Tópicos | sobrenome

Sobrenomes conhecidos disputam vagas na Câmara dos Deputados pelo Rio com discrição - pelo menos em relação às linhagens. A tática foi adotada por Danielle Cunha, filha do ex-deputado Eduardo Cunha, Leonardo e Rafael Picciani, filhos do ex-presidente da Assembleia Legislativa Jorge Picciani, e Marco Antônio Cabral, primogênito do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso. Na TV, nenhum deles faz menção aos pais políticos.

A conduta contraria uma tradição no Estado, onde, em parte, a ligação familiar substituiu a liderança partidária. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), elegeu ex-mulher e filhos. Há outros casos, como os sobrenomes Maia, Garotinho e Brazão.

##RECOMENDA##

A filha de Eduardo Cunha - ex-presidente da Câmara condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato - não aparece ao lado do pai, que tenta se eleger deputado por São Paulo, em nenhuma postagem nas redes sociais oficiais ou na propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV. Danielle tem apoio do União Brasil, do governador Cláudio Castro (PL), que tenta a reeleição, e de líderes evangélicos no Estado. O partido já investiu R$ 2 milhões na campanha dela.

Outra família conhecida na política fluminense, os Piccianis tentam retomar a influência construída pelo pai no Estado e o protagonismo do MDB. Jorge, ex-presidente da Alerj, foi preso na Operação Furna da Onça e acabou condenado por corrupção. Morreu em maio do ano passado.

Um de seus filhos, o ex-deputado Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte de Michel Temer (MDB), assumiu o comando da legenda no Rio. Agora, busca uma vaga na Câmara após quatro anos sem cargo eletivo. O irmão, Rafael, quer representar os Piccianis na Alerj. Os dois escondem o sobrenome e, nas redes, usam apenas o prenome.

Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) - que continua preso por 22 condenações que somam cerca de 400 anos de prisão -, também tenta uma vaga no Congresso. Foi eleito para a Câmara pela primeira vez em 2014. Em 2018, em meio à crise da Lava Jato e com o pai preso, teve cerca de 20 mil votos e não se elegeu. A tática para tentar voltar é a mesma - fazer campanha sem citar a ligação familiar - apesar da semelhança física.

TRADIÇÃO

Cientista político e professor da PUC Minas, Malco Camargos disse que os herdeiros de nomes conhecidos da política, em tese, são beneficiados pelo espólio político dos familiares e estrutura partidária. "Na tradição política brasileira, votos são tratados como espólio que são transferidos de geração para geração."

Para o especialista em marketing político Marco Iten, a estratégia das campanhas é traçada de acordo com o passado político familiar. "Se um político tem um histórico de investigações, condenações, é natural que a campanha tente desassociar a imagem do candidato do seu parente", afirmou.

O cientista político Ricardo Ismael, professor da PUC-Rio, por sua vez, disse que a tática pode ser efetiva, mas o eleitor busca candidatos alinhados com o combate à corrupção. "Se o tema surge na campanha, isso pode atrapalhar os planos", observou.

A reportagem não conseguiu contato com os candidatos citados.

A mudança de nome e sobrenome está mais simples no país, com a nova Lei de Registros Públicos. Instituído no dia 27 de junho de 2022, o dispositivo permite que qualquer pessoa acima de 18 anos possa modificar o próprio nome diretamente no cartório de registro civil. Os interessados não têm necessidade de justificar o motivo da mudança. Até a instituição da lei, a alteração sem justificativa prévia somente podia ser feita quando o cidadão completasse a maioridade ou após decisão judicial.

De acordo com a diretora da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Daniela Mroz, foram três linhas gerais de alteração. A nova lei não permite “apagar o passado” e, nos casos em que houver suspeita de fraude, falsidade ou má-fé, o oficial do registro pode enviar à Justiça ou recusar o procedimento.

##RECOMENDA##

Registro de crianças

A nova lei permite alteração no nome de recém-nascidos, assegurando um período de 15 dias para que os pais possam mudar tanto o nome quanto o sobrenome da criança. Para isso, a alteração tem que contar com a anuência tanto do pai quanto da mãe.

“Se o nome escolhido não fosse o desejado pelos pais, antes não havia possibilidade de troca. [A família] deveria buscar a Justiça para que o nome fosse alterado. Agora, a lei prevê um período de 15 dias em que os pais (ambos) podem, ao mudar de ideia, se opor ao nome registrado. Seja o nome ou sobrenome, eles podem ir [ao cartório], caso exista concordância, e isso é importante frisar, pois se um deles discordar não é possível fazer a mudança”, explicou Daniela.

Mudança de nome

Antes da mudança na legislação, a troca de nome era permitida quando o cidadão completava a maioridade. Em um processo pouco conhecido no país, pessoas podiam alterar o nome ao completar 18 anos. O prazo se estendia até a meia-noite do dia em que completaria 19 anos. Outro dispositivo já permitia que transexuais alterassem o nome social nos documentos diretamente no cartório, sem a necessidade de ação judicial.

“Já era possível ir trocar o nome, mesmo sem motivo algum. A lei, na prática, vem tirar esse período. Não existe mais esse prazo de um ano. [Agora] é possível fazer a mudança uma vez só, mesmo que sem motivo, no cartório. O mesmo procedimento já existia, mas havia um prazo fixo de um ano, agora passou a não ter mais prazo”, afirmou a diretora da Arpen-Brasil.

Sobrenome

Mudanças no sobrenome também foram incluídas na nova legislação. Dessa forma, abre-se a possibilidade de inclusão de sobrenomes familiares a qualquer tempo, basta a comprovação do vínculo. Também é possível a inclusão ou exclusão de sobrenome em razão da filiação.

A mudança na lei também permite que filhos acrescentem ou retirem sobrenome em virtude da alteração do sobrenome dos pais. “A lei permite ainda a exclusão de sobrenome de cônjuges, mesmo após o processo de divórcio. Antes, era necessário processo judicial. Por outro lado, mesmo após o casamento, é possível incluir o sobrenome do cônjuge - desde que haja anuência do parceiro ou parceira”, disse Daniela.

Procedimentos

De acordo com a diretora, o procedimento nos cartórios é feito em, no máximo, cinco dias. Para a modificação, é necessária a apresentação de documento de identificação, como RG, CPF, passaporte, título de eleitor e certificado de reservista em caso de homens. A modificação do nome é cobrada, e o valor do serviço varia de acordo com o estado em que é realizada a troca.

“Além disso, a lei fala em certidões, que podem ser a de nascimento e de casamento – quando houver. Se o oficial [do cartório] tiver algum indício de fraude, de que a pessoa está querendo trocar de nome para fugir de algo, por exemplo, pode pedir as certidões estabelecidas na lei. Nesse caso, as únicas que seriam mais complicadas de tirar e têm custo, são as de protesto. No entanto, ficamos acordados [entre os cartórios] em todo o país, que as certidões podem ser baixadas online, diretamente no cartório”, explicou.

Segundo Daniela, os cartórios receberam uma cartilha com orientações sobre a nova legislação. O procedimento pode ser feito em qualquer cidade e todos os mais de 7.700 cartórios estão tecnicamente aptos a realizar a alteração.

“Se a pessoa foi registrada no Pará, não precisa ir até lá para fazer a solicitação. Pode fazer a solicitação em São Paulo, por exemplo, vamos mandar o procedimento por meio eletrônica, o cartório de lá vai alterar o registro e vamos emitir nova certidão por aqui. É tudo muito facilitado.

Caso a pessoa já tenha um processo em andamento na Justiça para fazer a mudança de nome, é necessário desistir do pedido judicial para dar entrada na alteração por meio do cartório.

Se ostentar o sobrenome do marido já foi um símbolo de status, manter o nome de solteira é, hoje, uma forma de reafirmar a individualidade feminina. A mudança cultural foi captada pelos Cartórios de Registro Civil. Segundo levantamento divulgado na semana passada, houve, nos últimos 20 anos, uma redução de mais de 24% no número de mulheres que adotam o sobrenome do marido depois do casamento.

Em 2002, 59,2% das mulheres faziam essa opção. A partir daí, no entanto, os cartórios começaram a registrar uma queda paulatina. Em 2010, este porcentual já era de 52,5%. Atualmente, equivale a 45% dos matrimônios - índice ainda considerado alto. Do ponto de vista prático, trocar o sobrenome envolve grande burocracia. Historicamente, é um atestado da submissão feminina.

##RECOMENDA##

"No dia a dia, às vezes não damos muita importância ao sobrenome das pessoas, mas especificamente no momento do casamento é um dos elementos mais importantes, que tem uma carga emocional grande e um simbolismo de posse bem importante", afirma o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Gustavo Fiscarelli. "É um dado central decidir que nome assinar a partir do casamento."

Mais do que um símbolo de posse, explica a historiadora Mary Del Priore, o nome do marido pode indicar que a mulher é incapaz de gerir sua própria vida.

"Nós herdamos isso do direito romano; mais do que posse, indica a noção de incapacidade, de que a mulher era uma incapaz. Ela tem o nome do homem porque ela é como uma criança", explica a historiadora, autora de Sobreviventes e Guerreiras: Uma Breve História da Mulher no Brasil de 1500 a 2000 (Ed. Planeta). "O Concílio de Trento (1545 -1563) amarra essa ideia quando organiza a família patriarcal e dá direito de vida e morte da mulher e dos filhos ao homem."

Facultativo

Até 1977, quando o divórcio foi aprovado no País, adotar o sobrenome do marido era a regra do casamento. Após a aprovação da lei, no entanto, tornou-se facultativo. A Constituição de 1988 igualou os direitos de homens e mulheres. Finalmente, o Código Civil de 2002 permitiu que o homem adotasse o sobrenome da mulher.

A principal opção hoje (de 47% dos casais) é por manter os sobrenomes de família, um aumento de 31% desde 2002. Naquele ano, esta era a escolha para apenas 35,7% dos casais. Dados preliminares deste ano indicam que os números seguem em elevação. Nos primeiros cinco meses de 2022, foi a opção de quase 50% dos casais.

Novidade introduzida pelo Código Civil, a possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda é bem incomum no País. Em 2021, apenas 0,7% fez essa escolha no momento do casamento. A opção teve seu ápice em 2005, quando chegou a 2%. A mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges, opção comum em vários países da Europa, também não é muito popular no Brasil. No ano passado, foi a escolha de apenas 7,7% dos noivos - bem menos do que em 2014, quando foi a opção em 13,8% das cerimônias.

Mudança nos documentos

A escolha dos sobrenomes do futuro casal deve ser comunicada ao Cartório de Registro Civil no ato da habilitação do casamento, quando são apresentados os documentos pessoais previstos em lei. A pessoa que altera um nome deve providenciar a alteração de todos os documentos pessoais. Uma alternativa é apresentar também a certidão de casamento toda vez que tiver que mostrar um documento de identificação.

"Até alguns anos atrás, ao entrar no cartório, a primeira coisa que a mulher perguntava era: ‘Vou ter que adotar o nome do meu marido?’. Porque essa sempre foi a praxe, porque a mãe fez, a avó fez, muitos maridos exigiam", afirma Fiscarelli. "De alguns anos para cá, isso vem mudando, as mulheres entendem que têm a possibilidade de dizer não, refletindo a evolução da sociedade."

Segundo Mary Del Priore, sempre prevaleceu o conceito de "a mulher de alguém". Ao adotar o próprio nome, explica a historiadora, rompe-se com essa ideia. "Hoje, ela não precisa ser mulher de ninguém para ser mulher", conclui a historiadora.

Nesta quarta-feira (6), Sammy informou aos seguidores que não usa mais nas redes sociais o sobrenome Lee, que é do seu ex-marido, Pyong Lee. Nos stories, no Instagram, a influenciadora digital celebrou sua nova fase. Sammy pediu para as pessoas, que acompanham sua rotina na internet, que compartilhassem a novidade para facilitar a busca pelo seu novo nome nas plataformas.

Em uma das postagens, Sammy ressaltou que o seu perfil no Instagram não havia sumido. “Meu comercial já entrou em contato comigo falando que as marcas estavam achando que meu Instagram tinha caído. Mas não, gente. Mudei de arroba. Vocês pediram tanto, né?! Está aí. Estava procurando um com que me identificasse, que fosse objetivo, e encontrei”, explicou a loira. A partir de hoje, a conta dela passa a ser Sammys.

##RECOMENDA##

Sammy e Pyong anunciaram o fim do casamento em fevereiro do mês passado. Na ocasião, a mãe de Jack disse: “Em respeito às pessoas que nos acompanham e têm carinho pela nossa família, venho anunciar o fim de um ciclo na minha vida. Eu e o Pyong amadurecemos muito nesse tempo. Foi importante para a minha evolução. Temos um vínculo infinito, de amizade, respeito e o nosso maior tesouro, o Jake. […] Nossos caminhos nos levaram para direções diferentes, mas você sempre estará em nossos corações”.

“Venho anunciar que nosso casamento chegou ao fim. Eu e a Sammy vivemos momentos maravilhosos nos últimos anos e meu amor por ela será eterno. Continuará sendo a rainha da minha vida e a melhor mãe do universo. Continuaremos com amizade e respeito, amando e cuidando do nosso príncipe Jake", afirmou Pyong, dando a notícia aos seguidores da separação definitiva. Eles estavam juntos desde 2019. Em junho de 2021, os dois se separaram pela primeira após rumores de que o hipnólogo teria dado em cima de Antonela Avellaneda durante o reality show Ilha Record. Passado o burburinho, eles reataram a união três meses depois.

Zilu Camargo está morando em Miami, nos Estados Unidos. Por lá, a ex-esposa de Zezé Di Camargo tem dividido com seus seguidores como está sendo a sua rotina. Dessa vez, em seu canal de YouTube, a influenciadora mostrou que aprendeu a fazer coxinhas.

No registro, ela aparece literalmente colocando a mão na massa e fazendo coxinhas de palmito em um local de comida brasileira na cidade da Flórida. No Instagram, Zilu ainda postou vídeo e foto do seu dia como cozinheira e brincou: "Será que meu novo empreendimento será vender coxinha aqui em Miami?"

##RECOMENDA##

Além disso, no Stories, Zilu respondeu a uma série de perguntas de seus seguidores. Uma que chamou a atenção foi quando um fã quis saber por que ela ainda usa o sobrenome do ex-marido. Como resposta, ela disse o seguinte: "Porque no divórcio foi um pedido do meu ex-marido! E pra mim, não vejo problema em usar o Camargo! Faz parte da minha história de vida".

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fracassou como cabo eleitoral nas eleições 2020 com boa parte dos indicados por ele para a disputa perdendo nas cidades e, além disso, só um dos 78 candidatos com seu sobrenome nas urnas. Ex-mulher, parentes e aproveitadores não conquistaram os votos necessários, o que reforçou a limitação e o isolamento político do presidente.

Com seu sobrenome, só o filho Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi reeleito vereador no Rio de Janeiro, como o segundo mais votado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calculou que 83 concorrentes, em 24 estados, registraram-se no pleito com o "Bolsonaro". Contudo, apenas 78 foram oficializados. Três concorreram à Prefeituras, dois a vice-prefeito e 73 tentaram cargos de vereador. Eles se dividiram entre o PSL, Patriota, Republicanos e o PDT.

##RECOMENDA##

Na intenção de conquistar apoio popular, os candidatos espalhados pelo país replicavam as bandeiras defendidas pelo presidente, tanto que, em determinados casos, o próprio Bolsonaro manifestou apoio em suas tradicionais lives.

Uma das mais conhecidas é Walderice Santos, ex-secretária parlamentar do presidente que ficou conhecida como "Wal do Açaí", após ser suspeita de ser funcionária fantasma na Câmara do Deputados. A ex-esposa e mãe dos três filhos mais velhos dele, Rogéria Bolsonaro, e primos distantes também foram derrotados na votação.

LeiaJá também:

--> PE: candidatos usam nome Bolsonaro na tentativa de eleição

--> PE: candidatos usam Bolsonaro no nome e perdem eleição

Um dos efeitos da vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018 foi a utilização de seu sobrenome por candidatos a prefeito, vice e vereador em 2020. Foram 85 ao todo, segundo dados tirados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluindo nesse levantamento Carlos Bolsonaro, filho do presidente, reeleito pela sexta vez para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em Pernambuco, quatro candidatos a vereador acrescentaram 'Bolsonaro' ao seu nome na urna. Nenhum deles venceu.

Dois dos quatro Bolsonaros de Pernambuco disputaram uma vaga em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Esta foi a terceira tentativa de Dênis Ferreira das Graças, ou Denis Bolsonaro, de conseguir uma cadeira na Câmara Municipal, mas a primeira usando o sobrenome do presidente da República. Candidato pelo PMN, Denis fazia transmissões ao vivo no Facebook, publicava fotos e vídeos sempre usando uma camisa branca com estampa preta de Jair Bolsonaro. “Todo povo tem o governo que merece…”, escreveu ele após conseguir apenas 52 votos e não conseguir se eleger. 

##RECOMENDA##

Vilma Santos Silva, a Vilma Santos Bolsonaro (Patriota), a segunda candidata Bolsonaro em Camaragibe, disputava pela primeira vez.  Nas rede sociais usava o lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Com 15 votos computados, não foi eleita.

Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado, disputava José Adilson Vitorino da Silva, ou Adilson Bolsonaro (PSD), que se diz representante do movimento Direita Pernambuco. Ele foi mencionado em uma das lives que o presidente Bolsonaro fez para pedir votos a candidatos e também recebeu apoio em vídeo da deputada federal Carla Zambelli. ‘O vereador do presidente’, como se intitulava, conseguiu 529 votos, resultado insuficiente para uma cadeira na Câmara de Santa Cruz do Capibaribe, única cidade pernambucana que deu vitória a Jair Bolsonaro nos dois turnos em 2018.  “Terminei a eleição ontem com 529 gastando 1.265 reais. Estou com a cabeça erguida, consciência tranquila e o coração em paz!”, assinalou Adilson no Instagram.

Demétrio Antonio de Santana já foi Demétrio da Compesa nas eleições de 2016  em Lagoa de Itaenga, Mata Norte de Pernambuco. Desta vez, optou pelo Bolsonaro e saiu do PDT para o Podemos. Fazia transmissões ao vivo e se dizia contra a velha política. “Esta eleição aumentou a minha convicção de que o sistema dificilmente será quebrado e que opiniões, propostas e palavras não são suficientes, mas o que importa mesmo e o que fala mais alto é o dinheiro. Com essa arma eu não jogo e entro sem medo de perder, pois para mim sair dessa batalha sem me corromper já é uma vitória, e como disse nas casas, prefiro não chegar do que chegar com rabo preso ou com dívidas a pagar “, escreveu ele nesta segunda-feira (16), após os 75 insuficientes votos recebidos.

A presença de familiares de Jair Bolsonaro na política é notória antes mesmo de sua eleição para presidente em 2018 - os mais conhecidos são seus filhos Flávio (Republicanos), Eduardo (PSL) e Carlos (Republicanos), além da ex-mulher Rogéria, mãe dos três parlamentares. Carlos e Rogéria tentam novos mandatos na Câmara Municipal do Rio. E ao menos outros quatro "bolsonaros", sem a mesma fama, também vão disputar as eleições municipais deste ano.

Prima de quarto grau do presidente, Joseane Bolsonaro disputa o cargo de vereadora pelo MDB em Taiúva, cidade com 5,5 mil habitantes a 364 km da capital paulista. Candidata pela primeira vez, a funcionária pública de 48 anos disse acreditar na possibilidade de fazer uma gestão "honesta".

##RECOMENDA##

A percepção de que era parente de Jair aconteceu em 2014, após o contato do irmão com Flávio por meio das redes sociais. A candidata relatou que os dois constataram o parentesco ao trocarem fotografias de família, e marcaram um encontro em Brasília para conhecer o presidente.

Joseane diz apoiar Bolsonaro, mas garante não concordar integralmente com as opiniões do presidente. Para ela, algumas ações do primo são "fora da casinha", como a condução da pandemia do novo coronavírus e as medidas que facilitam o porte de armas. "Não é porque eu sou Bolsonaro que eu vou achar que está tudo certo."

Também fazendo sua estreia nas eleições, Daniel Bolsonaro Vaz concorre ao cargo de vereador em Campinas, no interior paulista. O corretor de 51 anos conta que se filiou ao PSL assim que o primo integrou o partido para disputar a Presidência, e foi convidado pela direção municipal para sair como candidato no pleito deste ano.

Daniel diz ter tido contato com Jair na época em que ele era deputado. O candidato compartilha de opiniões de Bolsonaro, como em relação ao porte de arma. "O que é de direita eu acho que é mais certo", disse.

Ele repete a afirmação do primo, de que o Supremo Tribunal Federal "tirou a autonomia do presidente e passou para os Estados". "Ele ficou com as mãos atadas, completamente amarrado." Diferentemente do que dizem o candidato e o presidente, o STF não retirou da União a responsabilidade pelas ações de combate à pandemia, embora tenha assegurado autonomia a Estados e municípios.

Em Itu, o dentista Marcelo Bolsonaro, de 45 anos, concorre como candidato a vice-prefeito pelo Democracia Cristã. O primo de Jair tem como cabeça de chapa um ex-capitão do Exército, o militar da reserva Benedito Gilmar Dias, de 63 anos, do mesmo partido.

‘Borsonaro’

Concorrendo à prefeitura de Jaboticabal, no interior paulista, Marcos Bolsonaro, de 58 anos, faz sua estreia na política. Aposentado e licenciado da presidência de uma associação farmacêutica, ele disse que decidiu se candidatar após ser convidado pelo PSL, antigo partido do presidente, de quem é primo de terceiro grau, para disputar o cargo de prefeito.

Marcos não conhece Jair pessoalmente - só por telefone. O candidato disse que a primeira vez que falou com o presidente foi em 2014, quando ele se reelegeu deputado federal. "As pessoas me perguntam ‘Jair vai te ajudar?’, e eu respondo ‘não, eu que vou ajudar ele em 2022’."

Marcos se define como conservador, de direita, e alguém que preza pelos "valores da família". Tem a segurança como bandeira de campanha e escolheu como vice um militar. Com a grafia do sobrenome diferente do de Jair - seu pai foi o único de quatro irmãos a ser registrado como Borsonaro -, Marcos conta que já deu início ao trâmite para fazer a correção em seus documentos, mas já usa Bolsonaro na urna. "Virei o Borsonaro caipira."

Oitenta adotam nome da família sem ter parentesco

Mesmo não sendo parentes de Jair Bolsonaro, 80 candidatos adotaram o sobrenome do presidente como nome de urna para o pleito deste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Uma delas é Walderice Santos da Conceição, que concorre a vereadora em Angra dos Reis, município da região dos lagos do Rio de Janeiro, como Wal Bolsonaro. Também conhecida como Wal do Açaí, ela foi apontada como uma assessora fantasma do gabinete de Bolsonaro. Arthur Rollo, advogado especializado em Direito Público Eleitoral, diz que a alcunha na urna só pode ser adotada pelo candidato caso este seja conhecido por tal denominação.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado estadual Antônio Campos, vai insistir na briga travada com o governador Paulo Câmara (PSB) com relação a que o pessebista não utilize o sobrenome Arraes/Campos em sua campanha eleitoral. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Antônio contou que perdeu uma primeira batalha já que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco decidiu em prol do governador ao não proibir que utilize o sobrenome e a imagem da família do padrinho político. 

Ele diz que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Houve um julgamento por maioria em que o tribunal entendeu por não vedar, por enquanto, a utilização da imagem. Foi por maioria, mas estarei recorrendo entrando com uma cautelar para o TSE com base no voto divergente que diz que Arraes tem ligação com o PSB, mas não tem ligação com Paulo Câmara”, contou. 

##RECOMENDA##

O irmão de Eduardo, que vem fazendo grandes críticas ao socialista, afirma que Paulo Câmara se apropria de forma indevida da trajetória de Eduardo e de Arraes. “As posições políticas dele não o aproximam do legado e do histórico de Arraes, ele não pode se apropriar indevidamente da imagem de Arraes em seu programa eleitoral”. 

Ele ainda disse que Paulo tem proximidade com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que seria uma posição política contrária a da família. O emedebista é candidato a senador da República na chapa da Frente Popular ao lado do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição e rival histórico de Jarbas. 

As críticas de Antônio Campos para o governador são constantes. Recentemente, ele disse que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela opção”, ressaltou. 

Depois que aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitaram na Câmara dos Deputados e no Senado a inclusão do sobrenome “Lula” aos seus nomes parlamentares, opositores ao líder-mor petista reagiram pedindo que o “Moro” e o “Bolsonaro” fossem incluídos nos painéis de votação das Casas. 

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) encaminhou a solicitação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para homenagear o juiz responsável pela Lava Jato em primeira instância. Já no Senado, Magno Malta (PR-ES) foi além. Ele quer que no painel passe a ser chamado de Magno Moro Bretas Afonso Miller Malta.

##RECOMENDA##

O senador também faz referência ao juiz responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, e ao policial militar do Espírito Santo, Afonso Miller, que foi baleado na cabeça no dia 20 de março ao ser confundido com um traficante. 

As homenagens na nomenclatura parlamentar vão além da Lava Jato e chegaram aos presidenciáveis. O deputado Capitão Augusto (PR-SP) protocolou pedido de mudança para acrescentar “Bolsonaro” ao sobrenome. "Eu sou contra a mudança dos nomes, mas se pode de um lado, também pode do outro. Se Lula é o candidato deles, Bolsonaro é o meu”, justificou o republicano. 

A postura dos deputados e senador é em reação a campanha das bancadas do PT para homenagear o ex-presidente Lula, preso desde o último sábado (7), tendo o sobrenome dele incluído na forma como é chamado nos registros das Casas. Os pedidos devem ser apreciados pelos presidentes, tanto Rodrigo quanto Eunício Oliveira (MDB-CE), do Senado, ainda não se manifestaram sobre as mudanças.

[@#galeria#@]

Em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deputados petistas encaminharam para a Mesa Diretora da Câmara solicitações para modificar seus nomes no painel instalado no plenário. Os parlamentares querem incluir o sobrenome Lula aos seus nomes. Os pedidos devem ser apreciados pela Secretaria Geral da Casa, que ainda não se manifestou sobre as mudanças.

“Informo para devidas alterações funcionais, que passarei a usar o nome parlamentar Patrus Lula Ananias, em substituição a Patrus Ananias”, diz uma das solicitações encaminhadas ao presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mais de 20 deputados já fizeram a solicitação, a expectativa é de que, no mínimo, toda bancada do PT faça isso. Além de Ananias, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Enio Verri (PT-PR), Luzianne Lins (PT-CE), Marcon (PT-RS) e Assis Carvalho (PT-PI) também compõem a lista. 

##RECOMENDA##

Nessa terça-feira (10), sob gritos de “Lula Livre” e “Lula, guerreiro do povo brasileiro”, deputados do PT, PSOL, PDT e do PCdoB entraram no Plenário da Câmara com faixas e cartazes contra a prisão do ex-presidente. O líder-mor petista está preso desde o último sábado (7), na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

[@#galeria#@]

 

Bruna Marquezine revelou algo que poucos já sabiam: seu sobrenome não é dela de verdade, apenas artístico. Segundo a atriz, seu nome verdadeiro é Bruna Reis Maia. “Sou uma farsa, eu não tenho Marquezine no meu nome. Marquezine é da família da minha avó”, disse ela.

Bruna explica que acrescentou o nome ainda nova, quando entrou na sua primeira agência. “Eles pediram um nome artístico, ai minha mãe e meu pai falaram: ‘Por que não coloca Marquezine em homenagem a sua avó?’, e eu amei”, conta. “Eu bem pequenininha já falei: ‘é isso aí, mãe’!”, afirmou.

##RECOMENDA##

A revelação foi feita durante uma entrevista ao canal de Fernanda Souza no YouTube. A proposta do vídeo era que Bruna Marquezine (ou Reis Maia) contasse 50 fatos sobre ela, de preferência que o público não tivesse tanto conhecimento sobre. 

LeiaJá também

--> Bruna Marquezine diz ter sofrido assédio no Projac

--> Em protesto, Bruna Marquezine beija Flora Diegues

--> 'Não fui pedida em casamento', diz Marquezine sobre Neymar

Claudia Leitte assustou muita gente ao anunciar que iria retirar seu sobrenome e passar a ser chamada de apenas Claudia. Inclusive, a mudança rendeu muitos memes na internet, principalmente envolvendo piadas sobre intolerância a lactose. No entanto, na noite dessa quinta-feira (29), a cantora publicou um vídeo em seu Facebook que explicava a suposta mudança. No fim, tudo era apenas para uma campanha publicitária estrelada por ela.

Mostrando que se tratava de uma jogada de marketing, Claudia escreveu: "Eu tô cada dia mais bagunceira, né? Mas vamos lá pessoal: eu cortei o Leitte do meu nome para mostrar que é exatamente isso que muita gente faz sem precisar". A propaganda é de um comprimido que permite que as pessoas intolerantes a lactose continuem a tomar leite normalmente. 

##RECOMENDA##

Rumores haviam surgido de que a mudança de nome tinha relação com seus planos para uma carreira internacional. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, havia dito que Claudia foi convencida pelo escritório do empresário internacional da cantora, o rapper Jay-Z, a retirar o 'Leitte' do seu nome artístico. Porém, a assessoria dela negou e disse que a informação não procede. 

[@#video#@]

Pouco depois de ser anunciada como nova jurada do The Voice Kids, Claudia Leitte usou sua conta no Instagram para contar aos seus fãs que está tirando o "Leitte" do nome. Ela publicou uma imagem informando na legenda que está também lançando sua nova turnê.

"Eu tô pronta pra subir no salto. E estou tirando o Leitte do meu nome e vou lançar uma nova tour só com Claudia, sem “Leitte”! Não é massa? O que vocês acham?", escreveu a cantora. Alguns dos seus fãs não aprovaram a mudança, por achar que usar apenas seu primeiro nome irá fazer com que ela perca um pouco da sua identidade artística. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na internet, muitas pessoas não perderem a oportunidade de fazer piada com a mudança. "Ué, ela agora é intolerante a lactose?", questionou um internauta nos comentários. 

[@#galeria#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando