB

O deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB), foi escolhido líder da oposição dos três partidos (PSDB, DEM e PMN), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e sua indicação se deu por causa do seu bom desempenho nas eleições municipais de 2012. O tucano se candidatou a prefeito do Recife e ficou em segundo lugar, obtendo cerca de 250 mil votos.

Durante seu discurso na abertura dos trabalhos, nessa sexta-feira (1°), Daniel afirmou que vai continuar agindo com a mesma independência e responsabilidade que tem pautado seu mandato ao longo desses dois anos. “Não nos furtaremos em elogiar o governo estadual quando tivermos que elogiar. Da mesma forma, também iremos cobrar e criticar quando tiver que cobrar e criticar”, reforçou.

O deputado federal (PT-PE) e presidente do Diretório Estadual do PT, em Pernambuco, Pedro Eugênio, saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff após pronunciamento da petista, sobre a redução da conta de luz. O deputado enviou nota que também elogia o ex-presidente Lula e critica o PSDB.

No documento, que leva o título ‘Meu Nome é Dilma’, Eugênio alfineta ainda a imprensa e afirma que mesmo com os problemas do mensalão, o PT levou a prefeitura de São Paulo.  “O tsunami judicial atingiu quadros importantes do PT paulista. Seria de se esperar que isso ferisse de morte o partido. Resultado: ganhamos a eleição em SP”, cita trecho do texto.

##RECOMENDA##

Confira abaixo a nota na íntegra:

Meu nome é Dilma

A guerra midiática contra o PT, contra o governo Dilma e o ex-presidente Lula, vai tomando contornos que raiam ao absurdo. Assistimos ao julgamento do processo 470 que, “naturalmente” por coincidência, foi realizado em perfeita sincronia com a eleição municipal. Enquanto isso, processo similar e anterior que atinge os tucanos mineiros dorme profundo sono. E há quem diga que “agora se fez justiça”. O tsunami judicial atingiu forte, quadros importantes do PT paulista. Seria de se esperar que isso ferisse de morte o partido. Resultado: ganhamos a eleição em SP. 

Logo em seguida, partem para cima de Lula com acusações feitas pelo mesmo personagem que tem brilhado nos dois processos citados. Ele, em busca de alguma redução de pena, acusa o ex-presidente de tudo e mais um pouco, fora dos autos de um processo já encerrado, e não mostra provas. A imprensa faz desse episódio o centro do mundo. Mas, que eu saiba, o povo não deu a mínima para essa manobra. Lula continua sendo considerado pelo que fez a favor das pessoas, principalmente dos mais pobres, em seus dois governos.

Em paralelo e crescendo, a grande imprensa vem construindo a idéia de que o país está em crise, que o mundo vai acabar mesmo por aqui. 

Só que a inflação continua dentro da meta. As exportações continuam maiores que as importações (lembram-se da crise cambial de FHC, em que a paridade dólar-real quase quebrou o país?). O câmbio está estável e de bom tamanho.Reservas internacionais dez vezes maiores do que as que o PSDB nos entregou. A taxa de investimento (público e privado), que dizem estar baixa, nos dois anos de Dilma tem sido superior à média dos dois últimos anos de Lula (a taxa é realmente baixa para nossas necessidades, mas não está despencando, como querem fazer crer). 

O salário mínimo continua crescendo mais que a inflação, beneficiando milhões de trabalhadores. O nosso sistema de crédito continua bombando, porém em trajetória segura. 

E a taxa de juros básica da economia, que era a maior do mundo? Diziam que se baixasse, o capital externo fugiria do país. No entanto, ela vem caindo desde Lula, e agora com Dilma. Aproveitando-se da crise externa, simplesmente despencou (o que os tucanos não fizeram quando das crises externas da Rússia, do México e da Argentina). E mais. Nosso governo fez os bancos estatais, principalmente a Caixa e o BB,  atuarem no mercado, puxando pra baixo os juros ao consumidor e às empresas. 

Sabem a dívida pública? Em 2002 era de 60,4% do PIB. Hoje está na casa dos 35% do PIB, de acordo com último dado divulgado em novembro de 2012. É a menor desde 1998. O desemprego continua caindo. Só em 2012 foram mais 1,7 milhões de empregos formais a mais no Brasil. Com isso tudo – e olhe que não falei nos programas sociais –, a participação dos salários no PIB também não para de crescer. Em 2002 era cerca de 46%. Hoje é mais de 53%. A classe E praticamente desapareceu, e a D caiu mais de 50% em relação a situação de 1998. Hoje as classes D e E somam apenas 16%, e eram 47% em 1998.

