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O PSOL protocolou nesta quinta-feira (5) na Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados uma representação contra os deputados federais do PTB Cristiane Brasil (RJ), Jovair Arantes (GO), Wilson Filho (PB) e Paulinho da Força (SD/SP). Os quatro tiveram este ano seus gabinetes como alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) em ações autorizadas pela Justiça no âmbito da Operação Registro Espúrio, que investiga desde maio a atuação de parlamentares em uma organização criminosa responsável por esquema de concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Na representação, a liderança do PSOL pede que a Casa instaure procedimento para “apurar a notícia de ilícito envolvendo os deputados citados em defesa da transparência e da lisura dos mandatos parlamentares". A bancada também pede que a presidência da Casa peça informações ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal que possam servir para a apuração da Câmara.

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O partido também cita o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), que teve seu gabinete vasculhado hoje (5) por agentes da PF, mas não o inclui no pedido de investigação “por conta da fragilidade das informações” que envolvem o parlamentar.

O PSOL argumenta na representação que os integrantes do PTB são investigados pela PF por suposto envolvimento em “um amplo esquema de corrupção dentro da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, com suspeita de envolvimento de servidores públicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares".

A Corregedoria da Câmara é a responsável por manter o decoro e a disciplina parlamentar. Ao órgão compete a apuração de casos de processos que podem resultar na perda de mandato dos deputados. A Corregedoria precisa de autorização da presidência da Casa para abrir sindicância ou inquérito, apurar as responsabilidades e levantar as sanções cabíveis ao parlamentar.

O Ministério Público Federal e Polícia Federal estão cumprindo nesta quarta-feira (30), em Brasília, na Câmara dos Deputados, mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). Todos são investigados por fraudes no sistema de registro sindical.

De acordo com a PF, a ação representa a fase ostensiva da Operação Registro Espúrio, e foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

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Cerca de 320 policiais federais estão cumprindo 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária, além de outras medidas cautelares.

Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), voltou a afirmar nesta quarta-feira, ao Broadcast Político, que não há chances de a bancada rever a indicação da deputada Cristiane Brasil para o ministério do Trabalho. "Não tem troca de nome até uma decisão no Supremo Tribunal Federal", disse.

Nesta terça-feira, 9, o presidente Michel Temer recebeu em seu gabinete Jovair, Cristiane e o presidente do partido Roberto Jefferson - pai da ministra nomeada. Segundo interlocutores do presidente, apesar do desgaste para o governo, Temer manteve o compromisso de que a pasta ficará com o PTB e afirmou que entraria com recurso na Suprema Corte para tentar garantir a posse de Cristiane.

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Apesar disso, ainda na manhã desta quarta, alguns auxiliares do presidente defendiam que o governo investisse em negociações com o partido já que levar o recurso ao STF pode gerar um desgaste entre Poderes e o risco de derrota para o governo seria alto. Uma saída seria que Roberto Jefferson desistisse da indicação da filha, o que não ocorreu.

Segundo um auxiliar do presidente, Temer não tem a intenção de recuar e deixará a decisão com o partido. Há especulações no Planalto sobre a possibilidade de Jovair se apresentar como um nome possível. O líder, no entanto, nega: "Zero (possibilidade)", disse. "Eu não aceitaria, sou líder da bancada, que é um dos melhores cargos que se possa ter", afirmou.

Jovair reiterou que a "lei está sendo rasgada" e disse acreditar que o governo vai levar adiante a o recurso e o nome de Cristiane.

Na quarta, Temer acertou que recorreria ao Supremo Tribunal Federal para nomear a deputada como ministra do Trabalho, depois que o Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) manteve a suspensão da posse. Cristiane foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um ex-motorista.

Depois de se encontrar com o presidente Michel Temer, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, disse que o partido vai manter a indicação de Cristiane Brasil para o ministério do Trabalho. A deputada fluminense e seu pai, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, também participaram da conversa.

Segundo Jovair, a bancada do PTB não vai apresentar outro nome para lugar de Cristiane Brasil, que teve sua posse barrada liminarmente pela Justiça. "A indicação está valendo, toda a bancada apoia. O PTB está unido", afirmou.

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Jovair minimizou ainda o fato de a indicada como ministra do Trabalho ter sido condenada em ações trabalhistas. Segundo ele, esse tipo de processo é comum e "juízes e procuradores" também têm esse tipo de pendência.

