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Recentemente, a  Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou que dos 6 mil idiomas existentes no mundo, quase a metade deles poderão deixar de existir dos próximos anos. Apesar de a globalização ter uma parcela de culpa nesse fenômeno, um fruto dela pode ser a salvação para as 2,5 mil línguas ameaçadas. 

O assunto foi colocado em pauta mais uma vez na última segunda-feira (21), onde comemora-se o Dia Internacional da Língua Materna. Com o Dia Internacional da Língua Materna, a ONU - Organização das Nações UNidas, procura ressaltar todos os anos a importância da diversidade linguística. 

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Brasil

Entre os principais idiomas ameaçados estão, na maioria das vezes, dialetos indígenas.  Uma pesquisa elaborada pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e divulgada em março do ano passado apontou que das cerca de 1,5 mil línguas indígenas existentes no período de descobrimento do Brasil restam 181, das quais 115 são faladas por menos de mil pessoas. 

Os dados sobre o número de línguas indígenas existentes hoje no Brasil, porém, não são exatos. No estudo do IEL são consideradas180 línguas, além da língua geral amazônica Nheengatu. Já os linguistas ligados ao Museu Goeldi apontam a existência de 150 línguas indígenas no Brasil. O Censo de 2010 elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por sua vez, aponta a existência de 274 línguas faladas por 305 povos indígenas.

Mas essa a discrepância entre os dados depende do método utilizado em cada pesquisa. São necessários estudos sistemáticos de tipo dialetológicos para se chegar a uma conclusão mais adequada. Outro aspecto a ser considerado ao analisar esses dados é que não existe uma correlação direta entre o quantitativo populacional e número de falantes que mantêm as línguas indígenas.

Internet como esperança

A principal questão envolvendo essas línguas é que elas não são registradas por escrito, logo, são, em muitos casos, idiomas que existem apenas no contexto oral. O desafio atual dos linguistas é recuperar ao menos uma parte dos idiomas e tentar documentá-los. Uma tarefa difícil, porém, não impossível. E tudo graças à internet.

Em entrevista ao G1, Paul Trilsbeek, diretor do Arquivo Multimídia de Idiomas Ameaçados do Instituto Max Planck de Psicolinguística, em Nimwegen, na Holanda, o fato de cada vez mais pessoas terem smartphones e acesso à internet se tornou um aliado nessa luta, aponta. “Desse modo, há também cada vez mais línguas indígenas online, por exemplo no YouTube. Isso também poderá ajudar a preservar as diferentes línguas.”

Ao serem gravadas em áudio ou em vídeo e disponibilizadas na web, essas línguas chegam a mais pessoas e, dessa forma, mais interessados aparecem. Há com isso um despertar para a cultura do outro, o que faz com que pessoas que nem haviam ouvido falar de determinado idioma sintam vontade de conhecer e protegê-lo.

Apesar do avanço nas políticas de aprendizagem e de educação de adultos nos últimos anos, 758 milhões de adultos, incluindo 115 milhões de pessoas com idade entre 15 e 24 anos, não tinham capacidade de ler ou escrever uma simples frase em 2015. É o que mostra o 3º Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos (Grale III), divulgado nesta quarta-feira (15) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

De acordo com o levantamento, a maioria dos 144 países signatários do Marco de Ação de Belém, assinado em 2009 no Brasil, informou não ter alcançado a meta da Educação para Todos (compromisso global firmado por 164 governos reunidos na Cúpula Mundial de Educação, em Dakar, em 2000), de atingir 50% de melhoria nos níveis de alfabetização de adultos até 2015.

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Aprovado por ocasião da 6ª Conferência Internacional de Aprendizagem e Educação de Adultos, no Marco de Ação de Belém os países concordaram em melhorar a aprendizagem e a educação de adultos em cinco áreas: políticas, governança, financiamento, participação e qualidade. Os signatários do acordo se comprometeram a adotar ações em aprendizagem e educação de adultos por meio de políticas públicas e leis.

Segundo o Grale III, a maioria dos países signatários relatou progressos na implementação de todas as áreas do acordo. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido, segundo a Unesco, especialmente na redução da desigualdade de gênero. Conforme o levantamento, a maioria dos excluídos da escola é formada por meninas: 9,7% das meninas de todo o mundo estão fora da escola, índice comparado a 8,3% dos meninos.

