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O paulista Daniel Dias conquistou na madrugada desta quinta-feira (26) a sua 26ª medalha medalha paralímpica no Jogos de Tóquio (Japão), com um bronze na prova de 100 metros livre da classe S5 (deficiência físico-motora), com o tempo de tempo de 1min10s80.  É o segundo bronze do multicampeão na Tóquio 2020: na manhã de ontem (25), Daniel faturou a primeira medalha ao completar os 200 metros livre em terceiro lugar. As competições de natação estão sendo disputadas no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.

Quem levou a medalha de ouro foi o italiano Francesco Bocciardo, com a marca de 1min09s56. Já a prata foi para a China, com Lichao Wang, com o tempo de 1min10s45.

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Outros resultados

Nos 100 metros livre S5 (deficiência físico-motora), a potiguar Joana Neves, a Joaninha, terminou a disputa na oitava colocação, com o tempo de 1min27s62.

Já nos 200 metros livre da classe SM6 (deficiência físico-motora), o catarinense Talisson Glock, de 26 anos, ficou na sexta posição, com a marca de 2 min45s17.

Por fim, o catarinense Matheus Rheine ficou em quinto lugar nos 400 metros livre da classe S11 (cegueira). Ele obteve o tempo de 4 min33s64.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro Gabriel Geraldo Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, conquistaram as duas primeiras medalhas para a natação brasileira na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Bandeira levou o ouro com o tempo de 54s76, alcançando o novo recorde paralímpico na prova de 100 metros borboleta da classe S14 (deficientes intelectuais).  

Já a prata veio na prova dos 100m costas da classe S2 (deficiência físico-motora). Gabrielzinho fez o tempo de 2min2s47. As competições de natação serão disputadas no Centro Aquático de Tóquio.

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Nos 100m borboleta, atrás de Gabriel Bandeira, de 21 anos, ficou o britânico Reece Dunn, que levou medalha de prata, tendo obtido a marca de 55s12. Ele é o atual recordista mundial. Na sequência tivemos o australiano Benjamin Hance, com o tempo de 56s90.

Já na classe S14, à frente de Gabriel Geraldo Araújo, de 19 anos, ficou apenas o chileno Alberto Abarza, que se tornou campeão paralímpico após atingir 2min00s40. Já o bronze quem levou foi Vladimir Danilenko, do Comitê Olímpico Russo, com a marca de 2min02s74.

Em uma cafeteria de Tóquio, Michio Imai cumprimenta um cliente, mas não pessoalmente. Ele está a centenas de quilômetros dali, controlando um robô-garçom que é parte de um experimento sobre emprego inclusivo.

Os robôs da cafeteria Dawn são pensados para serem mais do que um aparelho. Eles oferecem oportunidade de trabalho a pessoas que não podem sair de casa.

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"Olá, como está?", pergunta um robô, que parece um pinguim, em um bar, girando o "rosto" para os clientes.

Quem o controla é Imai, em sua casa em Hiroshima, a 800 km da capital japonesa. Ele é um dos quase 50 funcionários com deficiência física ou mental que trabalham no café Dawn como "pilotos", operando os robôs a partir da "tela".

A cafeteria abriu no distrito central de Nihonbashi em Tóquio em junho e oferece trabalho para pessoas de todo o Japão e do exterior, embora alguns funcionários trabalhem no próprio café.

A inauguração estava prevista para o ano passado, durante os Jogos Paralímpicos, mas foi adiada devido à pandemia (como aconteceu com os Jogos, que começam na terça-feira).

Quase 20 robôs em miniatura, de olhos amendoados, estão sentados às mesas e por outras partes do local, que não tem escadas e está adaptado para cadeiras de rodas.

Os robôs, chamados OriHime, usam câmeras, um microfone e um alto-falante incorporados para que os trabalhadores possam se comunicar com os clientes à distância.

"Pode anotar?", pergunta um consumidor, ao lado de um tablet que apresenta um menu de hambúrgueres, curry e saladas.

