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Uma assembleia na Estação Central do Recife, às 18h desta terça-feira (26), decidirá se os trabalhadores do metrô do Recife irão paralisar suas atividades na próxima sexta-feira (29). A mobilização é em decorrência da realização do ato público nacional convocado pelas centrais sindicais contra a nova lei da terceirização e as medidas provisórias que tramitam no congresso.

Caso seja aprovada na assembleia de hoje, a paralisação será de 24 horas, iniciando na madrugada da quinta para a sexta, e só retornando de meia noite da sexta-feira. Um recente congresso da categoria no Estado, nos dias 15, 16 e 17 de maio, aprovou esse dia de greve.

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De acordo com o presidente do Sindimetro-PE, Diogo Moraes, a manifestação é um ato político da categoria e do sindicato, e não tem a ver com reivindicação salarial. “Estamos parando e indo às ruas em defesa dos nossos empregos que passam a ser ameaçados com a terceirização, além do corte nos direitos dos trabalhadores”, explicou.

Com informações da assessoria

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu nesta terça-feira, 19, os debates sobre o projeto que regulamenta a terceirização - aprovado pela Câmara com a liberação de que a autorização de contrato indireto seja estendida às atividades-fim. Contrário ao texto neste formato, Renan voltou a fazer críticas ao projeto.

"Da forma em que o projeto está, ele regula a terceirização de maneira geral, estabelece uma espécie de vale-tudo", disse na abertura de sessão temática que discutiu o tema. No fim de abril, Renan teria dito a interlocutores que planejava engavetar o texto até o fim de sua gestão, em janeiro de 2017.

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Hoje, o presidente do Senado propôs que se coloque um limite na regulamentação, sugerindo que seja permitida apenas a terceirização das atividades-meio. "Os relatos sobre a opressão de trabalhadores terceirizados e a herança de séculos de escravidão nos fazem receosos de qualquer medida que possam afetar os direitos dos trabalhadores", afirmou.

A posição de Renan foi confrontada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele apresentou uma nota técnica que mostra uma proporção maior de acidentes de trabalho sofridos por trabalhadores com contrato direto, se comparado aos de terceirizados. De acordo com a entidade, a cada mil trabalhadores, uma média de 14,5 contratados diretos sofrem acidentes, enquanto os terceirizados são vítimas de 13 acidentes.

O estudo, que usa dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, foi apresentado com o objetivo de rebater um levantamento apresentado no fim de abril pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em parceria com o Dieese, que mostrava que 80% dos acidentes de trabalho do País eram sofridos por terceirizados.

"O que a CUT divulgou não é correto, porque ela pegou exclusivamente os instaladores elétricos, um setor de alta periculosidade, e comparou com o todo. Isso é uma forma enganosa de divulgar um dado", afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Ainda segundo a federação, se comparados setores similares, a média salarial e de carga horária dos terceirizados é semelhante à dos trabalhadores diretos.

Questionado sobre o fato de que o governo trabalha contra a aprovação desse ponto, Skaf criticou o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O presidente Lula se colocou contra, o PT se coloca contra, mas em 2002, quando o PT assumiu o governo brasileiro, a Petrobras tinha 120 mil terceirizados, hoje tem 360 mil. Em 2002, a Caixa tinha 24 mil terceirizados, hoje tem 48 mil. O Banco do Brasil tinha 2 mil terceirizados, hoje tem 42 mil. Então, qual é a explicação do PT? O governo, o PT e o presidente Lula quiseram o prejuízo dos trabalhadores?", indagou Skaf.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, alinhado à posição do presidente do Senado, se colocou contra a terceirização das atividades-fim. Em discurso no Senado, ele disse que a generalização da terceirização pode tornar precário o trabalho. "Nós do Ministério do Trabalho estamos nos aliando na linha de que realmente, na medida em que não houver construção de garantias que possam impedir esta generalização da terceirização, entendemos que ela pode precarizar o trabalho", disse.

Em debate no plenário do Senado nesta terça-feira (19) sobre o projeto de lei que permite a terceirização da atividade fim no mercado de trabalho, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou que a proposta “fulmina os direitos fundamentais dos trabalhadores”. Segundo o petista, a proposta precariza integralmente as relações trabalhistas, dispersa a organização sindical e inviabiliza acordos e convenções coletivas.

