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A Suíça venceu a Geórgia por 2 a 0, neste sábado, fora de casa, pela estreia das seleções no Grupo D das Eliminatórias para a Eurocopa de 2020. Os gols do triunfo em Tbilisi foram marcados por Steven Zuber e Denis Zakaria, ambos no segundo tempo.

Carente da presença dos atacantes Xherdan Shaqiri e Haris Seferovic, a Suíça teve dificuldades no primeiro tempo contra a seleção da Geórgia, que estava invicta há oito partidas em casa. A placar foi inaugurado aos 11 minutos da etapa final, após jogada de Breel Embolo e conclusão de Zuber. Zakaria pegou rebote aos 34 e fechou a conta.

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A primeira rodada da chave vai ser encerrada ainda neste sábado, com o confronto entre Gibraltar, o mandante, e Irlanda. Das cinco seleções integrantes do Grupo D, a Dinamarca vai folgar neste fim de semana.

Desde que se classificou para disputar a Eurocopa de 2004, a Suíça só ficou de fora da competição continental uma vez, em 2012, e nunca deixou de disputar uma Copa do Mundo no período. Já a Geórgia, país independente desde 1991, quando se separou da União Soviética, nunca conquistou vaga em nenhuma das duas competições.

As duas seleções vão voltar a jogar pelo Grupo D das Eliminatórias na terça-feira. A Suíça vai receber a Dinamarca, na Basileia, enquanto a Georgia vai visitar a Irlanda, em Dublin.

A ministra responsável pela pasta da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta segunda-feira (25) que o Brasil se preocupa com as violações dos direitos humanos na Venezuela. A afirmação foi feita durante o pronunciamento da ministra em um conselho da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.

O discurso, que durou cerca de 15 minutos, foi o primeiro compromisso internacional de Damares desde que ela assumiu o cargo, no começo do ano. Na ocasião, a ministra ainda aproveitou para alfinetar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamando ele de "ilegítimo".

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O último final de semana foi marcado por confrontos em áreas de fronteira da Venezuela. A fronteira com o Brasil foi fechada por Maduro com a pretensão de frustrar os planos de envio de ajuda internacional para o país. Planos, esses, que eram defendidos pelo seu opositor Juan Guaidó, autodeclardo presidente venezuelano.

Em sua fala, a ministra Damares Alves assegurou que “o Brasil apela à comunidade internacional a somar-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo o fim da violência das forças do regime contra sua própria população”.

Também nesta segunda, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, mencionou a situação vivida na Venezuela e disse esperar o fim da violência no país.

 As equipes de socorro da Suíça interromperam nesta quarta-feira (20) as buscas por vítimas da avalanche que atingiu uma pista de esqui em Crans-Montana, no cantão de Valais, sul do país.

Segundo a polícia local, o balanço da tragédia contabiliza um morto - um policial francês de 34 anos que havia sido tirado da neve com vida, mas faleceu no hospital - e três feridos.

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"As buscas duraram toda a noite e foram interrompidas nesta manhã. Retomaremos se a situação o exigir. No momento, nenhum desaparecimento foi relatado", disse a polícia no Twitter.

O Ministério Público abriu um inquérito para estabelecer as causas da avalanche, que atingiu uma zona tida como relativamente segura nos Alpes, com risco dois em uma escala até cinco. 

Da Ansa

A ascensão de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela levantou uma questão: como um jovem de 35 anos, aliado do opositor preso Leopoldo López, se tornou a principal voz da oposição? Além da perseguição política do chavismo e da fuga de muitos líderes opositores, denúncias de corrupção ajudaram a manchar a imagem de muitos políticos tradicionais. O caso mais emblemático é de Henrique Capriles.

Em 2013, Capriles quase derrotou Nicolás Maduro na primeira eleição presidencial após a morte de Hugo Chávez. Desde então, apesar de alguns lampejos de liderança, desapareceu. Seu desterro começou com a série de denúncias de que ele teria recebido propina da construtora Odebrecht.

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Um levantamento realizado pelas autoridades da Suíça revelou que a oposição venezuelana recebeu da construtora milhões de dólares em contas em paraísos fiscais. Segundo o relatório, pelo menos dez campanhas eleitorais de grupos de oposição foram turbinadas por recursos ilegais da empresa brasileira entre 2006 e 2013.

Um dos principais beneficiados teria sido o grupo de empresários e pessoas aliadas de Capriles, com movimentações de mais de US$ 15 milhões.

Em um documento produzido pelos suíços, ainda em 2017, as autoridades afirmam que "Capriles teria recebido subornos relacionados a obras realizadas em Miranda, Estado no qual o grupo Odebrecht realizou obras importantes". Parte da investigação tem como base documentos de bancos suíços repassados às autoridades venezuelanas ainda em 2017.

A forma utilizada para permitir que o dinheiro chegasse à oposição era o uso de uma série de empresas de fachada e em nome de aliados de Capriles, entre eles Romulo Lander Fonseca e Juan Carlos Briquete Marmol, irmão de Armando Briquet, um político do Estado de Miranda, onde Capriles havia sido governador.

Uma das contas identificadas e suspeita de fazer parte de um esquema de apoio à oposição é da empresa de fachada Link Worldwide Corp, com sede no Panamá. A conta 1446568, no HSBC Private Bank da Suíça, foi aberta em 4 de agosto de 2005 e tem como beneficiários os dois empresários. Entre 26 de agosto de 2011 e 10 de abril de 2013, a conta recebeu 940 mil euros e US$ 3,9 milhões em pagamentos da Odebrecht.

Para fazer os depósitos, a construtora brasileira usava suas próprias empresas de fachada, entre elas a Klienfeld e a Trident, também identificadas na Operação Lava Jato.

Ciúmes

Ainda existem contas relacionadas aos empresários no banco Sarasin, fechadas em 2016. Entre 24 de outubro de 2012 e 14 de novembro de 2012, a empresa Blue Skies Investments, com sede no Panamá e também tendo Fonseca como beneficiário, recebeu na Suíça mais US$ 785 mil. O dinheiro foi depositado pelos intermediários da Odebrecht.

Briquet Marmol ainda aparece como beneficiário da empresa de fachada Briq Corp, também com sede no Panamá. Entre maio e junho de 2012, foram registrados pagamentos para essa conta no valor de US$ 2,6 milhões por parte das intermediárias da Odebrecht. Em fevereiro de 2017, essa conta somava US$ 6,5 milhões.

Um dos intermediários destacados é justamente Armando Briquet, irmão de Juan Carlos Briquet Marmol. Armando chegou a ser um dos expoentes, em Miranda, do partido Primero Justicia, comandado por Capriles. Em 2013, em seu canal na Internet, o líder opositor declarou que, se os "corruptos do governo me atacam, isso quer dizer que vamos pelo bom caminho". "Que digam o que queiram", afirmou Capriles. "Eles têm ciúmes."

PARA LEMBRAR

Em 2013, Henrique Capriles havia se tornado o principal nome da oposição da Venezuela, e era o único considerado capaz de fazer frente ao chavismo. Um ano antes, ele tinha sido derrotado por Hugo Chávez na eleição presidencial por uma diferença de 1,4 milhão de votos - um dos piores resultados do comandante nas urnas. Após a morte de Chávez, Capriles tornou-se a voz da oposição e conseguiu atrair milhares de pessoas em seus discursos. Na primeira eleição presidencial sem Chávez em 14 anos, em abril de 2013, Capriles surpreendeu a todos e por apenas 224 mil votos não chegou ao poder. Ao final, o sucessor de Chávez, Nicolás Maduro, obteve pouco mais de 7,5 milhões de votos e Capriles 7,3 milhões. Foi o resultado eleitoral mais positivo para a oposição desde 1999.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil dados bancários sobre um esquema de propinas envolvendo a PDVSA e operadores venezuelanos. Os documentos, que estão sendo examinados por procuradores, detalham a rota do dinheiro chavista e chamam a atenção em razão do volume: 3 mil páginas de extratos bancários e transferências.

Fontes próximas ao caso confirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que os dados foram inicialmente recolhidos a pedido de procuradores federais no Rio Grande do Sul, responsáveis por iniciar as investigações sobre desvios chavistas de até R$ 80 milhões - parte para contas secretas na Suíça.

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Na origem do esquema está a PDVSA Agrícola, braço da gigante do setor de petróleo, que expandiu sua atuação para outros setores da economia durante a presidência de Hugo Chávez. O esquema envolvia a exportação de insumos e máquinas agrícolas superfaturados para a Venezuela. A diferença de valores foi parar no bolso de diretores de estatais venezuelanas e alimentou pelos menos quatro empresas offshore.

Agora, a suspeita é de que a operação no setor agrícola seja apenas parte de um esquema mais amplo da atuação da PDVSA no Brasil, inclusive com construtoras nacionais. Os extratos, portanto, são os primeiros indícios concretos de que o volume de recursos não se limitava às máquinas e insumos agrícolas.

A partir de uma primeira avaliação, investigadores suíços estão mapeando novas contas de receptores de propinas envolvendo o regime da Venezuela. Um dos suspeitos é o operador Osvaldo Basteri Rodrigues. Seria ele quem cobraria as propinas no Brasil que, em seguida, eram distribuídas à chefia da estatal. Suas contas na Suíça foram bloqueadas. Os extratos revelam, porém, outros depósitos e movimentações.

Dois anos após a homologação dos acordos de colaboração premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, os casos envolvendo crimes no exterior continuam sob segredo de Justiça no Brasil.

Além do caso da PDVSA Agrícola, há diversos outros crimes admitidos pela Odebrecht. Em abril de 2017, o jornal O Estado de S. Paulorevelou que a delação de Euzenando de Azevedo, ex-diretor da empresa na Venezuela, confirmava o pagamento de propina envolvendo obras como o metrô de Caracas, no valor aproximado de US$ 35 milhões, por meio de uma offshore chamada Creswell Overseas S/A. Ele era amigo pessoal de Chávez.

Também foram delatados pagamentos a agentes públicos na implantação de complexos de produção de etanol na Venezuela, uma parceria entre a Odebrecht e a PDVSA Agrícola. A reportagem apurou que foi aberto uma investigação na Procuradoria da República no Distrito Federal envolvendo o metrô de Caracas, mas o MPF não confirmou à reportagem se ela ainda está aberta ou se já foi encerrada.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os CEOs da Apple e Microsoft, Tim Cook e Satya Nadela, foram vistos jantando em Davos, na Suíça, com presidente Jair Bolsonaro. Segundo a imprensa americana, a ocasião foi realizada em homenagem ao militar da reserva e contou com a presença de outros líderes empresariais e políticos.

Uma foto dos presidentes das empresas de tecnologia sentados à mesa ao lado de Jair Bolsonaro foi publicada no Twitter pelo jornalista Felix Salmon. O presidente aparece no centro, usando gravata azul. No jantar, Bolsonaro esteve acompanhado de seu tradutor. Pelo Twitter, ele disse agradeceu pela ocasião.

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"Há pouco participamos de jantar com grandes líderes empresariais e chefes de estado a convite do presidente do Fórum Econômico Mundial, Professor Schwab. Uma enorme satisfação partilhar este momento e dividir experiências!", escreveu o presidente.

Bolsonaro e outros líderes mundiais estão em Davos para participar do Fórum Econômico Mundial (FEM). Esta edição do evento foca na quarta revolução industrial. Bolsonaro deve permanecer na Suíça até sexta-feira (25).

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O discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nessa terça-feira (22), continua dando o que falar. Após alguns jornalistas internacionais classificarem a mensagem como "grande fracasso", o cantor Tico Santa Cruz soltou o verbo ao opinar sobre a repercussão envolvendo Bolsonaro.

No Twitter, nesta quarta-feira (23), o vocalista da banda Detonautas Roque Clube rebateu um internauta ao ironizar as palavras do chefe do Palácio do Planalto. "Já apareceu o primeiro analfabeto funcional!", declarou Tico. Em um outro ponto da publicação, o músico não se segurou e chamou o mesmo homem de "jumento".

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"Se xingar a mãe aí você apelará o decaído", retrucou o usuário do microblog. O bate-papo acalorado se deu por conta do seguinte texto compartilhado por Tico Santa Cruz:

"Davos era uma moça muito gostosa. Foram apenas 6 minutos e pronto... Ejaculou. 'Você é muito gostosa, não consegui me controlar'. Precoce ejaculador".

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Em discurso “curto” e “objetivo” como havia anunciado, com duração de 6 minutos e 36 segundos, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou hoje (22), no Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suíça, os compromissos de campanha. Ele destacou a determinação de abrir a economia, atrair investidores, fazer reformas, diminuir o peso do Estado e combater a corrupção. “Representamos um ponto de inflexão.”

Bolsonaro citou três de seus ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Após o discurso, ele respondeu a perguntas dos organizadores do fórum sobre preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico, combate à corrupção e crescimento da América Latina.

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O presidente se comprometeu a colocar o Brasil “no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”, atrair capital estrangeiro, explorar recursos naturais, fazer as reformas tributária e da Previdência Social, investir em educação, incentivar turismo e manter a sustentabilidade do agronegócio. “Avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico.”

Compatibilização

Bolsonaro enfatizou que o Brasil é “o país que mais preserva o meio ambiente. Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural. Menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária”, destacou.

“Essas commodities [produtos primários com cotação internacional], em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo”, acrescentou o presidente. Ele também assegurou a vontade de “aprofundar” as relações comerciais.

Segundo o presidente, seu esforço será para que o Brasil se torne um exemplo para o mundo. “Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico, lembrando que são interdependentes e indissociáveis.”

Bolsonaro disse que está empenhado em “integrar o Brasil ao mundo”. Para ele, um dos caminhos é a “defesa ativa da reforma” da Organização Mundial do Comércio (OMC) para buscar a eliminação do que chamou de “práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais”.

Reformas

O presidente destacou que pretende implementar uma série de medidas no país, e citou as reformas, a redução de tributos e a desburocratização. Segundo ele, são ações que vão levar ao desenvolvimento econômico e à estabilidade.

“Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.”

Valores

O presidente ressaltou que gastou menos de US$ 1 milhão na sua campanha e que o país precisa de resgatar valores. “Assumi o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica. Temos o compromisso de mudar nossa história.”

Bolsonaro enfatizou que vai resgatar valores. “Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria.”

Combate à corrupção

No discurso, Bolsonaro destacou ainda a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro: “O homem certo para o combate à corrupção e o combate à lavagem de dinheiro”, disse. Ao ser questionado sobre seus planos para a área, ele disse que Moro tem “todos os meios para seguir o dinheiro no combate à corrupção e no combate ao crime organizado”.

“É mudando a legislação e aperfeiçoando outra parte da mesma. Dessa forma, tenho certeza de que atingiremos nosso objetivo”, respondeu.

Bolsonaro também acrescentou que os ministros foram indicados de forma técnica, sem participação político-partidária. “Precisamos, sim, muito do Parlamento brasileiro e confiamos que grande parte do mesmo nos dará respaldo na busca do combate à corrupção e na lavagem de dinheiro. Dessa forma, o Brasil será visto de forma diferente aqui fora.”

Segurança

De acordo com o presidente, o governo federal investirá de forma intensa na segurança pública e convidou os presentes a conhecer o Brasil, lembrando que, apesar das belezas naturais, o país não está entre os 40 principais destinos turísticos do mundo. Ele destacou que pretende dinamizar o turismo no Brasil

“Vamos investir pesado na segurança para que vocês nos visitem com suas famílias, pois somos um dos primeiros países em belezas naturais, mas não estamos entre os 40 destinos turísticos mais visitados do mundo. Conheçam a nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso Pantanal. O Brasil é um paraíso, mas ainda é pouco conhecido.”

Estreia

Bolsonaro sublinhou que a sua presença no encontro é primeira viagem internacional que faz após a eleição, comprovando a importância que atribui às pautas que têm sido promovidas pelo Fórum de Davos.

“Esta é a primeira viagem internacional que realizo após minha eleição, prova da importância que atribuo às pautas que este fórum tem promovido e priorizado”, disse. “É, para mim, uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o momento único em que vivemos em meu país e para apresentar a todos o novo Brasil que estamos construindo.”

O presidente disse que pretende viajar em breve para Israel, Itália, Argentina e Chile.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), no Twitter, que ministros e representantes do governo estão viajando pelo Brasil para levantar os problemas de responsabilidade da administração pública. Bolsonaro está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.

“Ministros e outros representantes do governo estão percorrendo o Brasil nestes primeiros dias para mapear e procuramos sanar muitos problemas de responsabilidade da administração pública e como derivaremos nos próximos passos, como mostrados neste e em tweets anteriores!”, escreveu na rede social.

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Na mensagem, Bolsonaro divulgou um vídeo do ministro da Saúde, Luiz Mandetta, no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, ao lado da equipe de plantão. Mandetta integrou uma comitiva interministerial que esteve na semana passada no estado para verificar as ações de assistência aos refugiados venezuelanos no âmbito da Operação Acolhida do governo federal.

“Hospital público com muita dificuldade, gestão clínica insuficiente, muita gente na maca, muita gente esperando exame, índice de mortalidade alto. Este é o típico hospital que a gente vai ter que trabalhar muito para reverter. Fica aqui o meu respeito ao corpo clínico que está trabalhando em condições não corretas de trabalho e também aqui o meu respeito à população que não está tendo atendimento na altura do que ela merecia”, disse o ministro no vídeo.

“Vamos trabalhar para ver se a gente transforma essa realidade. Hoje, a visita surpresa foi aqui em Boa Vista, Roraima. Que isso sirva para todos os hospitais brasileiros. Daqui a pouco eu passo aí no seu”, completou Mandetta.

O presidente Jair Bolsonaro discursa nesta terça-feira (22), pela primeira vez, depois de eleito, no exterior. Ele participa da abertura da 39ª edição do Fórum Econômico Mundial, que reúne a elite política e econômica global, em Davos, na Suíça. Em um discurso de 45 minutos, vai destacar a disposição do Brasil na abertura econômica, no combate à corrupção e no compromisso com a democracia.

Bolsonaro chegou nessa segunda (21) a Davos acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

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“Queremos mostrar que o Brasil tomou medidas para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom para investimentos, e, em especial, para o agronegócio” disse ao chegar.

Imagem externa

Bolsonaro quer mostrar ainda que a economia brasileira está se modernizando, com abertura comercial, segurança jurídica para os investidores externos e reformas estruturais.

Na noite desta terça-feira, o presidente tem jantar com o fundador do Fórum Econômico Mundial, professor Klaus Schwab.

Nesta quarta (23), Bolsonaro participa de jantar fechado com os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Equador, Lenín Moreno; do Peru, Martín Vizcarra; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Os cinco presidentes latino-americanos assistirão a uma apresentação do presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella.

Quinta-feira (24), está prevista a participação do presidente num almoço de trabalho sobre a globalização 4.0, que trata da quarta revolução industrial proporcionada pela tecnologia e é o tema do Fórum Econômico Mundial este ano.

Depois, a comitiva retorna a Zurique, de onde embarca de volta para Brasília, chegando à capital federal na sexta-feira (25).

Ministros

Os ministros terão agendas paralelas em Davos. Paulo Guedes tem previstas reuniões com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e encontros com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo; com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Roberto Moreno, e com o secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional, John Denton. O ministro da Economia também se encontrará com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.

Guedes também pretende reunir-se com empresários das áreas de infraestrutura, logística, energia e tecnologia e representantes de fundos de investimentos e fundos soberanos. Nos encontros, o ministro informará que a equipe econômica trabalha numa agenda calcada em quatro pilares: reforma da Previdência, privatizações, reforma administrativa e abertura comercial.

Segundo o Ministério da Economia, Guedes informará que o Brasil pretende dobrar os investimentos (público e privados) em pesquisa, tecnologia e inovação, nos próximos quatro anos, e a corrente de comércio – soma de importações e exportações – de 22% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

A abertura comercial defendida por Guedes ocorreria de forma gradual, acompanhada de um programa de desburocratização e de redução de impostos para empresas. Essa diminuição de tributos seria financiada por privatizações e pelas reformas que reduzirão os gastos públicos nos próximos anos.

O presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, para atrair investimentos – em especial no agronegócio.

“Nós queremos mostrar, é nosso interesse especial, que o Brasil tomou medidas para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom para investimentos, e em especial para o agronegócio, nossas commodities mais caras. Queremos ampliar esse tipo de comércio. Por isso estamos aqui para mostrar que o Brasil mudou”, declarou aos jornalistas em vídeo disponível em sua conta no Twitter, postado após sua chegada na Suíça.

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Indagado por jornalistas, o presidente da República não quis antecipar encaminhamento do programa de privatizações. “A gente não vai anunciar particularidades no tocante a isso. A agenda está com nosso chefe da economia, Paulo Guedes, está bastante detalhado nesse sentido e ele vai anunciar a partir do momento que tiver certeza que faremos boas privatizações”.

Jair Bolsonaro ainda informou que o discurso que fará amanhã (22), na abertura do fórum, será “curto, objetivo e claro”. Segundo ele, o texto a ser lido feito e corrigido por vários ministros para que nós déssemos recado mais amplo possível do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder.

Venezuela

Na chegada, Bolsonaro também demonstrou preocupação com o agravamento da situação na Venezuela. Nesta segunda-feira, na região de Sucre, em Miranda, um grupo de militares contrários ao governo tentou render um quartel e foi detido.

“Estou sabendo que a Venezuela está com problema não é de hoje e nós esperamos que mude rapidamente, mude o governo [conduzido pelo presidente Nicolás Maduro].”

Na semana passada, Bolsonaro e vários ministros se reuniram com integrantes da oposição a Maduro. Durante o fórum, ele conversará com os presidentes do Peru, da Colômbia, do Equador e da Costa Rica, novamente o tema será a Venezuela.

O presidente Jair Bolsonaro se prepara para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A reunião será de 22 a 25 deste mês com representantes do G20, que engloba as maiores economias mundiais, e convidados estrangeiros. No total, líderes de cerca de cem países estarão presentes. A informação foi confirmada pela Presidência da República.

Ao retornar ao Brasil, Bolsonaro pretende fazer a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, em São Paulo, prevista para o dia 28. O presidente fará sua estreia internacional em Davos. Também será a primeira vez que o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá interinamente o poder.

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O tema do fórum este ano é "Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial". Na ocasião, os líderes devem discutir o esforço conjunto para a elaboração de uma agenda econômica global, regional e setorial.

Além dos líderes mundiais, devem comparecer ao fórum representantes de mais mil empresas internacionais, além de organizações não-governamentais e entidades estrangeiras. Serão quatro dias de reuniões destinadas a discutir questões relativas a economia, segurança na internet, geopolítica, cultura e indústria.

O que era para ser um passeio tranquilo de asa-delta, acabou se transformando em pânico. É que o mosquetão usado para prender um turista norte-americano de férias na Suíça falhou e o homem foi obrigado a se segurar no instrutor e na barra da asa-delta para não cair. Um vídeo registrado pela câmera que filmava o passeio mostra o momento.

Nas imagens é possível ver que o instrutor, ao perceber o problema, tenta forçar um pouso, mas não dá certo e a asa-delta ganha ainda mais altitude. Eles chegaram a sobrevoar uma pequena cidade, a centenas de metros do solo, e, quando o instrutor consegue pousar em um pasto, Chris Gursky salta um pouco antes. Por conta disso, ele fraturou o pulso, e precisou passar por cirurgia para colocar placa de titânio.

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Nas redes sociais, Chris Gursky reconheceu o trabalho do instrutor. "Ele fez tudo o que podia para descer ao solo o mais rápido possível, enquanto segurou em meu equipamento e pilotou com apenas uma mão", afirmou. "Eu vou voar de asa-delta mais uma vez porque não consegui aproveitar o meu primeiro voo", brincou Gursky.

Veja o vídeo:

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A Suíça transferiu ao Brasil os detalhes sobre as contas do empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho, como parte das investigações relativas ao financiamento de campanha presidencial do PSDB em 2010. O empresário, que está afastado da vida pública, foi presidente do PSDB fluminense na década de 1990.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou que Justiça suíça citou pela primeira vez em um documento oficial suspeitas sobre o financiamento de uma campanha presidencial tucana ao mencionar o pedido de cooperação judicial entre o Brasil e o país europeu.

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O Ministério Público da Suíça informou agora que os detalhes sobre a investigação se referiam ao empresário que, ao longo de meses, tentou evitar que seus extratos fossem enviados ao Brasil. "O Escritório do Procurador-Geral confirma que, neste contexto, o Escritório Federal de Justiça delegou o pedido de assistência legal do Brasil em julho de 2017 para execução", diz o comunicado. "Uma decisão determinou a transferência da documentação solicitada pelas autoridades brasileiras em junho de 2018."

Em abril, em depoimento à Polícia Federal, Cezar Coelho afirmou que recebeu do PSDB 6,5 milhões de euros em uma conta na Suíça em 2009 e 2010. Segundo ele, o dinheiro era pagamento do partido pelo uso de um avião do empresário em atividades ligadas à campanha presidencial do PSDB em 2010, que teve como candidato o atual senador José Serra (PSDB-SP).

Em janeiro do ano passado, Cezar Coelho já havia admitido o recebimento do dinheiro na Suíça.

O ex-deputado foi interrogado em 7 de fevereiro no inquérito que apura se recursos do Rodoanel Trecho Sul, em São Paulo, teriam abastecido a campanha de Serra ao Planalto. A investigação, que está no Supremo Tribunal Federal, se baseia na delação da Odebrecht, mas ex-executivos da Andrade Gutierrez e da OAS também admitiram repasses de 0,75% a intermediários supostamente em benefício do tucano.

O senador José Serra e O PSDB não responderam aos contatos da reportagem até a conclusão desta edição.

Pedido

O Ministério Público Federal brasileiro apresentou um pedido de assistência judicial à Suíça por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva. O pedido de cooperação solicitava, em 2017, que os suíços bloqueassem ativos em contas identificadas e que chegariam a R$ 43,2 milhões. De acordo com o Tribunal, isso seria "equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago em uma base de corrupção entre 2006 e 2012".

Segundo a defesa de Cezar Coelho, os depósitos se referem a pagamentos para cobrir gastos com aviões que ele emprestou para a campanha do PSDB. O dinheiro na Suíça, segundo o advogado, seria um "reembolso" pelo PSDB do que foi gasto com os jatos emprestados pelo empresário para as viagens de campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um incêndio de origem indeterminada deixou seis mortos na madrugada desta segunda-feira (26), incluindo várias crianças, em um prédio na localidade de Soleure, no noroeste da Suíça - anunciou a Polícia em um comunicado.

"Por motivos desconhecidos, um incêndio foi declarado em um edifício de Soleure durante a noite", afirmou a Polícia do cantão, acrescentando que os serviços de emergência "chegaram tarde demais" para salvar "seis pessoas, entre elas crianças".

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"Um morador do prédio constatou, às 2h10 (23h10 em Brasília), fumaça na escada" e avisou os serviços de emergência, acrescentou o comunicado.

No pequeno edifício de três andares havia "mais de 20 pessoas" que "em sua maioria foram retiradas pelos bombeiros", disse a Polícia, acrescentando que o prédio ao lado também foi evacuado por precaução.

Algumas das pessoas atendidas tiveram de ser hospitalizadas, disse a imprensa suíça.

"Segundo os primeiros elementos, o fogo foi declarado nos andares inferiores e provocou uma importante fumaça", informou a Polícia, que agora busca determinar suas causas.

O prédio que pegou fogo fica no centro de Soleure. Sua fachada resistiu às chamas, mas o interior dos apartamentos foi bastante afetado.

A população suíça rejeitou neste domingo (25) por ampla maioria uma proposta de partidos populistas de colocar a Constituição do país europeu acima do direito internacional e dos tratados. Batizado informalmente de "Suíça Primeiro", numa referências às propostas do presidente americano, Donald Trump, o projeto foi derrotado após quatro anos de debates.

Para os críticos, uma eventual aprovação poderia significar o fim da posição do país de mediador em conflitos internacionais e crises.

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Segundo dados oficiais, 66,2% da população votou contra a iniciativa de grupos nacionalistas que defendiam a "autodeterminação". O resultado foi comemorado por ONGs, empresários e pelo governo. Para a ministra da Justiça, Simonetta Sommaruga, os suíços deixaram claro que não querem um sistema que crie problemas com tratados internacionais.

O projeto pedia a "preservação da soberania" da Suíça e a garantia que a população tivesse a última palavra sobre tratados internacionais. A iniciativa foi interpretada como mais um exemplo de uma ofensiva de extrema direita, que vem ganhando força na Europa e em outros continentes. Caso aprovada, a lei exigiria que todos os acordos internacionais fossem cancelados ou renegociados, se não estivessem de acordo com os artigos da Constituição suíça.

Para o partido que a idealizou, o UDC, o projeto deveria ser entendido como uma definição de "quem é que manda em sua casa". A ideia veiculada aos eleitores era de que, no apartamento de cada um, as regras estabelecidas são as dos proprietário. Seus opositores alertavam, de forma irônica, que, nesse apartamento, também deve ser considerado a vida comunitária, a relação com os vizinhos, o uso de espaços em comum e regras para todo o edifício.

O projeto era, acima de tudo, uma tentativa de limitar o poder da Corte Europeia de Direitos Humanos, que nos últimos dez anos emitiu decisões contrárias aos partidos de extrema direita no país. Para o governo, uma vitória do projeto significaria a abertura de uma era de incertezas no campo internacional.

O UDC gastou US$ 8 milhões apenas para o referendo, o que é considerado como um recorde para esse tipo de votação. "É decepcionante perder de tal forma", admitiu o deputado Claudio Zanetti. O partido foi o mesmo que, no passado, propôs expulsar estrangeiros que cometem crimes, baniu a construção de minaretes e espalhou cartazes de ovelhas brancas chutando para fora da Suíça ovelhas negras.

Vacas

Nas urnas, também foi derrotado o projeto que sugeria que fazendeiros recebessem quase US$ 200,00 por ano por vaca em subsídios se o pecuarista deixasse os chifres dos animais crescer.

Hoje, eles são incentivados a cortá-los para evitar acidentes, mas o grupo que apoiava a ideia insistia que as vacas estariam "mais felizes" com seus chifres. O "não" venceu com 54% dos votos.

A Suíça chegou a estar perdendo por 2 a 0 com apenas 17 minutos de jogo contra a Bélgica neste domingo, mas foi buscar uma avassaladora virada ainda no primeiro tempo e depois conquistou uma goleada por 5 a 2, em casa, na cidade de Lucerna, para assegurar classificação às semifinais da Liga das Nações da Uefa.

Com o resultado, a seleção suíça fechou a primeira fase da divisão de elite da competição na liderança do Grupo 2, com nove pontos, mesma pontuação dos belgas, que ficaram no segundo lugar pelos critérios de desempate.

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Terceira colocada na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, a Bélgica chegou a dar a impressão de que ganharia fora de casa com facilidade, pois Thorgan Hazard abriu o placar aos 2 minutos e aos 17 ampliou para 2 a 0.

Porém, Ricardo Rodriguez descontou aos 26, cobrando pênalti, Haris Seferovic empatou aos 31 e voltou a marcar aos 44 para consolidar a impressionante virada dos suíços. Na etapa final, Nico Elvedi fez 4 a 2 para os mandantes aos 17 minutos e Seferovic, com o seu terceiro gol no jogo, selou o 5 a 2 aos 39.

Assim, a Suíça se juntou à Inglaterra e Portugal como países classificados às semifinais da Liga das Nações, assim como se vingou em grande estilo da derrota por 2 a 1 sofrida para a Bélgica na segunda rodada do Grupo 2, no dia 12 de outubro, em Bruxelas.

Horas mais cedo neste domingo, a Inglaterra foi à próxima fase como líder do Grupo 4 da Liga A da competição ao superar a Croácia por 2 a 1, em Londres. O último classificado às semifinais será definido neste domingo, quando a Holanda enfrentará a rebaixada Alemanha, fora de casa, em Gelsenkirchen, com chance de terminar o Grupo 1 na liderança - está com seis pontos, um atrás da líder França, que já encerrou a sua campanha na primeira fase.

OUTROS RESULTADOS - Outras cinco partidas foram realizadas neste domingo pela Liga das Nações. Pela segunda divisão da competição, a Áustria derrotou a Irlanda do Norte por 2 a 1, como visitante, em Belfast. Pelo terceiro escalão do torneio, a Estônia venceu a Grécia por 1 a 0, fora de casa, enquanto a Hungria aproveitou o fator campo para bater a Finlândia por 2 a 0. E finalmente pela quarta e última divisão da Liga, Moldávia e Luxemburgo empataram por 1 a 1 e a Bielo-Rússia passou por San Marino por 2 a 0.

A Justiça suíça citou pela primeira vez em um documento oficial suspeitas sobre o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB, ao mencionar um pedido de cooperação judicial entre o Brasil e o país europeu. No foco da apuração está uma movimentação de cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas na Suíça.

As informações constam em uma decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça, de 26 de setembro deste ano, que rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos para impedir que o processo de cooperação seguisse adiante.

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Esse é o segundo caso de colaboração entre Brasil e Suíça que envolve o PSDB. Na primeira solicitação, Berna enviou ao Brasil os extratos bancários das contas atribuídas ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza. O Ministério Público da Suíça confirmou, entretanto, que, no caso dos R$ 43,2 milhões, o foco não é o ex-diretor da Dersa.

Por estar ainda sob investigação, porém, os nomes dos suspeitos são mantidos em sigilo.

De acordo com o documento, o Ministério Público Federal brasileiro, em 27 de junho de 2017, apresentou um pedido de assistência judicial à Suíça "em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva". A letra "B" se refere a um suspeito, cujo nome foi mantido em confidencialidade - a letra não se refere à inicial de seu nome.

Segundo o documento, os suíços mencionam a investigação brasileira e o fato de ela ter uma relação com o financiamento de campanha do partido. De acordo com o tribunal da Suíça, a solicitação de cooperação do Brasil se refere a pessoas que seriam "suspeitas de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB". Os grupos C e D se referem a empresas cujos nomes tampouco foram revelados.

O pedido de cooperação solicitava em 2017 que os suíços bloqueassem ativos em contas identificadas, que chegariam a R$ 43,2 milhões. De acordo com o Tribunal, isso seria "equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012".

Defesa

Procurada, a cúpula do PSDB afirmou que a atual direção do partido não irá se pronunciar por enquanto, até saber exatamente do que se trata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A seleção da Suíça foi surpreendida nesta quarta-feira pela modesta equipe do Catar, que sediará a futura Copa do Mundo de 2022. Jogando em casa, na cidade de Lugano, o time suíço foi derrotado por 1 a 0. Se não contou com força máxima em campo ao longo de toda a partida, a Suíça ao menos teve as presenças de Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka durante 45 minutos.

Xhaka esteve em campo nos primeiros 45 minutos, enquanto o jogador do Liverpool jogou a etapa final. Haris Seferovic não deixou o banco de reservas. Os três foram os destaques da equipe na Copa do Mundo da Rússia, no meio do ano. O time suíço empatou por 1 a 1 com a seleção brasileira na fase de grupos e foi eliminado nas oitavas de final pela Suécia.

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O duelo entre a Suíça, atual número 8 do ranking da Fifa, contra o Catar, 96º, foi de poucas emoções e se encaminhava para um desanimado 0 a 0. Até que os visitantes anotaram o único gol da partida aos 40 minutos do segundo tempo. Num erro na saída de bola da defesa suíça, o ataque catariano roubou a bola e Akram Afif disparou pela intermediária.

Ele entrou na área, pedalou diante do goleiro Yvon Mvogo e marcou um belo e inesperado gol, já perto do apito final. Para o segundo tempo, o técnico Vladimir Petkovic promoveu seis mudanças, o que acabou prejudicando o entrosamento do time. O Catar não vencia uma seleção europeia desde que bateu a modesta equipe de Andorra em agosto.

Já o time suíço vem exibindo irregularidade desde a campanha frustrada na Rússia, entre amistosos e jogos da Liga das Nações. Logo após o Mundial, aplicou 6 a 0 na Islândia. Na sequência, perdeu da Inglaterra e da Bélgica e voltou a vencer o time islandês. No domingo, o adversário será novamente o time belga, terceiro colocado na Copa.

Brasileiros que vivem no exterior saíram neste sábado (20) às ruas para protestar a favor da democracia, contra o fascismo e contra a possibilidade de haver ditadura no Brasil. Com a bandeira do Brasil, cartazes, faixas e até projeção de frases de efeito, manifestantes se reuniram na Argentina, França, Holanda, Suíça, Noruega, no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Em Amsterdã, na Holanda, uma jovem levou um cartaz escrito a mão no qual se lia: “Minha avó sobreviveu ao holocausto, por ela luto contra o fascismo Brasil”. Em Londres, no Reino Unidos, os manifestantes homenagearam a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) cujo assassinato, em março deste ano, ainda está sem solução.

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O movimento Mulheres Unidas contra Bolsonaro reuniu manifestantes, em Paris, na França, com cartazes, faixas e imagens em tamanho ampliado de Manuela d’Ávila, a candidata a vice-presidente na chapa do candidato do PT Fernando Haddad.

A Bandeira do Brasil teve lugar de destaque, em Lausanne, na Suíça, onde os manifestantes defenderam a democracia e as liberdades. A comunidade brasileira na cidade portuguesa de Porto também saiu às ruas para protestar. Em tom crítico e seco, um cartaz dizia: “Fascismo nunca mais”

Em Oslo, na Noruega, os manifestantes fizeram uma homenagem ao capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, morto a facadas por intolerância política. Moa também foi homenageado recentemente em Salvador pelo músico Roger Waters, da banda de rock Pink Floyd.

Uma projeção externa foi feita em um prédio em Nova York, nos Estados Unidos, com uma frase escrita em inglês: “O maior dos erros: a ditadura militar”. Em Buenos Aires, o frio de 18°C e a chuva fina não incomodaram os manifestantes que saíram às ruas.

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