Enquanto os clientes falam com os pilotos que operam os mini-robôs, três máquinas de uma versão maior e forma humanoide se deslocam pelo café, servindo bebidas ou cumprimentando os clientes na entrada do estabelecimento.

No bar há inclusive um robô com um avental marrom capaz de fazer café.

Essas máquinas são, acima de tudo, uma forma para que os trabalhadores possam se comunicar com os clientes.

"Posso falar com nossos clientes sobre vários assuntos, como o clima, a cidade onde vivo ou minha saúde", afirma Imai, que tem transtorno de somatização, o que torna muito difícil para ele sair de casa.

"Enquanto estiver vivo, quero fornecer algo à comunidade, trabalhando. Me sinto feliz podendo fazer parte da sociedade", comenta.

O projeto foi idealizado por Kentaro Yoshifuji, de 33 anos, um empresário que fundou a empresa Ory Laboratory, que fabrica os robôs.

Desde criança, a saúde de Yoshifuji não era boa, o que o impedia de ir à escola. Portanto, começou a pensar em formas para que as pessoas trabalhem mesmo que não possam sair de casa.

Ele criou o café com o apoio de grandes empresas e uma campanha de crowdfunding e afirma que o projeto vai muito além dos robôs.

"Os clientes não vêm aqui apenas para conhecer os OriHima", conta Yoshifuji, na cafeteria.

"Há pessoas operando os OriHima nos bastidores e os clientes voltam aqui para vê-las de novo", acrescenta.

Kentaro Yoshifuji espera que, no futuro, os robôs sirvam inclusive para tornar os Jogos Paralímpicos mais inclusivos.

"Poderíamos criar um novo tipo de Paralímpicos para as pessoas que estão acamadas", afirmou. "Ou poderíamos inventar novos esportes. Isso seria interessante".

Na estreia do Ajax no sábado (14) pelo Campeonato Holandês, o brasileiro Antony foi ovacionado pela torcida, em homenagem do clube ao jogador, após ele ter conquistado o ouro olímpico atuando pela seleção brasileira.

Ao lado das lendas holandesas Edwin Van Der Sar e Marc Overmans, o atacante posou para receber um quadro da diretoria holandesa. No gramado da Johan Cruijff Arena, Antony apresentou sua medalha de ouro para a torcida e a ouviu o público gritar seu nome.

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No Instagram, Antony publicou fotos do momento e descreveu seu sentimento com a homenagem. “Que dia, que alegria!”, iniciou, antes de agradecer pelo ato. “Obrigado pela recepção e homenagem, Ajax”, escreveu.

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Poupado, já que não chegou a ter férias evido aos Jogos de Tóquio, o brasileiro não chegou a ficar nem no banco na partida que terminou com o placar de 5x0 para o Ajax, contra o NEC.

Os fogos de artifício encerraram a festa, e os atletas deixam o país: o Japão começou a fazer o balanço dos Jogos Olímpicos da pandemia, com custos elevados e organizados apesar da forte oposição inicial de sua população.

Os dirigentes olímpicos se mostraram otimistas, como era esperado, alegando que estes Jogos realizados em condições inéditas ofereceram momentos de esperança e de emoção ao mundo, e que aconteceram sem grandes incidentes.

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"Estes Jogos Olímpicos foram uma potente demonstração do poder unificador do esporte", declarou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

Para o Japão, no entanto, será necessário mais tempo para fazer o balanço dos Jogos, muito caros (ao menos 13 bilhões de euros) e polêmicos, que aconteceram enquanto os casos de covid-19 explodiam em Tóquio e em outras áreas do país.

Em tom crítico, o jornal Asahi, que defendeu o cancelamento dos Jogos, afirmou na segunda-feira (9) que a organização do evento foi uma "aposta" com a vida das pessoas, à medida que a situação sanitária se tornava mais grave.

