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A Polícia Civil prendeu, nessa quarta (13), o suspeito de matar a tiros a blogueira Bruna Marques, no dia 21 de março de 2022, em frente ao Bar do Avião, no Ipsep, na Zona Sul do Recife. A influencer de 21 anos recebeu três disparos, por volta das 4h45, a cerca de 200 metros de uma delegacia.

O homem de 19 anos estava foragido e foi encontrado na cidade de Rio Formoso, na Mata Sul do estado. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por outro homicídio ocorrido nas proximidades da Arena Pernambuco, em São Loureço da Mata, no Grande Recife.

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Uma mulher de 31 anos foi vítima de feminicídio dentro da própria casa, na comunidade do Caçote, no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, nesse domingo (3). O ex-companheiro invadiu o imóvel e efetuou um disparo fatal de arma de fogo.

A Polícia Civil, através da Equipe de Força Tarefa de Homicídios na Capital, informou que a vítima tinha 31 anos. Foi indicado que ela estaria grávida, mas a informação não foi confirmada pelas autoridades.

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 O autor seria um vigilante da mesma idade, que foi ao local onde morava com a ex-esposa e cometeu o crime por não aceitar a separação. Em seguida, ele tirou a própria vida.

A casa foi periciada e os corpos encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML). Um inquérito foi instaurado para apurar as causas do crime.  

Policiais militares atiraram contra suspeitos de roubar uma Kombi na BR-232, na altura de Santo Aleixo, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, nessa segunda-feira (14). Uma perseguição foi iniciada e o veículo roubado acabou tombado na rodovia.

O dono da Kombi acionou as equipes do 25º Batalhão da Polícia Militar e uma viatura visualizou o veículo perto da BR-232.

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A Kombi recuperada pelos policiais.  Divulgação/PRF

Durante a tentativa de fuga, a Kombi tombou. O condutor trocou tiros com os policiais, mas foi capturado. Outros dois suspeitos estavam em outro carro e escaparam da prisão.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi chamada para controlar o trânsito e a ocorrência foi registrada na Delegacia de Prazeres.

Após a morte da menina Eloá da Silva dos Santos, de cinco anos, no último fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou sobre a necessidade das operações policiais precisarem passar por maior instrução, para evitar que a população volte a ser vítima durante confrontos armados. A fala foi feita nas redes sociais e acontece diante da 15ª morte de uma criança, por arma de fogo, em menos de dois anos. 

O mandatário também condenou o uso da expressão “bala perdida” e disse que o disparo tinha como alvo uma vítima específica.  

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Eloá morreu na manhã do sábado (12), baleada enquanto brincava dentro de casa, na comunidade do Dendê, na Ilha do Governador. À ocasião, havia uma operação da Polícia Militar em andamento. Um adolescente de 17 anos também foi baleado e morto na ação. Desde então, moradores e familiares têm protestado, condenando a postura da polícia na realização de operações na localidade. O enterro das vítimas está previsto para esta segunda-feira (14). 

“Temos um compromisso com nosso povo. Para melhorar a vida das pessoas. Que uma mãe possa botar seu filho na escola, botar comida na mesa e não ver uma criança de 5 anos morrer com uma bala perdida. Que bala perdida é essa? Esse tiro foi dado para atingir alguém. Não somos contra a polícia. Nós queremos uma polícia bem instruída. Mas não dá para ser assim, atirando a esmo”, escreveu o presidente Lula. 

Na semana passada, Lula afirmou que a polícia precisa estar preparada para "saber diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua". A declaração fazia menção à morte do menino Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, na última semana. O caso também aconteceu no Rio de Janeiro, na comunidade da Cidade de Deus. 

De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, 601 crianças e adolescentes foram baleados na região metropolitana do Rio nos últimos sete anos. Quatro de dez morreram.  

