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O feriado americano do Memorial Day reduziu drasticamente o volume de negócios no mercado brasileiro de ações nesta segunda-feira, 30. A Bovespa alternou pequenas altas e baixas e terminou o dia em queda de 0,18%, aos 48.964,34 pontos. Os negócios na bolsa brasileira totalizaram R$ 2,107 bilhões no horário regular, o mais baixo volume desde 17 fevereiro de 2005 (R$ 2,104 bilhões). A alta dos preços do petróleo no mercado internacional garantiu a valorização das ações da Petrobras, que por sua vez limitaram a baixa do Ibovespa.

A cautela do cenário político foi reforçada pela divulgação de novo áudio gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgado ontem pelo Fantástico. Desta vez, o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, aparece em conversas com o Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), orientando como eles deveriam agir em relação às investigações da Operação Lava Jato. Após reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Temer teria decidido manter Silveira no cargo "por enquanto".

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Por outro lado, causaram repercussão positiva as declarações feitas hoje pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Entre outros pontos, o ministro disse que, apesar da queda no potencial de crescimento do Brasil, um país que registra dois anos de recessão possui muita capacidade ociosa e pode ter uma recuperação mais rápida que o previsto. Meirelles disse ainda não ter pressa de vender os ativos do Fundo Soberano Brasileiro (FSB). A declaração teve impacto direto sobre as ações ordinárias do Banco do Brasil, que subiram 1,74%.

As ações da Petrobras acompanharam os preços do petróleo e terminaram o dia em alta de 0,86% (ON) e de 1,82% (PN). Os contratos futuros de petróleo tiveram leve alta, às vésperas da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho subiu 0,54%. Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato para agosto fechou em alta de 0,82%.

Com o resultado de hoje, o Ibovespa passa a contabilizar queda de 9,17% em maio e alta de 12,95% em 2016.

As bolsas da Europa encerraram as operações perto da estabilidade, num dia de alta volatilidade e menor volume, devido a um feriado na Alemanha, que manteve o mercado acionário local fechado. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,01%, aos 334,73 pontos.

As bolsas europeias iniciaram a sessão em território negativo, depois que dados da economia chinesa divulgados ao longo do fim de semana ficaram abaixo das expectativas. Foram apresentados os números de produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos.

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"Isso pode abrir margem para uma nova rodada de estímulo no país, mas o sentimento de risco não está esquentando o mercado", disse o London Capital Group em nota enviada a clientes.

Mesmo sem nenhum sinal de mais estímulos à vista, as ações de mineradoras avançaram com força, acompanhando os preços dos metais. As ações da Anglo American saltaram 5,41%, acompanhadas pelas da Antofagasta (+3,35%).

Além disso, a aceleração dos ganhos do petróleo durante a sessão impulsionou as ações do setor. Os papéis da Tullow Oil subiram 4,99%, os da Eni avançaram 0,88%, os da Repsol tiveram alta de 0,87% e os da Total ganharam 0,77%.

A bolsa de Londres fechou em alta de 0,21%, aos 6.151,40 pontos, e Milão subiu 0,04%, para 17.737,02 pontos. Em sentido oposto, Paris caiu 0,18%, para 4.312,28 pontos; Madri baixou 0,45%, para 8.686,10 pontos, e Lisboa recuou 0,68%, para 4.856,98 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 6, sustentados pelo grande incêndio que atinge o norte do Canadá nos últimos dias e por um ataque a uma instalação da Chevron na Nigéria. Os dois fatores, positivos para os preços, contrabalançaram a decepção dos investidores com o relatório de emprego dos EUA de abril.

Tanto o contrato negociado na Nymex quanto o negociado na ICE registraram a primeira semana de queda depois de quatro semanas seguidas de alta. Os investidores deram uma pausa no rali iniciado em março, que gerou até hoje um aumento de mais de 70% nos preços em comparação com o piso atingido em fevereiro.

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Na Nymex, o WTI para junho subiu US$ 0,34 (0,77%), para US$ 44,66 por barril, e terminou a semana com queda de 2,74%. Na ICE, o Brent para julho avançou US$ 0,36 (0,80%), para US$ 45,37 por barril, e acumulou recuo semanal de 5,73%. Com isso, o Brent acumula queda de 5,8% em relação ao pico deste ano, enquanto o WTI acumula recuo de 3,0%.

Analistas dizem que o rali dos últimos meses está excedendo as reais melhoras nas condições de oferta e demanda. Em nota a clientes, analistas do Commerzbank comentaram que a suspensão dos ganhos "pode ser interpretada como sinal de bom senso". "Isso marca uma mudança no sentimento sobre o mercado de petróleo, que pode pesar nos preços no futuro próximo."

De todo modo, o incêndio florestal em uma região produtora de petróleo do Canadá se espalhou e alguns analistas elevaram as estimativas de perda de produção para até 1 milhão de barris por dia, o que sustentou os preços. Grande parte desse volume é destinado a refinarias dos EUA. O Canadá é o maior exportador de petróleo para os EUA e enviou 3,6 milhões de barris por dia em fevereiro.

Embora ainda não haja notícia de que o fogo atingiu instalações produtoras, "a retirada de pessoas, combinada com fechamentos preventivos de oleodutos, está provocando a queda na produção", afirmou a provedora de dados ClipperData.

Enquanto isso, um ataque a uma plataforma da Chevron na costa da Nigéria prejudicou a produção local. Além disso, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA diminuiu quatro na última semana, para 328, 80% abaixo do pico alcançado em 2014.

Por outro lado, a economia norte-americana criou 160 mil empregos em abril, menos do que os 205 mil previstos por analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Um mercado de trabalho fraco nos EUA sugere que a demanda futura por petróleo no país pode ser baixa. Fonte: Dow Jones Newswires

A quadrilha que assaltou a empresa de transporte de valores Prosegur, em Santos, no início de abril, conseguiu fugir com R$ 3,3 milhões dos R$ 12,2 milhões roubados da empresa, segundo apuração da Polícia Civil divulgada nesta quarta-feira (4).

A maior parte do montante, R$ 8,9 milhões, foi recuperada pela polícia após a perseguição aos criminosos. Os malotes com o dinheiro estavam em carros abandonados pela quadrilha na rodovia Anchieta. Dois policiais e um morador de rua morreram em tiroteios durante a fuga do bando.

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O ataque, ocorrido no dia 4 de abril, no bairro do Macuco, chegou a ser comparado ao assalto à empresa Protege, no mês anterior, em Campinas. Naquela ocasião, embora não tenha havido confirmação oficial, a polícia acreditava que os criminosos levaram R$ 50 milhões. A Polícia Civil de Santos não explicou como chegou ao montante divulgado. A Prosegur não se manifestou sobre o valor.

As investigações correm em sigilo, decretado pela Justiça a pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta segunda-feira, 18, próximo da estabilidade, influenciado pela baixa do petróleo e pela alta das bolsas de Nova York.

Ontem, os países exploradores de petróleo não conseguiram chegar a um consenso em relação ao congelamento da produção, uma medida que tem como objetivo dar impulso aos preços do barril.

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Desta forma, na sessão desta segunda-feira, os preços do petróleo caíram e os investidores foram em busca de ativos de segurança, como o ouro.

Por outro lado, as bolsas de Nova York operaram em alta, impulsionadas por notícias corporativas. Com a alta das ações, os investidores se desfizeram de ouro.

Assim, com uma força positiva por um lado e negativa por outro, os contratos de ouro para junho negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam com variação de +0,03% (US$ 0,40), a US$ 1.235,00 a onça-troy. Fonte: Dow Jones Newswires.

A despeito do esforço do Banco Central com leilões de swap reverso, o dólar à vista encerrou os negócios nesta terça-feira, 12, em queda e marcou a menor cotação desde 20 de agosto de 2015. A moeda americana caiu 0,19% ante o real, aos R$ 3,4911.

A principal justificativa de operadores e analistas para o fortalecimento do ativo doméstico foi o cenário político. O aumento do número de votos na Câmara a favor do impeachment (300), a despeito da maior aderência de deputados contra o impedimento (125), conforme levantamento do Grupo Estado, foi uma das notícias citadas como justificativa para o fortalecimento dos ativos domésticos.

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Esse resultado mostra que o mercado não refletiu o resultado esperado pelo Banco Central para os cinco leilões de swap reverso convocados hoje. No total, o BC ofereceu 160 mil contratos, o que equivale a uma oferta de compra de aproximadamente US$ 8 bilhões no mercado futuro.

A oferta na parte da manhã de 40 mil contratos de swap reverso chegou a conduzir o dólar para cima. Ainda no primeiro turno dos negócios, a moeda bateu a máxima aos R$ 3,5622. Na mínima, observada logo após o anúncio do último leilão pelo BC, a moeda cedeu aos R$ 3,4896.

No mercado futuro, a moeda para maio também reagiu ao cenário político. Depois de exibir valores maiores, encerrou o dia em ligeira alta, de 0,03%, a R$ 3,5120.

As energias renováveis experimentaram um crescimento recorde mundial em 2015, indicou a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) em um relatório apresentado nesta quinta-feira em sua sede em Abu Dhabi.

As capacidades instaladas aumentaram 8,3% em 2015 (o que representa 153 gigawatts a mais), informa o relatório, ressaltando que é "o maior crescimento já registrado". Este crescimento é impulsionado pela energia solar (+ 26%) e eólica (+17%), contra 5% para a bioenergia e geotérmica, e +3% para o sistema hidráulico, segundo o estudo.

A hidráulica continua a ser o tipo de energia renovável mais importante, com 61% da capacidade no final de 2015. No total, o mundo dispunha no final de 2015 de 1985 GW de capacidade de geração renovável.