A sessão plenária temática organizada pelo Senado durou mais de cinco horas e contou com a participação de representantes do governo, dos empresários, dos trabalhadores, do Ministério Público e especialistas.

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No discurso na tribuna, Humberto Costa ressaltou que a proposta, já aprovada pelos deputados, atinge as atividades fim das empresas e redunda no achatamento dos salários dos trabalhadores e na chamada “pejotização” das relações laborais, com indivíduos sendo contratados à margem de férias, 13º, descanso remunerado, FGTS e direito à previdência social. 

“Não vamos permitir navios negreiros modernos neste país e, sobretudo – como bem disse Castro Alves no poema em que denunciou esse crime contra a humanidade – não vamos deixar que a nossa bandeira seja emprestada para cobrir tanta infâmia e covardia”, declarou.

O parlamentar acredita que nenhum trabalhador do país é favorável a esse “desmonte violento” da CLT pelo Projeto de Lei nº 4.330/2004, numerado no Senado como PLC nº 30/2015, que é abominado pela própria Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

“Diz a OIT, em seu relatório anual publicado ontem, que este projeto que hoje está no Senado ameaça deixar um número ainda maior de trabalhadores brasileiros sem direitos e aumentar a desigualdade”, lembrou.

Para o líder do PT, não há dúvidas de que há aspectos que precisam de urgente regulamentação no setor de terceirização. Ele destacou, porém, que isso não significa aproveitar uma lacuna legal a ser preenchida para arrombar de vez a porteira dos direitos e colocar na conta dos trabalhadores a solução para os problemas econômicos.

Voto contrário - O senador reafirmou, ainda, que a bancada inteira do PT no Senado, assim como ocorreu com o partido na Câmara, votará contra a proposta. As entidades sindicais prometem fazer uma greve geral contra o projeto da terceirização no próximo dia 29.

*Com informações da assessoria

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que o Brasil convive, atualmente, com um discurso muito negativista. Mas, na avaliação de Dias, o País vive mais uma crise política do que uma crise econômica.

O ministro afirma que é importante lembrar que o Brasil evoluiu muito e bem nos últimos 12 anos. Argumentou que o salário mínimo é o mais alto da história, que o índice de desemprego chegou ao menor patamar já visto no Brasil e que, proporcionalmente, o País teve a maior inclusão social do mundo através do trabalho nesse período.

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Dias também afirmou que o Ministério do Trabalho e Emprego continuará com os investimentos, que voltarão a ser anunciados a partir de junho. Nesse contexto, citou reuniões que teve com empregadores de diferentes setores, inclusive o automotivo.

Dias falou para uma plateia de pouco mais de 220 empresários e executivos em almoço promovido em São Paulo pela empresa Lide Grupo de Líderes Empresariais.

Ele defendeu uma discussão séria e profunda sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho, agora em tramitação no Senado Federal. Dias argumentou que há uma série de conceitos que ainda seguem indefinidos. Referiu-se, especialmente, à polêmica sobre a definição de atividade fim e de atividade meio. "Eu mesmo não sei perfeitamente o que é atividade fim e o que é atividade meio", afirmou. A possibilidade de terceirizar qualquer atividade é combatida por sindicalistas, políticos e outras organizações.

Sobre a mudança no seguro-desemprego proposta pela presidente Dilma Rousseff em medida provisória e parcialmente aprovada no Congresso, Dias argumentou que o maior prazo para o trabalhador ter acesso ao seguro é benéfico para o empregado e para o empregador. "Vai ser uma forma de fidelizar mais o trabalhador. Antes, quando ele estava aprendendo a operar uma máquina, ele saía", afirmou o ministro.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou para a próxima terça-feira (19) a realização de uma sessão temática para debater a terceirização no mercado de trabalho brasileiro. A matéria, aprovada em abril pela Câmara dos Deputados, deverá ser modificada pelos senadores.

Na discussão da próxima semana estará presente o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Também foram convidados representantes do Ministério Público do Trabalho, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Trabalho (CNT). O Senado deve convocar ainda uma federação estadual de indústrias e duas centrais sindicais. Já está confirmada a presença do professor Hélio Zylberstajn, do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Relações Industriais e especialista em Economia do Trabalho.

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Na Casa, a matéria será analisada por quatro comissões - Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Direitos Humanos (CDH) e Comissão de Assuntos Sociais (CAS) - antes de ir ao plenário.

Mesmo à revelia do PT, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados conta com a articulação direta do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Já Renan Calheiros quer alterar a proposta, limitando inclusive a terceirização para a atividade fim de empresas. A discordância entre os dois foi motivo, até, para trocas de farpas públicas e ameaças de retaliação. Com os ânimos mais calmos, ambos querem promover o debate.

Apesar da trégua entre os presidentes, senadores já deixaram clara a intenção de mudar o texto aprovado pelos deputados. "A terceirização é importante, mas ela não pode ocupar o espaço fim de qualquer empresa", disse o peemedebista Eunício Oliveira (CE). O líder do PT, Humberto Costa (PE), classificou o projeto como "disseminador de miséria e desigualdade social", que vai produzir um regime paralelo de empregos precarizados.

O texto da Câmara estabelece que as empresas passem a ser solidárias nas questões dos direitos trabalhistas e previdenciários, tornando-as corresponsáveis nas ações trabalhistas. Os parlamentares aprovaram emenda que determina a aplicação de cota de contratação de pessoas com deficiência para todos os trabalhadores da empresa entre os próprios e os terceirizados.

Outra mudança foi a diminuição, de 24 para 12 meses, do período de quarentena que ex-empregados da contratante têm de cumprir para poder firmar contrato com ela se forem donos ou sócios de empresa de terceirização. Os aposentados não precisarão cumprir prazo. A quarentena procura evitar a contratação de ex-empregados por meio de empresas individuais.

 

Juízes do Trabalho, servidores do Judiciário, representantes do Ministério Público do Trabalho, advogados e estudantes de Direito fazem, no início da tarde desta quarta-feira, 13, no hall do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na capital paulista, ato contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização no País. O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados em abril e aguarda análise do Senado.

"Esse ato mostra nossa irresignação contra o PL, que representa um retrocesso muito grande em toda a discussão sobre direitos trabalhistas", afirmou a presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 2ª Região (Amatra - 2), juíza Patrícia Almeida Ramos. Ela ressaltou que a ideia é promover novos protestos, ainda sem datas marcadas, até o início da análise do projeto no Senado, para pressionar os políticos.

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O conselheiro consultivo da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) Luis Carlos Moro afirmou que esteve reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ele teria garantido que o PL passará por quatro comissões na Casa antes de ser submetido ao plenário. "Se nossa mobilização alcançar níveis de massa e sensibilizar os políticos, temos chances, sim, de derrubar esse projeto", disse.

PL rasga CLT

Durante o ato, foi divulgada carta aberta assinada por onze entidades. No documento, elas destacam que, na prática, o PL "rasga" a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e os direitos sociais garantidos na Constituição. Argumentam também que o projeto amplia a precarização das relações trabalhistas, ao provocar a demissão de "milhões de trabalhadores", da qual somente uma pequena parte será recontratadas pelas empresas intermediárias.

Na carta, as entidades citam que pesquisas mostram que os terceirizados trabalham cerca de 3 horas a mais por semana, ganham aproximadamente 25% menos, permanecem menos tempo no emprego e sofrem mais acidentes de trabalho. "Em alguns setores, há 80% mais acidentes que resultam em morte quando o empregador é uma terceirizadora", afirmam, lembrando que o PL gera uma maior fragmentação sindical dos trabalhadores.

Entidades

Entre as entidades que assinam a carta aberta estão a Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra), o Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de São Paulo (Sintrajud), Ministério Público do Trabalho de São Paulo, Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP) e Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo (SASP).

Participam ainda do ato a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça do Trabalho da 2ª Região (AOJUSTRA), Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), Centro Acadêmico XI de Agosto (do curso de Direito da USP), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e Associação Juízes para Democracia (AJD).

Fruto de polêmicas, o projeto de Lei 4330/2004, que regulamenta a terceirização no mercado de trabalho do Brasil, será debatido em sessão temática na próxima quinta-feira (14) no Congresso Nacional.

Na Casa, a matéria será analisada por quatro comissões - Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Direitos Humanos (CDH) e Comissão de Assuntos Sociais (CAS) - antes de ir ao plenário.