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Um policial militar do Rio de Janeiro atirou contra um carro e matou um frentista de 26 anos que estava no veículo, na madrugada de domingo, 6, no morro de Santo Amaro, em Santa Teresa (região central do Rio). A vítima tinha ido comemorar seu aniversário em um baile funk e estava voltando para casa.

A PM informou que dois policiais flagraram um veículo que trafegava na contramão e deram ordem para que parasse. O veículo não parou e um dos ocupantes do carro teria apontado uma arma prateada em direção a eles. Então, um dos policiais atirou. O rapaz morto estaria, na realidade, com um telefone celular. Ele foi enterrado nesta segunda-feira, 7.

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Guilherme Lucas Martins Matias completou 26 anos no sábado, 5, e, depois de comemorar com a família em casa, foi com amigos a um baile funk do morro de Santo Amaro. Na saída, estava com três amigos em um Renault Clio azul. Para cortar caminho, o motorista decidiu trafegar pela rua do Fialho na contramão, e o carro foi flagrado por dois policiais. Segundo os sobreviventes, não houve ordem para parar - um dos agentes apenas atirou.

Segundo a Polícia Civil, o policial afirmou em depoimento ter dado ordem para o grupo parar, e alegou também que um dos ocupantes do veículo estava armado. Esse PM disparou sete vezes contra o carro, conforme a polícia.

Além de Matias, dois ocupantes se feriram. Todos foram levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, onde Matias morreu. Paulo Rhodney do Nascimento de Jesus recebeu alta no próprio domingo e Matheus Coutinho Martins da Silva estava internado em estado estável até a noite de segunda-feira, 7. Ele não corre risco de morte.

A mãe de Matias, Juliana Martins, reclamou da ação policial: "O filho sai para comemorar o aniversário e a gente recebe a notícia de que ele está morto. Como é que pode? As pessoas que estão ali para te proteger te matam. Ele (Matias) vai ser mais um na estatística. Negro, pobre e favelado. Se fosse na Barra da Tijuca, com meninos brancos, isso iria acontecer? Eles iriam confundir um celular com uma pistola? Não iriam", questionou.

Segundo familiares, Matias se separou recentemente e estava morando com a mãe e o filho. Além de trabalhar como frentista, estava cobrindo férias de um primo que trabalhava como porteiro.

"Ele trabalhava e estava muito feliz. Não dá para acreditar, a ficha não caiu. A gente comprou um bolinho, cortamos o bolo e à noite ele quis sair para curtir o baile com os colegas. E na volta aconteceu essa fatalidade", disse o irmão de Matias, Hugo Marcelo Martins. "Não tinha arma, ali (no carro) só tinha trabalhador voltando do baile para casa. Eles passaram pelos policiais e eles atiraram neles e pegou no meu irmão e colegas. Desejamos justiça. Que os policiais paguem pelo erro deles", completou.

O porta-voz da Polícia Militar, coronel Marco Andrade, afirmou que o policial que atirou não cumpriu os protocolos da corporação. "Segundo os policiais militares que estavam no local, um veículo que vinha na contramão não obedeceu à ordem de parada, e os policiais efetuaram disparos de arma de fogo. Todo esse protocolo não faz parte dos nossos materiais de instruções, de abordagem, nas nossas técnicas, realizadas constantemente nos nossos centros de formação", disse Andrade em entrevista à TV Globo.

Um homem foi morto a tiros, nesta terça-feira (25), em frente a um restaurante no bairro da Imbiribeira, zona sul do Recife. Ele estava no estacionamento, acompanhando da esposa e da filha, quando foi atingido por cinco tiros de calibre 9mm, segundo a reportagem da Folha de Pernambuco.

As testemunhas foram encaminhadas para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado da Polícia Civil, Victor Leite, informou que a vítima pode ser ligada ao Comando Vermelho, e teria sido executada em uma disputa de facções criminosas.

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"A vítima teria estacionado o veículo no restaurante com a família quando foi surpreendida por indivíduos que efetuaram disparos de calibre 9 mm. A vítima morreu no mesmo momento que foi atingida pelos disparos", afirmou o delegado, na reportagem.