A queda nos preços é o principal fator de aceleração do desenvolvimento de energias renováveis, com por exemplo, 45% para turbinas eólicas desde 2010, disse Irena. As regiões mais dinâmicas em 2015 foram a América Central e o Caribe (+14,5%) e Ásia (+12,4%), que concentraram 58% da nova capacidade instalada no ano passado, muito à frente da América do Norte (+6,3%) e Europa (+ 5,2%), de acordo com o relatório.

As bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira, 4, sem direção clara, influenciadas pelo noticiário corporativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em alta de 0,40%, aos 334,49 pontos. Em uma sessão com baixo volume de liquidez, todas as atenções dos investidores se concentraram no noticiário corporativo.

Um dos destaques foi o setor de telefonia, diante da notícia de que a Orange está em processo de aquisição da Bouygues. O acordo proposto, de 10 bilhões de euros, desencadeou uma onda de vendas no setor. Na bolsa de Paris, os papéis dessas companhias caíram, respectivamente, 6,17% e 13,45%.

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O setor tem sido afetado desde que a operadora francesa Iliad expandiu as suas operações no segmento de baixo custo. Os papéis dessa companhia também caíram nesta segunda-feira, fechando em baixa de 15,10%.

Em Milão e em Madri, o setor foi destaque entre as principais quedas. Os papéis da Telecom Itália perderam 3,83% e os da espanhola Telefónica cederam 0,71%. O FTSE-MIB, índice de referência da bolsa italiana, terminou em 17.639,26 pontos (-0,77%). Já a bolsa espanhola cedeu 0,06%, encerrando em 8.597,50 pontos.

Por sua vez, o avanço de ações dos setores farmacêutico e de saúde compensaram a queda forte dos papéis de telefonia, em um movimento do mercado em busca de papéis mais defensivos da alta volatilidade. Houve também ganhos no setor de mineração e siderurgia. Em Frankfurt, os papéis da farmacêutica Merck subiram 3,44%. O índice DAX fechou em alta de 0,28%, aos 9.822,08 pontos.

Em Londres, as ações do grupo hospitalar Mediclinic ganharam 3,40%. Ainda na bolsa londrina, os papéis da Anglo American avançaram 1,69% depois de a empresa anunciar a venda de 70% dos seus negócios de carvão na Austrália, o que impulsionou o desempenho do setor. As ações da Rio Tinto subiram 1,67%. O índice FTSE-100 terminou com alta de 0,30%, em 6.164,72 pontos.

Em Paris, compensando a baixa do setor de telefonia, as ações da ArcelorMittal tiveram alta de 1,93% e as da LafargeHolcim saltaram 3,44%. O índice CAC-40 terminou com ganho de 0,53%, aos 4.325,22 pontos. A bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,26%, aos 4.977,05 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar à vista terminou o último dia de março em baixa de 0,61%, cotado a R$ 3,5913. Com esse resultado, a moeda norte-americana acumulou queda de 10,09% frente ao real. Essa desvalorização no mês reflete essencialmente a repercussão de fatores políticos que enfraqueceram o governo Dilma Rousseff.

Os investidores reagiram de maneira otimista ao aumento das chances de uma troca de governo, por estarem convencidos de que um impeachment presidencial seria a solução para os impasses político e econômico. O ponto máximo até agora foi a saída do PMDB da base de apoio a Dilma, oficializada na última terça-feira, 29. Desde então, a busca do governo por contraofensivas trouxe incertezas ao cenário e favoreceu as correções em baixa na Bovespa.

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A negociação de cargos entre o Planalto e partidos pequenos para garantir votos contrários ao impeachment foi um dos fatores que geraram cautela nos investidores. Hoje, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse acreditar que a saída do PMDB foi "precipitada".

Além disso, os ministros do Supremo Tribunal (STF) decidiram, por 8 votos a 2, pela manutenção da liminar do ministro Teori Zavascki, que ordenou ao juiz Sergio Moro que remetesse à Corte o caso das interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em vídeo enviado a manifestantes contrários ao impeachment, Lula disse que "a democracia custou luta, sacrifício e mártires".

O mercado de câmbio também foi influenciado por fatores específicos. A pressão dos investidores "vendidos" na formação da Ptax do último dia de março e a venda de apenas 17% da oferta do Banco Central de swaps cambiais reversos trouxeram forte pressão de baixa para o dólar. Tanto que a moeda americana chegou a cair mais de 2% durante a manhã. À tarde, passada a Ptax, houve certa correção nas cotações e o dólar ganhou força. As discussões no STF reforçaram esse movimento.

As bolsas de valores dos Estados Unidos reverteram as perdas do começo da sessão e fecharam em alta, nesta terça-feira, 29, depois do pronunciamento da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, que disse que as incertezas sobre a economia global justificam um ritmo mais lento para as elevações da taxa de juros.

O índice Dow Jones subiu 0,56%, para 17.633,11 pontos, e o S&P 500 avançou 0,88%, terminando em 2.055,01 pontos. Foi o maior fechamento para os dois índices no ano. O Nasdaq ganhou 1,67%, encerrando em 4.846,62 pontos

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Ao discursar no Economic Club de Nova York, Yellen reiterou sua postura cautelosa da reunião de política monetária do Fed há duas semanas, quando ela sugeriu que o BC estava a caminho de duas elevações de juros neste ano em vez de quatro, sugeridas no ano passado.