Para fechar com chave de ouro o festival de besteiras que querem impingir ao país, passaram a divulgar que íamos ter uma grande crise energética, com apagão e tudo. E agora, que a presidenta vai à televisão anunciar a redução da conta de luz para o povo e para as empresas, reduzindo o custo Brasil e aumentando a renda das pessoas, (veja o pronunciamento de Dilma), vem o PSDB acusá-la de usar o pronunciamento presidencial para fazer política eleitoral.

Dizem que vão processar a presidenta. Muito bom que tenham saído de cima do muro. São contra a redução da conta de luz, negam que hoje temos capacidade de geração de energia superior às necessidades do país. Apostam na mentira. Querem amordaçar a presidenta da República, que por eles poderia, talvez, apenas colocar a cara na TV e dizer: “Meu nome é Dilma”.

Pedro Eugênio, deputado federal (PT/PE), presidente do Diretório Estadual do PT/PE e membro do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo.

 

A presidente, Dilma Rousseff, que preza por modelos discretos, não poderia imaginar que um blazer - nada decotado - pode levá-la à dar explicações ao Ministério Público. O PSDB, maior partido de oposição, reclamou da cor do casaco usado por ela na semana passada, durante pronunciamento de TV, no qual anunciou a redução da tarifa de energia elétrica.

Os tucanos levaram, na terça-feira (29), o caso - junto com outras queixas -, à Procuradoria-Geral da República por verem uso da máquina pública com fins de promover a candidaturar à reeleição de Dilma - a sucessão presidencial é no ano que vem. "A presidente Dilma usou roupas vermelhas no pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas vermelhas utilizadas na campanha de 2010, fazendo alusão à cor do seu partido", diz a petição, que apontou outros detalhes que comprovariam o tom eleitoreiro na apresentação.

##RECOMENDA##

Mas, o blazer da discórdia, neste caso, é inocente, segundo o cabeleireiro Celso Kamura, que arrumou pessoalmente a presidente antes da gravação, e confirmou o que o vídeo e as fotos já dão a entender: as vestes, na verdade, não são de tonalidade vermelho-PT, mas "eram sem dúvida rosa chiclete Ping-Pong", segundo definição do hair stylist.

O deputado, Carlos Sampaio (SP), novo líder do PSDB na Câmara, admitiu que ele e o grupo que analisou o vídeo não se ativeram às nuances de pigmento, mas minimizou a importância do assunto. "Entendemos ser vermelho, mas isso é um detalhe pequeno que faz parte de um contexto. Ela pode usar a cor que bem entender, só quisemos mostrar a mudança no comportamento dela. É a primeira vez que aparece nessa cor, porque em pronunciamentos anteriores, como no último, ela vestiu preto com uma renda branca por cima."

Quem falou com a estilista, Luisa Stadlander, que assina a maioria dos modelos usados por Dilma, disse que ela está chateada com a polêmica. Ela se recusa a falar publicamente sobre o assunto. O fato é que os tucanos acertaram a dizer que Dilma vem apresentando mudanças no visual. "Em doses homeopáticas", comenta Kamura.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Apesar do senador e presidenciável tucano Aécio Neves (MG) ter ido a público segunda-feira pedir a renúncia de Renan Calheiros (AL), a bancada do PSDB evita confrontar o candidato peemedebista ao comando do Senado e parte dela até trabalha por sua vitória. Isso porque o PSDB quer manter o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora, uma espécie de "prefeito" da Casa, responsável por um Orçamento de R$ 3,5 bilhões.

Dois tucanos estão na disputa pelo cargo: os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Cyro Miranda (GO). Aquele que não for para a 1ª Secretaria, será eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores.

##RECOMENDA##

O PSDB evita entrar em confronto direto e criar um "mal estar" com Renan, que provavelmente será eleito nesta sexta-feira para comandar o Senado pelos próximos dois anos. Depois da decisão da Procuradoria-Geral da República de denunciar Renan ao Supremo Tribunal Federal por suposto uso de notas frias em prestação de contas, os tucanos passaram a defender que o PMDB escolha outro candidato dentro da bancada.