O LeiaJá procurou a Polícia Civil para mais esclarecimentos, que informou que o boletim de ocorrência ainda não foi finalizado.

 

Um homem armado abriu fogo no centro de Auckland, na Nova Zelândia, matou duas pessoas e feriu seis na manhã desta quinta-feira (20), horas antes da cerimônia de abertura da Copa do Mundo de futebol feminino no estádio Eden Park.

O atirador, de 24 anos, invadiu um canteiro de obras de um prédio com uma espingarda, o que deixou as autoridades em alerta e paralisou o centro da cidade, a maior do país.

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O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, informou que o homem morreu no local e que não existe uma ameaça a nível nacional, dando aval para a realização da cerimônia de abertura do Mundial feminino.

"A avaliação das autoridades é de que não há um risco de segurança nacional. Não há nenhuma mudança no nível de ameaça da segurança nacional da Nova Zelândia", afirmou Hipkins.

A polícia acredita que o ataque não tem relação com o torneio, nem foi motivado por questões políticas, já que o atirador tinha um histórico de violência familiar e problemas de saúde mental.

Ele estava em prisão domiciliar, mas tinha permissão para trabalhar no canteiro de obras e não tinha licença para possuir uma arma.

O comissário da polícia Andrew Coster disse que não houve "nada que sugerisse um risco mais elevado".

- Ambiente "sombrio" -

Para Auckland, o início da Copa do Mundo feminina marcaria um dia de celebração e seria uma vitrine para a cidade. Mas seus habitantes acordaram com o barulho das sirenes e dos helicópteros no céu.

Na área da obra, os trabalhadores tentaram fugir e fazer barricadas para se salvar.

O comissário Coster disse que foi "um evento impactante e traumático para aquelas pessoas que foram trabalhar e acabaram no meio de uma emergência".

Viv Beck, que estava tomando um café perto do local do tiroteio, contou à AFP que após a tragédia o ambiente é "bastante sombrio".

"Foi devastador. Deve ter sido aterrador para as pessoas envolvidas", afirmou.

Várias seleções que participam do Mundial, entre elas a dos Estados Unidos, atual campeã, estão hospedadas em Auckland.

A delegação da Noruega, derrotada no jogo de abertura pela Nova Zelândia por 1 a 0, está em um hotel a poucos metros do local do tiroteio e algumas jogadoras acordaram com o barulho dos helicópteros e outros veículos de emergência, explicou a capitã da equipe, Maren Mjelde.

"No início não sabíamos o que estava acontecendo, mas depois apareceram informações na televisão", disse a jogadora.

"Nós nos sentimos a salvo a todo momento", continuou. "Todo mundo parece tranquilo e nos preparamos normalmente para o jogo desta noite", acrescentou.

- Uma nação "de luto" -

Hipkins expressou suas condolências às famílias e aos amigos das vítimas e afirmou: "toda a nação está de luto com vocês".

Este tipo de ataque não é comum na Nova Zelândia, onde as autoridades restringiram o porte de armas depois de um massacre contra uma mesquita em Christchurch em 2019 que deixou 51 mortos e 40 feridos.

O primeiro-ministro garantiu que o Mundial, organizado em conjunto com a Austrália, vai acontecer conforme o planejado.

"O governo conversou com os organizadores da Fifa e o torneio vai continuar", afirmou.

O comissário Coster explicou que os agentes encurralaram rapidamente o atirador no poço do elevador, onde ele se escondeu.

"O agressor atirou contra a polícia, ferindo um agente. Houve troca de tiros e o agressor foi encontrado morto depois", acrescentou.

"A polícia localizou duas pessoas mortas nos andares de baixo do edifício", disse.

Além do policial, cinco civis ficaram feridos no incidente, informou Coster.

O comissário enviou uma mensagem de tranquilidade aos presentes no estádio Eden Park para o jogo de abertura do Mundial e afirmou que não há perigo.

