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O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anunciou, em coletiva na manhã desta quarta-feira (24), que vai suspender as atividades de campanha à presidência da Câmara Federal. A medida foi adotada em reação a postura do PSD de apoiar a candidatura à reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A suspensão, segundo ele, seguirá até o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionar sobre o mandado de segurança que questiona a legitimidade da recondução do democrata ao posto. 

“A minha posição é suspender a campanha, porque confio plenamente que STF fará a análise, em tempo, dos recursos sobre a candidatura de Rodrigo Maia. Faço exatamente isso por acreditar que precisamos de segurança jurídica neste processo”, declarou. O mandado de segurança foi encaminhado ao STF pelo candidato do PDT ao comando da Câmara, André Figueiredo. 

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De acordo com a Constituição e o Regimento Interno da Casa, o presidente não pode ser reeleito na mesma legislatura. Maia, entretanto, pondera que seu mandato à frente do Legislativo foi “tampão”, já que ele foi eleito após o ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciar ao cargo em meados de 2016. 

“Não consigo enxergar possibilidade jurídica nesta recondução. Ter um presidente eleito sub judice não é o melhor para a Casa. Não consigo enxergar uma realidade constitucional nesta recondução”, ponderou, frisando sempre que estava se referindo a Rodrigo Maia como presidente da instituição e não o parlamentar. 

Na prática, Rosso abdica da disputa pelo posto, já que a eleição na Câmara está marcada para o próximo dia 2 e é provável que o STF não se manifeste sobre o assunto até lá. 

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anuncia, nesta quarta-feira (25), se vai manter ou não a candidatura à presidência da Câmara Federal. Nessa terça (24), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Montes (MG), divulgou uma nota afirmando que o colegiado vai apoiar a recondução do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao cargo. O anúncio sobre a postura que vai adotar será durante uma coletiva, no Salão Verde da Casa, marcada para as 11h (horário de Brasília).

Sem o apoio do seu próprio partido, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. Entretanto, logo após a confirmação da bancada do PSD sobre o alinhamento a Maia, Rosso divulgou uma "carta aberta aos parlamentares e a sociedade brasileira” reafirmando a necessidade de mudança na condução da Câmara Federal.

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No texto, ele defendeu reaproximação do Parlamento com a sociedade. "A Câmara dos Deputados pode e deve mudar esse cenário. Não podemos mais ser simplesmente reativos. Não falo aqui de protagonismo ou de independência. Falamos de uma Câmara proativa tomando iniciativas e propondo soluções, buscando alternativas e ações para retomarmos o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do país", afirmou. 

Para definir a postura, Rosso disse que fará uma reflexão “para o bem da bancada, do partido e da Câmara".

Anúncio do PSD

Em nota divulgada nessa terça-feira, o PSD bateu o martelo nas articulações já previstas desde o início das discussões pela eleição na Câmara: a existência de um consenso dos partidos aliados ao presidente Michel Temer (PMDB) que tende a transformar, em quase única, a candidatura a reeleição de Maia. 

“Nos últimos dias cresceu entre os deputados federais do PSD o apoio à recondução de Rodrigo Maia, o que acabou se consolidando durante encontro da bancada com o presidente da Câmara”, revela o texto. “Pesou na decisão uma ampla e profunda variedade de motivos, entre eles, o reconhecimento de que a atuação de Rodrigo Maia no comando da Câmara tem sido de extrema importância para o projeto do governo federal de tirar o país da sua pior crise econômica – que tanto sofrimento tem provocado ao povo brasileiro”, acrescenta. 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou, nesta terça-feira (24), que a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição tem se consolidado nos últimos dias. O partido, apesar de o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) ter anunciado que concorrerá ao posto, deve oficializar o apoio a Maia ainda nesta semana. Caso isso aconteça, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. 

"Ele mesmo [Rogério Rosso] entendia que para preservar a bancada sua candidatura deveria haver um prazo [para ser confirmada], tanto é que liberou a bancada", disse Kassab, que é ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. "E agora a candidatura do Rodrigo Maia vem se consolidando", emendou. 

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Para Kassab, a decisão de desistir ou não da eleição para presidente da Câmara é do próprio Rosso e não do partido. O Portal LeiaJá entrou em contato com o pessedista, mas até o fechamento desta matéria ele não atendeu as ligações.

Nessa segunda (23), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Monte (MG), anunciou que apoiará Rodrigo Maia. Rosso já havia liberado os correligionários para votar em outros candidatos além dele. A eleição acontece no próximo dia 2. 

Candidato a presidente da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) conseguiu emplacar um indicado seu no Ministério da Saúde. Isolado, Rosso admite a possibilidade de abandonar a campanha, o que beneficiaria o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pretende tentar a reeleição.

A coordenação do programa de doenças transmissíveis pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika) passará para as mãos de Divino Valério, indicado de Rosso. Para abrir a vaga para Valério, o ministério exonerou uma técnica que estava à frente da área de combate aos vetores havia 12 anos, Ana Carolina Santelli.

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A decisão provocou alvoroço entre funcionários da área, sobretudo por causa do calendário. Com o verão, aumenta o risco de o País enfrentar nova epidemia de doenças ligadas ao Aedes aegypti, sobretudo chikungunya.

Valério já foi secretário de Rosso quando o deputado estava à frente do governo do Distrito Federal. Ele tem familiaridade no combate à dengue. Mas, para técnicos ouvidos pelo Estado, a experiência é pequena diante do desafio que começa a ser delineado.

Esta semana o cargo está vago. Embora o nome já tenha sido indicado, o coordenador avisou que assume o posto somente nos próximos dias.

Questionado se apoiava a reeleição de Maia para presidência da Câmara, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi evasivo. "O governo não está participando da disputa", disse. O discurso, no entanto, destoa da prática. Presidente licenciado do PSD, o ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações), por exemplo, tem atuado nos bastidores para ajudar Maia a se reeleger.

Kassab ajudou a marcar um café da manhã entre Maia e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que também é do PSD. A reunião deve ocorrer hoje na residência oficial do governador, em Florianópolis, e terá a participação de deputados do Estado.

Além de Kassab, outros integrantes do governo atuam pela reeleição. Na última sexta-feira, três ministros participaram de almoço de Maia com a bancada de Pernambuco no Recife: o da Educação, Mendonça Filho (DEM); o das Cidades, Bruno Araújo (PSDB); e o de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB). Os três são deputados licenciados pelo Estado.

Maia é o candidato preferido do Palácio do Planalto, apesar de o governo dizer oficialmente que não se envolverá na disputa da Câmara. Além do deputado do DEM e de Rosso, já se colocaram como candidatos ao comando da Casa o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), e o deputado André Figueiredo (PDT-CE). A disputa está marcada para o dia 2 de fevereiro.

Tucano

Nesta quarta-feira, 11, após sair de encontro com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse considerar que a candidatura de Maia tem se consolidado nos últimos dias. A disputa pelo comando da Casa, assim como a do Senado, foi tema da conversa do tucano com Temer. "É a bancada da Câmara que irá se manifestar, mas vejo hoje ganhando consistência a candidatura do atual presidente Rodrigo Maia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atual líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), lançou na tarde desta segunda-feira (9) sua candidatura à presidência da Casa com um discurso de aproximação do Legislativo com a sociedade. Em 36 minutos de apresentação ao vivo de suas propostas no Facebook, Rosso defendeu a aprovação da Reforma da Previdência "sem atropelo" ou "açodamento" e disse estar seguro de que o projeto do governo sofrerá mudanças.

"Do jeito que ela chegou não será aprovada, não terá mais de 308 votos necessários (para aprová-la). Ela vai sofrer alterações", previu. A um público que chegou a pouco mais de 830 internautas acompanhando a transmissão, o deputado disse que a Reforma da Previdência tem de comportar não só as demandas do governo como evitar injustiças sociais.

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Diferentemente da tradição na Casa, Rosso disse que resolveu lançar sua candidatura de forma mais simples, "sem demonstração de força" política, por considerar que a internet é o meio mais democrático de aproximar a sociedade dos parlamentares. Pressionado pela cúpula do PSD a desistir da candidatura em favor da recondução do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Rosso fez questão de dizer que seu nome "representa o PSD".

Vestido com uma camiseta da Chapecoense, Rosso pregou a união e anunciou que a bancada da sigla vai apresentar emendas neste ano para a construção de um museu em memória das vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Aos internautas, Rosso disse que se eleito priorizará uma agenda legislativa com temas econômicos e sociais, privilegiando a retomada do protagonismo da Câmara. Com um papel nas mãos, apresentou o slogan de sua candidatura: "Câmara forte, unida e respeitada".

Reformas

Aos expectadores, Rosso pregou a aprovação da Reforma Tributária e disse que a Casa tem um acervo de propostas sobre o tema suficiente para levar o assunto à discussão. Para o parlamentar, a retomada do crescimento depende da aprovação da Reforma Tributária. "A gente precisa enfrentar isso com rapidez", pregou.