Recentemente, outros dirigentes do Fed haviam dado avaliações otimistas para a economia dos EUA e deixaram a porta aberta para um aumento dos juros ainda em abril.

"O mercado está interpretando isso como um sinal de prudência", disse Brian Jacobsen, estrategista do Wells Fargo Funds Management.

O setor de tecnologia foi o maior ganhador da sessão de hoje. Já o setor financeiro, que tende a fazer menos dinheiro quando as taxas de juros estão baixas, subiu apenas 0,2%. Entre as empresas que mais ganharam está a Microsoft, que viu seus papéis subirem 2,19%, e a Apple, que avançou 2,37%.

Já as companhias de energia foram pressionadas pela queda dos preços do petróleo. Hoje, o petróleo WTI para maio fechou em queda de US$ 1,11 (-2,82%), a US$ 38,28 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para junho, que passou a ser o mais líquido, cedeu US$ 1,02 (2,49%), a US$ 39,85 por barril. Ambas os contratos fecharam no menor nível desde 15 de março.

Entre as maiores perdedoras estão a Diamond Offshore Drilling, que recuou 5,04%; a Ensco, que perdeu 3,92%; e a Transocean, que caiu 4,62%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Após um dia de noticiário intenso e muitas incertezas quanto aos próximos acontecimentos, a Bovespa fechou em queda de 3,56%, aos 47.130,02 pontos e com R$ 8,2 bilhões em negócios, nesta terça-feira, 15. As notícias do cenário político concentraram as atenções no mercado. A possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornar ministro da Secretaria de Governo e os desdobramentos da homologação da delação premiada do senador Delcídio Amaral (MS) estiveram entre os principais fatores de influência nos negócios.

Os ativos brasileiros vinham acumulando ganhos até a semana passada, com a análise de que os recentes fatos levariam ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Essa percepção ganhou força até os protestos de domingo contra o governo Dilma, Lula e em apoio ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.

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As especulações em torno da nomeação de Lula passaram a ganhar mais força desde que a Justiça de São Paulo encaminhou para Moro a decisão sobre a denúncia e o pedido de prisão de Lula feitos pelo Ministério Público paulista, no caso da propriedade do tríplex de Guarujá. A nomeação de Lula, além de dar foro privilegiado ao ex-presidente, teria por objetivo dar maior sobrevida ao governo Dilma. O resultado das especulações foi a forte queda das ações e forte alta do dólar.

O cenário internacional avesso ao risco acabou por reforçar essa tendência, uma vez que petróleo e minério de ferro tiveram quedas. As bolsas europeias fecharam em baixa e as americanas andaram de lado. Os papéis da Petrobras tiveram queda de 10,68% (PN) e 6,60% (ON). Com esse resultado, as ações preferenciais da estatal anularam os ganhos que ainda acumulavam no mês. Por outro lado, as ações ordinárias do Banco do Brasil, que lideraram as quedas do Ibovespa (-21,17%), ainda conservam valorização de mais de 30% no mês.

O desempenho do Ibovespa passou por uma reviravolta na última hora de pregão desta quinta-feira, 10, e fechou em firme alta de 1,86% aos 49.571,11 pontos. A valorização de ações na Bovespa ganhou força após a revelação de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na denúncia contra o petista, sua esposa e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, protocolada na quarta-feira, 9. Além de Lula, também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.

Na máxima da sessão, às 17h22, o Ibovespa bateu os 49.974 pontos em alta de 2,69%. Na mínima, por volta das 14h40, chegou aos 47.922 pontos, em queda de 1,53%.

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Na maior parte da tarde, o Ibovespa exibia o sinal negativo num movimento de realização de lucros, segundo um operador e o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger. A virada para o positivo aconteceu depois de a entrevista coletiva dos promotores do MP-SP ter começado. A renovação frenética de máximas, entretanto, aconteceu somente depois de circular entre as mesas de operação que os promotores haviam pedido a prisão preventiva de Lula.

Naquele momento, as ações pararam de mirar o exterior - onde o petróleo fechou em queda, assim como as bolsas na Europa e os índices Dow Jones e Nasdaq, em Nova York - para digerir apenas o noticiário doméstico. Depois da notícia sobre a prisão, como observou um operador de renda variável, os papéis da Petrobras também trocaram o sinal negativo para o positivo. As ONs fecharam em alta de 2,62%, e as PNs +4,61%.

A alta das ações de grandes bancos acelerou fortemente também no mesmo momento. Com isso, a PN de Itaú Unibanco fechou em alta de 3,92%. A PN de Bradesco, em + 2,99%. A ON do Banco do Brasil foi que registrou a maior alta entre os bancos. Subiu 5,91% e ficou entre as maiores altas da carteira do Ibovespa.

