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O bombardeio em massa na madrugada desta terça-feira (12) causou "danos graves" à Cidade Velha da capital iemenita, Sanaa, Patrimônio Mundial, lamentou a Unesco, que convocou as partes a "proteger o patrimônio cultural único" daquele país.

"Nos últimos dias, a Unesco recebeu informações sobre danos significativos causados em sítios culturais no Iêmen", escreveu a agência da ONU, com sede em Paris, em um comunicado.

De acordo com as informações recolhidas pela Unesco, a cidade velha de Sanaa, cujas casas de adobe, mesquitas e banhos turcos foram construídos antes do século XI, "foi fortemente bombardeada durante a noite de 11 de maio de 2015, causando sérios danos a muitos edifícios históricos".

A histórica cidade de Saada, reduto dos rebeldes huthis no norte e o sítio arqueológico da cidade murada pré-islâmica de Baraqish (noroeste), "também foi danificada", lamenta a Unesco.

"Condeno essas destruições e apelo a todas as partes envolvidas a manter a herança cultural distante do conflito", declarou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, para quem este patrimônio é "um testemunho excepcional das conquistas da civilização islâmica".

Situada em um vale de montanha a 2.200 metros, Sanaa foi durantes os séculos VII e VIII um importante centro para a propagação do Islã, contando com 103 mesquitas, 14 banhos turcos e cerca de 6.000 casas, casas-torre e outras em adobe, construídas antes do século XI.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contestou nessa quinta-feira (9) o documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) segundo o qual o Brasil cumpriu apenas duas das seis metas estabelecidas em 2000 para o setor. Segundo o Inep, o país cumpriu cinco das seis metas do Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos: Cumprindo nossos Compromissos Coletivos, firmado por 164 países na capital senegalesa.

Pelos critérios utilizados no último relatório de acompanhamento, o Brasil cumpriu as metas acordadas de universalização da educação primária, que corresponde ao período do 1º ao 5º anos do ensino fundamental, e de garantir a paridade de gênero também na educação primária. Para o Inep, o país descumpriu apenas a quarta meta, que é a redução em 50% do analfabetismo de adultos. A taxa de analfabetos com mais de 15 anos passou de 12,4%, em 2001, para 8,7%, em 2012. Para cumprir a meta, a taxa deveria ter caído para pouco mais de 6%. "Fechamos a torneira do analfabetismo no Brasil. Hoje existe acesso à escola, e os que têm acesso não são mais analfabetos”, diz o Inep.

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Segundo o instituto, os analfabetos são pessoas mais velhas e, nesse caso, o importante “é comemorar” o que foi feito. O presidente do Inep, Francisco Soares, destaca a necessidade de criação de políticas para um grupo de pessoas mais idosas, que não são muito facilmente levadas a procurar a escola.

O Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2000-2015: Progressos e Desafios foi lançado hoje (9) em Brasília. Ao apresentar os dados sobre a evolução dos indicadores nos últimos 15 anos no Brasil, Soares disse que o país evoluiu em todas as etapas de ensino. "O pacto em Dakar, que é um acordo internacional, não tinha um indicador associado. Nós nos comprometemos a melhorar; melhoramos. A única meta que tinha um indicador era a do analfabetismo", ressaltou o presidente do Inep.

Uma das metas que geraram polêmica quanto ao não cumprimento foi a de avançar na educação infantil, período que, no Brasil, corresponde à pré-escola, que atende a crianças de 4 e 5 anos de idade. O acordo inicial não continha uma meta específica. Posteriormente, estabeleceu-se em 80% a percentagem ideal de inclusão das crianças. Nesse ponto, os dados da Unesco, que consideram projeções populacionais das Nações Unidas divergem dos do Inep, que considera a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Pela Unesco, o Brasil chegou à inclusão de 78,2% e, pelo Inep, a 81,4%.

Soares reconheceu que o país tem muito a caminhar e citou o ensino médio como um dos grandes gargalos, pelas altas taxas de abandono, além da educação infantil, sobretudo no que diz respeito às creches, que deverão incluir 3 milhões de crianças até 3 anos de idade. "A questão da creche é a nova fronteira, o Brasil não tratava desse assunto."

Para o presidente do Inep, o desafio brasileiro é cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que, sancionado no ano passado, estabelece metas da educação infantil à pós-gradação. O plano estipula também o investimento mínimo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços gerados pelo país) até o fim da vigência.