Uma pesquisa feita pelo jornal nos últimos dois dias dos Jogos revelou, porém, que 56% dos japoneses eram favoráveis ao evento, e 32%, contrários. Ao mesmo tempo, o resultado da sondagem mostra a persistente ambivalência da população: apenas 32% disseram ter a sensação de que os Jogos eram "seguros", enquanto 54% não estavam convencidos a esse respeito.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram diferentes de qualquer outro evento esportivo mundial, começando pelo adiamento histórico de 2020 que penalizou alguns atletas.

As restrições impostas durante os Jogos incluíram o uso de máscaras em todos os ambientes e a quase total ausência de torcedores nas instalações olímpicas.

- Sucesso dos novos esportes -

Rapidamente foram observadas demonstrações de que o público japonês poderia mudar de opinião. Milhares de pessoas compareceram às imediações do Estádio Olímpico para observar os fogos de artifício da cerimônia de abertura e fazer fotografias com os anéis olímpicos.

Quando as competições esportivas começaram, algumas pessoas desafiaram as ordens de distanciamento dos eventos organizados nas vias públicas.

"Você observa os atletas correndo na sua frente e não consegue evitar incentivá-los", disse à AFP Hirochika Tadeda, durante a prova do triatlo.

As felicitações aos esportistas foram um tema dominante nos editoriais de segunda-feira. O jornal Yomiuri fez "grandes elogios pelas competições, nas quais (os atletas) mobilizaram todos os seus esforços".

Apesar da preocupação com as consequências da pandemia da covid-19 e do adiamento dos Jogos, as performances foram impressionantes, com direito a recordes mundiais e à entrada triunfal no programa olímpico de novas modalidades, como skate e surfe.

O coronavírus ofuscou os Jogos, e os sonhos olímpicos de vários atletas foram destruídos pelos resultados positivos nos testes de PCR.

A maioria estava, no entanto, muito feliz: "Em plena pandemia, eles (os japoneses) conseguiram organizar Jogos Olímpicos extraordinários. Sempre nos receberam com um sorriso e muita gentileza. Obrigado", escreveu a jogadora de futebol australiana Alanna Kennedy no Twitter.

- "Os organizadores se destacaram" -

"Os Jogos aconteceram nas circunstâncias mais difíceis imagináveis, e os organizadores se destacaram", avaliou o presidente da Associação Olímpica Britânica, Hugh Robertson.

O evento também representou um triunfo para o esporte nipônico: a delegação do país obteve o recorde de 27 medalhas de ouro. As autoridades olímpicas japonesas acreditam que os números ajudaram no crescente apoio do público aos Jogos, como demonstram as famílias que levaram filhos para áreas do evento, ou que penduraram bandeiras nas janelas.

Por trás dos aplausos se esconde, no entanto, uma sensação de crise, consequência do forte aumento dos casos de covid-19 durante os Jogos. Os organizadores insistem em que não há vínculo entre uma coisa e outra.

Tóquio e muitas outras regiões estão sob restrições, e apenas um terço dos japoneses está completamente vacinado.

A crise sanitária pode afetar o futuro político do primeiro-ministro, Yoshihide Suga, que enfrenta uma disputa pela liderança do partido conservador e, em breve, vai encarar eleições gerais.

No último domingo (8), aconteceram os últimos compromissos do calendário de eventos da Olimpíada Tóquio 2020. Durante toda a edição, diversos atletas foram destaque, seja pela atuação acima da média ou pelas histórias de superação que os fizeram estar presentes na competição. Por conta disso, o LeiaJá selecionou os cinco melhores momentos da Olimpíada Tóquio 2020, que já estão marcados na história da competição.

De Guarulhos para o mundo

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A atleta guarulhense Rebeca Andrade foi uma das grandes sensações nesta edição da Olimpíada e mostrou não apenas ao Brasil, mas também para o mundo por quais motivos ela está entre as melhores ginastas. Após encantar os jurados e o público com sua performance baseada no hit “Baile de Favela”, na modalidade ginástica de solo, Rebeca recebeu a medalha de prata. Já a medalha de ouro, veio após sua performance na modalidade salto. Apesar de seu alto rendimento no esporte, antes de estar na competição, Rebeca precisou enfrentar três cirurgias no joelho e chegou a pensar em desistir do esporte.