Na avaliação do operador da Quantitas, Thiago Montenegro, a valorização dos papéis do BB, assim como dos da Eletrobras (ON +3,47%), pode ser entendida com uma "recuperação de estatais". Com a intensificação da tese de afastamento do PT do comando do País, analistas e operadores entendem que as empresas ligadas ao governo federal poderiam vir a ser beneficiadas.

Nessa quinta-feira, o giro financeiro mostrou, mais uma vez, uma força maior que a média diária do histórico da BM&FBovespa. Totalizou R$ 11,845 bilhões, praticamente o dobro da observada no mês passado.

Os principais índices acionários da Europa encerraram majoritariamente em alta no primeiro pregão da semana, beneficiados principalmente pela alta do petróleo e notícias vindas da China, que ajudaram a compensar um indicador negativo a decepção com o resultado da reunião do G-20, que terminou sem o anúncio de medidas para ajudar a combater a desaceleração mundial. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,72%, aos 333,92 pontos.

Investidores reagiram positivamente ao anúncio feito pelo Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) de que a autoridade cortou 0,5 ponto porcentual da taxa de depósito compulsório. A decisão, de certa forma, ajudou a minimizar o viés negativo da decisão de guiar para baixo, pela quinta sessão consecutiva, o valor do yuan ante as demais moedas.

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O reflexo dos mercados ante o estímulo chinês, no entanto, foi bem menor do que em outras ocasiões. "Será isto um sinal de que a fé no poder do BC está diminuindo? Ou ainda de que os temores sobre a China aumentaram?", escreveu o diretor de pesquisa da Accendo Markets, Mike van Dulken. De qualquer forma, continua, o corte no compulsório "encaixa com a decisão de promover mais uma desvalorização da moeda, o que mostra a intenção (do PBoC) em manter a estratégia".

A alta do petróleo também alimentou o apetite pelo risco no mercado. Nesta segunda-feira, 29, a commodity foi beneficiada pelo anúncio de que o número de poços e plataformas em atividade nos Estados Unidos caiu na semana passada, assim como por declarações de que o governo saudita pretende continuar a operar com outros grandes produtores para limitar a volatilidade do mercado. Amparado por esses fatores, o barril do tipo Brent sobe mais de 3% em Londres.

O petróleo e a China ajudaram a limitar o efeito negativo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que caiu 0,2% no ano na preliminar de fevereiro, o primeiro recuo desde setembro. O resultado contrariou a previsão de estabilidade dos economistas, e reforça a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie mais medidas de estímulo na reunião de março.

Operadores citaram também uma certa decepção com o resultado da reunião das 20 maiores economias do planeta, que aconteceu no fim de semana, em Xangai. O documento final do encontro "quase que turvou o ambiente ao invés de clareá-lo", disse Tony Cross, analista da Trutnet Direct. "Os dirigentes mundiais parecem ter concordado em agir de forma coordenada. Mas o que vimos até agora aponta para outro lado", completou.

Em Londres, o índice FTSE-100 encerrou em leve alta de 0,02%, aos 6.097,09 pontos, após passar boa parte do pregão no negativo. As ações das mineradoras foram destaque positivo: os papéis da Randgold subiram 1,25%, enquanto avançou Glencore 3,90% e Anglo American subiu 6,58%. Já em Paris, o CAC-40 terminou aos 4.353,55 pontos (0,90%), influenciado também por ArcelorMittal (+7,84%) e Airbus (+3,95%).

Em Frankfurt, o DAX fechou em queda de 0,19%, aos 9.495,40 pontos. As ações da Basf recuaram 0,44% após o Credit Suisse reduzir seu preço-alvo para a ação da indústria química. Já em Milão, o FTSE-Mib subiu 0,80%, aos 19.623,07 pontos, amparado pelos papéis da Saipem e da Yoox, que lideraram os ganhos com alta de 5,56% e 5,12%, respectivamente.

Em Madri, o Ibex-35 subiu 1,34%, aos 8.461,40 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI-20 avançou 1,21%, aos 4.767,28 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas europeias encerraram em forte alta nesta sexta-feira, dia 12, nas máximas, influenciadas pela alta de commodities como o petróleo e também pelo desempenho das ações do setor bancário, que tinha sofrido grandes perdas na véspera. O resultado, no entanto, não reverteu as perdas acumuladas ao longo da semana.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 2,91%, aos 312,41 pontos. Na semana, teve perda de 4,14%. A alta de hoje foi beneficiada pelo forte avanço dos preços do petróleo, com o Brent subindo mais de 9% e o WTI chegando a ultrapassar 12%, o que repercutiu nas demais commodities, como o cobre.

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Investidores citaram declarações dadas ontem pelos Emirados Árabes Unidos, sobre um possível entendimento dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para um eventual corte coordenado na produção, como positivo para o petróleo.

Para o analista da Trustnet Direct, Tony Cross, a alta de hoje do combustível parece ser algo passageira, uma vez que não ainda não há mudanças significativas no cenário para a commodity. "Isto me parece mais uma busca por barganhas do que o mercado virando as costas para a tendência de queda", disse.

Outro fator que contribuiu foi resultado trimestral do Commerzbank, que anunciou um lucro líquido de 187 milhões de euros nos últimos três meses de 2015, acima das previsões. O balanço do banco alemão ajudou a impulsionar as ações do segmento como um todo, que tinha sofrido grande queda na sessão anterior.

No final do pregão, as ações do Commerzbank tiveram alta de 18,02%, enquanto o Deutsche Bank subiu 11,8% e o franceses BNP Paribas e Credit Agricole avançaram 5,92% e 4,25%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE-100 encerrou o último pregão da semana aos 5.707,60 pontos, alta de 3,08% no dia e queda de 2,40% na semana. Mineradoras e petrolíferas foram destaque: BP subiu 7,17% e Shell avançou 5,83%, enquanto Glencore ganhou 12,29% e Anglo American, +18,36%.

Já em Paris, o CAC-40 subiu 2,52%, aos 3.995,06 pontos. Na semana, a queda foi de 4,89%. Os papéis da Technip subiram 4,90%, enquanto as ações da Renault recuaram 0,76% após a montadora comunicar que pode ter um ano ruim na Rússia.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,45%, aos 8.967,51 pontos, mas acumulou perda de 3,43% na semana. Além dos bancos, as montadoras também tiveram bom desempenho após apresentarem bons números. Volkswagen subiu 1,28% e Daimler, +3,94%.

Já em Milão, o FTSE-Mib encerrou aos 16.514,87 pontos, alta de 4,70% no dia e queda de 4,26% na semana. A possibilidade de uma fusão entre o Banco Popolare (+11,48%) e a Banco Popolare di Milano Sarl (+8,33%) levantou os papéis das duas instituições.

Em Madri, o Ibex-35 fechou aos 7.920,80 pontos, alta de 2,25% no dia e queda de 6,81% na semana. Já o PSI-20 da bolsa de Lisboa avançou 1,66% no dia e cedeu 7,63% na semana, aos 4.534,63 pontos.

O petróleo opera em alta na manhã desta quarta-feira, recuperando-se após a forte queda da sessão anterior. Os contratos continuam, porém, com volatilidade, o que impede a ocorrência de um rali mais significativo.

Às 9h57 (de Brasília), o Brent para abril subia 1,78%, a US$ 30,86 o barril, na ICE, em Londres. O contrato para março de petróleo avançava 1,65%, a US$ 28,40 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Na terça-feira, porém, o contrato em Nova York caiu 5,9% e o Brent chegou a recuar 8%, fechando em baixa de 7,78%. Analistas citaram como causa o relatório da Agência Internacional de Energia, que voltou a retratar um mercado com excesso de oferta.

A queda recente nos preços podem também ter sido causada pela ausência do apoio dos operadores chineses, disse a Phillip Futures em relatório. Os mercados da China não funcionam nesta semana, por causa do feriado do Ano Novo Lunar.

O diretor de commodities do Standard Chartered Bank, Paul Horsnell, afirmou que, após a forte queda de ontem, o mercado passa hoje por uma consolidação.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou relatório hoje, dizendo que os preços baixos da commodity começam a prejudicar a economia global. Além disso, o grupo afirmou que o cenário não tem elevado a demanda por derivados.

Em sessões recentes, o petróleo subiu diante de especulações de que poderia haver um corte na produção. Hoje, os preços eram apoiados em parte por declarações do ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh. A autoridade declarou que seu país está disposto a negociar com a Arábia Saudita sobre as atuais condições dos mercados da commodity. Não há, porém, sinais claros de que os sauditas poderiam caminhar nessa direção, o que contém o apetite. Fonte: Dow Jones Newswires.

A máxima no futebol já diz: 'em time que ganha não se mexe'. A partir disso o Sport já coloca em prática o programa testado em alguns jogos de 2015, o Espaço Família. A ideia é que cada adulto detentor de um ingresso para o setor possa levar, gratuitamente, até duas crianças de no máximo 12 anos de idade.

O ingresso do Espaço Família pode ser comprado presencialmente - nas bilheterias do arco e da sede -, nos sites Sport de Verdade (sócios) e Futebol Card (não-sócios). O programa já vale para o próximo jogo - e estreia - do Leão, na Taça Ariano Suassuna, em 24 de janeiro (domingo), às 16h, contra o Argentinos Juniors-ARG. Para o confronto do Rubro-negro, os valores já estão confirmados: R$40 (sócio promocional), R$ 60 (sócio), R$80 (não-sócio). 

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A partir desta sexta-feira (8), o associado do Náutico que não estiver em dia com o clube será regularizado pagando somente este mês de janeiro. A promoção foi autorizada pelo novo presidente do Executivo do Timbu, Marcos Freitas, eleito em dezembro. O objetivo, segundo a gestão alvirrubra, é resgatar “amor dos sócios pelo clube”.

De acordo com o Náutico, os associados interessados deverão aproveitar a promoção até o dia 30 deste mês. O procedimento deve ser feito na sede do Timbu, no horário das 8h às 20h, e o pagamento poderá ser ralizado à vista ou por cartão de crédito e débito. “Precisamos ter o maior número de sócios ativos, participando e colaborando com a vida do clube. Com esta medida, a nossa intenção é agregar, resgatando o sócio, além de atrair torcedor. A ideia é mostrar que juntos podemos ajudar o Náutico a crescer”, disse Marcos Freitas, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Informações sobre os valores para ingresso no quadro de sócios alvirrubros podem ser obtidas pelo telefone (81) 3243-7600. A sede do Timbu fica na Avenida Rosa e Silva, 1086, no bairro dos Aflitos, no Recife.  

O ex-governador Eduardo Campos ainda em 2013 quando ensaiava disputar a presidência da República defendia uma máxima de que o Brasil e Pernambuco precisavam "ganhar 2013" pra pensar em 2014. Isso significava, na ótica de Eduardo, que os governos precisariam entregar obras, serviços e ações ao povo antes de discutir política e eleição.

O ambiente de 2015 foi de extrema penúria para os entes federados por conta da queda sucessiva e abrupta dos repasses federais. O estado de Pernambuco e a cidade do Recife sofreram na pele a escassez de recursos. Para se ter uma ideia, o governo do estado esperava receber apenas em 2015 cerca de R$ 2 bilhões de repasses do governo federal, mas na prática o valor repassado foi inferior a 10%, inviabilizando uma série de ações que poderiam manter o estado de uma forma saneada.

O governador Paulo Câmara tomou uma medida arrojada ao decidir modificar o calendário da folha de pagamentos. Antes era no final do mês corrente, e passou a ser no início do mês subsequente. Mas visando minimizar o impacto da medida drástica, o governador teve a sensibilidade de antecipar 50% do décimo terceiro salário dos servidores para que eles pudessem se adaptar à nova situação.

Diante de um cenário caótico onde vários governos estaduais estão chegando a parcelar a folha de pagamento, concluir 2015 sem atrasar o salário já é uma tremenda vitória para o governo de Pernambuco, que ontem ganhou um reforço significativo para honrar um compromisso tão importante. Foi finalizado o leilão da folha estadual, cujo vencedor foi o Bradesco que arrematou a folha salarial do estado por quase R$ 700 milhões. Com esse dinheiro pode se considerar que o governador Paulo Câmara terminará 2015 sem atrasar salários ou parcelar folhas.

O prefeito do Recife Geraldo Julio enfrentou problemas bastante parecidos com os de Paulo Câmara, porque a receita esperada pelos repasses federais não foi alcançada, sendo necessária uma rearrumação no orçamento de 2015 a ponto de manter os serviços essenciais em andamento satisfatório. Geraldo Julio anunciou ontem também que pagará num período de 28 dias três folhas salariais, a primeira no próximo dia 30, a segunda no dia 7 de dezembro e a terceira no dia 28 de dezembro. Serão injetados na economia local cerca de R$ 450 milhões em apenas um mês, o que pode contribuir para manter a economia aquecida.

Diante de um cenário de tantas incertezas e grandes dificuldades, a prefeitura do Recife e o governo de Pernambuco podem considerar que "venceram 2015", porque dos males que poderiam recair sobre a capital pernambucana e o nosso estado, os menores aconteceram. É natural que existam alguns gargalos a serem resolvidos com fornecedores, mas só em não deixar de pagar o funcionalismo público o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara conseguiram superar 2015 em condições aceitáveis. O grande desafio da dupla socialista será vencer 2016, que se projeta muito mais desafiador e complicado que o ano corrente.

Liberados - A bancada governista na Câmara dos Deputados foi liberada pelo Palácio do Planalto para votar pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à Proposta de Emenda à Constituição que estende ao funcionalismo público municipal, estadual e federal o direito de se aposentar aos 75 anos, benefício até então exclusivo do Poder Judiciário. Com a proposta do senador José Serra (PSDB/SP), apenas a União economizará por ano cerca de R$ 1,4 bilhão.

Renúncia - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Hoje o Conselho de Ética da Câmara analisará o pedido de cassação de Cunha por quebra de decoro parlamentar por ter dito em seu depoimento na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro no exterior, e depois foi descoberta uma conta na Suíça em seu nome.

Suspensão - O presidente eleito da Argentina Maurício Macri defendeu ontem a suspensão da Venezuela do Mercosul por abusos de direitos cometidos pelo presidente Nicolás Maduro. Macri invocou a cláusula democrática para poder fazer parte do grupo econômico e acredita que poderá retirar a Venezuela do rol dos países que formam o Mercosul.

Arnaldo Maciel - Faleceu ontem no Recife o ex-deputado federal e ex-prefeito de Belo Jardim Arnaldo Maciel, que foi deputado constituinte. Maciel faleceu aos 92 anos e deixa como legado o tradicional cartório de imóveis na Rua Siqueira Campos que leva seu nome. O sepultamento do ex-deputado será no cemitério Morada da Paz, em Paulista.

RÁPIDAS

Líder - O deputado federal Daniel Coelho, que exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, poderá ser indicado como líder da bancada do PSDB na Câmara no ano que vem. Caso seja escolhido, Daniel conseguirá uma excelente tribuna para disputar a prefeitura do Recife.

Agenda - O governador Paulo Câmara receberá toda a delegação do Santa Cruz, que conquistou o acesso para a Série A no último sábado, no Palácio do Campo das Princesas hoje a partir das 9 horas da manhã. Torcedor do clube, o governador já havia recebido o elenco e a diretoria em maio após a conquista do título estadual.

Inocente quer saber - João Paulo perdeu o senso do ridículo ao divulgar um vídeo cantando um frevo que viralizou nas redes sociais? 

Em uma entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Curitiba, integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato explicaram a 18ª fase da operação, que prendeu o ex-vereador do PT Alexandre Romano, identificado como operador que antecedeu Milton Pascowitch no esquema de corrupção. Com a inclusão do ex-vereador nas investigações, os valores de propina na Pixuleco saltam para cerca de R$ 50 milhões, segundo integrantes da força-tarefa.

Segundo o procurador Roberson Henrique Pozzobon, Pascowitch disse que João Vaccari Neto o procurou dizendo que tinha dificuldades para receber os recursos do operador anterior. Pascowitch teria então começado a operar juntamente com Romano. "O esquema de corrupção é grande, sistemático e deve ser combatido de forma veemente", defendeu o procurador ao citar a ramificação em contratos no Ministério do Planejamento. "O volume de propina está longe de atingir o volume morto", completou.

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Os integrantes da Lava Jato disseram que os pagamentos eram feitos a empresas de fachada ou por serviços não prestados. Quatro escritórios de advocacia foram alvo de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (13) por receberem "valores altos". Eles emitiram notas fiscais falsas à Consist Informática, empresa investigada na Operação.

No Ministério do Planejamento, foram identificadas transações financeiras entre 2010 e 2015, incluindo o pagamento a um ex-secretário da Pasta, chamado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo de Duvanier. O ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério Duvanier Paiva Ferreira morreu em janeiro de 2012. A propina era paga por contratos de crédito consignado do Ministério do Planejamento.

Operação

Cerca de 70 Policiais Federais cumprem, desde a manhã desta quinta-feira, 11 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária contra o ex-vereador do PT Alexandre Romano. As ações aconteceram em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba.

Segundo informou a Polícia Federal, "o foco das investigações desta fase é o cumprimento de medidas cautelares em relação a operador identificado a partir da deflagração da fase anterior". O comunicado diz que o operador identificado na Pixuleco foi "responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam R$ 50 milhões, obtidas a partir de contrato no âmbito de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento". A PF diz ainda que os valores foram recebidos por "empresas de fachada". Alexandre Romano foi preso em São Paulo e está sendo levado para Curitiba, onde ficará à disposição do juiz Sérgio Moro.

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (26), o Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) confirmou que Pernambuco receberá R$ 95,9 milhões em projetos destinados às indústrias. No total, 35 projetos foram aprovados, divididos em 22 indústrias, dez importadoras e três centrais de distribuição. Dos quase R$ 100 milhões injetados na indústria do Estado, mais de R$ 51 milhões serão destinados aos municípios do Interior e o restante (R$  44,2 milhões) para a Região Metropolitana do Recife.

O encontro do Conselho – que visa analisar projetos de concessão de incentivos fiscais de empreendedores interessados em instalar ou expandir atividades em Pernambuco – foi o segundo de 2015; outros dois serão realizados em setembro e dezembro. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, os investimentos gerarão 825 postos de trabalho. Quinze municípios serão contemplados com o dinheiro: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Vitória de Santo Antão, Timbaúba, Sirinhaém, Goiana, Caruaru, Pombos, Bezerros, Escada, Agrestina e Arcoverde. 

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Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões disse que o mais relevante nos investimentos é a quantia destinada ao interior do Estado. “Na segunda reunião de anúncio de investimentos atraídos pelos incentivos fiscais no Prodepe (Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco) este ano, nós mantivemos os valores projetados na primeira reunião de 2015 e tivemos um acréscimo no número de projetos. Desta forma, conseguimos capitanear outros R$ 100 milhões em investimentos com expectativa de geração de mais 800 empregos. O mais importante disso é que, do total de investimentos, cerca de 55% seguirão para o interior enquanto 45% ficarão na RMR”.

Os três maiores empregadores no Estado foram a Bol Indústria de Alimentos (104 empregos), CP Indústria e Comércio de Móveis (102) e FML Tecnologia Eletrônica (72). Já os que mais investiram forma a SEB do Brasil (mais de R$ 23 milhões), Vidfarma Indústria de Medicamentos (R$ 15 mi) e Euroflex Indústria e Comércio de Colchões (quase R$ 14 mi). 

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