Tópicos | valores

Quatro meses após a Operação Carne Fraca, os níveis de exportações de carne de frango, de suíno e ovos estão próximos ao período anterior da investigação. A análise é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com base nos resultados do primeiro semestre do ano, divulgados hoje (11).

Deflagrada em 17 de março, a operação apura participação de agentes públicos em suposto esquema de fraude na fiscalização de alimentos com indícios de adulteração. A ABPA reúne empresas e entidades das cadeias agroindustriais de aves, ovos e suínos de todo o Brasil.

##RECOMENDA##

Apesar de o volume de carnes exportadas ter reduzido, a receita cresceu, tanto para frangos como para suínos. Foram comercializadas 2,121 milhões de toneladas de frango nos primeiros seis meses do ano, um decréscimo de 6,4% em relação aos 2,226 milhões de toneladas comercializadas no primeiro semestre de 2016. A receita, por sua vez, aumentou 5,9%, passando de US$ 3,384 bilhões para US$ 3,583 milhões. O Oriente Médio, principal destino do frango brasileiro, importou 716,5 mil toneladas, volume 10% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Na carne suína, as receitas cresceram ainda mais: 28,5%. Foram negociados US$ 634 milhões em 2016 e US$ 815 milhões em 2017. Em relação ao volume de suínos, foram 353 mil toneladas em 2016 e 343 mil toneladas neste ano, uma redução de 2,8%. A venda de ovos, no entanto, teve redução no volume (-55%) e na receita (-53%). O volume passou de 7,5 mil toneladas para 3,3 mil toneladas neste ano. O faturamento nos primeiros seis meses do ano ficou em US$ 4,7 milhões.

“A menor oferta internacional de produtos, decorrente de diversos fatores – como os focos de influenza aviária [gripe aviária], inclusive, em diversos grandes exportadores – foram determinantes para uma melhora no preço internacional do setor, o que permitiu obter níveis de receita cambial favoráveis, especialmente neste momento em que nossas exportações se reorganizavam após as suspensões dos embarques”, justifica nota da ABPA.

A entidade destaca ainda que a “boa” oferta de milho e soja colabora com a cadeia agroindustrial. “Diferentemente do ocorrido em 2016, [a oferta de milho e soja] proporciona ao setor, neste ano, melhores condições de competitividade”, aponta. A ABPA prevê que, considerando a recuperação da imagem internacional do setor, o segmento terá um crescimento de 1% no volume de carnes comercializadas internacionalmente em 2017, na comparação com o ano anterior.

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira, 11, em reação a algumas novidades no setor, entre elas um corte na projeção do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) para a produção dos Estados Unidos em 2018. Além disso, o dólar em geral desvalorizado durante a sessão apoiou os contratos.

O petróleo WTI para entrega em agosto fechou em alta de 1,44%, em US$ 45,04 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,37%, a US$ 47,52 o barril, na ICE.

##RECOMENDA##

O DoE reduziu suas projeções para o preço do petróleo WTI e o Brent neste ano e no próximo. Mas o órgão americano apontou que espera uma produção menor da commodity no país em 2018, prevendo agora 9,90 milhões de barris por dia, uma queda de 1% ante a projeção anterior, o que ajudou a commodity hoje.

Além disso, os contratos aceleraram ganhos no meio da sessão, diante de relatos de que o Catar continua comprometido com os cortes na oferta liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mesmo em um momento de tensão entre esse país e nações vizinhas do Golfo Pérsico, entre elas a Arábia Saudita.

Por outro lado, mais cedo os contratos chegaram a recuar, diante de notícias segundo as quais a Arábia Saudita produziu em junho mais petróleo do que o previsto no âmbito do acordo da Opep. O relatório do cartel sobre o mercado da commodity sai nesta quarta-feira, 12. Uma fonte afirmou que os sauditas produziram "cerca de 12 mil barris por dia" a mais do que o prometido no acordo. Trata-se da primeira vez que Riad desrespeita o acordo, que aponta para o país um limite de 10,058 milhões de barris por dia. Os dados oficiais de produção saudita devem sair oficialmente amanhã, no relatório mensal da Opep.

As outras notícias, de qualquer modo, garantiram que os contratos fechassem em alta. Além disso, o movimento no câmbio foi favorável, já que o dólar em geral mais fraco torna o petróleo mais barato para os detentores de outras moedas, o que aumenta o apetite dos investidores. Com informações da Dow Jones Newswires

A curiosidade sobre quem são os jogadores mais bem pagos é algo que costuma dar o que falar no mundo da bola. Nada mais polêmico do que revelar cifras que os dirigentes preferem manter em sigilo. O Blog do Marcel Rizzo, do UOL Esporte, tentou revelar. Um levantamento publicado em março aponta quem são os atacantes mais caros que jogam no Brasil. Dentre eles, destaca-se o nome de André, do Sport.