Coube Aécio não só fazer críticas públicas a Renan, mas também articular a manutenção do cargo na Mesa, ressaltando que a proporcionalidade das bancadas na Casa precisa ser respeitada. Aécio defendeu, com isso, uma candidatura do PMDB, não necessariamente a de Renan. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O PSDB entrará, nesta terça-feira (29), com uma representação na Procuradoria Geral da Republica (PGR) contra o pronunciamento da presidenta Dilma Roussef (PT) sobre a redução na tarifa de luz dos brasileiros.

Os tucanos tencionam que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o uso, em cadeia nacional de rádio e TV, para promoção pessoal e fins políticos partidários, coisa que se caracteriza propaganda eleitoral extemporânea.

##RECOMENDA##

Após o fala da presidenta, o PSDB enviou a imprensa uma nota em repúdio afirmando que Dilma ultrapassou “um limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira”.       

Em nota divulgado no seu site, o PSDB declarou estar analizando a possibilidade de entrar com uma representação contra a presidenta Dilma Roussef (PT) pelo uso irregular da rede nacional de rádio e TV.

“O PSDB vem a público mais uma vez para anunciar que usará dos meios legais e compatíveis para defender a democracia brasileira e denunciar o uso indevido e eleitoral do último pronunciamento da presidente Dilma em cadeia nacional de rádio e TV”, diz a nota.

##RECOMENDA##

Eles relatam ter comprovado a presença de elementos publicitários que deixam o pronunciamento parecido com um filme exibido na campanha eleitoral e nos horários reservados a propaganda do PT.

O pronunciamento de Dilma falou sobre o desconto na conta de luz de 18% para consumidores residenciais e 32% para empresas, indústrias e zona rural.

O senador de Minas Gerais e previdenciável em 2014, Aécio Neves (PSDB), acusou a Presidente Dilma Roussef (PT) de usar a máquina pública para se promover e realizar campanha antecipada. Segundo Aécio, a redução na conta de luz divulgada em cadeia nacional de rádio e TV, nesta quarta-feira  (23), comprova que os petistas misturam o público com o particular.

Em nota enviada a imprensa, Aécio declarou que o usa a estrutura do estado para alcançar seus objetivos políticos. “Falou à Nação não a presidente da República, mas um partido político, evidenciando, como nunca antes neste País, a mistura entre o público e o particular; o institucional e o partidário”, alfinetou o tucano.

##RECOMENDA##

“Como senador da República, registro meu pesar por este triste marco de quebra do princípio da impessoalidade no exercício da Presidência da República", reforçou Aécio Neves.

Já o deputado federal e presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, declarou que Dilma fez em cadeia nacional um “lançamento prematuro” de sua candiatura à reeleição em 2014, e com essa postura o PT “acaba de ultrapassar um limite perigoso para sobrevivência da jovem democracia brasileira”. 

Sergio Guerra também contou que os tucanos vão denunciar o uso indevido de um instrumento reservado ao interesse público para promoção pessoal e política da presidente. “O caráter político-partidário do discurso também pode ser constatado pela substituição do brasão da República pela marca publicitária do governo”, comentou.

Rebatendo a nota divulgada nesta quinta-feira pelo PSDB criticando o pronunciamento oficial da presidente Dilma Rousseff de quarta-feira (23), no qual ela anunciou a redução nas tarifas de energia elétrica e atacou os que fazem "previsões alarmistas", o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que os tucanos "vestiram a carapuça", apesar de Dilma não nominar seus adversários no discurso. "Como a presidenta Dilma não citou partidos nem adversários em seu pronunciamento, creio que os tucanos vestiram a carapuça, pois se identificaram com a referência da presidenta Dilma àqueles 'que são sempre do contra' e que 'estão ficando para trás', porque não acreditavam que era possível o Brasil crescer e distribuir renda", disse Falcão.

Mais cedo, o PSDB distribuiu uma nota oficial assinada pelo presidente nacional da legenda, Sergio Guerra, na qual o tucano acusou o governo do PT de "ultrapassar o limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira". "Ela não fez uso eleitoral algum em seu pronunciamento nem falta democracia nos governos do PT. Tanto que, embora os governos do PSDB tenham se oposto à redução das tarifas de energia, as populações destes Estados governados por eles serão beneficiadas da mesmo forma", reagiu o petista.