Uma criança morreu e cinco indígenas ficaram feridos durante um ataque a tiros a uma aldeia yanomami na região de Parima, em Roraima, nessa segunda-feira (3). Um helicóptero foi enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas. 

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) não informou quem foram os responsáveis pelo ataque, mas disse que eles fugiram do local. Servidores do MPI se deslocaram para a aldeia, junto com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança. 

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“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, informa a nota do ministério.

O maquinista da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspeito de atirar contra dois colegas de trabalho na Estação da Luz, na região central de São Paulo, no último domingo (25), foi encontrado morto pela Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (29).

O corpo foi localizado na Rodovia Anhanguera, em São Simão, cidade do interior do Estado, que fica localizada a 280 quilômetros da capital. O funcionário da companhia estava foragido desde o último final de semana, quando abriu fogo contra outros dois trabalhadores da CPTM.

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Um dos homens que foi alvo dos disparos chegou a ser socorrido para a Santa Casa, também no centro de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro funcionário teve o pé atingido e foi levado a uma unidade do Hospital Sancta Maggiore para receber atendimento médico.

Ao longo da semana, a Polícia Civil informou que um conjunto de armas e munições foi encontrado na casa do suspeito, que não tinha autorização para o porte de armas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, junto com ele foram encontradas a motocicleta usada na fuga e também uma pistola, que foram apreendidas pelos policiais. As circunstâncias da morte do maquinista estão sendo investigadas pela Delegacia de São Simão.

Um maquinista que trabalhava há 11 anos na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) efetuou disparos com arma de fogo em uma sala na área interna da Estação da Luz, no centro de São Paulo, neste domingo (25), e atingiu dois colegas de trabalho. Após o crime, o homem fugiu e segue desaparecido.

De acordo com a CPTM, as vítimas foram socorridas, mas uma delas, um supervisor de tração, não resistiu ao ferimento e morreu na Santa Casa. A segunda, um maquinista, levou o tiro no pé, foi levado a uma unidade do Hospital Sancta Maggiore e está sob cuidados médicos.

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"Lamentamos profundamente a trágica perda de um dos nossos colegas de equipe em um ato de violência chocante ocorrido ontem", disse a CPTM no Twitter nesta segunda-feira, 26, ao decretar luto.

A ocorrência foi registrada no 2° DP, no Bom Retiro, e a CPTM disse em nota que está colaborando com a investigação policial para descobrir a motivação do crime e elucidar o caso. "A Assistência Social da companhia está dando suporte aos familiares do supervisor que faleceu e acompanhando o maquinista ferido. A CPTM conta com diversos programas de incentivo ao bem-estar, como avaliação e acompanhamento psicológico, que no caso dos maquinistas é anual e obrigatória, além do plano de assistência médica com direito a consultas psicológicas", afirmou a companhia.

O policial penal Rinaldo Rodrigues da Silva, de 44 anos, morreu na madrugada deste sábado (24), após ser baleado durante uma troca de tiros no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife. O crime aconteceu por volta das 4h e, à ocasião, outras duas pessoas, não identificadas, ficaram feridas. Uma mulher de 24 anos e um adolescente, de 17 anos, foram levados a unidades hospitalares da capital, apresentando perfurações por arma de fogo. O estado de saúde deles não foi informado. 

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o autor é o adolescente que saiu ferido da ocorrência. “O autor, que será autuado em flagrante delito de ato infracional, também foi levado a uma unidade hospitalar com perfurações de arma de fogo e depois será encaminhado à delegacia para procedimentos cabíveis. As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do caso”, informou a instituição.

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A diretoria do Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen) emitiu uma nota lamentando a morte do colega e cobrando do Governo do Estado justiça pelo homicídio de Rinaldo. A categoria identificou o autor como Gabriel Fernando dos Santos, que estaria foragido do Centro de Internação Provisória (Cenip/Funase). 