Falando em "reforma de custos", Rosso também defendeu mudanças na legislação trabalhista para flexibilizar a modalidade de contratação e gerar mais empregos. "É a reforma de custos da produtividade brasileira", resumiu. Ainda na área econômica, Rosso disse que se for eleito pelos deputados vai retomar o projeto parado na Casa sobre o novo Código de Mineração. "Serão bilhões e bilhões a mais de recursos proporcionados pela modernização da lei", sustentou.

O deputado disse que a segurança pública no País "está um caos" e que os massacres acontecidos no Norte do País eram "tragédias anunciadas", uma vez que uma CPI na Câmara investigou a situação nos presídios. Ele sugeriu a criação de um Ministério da Segurança Pública para tratar do tema e também propôs a retomada da discussão do projeto que reformula o Estatuto do Desarmamento, tema que, segundo ele, "precisa ser enfrentado".

Pregando redução de despesas na Câmara, Rosso prometeu que se eleito encerrará as sessões plenárias às 21h e argumentou que não é produtivo realizar sessões até tarde da noite. "Não é positivo sessões de madrugada", declarou. Ele criticou a forma como a pauta é feita na gestão Rodrigo Maia, disse que os pareceres para votação são elaborados de última hora e sugeriu um melhor planejamento dos trabalhos. "A Câmara tem sido reativa e não tem sido propositiva", completou.

Durante a apresentação, Rosso recebeu perguntas dos internautas. Ele se comprometeu a instalar a CPI da UNE, disse que votou a favor do relatório de Onyx Lorenzoni (DEM-RS) no pacote das medidas anticorrupção, afirmou que a lei sobre o abuso de autoridade deveria ser discutida em projeto separado do pacote e defendeu a realização de uma Reforma Política "para evitar a proliferação de partidos com acesso ao fundo partidário".

Questionado se Maia deveria ser impedido de presidir a Câmara por ter nascido no Chile, Rosso desconversou e insistiu que a Constituição veda a reeleição de um parlamentar ao mesmo cargo que ocupou e na mesma legislatura. Ele insistiu na realização de um debate entre os candidatos à presidência da Câmara, alegando que se o cargo permite que o parlamentar pode substituir o presidente da República, a população deve conhecer bem quem ocupa o posto. "É em respeito à sociedade", apelou.

O deputado federal Rogério Rosso afirmou, nesta segunda-feira (9), que vai sugerir ao presidente Michel Temer (PMDB) a criação de um Ministério Extraordinário de Segurança Pública. Com a crise no sistema penitenciário, que deixou 102 vítimas nos primeiros oito dias do ano, o parlamentar, que pretende concorrer ao comando da Câmara dos Deputados, acredita ser necessária a desvinculação do assunto do Ministério da Justiça, para ganhar uma maior frente de atuação. 

“Vou fazer uma sugestão ao presidente Michel Temer para que ele crie o ministério extraordinário da segurança pública. O Ministério da Justiça hoje tem várias atribuições. Com isso, as ações de segurança pública serão muito mais focadas do que quando você tem que dividir o seu tempo com outros assuntos. A segurança pública é elementar hoje. Esta crise penitenciária, nós sabíamos que ia acontecer a qualquer momento”, afirmou, lembrando o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do ano passado que investigou o sistema. 

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Rosso encontrou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), durante a manhã e apresentou a proposta. “Ele gostou da sugestão, vamos consultar outros governadores para apresentar ao presidente”, salientou. Além disso, eles conversaram também sobre a agenda de campanha para a presidência da Câmara e pedir o apoio do PSB.  

Agenda do Executivo

Rogério Rosso também comentou sobre outros assuntos que têm sido foco das articulações entre o Executivo e o Legislativo, entre eles, as reformas da previdência e trabalhista. Sob a análise o deputado, os assuntos chegaram “tarde” na Câmara e devem ser tratados com cautela.   

“Hoje do jeito que está [a reforma da previdência] não passa. Entendemos que o texto precisa ser ajustado em várias áreas. Isto porque, a PEC do Teto, por exemplo, só tem eficácia com outras reformas, entre elas, a da previdência. O que nós precisamos fazer é não agir com afobação. É um tema que tem haver com todos nós, então não tem que ser afobado, mas ao contrário, compartilhar o máximo com a sociedade, sabendo que precisamos ter uma nova regra que faça justiça social”, ponderou. 

Já sobre as mudanças nas normas trabalhistas, Rosso defendeu a redução dos “custos do Brasil”. “A reforma trabalhista é um subitem de uma grande reforma que tem que ser feita nos tributos, na desburocratização, na melhoria na logística dos processos e da reforma tributária. Se o Brasil não for competitivo ele não consegue gerar empregos. Nosso sistema tributário é nefasto”, classificou. 

Em périplo pelo país como candidato à presidência da Câmara Federal, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) encontrou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), nesta segunda-feira (9). Durante a reunião, que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, o social democrata apresentou suas propostas para um eventual mandato à frente da Casa. Entre as prioridades, segundo Rosso, está a reaproximação do Legislativo com a sociedade. 

“Começo basicamente aqui minha campanha. Vim transmitir ao governador Paulo Câmara isto e dizer a ele que a nossa agenda para os próximos dois anos será, basicamente, a geração de emprego, ajuste fiscal, repactuação de alguns assuntos e aproximar a Câmara da sociedade. A sociedade está afastada e com uma visão negativa não só da Câmara, mas da política em geral”, afirmou em conversa com a imprensa após deixar a audiência, de pouco mais de 40 minutos, com o gestor. 

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Rosso, que já esteve no Rio Grande do Norte, na Paraíba e no Ceará, optou pela capital pernambucana como o local para lançar oficialmente o nome para disputa com uma transmissão pelo Facebook. “Temos uma história comum com Eduardo Campos. Ele começou a campanha dele lá em Brasília, no Sol Nascente, que é a minha base eleitoral. Hoje estou fazendo o reverso”, salientou. 

Apesar do desejo de gerir a Câmara e da oficialização, Rosso tem até o dia 1º de fevereiro para consolidar a participação na disputa e desbancar o favoritismo do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Entretanto, para o parlamentar, a reeleição de Maia “gera uma insegurança jurídica”, pois o presidente da Câmara será, na prática, o vice-presidente da República pelos próximos dois anos. 

“A candidatura do presidente Maia já está judicializada no Supremo Tribunal Federal [STF]. Há um dispositivo constitucional que impede a recondução para outro biênio na mesma legislatura. Então, nós só saberemos, de fato, o resultado na abertura das urnas, em 2 de fevereiro, entretanto, eu digo com convicção que teremos muitas surpresas pela frente. O Brasil exige um perfil de equilíbrio e que aproxime a Câmara da sociedade. Favoritismo há tantos dias, tanto tempo da disputa, o resultado nem sempre é o esperado”, ponderou. “Vai ser um presidente subjudíce na linha sucessória. Isso é muito sério”, acrescentou. 

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Outro desafio de Rosso é no próprio partido, no qual encontra divergências sobre a postulação. “A bancada se reuniu no fim do ano passado e por unanimidade escolheu o nosso nome. O que vemos é um momento de muita intriga, em campanhas a criatividade fica muito aguçada. A campanha só se viabiliza trabalhando. Não existe um projeto só de partido, são 513 deputados. Nossa bancada tem 39. O PSD é um partido grande, pode haver dissidências. Estou muito tranquilo com relação a isto”, observou. 

A passagem de Rosso por Pernambuco acontece três dias após Maia se reunir, no Recife, com cerca de 40 deputados - das bancadas de Pernambuco, Paraíba e Ceará – e arrancar elogios tanto da bancada de oposição quanto do governo. O que para o social democrata é possível de reverter. “Estar [na reunião] não significa que vai votar. Ele é o presidente da nossa Casa, se ele me convida para um evento eu estarei lá. Alguns deputados que estavam lá já falaram comigo”, afirmou. Mesmo com isso, o deputado não vai se reunir com a bancada pernambucana agora, apenas no fim da campanha. 

Ligação com Eduardo Cunha

O deputado Rogério Rosso foi presidente da Comissão do Impeachment na Câmara e nos bastidores da Casa o nome dele tem ligação direta com o do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O vínculo tem gerado avaliações negativas sobre ele. Indagado pela imprensa sobre como pretende se desvincular de Cunha, Rosso explicou que precisava, como líder do PSD, ter uma aproximação com o peemedebista e lembrou ter sido o único, durante o processo de cassação do ex-parlamentar, a não modificar os membros da Comissão de Constituição e Justiça. “Vincularam-nos de uma forma intolerante, mas para denegrir mesmo a nossa candidatura. Porém contra os fatos não há argumentos”, esclareceu. 

Em busca de apoios para a disputa pelo comando da Câmara Federal, o deputado Rogério Rosso (PSD) desembarca no Recife nesta segunda-feira (9). Na agenda do parlamentar, está um encontro com o governador Paulo Câmara (PSB), marcado para as 11h, no Palácio do Campo das Princesas, e uma reunião com a bancada federal pernambucana, logo em seguida. As atividades foram articuladas pelo deputado e presidente do PSD no estado, André de Paula.  