O líder do PTB afirmou que o governo respeita decisões judiciais, mas que a expectativa é de que o Supremo Tribunal Federal consiga derrubar a liminar que impede a posse "ainda hoje". Segundo um auxiliar, Temer tem um compromisso com o partido e qualquer mudança do nome teria que partir da legenda. Apesar disso, fontes no Planalto reconhecem que o desgaste para o governo em torno da nomeação não é positivo.

O líder do PTB reconheceu que a situação é constrangedora, mas afirmou que o presidente "está tranquilo" embora tenha se mostrado "desapontado" por um ter um ato contestado pela primeira instância. Segundo Jovair, a liminar que barrou a posse de Cristiane foi resultado de uma ação formulada "por advogados petistas".

Jovair lembrou que o processo contra Cristiane está em curso e ela já está "pagando". "O bombardeio (que ela está sofrendo) é fruto do ódio preconcebido contra qualquer ação política", disse. Para o líder do PTB, o "confronto" do Judiciário contra a decisão do presidente da República "é inconveniente".

Mais cedo, em uma derrota para o Palácio do Planalto, o vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador federal Guilherme Couto de Castro, negou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e manteve nesta terça-feira, 9, a decisão do juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), que havia suspendido a nomeação e a cerimônia de posse da deputada como nova ministra do Trabalho.

Assim que a decisão saiu, interlocutores do Planalto confirmaram que o governo iria via AGU recorrer ao Supremo. O ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no mensalão, foi quem articulou pessoalmente a nomeação de sua filha Cristiane pelo presidente da República.

Oficialmente, o governo demonstra o desejo de manter a posse de Cristiane e por isso já informou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter o pedido liminar que barra a posse.

Cristiane foi indicada pelo PTB depois de Temer barrar o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), que tinha sido indicado em nome da bancada, mas foi preterido por influência de José Sarney pelo fato de Fernandes ser aliado do governador Flávio Dino (PCdoB-MA).

Líder do PTB na Câmara, o deputado Jovair Arantes (GO) alegou que a saída do deputado federal licenciado Ronaldo Nogueira do Ministério do Trabalho era algo acordado com a bancada e que a previsão inicial do pedido de demissão era outubro. De acordo com Jovair, a bancada pediu para que Nogueira ficasse no cargo até dezembro. "Está tudo dentro da regra, do jogo e sem nenhuma crise. Está tudo dentro da absoluta normalidade", disse o parlamentar.

Jovair explicou que Nogueira é candidato à reeleição e que precisa preparar sua campanha no Rio Grande do Sul. Já o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), que deve ficar com a pasta, não vai disputar a reeleição.

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O líder do PTB negou que o resultado ruim do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira, 27, tenha influenciado na demissão. Segundo o levantamento, o Brasil fechou 12.292 vagas de emprego formal em novembro. O saldo negativo de novembro interrompe a sequência de sete meses seguidos de geração de empregos formais e decorre de 1.111.798 admissões e de 1.124.090 demissões. "Esse foi o melhor Caged dos últimos anos", comentou Jovair.

A Câmara dos Deputados elege nesta quinta-feira (2) o futuro presidente da Casa para o biênio 2017/2018. O prazo para inscrição na disputa terminou nessa quarta-feira (1°) às 23h. Seis candidatos concorrem ao cargo: Jovair Arantes (PTB-GO); Luiza Erundina (Psol-SP); Júlio Delgado (PSB-MG); Andre Figueiredo (PDT-CE); Jair Bolsonaro (PSC-RJ); e Rodrigo Maia (DEM-RJ). O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), que foi um dos primeiros a anunciar a candidatura, desistiu.

O eleito será considerado o representante da Casa para pronunciar decisões coletivas. Dentre os 513 deputados, é o que tem mais visibilidade. O presidente da Câmara define a pauta que será discutida e votada em plenário, ou seja, tudo que é votado na Casa passa por ele. Além disso, também é o primeiro na linha de substituição do presidente da República.

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A sessão desta quinta-feira, que também vai eleger a nova Mesa Diretora da Casa, está prevista para começar às 9h. Cada um dos seis candidatos à presidência terá dez minutos para defender sua plataforma. Além do comando da Casa, os parlamentares elegem hoje a primeira e segunda vice-presidêncas e a primeira, segunda, terceira e quarta secretarias.