O LeiaJá entrou em contato com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) para obter mais informações sobre o caso e, até o momento desta publicação, aguardava retorno do órgão. O velório do ex-policial acontecerá neste domingo (25), no Cemitério de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, às 10h. O sepultamento está agendado para às 14h. 

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No início da noite dessa terça-feira (13), o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco, José Arnaldo do Nascimento Gaia, conhecido como Danda Gaia, foi morto a tiros no Centro de Serra Talhada. Ele estacionava o carro na frente de casa quando foi atingido.

Aos 60 anos, o vereador ainda estava dentro do carro, na Rua Jacinto Alves de Carvalho, quando um veículo parou ao lado e um dos ocupantes efetuou os disparos. A ação dos criminosos foi registrada por câmeras de vigilância.

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Uma mulher que acompanhava Danda, aparentemente a esposa Ketinha Gaia, fugiu do veículo e se jogou no chão no momento dos tiros. Ela não chegou a ser atingida. Além da esposa, o vereador deixa três filhos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte ainda no local. O caso foi registrado como homicídio e será investigado pela Delegacia de Serra Talhada.

A Prefeitura de Santa Cruz da Baixa Verde decretou luto oficial de sete dias e prestou condolências aos familiares e amigos. 

A Polícia Federal (PF) prendeu o ex-sargento do 4º batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, Orlando Vieira da Silva, por matar um homem no Pátio do Forró de Caruaru, no Agreste, após um jogo do Brasil na Copa de 2010. O acusado, de 57 anos, era considerado foragido e foi encontrado nessa terça (6), no bairro do Salgado. 

O entregador de gás Wellington Alves da Silva comemorava a vitória da Seleção quando foi morto a tiros, no dia 20 de junho de 2010. Naquela noite, a partida da Copa do Mundo coincidiu com o mês das festas juninas e reuniu milhares de pessoas no pátio de eventos. 

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O ex-PM estava de folga quando cometeu o crime e foi autuado em flagrante. Na época, foi aventada a possibilidade de o disparo ter sido acidental, mas a tese não foi comprovada nas investigações. 

Orlando foi levado ao Centro de Reeducação da Polícia, onde ficou aguardando julgamento pela Justiça comum e em seguida foi expulso da Polícia Militar.  

Em outubro de 2019, o Tribunal do Júri de Caruaru o sentenciou por homicídio qualificado e expediu mandado de prisão com validade até 2041. Agentes da PF cumpriram a ordem judicial e localizaram o ex-militar em casa. Ele não teria oferecido resistência à prisão, de acordo com a PF. 

A pena para homicídio qualificado vai de 12 a 20 anos de reclusão. Após exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), Orlando foi encaminhado à audiência de custódia, onde ficou novamente à disposição da Justiça Estadual. 

Um estudante de 18 anos recém-formado e seu pai foram assassinados após um atirador abrir fogo em Richmond, na Virgínia, no leste dos Estados Unidos, na terça-feira, 6. Cinco outras pessoas foram atingidas pelos tiros, disparados em um parque, onde centenas de pessoas estavam reunidas após uma cerimônia de formatura de ensino médio. O suspeito foi preso.

Tameeka Jackson-Smith disse à Associated Press que seu filho, Shawn Jackson, 18, e seu pai, Renzo Smith, 36, morreram no tiroteio. Ela disse que ela e a filha de 9 anos foram atropeladas por um carro durante a confusão instaurada após o início dos tiros. A menina foi tratada por ferimentos na perna e liberada do hospital.

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"Ele estava tão feliz - oh meu Deus - porque conseguiu se formar. Eu trabalhei duro." Ela disse que estava caminhando em direção ao marido e ao filho em um parque próximo para se reunirem quando viu um homem correndo atrás deles e começando a atirar. "Eu não sei se ele estava atirando em todo mundo porque muitas pessoas foram baleadas por toda a área. Havia cerca de sete pessoas no chão", disse ela.