Da mesma forma, mostra a pesquisa, 63% dos adultos com baixas habilidades de alfabetização são mulheres. “A educação é essencial para a dignidade e os direitos humanos e é uma força para o empoderamento. A educação de mulheres também tem grande impacto nas famílias e na educação das crianças, influenciando o desenvolvimento econômico, a saúde e o engajamento cívico de toda a sociedade”, diz trecho do Grale III.

Segundo a Unesco, 81% dos países que responderam às perguntas do levantamento disseram que suas políticas tratam de adultos com baixos níveis de alfabetização e habilidades básicas. “Entretanto, vários grupos continuam marginalizados: as políticas de aprendizagem e educação de adultos de apenas 18% dos países tratam de minorias étnicas, linguísticas e religiosas. Somente 17% dos países tratam de imigrantes e refugiados e somente 17% tratam de adultos com deficiências”.

Conforme o estudo, 75% dos países relataram ter melhorado significativamente suas políticas e leis em aprendizagem e educação de adultos desde 2009. Em contrapartida, 70% disseram ter aprovado novas políticas nessa área desde 2009. Para 85% dos países, a alfabetização e as habilidades básicas são prioridades dos programas de aprendizagem e educação de adultos. Na Europa Central e no Leste Europeu, por exemplo, somente 57% dos países dão prioridade a essa área.

A terceira edição do Grale tem como tema “O impacto da aprendizagem e da educação de adultos na saúde e no bem-estar, no emprego e no mercado de trabalho e na vida social, cívica e comunitária”. O estudo apresenta dados e exemplos práticos que demonstram que a aprendizagem e a educação de adultos ajudam o indivíduo a se tornar e se manter mais saudável, a melhorar as perspectivas econômicas e a se tornar cidadão mais informado e ativo, onde quer que viva no mundo.

A ioga foi incluída nesta quinta-feira (1°) na lista de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, anunciou a Unesco. A decisão foi tomada pela 11ª assembleia da Unesco, reunida desde 28 de novembro em Adis Abeba (Etiópia).

"A filosofia subjacente à antiga prática de ioga na Índia influenciou em vários aspectos da sociedade deste país, que vão da saúde e medicina até a educação e as artes", afirma a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que tem sede em Paris.

"Baseada na unificação da mente, corpo e alma, a prática de ioga melhora o bem-estar mental, físico e espiritual das pessoas", destacou a Unesco.

Israel anunciou nesta sexta-feira a suspensão de sua cooperação com a Unesco, um dia depois de uma votação criticada pelos israelenses como uma negação do vínculo milenar entre os judeus e Jerusalém.

Em uma carta dirigida à diretora geral da Unesco, Irina Bokova, e publicada no Twitter, o ministro israelense da Educação, Naftali Bennett, acusa a organização de dar um "apoio imediato ao terrorismo islamita" e anuncia a suspensão pela comissão israelense da Unesco de "todas as suas atividades profissionais com a organização internacional".

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) apresentou hoje (11), em Quito, um videogame para dispositivos móveis, que busca conscientizar crianças para eventuais desastres naturais, como o devastador terremoto que abalou a costa equatoriana em abril passado.

"O propósito é contribuir para que crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos estejam mais bem preparadas para enfrentar, antes e depois, os desastres naturais, especialmente terremotos e tsunamis", explicou a diretora do escritório da Unesco em Quito, Saadia Sánchez.

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Batizado como "Tanah: contra terremotos e tsunamis", o game pode ser baixado, gratuitamente, em celulares e tablets. Ele é protagonizado por uma menina que terá de ir superando adversidades para salvar sua família e seu povo dos desastres naturais.

O aplicativo se concentra nas etapas de "preparação, resposta e recuperação" diante de desastres naturais para que os usuários aprendam, por exemplo, a preparar planos de evacuação, a detectar alertas de tsunamis, ou a ter kits de primeiros socorros prontos.

A ideia do game surgiu há anos no escritório regional de Bangcoc, depois do terremoto seguido de tsunami de 2004 no oceano Índico, o qual deixou mais de 225.000 vítimas. Sua criação também é consequência dos fortes sismos registrados no Chile, em 2010 e em 2015, assim como no Nepal, em 2015.

"O Equador é um país de riscos. Temos terremotos, podemos ter tsunamis. Também temos vulcões ativos, e isso faz que tenhamos de nos preparar para confrontar esses possíveis riscos", acrescentou Saadia Sánchez, que também representa a Unesco na zona andina.