##RECOMENDA##

DEM

Nesta tarde, o presidente nacional do DEM, José Agripino, divulgou uma nota afirmando que "o que é bom para os brasileiros, a oposição aplaude", mas destacou que a redução das tarifas "precisa acontecer e ter permanência". "A medida tem por base o esforço de muitos brasileiros que terão de subsidiar o governo, e de investidores que podem cortar parte dos recursos para a proteção do sistema", enfatiza o líder do DEM.

Intitulado "Redução de tarifa: faltou cautela à presidente Dilma", o texto do DEM diz que faltou precaução à mandatária. "Só por isso, o anúncio da diminuição das tarifas deveria ter sido marcado pela cautela do que pelo exagero do desafio o qual o governo pode um dia se arrepender. Deus queira que tudo dê certo", finaliza.

O PSDB informou, por meio da assessoria de imprensa, que não recorrerá à Justiça para questionar o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff feito na noite de quarta-feira (23) em cadeia nacional de rádio e TV. Dilma, que anunciou uma redução do preço da energia maior do que a prevista originalmente, aproveitou os oito minutos para atacar quem julgou que não seria possível garantir o corte na conta de luz para consumidores residenciais e industriais, setor de agricultura e de serviços.

A área jurídica do partido avaliou que um recurso ao Judiciário teria poucas chances de prosperar, diante de decisões anteriores em casos parecidos. Na tarde desta quinta-feira, o presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), acusou a presidente de usar a cadeia nacional para fazer um "lançamento prematuro" de sua candidatura à reeleição em 2014.

##RECOMENDA##

"Na noite desta quarta-feira, o País assistiu à mais agressiva utilização do poder público em favor de uma candidatura e de um partido político: o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, em rede nacional de rádio e TV, sob o pretexto de anunciar, mais uma vez, a redução do valor das contas de luz, já prometida em rede nacional há quatro meses e alardeada em milionária campanha televisiva paga pelos contribuintes", criticou o presidente do PSDB, em nota.

Para Sérgio Guerra, no governo do PT "tudo é propaganda", "partidarizado". "Nada aponta para o equacionamento verdadeiro dos problemas do país ou para uma solução efetiva" disse. "Em vez de assumir suas responsabilidades de gestora, fazendo o governo produzir, o que se vê é o lançamento prematuro de uma campanha à reeleição, às custas do uso da máquina federal e das prerrogativas do cargo presidencial", concluiu a nota do PSDB.

O PSDB criticou duramente, em nota oficial distribuída na tarde desta quinta-feira (24), o pronunciamento oficial da presidente Dilma Rousseff, em cadeia nacional de rádio e TV na noite de quarta-feira (23), no qual ela anunciou a redução nas tarifas de energia elétrica e acusou os que fazem 'previsões alarmistas'. Assinada pelo presidente nacional da legenda, Sergio Guerra, a nota dos tucanos acusa o governo do PT de "ultrapassar o limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira". E tece a seguinte avaliação sobre a fala de Dilma: "Durante os oito minutos de divulgação obrigatório por parte das emissoras de rádio e TV brasileiras, a presidente Dilma faltou com a verdade, fez ataques a seus adversários, criticou a imprensa e desqualificou os brasileiros que ousam discordar de seu governo."

Para os tucanos, em vez de a presidente assumir sua responsabilidade de gestora do País e fazer o governo produzir, o que se viu no pronunciamento foi "o lançamento prematuro de uma campanha à reeleição, às custas do uso da máquina federal e das prerrogativas do cargo presidencial". No comunicado, o PSDB faz um alerta aos brasileiros para o fato de se utilizar a cadeia nacional de rádio e TV "para promoção pessoal e política da presidente", destacando que isso "fere frontalmente os fundamentos do estado democrático."

##RECOMENDA##

O PSDB avaliou ainda que o pronunciamento foi "a mais agressiva utilização do poder público em favor de uma candidatura e de um partido político", feito "mais uma vez, sob o pretexto de anunciar a redução do valor das contas de luz, já prometida em rede nacional há quatro meses e alardeada em milionária campanha televisiva paga pelos contribuintes". E continua nas críticas: "O caráter político-partidário do pronunciamento oficial da presidente pode ser constatado inclusive pela substituição do brasão da República pela marca publicitária do atual governo na vinheta de abertura da "peça publicitária" veiculada em cadeia nacional."