Ainda nesta segunda, Rosso vai lançar oficialmente a postulação ao cargo pela página no Facebook, às 15h. Ele é considerado o candidato do bloco do chamado Centrão. No entanto, apesar do lançamento oficial, Rosso deve enfrentar dificuldades para consolidar o nome até o dia 1° de fevereiro, já que, nos bastidores, há indícios de um alinhamento da base governista à reeleição do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Um possível bate-chapa no colegiado também é esperado, caso o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) também dispute a preferência da Casa. 

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Rosso desembarca na capital pernambucana três dias após Maia vir almoçar com a bancada estadual. Durante o encontro, até membros da oposição, como o deputado Silvio Costa (PTdoB), elogiaram a postura do democrata na condução da Câmara. 

A menos de um mês da eleição para presidência da Câmara dos Deputados, os candidatos ao cargo estão reforçando as articulações por votos. Na próxima segunda-feira (9), quem desembarca no Recife para tentar pleitear um apoio do governador Paulo Câmara (PSB) para a disputa é o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). O encontro, marcado para as 11h, foi articulado pelo deputado e presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula. 

A passagem Rosso pela capital pernambucana acontecerá no primeiro dia útil depois do atual presidente da Câmara e possível postulante à reeleição, Rodrigo Maia (DEM-RJ), almoçar com a bancada federal do estado. Maia se reúne com os pares nesta sexta-feira (6), às 13h, no JCPM, na zona sul do Recife.  

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Câmara é vice-presidente nacional do PSB, mas a expectativa é de que ele mantenha uma postura neutra, mesmo com a visita do social-democrata. “Rosso me ligou dizendo que ficaria feliz em ter uma agenda com Paulo Câmara e marcamos uma reunião. Câmara adota a mesma postura que teve na eleição anterior, que é a atitude correta de um governador. Não seria surpresa se ele encontrar com outros candidatos”, observou André de Paula. Em dezembro, o governador se reuniu com Maia. 

Os outros postulantes ao cargo de presidente da Câmara também devem aportar por Pernambuco nos próximos dias. A eleição, que definirá o primeiro nome na linha sucessória presidencial – já que o presidente Michel Temer (PMDB) não tem vice –, vai acontecer no dia 2 de fevereiro. 

A 90 dias do início do processo que escolherá a Mesa Diretora que comandará os trabalhos da Câmara entre 2017 e 2018, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), candidato derrotado à presidência da Casa na eleição de julho passado, já se movimenta de olho na eleição. O líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), também começa a debater o tema.

Rosso preparou uma carta que está sendo enviada aos colegas. No documento, o líder do partido defende "um amplo entendimento" e pede que os parlamentares tenham "equilíbrio e união" para escolher seus representantes no próximo biênio. O deputado nega que o que chama de "carta da conciliação" seja um pré-lançamento de candidatura.

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Na carta, o líder do PSD sugere que "juntos" os colegas saberão "construir os melhores caminhos do entendimento, do diálogo e da conciliação". O discurso está em sintonia com as últimas conversas dos líderes dos partidos que formam o Centrão - aliança de 13 siglas da base aliada na Câmara liderada por PP, PSD, PR e PTB. Na última semana, os deputados deixaram a reunião do grupo pregando discurso de que a base governista precisa buscar o consenso em torno de uma candidatura única para a sucessão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Precisamos escolher, com segurança, objetividade, diálogo e transparência os nossos representantes que irão compor a nova Mesa Diretora e que devem estar preparados e capacitados para lidar com as legítimas demandas da sociedade, bem como dar prosseguimento ao conjunto de reformas e projetos fundamentais para que o Brasil possa voltar a crescer e a ser mais justo e competitivo, voltando a gerar empregos e boas oportunidades para a sociedade brasileira", diz a mensagem. "A coragem para mudar, modernizar e enfrentar as adversidades deverá estar presente e a valorização da ação parlamentar deve ser uma constante", destaca o deputado.

Rosso disputou com Maia a vaga surgida com a renúncia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao cargo. Nesta semana, Rosso acompanha Maia em uma missão oficial no Azerbaijão. O líder do PSD nega que sua intenção seja lançar-se candidato mais uma vez, mas seu nome é apontado como um dos possíveis substitutos de Maia a partir de 1.º de fevereiro de 2017.

Campanha

O PSDB deve lançar candidato na disputa pelo comando da Câmara, enquanto o próprio Maia busca uma brecha jurídica para se manter no cargo, uma vez que a legislação o impede de concorrer à reeleição.