"No PNE, pactuamos metas e indicadores que são muito duros e nos comprometemos de forma explícita com indicadores de acesso e aprendizado. Em Dakar, nos comprometemos a colocar em movimento e nos apresentamos de forma tranquila. Mudamos o movimento. E vamos chegar a Seul [capital da Coreia do Sul] com o PNE feito: sabemos que não serão compromissos genéricos", disse Santos.

O Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos: Cumprindo nossos Compromissos Coletivos foi firmado em 2000 por 164 países. A Unesco acompanha o progresso das metas que deveriam ser cumpridas até 2015. Vencido o prazo, em Seul, em maio o grupo de países deverá definir novas metas para serem cumpridas até 2030.

Na mesma semana em que a "Pátria Educadora" ganhou um novo ministro da Educação - o quarto a comandar o MEC nos últimos cinco meses -, um relatório a ser divulgado pela Unesco nesta quinta-feira, 9, aponta que o Brasil avançou na área nos últimos 15 anos, mas só cumpriu duas de seis metas fixadas em 2000 no "Marco de Ação de Dakar, Educação Para Todos (EPT): Cumprindo nossos Compromissos Coletivos". Na época, o EPT lançou uma agenda ambiciosa com seis objetivos educacionais para serem alcançados por 164 países até 2015.

Os únicos objetivos cumpridos pelo Brasil foram o alcance da educação primária universal (primeiro ciclo do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano), principalmente para meninas, minorias étnicas e crianças marginalizadas; e o alcance da paridade e a igualdade de gênero - ou seja, a mesma proporção de homens e mulheres nas escolas.

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"O que a gente tem de tirar de reflexão é que a educação não é uma coisa imediata, exige uma visão de longo prazo, deve ser política de Estado e transcender qualquer governo", avalia a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero. "O Brasil é um país complexo, mas estou otimista e acho que o País tem condições de avançar muito em educação."

Intitulado "Relatório de Monitoramento Global de EPT", o documento destaca que, no Brasil, grandes diferenças em oportunidades educacionais estão associadas às disparidades entre meio rural e urbano e à "desigualdade de empenho e investimento do governo no setor".

Embora elogie programas como o Bolsa Família, o documento sustenta que a iniciativa não cobre totalmente os extremamente pobres e, portanto, não "enfrenta os desafios" dessas pessoas.

Entre os objetivos não cumpridos pelo Brasil estão a expansão da educação infantil e os cuidados na primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis - segundo o parâmetro adotado pela Unesco, o critério de educação infantil e cuidados na primeira infância no Brasil abrange a educação de 0 a 5 anos, ou seja, creche e pré-escola.

"No caso do Brasil, até o ano de 2012, segundo últimas informações obtidas pela Unesco, não conseguimos alcançar os 80% da taxa de matrícula na educação infantil", diz Rebeca, referindo-se ao indicador da pré-escola (4 a 5 anos).

Já a conclusão dos estudos no ensino médio é outro grande desafio. "O aluno entra no ensino médio, mas não sai dele. Além disso, precisamos dar mais chances aos mais pobres ingressarem nessa etapa de ensino", afirma Rebeca.

De acordo com o relatório, no Brasil, onde a "repetição tem sido considerada um desafio central para educação, reduções na porcentagem de repetência são ao menos parcialmente um resultado de reformas abrangentes para aperfeiçoar o acesso à educação na primeira infância".

Analfabetismo

O documento ainda aponta que o Brasil não conseguiu alcançar uma redução de 50% nos níveis de analfabetismo de adultos até 2015 - um compromisso que foi alcançado apenas por 25% dos 73 países que ofereceram dados sobre alfabetização de adultos.

Na América Latina, apenas Peru, Suriname e Bolívia deverão alcançar esse objetivo de redução do analfabetismo, enquanto Colômbia e Nicarágua estão longe da meta. Na região, 33 milhões de adultos não têm habilidades mínimas em escrita e leitura.

Apesar de avanços, o objetivo de melhorar a qualidade de educação e garantir resultados mensuráveis de aprendizagem para todos também não foi alcançado pelo Brasil.

"O grande desafio para o Brasil nesse aspecto é a qualificação dos professores. Melhorar infraestrutura, ter escolas seguras. Hoje a gente vê armas e drogas entrando nas nossas escolas, é importante fazermos um esforço pra tornarmos escolas boas, equipadas e seguras", observa Rebeca.

A chefe da agência cultural da ONU, a Unesco, Irina Bokova, disse estar "profundamente chocada" com as imagens que mostram militantes do grupo terrorista Estado Islâmico destruindo artefatos da civilização assíria e afirmou ter pedido ao Conselho de Segurança da ONU uma reunião de emergência para proteger a herança cultural do Iraque.

Bokova afirmou ainda que a destruição das peças viola uma resolução do Conselho de Proteção dos Bens Culturais de zonas de conflito na Síria e no Iraque.

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O vídeo de cinco minutos mostra um grupo de homens barbados no interior do museu de Mosul usando martelos e brocas para destruir várias estátuas grandes, mostradas a seguir aos pedaços. Pouco depois, as imagens mostram um homem vestido de preto é visto nas proximidades de um sítio arqueológico, dentro de Mosul, destruindo uma deidade assíria representada por um touro com asas, datada do século 7 a.C.

O vídeo foi postado em contas de redes sociais de grupos afiliados ao Estado Islâmico. Embora não seja possível verificar a autenticidade das imagens, elas parecem ser autênticas, tendo em vista o conhecimento a respeito das instalações do museu.

Mosul é a segunda maior cidade do Iraque. A província de Nínive, que fica nas proximidades, caiu nas mãos dos militantes durante uma ação em junho.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, também condenou o ato. Ele classificou a destruição das peças do museu de Mosul como "condenáveis" e afirmou que os terroristas "roubaram o passado da população". Fonte: Associated Press.

Dança, luta e símbolo de resistência, a capoeira de roda deverá ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na semana que vem, em Paris, o Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural e Imaterial da Unesco anuncia sua decisão. Foram feitos 46 pedidos de registro pelos Estados-Membros, sendo que 32 foram recomendados pelo órgão técnico do comitê, entre os quais está o da capoeira – o único apresentado pelo Brasil e um dos três bens da América Latina na lista. Com o reconhecimento, a capoeira de roda se iguala ao Cristo Redentor como patrimônio da humanidade.

No dossiê de candidatura, de 25 páginas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enumera uma série de ações para difundir a modalidade e propõe medidas de salvaguarda orçadas em mais de R$ 2 milhões, como a produção de catálogos e encontros. O documento destaca que o registro vai favorecer a consciência sobre o legado da cultura africana no Brasil e o papel da capoeira no combate ao racismo e à discriminação. O dossiê lembra que a prática chegou a ser considerada crime e foi proibida durante um período da história. Hoje, a capoeira é praticada até fora do país.

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“A capoeira é uma manifestação cultural de muitas dimensões. É ao mesmo tempo luta, dança e jongo, tão ligada à nossa história, à nossa sociedade, que é um pouco do que é o povo brasileiro”, explicou a diretora do Departamento do Patrimônio Imaterial do órgão, Célia Corsino.

Já reconhecida como patrimônio cultural pelo Iphan desde 2008, a capoeira envolve os praticantes por meio do canto, dos instrumentos típicos como o berimbau e o atabaque, em uma roda, onde os golpes se confundem com a dança. Uma prática que é, ao mesmo tempo, jogo e brincadeira.

“A capoeira não é só um jogo, a capoeira é muito mais do que isso, a história da capoeira se confunde com a própria história do país, já foi utilizada até em guerra, como a do Paraguai”, diz mestre Paulinho Salmon, capoeirista e professor por mais de 50 anos. Ele faz parte de um comitê de mestres de capoeira no Rio que discute medidas de salvaguarda com o Iphan.

Os pedidos dos mestres para proteger a capoeira e seu aval para registrá-la como patrimônio da humanidade também foram levados em conta no dossiê entregue à Unesco. Entre eles, a possibilidade de a capoeira se tornar disciplina obrigatória nas escolas e nos encontros de troca de conhecimento. Segundo mapeamento do Iphan, a modalidade é praticada por todo o país.

No documento que recomenda o registro, o comitê técnico da Unesco destaca que a capoeira nasce da resistência contra a discriminação e favorece a convivência social entre pessoas diferentes. “[A roda] funciona como uma afirmação de respeito mútuo entre comunidades, grupos e indivíduos e promove a integração social e da memória da resistência à opressão histórica.”

No pedido, o Iphan também cita ações como o registro nacional da capoeira de roda como um bem cultural, a criação de grupos de trabalho, encontros e o prêmio Viva Meu Mestre, desenvolvidos com a sociedade civil e órgãos de governo. Para o futuro, como patrimônio da humanidade, são sugeridas medidas para promover a capoeira, contextualizá-la como legado africano no Brasil, além de mapear as rodas e seus mestres.