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Mesmo à revelia do PT, o texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e conta com a articulação direta do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer alterar a proposta, limitando inclusive a terceirização para a atividade fim de empresas. A discordância entre os dois foi motivo, até, para trocas de farpas públicas e ameaças de retaliação. Com os ânimos mais calmos, ambos querem promover o debate.

Apesar da trégua, senadores já deixaram clara a intenção de mudar o texto aprovado pelos deputados. "A terceirização é importante, mas ela não pode ocupar o espaço fim de qualquer empresa", disse o peemedebista Eunício Oliveira (CE). O líder do PT, Humberto Costa (PE), classificou o projeto como "disseminador de miséria e desigualdade social", que vai produzir um regime paralelo de empregos precarizados.

O texto da Câmara estabelece que as empresas passem a ser solidárias nas questões dos direitos trabalhistas e previdenciários, tornando-as corresponsáveis nas ações trabalhistas. Os parlamentares aprovaram emenda que determina a aplicação de cota de contratação de pessoas com deficiência para todos os trabalhadores da empresa entre os próprios e os terceirizados.

Outra mudança foi a diminuição, de 24 para 12 meses, do período de quarentena que ex-empregados da contratante têm de cumprir para poder firmar contrato com ela se forem donos ou sócios de empresa de terceirização. Os aposentados não precisarão cumprir prazo. A quarentena procura evitar a contratação de ex-empregados por meio de empresas individuais.

 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, sugeriu nesta sexta-feira, 8, que o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão enganando a população e os trabalhadores ao se posicionarem contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização.

Após se reunir com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), Skaf indagou: "Uma boa pergunta para se fazer para o Lula é que quando ele assumiu a Presidência da República, a Petrobras tinha 120 mil terceirizados e hoje tem 360 mil, se ele e o PT são contra, como é que aumentou três vezes os terceirizados, e isso igualmente em outras estatais?"

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Na defesa da regulamentação da terceirização, Skaf disse que ela já existe no País há décadas, com 15 milhões de brasileiros que trabalham em empresas terceirizadas. "Ninguém pode ser contra este projeto, os que dizem que os trabalhadores perdem direito (com a terceirização) ou não sabem o que estão falando ou faltam com a verdade."

Indagado sobre a ameaça da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em fazer uma greve geral se o PL for aprovado, emendou: "Se a CUT quiser fazer esse desserviço ao País, é um direito dela tentar. Se os sindicatos estão preocupados com sua arrecadação (em perder contribuição sindical), pra mim importa pouco, o que importa é o interesse dos trabalhadores, das empresas e do Brasil."

Renan e Skaf discutiram hoje, por mais de três horas, na sede da Fiesp, na Capital, a pauta do parlamento, principalmente o projeto que regulamenta a terceirização. O PL 4330 já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está agora no Senado Federal. O senador peemedebista que a partir de terça-feira da semana que vem começam as audiências públicas para discutir a medida e que o presidente da Fiesp é um dos que irão participar dessas discussões.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encaminhou manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF) com informações sobre os procedimentos adotados durante a votação do projeto de lei 4330, de 2004, que regulamenta a terceirização. O documento é uma resposta ao mandado de segurança levado ao Tribunal pelo líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), que pedia a anulação de todo o trâmite da votação do projeto, alegando que uma medida provisória estaria trancando a pauta de votações desde o último dia 7 e, portanto, a terceirização não poderia ter sido colocada em pauta.

O relator do caso no STF, ministro Gilmar Mendes, solicitou que Cunha prestasse informações sobre o assunto. A petição, na qual o presidente da Câmara sustenta que os procedimentos são constitucionais e permitidos pelo regimento, foi apresentada pelo peemedebista na noite dessa segunda, 4. "É nossa convicção que, tanto a decisão tomada pela Presidência da Câmara dos Deputados, quanto todos os procedimentos adotados na espécie, foram constitucional e regimentalmente corretos e juridicamente inatacáveis", escreveu o parlamentar a Gilmar Mendes.

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Para colocar o PL da terceirização em pauta, o presidente da Câmara superou uma questão de ordem, decidindo que há um intervalo existente entre o protocolo da medida provisória no Congresso e o momento a partir do qual o texto tranca a pauta de votações. Por este entendimento, a votação da terceirização ficou liberada na Casa.

"Parece óbvio e plausível que, ao contrário do que pretendem os impetrantes (liderança do PT), haja um interregno entre o protocolo da medida provisória nesta Casa e o sobrestamento da pauta, visto ser necessário um lapso temporal dentro dos princípios da razoabilidade para a adoção de providências preparatórias que visem, inclusive, a necessária publicidade para a discussão e votação das matérias", escreveu Cunha ao STF.

Além disso, Cunha sustenta que o projeto de lei 4330 poderia ser analisado em todo o caso, pois trata de tema que não pode ser objeto de medida provisória. O entendimento, sustenta Cunha, foi dado pelo vice-presidente Michel Temer, quando ocupou a presidência da Câmara.

O texto sobre a terceirização foi colocado em pauta no início de abril mesmo à revelia do PT. Na noite do dia 8, o texto-base do projeto foi aprovado pela Casa e, no dia 22, as emendas foram votadas pelos deputados. Agora o projeto precisa passar pelo Senado. Se o ministro do Supremo entender que de fato os trâmites adotados na Câmara violaram o dispositivo da Constituição que prevê que medidas provisórias podem trancar a pauta no Congresso, a votação do projeto de lei pode ser anulada. Mendes deve decidir o caso após analisar a manifestação enviada por Cunha.

Nesta semana, a questão trabalhista teve foco nas discussões. O projeto de Lei que regulamenta a terceirização chegou ao Senado e já é alvo de críticas. Pelo país, trabalhadores aproveitaram o Dia do Trabalho para protestar contra a proposta.

Em reunião com as centrais sindicais, a presidente Dilma Rousseff mostrou que é contra a emenda aprovada na Câmara dos Deputados que permite a terceirização até para as atividades fim das empresas. “A regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter, do nosso ponto de vista, a diferenciação entre atividades fim e meio nos mais diversos ramos da atividade econômica", frisou. A matéria está no centro do debate no Congresso e será analisada por quatro comissões do Senado.

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Sem comunicado oficial na TV, Dilma usou as redes sociais para divulgar minipronunciamentos em alusão ao Dia do Trabalho. Lula pediu que trabalhadores tenham paciência com a presidente, já o senador Aécio Neves (PSDB) disse que ela se “acovardou” diante dos brasileiros. Trabalhadores de todo o estado saíram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (1°), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulariza a terceirização no país. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), foi satirizado durante a marcha promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE).

Visita a Pernambuco

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff veio ao Estado pela primeira vez desde que começou o segundo mandato. O motivo foi a inauguração da Fábrica da Jeep, do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA). A empresa, inclusive, fez questão de exibir um vídeo em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, Um dos políticos que articulou a instalação da fábrica em Goiana.

Na ocasião, Dilma anunciou que a licitação do projeto do Arco Metropolitano será iniciada neste mês de maio. Acompanhada de ministros, a visita de Dilma marcou o encontro com o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). Durante o evento, os dois se trataram com respeito e cordialidade, no entanto, sem afagos. O máximo foram agradecimentos pela presença e parceria das duas gestões.

No dia seguinte, Câmara explicou que o novo modelo do Arco Metropolitano terá um trecho sob a responsabilidade da União e outro será executado a partir de concessões. "Isso precisa ser melhor avaliado, tem a questão do tráfego, da viabilidade econômica, dos atrativos, o próprio traçado do lado norte precisa ser fechado. Então é uma nova etapa", detalhou. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a obra será um “importante marco” para o desenvolvimento de Pernambuco.

Partidos

Após meses de intensas críticas, a senadora e ex-ministra Marta Suplicy entregou a carta de desfiliação ao Partidos dos Trabalhadores. Uma das fundadoras do PT, Marta vinha de um processo de desgaste com o partido desde a campanha eleitoral de 2014, quando foi preterida na disputa pelo governo paulista. Parte do diretório paulista ameaça pedir na Justiça o mandato da senadora, mas a questão ainda não foi fechada pelos líderes. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que Marta disputará a prefeitura de São Paulo pela legenda em 2016.