Embora fale em candidatura única, o Centrão, que foi derrotado no pleito anterior, também busca um nome que represente o grupo. Um dos cotados é o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), que reúne nesta terça-feira alguns aliados em sua residência para discutir a sucessão na Câmara.

Entre os tucanos, os nomes que circulam são do líder da bancada, Antonio Imbassahy (BA), do paulista Carlos Sampaio, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), licenciado da Câmara. Já o PT, segundo maior partido da Casa, ainda não definiu se terá um nome próprio na disputa ou se apoiará um candidato de outro partido.

Enfraquecido após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Centrão - aliança de 13 partidos liderada por PP, PSD e PTB - reage para retomar espaço na base aliada do governo Michel Temer.

O bloco trouxe de volta partidos que tinham se afastado, escolheu uma liderança e se aproximou mais do PMDB, legenda do presidente. Reestruturado, pretende eleger o próximo presidente da Câmara.

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O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), por exemplo, assumiu a liderança informal do Centrão, ocupando o espaço deixado por Cunha. O petebista é hoje o principal nome do bloco para disputar a eleição à presidência da Câmara, em fevereiro de 2017. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), também tenta viabilizar seu nome.

Na reorganização, o Centrão trouxe o PR de volta. O partido havia se afastado do bloco na última eleição para o comando da Câmara, em julho, quando apoiou Maia no segundo turno. Também tem tentado ficar mais próximo do PMDB. O líder da sigla, deputado Baleia Rossi (SP), é convidado para todas as reuniões do grupo. O parlamentar rejeita, no entanto, a tese de aliança formal para evitar problemas com partidos da antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB), que disputam espaço com o Centrão.

O bloco também procura se afastar da imagem de Cunha. Para isso, busca atrair o apoio de partidos da atual oposição - PT, PCdoB e PDT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Derrotado na disputa pela presidência da Câmara após racha dentro do Centrão, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), considerou nesta sexta-feira, 15, que o episódio não coloca fim ao grupo, mas ajudará na formatação de uma nova composição da base aliada do governo. Rosso foi derrotado no segundo turno da disputa, realizada na madrugada desta quinta-feira, 14, pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que conduzirá a Casa até fevereiro de 2017.

"Não é o fim do Centrão, mas o início de uma consolidação do padrão da base Temer. É o início de um novo momento partidário", ressaltou o líder do PSD em coletiva realizada na Câmara. Rosso disse não guardar "mágoas" pelo fato de o Palácio ter apoiado a candidatura de Maia.

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Rosso também minimizou as declarações dadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, que em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo falou em "desidratar" o Centrão (PSD, PP, PR, PTB, PSC e partidos nanicos) e a antiga oposição (PSDB, DEM, PPS). "É preciso unificar isso. Quero que seja tudo situação", afirmou Temer.

"O presidente me ligou e me perguntou se eu tinha visto a capa do Estadão. Falei que interpretei a manchete como absoluta verdade porque a matéria em si dá uma linha não de que o Centrão acabou, mas que pela configuração da eleição, as forças aqui internas vão se agrupar. Eu concordo", ressaltou Rosso.

Na análise dele, a derrota na disputa pelo comando da Casa também revelou que o Centrão, arquitetado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou a ter uma imagem negativa entre a maioria dos deputados. "Eu sempre tenho evitado. O Centrão já foi um dia um nome não pejorativo. Mas hoje é", queixou-se. O deputado também considerou que acabou sendo enfraquecido pelos adversários que o atrelaram como o candidato de Cunha.

"Para enfraquecer qualquer candidatura a estratégia mais básica seria vincular ao deputado Eduardo Cunha, que vive uma situação muito difícil do ponto de vista político. Se fosse uma candidatura de Eduardo Cunha você não teria tantas candidaturas dos partidos do centro ou você teria só uma do PMDB, onde vários parlamentares são historicamente amigos de Cunha".

Na análise do deputado, o fato de ele ter sido o presidente da comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff também foi crucial para que a bancada do PT, segunda maior da Casa, apoiasse Rodrigo Maia na disputa. Rosso não descartou, porém, disputar o posto novamente em fevereiro de 2017, quando estará em jogo um mandato de dois anos para o comando da Casa. "Se em 15 dias o cenário muda quatro vezes, até lá vai mudar muito mais, portanto é muito cedo".

Ao ser questionado sobre a votação do processo de cassação de Cunha, Rosso informou que a bancada será liberada no dia da votação, prevista para ocorrer em agosto. "O PSD tem essa característica de liberar a bancada. Ontem os quatro votos na CCJ foram contra ele Eduardo Cunha... a bancada tem a consciência do que precisa ser feito e os resultados já mostram a tendência", disse.