O tiroteio aconteceu por volta das 17h em um parque em frente ao Teatro Altria, após a cerimônia de formatura da Huguenot High School. Centenas de pessoas estavam reunidas no local, entre estudantes e familiares. Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas ou tratadas por ansiedade devido ao caos, de acordo com a polícia.

O suspeito Amari Pollard, 19, foi preso na manhã desta quarta-feira, 7, por duas acusações de assassinato em segundo grau, informou Colette McEachin, o principal promotor de Richmond à Associated Press. A polícia acredita que o suspeito conhecia pelo menos uma das vítimas.

Pollard disse que pretende contratar um advogado, então o tribunal deu sequência ao caso até uma audiência no final deste mês, escreveu McEachin, em e-mail. Pollard foi detido sem fiança. Os registros do tribunal ainda não listaram um advogado que pudesse falar em seu nome.

Duas ocupantes de um táxi morreram após um atentado na manhã desta terça-feira (30), na PE-035, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O veículo seguia em direção ao Recife quando passou a ser perseguido por um carro com dois ocupantes, que começaram a atirar com armas de fogo. 

O motorista do táxi perdeu o controle do veículo e colidiu em um poste quilômetros após o início da perseguição, no município vizinho de Itapissuma. O carro era ocupado por cinco pessoas e teria ficou jogado às margens da via. 

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 6h45 para prestar socorro às vítimas. Duas mortes foram confirmadas ainda no local: a do condutor do táxi, de 53 anos, e de um passageiro de aproximadamente 35 anos, com uma perfuração no rosto. 

A equipe ainda atendeu outro passageiro, de 30, com um ferimento de tiro no dedo anelar da mão direita e o encaminhou para a UPA de Igarassu. Outro passageiro foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma mulher, que não apresentava lesão aparente. 

A Polícia Militar e Polícia Civil foram acionadas para a ocorrência, mas não se pronunciaram até a publicação.

Após denúncias de assaltos no município de Catende, na Mata Sul de Pernambuco, policiais conseguiram localizar os suspeitos e apreenderam três armas de fogo na noite dessa sexta-feira (26). De acordo com a Polícia Militar (PM), os criminosos ficaram conhecidos na região por se exibir com armas de fogo nas redes sociais. 

O efetivo se deslocou ao bairro Canaã e foi recebido por tiros na chegada. Após o confronto com criminosos, dois foram presos e um encaminhado ao hospital do município com ferimentos. Ele chegou a dar entrada na unidade, mas não resistiu e teve a morte confirmada. 

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Após as prisões, dois revólveres e uma pistola calibre 38 foram apreendidos e um homem informou que ele e a esposa foram mantidos em cárcere privado durante dois dias pelo grupo. Os dois criminosos foram conduzidos para a delegacia de Palmares, onde ficaram à disposição da Justiça. 

Um sargento da Polícia Militar (PM) matou um capitão e outro sargento, na manhã desta segunda-feira (15), dentro da base da corporação em Salto, Região Metropolitana de Sorocaba, em São Paulo. Ele trancou os colegas em uma sala e efetuou disparos.

O atirador foi identificado como sargento Gouveia e as vítimas são o também sargento Roberto da Silva e o capitão Josias Justi, então comandante da PM do município. Após o crime, o responsável pelos disparos se entregou com um fuzil e foi detido. O Corpo de Bombeiros foi chamado para a ocorrência.

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LeiaJá também: Policial mata quatro colegas a tiros dentro de delegacia

O suspeito de ter matado oito pessoas no último sábado em um shopping center do Texas foi expulso em 2008 do Exército americano, declarou nesta segunda-feira (8) um porta-voz da instituição.

O atirador, morto pela polícia durante o ataque, foi identificado como Mauricio García, de 33 anos, natural de Dallas, sul do país. Ele entrou no Exército "em junho de 2008 e foi expulso três meses depois, sem ter concluído sua formação inicial", disse Heather Hagan, porta-voz da instituição, sem informar o motivo do afastamento.