Para os tucanos, a presidente Dilma Rousseff deveria ser a primeira a reconhecer-se como presidente de todos os brasileiros. "Agora os divide em dois grupos: o 'nós' e o 'eles', os 'vencedores e os 'derrotados', os 'do contra' e os 'a favor', é como se estivesse fazendo um discurso numa reunião interna do PT, em meio ao agitar das bandeiras e ao som da charanga do partido", disse o comunicado, concluindo: "O conceito de República foi abandonado".

Além da manifestação do presidente nacional do PSDB contra o pronunciamento de quarta-feira da presidente Dilma Rousseff, outros integrantes da legenda também se alinharam em discursos nessa linha. O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal (PSDB), por exemplo, disse mais cedo nesta quinta-feira que o que surpreendeu "foi a politização absoluta do anúncio feito em cadeia nacional". Segundo o tucano, "a presidente usou espaço na televisão para fazer picuinha política, o que é inaceitável".

Depois de ter renunciado o mandato no final de dezembro, o prefeito reeleito da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), se ausentará novamente da prefeitura juntamente com seu vice, Heraldo Selva. Com isso, o presidente da câmara municipal, Ricardo Valois (PT), fica como chefe do executivo. Dessa vez, o tucano passará 15 dias fora da gestão municipal porque vai tirar férias com menos de 20 dias após a posse. A transmissão oficial do cargo ocorrerá nesta quarta-feira (16), às 12h30 no gabinete municipal.

Em dezembro, Elias renunciou a administração da prefeitura por 10 dias justificando que queria homenagear o vice da época, Edir Pinto (PPS), que não seguiu na gestão em 2013. Outra justificativa de Gomes sobre a saída do cargo já no final do mandato foi que ira refletir e se preparar para o segundo mandato.

##RECOMENDA##

A mudança de companheiro foi uma solicitação do governador Eduardo Campos (PSB), que em troca do apoio ao tucano durante as eleições, pediu o cargo de vice. O indicado a assumir a vaga de Edir foi Heraldo Selva (PSB).

Mesmo após a posse de Heraldo Selva em 1º de janeiro, quem ficará à frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes nesse período de 15 dias será o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Valois (PT). O atual vice, que deveria assumir a função, também estará de licença por um período de 15 dias, por motivos pessoais. Por isso, o PT comandará a cidade pela primeira vez na história de Jaboatão.

Candidato à presidência da Câmara, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta segunda-feira que a disputa pelo cargo pode favorecer uma aproximação de seu partido com a provável corrida presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. Na avaliação do socialista, o crescimento da força do PMDB, que deve permanecer no comando do Senado com a sucessão de José Sarney (AP) por Renan Calheiros (AL), e tem a possibilidade de assumir também o controle de Câmara com Henrique Eduardo Alves, forçaria o PSB a deixar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff para "procurar outro caminho" na eleição presidencial de 2014.

"O PMDB pode ser hegemônico demais. Coordenar as duas casas e ter o vice-presidente da República. Essa hegemonia toda deixa aquém os demais partidos que fazem parte da base", declarou Delgado, que defende um "reequilibro de forças" entre os partidos da base do governo federal. Apesar de apoiar o governo da presidente petista, o PSB integrou a base do Executivo mineiro nas duas gestões de Aécio e permanece aliado do sucessor do senador, o atual governador Antonio Anastasia (PSDB).

##RECOMENDA##

Delgado assumiu que tem relação "de amizade e apreço" com Aécio e nesta segunda-feira se reuniu com Anastasia em Belo Horizonte para selar o apoio do tucanato mineiro à sua candidatura. Na próxima quinta-feira (17), o deputado se reúne com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), que já indicou a intenção de apoiar a reeleição de Dilma em 2014, mas também é assediado pelo presidenciável tucano.

Mas, de acordo com o deputado, as próprias articulações para a presidência da Câmara podem facilitar a aproximação entre PSB e PSDB em 2014. "A campanha (no Legislativo) surge com lances que vão trazer dificuldades para essa aliança. Há descontentamento de parte dos deputados do PT com relação ao nome apresentado (Henrique Eduardo Alves). Essa eleição tem uma composição que pode fraturar a aliança do PMDB com PT e os dois grandes partidos beneficiados com essa postura são o PSDB e o PSB", salientou.

Entre os tucanos há uma certa discordância sobre quem será candidato a presidente do Brasil em 2014, mas a deputada estadual e secretaria geral do PSDB em Pernambuco, Terezinha Nunes, comentou que o tempo para o ex-ministro José Serra (PSDB) se candidatar a presidente do Brasil passou. Segundo ela, agora é a vez do senador Aécio Neves (PSDB) e a maioria dos tucanos defendem o seu nome.

“Sempre que tem uma eleição presidencial Serra quer concorrer, mas sabemos que o tempo dele passou, pelo menos no caso da disputar para presidente. Atualmente o PSDB está se renovando e fechando com Aécio, mas alguma pessoa ou outra pode se posicionar de maneira contrária”, ressaltou Terezinha Nunes ao dar entrevista a uma rádio local. 

##RECOMENDA##

Ela também reforçou que em qualquer reunião do PSDB em outros estados brasileiros, o nome de Aécio será escolhido como candidato pela maioria absoluta, principalmente depois da eleição dele para à presidência do partido no mês de Maio. 

“Geraldo Alckimim também é um presidenciável em potencial, mas ele tem demonstrado querer continuar no governo do estado de São Paulo e vai se candidatar a reeleição apoiando o nome de Aécio à Presidência da República” afirmou Terezinha.     

Sobre a proposta de Geraldo Alckmin para a realização de prévias internas no PSDB, onde será escolhido o nome que vai disputar a presidência, Terezinha contou que esse assunto ainda não chegou a um consenso dentro do partido. “Há o compromisso do partido em realizar essa consulta interna. Isso vai depender do entendimento entre as lideranças a partir da escolha da próxima executiva nacional que acontece em Maio, mas o que há de concreto é que Aécio é o nome preferencial para ser o candidato do PSDB”, detalhou a deputada.

O prefeito reeleito da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), adotou no término do primeiro mandato contenções de despesas no município, devido à diminuição de repasses federais. A atitude, que ocorreu também em vários outros municípios pernambucanos, tem motivado inquietação no prefeito que quer mobilização para pressionar o Congresso Nacional.

Elias Gomes defende que as entidades representativas dos municípios pressionem o Congresso a aprovar novos critérios para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo de Participação dos Estados (FPE). Ele entende que a atual lei tem várias distorções e citou como exemplo as capitais São Paulo (SP) e Rio Branco (AC) que têm populações estimadas em 11,3 milhões e 758 mil habitantes, respectivamente, e recebem igualmente cada uma 10% dos recursos do FPE.

##RECOMENDA##

O prefeito comenta o caso de Jaboatão dos Guararapes, que possui cerca de 700 mil habitantes e recebe 5% de repasses, enquanto a cidade de Palmas, com menos de 250 mil moradores, tem direito a 10% por ser a capital do Estado de Tocantins. 

"São verdadeiros abismos de distorções que bem demonstram a fragilidade do Pacto Federativo buscado pela Constituição Federal de 1988, no sentido de reduzir as desigualdades regionais e sociais como um dos fundamentos da República", reclama, Elias Gomes.

O prefeito disse que iria cobrar uma atitude da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) para debater o assunto. “De outra forma, seremos penalizados e nos restará chorar o leite derramado", lamentou o gestor.

A indagação do tucano é que além do repasse ser pouco, os munícipios não se mobilizam para resolver o problema. Segundo ele, o Governo Federal ainda não tem uma proposta definida, como deixou claro o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa. 

 

Na construção da candidatura do presidenciável Aécio Neves, o comando do PSDB emplacará o senador mineiro como novo presidente do partido ao mesmo tempo em que deve minimizar o espaço do ex-governador José Serra na nova direção partidária e aumentar a participação do governador Geraldo Alckmin (SP).

Em maio, o PSDB elege a nova Executiva. Hoje, a maior parte da direção está fechada com a candidatura de Aécio à Presidência da República, projeto que tem o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente do partido, Sérgio Guerra - em dezembro, os dois lançaram o senador como pré-candidato ao Palácio do Planalto.

