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O Estado de São Paulo apresentará uma proposta ao governo federal para a transferência da gestão da Cinemateca Brasileira ao governo estadual na segunda-feira, 2. O espaço teve parte do acervo atingido por um incêndio na quinta-feira, 29, em um galpão na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

"Poderemos cuidar de tudo, financiar a recuperação da Cinemateca, garantir a sua operacionalidade e, principalmente, os seus valores, da memória cinematográfica brasileira", disse o governador João Doria (PSDB) neste sábado, 31, durante a reinauguração do Museu da Língua Portuguesa.

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"A Cinemateca há muito tempo já deveria ter sido transferida para a gestão do Município ou do Estado", afirmou. Ele destacou que a ideia é fazer a gestão em parceria com a prefeitura da cidade de São Paulo, o que lembrou ter sido "um sonho" do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), que havia manifestado a intenção de realizar a transferência de gestão no ano passado.

"Temos a experiência aqui (no Museu da Língua Portuguesa) real, de ter vivido uma situação trágica, difícil, de um incêndio que consumiu o interior deste museu. Fizemos a recuperação com o setor privado", emendou. "Aqui, eu posso assegurar, nós cuidamos muito melhor da cultura do que o governo federal."

Segundo ele, o pedido será formalizado pelo secretário estadual da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ao Ministério do Turismo, que engloba a Secretaria Especial da Cultura. Pelo menos três salas do 1º andar do galpão da Cinema (duas de filmes históricos e uma de material impresso e documentos) foram consumidas pelo fogo.

Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou ter pedido à secretária municipal de Segurança Urbana, Elza Paulina de Souza, para que a Defesa Civil faça vistorias no galpão (na Vila Leopoldina) e na sede da Cinemateca (na Vila Clementino), a fim de identificar possíveis riscos à manutenção dos acervos. "Devo receber o relatório nos próximos dias."

Após o incêndio, a Secretaria Especial da Cultura publicou um edital para seleção de entidade privada sem fins lucrativos para gerir as atividades da Cinemateca pelos próximos cinco anos. A entidade pode ser uma organização social já qualificada ou a ser qualificada, com um contrato que prevê o aporte de R$ 10 milhões anuais.

O contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que comandava a Cinemateca, foi finalizado em 31 de dezembro de 2019. Por meio da Secretaria do Audiovisual, o Ministério do Turismo assumiu oficialmente a instituição em novembro do ano passado.

Incêndio era 'crime anunciado', segundo funcionários

Os problemas da atual gestão da Cinemateca Brasileira já eram conhecidos e alertados. No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a União, pelo o que considerava um abandono da instituição cultural e na qual chegou a requerer medidas liminares emergenciais (negadas pela Justiça Federal em primeira instância, mas deferidas parcialmente em dezembro).

Para a Procuradoria, os problemas de infraestrutura enfrentados pelo espaço se deram por conta da "má transição de gestão" de 2019 a 2020. "Encerrou-se o contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), sem que a União desse continuidade aos trabalhos técnicos internos da Cinemateca, assumindo-os diretamente ou por outro ente gestor. Tal transição está sendo finalmente implementada pela União, dentro de procedimento judicial de conciliação, com prazos e diretrizes estabelecidos por consenso e coordenados pelo juiz da causa", declarou em nota.

Os funcionários da Cinemateca Brasileira também divulgaram um manifesto, no qual chamaram o incêndio de "crime anunciado". Eles também indicaram o possível inventário de perdas de itens do acervo documental, como arquivos de órgãos extintos do audiovisual, como parte do Arquivo Embrafilme (1969-1990), parte do Arquivo do Instituto Nacional do Cinema (1966-1975) e Concine - Conselho Nacional de Cinema (1976-1990), além de documentos de arquivo ainda em processo de incorporação.

Do material audiovisual, estima-se que parte do acervo da distribuidora Pandora Filmes possa ter sido queimada no incêndio. Segundo o documento, uma parcela do acervo já havia sido parcialmente afetada pela enchente do ano passado. E ainda: parte do acervo da ECA/USP e da produção discente em 16mm e 35mm e itens do acervo de vídeo do jornalista Goulart de Andrade, dentre outros.

Equipamentos e mobiliário de cinema, fotografia e processamento laboratorial também estão na lista das perdas. "Além do seu valor museológico, muitos desses objetos eram fundamentais para consertos de equipamentos em uso corrente, pois, para exibir ou mesmo duplicar materiais em película ou vídeo, é necessário maquinário já obsoleto e sem reposição no mercado", explicaram na nota.

No início deste mês, o Banco Central (BC) anunciou que em breve vai divulgar mais informações e detalhes sobre a moeda digital que será implantada no Brasil, o Real Digital. Recurso semelhante já é utilizado no exterior, com o Bitcoin. Fatores como a pandemia de Covid-19 têm acelerado o processo de digitalização dos meios de pagamentos como o Pix, recurso de transação bancária lançado em novembro de 2020. Com isso, as movimentações financeiras que envolvem dinheiro em espécie tendem a perder cada vez mais espaço no país, segundo especialistas. 

Para o economista e consultor tributário, Lamartine Dourado Cavalcante, as ferramentas de pagamento virtual fazem parte de uma nova tendência, que não inclui apenas o pagamento virtual, mas também o recebimento. “A tecnologia, os custos bancários, a abertura do mercado financeiro, a livre concorrência, bem como a terceirização de serviços bancários fizeram com que surgissem novos nichos de mercado, para atender todas as classes sociais”, aponta. 