Para vencer, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos em primeiro turno. Se houver segundo turno, ganha o mais votado. O processo eleitoral é secreto e pode ser iniciado com quórum mínimo de 257 deputados. Veja a lista completa dos candidatos à Mesa Diretora:

Presidência
Andre Figueiredo (PDT-CE)
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Luiza Erundina (Psol-SP)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Primeira vice-presidência
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
José Priante (PMDB-PA)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)
Silvio Costa (PTdoB-PE)

Segunda vice-presidência
André Fufuca (PP-MA)
Eduardo da Fonte (PP-PE)

Primeiro secretário
Giacobo (PR-PR)
Jaime Martins (PSD-MG)
Kaio Maniçoba (PMDB-PE)
Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Segundo secretário
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Terceiro secretário
JHC (PSB-AL)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)

Quarto secretário
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Rômulo Gouveia (PSD-PB)

Suplentes de secretário
1º Suplente: Pedro Uczai (PT-SC)
2º Suplente: César Halum (PRB-TO) e Tenente Lúcio (PSB-MG)
3º Suplente: Dagoberto (PDT-MS)
4º Suplente: Carlos Manato (SD-ES); Felipe Bornier (Pros-RJ) e Takayama (PSC-PR)

*Com informações da Agência Câmara

Em respeito à morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, o candidato à presidência da Câmara Federal, o deputado Jovair Arantes (PTB), cancelou as atividades de campanha que cumpriria, nesta sexta-feira (20), no Recife. 

O petebista pretendia apresentar as propostas de um eventual mandato à frente da Casa Legislativa aos deputados federais pernambucanos durante um almoço, agendado para às 11h30, em um restaurante de Boa Viagem, na zona sul.

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Mesmo com o evento cancelado, Jovair desembarcou na capital pernambucana no início da manhã de hoje. Por volta das 9h, ele esteve no Palácio do Campo das Princesas, onde se reuniu com o governador Paulo Câmara (PSB), o futuro líder da bancada socialista na Câmara, Tadeu Alencar, o vice-governador Raul Henry (PMDB) e o presidente estadual do PTB, o deputado estadual José Humberto Cavalcanti.  

Logo depois, por volta das 10h, Jovair Arantes seguiu para o escritório do senador Armando Monteiro (PTB), na Ilha do Leite. No local, além do senador, também está presente a cúpula do partido no estado. 

O líder do PTB na Câmara lançou candidatura no último dia 10. A escolha do novo presente da Casa será em 2 de fevereiro. Contra ele, concorrem os deputados André Figueiredo (PDT-CE) e Rogério Rosso (PSD-DF), este, entretanto, já firmou alianças com Arantes. Além deles, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) também deve participar do pleito disputando a reeleição. 

Candidato à presidência da Câmara Federal, o deputado Jovair Arantes (PTB) cumpre agenda no Recife nesta sexta-feira (20). Ele desembarcou na capital pernambucana por volta das 8h. O petebista vai apresentar suas propostas aos deputados federais da bancada pernambucana durante um almoço, em um restaurante de Boa Viagem, na zona sul do Recife. 

Antes disso, durante esta manhã, Arantes também se reúne com o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB). O petebista está sendo acompanhado pelos deputados correligionários Jorge Côrte Real e Zeca Cavalcanti, além do deputado Ricardo Teobaldo (PTN). 

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O almoço com os parlamentares do estado deve começar por volta das 11h30. Após a reunião, às 13h30, está prevista uma coletiva de imprensa. 

Rodeado por deputados do baixo clero, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), lançou nesta terça-feira (10) a sua candidatura à presidência da Câmara. Preterido pelo Palácio do Planalto, ele apostou no discurso de independência para conquistar o apoio dos colegas e impedir a reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Além de nomes do PTB, cerca de 20 deputados do Solidariedade, PROS, PP, PSC e PSL compareceram ao lançamento que foi realizado no Salão Negro da Câmara e ficou lotado de prefeitos e vereadores de cidades de Goiás, Estado de Jovair. Integrantes do PMDB e o novo líder do PT, Carlos Zarattini (SP), também participaram.

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O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que lançou a sua candidatura ao cargo na véspera, chegou a fazer uma fala rápida durante a cerimônia. Ele, que não descarta desistir de concorrer, disse que a estratégia será cada um dos dois buscar votos separadamente, para depois juntá-los mais à frente.

Em seu discurso, Jovair afirmou que, se eleito, vai colocar em pauta os projetos considerados prioritários pelo governo, mas ponderou que a aprovação da matéria vai depender dos deputados. "Quem vota é o deputado. O voto é unitário, é pessoal, individual, e a eles, aos deputados, cabe a decisão sobre se o projeto é bom ou se o projeto é ruim", afirmou.

Seus aliados, porém, adotaram um tom mais duro. "A Câmara tem que ter um pouco de independência. Não podemos ter aqui um candidato do Palácio do Planalto", disse o líder do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP). Ele também pontuou que a Casa precisa de um presidente que olhe para o que "pensam todos deputados" e não apenas as lideranças dos partidos.

