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O ministro de Interior da Somália, Abdikarim Hussein Guled, informu que os nove militantes que atacaram um tribunal do país foram mortos. Segundo ele, seis pessoas detonaram bombas e outras três foram mortas durante o ataque. Diversas pessoas ficaram feridas.

Segundo testemunhas, houve duas explosões no tribunal e militantes fizeram diversos reféns enquanto trocavam tiros com forças de segurança do governo. Os conflitos duraram ao menos 90 minutos. Ainda não se sabe quantas pessoas foram feitas reféns. A maior parte dos ataques de militantes em Mogadishu é orquestrada pelos extremistas do al-Shabab, grupo islâmico ligado à Al-Qaeda. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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Um carro repleto de explosivos foi detonado nesta segunda-feira (18) em Mogadiscio, perto da sede do governo da Somália, provocando a morte de pelo menos sete pessoas, informaram testemunhas e autoridades locais. Suspeita-se que o carro-bomba tivesse como alvo um caminhão que transportava agentes do governo somali, mas a detonação destruiu um veículo civil e incendiou um micro-ônibus, relataram testemunhas.

Além dos sete mortos, dez pessoas ficaram feridas, mas o resgate às vítimas prosseguia e é possível que o número aumente, disse Abid Mohamud Aden, capitão da polícia somali. Nenhum grupo ou indivíduo assumiu a autoria da explosão, mas a milícia islâmica Al-Shabab continua empenhada em sua luta contra as frágeis instituições somalis.

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O Al-Shabab controlou grande parte das regiões sul e central do território da Somália, inclusive Mogadiscio, de 2006 a meados de 2011, quando foram repelidas por tropas da União Africana (UA). As informações são da Associated Press.

Uma somali, que afirma ter sido estuprada por integrantes das forças de segurança, e um jornalista para o qual contou a história foram condenados a um ano de prisão por um tribunal de Mogadíscio por "ofensa às instituições".

"Nós a condenamos por ter ofendido as instituições do Estado ao afirmar que foi violentada", declarou o juiz, que anunciou uma sentença de um ano, pena que cumprirá depois de terminar de amamentar seu bebê.

O jornalista Abdiaziz Abdinuur foi declarado culpado de ter "ofendido as instituições do Estado ao fazer uma falsa entrevista e por ter entrado na casa de uma mulher cujo marido estava ausente", segundo o juiz.

As condenações estão "vinculadas à crescente atenção dos meios de comunicação ao importante número de violências sexuais na Somália, especialmente as agressões atribuídas às forças de segurança", segundo a Human Rights Watch (HRW), a Anistia Internacional e o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).

O Twitter suspendeu a conta em inglês dos rebeldes islamitas somalis shebab, que recentemente haviam postado a foto de um soldado francês morto durante uma operação de comando para libertar o refém.

A conta "HSMpress" possui a seguinte informação: "Sentimos muito, o perfil que está tentando consultar foi suspenso".

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Os shebab confirmaram a informação e denunciaram a suspensão da conta ironizando sobre "uma nova prova da liberdade de expressão do Ocidente" em sua conta em árabe, que continua ativa, assim como a somali.

O Twitter prevê a suspensão de uma conta se achar que certas normas foram violadas, como a publicação de ameaças diretas de atos violentos.

Os shebab, afiliados à Al-Qaeda, usavam sua conta em inglês, criada em dezembro de 2011 e com mais de 20.000 seguidores, para difundir comunicados de imprensa e também fotos e vídeos.

Os shebab estão presentes no centro e no sul da Somália, onde combatem as frágeis autoridades de Mogadíscio, apoiadas por uma força da União Africana e por um contingente de soldados etíopes.

O presidente da França, François Hollande, disse que o país elevou seu nível de alerta de terrorismo local após uma ação militar em Mali e na Somália, prometendo aumentar a proteção em edifícios públicos e redes de transportes.

Hollande afirmou que ordenou o reforço da segurança após as operações militares nos dois países da África contra forças islâmicas. A França tem alguns do monumentos mais conhecidos do mundo e uma ampla rede de transporte nacional. Como os EUA, o país tem uma resposta governamental organizada, se houver temores específicos de ataque terrorista.

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O presidente francês disse também que a intervenção no Mali bloqueou o avanço dos islamitas que estavam tentando se dirigir do norte para o sul do país. Hollande afirmou que a força aérea da França, enviada na sexta-feira para conter o ataque rebelde, havia "conseguido deter os nossos adversários", acrescentando que a intervenção "tem um único objetivo que é a luta contra o terrorismo." "Nossos inimigos sofreram pesadas perdas", acrescentou.

Aviões e tropas da França estão apoiando soldados no Mali, que estão tentando derrotar ofensivas islâmicas. Na Somália, as tropas francesas lançaram uma operação fracassada de resgate de um agente da inteligência que estava detido na região há três anos.

Várias nações do Oeste Africano se comprometeram a enviar centenas de soldados, após as forças francesas ajudarem o exército do Mali a deter os rebeldes que haviam tomado Konna, uma cidade importante vista como um dos últimos baluartes contra um avanço islâmico. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

Soldados da região semiautônoma de Puntland resgataram 22 reféns mantidos havia quase três anos por piratas somalis na costa do Chifre da África, informou o governo local.

O resgate dos reféns ocorreu no sábado, segundo nota divulgada hoje pelo governo de Puntland, uma região semiautônoma da Somália.

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Os reféns foram resgatados depois de forças de Puntland terem capturado o navio MV Iceberg 1, de bandeira panamenha. A embarcação estava atracada perto da costa do povoado de Garaad, na região de Mudung.

Saeed Mohamed Rage, ministro de Portos e Combate à Pirataria de Puntland, disse à Associated Press que entre os reféns havia oito cidadãos iemenitas, cinco indianos, quatro ganeses, dois paquistaneses, dois sudaneses e um filipino. O navio no qual os reféns eram mantidos foi atacado pelos piratas no Golfo de Áden em 29 de março de 2010.

Piratas somalis ainda mantêm cativos cerca de 120 marinheiros. Apesar de o número de reféns ainda ser elevado, ele é bastante inferior ao do auge das ações de piratas do mar na região, alguns anos atrás, quando mais de 600 reféns chegaram a ser mantidos simultaneamente. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro da Somália, Abdi Farah Shirdon, anunciou neste domingo os integrantes de seu novo governo, observando que uma mulher foi nomeada como ministra das Relações Exteriores pela primeira vez na história do país.

"Após longas discussões e consultas, nomeei meu gabinete, que consiste de apenas dez integrantes. Entre eles está uma mulher no cargo de ministra das Relações Exteriores pela primeira vez na história da Somália", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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Soldados quenianos invadiram o último bastião da milícia islâmica somali Al-Shabab na madrugada desta sexta-feira (horário local). As forças realizaram um ataque anfíbio no porto de Kismayo, na Somália, e aparentemente assumiram o controle da cidade. Outras tropas da União Africana estão viajando por terra em direção ao local.

O Exército do Quênia afirmou que a operação não enfrentou muita resistência, mas o Al-Shebab nega que a cidade tenha sido tomada e disse que combates ainda estão acontecendo. Nas últimas semanas mais de 10 mil moradores deixaram Kismayo por medo do conflito.

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Tropas da União Africana expulsaram os extremistas islâmicos de Mogadiscio, capital da Somália, em agosto de 2011, encerrando quatro anos de domínio do Al-Shebab. O grupo ainda controla muitos vilarejos pobres no sul do país, mas a perda de Kismayo é importante, já que os militantes cobravam impostos dos produtos que passavam pelo porto.

As forças do Quênia entraram na Somália em outubro passado, após uma onda de sequestros no país, atribuída ao Al-Sehbab. O coronel Cyrus Oguna, porta-voz do Exército, afirmou que a milícia sofreu "perdas pesadas" e que não há feridos ou mortos do lado queniano. As informações são da Associated Press.

A cerimônia de posse do novo líder da Somália foi realizada neste domingo na capital Mogadishu em meio a um forte esquema de segurança, quatro dias depois de o presidente Hassan Skeikh Mohamud ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato. Mohamud, professor e ativista, venceu as eleições na semana passada contra o presidente Sheik Sharif Sheikh Ahmed, pelo voto legislativo de 190 a 79.

"Prometo que meu governo entregará um novo começo democrático", afirmou a um grupo de pessoas na Academia de Polícia, mesmo local onde foi eleito. Seu antecessor Ahmed afirmou que estava feliz com o retorno da segurança a Mogadishu e desejou sucesso a Mohamud.

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O atentado contra Mohamud mostra os sérios desafios de segurança que ele enfrenta ao assumir o comando do volátil país africano, que não tem um governo estável desde 1991. Sua eleição foi condenada por militantes radicais islâmicos, que disseram ter sido manipulada pelo Ocidente.

Mohamud tem o apoio da comunidade internacional. Militantes do grupo fundamentalista islâmico Al-Shabab foram expulsos de Mogadishu no ano passado, o que permitiu o retorno dos negócios, das artes e do esporte. Mas ainda realizam ataques terroristas na região. As informações são da Dow Jones.

O presidente recém-eleito da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, escapou de um atentado contra o hotel onde reside temporariamente, em Mogadiscio, capital do país. Duas explosões próximas ao portão do local mataram pelo menos uma pessoa, afirmou o policial Yusuf Ali, que estava próximo ao hotel Jazeera quando a bomba foi detonada. Mohamud estava reunido com o presidente do Quênia na hora do ataque, afirmou a missão da União Africana na Somália, mas nenhuma autoridade ficou ferida.

O grupo de insurgentes Al-Shebab, ligado á Al-Qaeda, assumiu a culpa pelo atentado. "Nós somos responsáveis pelo ataque contra o pretenso presidente e a delegação", disse o porta-voz dos terroristas para a agência France-Presse.

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Mohamud foi eleito na segunda-feira ao derrotar Sheik Shariff Sheikh Ahmed, que buscava a reeleição após liderar o governo de transição por três anos. O Al-Shebab afirma que o pleito foi manipulado pelo Ocidente. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

A Marinha do Quênia bombardeou nesta terça-feira a cidade portuária de Kismayo, na Somália, último reduto significativo controlado pelos insurgentes extremistas da milícia Al-Shabab. O bombardeio ocorreu como etapa inicial para a invasão de forças terrestres que deverão capturar Kismayo, disse o coronel Cyrus Oguna, um oficial queniano. Oguna disse que os bombardeios mataram sete pessoas no sábado e na segunda-feira, que acredita-se sejam extremistas da al-Shabab. A Marinha queniana também destruiu uma bateria e uma metralhadora dos islamitas.

Oguna disse que o exército queniano se move pela costa e deverá capturar Kismayo por terra. No começo deste ano, os militares quenianos prometeram tomar o porto até agosto, mas a invasão foi lenta, porque os soldados tiveram que guarnecer cidades tomadas à al-Shabab e atender aos civis, disse o governo do Quênia. Kismayo fica a cerca de 100 quilômetros do Quênia, no sul da Somália.

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A al-Shabab move há anos uma guerra contra o governo somali e as tropas da União Africana (UA). Os militares de Uganda formam a maior parte das tropas da UA que estão na Somália. Tropas da Uganda e do Burundi expulsaram a al-Shabab da capital Mogadiscio há cerca de um ano. Uganda e o Burundi são vizinhos à Somália e veem a al-Shabab como uma ameaça regional. Os extremistas agora se concentraram em Kismayo e no sul da Somália.

As informações são da Associated Press.

Atiradores mataram dois policiais que faziam a segurança de uma igreja no Quênia, pegaram suas armas e abriram fogo contra uma congregação, matando 15 pessoas e deixando outras 40 feridas. Os dois homem entraram em uma modesta igreja de madeira na cidade de Garissa, enquanto outros dois esperavam do lado de fora, disse o comandante da polícia, Philip Ndolo. Quando as pessoas dentro da igreja começaram a correr do ataque, depararam-se com balas vindas dos homens que estavam do lado de fora. Também na cidade de Garissa uma outra igreja foi alvo de granada, onde três ficaram feridos.

"Estávamos concentrados na oração, nos preparando para dar nossas oferendas", disse um abalado paroquiano. "Ouvimos primeiro um forte barulho dos tiros do lado de fora, o qual pensamos que vinha do teto. Depois nos vimos diante de tiros que nos obrigaram a deitar no chão. Repentinamente havia um tiroteio por todos os lados. Todos gritavam e gemiam de dor", afirmou o homem.

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O prefeito de Garissa, Ismail Garat, disse que "não estamos acostumados a ver esse tipo de ato", onde "pessoas atiram à luz do dia". "Realmente queremos saber quem são essas pessoas sem coração que fizeram isso", afirmou.

Ndolo afirmou que uma investigação deverá ser conduzida antes de acusar o grupo que muitas pessoas na região acreditam ser responsáveis por esse tipo de ataque, o al-Shabab, o grupo militante mais perigoso da Somália e com ligações ao al-Qaeda.

Os policiais faziam a guarda da igreja por causa do aumento da violência na região próxima à fronteira com a Somália e também porque os militantes islâmicos da Somália têm feito das igrejas cristãs um alvo comum.

Garissa é uma das maiores cidades do Quênia perto da fronteira com a Somália e fica próxima ao campo de refugiados somalis de Dadaab. Na sexta-feira, homens armados raptaram quatro trabalhadores internacionais do Conselho de Refugiados Noruegueses e acredita-se que foram levados para a fronteira da Somália.

Uma autoridade de segurança sugeriu que os homens vieram do campo de refugiados. As autoridades do Quênia têm dito há muito tempo que Dadaab e seus habitantes são uma ameaça à segurança do país. Eles desejam que o campo de refugiados vá para a Somália, mas não podem forçar que se movam sem romper com a lei internacional e causar a condenação internacional contra o país.

Regiões ao norte e ao leste do Quênia, além da fronteira com a Somália, têm sido alvo de uma série de ataques a armas e granadas desde o ano passado. Militantes atacaram uma igreja em Garissa em dezembro, deixando dois mortos. O Quênia enviou tropas para a Somália em outubro do ano passado para enfrentar os homens do al-Shabab. As informações são da Associated Press.

Um terrorista suicida matou hoje pelo menos seis pessoas, dentre elas dois legisladores, num ataque à cidade central de Dhusamareb, na Somália. "A explosão atingiu um hotel na cidade e matou várias pessoas, muitas ficaram feridas", disse Mohamed Abudlahi Moalim, comandante da milícia Ahlu Sunna Wal Jamaa, que controla a área.

Testemunhas disseram que um homem entrou no restaurante, onde os legisladores recebiam o público durante um almoço para discutir o estabelecimento de uma administração regional, e detonou os explosivos que levava junto ao corpo. "Os mortos são dois legisladores e quatro civis...dentre os feridos há outros dois deputados", disse Mohamud Ibrahim, que estava no local. "Eles estavam reunidos com civis para discutir o estabelecimento de um governo local", relatou o empresário Hassan Abdulle.

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Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque em Dhusamareb, cidade estratégica da região central de Galgadud, que estava nas mãos de insurgentes Shabab, ligados à Al-Qaeda, mas foi retomada pelas forças ligadas ao governo no mês passado.

Os deputado lutam para colocar em prática um "mapa do caminho", assinado pelos diferentes líderes somalis, que tem como objetivo a formação de uma governo até 20 de agosto e que vai substituir a fraca administração de transição, sediada em Mogadiscio.

Pelo acordo, o mais recente de uma série de tentativas de encerrar a sangrenta guerra civil, os legisladores devem chegar a um acordo sobre um sistema de governo para governar o fragmentado país. Mas o Shabad não concorda com o plano, que tem o apoio de governos ocidentais, e tem lançado ataques contra as tentativas de colocá-lo em prática. As informações são da Dow Jones.

Uma bomba matou pelo menos 11 pessoas nesta segunda-feira e feriu muitas outras na cidade de Baidoa, no sul da Somália, a mais recente em uma série de explosões nesta nação devastada pela guerra, disseram autoridades. O ataque deixou mais de dez feridos, alguns com gravidade, disse o policial Abdullahi Ahmed.

"Ao menos 11 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas por uma bomba colocada em um mercado movimentado", disse o legislador Mohamed Ibrahim Habsade. O policial Ahmed disse que um suspeito foi detido. O atentado foi reivindicado pela rede extremista Al-Shabab, acusada de possuir ligações com a Al-Qaeda.

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A cidade de Baidoa, terceira maior da Somália, era usada como uma das bases pela Al-Shabab até que foi retomada por soldados regulares da Somália com apoio do Exército da Etiópia em fevereiro. "A explosão atingiu os etíopes e os seus colegas apóstatas" disse o comunicado da Al-Shabab. A maioria dos etíopes são cristãos, enquanto os somalis são muçulmanos. A Al-Shabab adota uma forma extremista do Islã.

Uma mulher que assistiu à explosão, Fadumo Haji, disse que apenas inocentes foram mortos. "Eles mataram pessoas pobres e inocentes", ela disse.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um ataque suicida lançado por uma mulher matou pelo menos dez pessoas na Somália nesta quarta-feira, incluindo o presidente do comitê olímpico e o chefe da federação de futebol do país.

A explosão ocorreu durante uma cerimônia no teatro nacional de Mogadíscio, a capital somali, quando o primeiro-ministro, Abdiweli Mohamed Ali, se preparava para fazer um discurso. Ali não sofreu ferimentos, segundo o porta-voz do governo.

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O grupo extremista Al-Shabab, responsável por outros ataques no passado, não assumiu a autoria do atentado de hoje, mas um representante dos rebeldes diz que a explosão foi detonada por uma simpatizante. Em agosto, o Al-Shabab foi expulso de Mogadíscio pela União Africana e forças do governo.

Após 20 anos fechado, o teatro nacional da Somália foi reinaugurado com um concerto, em 19 de março. A cerimônia de hoje comemorava o primeiro aniversário de uma emissora nacional de TV. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Pelo menos 23 pessoas foram mortas neste sábado, quando insurgentes somalis atacaram tropas da Etiópia perto da fronteira dos dois países, disseram testemunhas. Os moradores do vilarejo de Yurkud disseram que os combates duraram várias horas. Mohamed Hussein disse que pelo menos 17 dos mortos eram insurgentes islamitas somalis, da organização Al-Shabab, que supostamente possui ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. "Nunca vimos um combate como esse", ele disse por telefone à Associated Press.

Outro morador, Ali Barre, disse que viu os cadáveres de seis soldados com uniformes da Etiópia. Ele disse que os insurgentes perderam o combate e tiveram que se retirar.

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Já a Al-Shabab afirma que matou 73 soldados etíopes e "recuperou" 20 armas. A informação partiu do porta-voz do grupo, o xeque Abdiaziz Abu-Musab. Ele disse que cinco combatentes do grupo foram mortos. Os militantes costumam exagerar suas vitórias e minimizar ou reduzir o número de baixas que sofrem. O Exército da Etiópia não fez nenhum comentário sobre o combate.

As tropas da Etiópia entraram em regiões fronteiriças da Somália no começo deste ano, como parte um plano africano mais amplo de apoio ao fraco governo somali, que luta contra os extremistas. Tropas do Quênia invadiram o sul da Somália, enquanto o contingente da União Africana (UA) foi reforçado em Mogadiscio.

As informações são da Associated Press.

Dois reféns morreram e outros 16 foram libertados após um navio de guerra da Dinamarca interceptar um navio cargueiro sequestrado por piratas ao largo da costa da Somália, na África Oriental. O porta-voz da Marinha dinamarquesa, Kenneth Nielsen, disse nesta terça-feira que 17 piratas foram detidos na operação, que aconteceu na segunda-feira. Ele não quis informar as nacionalidades dos reféns libertados.

O navio dinamarquês HDMS Absalon seguiu o cargueiro sequestrado por vários dias, disse Nielsen. Os piratas estavam usando o cargueiro como uma base, de onde partiam em botes e lanchas para atacar outras embarcações. A Marinha dinamarquesa interveio quando o navio sequestrado começou a se mover para longe da costa. Nielsen disse que os militares dinamarqueses dispararam tiros de advertência, mas o navio não parou. Então ocorreu a abordagem e os piratas se renderam.

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A Marinha da Dinamarca disse em comunicado que "dois dos reféns foram encontrados seriamente feridos e mesmo com a rápida assistência do médico do Absalon, suas vidas não puderam ser salvas". Não está claro quantos reféns estavam feridos. Promotores militares dinamarqueses investigam o incidente, disse Nielsen, acrescentando que nenhum dos piratas estava ferido.

O HDMS Absalon se juntou à força antipirataria da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em novembro, começando a participar da operação Escudo Oceânico, que combate a pirataria na costa da Somália e no Oceano Índico. Em 7 de janeiro, a tripulação capturou uma embarcação pirata e resgatou 14 reféns, todos iranianos e paquistaneses. Também foram detidos 25 supostos piratas, dos quais 17 foram libertados. Outros oito foram entregues às autoridades das Ilhas Seychelles e do Quênia para serem julgados.

A pirataria virou a principal ameaça à navegação comercial no Oceano Índico e no Mar da Arábia. Os piratas somalis tomam as embarcações e mantém os tripulantes como reféns até receberem resgates.

As informações são da Associated Press.

Nesta quarta-feira (08), próximo a um Hotel Muna, na capital da Somália, Mogadísco, um carro-bomba matou cerca de 11 pessoas.

A explosão aconteceu no centro da cidade, em uma área próxima ao palácio presidencial e controlada pelo governo e pelas forças da União Africana.

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O porta-voz das tropas da União Africana na Somália disse que o suicida abriu fogo contra as pessoas que estavam sentadas perto do hotel e, depois, detonou o carro-bomba.

A mesma unidade de fuzileiros navais que matou Osama bin Laden pousou de paraquedas durante a madrugada desta quarta-feira na Somália e resgatou uma norte-americana e um dinamarquês, que haviam sido sequestrados em outubro. Durante a operação, nove sequestradores foram mortos.

O presidente Barack Obama autorizou a realização da missão dois dias antes e minutos depois de encerrado o discurso sobre o Estado da União, na noite de terça-feira, ele estava ao telefone com o pai da norte-americana para dizer que sua filha estava em segurança.

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Jessica Buchanan, de 32 anos, e Poul Hagen Thisted, de 60, trabalhavam na unidade de retirada de minas do Conselho Dinamarquês de Refugiados, quando foram sequestrados em outubro.

Os fuzileiros navais entraram rapidamente, atacando os guardas enquanto eles dormiam, depois de terem mascado khat, uma erva alucinógena, durante boa parte da noite, afirmou um pirata que falou pelo telefone com a Associated Press e se identificou como Bile Hussein.

Hussein afirmou que não estava no local, mas que havia falado com outros piratas que presenciaram a ação e que contaram que nove piratas foram mortos no ataque e três foram "levados".

O resgate foi realizado pelo mesmo grupo de fuzileiros navais que esteve por trás da operação que matou Osama bin Laden no Paquistão em maio de 2011, informaram dois funcionários norte-americanos em condição de anonimato.

A unidade do Grupo Especial Naval do Desenvolvimento da Guerra também é conhecida como SEAL Team 6. Uma das fontes disse que eles chegaram de paraquedas à região antes de se movimentarem por terra até o alvo. O ataque aconteceu perto da cidade somali de Adado.

Na semana passada surgiram informações de inteligência indicando que a saúde de Buchanan estava "se deteriorando rapidamente", então Obama ordenou que seu grupo de segurança desenvolvesse um plano de resgate, segundo um graduado funcionário do governo que não está autorizado a falar sobre o assunto.

Já Mary Ann Olsen, do Conselho Dinamarquês de Refugiados, disse que Buchanan "não estava tão doente", mas precisava de medicamentos. As informações são da Associated Press.

Insurgentes somalis afirmaram hoje que ataques aéreos dos Estados Unidos mataram uma autoridade do grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda que lutava contra eles na Somália. Um comunicado da fundação rebelde de mídia Al-Kataib, na noite de sábado, afirmou que três mísseis foram atirados de um veículo aéreo não tripulado, atingindo o carro de Bilal al-Berjawi, nos arredores de Mogadishu.

Berjawi foi um cidadão libanês e britânico que cresceu na região oeste de Londres. Ele foi um parceiro próximo de um dos membros da Al-Qaeda mais procurados na África, Fazul Abdullah Mohammed, que coordenou os ataques com bombas nas embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia.

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O ataque foi confirmado por uma autoridade dos Estados Unidos em Washington, que pediu para não ser identificada, pois não estava autorizada a falar com a imprensa. As informações são da Associated Press.

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