O PSB, inclusive, anunciou oficialmente o início do processo de fusão com o PPS. Siqueira classificou o processo de aproximação dos partidos como uma vitória da política. A divisão de espaços do novo partido será definida apenas durante o congresso extraordinário previsto para ocorrer até o meio do ano. A decisão pegou a presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, de surpresa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a dirigente alegou ter ciência das conversas existentes entre as legendas, mas garantiu não ter sido comunicada com antecedência sobre o anúncio. Entre os socialistas pernambucanos, o clima é de otimismo.

Todos por PE

A edição de 2015 do programa Todos por Pernambuco, que coleta sugestões populares ao Governo do Estado, encerrou o ciclo com mais de 16,7 mil contribuições. De acordo com dados divulgados pela assessoria de imprensa da gestão, mais de 17,8 mil pessoas em todo estado participaram dos 12 seminários realizados durante os meses de março e abril. A abertura da última rodada foi marcada por protesto e confusão. Surpreendido por manifestações, o governador Paulo Câmara (PSB) reforçou que pretende cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha eleitoral.

Nesta sexta-feira (1°), centenas de trabalhadores saíram as ruas do Recife para protestar contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e contou com a participação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), do Movimento Sem Terra (MST), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e de partidos políticos. Veja a galeria: 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao projeto de lei 4.330, que regulamenta a terceirização no Brasil, e à maioridade penal, durante discurso, em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao 1º de Maio. Segundo o petista, a terceirização está no Congresso há 11 anos, mas não andou neste período e agora se tornou prioridade na cabeça de alguns deputados.

"Terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana e ganham menos", disse Lula, citando um estudo encomendado pela CUT ao Dieese.

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Sobre a maioridade penal, ele afirmou que a elite brasileira acha que é possível resolver o problema colocando a juventude na cadeia, mas que não se pode, segundo ele, punir jovens que não tiveram oportunidade de estudar. Ele destacou ainda que apoiar a maioridade penal para jovens é um crime.

"Eles (elite) não admitem o fato de eu, um metalúrgico, sem diploma, ter sido o presidente que mais fez universidades e escolas técnicas no País", disse Lula. E emendou: "Antes do nosso governo, o País era administrado apenas para 35% da população."

Lula também afirmou, no discurso, que jurou que nunca mais participaria de um evento em comemoração ao Dia do Trabalho que misturasse sorteio e distribuição de geladeira com ato político, como uma crítica ao evento da Força Sindical. "A quantidade de pessoas não mostra a grandeza do 1º de Maio, mas a qualidade do público", concluiu o ex-presidente.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira, Dia do Trabalho, que é preciso haver o compromisso para que nenhuma medida que prejudique o trabalhador seja aprovada pelo Congresso. Na gravação, Renan, fala de proposta que já havia apresentado esta semana.

"Nesse período, temos que ter o compromisso, do governo e do Legislativo, de não criar nenhuma regra que prejudique o trabalhador", disse. Segundo ele, esse pacto serviria para dar incentivos a empresas que geram empregos e duraria até que o País voltasse a crescer.

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Tramitam no Senado, porém, duas medidas provisórias propostas pelo Palácio do Planalto, que tornam mais rigorosas as regras para acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego. As MPs 664 e 665 fazem parte do pacote de ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica do governo, mas têm sido criticadas por representantes de centrais sindicais e devem sofrer mudanças antes de serem votadas no plenário da Casa. No vídeo, o peemedebista afirma que "ajuste que prejudica o trabalhador é desajuste".

Em pé de guerra com a presidente Dilma Rousseff, Renan tem buscado protagonismo em várias frentes para descolar a sua imagem do governo. Faz parte da estratégia do presidente do Senado mostrar que, enquanto o Palácio se encontra paralisado pela crise, o Legislativo trabalha para aprovar projetos que beneficiem a vida dos brasileiros.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a CUT não entendeu o projeto de terceirização aprovado na Câmara dos Deputados e que prevê a ampliação da terceirização para as atividades-fim das empresas. "Tentar derrubar a proposta do projeto é um atraso. Hoje, sem regulamentação, o terceirizado é precarizado, a CUT não entendeu bem o projeto", disse o dirigente na manhã desta sexta-feira, 1 de maio, na festa promovida pela entidade para celebrar o Dia do Trabalho.

As grandes estrelas do evento desta sexta serão a dupla sertaneja Bruno e Marrone, a banda Os Travessos, além do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.

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Em sua 18ª edição, o ato distribuirá 19 automóveis Hyundai HB20 0km. Também é esperado no evento o ministro do Trabalho Emanuel Dias, que representará o governo. Segundo o deputado Paulinho da Força (SD-SP), ligado à Força Sindical, a expectativa é que ele seja vaiado. Segundo Miguel Torres, o convite a Eduardo Cunha foi "um deferência" ao presidente da Câmara.

O presidente Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a presidente Dilma tem que ter "cautela" no debate sobre a terceirização. Em evento da Força Sindical nesta sexta-feira, 1º de maio, para comemorar o Dia do Trabalho, na capital paulista, Cunha afirmou que a presidente não é sustentada politicamente somente pelo PT, mas por vários partidos e todos votaram pelo projeto da terceirização.

"A presidente da República tem que ter cautela, ela tem o direito de vetar qualquer proposta, embora a última palavra seja do Congresso", disse ele. "É muito importante que a pauta do PT não seja do governo".

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A crise que enfrenta a Petrobras por conta da Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na estatal, e o projeto da terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados, foram destaque na maioria dos discursos do ato inter-religioso, que marcou o início do evento da Central dos Trabalhadores (CUT) e movimentos populares pelo 1º de Maio, em que se comemora o Dia do Trabalho.

Representantes de diversas religiões participaram da abertura do evento. Estão previstas ainda as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

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O evento, que começou por volta das 10h30, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, tem como principais bandeiras a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política. O Vale do Anhangabaú está repleto de trabalhadores que carregam bandeiras da Central dos Trabalhadores. Há pouco, uma senhora passou mal e foi socorrida por agentes dos bombeiros.

O ato é organizado pela CUT, a CTB, a Intersindical, o MST, o MTST, a CMP, a FAF e organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical. Às 11h30, está programada coletiva de imprensa que deve reunir representantes dessas entidades.

Centrais sindicais e movimentos de todo o estado estão concentrados na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para saírem em caminhada, nesta sexta-feira (1°), contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país. A proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados passará agora pelo crivo do Senado. Além da terceirização, o ato também defende a reforma política, a manutenção da greve dos professores estaduais e causas feministas.

A expectativa é de que a mobilização, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), tome às ruas a por volta das 11h. O ato seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista e será concluído na Avenida Guararapes.

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Além da CUT, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco (Fetape), o Movimento Sem Terra (MST), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o PSOL e o PT também participam da manifestação.

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Fundador da Força Sindical, segunda maior central do País, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP) decidiu ignorar o projeto da regulamentação da mão de obra terceirizada no tradicional evento promovido pela entidade no 1º de maio, Dia do Trabalho. "A terceirização não estará na nossa pauta. Vamos focar em corrupção, inflação e recessão", diz o parlamentar, que também é presidente do Solidariedade.

A estratégia do partido, que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, é aproximar o discurso dos protestos contra o governo apoiados pela legenda dos trabalhadores que vão participar do evento em São Paulo.

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O projeto, que permite a contratação de terceirizados para trabalhar em postos relacionados à atividade-fim (atividade principal da empresa) e não somente para as atividades-meio (limpeza e segurança, por exemplo), é combatido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por sindicatos ligados à própria Força.

No evento desta sexta-feira (1°), Paulinho deve receber no palanque da entidade o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Ligado ao PDT, ex-partido de Paulinho, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, foi escalado para representar o governo federal. "Ele certamente será vaiado", prevê Paulinho.

Em reunião com as centrais sindicais nesta quinta-feira (30), a presidente Dilma Rousseff defendeu o projeto de valorização do salário mínimo, redução de impostos federais sobre produtos da cesta básica e se posicionou em relação ao projeto de Lei, em tramitação no Congresso Nacional, que regulamenta a terceirização no país.

As afirmações substituem o pronunciamento que Dilma faria em rede nacional de televisão e rádio nesta sexta-feira (1º), quando se comemora o Dia do Trabalhador. A desistência foi anunciada na segunda-feira (27), após reunião do núcleo político no Palácio do Planalto. Essa será a primeira vez, desde que assumiu a Presidência em 2011, que a petista não se dirigirá aos trabalhadores na data.

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Cobrada pela oposição e até por aliados de se posicionar sobre o projeto de Lei que regulamenta a terceirização, Dilma mostrou que é contra a emenda aprovada na Câmara dos Deputados que permite a terceirização até para as atividades fim das empresas. “A regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter, do nosso ponto de vista, a diferenciação entre atividades fim e meio nos mais diversos ramos da atividade econômica. Para nós, é necessária a diferenciação para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. E também para proteger a previdência social da perda de recursos, garantindo sua sustentabilidade”, ressaltou.

Para ela, a regulamentação é necessária “para que o trabalho terceirizado no Brasil tenha proteção e garantia de salário digno. Também é importante para os empresários ter uma legislação clara”. A afirmação é igual dos líderes do PMDB e PT no Senado, Eunício Oliveira (CE) e Humberto Costa (PE), respectivamente, que querem mudar o texto aprovado na Câmara.  “O compromisso do meu governo é que tenhamos os direitos e as garantias dos trabalhadores mantidos e tudo faremos para isso, com muito diálogo”, pontuou. A matéria está em análise no Senado.

Para a chefe do Executivo nacional, o Dia do Trabalhador é uma data para avaliar, avançar e celebrar as conquistas. “Entre milhares de diretos conquistados, poucos são tão importantes como o salário mínimo, num país que tem a desigualdade de renda como o nosso”, frisou.

“Em março de 2015, enviamos para o Congresso o projeto de valorização do salário mínimo para 2015-2019. É fundamental que possamos garantir por Lei, até 2019, o aumento do poder de compra do salário mínimo”, salientou, lembrando que nos últimos quatro anos o salário mínimo foi reajustado 14,88%, acima da inflação.

Durante o discurso, ela também lembrou as medidas que reduziram o imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados e zeraram os impostos federais sobre os alimentos e produtos da cesta básica.

Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a presidente assinou um decreto que cria o Fórum de Debate sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência, que será integrado por centrais de trabalhadores, representações dos aposentados e pensionistas, dos empresários e do governo. “Nada melhor q o diálogo franco e transparente entre os segmentos sociais que são beneficiados por medidas”, justificou.

 

A decisão do não pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em rede nacional, próxima sexta-feira (1º), não intimidou o Partido dos Trabalhadores. Através de comunicado, a sigla convocou nesta quarta-feira (29), a militância local a ocupar as ruas neste 1° de maio em defesa da luta da classe trabalhadora e pela garantia de direitos.

Frisando que os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o mundo celebram seu dia e reivindicam seus direitos na próxima sexta, o PT garantiu que em 2015 não será diferente. ”No caso da América Latina a ofensiva imperialista e conservadora impõe à classe trabalhadora do continente o desafio de impedir o retrocesso e aprofundar as mudanças em curso. Depois de anos de ampliação de direitos e melhoria nas condições de vida da maioria do povo, as classes dominantes radicalizam sua oposição a toda e qualquer proposta que beneficie os interesses da classe trabalhadora e demais setores explorados e oprimidos, utilizando para isso os diversos terrenos e formas de luta, inclusive as ruas”, contextualiza o documento.

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Referindo-se as conquistas trabalhistas em todo o mundo, a sigla promete ocupar às ruas. “Por isso, neste 1º de Maio participaremos de mobilizações massivas do movimento sindical, dos movimentos populares e da esquerda política e social em todo o Brasil. Ocuparemos as ruas contra o PL 4.330 (terceirização), e contra retirada de direitos dos trabalhadores, contra a redução da maioridade penal, contra o golpismo e em defesa da democracia e da Petrobras”, descreveu.

O PT também clama por mudanças e avanços na sociedade. “Ocuparemos as ruas em favor de mais mudanças que façam avançar conquistas e direitos: em favor da plataforma da classe trabalhadora e para que se realizem reformas estruturais, como as reformas política, agrária e urbana, a reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação”, cita o comunicado, pontuando ainda, a educação. “Ocuparemos as ruas em defesa da educação em Pernambuco e em solidariedade à greve e a luta dos professores”. 

Assinada pelo Diretório Nacional emconsonância com o Diretório Estadual, a convocação promete também manifestar-se igualmente as desafios existentes atualmente. “Nós do Partido dos Trabalhadores, assim como a militância das demais organizações da esquerda política e social brasileira, trabalharemos com afinco para fazer um 1º de maio à altura dos desafios do momento”, finaliza o documento.

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