Conhecido como um dos maiores portos de desembarque de africanos, o Brasil organiza para 2015 o pedido de registro como patrimônio da humanidade do Cais do Valongo, no centro do Rio de Janeiro. Estima-se que o país tenha recebido 40% de todos os africanos escravizados que chegaram vivos às Américas e, desses, cerca de 60% entraram pelo Rio de Janeiro, segundo o antropólogo e fotógrafo Milton Guran, do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo da Unesco. O Cais do Valongo é considerado sagrado por religiões de matriz africana.

A maioria das escolas públicas do País (99%) tem computador e acesso à internet (95%), mas a tecnologia ainda não está na sala de aula. Os dados são da pesquisa TIC Educação lançada na noite dessa segunda-feira (10) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).

Segundo a pesquisa, feita em 1.125 escolas em áreas urbanas e que ouviu estudantes, professores e diretores, em apenas 6% dos estabelecimentos os computadores estão instalados nas salas de aula e 85% nos laboratórios de informática. “O que é um negócio ainda meio esquisito, que é separado da biblioteca. Então, você passa a ideia que livro é uma coisa e computador é outra. Tudo fora de lugar”, disse o assessor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco), Guilherme Canela.

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Em 30% das escolas o uso do computador acontece prioritariamente na sala de aula, mas por esforço dos educadores. “Porque ou professor ou a professora gentilmente leva o seu equipamento para a sala de aula”, ressaltou. Diante desse fato, o assessor da Unesco indagou como é possível construir uma escola da chamada educação do século 21 se “o computador está em uma outra sala, trancada com 53 cadeados?”

Para o coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mário Volpi, ainda faltam estratégias para uso dos avanços tecnológicos no ensino. Segundo ele, a maioria dos estados gastou tempo e dinheiro do poder público para aprovar no Legislativo uma lei que proíbe o celular na sala de aula, quando deveria gastar o tempo “para pensar como potencializar os processos pedagógicos com o uso do celular”. Volpi ressaltou que diversas organizações não governamentais têm projetos para uso do aparelho como ferramental educacional.

“Nós precisamos investir o tempo da repressão a essas tecnologias para otimizá-las, usá-las como recurso pedagógico”, acrescentou ao falar durante o seminário em que foi divulgado o levantamento.

Apesar da disseminação dos computadores e acesso à rede, a velocidade das conexões ainda aparece como um problema. De acordo com a pesquisa, 57% das escolas têm conexões até 2megabits por segundo, velocidade mínima prevista pelo Programa Banda Larga nas Escolas. Essa velocidade só é superada em 19% dos estabelecimentos de ensino. Em 17% dos casos, a velocidade é inferior a 1 megabit por segundo.

Há ainda a disparidade regional. O acesso à internet é universal (100%) nas escolas do Sul e do Sudeste, mas atinge 86% dos estabelecimentos do Norte e Nordeste. Em relação à velocidade, o Nordeste e o Centro-Oeste concentram as conexões mais lentas, com 51% e 61% respectivamente das redes funcionando abaixo de 2 megabits por segundo.

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, condenou neste domingo (2) em Bagdá a destruição "bárbara" do patrimônio cultural do Iraque, onde os jihadistas destruíram monumentos antigos nos territórios que passaram a controlar.

"O Iraque possui milhares de templos, edifícios, sítios arqueológicos, objetos que são um tesouro para toda a humanidade", disse Bokova. "Não podemos aceitar que este tesouro, esta herança da civilização seja destruída da forma mais bárbara", completou.

"Temos que agir, não há tempo a perder, porque os extremistas estão tentando apagar a identidade, porque sabem que sem uma identidade não existe memória, não há história. Pensamos que isto é uma aberração, não é aceitável", insistiu Bokova.

O grupo Estado Islâmico, que iniciou uma ofensiva em junho na qual assumiu o controle de várias faixas do território iraquiano, destruiu templos, igrejas e manuscritos em Mossul, Tikrit e outras localidades do Iraque, por considerá-los idolátricos ou heréticos. Também fez escavações em sítios arqueológicos para vender objetos ao exterior, o que Bokova chamou de "limpeza cultural".

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) publicou, nesta terça-feira (19), através do Diário Oficial da União a abertura dos editais e inscrições para o Projeto de Organismo Internacional Unesco. São várias vagas em âmbitos diferentes. As inscrições variam entre os dias 11 à 24 de agosto.

O Projeto contrata na modalidade produto. Para ocupar as vagas oferecidas os candidatos necessitam ter nível superior completo, pós-graduação (dependendo da escolha da vaga) e experiência de, no mínimo, cinco anos. As contratações serão efetuadas mediante processo seletivo simplificado, análise de currículo e entrevista. Os currículos devem ser enviados em formato PDF, no modelo disponível do site. Mais informações no portal da Unesco.

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A Unesco lançou, nesta terça-feira (29), o edital de seleção profissional para atuação no Programa Bolsa Família. Para participar do processo seletivo, os interessados devem enviar currículos, em formato PDF, para o e-mail sedpi.914brz3002@mds.gov.br, até o dia 3 de agosto. Ao encaminhar o documento, o profissional deverá informa, no campo do assunto, o número do edital. O documento pode ser acessado através da internet.

As oportunidades são para as áreas de engenharia, ciências da computação, sistemas da informação ou tecnologia da informação. São exigidos alguns pré-requisitos, tais como ter experiência, no mínimo de seis anos, em tecnologia da informação e conhecimentode programas sociais do Governo Federal, que deve ser retificada através de experiência profissional ou acadêmica por meio de certificados, pesquisa, especializações ou disciplinas de graduação ou pós-graduação.

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A Cidadela de Erbil, no coração do Curdistão iraquiano, foi inscrita neste sábado na lista do Patrimônio Mundial da Unesco, anunciou em Doha o comitê desta agência da ONU.

A inscrição da cidade "é um presente que vocês dão a meu povo e a todas as comunidades do Iraque, a todas as cores de meu país, que tanto precisa neste momento de uma nota de otimismo", afirmou o representante iraquianos.

A decisão acontece num momento muito delicado para o Iraque, onde as forças armadas e milhares de voluntários tentam fazer frente à insurgência jihadistas sunitas que em poucos dias assumiu importantes territórios do país.

A Cidadela de Erbil, fortificada, se encontra no topo de uma imponente colina.

O muro contínuo formado pelas fachadas de casas do século XIX dá a impressão visual de uma fortaleza inalcançável que domina a cidade de Erbil. A cidadela tem um traçado de ruas que remonta ao período otomano da cidade.

Erbil é a antiga Arbel, um importante centro político e religioso assírio.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14), quatro editais voltados para a realização de seleção pública para cargos de consultor de projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ao todo, são oferecidas quatro vagas nas áreas de comunicação social, direito, administração e engenharia.

Os interessados irão atuar em períodos de 3 a 4 meses, com locais de trabalho de abrangência nacional. A avaliação será realizada através de análise curricular. Os interessados devem enviar o currículo para o endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco E, Sala 191, CEP: 70.067-900, em Brasília, Distrito Federal. Para outras informações, acesse o edital no site

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O vereador do Recife, André Regis (PSDB), vai iniciar, no próximo domingo (27), uma série de viagens para recolher informações sobre o sistema público educacional e participar de eventos sobre educação em alguns países da Europa. Um dos locais onde Regis aportará é a Finlândia, o país foi escolhido por ter um dos melhores sistemas de ensino do mundo. A viagem, segundo o tucano, não trará nenhum gasto da Câmara Municipal do Recife.

“O objetivo é me qualificar melhor para o debate a cerca, não apenas, das questões relacionadas à infraestrutura. Vou estudar a partir de casos bem sucedidos de implementação de programas no campo pedagógico, no ensino propriamente dito e no programático, além da preparação dos professores”, explicou Regis, que preside a Comissão de Educação e Cultura da Casa José Mariano. 

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Ao desembarcar na Finlândia, o vereador vai participar de encontros oficiais com autoridades da Unesco. E em Helsinki, vai se reunir com representantes do departamento de educação local e visitará as escolas da região. O tucano também vai visitar a sede da Unesco em Paris, onde participará do seminário “Global Action Week on Education for All”, vai se encontrar com o subdiretor geral  de Educação da entidade, Qyian Tang, e com a equipe que avalia periodicamente a qualidade do ensino público de vários países, entre eles o Brasil, por meio do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).

A passagem do parlamentar pela Europa, além de base para o mandato, também servirá para um livro que André Régis está escrevendo. “Isso tem sido subsídio para um livro que estou escrevendo em torno de propostas para a educação no Brasil e em especial para o Recife. E oportuniza uma discussão, num patamar mais elevado, sobre a educação no Recife, mesmo com a realidade distinta”, ponderou o tucano. 

O programa For Women in Science (Para Mulheres na Ciência), parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), L’Oréal e Academia Brasileira de Ciências (ABC), está com inscrições abertas. É a 9ª edição do prêmio no Brasil, que visa reconhecer e promover o trabalho de mulheres cientistas. 

Serão selecionadas sete pesquisas, que receberão bolsa-auxílio no valor de US$ 20 mil cada. As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de maio pelo site da ABC. 

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O programa For Women in Science contempla estudos de diversas linhas de pesquisa, segundo as categorias de ciências biomédicas, biológicas e da saúde; ciências físicas; ciências matemáticas; e ciências químicas. Para outras informações, acesse a página do projeto.

Agências da Organização das Nações Unidas lançaram nesta quarta-feira (5) uma campanha global para combater vários tipos de tráfico. O evento ocorreu durante uma feira do setor de turismo em Berlim, na Alemanha. Participam da iniciativa a Organização Mundial do Turismo (OMT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Escritório sobre Drogas e Crime (Unodc). Segundo o Unodc, as mulheres representam 60% das vítimas de tráfico humano, 27% são crianças – na maioria, meninas.

O objetivo é que os viajantes apoiem a luta contra o comércio ilegal de animais selvagens, artefatos culturais, drogas, produtos piratas e o tráfico humano. A campanha, cujo tema é "Suas ações contam – seja um viajante responsável", quer chamar a atenção para os procedimentos ilegais mais comuns a que os turistas possam estar expostos quando viajam.

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A iniciativa fornece um guia informando como identificar possíveis situações de tráfico e que ação deve ser tomada caso isso ocorra. Segundo a agência, se o turista perceber que alguma pessoa está  sofrendo qualquer tipo de abuso, seja num bar, num hotel ou num restaurante, ele deve denunciar às autoridades locais.

A ONU alerta também para o comércio de partes de animais selvagens. Elefantes, rinocerontes e tigres correm o risco de extinção por causa de caçadores em busca dos chifres, da pele. Calcula-se que as transações ilegais dos chamados artefatos culturais cheguem a US$ 60 bilhões anuais. Já os produtos piratas geram um lucro dez vezes maior.

O Unodc alertou que o comércio global do tráfico beneficia diretamente o crime organizado que usa o dinheiro para financiar outras atividades ilegais.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, através do Diário Oficial da União desta quarta-feira (12), a abertura de vagas para consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ao todo, quatro oportunidades são oferecidas para candidatos com nível superior, preferencialmente com pós-graduação. A duração do contrato varia entre 9 e 12 meses, dependendo do cargo almejado. Todos as vagas são para atuação em Brasília.  

A seleção será realizada a partir de critérios de avaliação como análise curricular, entrevista e, para alguns cargos, prova de redação. Os interessados devem enviar o currículo para o endereço eletrônico gestao.projetos@mdic.gov.br, desta quarta-feira (12) até o dia 18 de fevereiro. Para outras informações, acesso o edital.

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R$ 129 bilhões jogados fora todos os anos devido à baixa qualidade da educação. É o que o revela o 11o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O montante representa 10% do investimento na educação primária.

A educação de má qualidade está deixando um legado de analfabetismo. Cerca de 250 milhões de crianças do mundo estão na escola, mas não consegue aprender nem o básico. O levantamento mostra que, além de garantir os recursos necessários, é necessários que as escolas tenham uma estrutura eficiente e professores capacitados e motivados. Só assim será possível oferecer uma educação efetiva, que os alunos poderão efetivamente aprender a ler e escrever.

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De acordo com a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, um dos grandes problemas é a má qualidade dos professores. Boa parte dos docentes trabalha com contratos temporários, são sub-remunerados e recebem pouco treinamento. "Precisamos de 5,2 milhões de professores contratados até 2015. Temos que trabalhar mais para apoiá-los a fim de oferecer às crianças o direito a uma educação universal, gratuita e de qualidade", frisou ela.

O Brasil também sofre com esse problema. "Nós temos uma exclusão intraescolar, ou seja, a criança está na escola, mas ela não aprende habilidades básicas de leitura e matemática", explicou a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero.

No entanto, ele explica que os governos têm se esforçado para melhorar a qualidade da educação, mas que esse trabalho precisa ser planejado e ter continuidade. "O Brasil é um país muito grande e heterogêneo. O país tem políticas públicas e tem enfrentado vários dos problemas da educação, mas nós temos que entender que crescer em educação é a médio prazo, por isso que é bastante importante ter políticas de Estado, com continuidade". 

Atualmente, o país atende a indicação da Unesco de investir, pelo menos, 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, mas o problema é como o dinheiro tem sido aplicado. "Temos que ficar atentos a como esses recursos são gastos, se estão sendo aplicados nas prioridades ou estão sendo desperdiçados. Nós temos que analisar e monitorar a gestão desses recursos, mas do que canalizar novos recursos para educação", frisou.

O Ministério de Educação diz que os recursos têm sido sufientes e que o rendimento dos estudantes tem melhorado. Só de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foram mais de R$ 106,6 bilhões em 2012. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que a média das escolas está melhorando. 

Já o Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa, sigla em inglês) mostra que há muito a avançar. Entre os 65 países que participaram no exame em 2012, o Brasil ficou entre os piores desempenhos. Na prova de leitura, a média do país foi de 410 pontos, o que levou à 55º posição. Já em matemática foram 391 pontos e a 58a posição. Em ciência, o país ocupa a 59º posição no ranking, com 405 pontos.

Com mais de 10 milhões de adultos analfabetos, o Brasil não conseguirá atingir a meta de universalizar a alfabetização até 2015. É o que mostra o 11º Relatório de Monitoramento Global da Educação para Todos, lançado nesta quarta-feira (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O estudo faz um panorama dos 164 países que assumiram o compromisso de atingir seis metas relacionadas à educação durante a Conferência de Dacar, em abril de 2000.

Segundo o levantamento, em números absolutos, o Brasil ocupa a oitava posição entre os países com mais adultos analfabetos. Índia, China, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, Etiópia, Egito, Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo respondem por 72% da população mundial de adultos analfabetos. O total de pessoas que não sabe ler nem escrever chega a 774 milhões, com uma redução de apenas 1% desde 2000.

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"O Brasil é um país muito grande e heterogêneo, tem políticas públicas e tem enfrentado vários dos problemas da educação, mas temos que entender que crescer em educação é a médio prazo, por isso precisamos ter políticas de Estado que tenham continuidade", recomendou a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero.

Ela também ressaltou que a redução do número de analfabetos influi diretamente na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento do país. "Cada ano de escolaridade aumenta em 10% a renda de cada um. Então essa é uma questão social. Você reduz o analfabetismo e reduz a pobreza. Essa é a chave para o crescimento de um país". Para ela, o governo precisa se esforçar mais para atrair os adultos de volta para a escola. "Hoje nós estamos na era da tecnologia, mas há pessoas que não entraram ainda na era da escrita. E não podemos admitir isso", frisa.

Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Luiz Cláudio Costa, os dados do relatório precisam ser avaliados por um ângulo diferente. "Isso tem que ser relativizado. O Brasil está entre os países mais populosos do mundo, então é evidente que qualquer percentual, mesmo que pequeno, represente um grande contingente".

Segundo ele, o país está avançando. "Em 1940, 56% da nossa população era analfabeta. Hoje, nós chegamos a 91,8% de alfabetização. Se consideramos apenas a população com faixa etária entre 15 e 16 anos, o percentual sobre para 98%. Nós caminhamos muito bem fazendo essa redução", considerou.

Compromisso

Os seis objetivos aprovados durante a Conferência de Dacar a serem alcançados até 2015 estão relacionados aos cuidados e educação na primeira infância, educação primária universal, habilidades para jovens e adultos, alfabetização de adultos, paridade e igualdade de gênero e qualidade da educação.

O presidente do Inep/MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que o governo tem se esforçado para alcançar todas as metas e até considera a possibilidade de isso acontecer. Ao mesmo tempo ele admite que há muita a se avançar em relação ao analfabetismo de adultos e à educação primária.

Em países em desenvolvimento, 69 milhões de adolescentes e 57 milhões de crianças estavam fora da escola em 2011. Entre os que frequentam a escola, muitos não têm aprendizado satisfatório devido à baixa qualidade da educação. Os dados estão no 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado hoje (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O relatório monitora os avanços de metas pactuadas entre 164 países a serem cumpridas até 2015. 

“A baixa qualidade da educação significa que milhões de crianças não estão aprendendo sequer o básico. De 650 milhões de crianças em idade de frequentar a educação primária, pelo menos 250 milhões não estão aprendendo o básico de leitura e matemática”, mostra o relatório.

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O custo anual de 250 milhões de crianças sem aprender o básico equivale a US$ 129 bilhões, de acordo com a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero. “O relatório  aponta que há uma crise de aprendizagem muito grande, em que se perde US$ 129 bilhões por ano, que poderiam estar mais bem investidos na educação”, diz.

Em relação aos adolescentes, o texto indica que muitos não adquiriram as habilidades básicas no primeiro nível de ensino secundário. O número de adolescentes fora da escola apresentou redução de 31% desde 1999. No entanto, a redução está estagnada desde 2007. “Em países de baixa renda, apenas 37% dos adolescentes completam o primeiro nível do ensino secundário e esse número chega a 14% nos países mais pobres”, informa o texto.

A capacitação dos professores e o investimento em educação estão entre os caminhos apontados para superar esses problemas. Os professores ganham atenção no relatório, que trata a capacitação como uma das formas de aperfeiçoar a qualidade da educação. De acordo com a publicação, os governos precisam intensificar os esforços para contratar 1,6 milhão de professores adicionais para conseguir universalizar a educação primária até 2015.

“É importante que possamos atrair bons candidatos para dar aula, pessoas que gostem do que fazem, e oferecer formação continuada. Há necessidade de valorizar melhor os professores e eles devem estar munidos de ferramentas como um curriculo adequado”, avalia Maria Rebeca Otero.

Segundo o relatório, seriam necessários esforços significativos de governo e outros agentes, assim como novas formas de financiamento para implementar mudanças necessárias na educação. “No estágio atual, os governos simplesmente não podem se permitir uma redução no investimento da educação. Tampouco os doadores deveriam deixar de cumprir suas promessas de financiamento. Isso pede que exploremos novas formas de financiar necessidades urgentes”, acrescenta.

O relatório monitora os avanços das seis metas do Educação para Todos, estabelecidas por 164 países na Conferência de Dacar (Senegal), em 2000. O prazo para o cumprimento das metas é 2015, no entanto, o relatório conclui que nenhum objetivo será conquistado globalmente nesse prazo.

O Frevo, um dos mais importantes ritmos pertencente à cultura pernambucana, comemora nesta quinta (5) um ano do título de Patrimônio Imaterial da Humanidade. O anúncio foi feito em Paris, no dia 5 de dezembro, durante uma cerimônia organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco. Dos 120 patrimônios imateriais protegidos pela Unesco desde 2001, apenas 20 estão na América, sendo três brasileiros.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, estava presente na solenidade e festejou o anúncio: "É extremamente importante a escolha do frevo. Ele é uma força viva. Para nós, o frevo junta dança, música, artesanato. É um enorme orgulho ter todas estas capacidades reconhecidas", disse aministra, em declaração reproduzida pelo site do ministério. Marta também observou a importância do título diante da comunidade internacional. "Ajuda manter e preservar nossa riqueza”, decalou.

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Antes de ser reconhecido mundialmente com o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade, o frevo, em 2007, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O frevo foi a única expressão da cultura brasileira avaliada na sessão, junto com outras 35 propostas. A pré-candidatura foi formalizada há três anos, após a coleta de 28 mil assinaturas da população do Recife.

No próximo domingo (1º) será lançado, no teatro da Caixa Cultural Recife, a versão em braille e em seis idiomas do livro infantil Aula-Espetáculo 100 anos de frevo, da bailarina, coreógrafa, atriz e produtora cultural Mariângela Valença. O evento será às 16h e a entrada é gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes.

Ao custo de R$ 25 (tinta) e R$ 15 (braile), o livro de 40 páginas conta a história do frevo, Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade (Unesco), através de uma leitura lúdica e educativa e ilustrações do artista Ítalo Cajueiro. Durante o encontro deste domingo, acontece um bate papo com a autora e o mágico Rapha Santacruz associará a mágica da cartola e da varinha à magia do frevo. A apresentação é voltada a todas as idades e haverá audiodescrição e intérprete de libras.

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O livro foi publicado inicialmente apenas em braille, português e francês (2008). Em 2011, ganhou a versão em tinta nas línguas portuguesa e francesa e agora será lançado em espanhol, italiano, inglês e alemão. Os últimos quatro idiomas tiveram o apoio do Funcultura e as traduções em braille tiveram o apoio do coordenador da Cooperativa do Produtor de Deficiência de Pernambuco (Codefil).

Serviço

Lançamento do livro Aula Espetáculo: 100 anos de frevo 

Domingo (1º) | 16h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3425 1900

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