Deputado federal no primeiro mandato, Rogério Rosso (PSD-DF) discursou há pouco na disputa pelo segundo turno da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados ressaltando o “fair play”, independentemente do resultado da eleição.

Em um discurso, conciliador e repleto de afagos aos colegas, Rosso enalteceu o fato de ter sido eleito pelo Distrito Federal e, por isso, não precisará usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos, caso seja eleito presidente da Casa.

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Antes mesmo de iniciar seu pronunciamento, Rosso pediu que o adversário na disputa subisse à tribuna para abraçá-lo. Ele também prestou homenagem ao ex-secretário geral da Mesa Silvio Avelino, funcionário da Casa, que foi exonerado do cargo por Waldir Maranhão (PP-MA).

“Independentemente, do jogo político, o embate, independentemente das disputas, tem que prevalecer sempre o bom combate, que no futebol a gente chama de fair play. Quem senta na cadeira não é a pessoa. Precisamos ter a dignidade, honradez de representar os 200 milhões de brasileiros”, disse Rosso.

Depois de governar o Distrito Federal em um mandato tampão depois da cassação do então governador José Roberto Arruda, em 2010, Rosso tenta chegar à presidência da Câmara para um novo “mandato tampão”.

Da tribuna , Rosso prometeu horar “cada voto”, “cada partido” , independentemente da ideologia e do segmento. “Somos todos iguais”.

O presidente da Comissão Especial que analisa o impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), negou pedido de oposicionistas que queriam a defesa da presidente Dilma Rousseff feita por advogado contratado por ela e não pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. O pedido havia sido feito por Alex Manente (PPS-SP) que, depois da recusa da presidência da comissão, afirmou que recorreria da decisão no Plenário da Câmara.

O pedido da oposição gerou um intenso debate entre parlamentares. Em tom exaltado, ambos os lados defendiam seu ponto de vista. Durante a sessão, o presidente do colegiado mandou servir suco de maracujá para acalmar os parlamentares. Ainda assim, os ânimos se acirraram com a discussão sobre a apresentação da defesa que será feita pelo ministro José Eduardo Cardozo.

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Nilson Leitão (PSDB-MS) afirmou que cabia à própria presidente fazer sua defesa e que não cabia o uso da AGU por ela ter sido acusada de crime. "Podemos citar prefeitos e governadores que responderam a crimes e não usaram a procuradoria ou os advogados do Estado. Não pode ser a máquina pública a defender o governo por crime contra a máquina pública", afirmou o parlamentar.

Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder do PMDB na Câmara, argumentou que a Constituição garantia que a defesa poderia ser feita pela AGU. "Basta leitura atenta da Constituição para saber que o presidente da República não pode ser responsabilizado por atos estranhos a sua função. Se ele não está respondendo por crimes estranhos às suas funções, ele não poderia nem ser julgado aqui. Por tanto ele pode ser defendido pela AGU", argumentou.

Rosso, ao fim do debate, relatou que às 16h30 será protocolada a defesa da presidente na Câmara e explicou que, às 17h, haverá um esclarecimento da defesa, feito por Cardozo. Rosso informou que o pedido se tratava de questão da ordem do deputado Manente, que requeria ainda a troca por advogado privado. "Pelo entendimento publicado pela AGU em seu sitio oficial, a representação pela AGU está previsto na Constituição", disse. Ele afirmou ainda que a representação de agentes públicos na AGU está no artigo 22 lei 9.028 de 1995, que define as atribuições da AGU.

Ele explicou ainda que não só os presidentes e ex-presidentes, mas a defesa pela Advocacia-Geral cabe também a ex-titulares dos poderes públicos quando algum ato deles em serviço for questionado. "É de prerrogativa da denunciada indicar sua representação junto a essa comissão. Não cabe a essa comissão impedir a escolha de representação", disse Rosso. "Não nos cabe impor a ela quem irá representá-la. É direito dela escolher quem vai representá-la", frisou.

Os juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, autores do pedido que culminou no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, terão nesta quarta-feira (30) trinta minutos cada um, para falar sobre as motivações do documento que tramita na Câmara. Os depoimentos estão marcados para às 16h30 na comissão que analisa a admissibilidade do pedido. “Depois, o relator [Jovair Arantes (PTB-GO)] vai ter 15 minutos para fazer perguntas e líderes e demais integrantes da comissão terão três minutos para indagações”, disse nesta quarta-feira o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF).

Ele liderou uma nova reunião com líderes dos partidos na Câmara nesta quarta-feira (30) para definir as regras e evitar mais tumulto, que tem sido a marca das reuniões da comissão especial. As lideranças acertaram, desde ontem, que ouviriam duas pessoas de cada um dos lados. Os juristas foram indicados pelos parlamentares que defendem o afastamento de Dilma. “Vamos tentar acertar para evitar mais briga”, explicou o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), ao entrar na reunião.

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Tudo igual

Do lado governista, serão ouvidos, na tarde de amanhã (31), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor de Direito Tributário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi Ribeiro. As regras e tempos são os mesmos que os definidos para os juristas.

Apesar do consenso em torno dos depoimentos, a base aliada levantou questionamentos sobre o momento, criticando as oitivas antes da entrega da defesa da presidenta. Rosso e Arantes tentaram tranquilizar e convencer o colegiado explicando que a intenção é de esclarecimentos, e garantiram que nenhum fato novo seria incluído nas análises da comissão. O que Arantes pretende é antecipar ao máximo informações que possam contribuir para seu relatório e que ajudem os poucos indecisos entre 65 integrantes da comissão a se decidir.

Prazos

Parlamentares a favor do impeachment têm tentado manter um ritmo acelerado dos trabalhos, evitando que prazos e manobras retardem o processo. Diante disto, a aposta de líderes, como Imbassahy, é que o relator será rápido e deve apresentar o parecer até dia 8, antes do prazo. Arantes tem cinco sessões, a partir da entrega da defesa de Dilma, para elaborar o texto. Como a Câmara tem realizado sessões diariamente, o prazo da petista termina no próximo dia 4 e o relator teria até dia 11 para entregar o texto que será submetido a voto e precisa de maioria simples para ser aprovado.

Ainda que sejam apresentados pedidos de vista, o atual Regimento Interno da Câmara estipula em duas sessões da comissão o vencimento dessa medida. Ou seja, se a base apresentar um pedido para analisar melhor o relatório de Arantes, o texto será votado, no mais tardar, no dia 14 de abril e seguirá, independente do resultado, para o plenário da Câmara onde precisa de 2/3 dos votos dos 513 deputados para avançar para o Senado.

O deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) anunciou que irá se afastar temporariamente das atribuições institucionais de líder do partido. Em nota divulgada nesta sábado, 19, a assessoria de Rosso esclarece que o afastamento da liderança ocorrerá durante os trabalhos da comissão especial da Câmara que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma vez que o deputado foi eleito presidente da comissão.

A decisão visa a "preservar sua imparcialidade e foco absoluto nos trabalhos da comissão". Rosso delegará a função de líder do PSD ao primeiro vice-líder, deputado Paulo Magalhães (BA), e demais vice-líderes da bancada. Magalhães tem um histórico político em partidos de oposição ao PT. Fez carreira no PFL, que depois virou o DEM. O ingresso dele no PSD ocorreu em 2011.

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A intenção de Rosso é retomar as atividades de líder do PSD ao término dos trabalhos da comissão do impeachment.

O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), afirmou nesta quarta-feira (5) ter participado de reunião com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na qual foi informado do impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva salários na Advocacia-Geral da União e outros órgãos. Segundo o deputado, o ministro estima uma elevação de R$ 2 bilhões ao ano nos gastos dos cofres federais e de pelo menos R$ 15 bilhões dos Estados e municípios. O texto pode ser votado em primeiro turno nesta quarta-feira no plenário.

Na terça-feira (3), os deputados rejeitaram um requerimento do governo para adiar a votação para o fim do mês. A proposta eleva os salários das carreiras da Advocacia-Geral da União (AGU) e das procuradorias dos Estados e municípios, além de delegados da Polícia Federal e da Polícia Civil. O texto propõe vinculação do subsídio aos salários recebidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O nível mais alto desses cargos poderia equivaler a 90,25% do subsídio mensal dos ministros.

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De acordo com Rosso, a tentativa fracassada de adiar a votação foi um erro do governo. "O governo demorou a atuar e se continuar assim, vai perder todas", afirmou. Para o parlamentar, o governo precisa melhorar o acompanhamento legislativo, ao invés de apenas reagir quando é surpreendido.

Em reunião de líderes de partidos com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado propôs que a PEC seja votada com a separação de duas emendas aglutinativas. A primeira trataria dos reajustes para a AGU e delegados federais. A segunda agruparia os procuradores estaduais e municipais, além de delegados da polícia civil. Segundo Rosso, a proposta foi bem recebida pelos líderes.

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