##RECOMENDA##

O espaço na Executiva é visto como fundamental para o grupo serrista, que voltou a colocar na pauta a discussão sobre prévias para escolher o presidenciável. "Neste ano, o PSDB tem duas tarefas essenciais pela frente: renovar a sua Executiva Nacional, usando os seus melhores quadros e garantindo que todos se sintam representados e organizar sua proposta política", disse o ex-governador Alberto Goldman em seu blog na semana passada, quando aliados de Serra disseram que ele deixaria o partido por estar isolado. Parte da direção viu na manifestação do ex-governador uma tentativa de valorização diante das negociações sobre a nova Executiva.

Os tucanos defensores do projeto Aécio avaliam que o comando do maior partido de oposição é um passo imprescindível no caminho ao Planalto. A princípio, Aécio tentou resistir à indicação por avaliar que a função causaria desgaste, inclusive com potenciais partidos aliados. Articulou até plano alternativo que envolvia outros nomes. Mas Guerra e FHC já haviam abraçado a tese.

No final de 2012, em jantar com integrantes da bancada de deputados, o mineiro ouviu o pedido para que assumisse o comando o partido, como forma de mostrar real comprometimento com o projeto - volta e meia a disposição dele de se candidatar é questionada por tucanos.

Neste mês, Aécio se encontrará com Alckmin, FHC e Serra para discutir a nova Executiva. Além da presidência do PSDB, estarão em jogo outros três cargos: a vice-presidência, a secretaria-geral e a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV), centro de pesquisas e estudos do partido, com orçamento próprio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os primeiros 100 dias de governo para o prefeito reeleito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), serão focados na educação. O tucano anunciou plano de ações no valor de R$ 9,5 milhões, cujos recursos já estão assegurados. A iniciativa inclui a manutenção de 40 escolas e a ampliação de mais seis.

“É um volume considerável de recurso para a melhoria da infraestrutura na rede de ensino da cidade. Esses investimentos reforçam o nosso compromisso em utilizar os recursos para a melhoria da qualidade de ensino”, disse o tucano.

Também serão inauguradas seis novas instituições e o início da construção de mais oito escolas. Além disso, quatro quadras serão construídas com cobertura e cinco já existentes vão ganhar a estrutura de proteção.

O anúncio do plano de 100 dias na educação feito por Elias ocorreu nesta quinta-feira (10) durante a assinatura do Projeto de Lei que cria o Fundo Municipal da Educação e um decreto que visa expor os resultados obtidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em cada instituição escolar.

Os democratas trocaram de sigla (antigo PFL para DEM) na intenção conquistar novos votos e simpatizantes, mas a mudança parece que não surtiu um efeito favorável, pois o partido vem perdendo seu capital político, principalmente depois das eleições municipais de 2012. Nesse momento de crise, a legenda começa a se afastar do PSDB, seu aliado histórico e busca alianças com partidos da base do governo federal como o PMDB, PSB e PDT, na intenção de melhorar seu desempenho nas eleições de 2014.

Segundo o presidente da sigla em Pernambuco e deputado federal, Mendonça Filho (DEM), “evidentemente, o DEM não tem vinculação ou subordinação ao PSDB”, e que ambos os partidos estão unidos na oposição ao governo federal. O deputado também não descartou alianças com partidos que atuam no campo governista e que esse tema é algo bastante discutido internamente pelos democratas. “São conversas que acontecem dentro do partido, mas por enquanto são apenas conversas”, declarou Mendonça.

Já o também deputado federal, Augusto Coutinho (DEM), que defende uma refundação ou junção com outras legendas dando uma maior densidade eleitoral e até mesmo uma fusão com um, dois ou três partidos. “O fato do DEM ter ganho duas capitais importantes do Brasil, fez algumas pessoas acreditarem que o partido pode se reerguer com esse fato, eu penso diferente, porque acho que foram episódios eleitorais”, comentou Coutinho sobre as cidades de Salvador e Aracaju.

No último fim de semana houve uma reunião entre lideranças do DEM que tomaram a decisão de se aproximar de vários partidos e destacaram o PSB do governador de Pernambuco Eduardo Campos, um dos possíveis presidenciáveis em 2014. No encontro, na capital Baiana, os democratas descartam a possibilidade de fusão com outras legendas.

Depois que o deputado, Carlos Santana (PSDB) assumiu a prefeitura de Ipojuca, a vaga deixada pelo tucano será ocupada pela suplente, Terezinha Nunes (PSDB), que ao conceder entrevista a uma rádio local, afirmou que esse é o momento de fortalecer o gênero feminino na política brasileira.