Representando o nanico PSC, com apenas dez parlamentares, o professor Victório Galli (MT), afirmou que o novo presidente da Câmara precisa "corrigir" o fato de as matérias encaminhadas pelo Executivo sempre terem prioridade. "Não sobra tempo para votarmos os nossos projetos."

Em 2015, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também chegou à presidência da Câmara com o apoio do chamado baixo clero e com o discurso de independência em relação ao governo da então presidente Dilma Rousseff.

Após a cerimônia, ao ser questionado se iria focar a sua campanha para conquistar votos de deputados de partidos nanicos, Jovair desconversou e afirmou que o seu objetivo era respeitar o mandato de cada deputado. "Eles querem um candidato que respeite o mandato deles, respeite a sua individualidade, não levando em consideração o tamanho do Estado, o tamanho da bancada, mas levando em consideração o seu mandato, que é soberano, e que precisa ser respeitado", disse.

Para o líder do PTB, o papel do presidente da Câmara tem de ser fazer com "que o protagonismo da Casa chegue também a esses deputados, que não têm nenhuma relatoria importante, que não têm um projeto seu sendo votado".

Maia

Jovair e seus aliados também não pouparam o atual presidente da Câmara de críticas. O líder do PTB voltou a repetir que Maia é o único entre os 513 deputados que precisa recorrer a pareceres jurídicos para disputar a eleição. A recondução do democrata tem sido questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). Para os adversários, Maia não poderia concorrer a reeleição durante a mesma Legislatura, mesmo tendo sido eleito para um mandato-tampão após a cassação de Cunha.

Correligionário de Jovair, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) questionou, sem citar nomes, o fato de Maia ter sido citado na delação de um executivo da Odebrecht. "Jovair é um nome limpo, que em nenhum momento foi citado na Lava Jato. Quem já teve o nome citado, não poderia nem estar concorrendo", afirmou.

Candidato à presidência da Câmara, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), está investindo em vídeos e materiais de campanha para conquistar o voto dos colegas da Casa. Em uma gravação enviada aos parlamentares para convidá-los a comparecer ao lançamento da sua candidatura, marcada para esta terça-feira (10), Jovair segue à risca a estética das propagandas eleitorais e faz críticas ao seu principal adversário, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No vídeo, de pouco mais de um minuto, o líder do PTB destaca que é deputado há 22 anos e diz que a decisão de concorrer ao cargo exige "coragem" e "maturidade". "Nessas duas décadas como deputado federal, eu aprendi muito. Aprendi a ouvir, a ser flexível e a conviver com as diferenças", diz.

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Sem citar o nome de Maia, cuja disputa à reeleição está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado também afirma que o dever dos parlamentares é respeitar as regras. "O País vive um momento difícil. É hora de resgatar a normalidade, porém, sem sustos e sobressaltos. É hora de acabar com as manobras que submetem a Casa do povo a conveniências de alguns. Precisamos proteger a democracia, aqui não há margem para casuísmos. Temos que ser respeitados como seguidores de regras e defensores da legalidade", afirma o deputado.

Jovair também investiu em materiais gráficos com o mote "coragem para mudar". Ele vai enviar adesivos e panfletos para os deputados com a sua plataforma de campanha, que inclui oito pontos, entre eles resgatar o protagonismo da Câmara, revisar o regimento interno da Casa e o de não realizar sessão de votação durante a madrugada. O parlamentar também promete, se eleito, reservar um dia na semana para atender, de maneira personalizada, cada um dos 512 deputados.

Como parte da estratégia para conquistar votos, o líder do PTB também vai dar início, na quarta-feira, a uma série de viagens pelo Brasil, começando por Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e São Paulo.

Além de Maia e Jovair, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) também lançou a sua candidatura nesta segunda-feira, 9. O deputado André Figueiredo (PDT-CE) também deverá concorrer ao cargo.

Enfraquecido após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Centrão - aliança de 13 partidos liderada por PP, PSD e PTB - reage para retomar espaço na base aliada do governo Michel Temer.

O bloco trouxe de volta partidos que tinham se afastado, escolheu uma liderança e se aproximou mais do PMDB, legenda do presidente. Reestruturado, pretende eleger o próximo presidente da Câmara.

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O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), por exemplo, assumiu a liderança informal do Centrão, ocupando o espaço deixado por Cunha. O petebista é hoje o principal nome do bloco para disputar a eleição à presidência da Câmara, em fevereiro de 2017. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), também tenta viabilizar seu nome.

Na reorganização, o Centrão trouxe o PR de volta. O partido havia se afastado do bloco na última eleição para o comando da Câmara, em julho, quando apoiou Maia no segundo turno. Também tem tentado ficar mais próximo do PMDB. O líder da sigla, deputado Baleia Rossi (SP), é convidado para todas as reuniões do grupo. O parlamentar rejeita, no entanto, a tese de aliança formal para evitar problemas com partidos da antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB), que disputam espaço com o Centrão.

O bloco também procura se afastar da imagem de Cunha. Para isso, busca atrair o apoio de partidos da atual oposição - PT, PCdoB e PDT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) condenou o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) ao pagamento de multa de R$ 25 mil pelo uso dos serviços de funcionário público em seu comitê de campanha eleitoral de 2014 durante o horário normal de expediente. Jovair Arantes foi o relator do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara. O deputado deu parecer favorável ao afastamento da petista.

A representação contra o deputado foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral. Segundo o TRE, a Lei das Eleições estabelece que o servidor só poderia trabalhar se estivesse licenciado. A Justiça concluiu que o servidor não estava licenciado.

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O relator do processo, juiz Fabio Cristóvão, afirmou que policiais constataram a presença do servidor nas dependências do escritório político do deputado. Para o magistrado, ficou comprovado que o funcionário público prestava serviços ao então candidato durante sua campanha eleitoral.

A denúncia aponta que o então presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Rubens Rodrigues dos Santos, cedeu um servidor para trabalhar no comitê de campanha do parlamentar. Rubens Rodrigues dos Santos, desde 2015 vice-presidente de Operações Corporativas da Caixa Econômica Federal, afirmou à Justiça que o local citado na denúncia não corresponde ao Comitê de Jovair e, sim, ao escritório de representação do parlamentar. Ele foi inocentado no caso. Segundo Rubens, não há provas nos autos de que o servidor da Conab tenha prestado qualquer serviço ao deputado.

Rubens dos Santos é ligado ao PTB, legenda de Jovair Arantes. Sua nomeação para a Conab, em fevereiro de 2012, foi considerada uma vitória do deputado federal Jovair Arantes, que garantiu o cargo para o partido após a saída de Evangevaldo Moreira, após desgastes provocados por denúncias sobre sua participação em uma fraude no exame da OAB em Goiás.

Defesa

O advogado Hyulley Machado, que defende o deputado Jovair Arantes, afirmou que respeita a decisão da Justiça, mas não concorda. "Vamos fazer o recurso, estamos aguardando a publicação da decisão. Será proposto o recurso em razão principalmente dos documentos juntados nos autos, que foram analisados por outros prismas. O juiz considerou que o servidor teria prestado serviços (ao deputado). Nem de forma indireta isso ocorreu", disse. "Ele (o servidor) esteve no escritório político e não no Comitê. Ele estava de atestado médico, ausência anual permitida pela Conab por 5 dias e estava de férias no período. Isto está documentado nos autos. Respeitamos a decisão, mas não concordamos."

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), iniciou, há pouco, a sessão para a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A reunião é a terceira seguida desde a última sexta-feira (15), quando iniciou a discussão do parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do pedido de autoria dos juristas Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.

A sessão já iniciou com tumulto. Os deputados Arlindo Chinaglia e Afonso Florence, ambos do PT, questionaram as regras lidas por Cunha e, inclusive, pontuaram a ausência da defesa da presidente na sessão. Em protesto, Florence ficou em frente a Mesa Diretora, no entanto Cunha chamou a segurança para retirar o petista do local. Os parlamentares que estavam no Plenário e são a favor do impeachment iniciaram um coro chamando-o de “palhaço”.

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Com os ânimos dos pares alterados, o relator da matéria iniciou a defesa do seu texto. Ele tem até 25 minutos para discursar. Em seguida, os 25 líderes fazem as recomendações para suas bancadas e os parlamentares iniciam a votação nominalmente. No microfone, eles vão votar sim, não ou abstenção. Cada um terá 10 segundos para divulgar o posicionamento. 

Além disso, declarações dos parlamentares explicando seus votos serão anexados a ata da sessão deste domingo. Para aprovar a abertura do processo, são necessários, no mínimo, 342 votos.  Caso isso aconteça, o pedido será encaminhado para o Senado, que instalará uma comissão especial para dar um novo parecer e afasta automaticamente a presidente Dilma Rousseff

Cunha proíbe cartazes

Entre a exibição de um cartaz e outro, a favor e contra o impeachment, uma faixa pedindo “Fora Cunha”, foi erguida na área onde está localizada a Mesa Diretora da Casa. Após isso, o presidente da Câmara afirmou que estava proibida, a partir daquele momento, a exibição de faixas e cartazes no plenário. 

Para cumprir a nova ordem, Eduardo Cunha recomendou que os seguranças recolhessem os cartazes e cuidassem para que a medida fosse respeitada. Antes disso, parlamentares favoráveis ao impeachment estavam em pé atrás da Mesa Diretora. A estadia dos pares foi condenada pelo deputado Orlando Silva (PCdoB). Após questionamentos do comunista, Cunha pediu para que eles voltassem aos seus lugares.

Relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) disse neste sábado, 16, que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) retornou de São Paulo para Brasília a pedido dos partidos da oposição. "A presença dele aqui é importante.

O centro da decisão é aqui", disse. Para o relator, o "erro" de Temer foi ter ido ontem para São Paulo. "Deveria ter ficado direto", afirmou.

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O vice-presidente tinha viajado nessa sexta-feira (15) para São Paulo, onde acompanharia a votação do impeachment no domingo. No entanto, depois de o governo começar a comemorar os resultados da ofensiva empreendida para tentar barrar o impedimento da petista, Temer decidiu retornar à capital federal.

Arantes afirmou que "é necessário" que Temer fique em Brasília articulando. "Claro que em uma disputa de poder tem que ser feito isso", disse. "Você tem dúvida disso?", questionou ao ser indagado se ele considerava, então, a votação do impeachment uma disputa de poder entre o vice-presidente e Dilma.

O relator também admitiu que Temer tem feito articulações com a oposição nessa "disputa de poder". Para Arantes, essas negociações são "republicanas", uma vez que a Constituição Federal estabelece que ele é o próximo na linha sucessória da presidência da República.

O parlamentar disse ainda que, por suas contas, a oposição tem entre 350 e 360 votos para aprovar o impeachment na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que o relatório dele, que foi aprovado na comissão e será votado no plenário, "causou pânico no governo, porque eles não acharam uma forma de contestar".

O vice-presidente da República terá na tarde deste sábado uma reunião de trabalho no Palácio do Jaburu, em Brasília. O atual presidente do PMDB, senador Romero Jucá, é um dos participantes do encontro e já chegou ao local.

O parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi publicado no Diário Oficial da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13). A peça inteira, desde a entrega do pedido até a leitura do parecer em Plenário, soma mais de 10 mil páginas. 

A partir da publicação começa a contar o prazo de 48 horas para que o relatório entre na pauta de votações da Casa. Na sexta-feira (15), às 8h55, será aberta sessão para discutir o parecer. Os autores do pedido do impeachment — os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal — terão um prazo comum de 25 minutos para expor os seus argumentos. 

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Em seguida, haverá 25 minutos para a defesa de Dilma, que poderá ser feita por ela pessoalmente ou por um procurador. Depois disso, falarão os líderes de partidos representados na Câmara, seguindo a ordem da maior para a menor bancada. Serão realizadas sessões sucessivas até que todos eles tenham concluído as suas falas, entrando pela madrugada de sábado. 

Às 11h do sábado (16), começará uma nova sessão para continuar a discussão do parecer. Os deputados inscritos na véspera terão três minutos, cada um, para falar. Serão sessões sucessivas até que todos falem. Poderá, entretanto, ser apresentado requerimento de encerramento de discussão.

Já no domingo (17), a partir das 14h, acontecerá a sessão de votação do parecer. O relator, Jovair Arantes, terá 25 minutos para se pronunciar e os líderes falarão em seguida. O início da votação está previsto para as 15h, e cada deputado terá apenas 10 segundos para manifestar o seu voto ao microfone. Durante a votação, não serão permitidos encaminhamentos dos líderes nem apresentação de questões de ordem pelos deputados.

Para a aprovação ou rejeição do parecer são necessários 342 votos, ou seja, 2/3 dos deputados. Se o resultado for favorável ao texto do relator, o processo segue para o Senado. Com menos de 342 votos, o pedido será arquivado. A expectativa do presidente da Câmara e principal fiador do impeachment, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a expectativa é de que a votação seja concluída por volta das 21h.

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) inicia, nesta sexta-feira (8), a discussão sobre o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), apresentado nessa quarta (6).

Como houve pedido de vista, a proposta deverá ser votada apenas na segunda-feira (11). Em seu parecer, o deputado recomenda a abertura de processo de impeachment da presidente.

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Para Jovair Arantes, a presidente precisa ser julgada pelo Senado por crime de responsabilidade por causa da abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por tomar emprestados recursos do Banco do Brasil para pagar benefícios do Plano Safra, no mecanismo apelidado de “pedaladas fiscais”.

Após confusão no início da sessão de leitura do relator do processo de impeachment da presidente Dilma, deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Com a abertura dos trabalhos pelo presidente da comissão especial, Rogério Rosso (PSD-DF), deputados começaram a discutir e diante da confusão, Rosso determinou que até duas pessoas da defesa da presidente permanecessem sentadas e não promovessem qualquer tipo de manifestação. 

A decisão do presidente da comissão provocou uma celeuma por parte dos parlamentares da oposição, que não concordam com a presença dos defensores. Outra agitação na Câmara dos Deputados surgir a partir do aviso de Rosso de que o relator passará cerca de 4 horas lendo o seu parecer, pois o documento contém 197 páginas. 

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Também foi alvo de bate-boca, desta vez, por parte dos deputados governistas como Wadih Damous (PT-RJ) e José Rocha (PR-BA) as questões de ordem para que a defesa de Dilma apresente seus argumentos diante do relatório de Arantes. Os parlamentares da oposição disseram que a solicitação é uma tentativa de atrasar o andamento do processo e por consequência, ganhar tempo para a base aliada se articular com líderes dos partidos e conquistar votos a favor da presidente.  

Publicado no site da Câmara dos Deputados, o voto do relator vota "pela admissibilidade jurídica e política da acusação e pela consequente autorização para a instauração, pelo Senado Federal, do processo por crime de responsabilidade promovido pelos Senhores Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Conceição Paschoal contra a Sra. Presidente da República, Dilma Vana Rousseff."

Em sua fala na Casa, o deputado destaca que o processo de impeachment não é golpe de Estado. Em seu voto, o petebista pontua "Registre-se que, no caso das despesas referentes ao bolsa família, ao seguro desemprego e ao abono salarial, o TCU verificou que, ao longo do exercício de 2013 e dos sete primeiros meses do exercício de 2014, a Caixa Econômica Federal (Caixa) teria utilizado recursos próprios para o pagamento dos benefícios de responsabilidade da União, uma vez que esta última, em regra, só repassava os respectivos recursos financeiros à Caixa no início do mês subsequente ao do pagamento. Como tais despesas só estariam produzindo impacto sobre a dívida líquida no momento do desembolso dos recursos pela União, o resultado fiscal calculado pelo Bacen ao final de cada mês foi superior ao que efetivamente seria devido, supostamente comprometendo o cálculo do cumprimento efetivo das metas fiscais constantes da LDO".

"Com isso, desde a elaboração das leis orçamentárias, cujas metas e resultados foram alegadamente baseados em números que não espelhariam a realidade, até a execução da lei orçamentária anual e o CÂMARA DOS DEPUTADOS 9 atendimento às metas constantes da LDO, não haveria fidedignidade nas informações, por ato do próprio Governo, em suposta violação à lei orçamentária e à probidade na administração", avalia. 

Atraso – Além de iniciar a abertura dos trabalhos com uma hora de atraso e as discussões entre os parlamentares tomar mais tempo para o início da leitura do processo. Uma pausa foi feita por causa da determinação de Rosso para que sejam feitas cópias do relatório e distribuídas entre os parlamentares da Casa.  

 

Confira na íntegra o relatório de Arantes: AQUI


O relator da comissão especial que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), anunciou, nesta sexta-feira (1º), que pretende antecipar a apresentação do seu parecer. Segundo ele, o texto deve ser apresentado ao colegiado até a próxima quinta-feira (7), quatro dias antes do encerramento do prazo. 

“São cinco sessões que tenho pelo Regimento Interno. No primeiro e no segundo dia [após a entrega da defesa de Dilma], vamos avançar. Já apresento na quarta ou quinta, porque até dia 11 quero estar com ele votado”, disse o petebista, contabilizando a possibilidade de pedido de vista. 

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Jovair Arantes afirmou ainda que o relatório sobre a abertura do processo de impeachment “já está bem adiantado” e “segue a linha da legalidade, da normalidade”. Segundo o relator, os depoimentos já colhidos pela comissão durante esta semana não trouxeram fato novo, mas enriqueceram o conteúdo do relatório final. 

Foram ouvidos os juristas Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal – autores da denúncia contra Dilma –, além do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi Ribeiro – contrários ao impeachment da presidente.

Arantes confirmou que a defesa da presidente Dilma será entregue na próxima segunda (4), às 17h, pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que poderá endossar o texto em um discurso de até 30 minutos.

Uma questão de ordem apresentada pela líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), pode alterar a data de início dos primeiros depoimentos na comissão que analisa o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O relator da comissão, Jovair Arantes (PTB-GO), marcou para quarta-feira (30) e quinta-feira (31), os depoimentos de indicados pela oposição e pela base aliada para falar sobre o processo. Segundo Jandira, não há dúvida sobre os nomes convidados, mas sobre a data dos depoimentos ser anterior à defesa de Dilma.

“Há concordância de que sejam consolidados os requerimentos [de convite]. A discussão é quando, e em que momento. Quando fazemos a oitiva, olhando apenas as 6 mil páginas do pedido, não há uma única página escrita, não garantimos simetria e equilíbrio”, disse. Ela defendeu os argumentos sejam baseados em artigos do Regimento Interno da Câmara e na Lei do Impeachment.

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Baseado nas mesmas legislações, o primeiro vice-presidente da comissão, Carlos Sampaio (PSDB-SP), disse que há equívoco na interpretação da parlamentar que citou como exemplo o processo de impeachment do presidente Fernando Collor. Segundo ele, na época, não foram feitas oitivas nem antes e nem após a apresentação de defesa do representado. “O exercicio pleno da defesa se dá no momento do julgamento, e esta Casa não faz julgamento algum. Aqui, há única e exclusivamente o juízo de admissibilidade das denúncias”, argumentou.

Sampaio disse que a diferença entre os dois momentos é que, desta vez, o relator fez uma espécie de homenagem à defesa. “Não que tenhamos adotado uma postura diferente. Há uma condescendência, longe de afrontar o princípio da ampla defesa e do contraditório”, afirmou.

Um acordo foi costurado na manhã de hoje para que oposição e governo indicassem pessoas para falar à comissão. O relator do processo marcou para quarta-feira (30) os depoimentos dos juristas Miguel Reale Jr. e de Janaína Paschoal; e para quinta-feira (31), os do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de Direito Tributário da Uerj Ricardo Lott.

O presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), deve responder ao questionamento ainda hoje. A sessão da comissão foi suspensa para ceder o plenário para a última reunião da Comissão Mista do Orçamento, com a atual composição. As discussões só serão retomadas no final da tarde, caso consigam um novo local para as deliberações sobre os trabalhos do colegiado.

Tanto Arantes quanto Rosso garantiram que o acordo foi para que a comissão esclareça fatos, sem qualquer interferência sobre a defesa de Dilma ou sobre o relatório final, que tem que ser apresentado até 5 sessões depois que receber a posição da presidente, prevista para a próxima segunda-feira (4). Isso, caso a Câmara mantenha o ritmo de uma sessão por dia. O prazo é contado por 10 sessões plenárias da Casa.

O parecer de Arantes precisa ser submetido à votação na comissão, sendo exigido maioria simples para aprovar ou rejeitar o texto, para depois seguir para o plenário da Casa, onde precisa de 2/3 dos votos pela admissibilidade ou não do processo.

Após o almoço oferecido nesta terça-feira (23) pela presidenta Dilma Rousseff a deputados do PTB no Palácio da Alvorada, o líder do partido na Câmara, Jovair Arantes (GO), disse que a bancada apresentou uma proposta alternativa à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O governo considera a recriação da CPMF necessária para o ajuste das contas públicas e a retomada do crescimento.

“A bancada do PTB apresentou [à presidenta] uma proposta que queremos discutir, que não é uma questão de CPMF. Não é criando CPMF e um novo imposto diferenciado que se vai realmente resolver a situação. Vamos apresentar [a proposta] depois para a sociedade, desde que a presidenta aceite como sendo uma medida importante para o país. A presidenta tem dito que quem tiver uma proposta melhor que a CPMF que apresente. Ela ficou de analisar o documento que trouxemos para discussão”, afirmou Jovair, que não quis adiantar o teor da proposta.

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Dilma começa nesta semana a se reunir com as bancadas da base aliada para pedir apoio para a votação de matérias de interesse do governo, como a reforma da Previdência.

“Viemos aqui, ouvimos a presidenta, discutimos, fizemos várias sugestões e, a partir daí, vamos ver como vai ser o procedimento da questão política. Vivemos uma crise muito grande, política, econômica e inclusive moral. O pedido que a presidenta faz é que tenhamos comprometimento e compromisso de analisar as questões que ela vai mandar [para o Congresso] de recuperação econômica e do mercado de trabalho, além da questão da previdência”, disse Jovair Arantes.

Segundo o líder do PTB, a prisão do publicitário João Santana, que coordenou as campanhas presidenciais da presidenta Dilma e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, em 2006, não foi discutida na reunião entre Dilma e 19 deputados petebistas.

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