Autoridades tampouco comentaram a suposta filiação do suspeito a grupos de extrema direita, divulgada pela imprensa americana. Uma fonte policial confirmou, no entanto, que estes elementos são procedentes de um documento vazado da investigação.

Segundo veículos de comunicação e o site investigativo Bellingcat, o suspeito possuía uma conta em uma rede social russa na qual compartilhava ideias misóginas e neonazistas, além de preocupações com a própria saúde mental.

Após horas de buscas durante a noite, a polícia sérvia disse que prendeu nesta sexta-feira (5) o suspeito do ataque a tiros que matou pelo menos oito pessoas e feriu 14, no segundo ataque a tiros em massa no país em dois dias.

Em comunicado, a polícia disse que o homem, de 21 anos, identificado pelas iniciais U.B., foi preso perto da cidade sérvia de Kragujevac, cerca de 140 km ao sul de Belgrado. A polícia disse que continua a investigar o caso. A mídia local informou que o agressor disparou com armas automáticas.

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A detenção ocorreu após uma busca durante toda a noite por centenas de polícias, que isolaram uma área a sul de Belgrado onde aconteceu o atentado. "Ouvi alguns sons de tak-tak-tak", recordou Milan Prokic, um residente de Dubona, uma aldeia perto da cidade de Mladenovac. Prokic disse que inicialmente pensou que os aldeões disparavam para celebrar um parto, como é tradição na Sérvia e nos Bálcãs.

"Mas não era isso. É uma vergonha, uma grande vergonha", acrescentou Prokic. "Dizem que o homem os matou sem motivo. Dizem que houve uma discussão aqui no centro da cidade, que ele foi para casa, pegou as armas e voltou para os matar."

Prokic disse que não acreditava nisso: "Se fosse verdade, por que é que ele foi às vilas vizinhas para matar?". Outro cidadão de Dubona também disse que ouviu tiros na noite de quinta-feira e saiu de casa.

"Senti o cheiro a pólvora. Ouvi barulho na direção da escola. Vimos pessoas deitadas no chão", disse o homem, que se recusou a dar o seu nome por temer pela sua segurança. O atirador disparou aleatoriamente contra pessoas em três vilas perto de Mladenovac, a cerca de 50 quilômetros a sul da capital, disse a RTS.

O Ministro do Interior da Sérvia, Bratislav Gasic, classificou os ataques a tiros de quinta-feira como "um ato terrorista", segundo a imprensa estatal.

O ataque ocorreu um dia depois de um rapaz de 13 anos ter usado as armas do pai para matar oito crianças e um guarda numa escola em Belgrado. O derramamento de sangue provocou choque em uma nação dos Balcãs marcada por guerras, mas pouco habituada a assassinatos em massa.

Segundo a mídia sérvia, o atirador é filho de um militar. O ataque ocorreu na vila de Dubona, perto de Mladenovac. Em três cidades vizinhas, a polícia isolou a área e vasculhou casa por casa à procura do agressor. Entre os mortos está um policial, que estava de folga no momento, assim como sua irmã.

Embora a Sérvia esteja repleta de armas que sobraram das guerras dos anos 90, o ataque de quarta-feira na escola foi o primeiro na história moderna do país. O último ataque a tiros em massa antes do desta semana foi em 2013, quando um veterano de guerra matou 13 pessoas numa vila no centro da Sérvia.

A cultura das armas está muito difundida na Sérvia e em outros países dos Bálcãs. A região tem um dos números mais elevados de armas per capita da Europa. As armas são frequentemente disparadas para o ar durante as celebrações e o culto do guerreiro faz parte das identidades nacionais.

Os peritos têm alertado repetidamente para o perigo que representa o número de armas no país altamente dividido, onde os criminosos de guerra condenados são glorificados e a violência contra grupos minoritários fica muitas vezes impune. Os especialistas também referem que as décadas de instabilidade resultantes dos conflitos dos anos 90, bem como as dificuldades econômicas atuais, podem desencadear tais explosões.