De acordo com a deputada, ainda existe um preconceito em relação à conquista do voto e o financiamento de campanha. “Houve uma redução, já chegamos a ter oito deputadas mulheres, mas agora só temos quatro. Percebo que existe um preconceito em relação a conquista dos votos por candidatas mulheres”, comentou Terezinha.

Ela defendeu que se for aprovado financiamento público de campanha o gênero feminino teria um maior apoio dentro dos seus partidos. “Se dependesse do voto de opinião, muito mais mulheres estariam na política, porém enquanto depender do voto que é conquistado a gente sabe como, as mulheres ficam mais distantes de conseguir determinados cargos”, ressaltou a deputada ao fazer uma referência a compra de votos por determinados políticos.

Terezinha apresentou alguns números reforçando que em Pernambuco 37% das vagas do funcionalismo público estão sendo preenchidas por mulheres. “As prefeituras do PSDB estão dando um realce especial e as mulheres começam a ocupar funções importantes. Em Ipojuca Carlos Santana colocou 64% das vagas de primeiro escalão para o gênero feminino”, informou.

A deputada também argumentou que as mulheres na política têm mais sensibilidade e condições de trabalhar em coordenação com outras secretarias, além de mais zelo pelos recursos públicos. “A inserção das mulheres na política deveria seguir o percentual e paridade do gênero na população brasileira, pois hoje o gênero feminino representa 52% de toda a população. Assim ficaria divídido 50% para mulheres e 50% para os homens”, declarou.

O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), defendeu nesta segunda-feira (7) que o Congresso ouça durante o recesso as explicações dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012 para injetar R$ 19,4 bilhões de recursos nos cofres do governo e cumprir a meta de superávit primário - a economia feita para pagar os juros da dívida. Bruno Araújo anunciou que o partido deve apresentar nesta segunda o pedido à Comissão Representativa, colegiado formado por senadores e deputados que representa o Congresso nas férias dos parlamentares.

Na sexta-feira passada (4), lideranças tucanas e do Democratas haviam acertado que tentariam ouvir os dois ministros na volta do recesso, em fevereiro, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O PSDB, entretanto, mudou de ideia e quer ouvi-los o mais rápido possível. "Não dá para, em um assunto dessa dimensão, a gente esperar fevereiro, quando vai haver eleição da Mesa Diretora, carnaval depois, e o pedido será adiado", afirmou Bruno Araújo. "É preciso que o governo explique qual a nova política macroeconômica e se ele vai abandonar o tripé de metas fiscais, com o câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação."

##RECOMENDA##

O líder tucano disse ainda que os ministros precisam explicar porque o governo, sem a aprovação do orçamento de 2013 pelo Congresso, valeu-se da edição de uma medida provisória que liberou mais de R$ 40 bilhões em recursos. Bruno Araújo disse que não contatou o deputado Ronaldo Caiado (GO), responsável pela liderança do DEM, para saber se o partido também endossará o pedido. A reportagem não conseguiu localizar Caiado pelo telefone.

Caberá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidir se convocará uma reunião da Comissão Representativa para deliberar o pedido do PSDB. Bruno Araújo espera que Sarney atenda ao pedido da oposição para por a matéria em votação. Contudo, a base aliada tem ampla maioria na comissão para derrubar o requerimento.

Os partidos, atualmente, apresentam suas ideias de desenvolvimento econômico e social percorrendo um território sem fronteiras e reafirmam a tese de que, na política nada se cria, tudo se transforma. Mas alguns partidos buscam se reestruturar e apresentar suas ideologias originais. Esse é um dos temas que norteiam os jovens políticos e de acordo com o deputado estadual, Betinho Gomes (PSDB), os tucanos precisam assumir a posição de centro-esquerda.

“O PT foi muito hábil em nos imputar características de um partido de direita, por isso precisamos voltar às origens e apresentar propostas”, comentou Betinho ao conceder entrevista a uma rádio local. Ele defendeu que uma das coisas que contribuíram para esse entendimento, foi quando, o PSDB, no exercício do poder, se aproximou de partidos da direita, mas não quis especificar quais as legendas.

Questionado sobre as eleições presidências de 2014, o deputado não e descartou um possível alinhamento entre PSB e PSDB na intenção de fortalecer a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) a presidente da República.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando