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O deputado federal Sérgio Guerra faleceu na manhã da quinta-feira (06) no Hospital Sírio Libanês, em decorrência de uma infecção pulmonar, agravada pelo histórico de dois canceres que o político combatia desde 2012. Membro ativo do PSDB, o tucano já foi presidente nacional do partido e atualmente era responsável pelo comando estadual. O seu corpo foi velado na manhã de hoje (07) na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, que recebeu amigos, familiares e admiradores do político.

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O pré-candidato à presidência da república, Aécio Neves, falou sobre a saudade que o amigo deixará. "É um dia muito triste para a política brasileira, que perde uma das suas figuras mais qualificadas. Ele tinha 3 características raras para um político hoje: ele era um homem altamente culto, idealista e destemido. Para nós que convivemos com ele de perto essa perda é ainda maior", ressaltou.

Além do Presidente Nacional do PSDB, políticos como Geraldo Alckmin, José Serra, Eduardo Campos e André de Paula também compareceram ao velório e fizeram questão de comentar sobre Guerra. Confira a matéria completa no vídeo acima.

A missa de corpo presente do deputado Sérgio Guerra (PSDB), realizada no Cemitério Morada da Paz, no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta sexta-feira (07), foi marcada pela emoção dos entes familiares do líder tucano, de figuras públicas e também da classe política. O parlamentar faleceu na última quinta (06) vítima de um câncer no pulmão. 

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De acordo com o governador Eduardo Campos (PSB), não é todo dia que surge um quadro político como Sérgio Guerra. Segundo o gestor, o tucano tinha uma capacidade considerável de reunir pessoas. “Lembro ele como líder estudantil, Sérgio (Guerra) coordenando as eleições de Tancredo Neves depois dos movimentos das Diretas Já. Um movimento belíssimo. E ele convencendo as mesmas lideranças estudantis que lutaram pelas Diretas Já de lutarem pelo doutor Tancredo”, relatou o líder do PSB, logo depois da missa do corpo presente. 

“Nós torcemos muito para ele vencer essa batalha contra essa doença terrível que é o câncer. Eu nunca o vi nesses dois anos se queixando da vida, ou se entregando a doença. Ele lutou como pode e foi para nós um exemplo”, completou.

Segundo o deputado Bruno Araújo (PSDB), Sérgio Guerra fazia política “24 horas por dia”. “Você perde alguém grande, do ponto de vista político, que faz política com prazer. E quem faz com prazer faz com competência. Ele tinha participação importante nos mais diversos episódios envolvendo nosso partido”, lamentou o tucano.

Para o deputado Eduardo da Fonte (PP), a morte do tucano foi uma perda muito grande para Pernambuco. “É um momento muito triste para Pernambuco e o Brasil. Guerra foi um dos amigos que construí na política. Uma pessoa que tive oportunidade de conviver intensamente esse anos. (...) Nós conversamos muito sobre o cenário nacional, sobre os rumos das eleições. (...) Antes dele se internar, nós conversamos até quatro vezes por semana”, ressaltou.

A cerimônia de cremação foi restrita apenas à família do deputado, a cerimônia ocorreu no final da tarde desta sexta (07).

 

O vice-presidente nacional e estadual do PSDB, o deputado Bruno Araújo deve assumir oficialmente o cargo de líder do Estado na próxima semana. O tucano vai ocupar a vaga de Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu na última quinta-feira (06), vítima de um câncer no pulmão. De acordo com o parlamentar, a discussão vai acontecer naturalmente com a Direção Estadual do partido.

“Iremos fazer essa discussão na semana que vem. Mas vai ser com naturalidade. (...) Agora nós teremos que cuidar de ajudar na manutenção do patrimônio eleitoral que Sérgio (Guerra) ajudou a construir”, disse o deputado, logo depois da missa de corpo presente realizada em memória de Sérgio Guerra, no Cemitério Morada da Paz, no município do Paulista, nesta sexta-feira (07).

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Segundo Araújo, o último passo importante de Sérgio Guerra foi a aproximação entre PSB e PSDB no cenário nacional. “Ele dialogou com o PSB, tratando nosso partido como instituição e não como propriedade. (...) Temos esse acordo com o PSB (em Pernambuco), que corresponde a mesma simetria do acordo em Minas Gerais”, ressaltou o parlamentar, lembrando dos palanques duplos que os dois partidos devem realizar durante as eleições presidenciais deste ano, na qual o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB) irão concorrer ao cargo.

Se depender de alguns líderes partidários do Estado, a família do deputado Sérgio Guerra (PSDB) – que faleceu nesta última quinta-feira (06), vítima de um câncer no pulmão - , pode dar continuidade ao trabalho do tucano no cenário político. A sua filha Helena Guerra é colocada por alguns parlamentares como a provável sucessora do ex-presidente estadual do PSDB.

“Quem sempre foi mais próxima a ele (Sérgio Guerra) era Helena. Se houver decisão familiar de lançar uma candidatura, se a família decidir por isso, vamos analisar com carinho, mas agora não é o momento de discutir isso”, afirmou o possível novo líder do partido no Estado, o deputado Bruno Araújo (PSDB).

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De acordo o deputado Eduardo da Fonte (PP), a filha de Sérgio Guerra seria uma grande representante para continuar a trajetória do tucano. “É um momento de reflexão familiar. Se a família lançar candidatura é oportuno para dar continuidade no legado dele. Helena pode dar continuidade a esse trabalho”, disse. 

Esta sexta-feira (7) pode ser classificada como “de cinzas” para a política brasileira, principalmente no campo da oposição. Isto porque ficará marcada na história como o dia do último adeus ao deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV) e do PSDB em Pernambuco, falecido nessa quinta (6), aos 66 anos, em decorrência de um câncer no pulmão.

O pernambucano foi velado durante o dia todo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) por ícones nacionais tucanos e de outras legendas, mesmo que de oposição a Guerra. Respeitado como o “articulador da oposição”, Guerra arrancou muitas lágrimas de correligionários e familiares. Além do silêncio e respeito daqueles que apenas o admiravam, o plenário da Casa Joaquim Nabuco ficou lotado. Nomes como o do senador Aécio Neves (PSDB); do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB); o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB); o atual governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB); o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); além dos senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), foram líderes nacionais que não se pouparam a despedida. 

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No âmbito local, fieis seguidores de Guerra, como a vereadora do Recife, Aline Mariano (PSDB) e do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), não deixaram o local até a saída do caixão para a cremação do corpo, que aconteceu por volta das 16h30 no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).  O curioso é que entre os presentes era possível contar os poucos populares que passaram na Alepe – algo raro de se ver durante um velório no local –, alguns chegaram até a ir, mas era apenas por curiosidade, galgando assim o título de um “velório de político, para os políticos”.

Características como a “capacidade de diálogo”, a maneira “insubstituível de ser”, a “articulação ímpar”, a importância na construção política e a “inspiração” para muitos não faltavam nos discursos daqueles que paravam para conversar com a imprensa e deixar o registro da homenagem. 

Centenas de coroas de flores ocuparam o salão nobre da Casa Joaquim Nabuco, todas salientavam a falta que Guerra faria. O tucano era um dos poucos a não dividir o tempo da política e da vida pessoal, esteve totalmente imerso, 24 horas por dia, mesmo com a saúde já debilitada. 

Histórico

Sérgio Guerra sofria de um câncer nos pulmões, desde 2012, e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há vinte dias. A internação foi decorrente de uma pneumonia, agravada por causa da imunidade já obtida com o câncer. O deputado já havia sido submetido a duas cirurgias no cérebro, além de tratamentos com radioterapia para tratar os tumores. Ele era diabético e perdeu um rim aos 12 anos. 

O parlamentar estava cumprindo o quarto mandato de deputado federal – atuou nas legislaturas de 91/95, 95/99, 99/03 e 11/15 - além disso, já foi deputado estadual, por duas vezes, e senador. Em 1981, Guerra ingressou na Alepe pelo PMDB, em 1986 foi reeleito pelo PDT. Três anos depois se filiou ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Em 1999, desfiliou-se do PSB e passou a integrar o corpo político do PSDB, onde ficou até hoje. 

Em 2007 assumiu a presidência nacional do PSDB, lá coordenou a campanha presidencial tucana de José Serra, em 2010. Guerra era formado em economia pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), em 1969, e especialista em economia internacional na Universidade de Harvard, EUA, em 1970.

 

Suplente do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), falecido nessa quinta-feira (6), o deputado federal André de Paula (PSD) afirmou, durante o velório do tucano na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que a tarefa de substituir Guerra vai ser difícil. Segundo André, o Estado perde um dos “melhores quadros políticos” dos últimos trinta anos. 

“É impossível falar na política pernambucana dos últimos 30 anos sem mencionar a importância de Sérgio Guerra. Alguém que foi deputado estadual, federal, senador e presidente do maior partido de oposição. Sempre com muito sucesso e brilho. Ele é uma unanimidade. Participou de momentos importantes no nosso Estado, deixou um legado relevante”, pontuou. 

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A partir da próxima semana, o socialdemocrata vai ocupar a cadeira que antes era de Guerra na Câmara. “Sempre digo que político de fato é algo que é muito difícil de substituir, as características são muito pessoais. A competência e a sagacidade de Sérgio são muito difíceis de identificar da mesma forma em outra pessoa. (...) Se agrega a mim uma responsabilidade a mais, que é substituir alguém insubstituível. Vou tentar pelo menos manter com o mesmo espírito público, a mesma capacidade de interlocução aquilo que ele vem fazendo na Câmara pela população pernambucana”, frisou. 

Indagado se já tinha planos para os nove meses de mandato que terá pela frente, André de Paula afirmou que só planejava voltar à Câmara em janeiro de 2015. “Deixa a ficha cair, de fato venho trabalhando intensamente para nas próximas eleições retomar o mandado que exerci com muito orgulho em três ocasiões. Na minha cabeça o regresso à Câmara se daria a partir de fevereiro. O destino me pregou esta peça. Vou deixar as coisas acontecerem naturalmente, agora é prestar homenagens a alguém que merece todas as homenagens”, disse. 

André foi eleito suplente com 63.055 dos votos válidos, na época ele era filiado ao Democratas. 

Mesmo protagonizando lados políticos opostos, petistas e petebistas não deixaram de comparecer ao velório do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), nesta sexta-feira (7), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Em comitiva, como veem fazendo nos últimos meses, chegaram a Alepe os senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), além do deputado federal João Paulo (PT). Antes deles, também passou por lá o deputado federal Pedro Eugênio (PT) e o deputado estadual Sérgio Leite (PT). 

Ao falar de Guerra, Armando lembrou o perfil combativo dele, tanto como político quanto no âmbito pessoal, ao lutar contra o câncer desde outubro de 2012. "Tive divergências no plano político com ele em muitos momentos, mas nunca deixei de reconhecer que Sérgio tinha dimensão nacional, capacidade de articulação e uma visão do processo político nacional", disse. O petebista ainda destacou a imersão de Guerra na política. “Ele fez da política uma atividade quase que missionária”, frisou. 

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Para Humberto Costa, a oposição se sobressaiu ao momento e fez com que todos se solidarizassem com a parda. "Viemos aqui hoje muito mais por uma questão de ordem pessoal do que sinalizando qualquer coisa de política", explicou em resposta a indagação da imprensa por chegar junto com Armando. O senador petista ainda lembrou a atuação do tucano na política e frisou que Guerra fará falta a oposição. “Ele foi capaz de conduzir duas eleições dentro do PSDB sem se atritar com Aécio, José Serra ou Alckmin, tinha uma grande capacidade de conciliação política. Era uma pessoa que conhecia o Brasil, preparado, acho que ele vai fazer falta à oposição e ao seu partido no Brasil", avaliou.

Para o colega de bancada estadual na Câmara dos Deputados, Sérgio Guerra é um adversário forte em qualquer disputa. "Ele sempre cumpriu um papel importante, pela liderança que era no estado e a liderança nacional. É lógico que a bancada do PSDB perde e vai sentir tanto no estado, quanto no âmbito nacional. Sabemos que ele era um componente importante em qualquer disputa, um adversário sempre forte", apontou.

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O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB), destacou a “capacidade de dialogar” do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) ao participar do velório nesta sexta-feira (7). Rebelo veio a Pernambuco representando a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O comunista foi escolhido por ser um dos ministros que conhecia Guerra há mais tempo. O ministro lembrou que mesmo sendo da oposição ao governo, o tucano prestou serviços de qualidade ao Brasil e ao Estado. 

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“Todos os que o conheceram, eu o conhecia há mais de 20 anos, tinham a clareza de que em qualquer partido que ele estivesse, tinha qualidades para prestar serviços importantes a política e ao Brasil, sem falar também dos serviços que prestou a Pernambuco”, disse. Completando que “a qualidade mais destacada dele, além da inteligência era a capacidade de dialogar, de reunir em torno dele opiniões diferentes e divergentes em busca do interesse público”.

Segundo Rebelo, Dilma “lamenta a perda de um homem público com as qualidades e virtudes do deputado Sérgio Guerra” e, por isso, o encaminhou para destinar os pêsames aos familiares e amigos. 

Ao saber da morte de Guerra, nessa quinta (6), a petista divulgou uma breve nota de pesar. Nela, Dilma pontuou que se solidarizava com todos os amigos e familiares “neste momento de dor”. A presidente enviou uma coroa de flores para o velório, homenageando o deputado. 

Elogios não faltaram ao deputado Sérgio Guerra (PSDB) durante o seu velório, que acontece desde as 11h desta sexta-feira (7), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Depois do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-gorvernador José Serra (PSDB) se despedirem do parlamentar, foi a vez do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), prestar homenagem ao político.

Saudosista, Campos não poupou engrandecimentos ao amigo. “A política pernambucana ficou mais pobre com a morte de Sérgio Guerra. Ele, sem dúvidas, é um político diferenciado. Sempre prestou muitos serviços ao nosso Estado, buscou recursos e defendeu projetos estruturadores para a nossa economia. Guerra foi um parlamentar que ganhou destaque nacional pela sua capacidade de articulação e interpretação da cena política brasileira”, disse o governador.

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Eduardo Campos ainda relembrou os velhos tempos e falou de sua relação com Guerra. “Tive a oportunidade de conhecê-lo muito cedo, de militar muitas causas políticas ao lado dele. Nem sempre estivemos do mesmo lado, porém, sempre conseguimos manter um diálogo muito bom”, comenta Campos.

Apesar do momento não ser tão propenso para falar de política, Eduardo Campos demonstrou preocupação com o atual cenário brasileiro. “O país vive um momento muito delicado na sua vida social e econômica. Nesses dois meses do ano a balança comercial apresentou o seu pior resultado. A vida da população nos grandes centros tem piorado. Na Zona Rural do país, também não tem melhorado”, desabafou o socialista.

Ao apresentar os problemas do país, o governador propôs estratégias para reverter o quadro e, claro, garantir sua vaga como futuro presidente da república. “Devemos criar um novo pacto político capaz de reanimar o Brasil em todos os pontos”, declarou o candidato.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos decretou luto oficial de três dias em todo o Estado pela morte do deputado federal e presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra. O decreto de número 40.448, de 6 de março de 2014 foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (7). 

O documento destaca a trajetória política de Sérgio Guerra e o descreve como um “pernambucano que desempenhou importante papel na vida administrativa e política, não somente do Estado de Pernambuco, mas do País, além de ter tido destacada atuação como economista, pecuarista e empresário”.

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Confira a publicação na íntegra:

DECRETO Nº 40.448, DE 6 DE MARÇO DE 2014

Decreta luto oficial em todo o Estado de Pernambuco.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso IV do art. 37 da Constituição 

Estadual,

CONSIDERANDO o falecimento, em 6 de março de 2014, do Deputado Federal e Ex-Senador SEVERINO SÉRGIO ESTELITA 

GUERRA;

CONSIDERANDO que este pernambucano desempenhou importante papel na vida administrativa e política, não somente do 

Estado de Pernambuco, mas do País, além de ter tido destacada atuação como economista, pecuarista e empresário;

CONSIDERANDO que exerceu, no âmbito do Estado de Pernambuco, os cargos de Secretário de Indústria e Comércio entre 

1988 e 1989, de Secretário de Ciência e Tecnologia em 1989, de Secretário de Indústria, Comércio e Turismo em 1997 e 1998, além de 

Secretário Extraordinário do Estado nos anos 2001 e 2002;

CONSIDERANDO que, além de ter sido eleito Deputado Estadual em duas oportunidades, em 1982 e em 1986, foi eleito, pelo 

Estado de Pernambuco, Senador da República em 2002, exercendo mandato entre 2003 e 2011, e Deputado Federal entre 1991 e 2003, 

elegendo-se novamente em 2010; 

CONSIDERANDO que foi Presidente Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, de 2007 a 2013, e, desde 

2013, Presidente do Instituto Teotônio Vilela;

CONSIDERANDO, por fi m, o dever que tem o Estado de Pernambuco de homenagear esse ilustre fi lho, nascido no Recife, em 

09 de novembro de 1947, cujo falecimento constitui irreparável perda para sua família e para o país,

DECRETA:

Art. 1º Fica decretado luto oficial, por 3 (três) dias, em todo o Estado de Pernambuco, em virtude do falecimento do Deputado 

Federal e Ex-Senador da República SEVERINO SÉRGIO ESTELITA GUERRA.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Campo das Princesas, Recife, 6 de março do ano de 2014, 197º da Revolução Republicana Constitucionalista e 192º da 

Independência do Brasil.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS 

Governador do Estado

FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCA

Um político destemido. Foi assim que o senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), descreveu o correligionário, nesta sexta-feira (7) ao chegar a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado federal Sérgio Guerra (PSDB). Para Neves, Guerra era dotado de características políticas ímpares. O pernambucano era conhecido, por muitos, como o articulador da oposição, ele convivia entre diversos campos políticos e não deixava de alfinetar quando necessário.

“Perde a política brasileira como um todo, Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência em relação aquilo que pensava ser importante para o Brasil. Ele tinha uma característica que eu prezo e admiro muito nos homens públicos que era o destemor, a coragem para ir em frente, uma capacidade de aglutinação e de convergência extremamente  grande”, pontuou Neves.

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Guerra provavelmente seria um dos coordenadores políticos na campanha de Aécio este ano, apesar da saúde debilitada. Em todas as aparições públicas, o pernambucano deixava sempre bem claro que a eleição do mineiro seria a prioridade dele.  

Aécio Neves afirmou à imprensa que perdia um “dos mais queridos amigos”, segundo ele o pleito deste ano não será o mesmo com a ausência de Guerra. “Fará uma falta enorme nesta construção que hora se inicia, mas vamos continuar em frente, em nome do Sérgio, em nome dos seus valores e ideais”, frisou. O senador voltou a afirmar que “as luzes” do pernambucano vão continuar servindo de “inspiração” para os políticos que o conheceram.

Questionado se algo mudaria nas alianças firmadas por Guerra em Pernambuco, no caso a reaproximação do PSDB com o PSB, Neves se negou assuntos relacionados à política. “Vou evitar falar de política, mas nós sempre estaremos honrando os compromissos de Sérgio, hoje é o dia da saudade e da reverência. Não é hora de falar de política”, desconversou.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chegou para dar o último adeus ao amigo Sérgio Guerra por volta das 11h20 desta sexta-feira (7), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe, local onde acontece o velório do parlamentar. Em entrevista a impressa, Alckmin só elogiou o tucano.

“Sérgio era um verdadeiro servidor do povo brasileiro e, sem dúvidas, apaixonado pelo país. É uma grande perda para o Brasil. Deixo aqui o meu carinho, minha saudade e os bons exemplos dele, principalmente os de amizade. Ele era um homem de coração genuíno”, lamenta o governador de São Paulo.

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O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que o Congresso Nacional não será o mesmo com a ausência do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu nessa quinta-feira (6), vítima de um câncer no pulmão. O corpo do pernambucano esta sendo velado desde as 9h20 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Serra chegou ao local por volta das 11h20 acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)  e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Os dois estiveram juntos, em 2010, durante a campanha presidencial Serra, coordenada pelo pernambucano. Naquele ano, o tucano paulista foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT), no segundo turno. Serra recebeu 43,7 milhões de votos válidos.

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“Ele foi o coordenador da minha campanha presidencial. Sempre teve uma presença muito forte na política”, disse emocionado. Indagado sobre como ficaria Brasília, Serra cravou que estaria vazia a partir de agora. “Vamos esperar para ver, mas sem dúvida deixa um vazio muito grande”, frisou.

O corpo do pernambucano ficará na Casa Joaquim Nabuco até às 16h, quando será levado para o cemitário Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, onde será cremado.

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As homenagens de despedida para o deputado federal e presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), Sérgio Guerra (PSDB), já iniciaram na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O corpo chegou ao plenário da Casa por volta das 9h20 e foi recebido pelos familiares e amigos do político. 

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Já participam do ato os deputados estaduais Daniel Coelho (PSDB), Antônio Moraes (PSDB), Laura Gomes, PSB), Terezinha Nunes (PSDB), o deputado federal Raul Henry (PMDB) e o vice-governador de Pernambuco,  João Lyra Neto (PSB). Além destes já estão no Recife, a caminho do velório o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-governador José Serra (PSDB). Devem chegar no início da tarde, o senador Aécio Neves (PSDB), os governadores de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB); de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) e de Minas Gerais, Alberto Pinto (PSDB).

Guerra faleceu nessa quinta-feira (6) de falência multipla dos órgãos, em decorrência de um câncer no pulmão. Além disso, o tucano já havia sido diagnósticado com diabetes e perdeu um dos rins aos 12 anos. 

Sérgio Guerra era conhecido no meio político como o articulador da oposição e aquele que transitava entre todos os campos. Ele exercia o quarto mandato de deputado federal e acabava de, em dezembro de 2013, protagonizar a reaproximação do PSDB copm o PSB no estado.  

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Com o falecimento do presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, nesta quinta-feira (06),o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) deve representar, mesmo que seja temporariamente, o posto de líder dos tucanos em Pernambuco. Atualmente, o parlamentar é vice-presidente nacional da sigla. 

Tendo trânsito na cúpula nacional, e sendo ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo deve estreitar os diálogos com outros partidos. Tanto é que o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), já comunicou ao tucano que representará o Governo Federal no velório de Sérgio Guerra, nesta sexta (07), na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). 

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Bruno Araújo pode concorrer ao cargo de líder do PSDB em Pernambuco com os deputados Daniel Coelho (PSDB) e Betinho Gomes (PSDB) e com o prefeito do município de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB).

Parlamentares tucanos lamentaram a morte do presidente estadual do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PSDB), nesta quinta-feira (06). O parlamentar faleceu vítima de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias. Nos depoimentos, os correligionários destacam a habilidade política do líder da sigla no Estado.

De acordo com a deputada Terezinha Nunes (PSDB), Sérgio Guerra deixa grande lacuna na política nacional e pernambucana. “Que Deus e Nossa Senhora de Fátima de quem ele era devoto o protejam agora que ele descansou do grande problema de saúde que o acometeu há pouco mais de um ano. Político hábil foi, reconhecidamente, um dos maiores presidentes nacionais do PSDB e deixa uma grande lacuna na política nacional e estadual. Nós todos do PSDB sentimos que perdemos um verdadeiro líder”, lamentou a parlamentar. 

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Segundo o deputado Betinho Gomes (PSDB), as divergências no campo político não foram suficientes para afetar a amizade entre ele e o líder tucano. “(...) sempre tive o deputado Sérgio Guerra na conta de um grande líder e também de um grande amigo. Pernambuco e o Brasil perdem um grande quadro político. Em um momento tão doloroso como esse, gostaria de expressar o meu desejo de força e conforto à família e aos amigos”, disse.

No Twiiter, o deputado Daniel Coelho (PSDB) também lamentou a morte de Guerra. “Sergio Guerra é uma grande perda para todos nós. O PSDB, PE e o Brasil vão sentir sua falta”, relatou o tucano.

Na opinião de Aline Mariano, Sérgio Guerra “foi um político com talento especial para articulação”. “Sua capacidade de liderança foi sempre reconhecida e admirada entre aliados e opositores. Como pernambucano, sempre defendeu os interesses de nosso estado e trabalhou pelo desenvolvimento da nossa terra com competência e comprometimento.

Pessoalmente, perdi um grande amigo e aliado. Transmito meus sentimentos a todos os seus familiares e amigos. A liderança de Sérgio nos fará muita falta”, declarou. 

O prefeito de Manaus e presidente de honra do diretório regional do PSDB no Amazonas, Arthur Virgílio Neto, divulgou nota nesta quinta-feira, 06, manifestando pesar pela morte do deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE). "Sérgio Guerra era, sobretudo, um marcante ser humano. Bravo, mas sem arroubos. Orgulhoso, jamais arrogante. Altivo em todos os seus gestos. Generoso sem ser piegas. Líder pelo convencimento, pela confiabilidade, nunca por atitudes grandiloquentes e vazias. Companheiro singular, sempre disposto a ouvir e à solidariedade. Deixa saudades. Dos tempos memoráveis de tantas lutas. Das soluções que habilmente sabia engendrar. Do bom humor constante, que não se confundia com tolerância permissiva. Pulso forte num coração imenso", disse o prefeito, que está em viagem a Londres.

Segundo Arthur Virgílio, como presidente nacional do PSDB, Guerra foi "a voz firme, a coerência, a agregação, a constância, a determinação". O prefeito destacou ainda que Sérgio Guerra enfrentou "a doença devastadora com coração de leão". "Caráter forte, com capacidade extraordinária de assimilar os golpes duro de uma vida que se mostrou cruel em diversos momentos da trajetória de Sérgio Guerra."

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Sérgio Guerra morreu nesta quinta-feira, 06, aos 66 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde tratava de um câncer de pulmão.

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divulgou nota em que lamentou a morte do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB). O parlamentar faleceu nesta quinta-feira (06) vítima de um câncer nos pulmões. 

Confira a nota na íntegra:

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“Perdemos hoje uma grande liderança nacional. Deputado e senador de destaque, Sérgio Guerra dedicou sua vida à causa pública e aos brasileiros. Sentiremos muita falta de sua personalidade agregadora, de sua visão de país e de sua capacidade de dialogar com todos os segmentos da sociedade. O Brasil se despede de alguém que entendia nossa nação e que usou toda sua energia para melhorar o país.”

O senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), comparecerá ao velório do deputado Sérgio Guerra (PSDB), na próxima sexta-feira (07). O líder tucano chegará ao Recife por volta de 13h e seguirá até o velório do parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O neto de Tancredo Neves deve ficar até a cremação do corpo no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Além do senador, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), o vice-presidente do PSDB Alberto Goldman e o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira estarão presentes no velório. O ex-ministro José Serra (PSDB) ainda não confirmou presença.

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O deputado federal Sérgio Guerra faleceu nesta quinta (06) vítima de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias.

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