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O especialista lembra que, em dado momento na economia, descobriu-se que existem milhares de micro correntistas que precisam apenas de um cartão e um código identificador, como o CPF, para utilizar os recursos de movimentação financeira, seja para pagar uma conta ou transferir recursos. Desta forma, a figura do gerente, atendente, carimbo, caixa eletrônico e, portanto, o dinheiro vivo, é coisa de outro mundo. 

Diante de uma nova tendência é difícil apontar aspectos negativos, de acordo com Cavalcante. “Os pontos positivos são mais claros, porque a sociedade está mais receptiva aos avanços tecnológicos. As operações financeiras dão mais agilidade, retorno, bem como segurança, inclusive contra assaltos”. O economista explica que apesar das ferramentas à disposição serem benéficas, existem pelo menos dois fatores que fazem uma parcela da população ainda ser adepta do sistema financeiro tradicional: “Por não terem acesso às tecnologias e por se tratar de pessoas com baixa formação educacional, cujo  conhecimento e discernimento sobre tecnologia são limitados", afirma.

Quando se tratam de ferramentas disponíveis no meio financeiro, o especialista afirma que a criptomoeda, mais conhecida como “Bitcoin” (dinheiro eletrônico para transações) ganha mais espaço no cenário financeiro pelo mundo, em função da tecnologia e o crescente volume de opções para negociação. Apesar disto, “ainda requer uma base sustentável. Portanto, justifica-se sua repercussão por ser necessário criar uma garantia de retorno ou ainda existir uma maior transparência em sua divulgação como alternativa de operação de investimento”, pontua ele

Em um possível cenário em que fosse implantada a criptomoeda no Brasil, o mercado financeiro a receberia com desconfiança e resistência, uma vez que modelos econômicos tradicionais tendem a ser mais permanentes, porque buscam mais garantias ao investidor. “A sociedade brasileira ainda é muito ortodoxa e limitada aos velhos e tradicionais lastros financeiros. Correntes econômicas diversas se convergem para criticar o surgimento, divulgação de investimentos e aplicações com promessas de retorno fácil”, afirma. 

Para o economista, independente da dificuldade de se traçar um prognóstico acerca da nova moeda digital, a paulatina redução do uso do dinheiro em espécie circulando na economia em detrimento do aumento do uso das plataformas digitais financeiras é uma realidade irreversível. 

O WhatsApp anunciou nesta terça-feira, 4, que pessoas físicas poderão transferir dinheiro por meio do aplicativo de mensagens, sem a cobrança de taxas. O recurso, chamado de WhatsApp Pay, começa a ser implementado gradualmente entre os usuários da plataforma nas próximas semanas.

O serviço estará disponível para clientes com cartões de débito, pré-pago ou combo das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, com as bandeiras Visa e Mastercard.

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A parceria com as grandes instituições foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Operado pela Cielo, o modelo segue aberto para outras empresas interessadas em se tornarem parceiras. Cartões de crédito não foram contemplados.

Foram estabelecidos limites sobre os valores a serem transferidos. Os usuários podem enviar até R$ 1 mil por transação e receber 20 transferências por dia, com limite de R$ 5 mil por mês. Os bancos parceiros podem estabelecer um limite menor para transações. Para usar o WhatsApp Pay, é preciso que o brasileiro tenha número de telefone cadastrado no País para que as transações em moeda local sejam autorizadas.

O presidente executivo do Facebook (empresa também dona dos aplicativos WhatsApp e Instagram), Mark Zuckerberg, comemorou em vídeo o lançamento da plataforma no País e afirma que o Brasil é um dos primeiros países do mundo a receber a novidade: "Isso porque sabemos o quanto o WhatsApp é importante para o Brasil."

O diretor de operações do WhatsApp, Matt Idema, afirma que o recurso ajuda a levar serviços financeiros às pessoas e diminui sua exposição à pandemia, já que se trata de uma maneira totalmente digitalizada de transferências. "Facilitar o envio e o recebimento de dinheiro de maneira segura não poderia ser mais importante neste momento", diz o executivo em nota.

O WhatsApp já havia recebido sinal verde do Banco Central em março deste ano para atuar como "iniciador de pagamentos", utilizando a plataforma PIX (de pagamentos instantâneos) como base para as operações. O WhatsApp lançou em 15 junho o serviço de envio e recebimento de dinheiro no Brasil, mas uma semana depois teve o serviço suspenso pelo BC, sob a justificativa de que era preciso avaliar questões de competição e privacidade.

Após reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou, nesta terça-feira (27), uma resolução que aumenta as vagas do processo de ingresso por Reintegração e Transferência Interna nos cursos de graduação. Com a decisão, os estudantes interessados ganham mais 100 oportunidades.

“Foi realizado um trabalho minucioso de acompanhamento da oferta inicial das vagas pelos cursos e a identificação da demanda dos estudantes quanto à reabertura de vagas. Nesse sentido, buscamos viabilizar ao máximo que essa expectativa fosse atendida pela UFPE”, declarou a diretora de gestão acadêmica da instituição de ensino, Katia Cunha, conforme informações da assessoria de comunicação da Universidade.

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A seleção de Ingresso por Reintegração e Transferência Interna é realizada a cada dois anos, direcionada a alunos desvinculados da instituição de ensino há, no máximo, cinco anos, bem como é voltada a transferências internas de turno, de curso e de campus de estudantes com vínculo à UFPE. De acordo com o edital do processo seletivo, mais de 2 mil vagas estão disponíveis nesta nova edição.

Ainda sobre o aumento das vagas, a pró-reitora de graduação da UFPE, Magna Silva, acredita que a decisão reúne benefícios à comunidade acadêmica. “A ampliação de vagas é importante tanto para a qualidade dos cursos, porque cria possibilidades de diminuir a evasão e as vagas ociosas, como para os estudantes, pois amplia a permanência na UFPE pela possibilidade de continuidade em um curso que seja mais próximo de suas aspirações profissionais”, disse Magna.

As inscrições poderão ser feitas de 29 de abril a 3 de maio por meio do sistema Siga e a relação de classificados está prevista para 11 de maio, até as 17h. Para mais informações, acesse o edital da seletiva.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manteve sua decisão de expulsar os jornalistas do Comitê de Imprensa da Casa, um espaço utilizado pelos profissionais que fazem a cobertura do Congresso desde a década de 1960, mas recuou na sua proposta de transferi-los para uma sala no subsolo do prédio.

A saída dos profissionais estava marcada, inicialmente, para ontem. Agora, o local deverá ser desocupado até o fim de semana. A partir de segunda-feira (15), os jornalistas passarão a trabalhar em uma sala contígua ao atual comitê, que entrará em obras, um espaço inferior ao atual.

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A mudança deve dificultar o trabalho da imprensa. Isso porque o espaço onde hoje ficam os jornalistas tem acesso direto ao local de votações, o que permite agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões, onde são discutidos projetos que afetam diretamente a vida das pessoas. A sala agora abrigará o gabinete de Lira.

A transferência também evita o acesso ao presidente da Câmara. Com isso, ele poderá ingressar no plenário diretamente, evitando, assim, ser abordado por profissionais de imprensa. Em entrevista à rádio BandNews FM, Lira disse que ocorreu um "mal entendido" por parte de funcionários da Câmara, e que sua intenção nunca foi impedir o trabalho dos jornalistas. "Nunca tive a intenção de cercear o trabalho de imprensa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados questionaram a decisão do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), de mudar o local de trabalho dos jornalistas na Casa já nesta quinta-feira, 11.

A intenção é instalar o gabinete de Lira onde funciona o Comitê de Imprensa desde a transferência do Legislativo para Brasília, na década de 1960.

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A ordem para retirar os profissionais de uma sala ao lado do plenário, onde ocorrem as votações, e deslocá-los para um espaço sem janelas no subsolo do prédio do Congresso, foi comunicada nesta segunda-feira, 8, pelo diretor-geral, Sérgio Sampaio.

"A liberdade de imprensa é uma das principais questões da Constituição Federal. Infelizmente nós já temos Jair Messias Bolsonaro que ataca os jornalistas sistematicamente, e não será a Câmara dos Deputados que vai inviabilizar o livre exercício das jornalistas e dos jornalistas", afirmou a deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS) no plenário. "Essa posição não passou pelo Colégio de Líderes. Eu lhe faço publicamente o apelo de que também deixe os jornalistas no local deles."

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) iniciou a coleta de assinaturas para um abaixo assinado questionando a decisão de Lira.

"(Mudar o Comitê de lugar) é uma decisão administrativa. A gente tenta reverter politicamente, mostrando força (com o abaixo assinado)", disse Kataguiri. Para o deputado, o Comitê de Imprensa é "uma maneira de dar transparência ao trabalho da Câmara para a sociedade".

"Independente das críticas que se possa fazer a qualquer veículo de comunicação, todos eles têm o direito, e o dever, de fazer a cobertura da Casa mais representativa do País, que é a Câmara dos Deputados", disse.

Uma semana após assumir a presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL) mandou mudar o local de trabalho dos jornalistas na Casa. A ordem para retirar os profissionais de uma sala ao lado do plenário, onde ocorrem as votações, e deslocá-los para um espaço no subsolo do prédio do Congresso, foi comunicada nesta segunda-feira, 8, pelo diretor-geral, Sérgio Sampaio. A intenção é instalar o gabinete de Lira onde funciona o Comitê de Imprensa desde a transferência do Legislativo para Brasília, na década de 1960.

A mudança pode dificultar o acesso de jornalistas ao presidente, já que ele poderá ingressar no plenário diretamente, sem precisar se deslocar pelo Salão Verde, além dos deputados.

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A deputada Soraya Santos (PL-RJ), que até o mês passado exercia o cargo de primeira-secretária da Mesa Diretora, uma espécie de "prefeita da Câmara", afirmou que está em curso um projeto para alterar a estrutura física da Casa. "Com certeza, onde está hoje o Comitê de Imprensa, se fosse eu a presidente, seria a sala do presidente. Não por cerceamento (de imprensa), mas não pode um presidente, quando ele precisar fazer uma reunião com os seus líderes, quando ele precisar se dirigir ao Congresso, ele ter de atravessar o Salão Verde. Temos de otimizar o tempo", disse a deputada no último dia 25.

Não é a primeira vez que um presidente da Câmara tenta retirar a imprensa do local. O prédio do Legislativo é patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A mudança foi tentada nas gestões do PT na presidência da Câmara, mas houve resistência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois o prédio é tombado e, por isso, só pode ser modificado com autorização do órgão.

O aval só veio na gestão de Eduardo Cunha (MDB-RJ). O emedebista pretendia levar a reforma adiante, mas acabou tendo o mandato cassado em 2016 antes de conseguir executar a obra. Ele foi preso por envolvimento na Lava Jato no mesmo ano.

Na gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) o assunto chegou a ser discutido, mas também não foi adiante.

Questionada, a Câmara não informou o valor da reforma, que envolve até instalar um elevador para cadeirantes dentro do gabinete presidencial.

O estado de Rondônia transferiu mais nove pacientes com a covid-19 para a Região Sul do país. Os seis homens e três mulheres que estavam sendo atendidos em unidades de saúde de Porto Velho chegaram a Porto Alegre no início da madrugada de hoje (27).

Após viajarem por cerca de 6h45 a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que percorreu os mais de 3,6 mil quilômetros que separam a capital rondoniense da gaúcha, os pacientes foram levados para hospitais públicos da cidade, sendo que cinco seguiram para o Hospital Conceição, e quatro para o Hospital de Clínicas.

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Segundo a Secretaria estadual de Saúde, os nove pacientes que aceitaram ser transferidos apresentavam sintomas da doença entre leve e moderado. Durante o trajeto, o grupo foi acompanhado por dois médicos, um enfermeiro e três técnicos de enfermagem. Ainda de acordo com a secretaria, assistentes sociais dos hospitais gaúchos permanecerão em contato com parentes dos pacientes a fim de manter a família informada sobre a evolução do tratamento.

Na segunda-feira (25) à noite, 13 pacientes com a covid-19 foram transferidos de Rondônia para Curitiba, a mais de 3,1 mil quilômetros de distância de Porto Velho.

Outros quatro pacientes com quadros clínicos de emergência foram removidos de Porto Velho para Cuiabá, a cerca de 1,5 mil quilômetros, ao longo desta terça-feira (26). Duas mulheres, de 60 anos e 53 anos de idade, levadas até a capital mato-grossense em uma aeronave do Corpo de Bombeiros de Rondônia, foram imediatamente conduzidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Hospital Metropolitano, onde foram encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), o estado já contabiliza 119.336 casos confirmados da doença até ontem a tarde. Desde que a presença do novo coronavírus (covid-19) no Brasil foi confirmada, no fim de fevereiro de 2020, 2.149 mortes em decorrência de complicações causadas pela covid-19 foram registradas em Rondônia, e ao menos 1.768 pessoas estavam aguardando pelo resultado de seus testes para saberem se estão infectadas, e 558 estavam internados até ontem a noite.

Com os hospitais lotados, o governo de Rondônia disse que a transferência de pacientes para outros estados visa aliviar a rede de saúde estadual. O governo informou ainda que ampliou o número de leitos hospitalares da rede pública de saúde, inclusive com a abertura de um hospital de campanha exclusivo para atendimento aos pacientes com a covid-19, mas que enfrenta a falta de profissionais de saúde, principalmente médicos, para poder usar toda a capacidade das unidades.

Mais 15 transferências de pacientes com covid-19 do Amazonas foram realizadas na tarde desta segunda-feira (18) para outros estados da Federação na tarde de hoje. Dessa vez, os internados foram encaminhados para a cidade de Góias (GO).

Pela manhã, também foram transferidos de Parintins (AM) para Belém dois pacientes. A previsão é que mais cinco pacientes do município devem ser transportados amanhã (19) para o Hospital de Campanha de Belém.

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Até o momento foram transferidos 94 pacientes para outros estados, segundo informou a Secretaria de Saúde estadual. A ação faz parte da força-tarefa, em conjunto com o governo federal, para diminuir a lotação dos hospitais públicos do estado diante do aumento do número de internações de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Segundo a secretaria, o estado de saúde dos pacientes é estável e, portanto, permite a locomoção área dos internados. Os pacientes transferidos para Goiás estavam no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) São Raimundo, SPA Alvorada, SPA Zona Sul, Hospital e Pronto Socorro (HPS) Dr Aristóteles Platão Bezerra de Araújo e HPS Dr. João Lúcio Pereira Machado, todos na capital Manaus.

Segundo boletim divulgado há pouco, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas contabilizou 232.434 casos da doença no estado. Desde que a presença do novo coronavírus no país foi confirmada, no fim de fevereiro de 2020, 6.308 pessoas morreram em decorrência da doença.

Entre os casos confirmados, 1.766 pacientes estão internados, sendo 1.144 em leitos (475 na rede privada e 669 na rede pública), 598 em UTI (284 na rede privada e 314 na rede pública) e 24 em sala vermelha (estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos ou graves que, uma vez estabilizados, são encaminhados a outros pontos da rede de atenção à saúde).

 

Com hospitais lotados e filas de pacientes para internação, prefeituras já transferem doentes com a Covid-19 para outras cidades no interior de São Paulo e o Ministério Público decidiu cobrar eitos. Nos últimos 15 dias, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a ocupação de leitos exclusivos subiu de 52,7% para 60,2%, mas em muitas cidades a lotação da rede hospitalar chega a 100%, atingindo picos iguais aos do auge da pandemia.

O Ministério Público de São Paulo mandou a prefeitura de Presidente Prudente, no oeste paulista, contratar leitos em hospitais da região para garantir o atendimento a pacientes acometidos pela Covid-19. Na manhã desta quarta-feira, 16, 12 pessoas com o coronavírus aguardavam vagas para internação em hospitais da cidade, que estavam lotados. No dia anterior, a cidade havia registrado 55 novos casos de covid e um recorde no número de pessoas internadas - 79 pacientes, dos quais 29 em UTI.

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Conforme o promotor Marcelo Creste, as enfermarias do Hospital Regional e da Santa Casa de Presidente Prudente tinham atingido a ocupação máxima. "É sabido que o município não tem hospital próprio e tampouco criou leitos clínicos para o enfrentamento da Covid-19, ao contrário de outros municípios, como Dracena. Também não instalou hospital de campanha", disse. O promotor determinou que a prefeitura faça uso de verba federal já liberada para enfrentamento da pandemia, ampliando a oferta de leitos à população.

Anteontem, Sorocaba tinha 41 pacientes com covid internados, 28 deles em UTI. Pela manhã, 12 infectados eram mantidos em estabilidade na rede pré-hospitalar municipal aguardando internação, dois deles com indicação para UTI. À tarde, apenas um conseguiu vaga. O hospital Adib Jatene, mantido pelo Estado, tinha 100% de leitos de UTI ocupados, e a enfermaria da Santa Casa, vinculada à prefeitura, já estava com capacidade máxima.

A prefeitura de Indaiatuba contratou oito leitos para covid-19 no Hospital Samaritano de Campinas, mas todos estavam ocupados. O município foi obrigado a acionar a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross) do governo estadual na segunda-feira.

A Santa Casa de Birigui registrou, na terça, 100% de ocupação dos 22 leitos de UTI e enfermaria. A prefeitura deixou de prontidão a Santa Casa de Araçatuba e o Hospital de Campanha de Penápolis para receber transferências de novos casos de internação. Também estavam com 100% dos leitos para covid-19 as Santas Casas de Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Lins. No Hospital das Clínicas de Botucatu, que é público e referência para covid-19 na região, a ocupação de leitos voltou ao patamar de julho. Na segunda, a taxa chegou a 87%, com 42 pacientes internados.

Receio

Na manhã de terça-feira, o emergencista Leandro Fonseca, de 40 anos, foi acordado com uma notícia triste. Sua colega de plantões em um hospital de Itu tinha acabado de morrer. "Ela trabalhava bastante e se cuidava, como cuidava da família, mesmo assim se contaminou. É desanimador ver quantas pessoas a gente continua perdendo."

O profissional da saúde disse que os hospitais já estão lotados e acha que a situação, que já está bem ruim, pode piorar. "Hoje trabalhei em dois hospitais, a Santa Casa de Piedade e o Evangélico de Sorocaba. Estão lotados. Atendi uns dez pacientes com covid e, se precisasse, não teria como internar."

Fonseca lamenta que as pessoas não estejam entendendo a gravidade da situação. "Ando pelas ruas de Sorocaba e vejo metade das pessoas sem máscara. Moro próximo da rodovia Raposo Tavares e pertinho de minha casa tem um pessoal que faz samba e pagode todo fim de semana."

A jornalista Ana Paula Freire, de 48 anos, teve a "sorte" de pegar a covid-19 no início de novembro, quando o repique da doença ainda estava começando. Assim, ela conseguiu vaga no Hospital Evangélico, em Sorocaba, onde mora, e teve alta após cinco dias de internação. Nesta quarta-feira, o hospital particular completava três dias sem vagas para a Covid-19.

"Quando eu estava para receber alta, eu já ouvia as enfermeiras falarem 'Está voltando, está voltando, está tudo cheio de novo'", diz Ana. "Por isso, agradeci a Deus porque tinha toda aquela estrutura ali. Eu sabia que estava recebendo a intervenção na hora certa e muita gente não teve oportunidade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ursos Zé Colmeia e Úrsula, do zoológico Parque Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, podem ser transferidos para um santuário em São Paulo. O motivo para a transferência é a temperatura elevada da capital pernambucana, que seria prejudicial à saúde dos mamíferos. Os ursos-pardos estão sob os cuidados da equipe do parque desde 2003, quando vieram do zoológico de Goiânia.

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), José Bertotti, recebeu a vereadora Goretti Queiroz e o deputado federal Felipe Carreras (PSB), no último dia 20 de outubro para tratar do Parque Dois Irmãos. Na ocasião, a vereadora entregou um documento solicitando a transferência dos ursos para o Rancho dos Gnomos. O gestor do santuário em São Paulo, Marcos Pompeu, também está envolvido nas tratativas.

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De acordo com a Semas-PE, o Parque Dois Irmãos mantém relações institucionais com o Rancho dos Gnomos há cerca de um ano. A pasta ressalta, entretanto, que não existe qualquer operação de transferência de animais em curso no momento. Devido à pandemia da Covid-19, estão temporariamente suspensas as destinações de animais vinculadas a projetos de conversação, até as que já estavam previamente acordadas. 

A vereadora Goretti Queiroz disse por meio da assessoria ter recebido uma sinalização positiva para a transferência dos ursos. A expectativa é que os animais passem por um processo de adaptação para a caixa de transporte e que a mudança ocorra no decorrer de 2021. 

Programas de transferência de renda para a população mais pobre, nos moldes do auxílio emergencial do governo federal, estão sendo discutidos por ao menos 30 candidatos a prefeito nas principais cidades do País. Com variações nos valores e no alcance da população beneficiada, há propostas em nove capitais, onde vivem cerca de 34,3 milhões de pessoas, feitas por representantes de todos os lados do espectro político.

Em São Paulo, Rio, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre candidatos incluíram em seus programas ou prometeram, em entrevistas e discursos, criar repasses de R$ 100 a R$ 600 por mês. Economistas ouvidos pelo Estadão levantam dúvidas sobre a eficácia destes programas em nível municipal. Além disso, dizem os analistas, a queda de receita na maioria das prefeituras, agravada pela pandemia, coloca em xeque a viabilidade das promessas.

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A covid-19 fez com que índices de renda e empregabilidade piorassem nos últimos meses. A metade mais pobre da população perdeu, em média, 27,9% da renda mensal, que passou de R$ 199 para R$ 144, segundo a pesquisa "Efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro", divulgada mês passado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, mais de 4,5 milhões de brasileiros ficaram desempregados em setembro, segundo dados do IBGE.

Um outro estudo publicado em agosto por professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o impacto do auxílio emergencial de R$ 600 aprovado pelo Congresso em abril pode ser de até 2,5% do PIB, pois o dinheiro ajuda a movimentar comércio e indústria locais.

Além do discurso oficial, de tentar fazer a economia voltar a girar, candidatos também miram ganhos políticos. A aprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 29% para 40% entre dezembro do ano passado e setembro, segundo pesquisa CNI/Ibope. Analistas creditam ao auxílio emergencial a melhora nos índices, mesmo em meio ao aumento nos números de infectados e de mortos pelo coronavírus no País.

Diante da popularidade obtida com a medida, o Planalto discute agora a criação do chamado Renda Cidadã, para substituir o Bolsa Família, lançado em 2004 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A equipe econômica busca alternativas para conseguir recursos sem furar o teto de gastos.

Operação

Se é difícil para o governo federal, que concentra 55% da arrecadação de tributos, a operacionalização de programas de renda é um desafio maior para os municípios, que recebem, em média, 19% da carga tributária. A pandemia fez com que, só no Estado de São Paulo, a arrecadação das cidades no primeiro semestre caísse 20% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

"Há um problema orçamentário, as cidades não têm condições de viabilizar esse tipo de programa", disse o economista Roberto Macedo, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no governo de Fernando Collor, no início da década de 1990.

Segundo ele, ações do tipo devem ter caráter nacional. "Há outras prioridades para as prefeituras: educação e saúde. E sabemos por estudos que a criança desenvolve muito da sua capacidade mental do zero aos três anos. É melhor trabalhar em um programa desse tipo."

Nem todas as promessas especificam de onde vai sair o dinheiro para implementação dos benefícios. O economista e professor associado do Insper Marcos Mendes afirma que o peso dessas propostas nas contas pode ser irreversível. "Um programa de transferência de renda é uma despesa de caráter obrigatório e permanente. Uma vez criado, não tem como voltar atrás", diz.

Uma saída possível, afirma, seria criar atividades complementares para quem já recebe benefício federal. "Por exemplo, colocando verba municipal na contratação de equipes que atuam no Bolsa Família."

Recursos

Propostas que envolvem transferência de renda foram mapeadas pelo Estadão em programas de governo e entrevistas de ao menos 30 candidatos de nove capitais. A maioria, no entanto, até agora não detalhou como arranjarão recursos para bancar suas propostas.

Em São Paulo, 6 dos 14 concorrentes à Prefeitura falam em algum tipo de auxílio. Celso Russomanno (Republicanos) tem usado a promessa para atrair o eleitorado mais pobre e reforçar seu vínculo com o presidente Jair Bolsonaro. Russomanno fala em renegociar a dívida do município com a União.

Há propostas semelhantes nos programas de Guilherme Boulos (PSOL), Márcio França (PSB) e Jilmar Tatto (PT).

Na semana passada, o prefeito Bruno Covas (PSDB) articulou com o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), a votação de um projeto do vereador Eduardo Suplicy (PT) para dar um auxílio de R$ 100 para até 1,7 milhão de pessoas por três meses. Na sabatina do Estadão, quinta-feira, Covas negou se pautar por interesses eleitorais, como disseram concorrentes, e disse que o município tem dinheiro em caixa.

Criar programas semelhantes é promessa de Renata Souza (PSOL), candidata no Rio; Goura Nataraj (PDT), em Curitiba; e Hilton Coelho (PSOL), em Salvador. Políticas voltadas a mulheres e mães são citadas por Benedita da Silva (PT), no Rio; Fábio Junior (UP), em Goiânia; e Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza. Em Porto Alegre, Fernanda Melchionna (PSOL) diz ser possível dar R$ 600 às mães.

Microempresários que fecharam seus negócios ou trabalhadores que perderam o emprego são o foco de Fernando Francischini (PSL), em Curitiba. João Derly (Republicanos), candidato em Porto Alegre, prevê benefício para famílias com filho na escola e que aceitarem participar de aulas de empreendedorismo. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski concedeu, nesta terça-feira (8), liminar determinando a transferência do médico Roger Abdelmassih, da Penitenciária II de Tremembé para um hospital penitenciário de São Paulo. O argumento que serviu de base foi a condição de saúde de Abdelmassih, de 76 anos de idade, que apresenta quadro de hipertensão pulmonar e cardiopatia isquêmica.

Abdelmassih atendia em uma clínica de reprodução assistida e foi condenado a 173 anos de reclusão pelo estupro de pacientes. Ao todo, foram imputados a ele 49 crimes sexuais.

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Em abril deste ano, Abdelmassih havia ganho na Justiça o direito de cumprir pena em prisão domiciliar. A decisão foi proferida pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que se guiou pela Recomendação 62 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ato normativo tem por objetivo orientar o Poder Judiciário a implementar medidas que evitem a propagação em massa de covid-19 no sistema carcerário, o que implica, em alguns casos, a concessão de prisão domiciliar.

Em 28 de agosto, contudo, o Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a decisão, de modo que Abdelmassih retornou à Penitenciária II de Tremembé. A deliberação foi feita em atendimento a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo. 

Agência Brasil tentou contato com a defesa de Abdelmassih, mas não conseguiu retorno. A reportagem também solicitou à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) mais informações sobre a transferência de Abdelmassih, mas ainda não teve resposta.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo (PC/SP) desarticulou uma quadrilha de estelionatários que agia nos arredores da capital paulista. De acordo com a corporação, o bando é suspeito de desviar R$ 2 milhões em menos de 30 dias. A operação deteve dois acusados e ainda deve cumprir outros sete mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Paulo.

Segundo a PC/SP, a maioria das vítimas eram idosos. Os acusados de estelionato falsificavam a documentação dos alvos após descobrirem que eles guardavam quantias elevadas em contas bancárias. Ainda de acordo com os agentes, membros da própria quadrilha se passavam pelos verdadeiros clientes com documentos adulterados e faziam a transferência de valores a outros correntistas.

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Além da dupla, o empenho dos policiais apreendeu carros de luxo e documentos falsos nos endereços em que os mandados foram cumpridos. As demais ordens judiciais serão executadas nas cidades de São Paulo, Carapicuíba e Franco da Rocha.

Na manhã desta quinta-feira (27), um incêndio no Hospital Estadual de Santana (HES) fez com que pacientes fossem transferidos às pressas para a área externa da unidade localizada no Amapá. Pelo menos 65 enfermos estavam internados no momento do ocorrido, aponta a direção.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas iniciaram por volta das 8h30 e os próprios funcionários usaram extintores para evitar que o fogo se alastrasse por outros setores. O HES é formado por maternidade, UTI, pediatria, clínica e pronto-socorro.

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O incêndio foi controlado por volta das 8h50, de acordo com o G1. O capitão dos bombeiros, Raimundo Ferreira, informou que o fogo foi resultado de um curto-circuito em um transformador na área externa, que atingiu um monitor de sala de emergência.

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"Eu estava aqui na frente com o meu colega conversando quando, de repente, deu um curto-circuito no transformador. Nesse momento foi que começou o alvoroço dentro do hospital, todo mundo saindo. E a gente olhou pra dentro do hospital e tava pegando fogo na sala do trauma. Rapidamente a gente tirou pacientes que estavam lá. E, graças a Deus, toda a equipe teve êxito", relatou o socorrista Alan Guiomar.

O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pelo Centro Covid-3, montado ao lado do HES, informou que alguns pacientes foram transferidos para o Covid-1 (UTI) e Covid-2 (enfermaria).

O lateral-direito Rafael vai reforçar o Cruzeiro na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, o clube pernambucano comunicou o empréstimo do jogador para o time mineiro até 28 de fevereiro de 2021. Depois disso, ele vai se transferir para a Ferroviária.

O Sport explicou que a venda de Rafael ao time do interior paulista havia sido fechada em junho, ainda que a transferência só fosse se efetivar em março de 2021. Agora, com o intuito de concluir a negociação e receber os valores da transação, o clube antecipou o repasse dos direitos do atleta, ainda que inicialmente ele vá vestir a camisa do Cruzeiro.

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"Com a cessão temporária ao Cruzeiro, o Sport evita qualquer risco de perda financeira por imprevistos que pudessem ocorrer com o atleta até março de 2021, o que lhe permitirá receber integralmente os valores da transferência acordada com a Ferroviária S.A, sem qualquer tipo de dedução, o que ajudará na recuperação econômica do Clube e na manutenção dos salários do elenco para esta temporada que será nosso principal 'reforço'", explicou o Sport em nota oficial.

Rafael, de 18 anos, foi promovido aos profissionais do Sport nesta temporada, tendo sido titular da equipe em seus dois primeiros compromissos no Campeonato Brasileiro. Mas com a possibilidade de transferência ao Cruzeiro, deixou de atuar.

Contratado, Rafael chega para uma das posições mais carentes do elenco dirigido por Enderson Moreira, que tem o paraguaio Raúl Cáceres como principal opção para a lateral direita.

O resultado do lucro do Banco Central no caixa do Tesouro Nacional tem potencial para reduzir em quase 10% a dívida pública interna brasileira, que já alcança R$ 4,151 trilhões. A equipe econômica está de olho em uma parcela de R$ 400 bilhões do resultado positivo do primeiro semestre, que somou R$ 521,1 bilhões. O repasse depende de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado por representantes do Ministério da Economia e do Banco Central.

Na terça-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, afirmou que o governo observa uma "severa restrição de liquidez" por causa da pandemia. Ou seja, segundo ele, há preocupação com a disponibilidade de recursos para que o governo honre seus compromissos, especialmente de refinanciamento da dívida pública. Isso porque houve o que se chama de encurtamento da dívida do governo, o que obriga o Tesouro a ter mais recursos para a rolagem nos próximos meses.

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Essa possibilidade de repasse ao Tesouro, antecipada pelo Estadão em maio, deve ser avaliada já no próximo encontro do CMN, marcado para o dia 27, como indicou Funchal. Basta o consenso dos integrantes do CMN para que a transferência de recursos seja confirmada.

Fazem parte do conselho o presidente do BC, Roberto Campos Neto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.

O dinheiro servirá apenas para a gestão da dívida pública e não para ampliar gastos. Ainda assim, os recursos podem servir como uma sinalização positiva ao mercado de que o governo está atuando para segurar o avanço da dívida. O montante de R$ 400 bilhões equivale a 9,64% da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno.

O Ministério da Economia já sinalizou que quer os recursos e o BC, por sua vez, que o ano de 2020 é "especial" e, por isso, uma transferência seria justificável. A questão agora é saber quanto será transferido.

Como funciona

No centro das discussões está a Lei 13.820, de 2019, que estabeleceu uma nova relação entre BC e Tesouro. Antes da lei, sempre que o Banco Central registrava em seu balanço lucro cambial (com reservas internacionais, por exemplo), os recursos eram transferidos para o Tesouro. Quando havia prejuízo, era o Tesouro que cobria o rombo do BC, por meio da emissão e da transferência de títulos públicos. Essa dinâmica elevava a dívida pública.

Com a lei, o lucro do BC não é mais transferido ao Tesouro: ele passou a abastecer as reservas de resultado cambial. Assim, quando o Banco Central tiver prejuízo cambial, as reservas são usadas para cobrir o rombo, sem precisar do auxílio do Tesouro. A dívida pública, portanto, não cresce.

Esse mecanismo ainda prevê que a reserva de resultado pode ser destinada ao Tesouro, para abatimento da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) no caso de "severas restrições nas condições de liquidez afetarem de forma significativa o seu refinanciamento". Seria um caso de exceção.

Na visão do Ministério da Economia, foi justamente isso o que ocorreu neste ano: com a pandemia de covid-19, o Tesouro foi obrigado a elevar as emissões de títulos, em especial nos últimos dois meses. "Do lado da demanda por títulos, o mercado está respondendo a esse choque com o encurtamento da dívida", afirmou Funchal.

Ao mesmo tempo, a pandemia, apesar de desastrosa para a atividade econômica, provocou um efeito positivo para as reservas de resultado cambial do BC. Como o dólar disparou 35% ante o real no primeiro semestre, o BC registrou lucro com suas operações cambiais de R$ 478,5 bilhões no período, um recorde. Com o acréscimo de R$ 42,6 bilhões que já estavam nas reservas de resultado desde 2019, o valor disponível saltou para R$ 521,1 bilhões. Parte desse montante é que será, com a autorização do CMN, transferido ao Tesouro.

"Isso tem de ser feito. Não existe a necessidade de a reserva de resultado ter essa quantidade de dinheiro", avaliou o consultor Raul Velloso, especialista em finanças públicas.

Segundo ele, o fato de o Brasil contar com reservas internacionais, hoje acima de US$ 350 bilhões, impulsionou o resultado cambial do BC durante a pandemia, na esteira do avanço do preço do dólar. "É como se fosse uma estatal que deu um lucro extraordinário. Tem de transferir para o Tesouro, principalmente no momento que estamos vivendo", defende Velloso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Vilafranquense, clube que disputa a LigaPro, a segunda divisão de Portugal, anunciou oficialmente a contratação por empréstimo do goleiro Bruno Ferreira, de 26 anos. O jogador, que possui vínculo com o Náutico até 2022, fica na equipe lusitana até o fim da próxima temporada com opção de compra fixada.

Criado nas categorias de base do Timbu, Bruno fez 71 partidas com a camisa alvirrubra, onde teve grande destaque na conquista do Campeonato Pernambucano de 2018, além de boas atuações na campanha do título da Série C em 2019, ano em que foi emprestado ao seu primeiro time no futebol português, o Gil Vicente, da primeira divisão nacional. Prestes a iniciar mais um trabalho na Europa, o brasileiro comentou sobre o acerto e a adaptação ao país.

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“Fico muito contente com mais essa oportunidade. Jogar no futebol europeu é uma grande realização profissional. Estou tendo o privilégio de estar indo para minha segunda temporada em Portugal, que tem um dos principais campeonatos do continente. Já me sinto em casa no país, onde fui muito bem acolhido por todos. Estou extremamente motivado e vou me dedicar ao máximo para retribuir dentro de campo e ajudar o clube a conquistar os objetivos”, afirma o arqueiro.

A estreia do Vilafranquense na Segunda Liga 20/21 está marcada para dia 13 de setembro, sem adversário, horário e local definidos, já que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ainda fará o sorteio do calendário da competição no próximo dia 28 deste mês.

Com informações de assessoria

A criança de 10 anos, que interrompeu a gestação decorrente de um estupro do próprio tio, segue internada no Centro de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM), na Zona Norte do Recife. Ainda não há informação sobre alta médica.

Em comunicado, a direção do hospital indicou que a menina responde bem ao tratamento e apresenta uma boa recuperação. “O Centro de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM) informa que a paciente continua estável, evoluindo bem”, afirmou.

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Ela realizou o aborto autorizado pela Justiça nesse domingo (16), sob manifestação de políticos e religiosos, que tentaram impedir o procedimento ao constranger os médicos responsáveis. A expectativa é que ela seja transferida de unidade ainda nesta terça (18), contudo a direção do CISAM ainda não confirmou.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta sexta-feira (31), um comunicado contendo as datas de matrícula para mobilidade externa. O processo destinado a alunos de outras instituições de ensino que tenham concluído entre 25% e 70% da carga horária de seu curso e desejam pedir transferência para a UPE. 

Segundo o comunicado oficial, os candidatos aprovados no processo seletivo, mas ainda não matriculados, devem comparecer à unidade de educação à qual está vinculado o curso desejado entre sábado (4) e sexta-feira (7) para realizar a matrícula assistida. 

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