Medalhista olímpico depois de quase 10 anos

O brasileiro Bruno Fratus participou pela terceira vez dos Jogos Olímpicos e representou o Brasil na modalidade 50 metros livre de natação. Em 2012, em Londres, Fratus chegou próximo do pódio, mas ficou apenas em 4° lugar. Já em 2016, quando as Olimpíadas aconteceram no Rio de Janeiro, o atleta não conseguiu melhorar seu desempenho e obteve a 6ª colocação, fato que gerou polêmica e se tornou meme, quando a jornalista questionou o atleta se o mesmo estava chateado com o resultado. “Não, estou ‘felizão’, fiquei em sexto”, respondeu ironicamente o atleta. Cinco anos depois, em Tóquio, Fratus realizou o terceiro melhor desempenho e finalmente conquistou a medalha de bronze.

Darlan Romani no arremesso de peso

Este foi um dos atletas que conquistaram o coração e o respeito dos brasileiros, sem ao menos ter ganhado uma medalha. Em Tóquio, Romani realizou sua melhor campanha e ficou a apenas 59 centímetros de conquistar a medalha de bronze, conquistando o 4° lugar no ranking final da modalidade arremesso de peso. Carismático, pediu para mandar um beijo para sua filha e esposa ao vivo e também viralizou na internet e nas redes sociais por conta dos vídeos que mostravam o atleta treinando em um terreno baldio próximo de sua residência. Por conta dessas condições de treino, Romani foi um campeão apenas por estar entre os melhores.

Saúde mental no esporte

A edição de Tóquio 2020 ficou marcada pelo ocorrido com a jovem norte-americana Simone Biles. Ao anunciar que iria desistir das finais em que estava classificada, a ginasta declarou que estava passando por momentos conturbados e precisava cuidar de sua saúde mental para continuar no esporte. O acontecimento com a atleta de 24 anos levantou uma bandeira e trouxe a questão à tona, sobre como atletas sofrem pressão psicológica por estar competindo em alto nível, e até onde vai o limite de um competidor. Nas redes sociais, diversos espectadores dos Jogos Olímpicos e atletas mostraram apoio à Simone.

Trio brasileiro na final de skate park

Na última semana da realização dos Jogos Olímpicos, os brasileiros Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas foram classificados para a fase final da modalidade skate park. E assim, o Brasil conseguiu provar que é um dos países responsáveis por produzir a elite do skate mundial, já que nas modalidades anteriores, no skate street, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal “A Fadinha”, conquistaram a medalha de prata em suas respectivas finais. Apesar do trio na final, apenas Pedro Barros conseguiu ficar entre os três melhores e levou para casa a medalha de prata. Já Luiz Francisco ficou em 4° lugar e Pedro Quintas na 8ª colocação.

 

 

O baiano Isaquias Queiroz conquistou a medalha de ouro na canoagem C1 1000m dos Jogos de Tóquio, neste sábado.

Esta foi a quarta medalha olímpica na carreira do brasileiro, que completou a prova em 4min04s408, seguido pelo chinês Hao Liu (4:05.724), que ficou com a prata, e o moldávio Serghei Tarnovschi (4:06.069), que foi bronze.

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"Tô meio que aéreo ainda... É diferente ganhar uma medalha de ouro. Estou feliz, mas estou mais feliz por estar deixando vocês no Brasil mais felizes", declarou após a prova ao canal SporTV o atleta de 27 anos.

Com este ouro e as duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e o bronze (C1 200m) conquistados na Rio 2016, Isaquias Queiroz se iguala em conquistas olímpicas a Serginho, que tem dois ouros e duas pratas com a seleção de vôlei, e Gustavo Borges, com duas pratas e dois bronzes, sendo três medalhas em provas individuais e uma em revezamento.

Logo na sua estreia em olimpíadas, a oposta da seleção brasileira de vôlei, Rosamaria, vai ter a chance de trazer o ouro. O Brasil enfrenta os Estados Unidos no domingo (9), 1h, e a jogadora promete colocar o coração em quadra em busca da conquista.

Rosamaria não era titular da equipe, mas nos dois últimos jogos se destacou e ganhou notoriedade. A oposta admite que o Brasil corria por fora na competição, mas também conta que o grupo sempre acreditou na classificação e destaca o trabalho em equipe.

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“Uma marca do Brasil é o trabalho de equipe. Foi assim que esteve em todas as finais olímpicas nos últimos anos, exceto no Rio. Então não é por acaso, não é sorte. Tenho certeza de que se a gente quiser ganhar o ouro, será jogando como grupo. A gente nunca dependeu de uma jogadora só. Isso ficou nítido e por isso estamos na final. Tenho muito orgulho disso”, disse. 

Ela também deixou elogios às adversárias e previu uma verdadeira guerra pelo ouro: “Os Estados Unidos têm um grande time, jogam muito bem taticamente, têm muitas peças de reposição e um trabalho maravilhoso. Vamos deixar o coração dentro de quadra. Vai ser uma grande batalha”. 

Contra a Coreia do Sul, pela primeira vez, ela entrou em quadra no time principal e apesar da surpresa, afirma que estava pronta para o desafio: “Não era esperado, mas eu treinava e buscava isso. Acabou acontecendo meio repentinamente, mas a minha cabeça estava preparada para isso a qualquer momento”, destacou. 

Rosamaria tem 40 pontos nesta olimpíadas, sendo 27 de ataque, 11 de bloqueio e dois de saque. Nesta sexta-feira, contra a Coreia, ela marcou dez vezes.

O ugandense Joshua Cheptegei conquistou a medalha de ouro dos 5.000 metros, prova em que é recordista mundial, nos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta sexta-feira (6).

Cheptegei, que levou a prata nos 10.000 metros em Tóquio, completou a prova com o tempo de 12 minutos, 58 segundos e 15 centésimos.

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O canadense Mohammed Ahmed (12:58.61) levou a prata e o americano Paul Chelimo (12:59.05) o bronze.

O horário de início da maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi antecipado em uma hora, para 6h locais (18h de Brasília desta sexta-feira), anunciaram os organizadores nesta sexta-feira, devido à prevenção de temperaturas elevadas.

A maratona, que será disputada em Sapporo, foi antecipada "para possibilitar temperaturas um pouco menores para as corredoras", afirmou a organização dos Jogos em um comunicado.

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As previsões indicam uma temperatura de 25 graus centígrados às 6h00 locais, que deve subir para 28 graus às 08h00 e 30 às 9h00.

Mais que o calor, o problema para os atletas de provas de resistência é a umidade, que impede a evaporação da transpiração e o resfriamento do corpo.

A maratona masculina está programada para domingo às 7h00 locais (19H00 de Brasília de sábado), mas a temperatura deve ser um pouco menor.

O México venceu o Japão por 3-1, esta sexta-feira em Saitama, e conquistou a medalha de bronze do torneio olímpico de futebol masculino, o segundo pódio do país na modalidade após o ouro em Londres-2012.

Sebastián Córdova abriu o placar de pênalti aos 13 minutos e Johan Vásquez ampliou aos 22. Na segunda etapa, Alexis Vega (58) fez o terceiro gol dos mexicanos. Aos 78, Kaoru Mitoma descontou para a equipe da casa.

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Esta é a quarta medalha da delegação mexicana em Tóquio-2020, todas de bronze.

A final do torneio masculino será disputada no sábado entre o Brasil, atual campeão e que eliminou o México nas semifinais (0-0, 4-1 nos pênaltis), e Espanha, que derrotou o Japão com um gol na prorrogação (1-0).

Um golaço de Marco Asensio para a Espanha, como nas semifinais contra o Japão, ou uma finalização eletrizante de Richarlison para o Brasil podem definir a medalha de ouro no futebol masculino nos Jogos de Tóquio, no sábado (7), em Yokohama (8h30 de Brasília), quando essas potências se encontram numa final que pode dar mais um título olímpico a uma delas.

Estrelas não faltam e o planeta do futebol vibra ansiosamente à espera deste duelo decisivo, de qualidade e promessa de emoções e de bom jogo. Se a pressão não agir sobre os protagonistas.

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A Espanha, medalhista de ouro em Barcelona-1992, conta com a base da seleção dirigida por Luis Enrique na recém-diputada Eurocopa 2020 -Pedri, Olmo, Oyarzabal, Unai Simon, Eric García, Pau Torres- e grandes reforços de luxo, como Asensio (do Real Madrid), autor do gol que levou a equipe para a disputa de pênaltis contra o Japão.

Mesmo caminho trilhado pelo Brasil, que após o 0 a 0 no tempo normal e prorrogação, foi para a loteria das penalidades e derrotou o México por 4 a 1.

Tendo como destaques a experiência do capitão Daniel Alves, de 38 anos e dono da maior quantidade de títulos conquistados no mundo (42), a solidez do goleiro Santos, herói nas semifinais, e a periculosidade de Richarlison no ataque, a Seleção Brasileira também tem credenciais para repetir o lugar mais alto no pódio, obtido na Rio-2016.

- Passado e presente -

O conjunto espanhol, sob o comando de Luis de la Fuente, de 60 anos, fez uma campanha sem brilho, embora contra adversários mais fortes. No entanto, superou todos os desafios que surgiram.

Na estreia, ficou no empate por 0 a 0 com o Egito, campeão africano, suou para derrotar a Austrália por 1 a 0 e sofreu para empatar com a Argentina (1-1) para avançar como primeiro no Grupo C.

Nas quartas de final, faltavam dois minutos para ser eliminado, mas três gols de Rafa Mir garantiu uma vitória por 5 a 2 na prorrogação, após o 2 a 2 no tempo normal.

Na semifinal, o salvador foi Asensio, que marcou um golaço de pé esquerdo para decretar o 1 a 0 contra os japoneses na prorrogação (115).

“Queríamos uma medalha, essa meta já foi alcançada, mas não queremos ficar aqui. Queremos mais, queremos aquela medalha de ouro, além do fato de já termos feito uma grande virada”, disse o atacante do Real Madrid.

Por outro lado, o Brasil chegou à final com mais solidez, embora tenha perdido força até aqui.

O atual campeão olímpico começou ofuscando os adversários com uma vitória por 4 a 2 sobre a Alemanha, com direito a três gols Richarlison.

Em seguida, empatou por 0 a 0 com a Costa do Marfim e passou como primeiro no Grupo D ao vencer a Arábia Saudita por 3 a 1.

Nas quartas de final, venceu o Egito por 1 a 0 com justiça, mas sem poupar, e nas semifinais superou o México nos pênaltis, devolvendo a derrota na final de Londres-2012.

“A Espanha está no seu melhor e construiu uma equipe poderosa ao longo do torneio. Será um rival forte", disse o técnico André Jardine, 41 anos, em entrevista coletiva.

O Brasil disputa sua quinta final olímpica. Em Los Angeles-1984 perdeu por 2 a 0 para França e quatro anos depois, em Seul-1988 foi derrotado pela antiga União Soviética (2-1), Em Londres 2012 foi superado pelo México (2-1), até vencer na Rio-2016 a Alemanha por 5-4 nos pênaltis, após o 1 a 1 no tempo normal.

“Jogar a final olímpica é um sonho. Estou orgulhoso deste grupo. Durante as palestras anteriores, elogiei os jogadores por sua dedicação e esforço em todos os momentos. Nenhum deles mostrou vaidade e sempre respeitaram as minhas decisões ", disse Jardine.

A Espanha jogará sua terceira final, porque em Antuérpia-1920 foi prata, mas vencendo um torneio de consolação. Em Barcelona-1992, derrotou a Polônia por 3 a 2 e Sydney-2000 perdeu nos pênaltis para os Camarões, após o 2 a 2 no tempo regulamentar.

O boxeador cubano Julio la Cruz venceu o russo Muslim Gadzhimagomedov por decisão unânime nesta sexta-feira e se sagrou campeão dos pesos pesados (81-91 kg) dos Jogos de Tóquio 2020, o segundo ouro olímpico de sua carreira.

Vencedor da categoria meio-pesado na Rio-2016, 'La Sombra' La Cruz deu a Cuba a sua terceira medalha de ouro no boxe nestes Jogos, nos quais também tem um bronze.

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A equipe da ilha pode levar mais um título por meio de Andy Cruz, que nesta sexta-feira se classificou para a final do peso leve (57-63 kg).

La Cruz havia vencido nas semifinais o brasileiro Abner Teixeira, que ficou com o bronze junto com o neozelandês David Nyika.

As americanas April Ross e Alix Klineman conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia dos Jogos de Tóquio na vitória sobre as australianas Artacho del Solar e Clancy (que ficaram com a prata), por 2 a 0, parciais de 21/15, 21/16, nesta sexta-feira.

Antes desta final olímpica, as suíças Verge-Depre e Heidrich superaram Graudina e Kravcenoka, da Letônia, também por 2 sets a 0, e ficaram com o bronze.

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Este é o sétimo ouro olímpico dos EUA no vôlei de praia, o quarto para as mulheres. Já o Brasil, maior medalhista da modalidade, com 13 pódios, não teve nenhum representante nas finais do masculino e feminino, pela primeira vez desde que este esporte entrou no programa olímpico, nos Jogos de Atlanta, em 1996.

A brasileira Erica Sena perdeu a chance de conquistar a medalha de bronze na marcha atlética de 20km dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, em Sapporo, ao ser punida na última volta.

Ela estava na terceira colocação mas teve que ficar parada durante 2 minutos ao receber a terceira advertência e acabou terminando a prova em 11º lugar, com o tempo de 1h31min39s.

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A italiana Antonella Palmisano conquistou o ouro ao completar a prova em 1h29:12.

Desta maneira, a Itália conquista dobradinha na marcha de 20 km nos Jogos de Tóquio. O país venceu a prova no masculino, com Massimo Stano.

A colombiana Sandra Lorena Arenas ficou com a prata (1h29:37) e a chinesa Hong Liu (1h29:57) levou o bronze.

Erica Sena, 4º lugar no Mundial de 2017 e 7º nos Jogos Olímpicos de 2016 deixou a prova aos prantos e não quis dar declarações.

A ginasta Rebeca Andrade foi surpreendida por uma homenagem feita por um fã. Em comemoração ao desempenho da atleta durante as Olimpíadas de Tóquio, Alessandro Silva resolveu registrar na pele toda a admiração por Rebeca.

Nas redes sociais, ele compartilhou a tatuagem com o rosto da ginasta com a seguinte legenda " Não tem como não gostar dela, difícil demais ficar longe. Agora, posso dizer que estou perto". Ao ter conhecimento da homenagem, Rebeca Andrade também usou as redes sociais para falar sobre o assunto e agradecer a Alessandro. Compartilhando a imagem da tatuagem nos stories, a atleta escreveu "Gente, estou sem palavras".

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A imagem repercutiu bastante e surpreendeu Alessandro Silva. "Eu estou muito feliz pela repercussão que isso deu, não fiz para ganhar seguidores e nem fama, fiz porque eu gosto muito da Rebeca, mesmo, tenho um carinho muito grande. Ela é uma pessoa incrível, estou muito feliz mesmo, ela também está muito feliz. O que me deixa mais grato é que ela está muito feliz", escreveu no Instagram.

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A americana Katie Nageotte conquistou a medalha de ouro no salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar a marca de 4,90 metros na final disputada nesta quinta-feira (5).

Nageotte superou na final a russa Anzhelika Sidorova, que levou a prava com a marca de 4,85 metros. A britânica Holly Bradshaw (4,85 metros) completou o pódio.

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O boxeador brasileiro Hebert Conceição passou para final da categoria peso-médio (até 75kg) nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, ao derrotar Gleb Bakshi, atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), em decisão dividida dos árbitros (4 a 1).

Com esta vitória, o Brasil passa a ter dois representantes do boxe em busca do ouro nas Olimpíadas na capital japonesa, já que pouco antes do duelo de Hebert, Beatriz "Bia" Ferreira derrotou na semifinal da categoria peso leve (57-60kg) a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen, medalhista de bronze na Rio 2016, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

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Espanha e Brasil disputam no sábado (7) uma final olímpica do futebol masculino com gosto de clássico em que as duas equipes, que conquistaram o ouro uma vez, buscarão seu segundo título, em Yokohama.

Os dois venceram em casa: espanhóis em Barcelona-1992 e brasileiros na Rio-2016.

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Luis de la Fuente, o técnico da seleção espanhola, lateral-esquerdo em seus tempos de jogador do Athletic Bilbao dos anos 1980 que conquistou duas ligas espanholas, admite, em entrevista à AFP, que o adversário "é uma grande equipe".

Mas ele completa que "o Brasil deve pensar o mesmo de nós" e avisa que "não vamos ceder nada e vamos dar nossas vidas" na final.

"Nós conhecemos bem [a seleção brasileira]. Os analistas de nossa equipe fizeram um trabalho excepcional. Conhecemos toda a equipe em detalhes, todos os jogadores. Como suponho que eles nos conheçam", disse o técnico.

"Depois tem a outra parte, porque quando os jogadores entram em campo tem o talento, o improviso, a qualidade dos atletas. Essas são situações incontroláveis que são a parte mais bonita do futebol", alertou.

O treinador elogiou o atacante Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols: "É um dos jogadores importantes que o Brasil tem, mas é uma grande equipe, embora devam pensar o mesmo que nós. A força de ambas as equipes reside nisso, no espírito de equipe".

Sobre a posse de bola, característica do futebol espanhol que conquistou a Europa e o mundo com o tiki-taka, De la Fuente acredita que outras qualidades também são determinantes. "Nos sentimos mais confortáveis com a posse de bola, com domínio e controle do jogo, mas também mostramos que somos uma equipe que pode ser versátil e que também sabe jogar no contra-ataque", analisou.

"Uma final é vencida controlando e dominando todos esses aspectos, então vamos tentar minimizar as principais características do Brasil o melhor que pudermos e valorizar as nossas", acrescentou o treinador.

Sobre o estado de espírito de seus jogadores, ele garante que "eles estão exultantes, extremamente motivados e ansiosos por um momento como este para entrar em sua vida futebolística. Estão com a moral nas alturas".

Luis de la Fuente falou sobre o que mais espera desta participação da Espanha em Tóquio. "Queremos que todos os espanhóis se sintam orgulhosos desta seleção. Desde a tranquilidade de valorizar que fizemos algo importante como chegar a uma final, vamos com tudo. Queremos o ouro e queremos lutar para ter o nosso melhor dia e tentar obtê-lo".

O americano Ryan Crouser conquistou sua segunda medalha de ouro no arremesso de peso, com direito a recorde olímpico, nesta quinta-feira (5), nos Jogos de Tóquio, prova na qual o brasileiro Darlan Romani ficou na quarta posição da final.

Dono do recorde mundial, com 23,53 metros, o americano superou o próprio recorde olímpico de 22,52m, que lhe deu o ouro na Rio 2016, e fez a segunda melhor marca da história do esporte com 23,30m.

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Já a medalha de prata foi para o também americano Joe Kovacs, com 22,65m, e o bronze ficou com neozelandês Tomas Walsh, com 22,47m, repetindo assim, e na mesma ordem, o pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Darlan Romani ficou na quarta posição da final, com 21,88m, melhorando sua colocação em relação às Olimpíadas do Rio, quando terminou em quinto.

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