Em 16 de abril, a costa equatoriana foi abalada por um terremoto de 7,8 graus de magnitude que deixou 673 mortos, 6.274 feridos e, inicialmente, 28.775 pessoas desabrigadas.

A nova arquitetura do ensino médio, que promete colocar o aluno como protagonista do próprio aprendizado, é importante, mas não soluciona todos os problemas da Educação brasileira sem que se invista na formação de professores e de gestores escolares. É assim que a coordenadora de Educação da Unesco (órgão das Nações Unidas responsável pelas áreas de Educação, Ciência e Cultura), Rebeca Otero, avalia a reformulação anunciada semana passada pelo governo Michel Temer, cuja principal mudança é a adoção de um currículo 50% comum e 50% específico, além da ampliação da política de tempo integral.

A medida provisória editada pelo presidente Temer a pedido do ministro da Educação, Mendonça Filho, não toca na formação docente, no salário do professor ou na sabida falta de tempo para planejar as aulas - algo que Rebeca considera primordial para reverter o fracasso do ensino médio brasileiro, já constatado pelos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), estagnados há quatro anos e, desde 2013, abaixo das metas estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC).

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Para a coordenadora, será preciso oferecer cursos de capacitação para que os docentes se preparem para implementar as mudanças previstas pela reforma. A medida provisória prevê que o ensino médio terá um conteúdo comum na primeira metade do ciclo - a ser definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em meados do ano que vem - e ênfase de conhecimento a ser escolhida pelo próprio aluno, na segunda metade da etapa, a depender do seu interesse profissional.

Formação

Para Rebeca, no entanto, é preciso ir até a raiz do problema. "A formação inicial do docente nos cursos de licenciatura e de Pedagogia é precária no Brasil, pois não dá insumos suficientes para que ele chegue à sala de aula capaz de contornar problemas. O governo precisa acompanhar isso."

Ela ainda destaca que as faculdades que formam docentes são desconectadas da vida prática e que esses profissionais, que não têm plano de carreira satisfatórios, são pouco valorizados. "Isso os obriga a se dividirem entre vários empregos, o que tem ligação direta com a falta de tempo para o planejamento de aulas", afirma.

"Como resultado, em geral, temos professores com métodos ultrapassados e impositivos de ensino, ancorados no pressuposto de que eles sabem tudo e o alunos, nada. Isso precisa mudar. O estudante não quer ficar apenas copiando da lousa", completa.

Investir

Apesar dessas críticas, a coordenadora da Unesco afirmou que a mudança pretendida pelo governo "é bem-vinda", principalmente por causa da parte flexível do novo currículo. "O aluno deve investir tempo e esforço no que ele gosta e quer aprender, no que ele acha que vai ser necessário para a sua vida", afirma, salientando a importância de investimentos na educação profissional.

"Tem de haver ofertas mais variadas e conectadas com a realidade do mercado de trabalho, como eletrônica, informática, robótica. Hoje, a maior parte dos cursos é da área administrativa, pois não precisa de tanta infraestrutura."

Sobre o fomento à ampliação do número de alunos estudando em tempo integral (a meta do Ministério da Educação é que 500 mil novos estudantes estejam enquadrados nesta modalidade, que preconiza 7 horas de aula por dia, até o ano que vem), Rebeca diz que é imprescindível que a quantidade esteja aliada à qualidade e à interdisciplinaridade das ações.

"Não basta fazer com que os jovens fiquem mais tempo na escola se forem aulas 'mais do mesmo'. Isso pode ser entediante para eles", diz. A solução, segundo ela, é trabalhar menos com as chamadas "decorebas" e mais com os objetivos maiores da Educação: "Transformar vidas, trabalhar a cidadania e ganhar qualidade de vida".

Rebeca também vê uma inversão de influências entre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o conteúdo ensinado nas salas de aula nesta etapa da educação. Hoje, o que cai no Enem é que pauta o que será lecionado aos alunos do ensino médio, quando, para ela, deveria ocorrer o processo inverso - algo que o novo modelo, se aprovado no Congresso Nacional, pode ajudar a realizar. O Senado abriu consulta pública sobre a medida provisória do ensino médio integral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A coleção de fotografias, desenhos e mapas sobre a Guerra do Paraguai de oito instituições brasileiras receberá em outubro o certificado do Programa Memória do Mundo da Unesco, premiação para conjuntos de documentos bibliográficos que equivale ao prêmio conhecido como Patrimônio da Humanidade. Ocorrido entre 1865 e 1870, o conflito travado entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) é considerado o mais sangrento da América Latina e deixou 300 mil paraguaios mortos.