Dragan Popadic, professor de psicologia na Universidade de Belgrado, disse à Associated Press que o ataque a tiros na escola expôs o nível de violência presente na sociedade e causou um profundo choque.

"As pessoas foram subitamente abaladas para a realidade e para o oceano de violência em que vivemos, para como tem crescido ao longo do tempo e para como a nossa sociedade tem sido negligenciada durante décadas", alertou. "É como se tivessem acendido lanternas sobre as nossas vidas e já não nos podemos meter na nossa vida." (Com agências internacionais).

A polícia da Sérvia prendeu nesta sexta-feira (5) um homem suspeito de matar oito pessoas e ferir 14 em um ataque a tiros, após uma grande operação de busca e apenas um dia depois de um massacre similar em uma escola da capital do país, Belgrado.

"Depois de uma ampla busca, membros do ministério do Interior detiveram U.B., nascido em 2002 na região de Kragujevac, centro da Sérvia", informou o ministério em um comunicado.

"Ele é suspeito de ter matado (...) oito pessoas com uma arma automática e de ter ferido outras 14", afira a nota do ministério.

Todos os feridos foram hospitalizados.

O ataque aconteceu na quinta-feira à noite perto de Mladenovac, ao sul de Belgrado, quando um jovem de 21 anos abriu fogo com uma arma automática a partir de um veículo em movimento antes de fugir, informou o canal estatal de televisão RTS.

O atirador atacou três pontos da região, segundo a imprensa local.

A ação aprofundou o choque na Sérvia, ainda abalada com o massacre executado na quarta-feira (3) por um adolescente de 13 anos em uma escola do centro de Belgrado, onde morreram oito estudantes e um segurança.

As forças de segurança isolaram a área do ataque e quase 600 policiais foram mobilizados, incluindo integrantes da unidade de combate ao terrorismo.

A rodovia que liga as localidades de Malo Orasje e Dubona, cenário do tiroteio, foi bloqueada.

Parentes de vítimas se reuniram diante de um hospital de Belgrado para onde foram levados pelo menos oito feridos.

A ministra da Saúde, Danica Grjuicic, visitou o local. O ministro do Interior, Bratislav Gasic, afirmou que a ação foi um "ato terrorista", de acordo com a RTS.

- Um país em choque -

A detenção do atirador coincidiu com o início dos três dias de luto decretados pelo governo após o massacre em uma escola do ensino básico de Belgrado.

Além das nove vítimas fatais, seis alunos e uma professora ficaram feridos no ataque de quarta-feira. Duas pessoas estão em situação crítica e já foram submetidas a várias cirurgias, de acordo com fontes médicas.

O atirador foi detido pouco depois do massacre na área da escola, onde aguardou a chegada dos policiais. Ele foi levado para um hospital psiquiátrico.

O pai do adolescente, um médico renomado e proprietário da arma usada, foi detido e deve prestar depoimento à justiça. A mãe também foi interrogada.

A violência com armas de fogo nas escolas é algo raro na Sérvia, país de sete milhões de habitantes com quase 765.000 armas registradas.

O ministério do Interior pediu aos proprietários de armas que as mantenham em locais fechados e advertiu que pode apreender os armamentos de quem não seguir a instrução.

O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, que considerou o ataque "um dos dias mais difíceis da história contemporânea" do país, também pediu o reforço das medidas de controle de armas e propôs uma moratória de dois anos para a concessão de novas licenças.

A escola Vladislav Ribnikar, que tem alunos de 7 a 15 anos e fica no centro de Belgrado, permaneceu fechada na quinta-feira.

Centenas de pessoas compareceram ao local e deixaram flores, brinquedos ou velas em um memorial improvisado.

Também foram organizadas homenagens em outras cidades sérvias, como Nis e Kragujevac, na capital croata Zagreb ou em Banja Luka, centro administrativo da República Sérvia da Bósnia.

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