Muitos dos documentos reconhecidos agora como Memória do Mundo não estavam disponíveis para pesquisadores e para o público. São mapas e plantas de operações militares do Arquivo Histórico do Exército, estudos do pintor Vitor Meirelles para a obra Combate Naval do Riachuelo, do Museu Nacional de Belas Artes, e fotografias, como a do Conde D’Eu em Vila do Rosario, no Uruguai, do acervo do Museu Imperial de Petrópolis.

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Da diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha saiu o desenho que ilustra o dossiê de candidatura dos documentos na Unesco. Ele mostra um soldado negro, sobre um cavalo, atravessando um rio. O desenho é de autoria do pintor italiano Eduardo de Martino, encarregado por d. Pedro II de registrar batalhas. "Ele era um correspondente de guerra. Acompanhou batalhas, desenhava o que via e documentava na forma de litografia. Esse registro é importante porque trata dos escravos que foram para a guerra. Eles ganhavam a alforria. Não lutavam em nome do País, mas para conquistar a liberdade", disse o diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferreira Júnior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conjunto Moderno da Pampulha, de Belo Horizonte, obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, foi inscrito neste domingo (17) como Patrimônio Cultural da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A entidade, que tem sede em Paris, fez a escolha durante a 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Istambul, na Turquia. A mesma decisão se aplica à obra moderna do arquiteto francês Le Corbusier, mentor do brasileiro.

A decisão deveria ter acontecido no sábado, mas foi adiada em razão da tentativa de golpe de Estado na Turquia, que resultou em enfrentamentos nas ruas e crise política grave no país. O trabalho de Niemeyer faz parte de uma lista de mais de uma dezena de sítios e conjuntos de obras arquitetônicas alçadas à condição de patrimônio pela Unesco. O conjunto moderno da Pampulha inclui ainda projetos paisagísticos de Roberto Burle Marx, painéis de Cândido Portinari e esculturas de José Alves Pedrosa, Augusti Zamoyski e Alfredo Ceschiatti.

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A obra é formada por cinco prédios, a Igreja São Francisco de Assis; o Cassino - hoje Museu de Arte da Pampulha; a Casa do Baile - hoje Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte; e o Iate Tênis Clube. Todos foram construídos entre 1942 e 1943. A eles se somou um quinto prédio, a residência Juscelino Kubitschek, hoje Casa Kubitschek, que data de 1943. Todas as construções são articuladas pelo Lago da Pampulha, um espelho d'água artificial.

Um dos marcos da arquitetura moderna brasileira e mundial, a Pampulha tem todos os conceitos de base do estilo arquitetônico que marcou o século 20, como o uso de concreto armado, a planta livre e as janelas e fachadas em vidro.

A escolha da Pampulha foi anunciada por volta do meio dia, horário local. Via Twitter, a Unesco confirmou a decisão: "Acaba de ser inscrita como Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco o sítio do Conjunto Moderno da Pampulha", do Brasil.

Além da escolha do sítio brasileiro, o trabalho de outro arquiteto símbolo do modernismo, Le Corbusier, também foi contemplado pela Unesco. Um total de 17 obras do mestre modernista, dos quais 10 na França e sete espalhados por Alemanha, Argentina, Bélgica, Índia, Japão e Suíça, também foram integradas à lista da organização.

Um total de 29 pedidos de classificação como Patrimônio Cultural da Humanidade estavam em análise no evento. Sítios como o de Philippi, na Grécia, o de Antequera Dolmens, na Espanha, o complexo de Gorham's Cave, no Reino Unido, e o de Ani, na Turquia, já haviam sido escolhidos na sexta-feira. Até a sessão de Istambul, que ainda está em curso, a Unesco contabilizava 1.031 sítios do mundo em sua lista de patrimônio cultural, espalhados por 169 países.

A agência cultural das Nações Unidas (Unesco) acrescentou nesta quarta-feira (14) os lendários prédios de barro do Mali à sua lista de patrimônios em perigo, dizendo que a falta de segurança está impedindo a conservação do sítio, e também expressou preocupação em relação ao impacto do turismo sobre monumentos no Uzbequistão.

As cidades antigas de Djenne, no Mali, 570 quilômetros ao nordeste da capital, Bamako, são habitadas desde 250 a.C. e se caracterizam pelo uso extraordinário da terra na sua arquitetura. As casas, das quais cerca de 2.000 sobreviveram, foram construídas sobre uma pequena colina, para protegê-las de inundações sazonais.

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A Unesco disse que a 40ª reunião de seu Comitê do Patrimônio Mundial em Istambul decidiu colocar o local na sua lista de patrimônio mundial em perigo. "O Comitê expressou preocupação sobre a propriedade, que está situada em uma área afetada pela insegurança", disse a Unesco em um comunicado.

"Esta situação está impedindo medidas de salvaguarda de atenderem questões que incluem a deterioração de materiais de construção na cidade histórica, a urbanização e a erosão do sítio arqueológico", afirma o texto.

A agência da ONU não detalhou a natureza das ameaças à segurança, mas o Mali tem sido ameaçado durante os últimos quatro anos por grupos islâmicos como a Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) e o Ansar Dine.

O local foi incluído na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, que relaciona as maravilhas naturais e culturais do mundo, em 1988. A Unesco diz que o propósito da sua lista do patrimônio em perigo é informar o mundo sobre os riscos para as características que levaram um local a ser listado como Patrimônio Mundial, de modo a estimular ações corretivas.

Em 2012, jihadistas destruíram nove mausoléus na antiga cidade maliana de Timbuktu, assim como a sua famosa mesquita Sidi Yahia, que remonta aos séculos XV e XVI. Incluindo Djenne, Mali agora tem três locais do patrimônio mundial na lista de perigo. Timbuktu e o Túmulo de Askia, em Gao, foram adicionados em 2012, quando o combate começou.

'Mudanças irreversíveis'

Ao mesmo tempo, o comitê também adicionou o centro histórico da cidade de Shakhrisyabz, no sul do Uzbequistão, à lista de risco, "devido ao excesso de desenvolvimento de infraestrutura turística no sítio".

A cidade contém uma coleção incomparável de monumentos religiosos e seculares construídos durante o império do grande líder turco-mongol Timur no século XV.

O comitê disse que a destruição de prédios no centro do sítio e a construção de instalações modernas, tais como hotéis, provocaram "mudanças irreversíveis na aparência da histórica Shakhrisyabz".

A agência cultural solicitou uma missão para avaliar a extensão dos danos e propor medidas corretivas adequadas. O sítio foi declarado patrimônio mundial em 2000.

O comitê também decidiu retirar o complexo de igrejas e locais sagrados na cidade georgiana de Mtskheta da lista de patrimônios em risco, onde figurava desde 2009 devido a modificações nos prédios e à expansão urbana.

"A decisão do Comitê reflete o reconhecimento dos esforços da Geórgia para melhorar a salvaguarda e gestão do sítio", disse o comunicado da Unesco.

Sítios excepcionais, que integram a lista de Patrimônio Mundial declarada pela Unesco, estão ameaçados pelas atividades econômicas, alerta a ONG World Wildlife Fund (WWF) em um relatório publicado nesta quarta-feira.

No documento intitulado "Proteção dos homens preservando a natureza" são citadas áreas como as florestas úmidas de Madagascar, o Parque Nacional na Espanha, a reserva animal na Tanzânia e os recifes da América Central.

"Entre os 229 sítios inscritos no Patrimônio Mundial, 114 estão afetados por atividades industriais nefastas", adverte o estudo. "Segundo a Unesco, estes sítios encarnam a noção de área protegida por excelência", recorda a WWF, que se baseia em um censo realizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

No entanto, a classificação de da Unesco não é necessariamente sinônimo de proteção exemplar, demonstra o informe. "Entre outras ativistas nefastas, geralmente obra de multinacionais e suas filiais, se pode citar a prospecção e extração de petróleo e gás, a exploração florestal ilegal, a criação de grandes infraestruturas, a pesca abusiva e a superexploração de recursos aquíferos", resume a ONG.

Não existe nenhum continente ao amparo dos problemas assinalados pela WWF, que pede a governos e empresas que ajam a favor de um futuro sustentável para os citados sítios. A Unesco, que aceitou declarar estes locais como parte do Patrimônio Mundial a pedido dos Estados, não tem poder para obrigar os governos a protegê-los.

Como último recurso, o organismo da ONU pode retirá-los da lista, como já aconteceu com Omã, no caso o santuário do oryx árabe, um tipo de antílope, ameaçado pela caça clandestina.

O relatório destaca, além disso, que atentar contra um patrimônio dotado de um valor universal excepcional coloca em questão a capacidade destas áreas de proporcionar benefícios econômicos, sociais e ambientais para 11 milhões de pessoas que dependem deles.

Cerca de um milhão de pessoas vive nos 119 sítios declarados pela Unesco e que estão ameaçados; outros dez milhões habitam seus arredores. As florestas tropicais da ilha de Sumatra, na Indonésia, por exemplo, causam muita preocupação porque o sítio compreende três parques nacionais com importantes aquíferos que abastecem milhões de pessoas. No entanto, estão ameaças pela concessões estatais de exploração (minas, petróleo, gás).

Da mesma forma, na Espanha, o Parque Nacional de Doñana, que recebe anualmente milhões de aves migratórias, foi vítima em 1998 de uma vasta contaminação provocada por dejetos de mineração (lama tóxica e água ácida). Em 2015, o governo espanhol concedeu novamente direitos de extração para uma empresa mexicana (Grupo México).

Entre os sítios marinhos, os recifes de Belize na América Central compreendem sete áreas protegidas e integradas à maior barreira de coral do continente americano, que em 2009 foi declarada em perigo.

A técnica pictórica argentina do "filete portenho" foi inscrita nesta terça-feira (1º) na lista do Patrimônio Imaterial da Unesco pelo Comitê para a Preservação do Patrimônio Cultural Imaterial, reunido em Windhoek (Namíbia), anunciou a organização com sede em Paris. "O filete portenho de Buenos Aires é uma técnica pictórica tradicional que combina as cores vivas com estilos tipográficos específicos. Suas realizações podem ser contempladas em ônibus urbanos, caminhões e tabuletas de lojas e armazéns, e são cada vez mais frequentes em objetos de decoração de casa", afirmou a Unesco.

"Suas imagens incorporam elementos de caráter social ou religioso e a temática popular compreende, entre outras, representações de santos e personalidades políticas admiradas, assim como estrelas da música e ídolos dos esportes. Às vezes, as imagens vem acompanhadas de dizeres e refrões", agregou. Segundo o Comitê, "esta prática cultural chegou a ser parte integrante do patrimônio cultural da cidade".

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A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura está com seleção aberta para contratação de consultor na modalidade produto. O candidato selecionado terá que atuar nas áreas de administração e gestão de projetos. Os detalhes das vagas estarão disponíveis no site da Unesco.

Os interessados devem mandar currículo, até o dia 27 de outubro, para o e-mail suelipontesgaspar@hotmail.com. As informações foram divulgadas no edital, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22)

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O brasileiro Manoel Barral Netto foi premiado junto com outros dois cientistas com o prêmio Unesco-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida 2015, anunciou nesta segunda-feira (12) um comunicado da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O educador, diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), "dedicou sua carreira ao estudo da leishmaniose e da malária e contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas de controle na área das doenças transmissíveis e relacionadas à pobreza", indicou a Unesco.

Barral Netto foi premiado junto ao cardiologista Balram Bhargava (Índia) e ao doutor Amadou Alpha Sall (Senegal), especialista em doenças virais como o Ebola e a dengue. O prêmio será entregue na sede da Unesco em Paris no dia 14 de novembro.

Destinado a fomentar a pesquisa científica dirigida a melhorar a qualidade da vida humana, este prêmio foi alvo de polêmica ao ser criado, já que é financiado pela Guiné Equatorial, cujo governo é acusado de corrupção e de violar os direitos humanos.

O prêmio foi criado em 2008 pelo presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema. Devido à polêmica e à falta de consenso, sua entrega foi suspensa em 2010. Para que seguisse existindo, Obiang Nguema aceitou que o prêmio não levasse seu nome, mas o do seu país, e ele voltou a ser entregue em 2012.

A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, condenou nesta segunda-feira (5) a destruição do Arco do Triunfo da cidade síria de Palmira, patrimônio mundial da humanidade, pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). "Esta nova destruição mostra até que ponto os extremistas estão assustados com a História e a cultura porque (...) desacreditam todos os pretextos utilizados para justificar seus crimes e os ensina como são: uma pura expressão de ódio e de ignorância", disse em um comunicado.

"Não haverá impunidade para os criminosos de guerra" e todo o possível será feito "para que os autores destas destruições sejam julgados e punidos em estreita colaboração com o Tribunal Penal Internacional", afirmou. "Apesar de sua ira criminosa, os extremistas jamais conseguirão apagar a História, nem calar a memória deste lugar, que encarna a unidade e a identidade do povo sírio", segundo a diretora da Unesco.

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O EI destruiu no domingo o Arco do Triunfo que datava do imperador Septimio Severo (193-211 d.C.) e se situava na entrada da famosa rua de colunas do recinto histórico. O grupo jihadista já destruiu algumas das joias arqueológicas de Palmira, como suas famosas torres funerárias, os templos de Bel e Baalshamin e a estátua do Leão de Athena.

O EI considera como objetos de idolatria as obras religiosas pré-islâmicas, principalmente as estátuas."Palmira encarna em sua pedra tudo o que os extremistas odeiam: a diversidade cultural, o diálogo das culturas, o encontro entre povos de todas as origens nesta cidade de caravanas entre Europa e Ásia", afirmou Bokova.

Nesta quinta-feira (1), a Orquestra Criança Cidadã recebeu o selo de Escola Associada à Unesco, sendo a primeira instituição de Pernambuco e a primeira escola de música da América Latina a fazer parte do Programa de Escolas Associadas (PEA). A entrega do selo foi realizada em Curitiba (PR), ao coordenador geral do projeto, o juiz João Targino, no 21º Encontro Nacional do PEA no Brasil.

“Felizmente, nunca nos faltou reconhecimento pelo trabalho que realizamos na Orquestra Criança Cidadã, mas esse selo da Unesco é, com certeza, um marco importante na nossa história. São portas e oportunidades que se abrem para o crescimento do nosso projeto e a continuação dos esforços despendidos diariamente em prol de um futuro melhor para as crianças, os adolescentes e jovens”, comentou João Targino.

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A Orquestra Criança Cidadã promove a inclusão social e a profissionalização por meio da música há nove anos. Durante esse período, a instituição realizou projetos formativos, com várias temáticas, como direitos humanos, interculturalidade, entre outros que fazem parte das preocupações da ONU e da Unesco. “Pertencer ao Programa das Escolas Associadas é um diferencial que devemos saber honrar. Essa conquista deve ser ainda mais valorizada pelo excelente momento vivido pelo programa brasileiro e pela tendência de limitação de novas certificações pela coordenação internacional do PEA”, afirmou Cláudia Tricate, representante do PEA-Unesco.

Em comemoração, no dia 5 de outubro, o núcleo da Orquestra Criança Cidadã no município do Ipojuca completa um ano e celebra o primeiro aniversário com um concerto aberto ao público, na Quadra Poliesportiva de Camela, a partir das 18h30. 

A Escola Estadual Frei Jaboatão recebeu a certificação do Programa das Escolas Associadas, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (PEA/Unesco). A Instituição de ensino faz parte da parceria entre a Funase e a Secretaria Estadual de Educação. A unidade funciona no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. A premiação teve como proposta reconhecer e fortalecer escolas como núcleos de cidadania em suas comunidades. 

Para a coordenadora do Case Jaboatão, Viviane Sybalde, este ganho dá visibilidade ao trabalho realizado com os adolescentes da unidade socioeducativa. “Isso mostra o quanto estamos seguindo pelo caminho certo, desenvolvendo a educação de maneira correta e mostrando que realmente a educação acontece para os adolescentes da nossa unidade”, afirma. A premiação enfatiza a necessidade de fortalecer os pilares da educação, promovendo um atendimento de qualidade. Através deste selo, professores e alunos desta rede terão a oportunidade de trabalhar juntos em atividades além da sala de aula, a fim de desenvolver abordagens, métodos e materiais educacionais. A unidade socioeducativa foi a primeira do Brasil a receber esta certificação. 

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Case Jaboatão - A instituição é uma unidade de internação que atende ao público masculino dos 12 aos 15 anos. A metodologia implantada na unidade venceu, em 2014, a categoria especial do Prêmio Innovare, que contempla medidas que modernizam e tornam a Justiça mais eficiente. Durante o cumprimento da medida, os internos seguem o calendário escolar executado pela Secretaria de Educação, participam de oficinas de robótica e informática, além de participarem de atividades socioeducativas, esportivas, lúdicas e culturais, como capoeira, maculelê, aulas de inglês, pintura, bordado e música.

Graduados em museologia e pós-graduados em ciências humanas podem concorrer a duas oportunidades de emprego oferecidas pela Unesco. Os candidatos atuarão no Rio de Janeiro por 100 dias (tempo de duração do contrato), com foco em cultura popular.

Quem se candidatar à vaga para museólogo precisará ter três anos de experiência em processamento técnico de acervos, com comprovação de uso do aplicativo PHL, e projetos na área das culturas populares. Já quem optar pelo cargo para pós-graduados, terá que ter no mínimo um ano em produção e edição de textos sobre temas da cultura popular.

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Os interessados devem enviar o currículo até o dia 21 de setembro para o e-mail selecao.prodoc.dpi@iphan.gov.br. Os documentos deverão ser encaminhados com indicação de edital e/ou perfil para qual o candidato pretende concorrer. Caso contrário, o currículo será desconsiderado. Mais informações podem ser obtidas pelos sites da Unesco e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou também pelo edital da seleção.

A representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura abriu dois editais para a contratação de profissionais para as áreas culturais da instituição. A vagas oferecem oportunidades para profissionais graduados e estão disponíves no site da UNESCO.

O edital de nº 5 disponibiliza uma vaga para profissionais graduados, preferencialmente na área de Ciências Humanas. A instituição aponta que é desejável que se tenha pós-graduação na área de política cultural, economia da cultura ou áreas afins. Os interessados devem enviar currículo do dia 02/09/2015 até 08/09/2015 no email prodoc914brz4013.se@cultura.gov.br

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O edital de nº 6 disponibiliza três vagas para profissionais com graduação preferencialmente em ciências humanas, ciências sociais, geografia, arquitetura e urbanismo e administração pública. Interessados devem enviar o currículo entre os dias 02/09/2015 até o dia 11/09/2015 no email prodoc914brz4013.se@cultura.gov.br

Os currículos devem ser enviados em modelo padrão. Para ambos os editais é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal,direta ou indireta, bem como empregados de suas subsidiárias ou controladas,no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional. Os editais foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (2).

Trinta e quatro milhões de crianças e adolescentes não frequentam a escola em países afetados por conflitos, mostra nesta segunda-feira (29) a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), adiantando que são necessários 2,3 milhões de dólares (2 milhões de euros) para  educação. Os dados integram um novo texto, divulgado hoje do relatório de acompanhamento da iniciativa Educação para Todos (EPT) da  Unesco.

O último relatório sobre a EPT, divulgado em abril, mostrava que apenas um terço dos 164 países que há 15 anos lançaram a iniciativa atingiram os objetivos fixados e identificava os conflitos como um dos maiores obstáculos ao progresso.

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O novo texto indica que “as crianças em países afetados por conflitos têm mais probabilidades de estarem fora da escola que as dos países não afetados,” enquanto para os adolescentes a probabilidade é dois terços maior. A organização das Nações Unidas refere que uma das “principais razões” para o problema “é a falta de financiamento”. “Em 2014, a educação recebeu apenas 2% de ajuda humanitária".

Os 2,3 milhões de dólares que a Unesco considera necessários para fazer regressar à escola as 34 milhões de crianças e adolescentes nos países em conflito correspondem a dez vezes o valor da ajuda disponibilizada para a educação atualmente. A agência da ONU explica que “mais de metade da ajuda humanitária disponível para educação foi atribuída a apenas 15 dos 342 pedidos feitos  entre 2000 e 2014”.

Em 2013, foram identificados nos países em conflitos necessidades de apoio na área de educação as 21 milhões de pessoas. No entanto, apenas 8 milhões foram incluídas nos apelos e destes só 3 milhões receberam ajuda. “Voltar à escola pode ser a única centelha de esperança e de normalidade para muitas crianças e jovens em países mergulhados em crises”, acrescenta a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, citada no comunicado.

Cerca de 58 milhões de menores estão fora da escola em todo o mundo e 100 milhões não conseguem completar o ensino primário.

A cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), vai sediar um encontro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O I Workshop Internacional sobre o Desenvolvimento de Cidades da Aprendizagem será realizado nos dias 2 e 3 de junho, na Faculdade dos Guararapes

O encontro, destinado a prefeito e gestores de Educação do Brasil, tem o foco de incentivar a implementação de políticas públicas para a Educação, baseadas na redução de vulnerabilidades sociais e no combate às desigualdades. Foram convidados representantes de 150 municípios brasileiros, além de prefeitos da América Latina.

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Haverá palestras do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, sobre o tema “O Novo Modelo de Desenvolvimento e o Federalismo Cooperativo”, e de Inês Miskalo, do Instituto Ayrton Senna, abordando “O Papel do Município na Qualificação da Educação Pública”.

Com informações da assessoria

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