Contratado a peso de ouro pelo Leão, o centroavante estaria recebendo aproximadamente R$ 380 mil mensais, algo que o coloca na sexta posição, incluindo atletas brasileiros e estrangeiros. Se considerados apenas os atacantes brasileiros, André é o terceiro que mais recebe no país. A lista deixa a entender que são apenas valores aproximados, já que vários dos jogadores têm variáveis ligados à produtividade.

##RECOMENDA##

Confira o ranking que ainda conta com o ex-tricolor, Grafite, hoje no Atlético-PR e o ex-Náutico, Kieza, jogador do Vitória:

1 - Fred (Atlético-MG) - R$ 700 mil

2 - Guerrero (Flamengo) - R$ 650 mil

3 - Lucas Pratto (São Paulo) - R$ 500 mil

4 e 5 - Lucas Barrios (Grêmio) e Henrique Dourado (Fluminense) - R$ 400 mil

6 - André (Sport) - R$ 380 mil

7 - Jô (Corinthians) - R$ 350 mil

8 - Ábila (Cruzeiro) - R$ 330 mil

9 - Ricardo Oliveira (Santos) - R$ 320 mil

10 - Borja (Palmeiras) e Kléber (Coritiba) - R$ 280 mil

11 e 12 - Grafite (Atlético-PR) e Kieza (Vitória) - R$ 220 mil

Na atual temporada, André disputou 17 jogos com a camisa rubro-negra, tendo marcado cinco gols. Sendo dois deles pela Copa do Brasil e três na Copa do Nordeste.

LeiaJá também

---> Rogério, sobre sequência de jogos: 'Tem que aguentar' 

---> Ney Franco pede que torcida tenha paciência com André

A bolsa brasileira contou com a ajuda das ações do setor financeiro e teve nesta segunda-feira, 17, um dia de recuperação. O Índice Bovespa subiu 2,40% e recuperou o patamar dos 64 mil pontos, perdido na semana passada, após a divulgação da "Lista de Fachin". Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 64.334,92 pontos, em alta de 2,40%. Os negócios na B3 somaram R$ 10,1 bilhões, inflados pelos R$ 2,786 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.

O Índice Financeiro, que reúne 14 ações do setor bancário, de previdência e seguros, terminou o dia aos 7.166,22 pontos, em alta de 3,88%. Nesse grupo, o destaque ficou com as ações da B3, que avançaram 5,62%, seguidas por Bradesco PN (+4,48%) e Itaú Unibanco PN (+ 4,47%). Operadores relacionaram a puxada do setor financeiro a um movimento de recuperação, que se baseou na forte alta dos papéis de bancos no exterior.

##RECOMENDA##

Entre as ações que compõem o Ibovespa, a maior valorização foi de Usiminas PNA, que avançou 7,84%. A disparada do papel foi reflexo da notícia, divulgada pela Coluna do Broadcast, de que a empresa teve lucro líquido de R$ 121 milhões no primeiro bimestre do ano. A companhia confirmou os números, com a ressalva de que eles não são definitivos, estando ainda sujeitos à revisão da auditoria externa.

O número positivo aumentou a expectativa dos investidores pelo resultado do primeiro trimestre, marcado para a próxima quinta-feira. Influenciados pelo desempenho de Usiminas, outros papéis do setor siderúrgico também avançaram. CSN ON avançou 3,24% e Gerdau PN ganhou 1,80%.

Na máxima do dia, o índice chegou aos 64.423,68 pontos (+2,54%). Contribuiu ainda a virada das ações da Vale nos últimos minutos de negociação. Os papéis vinham operando em baixa devido à queda de 3,54% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. Ao final do dia, subiram 0,04% (ON) e 0,49% (PNA). A queda do petróleo também não impediu o avanço das ações da Petrobras, que subiram 0,96% (ON) e 1,42% (PN).

Depois de seis pregões consecutivos operando no terreno positivo, o Índice Bovespa perdeu fôlego e encerrou esta quinta-feira, 30, em queda de 0,40%, aos 65.265,98 pontos. Operadores consideraram o desempenho como natural, após uma sequência de altas que acumulou ganhos de 4,05%. O volume financeiro totalizou R$ 6,5 bilhões.

A queda de 0,4% do minério de ferro favoreceu baixas de 0,03% e de 0,80% das ações ordinárias e preferenciais da Vale, por exemplo. As ações do setor de siderurgia também recuaram. Já as altas dos preços do petróleo não garantiram ganho dos papéis da Petrobras, que apenas no pregão de ontem já haviam subido mais de 3%. Ao final da sessão de hoje, Petrobras ON teve baixa de 0,40% e Petrobras PN ficou estável.

##RECOMENDA##

O anúncio dos cortes do Orçamento e das medidas de reoneração de 50 setores da economia no geral foi bem recebido no mercado de ações, embora tenha impactado especialmente alguns setores. Enquanto ações de alimentos reagiram negativamente à reoneração, papéis do setor imobiliário tiveram efeitos positivos, pela manutenção dos benefícios. Cyrela ON terminou o dia em alta de 1,84%. Na percepção das mesas de negociação, o anúncio foi recebido com certa tranquilidade, uma vez que não trouxe surpresas desagradáveis, como o retorno da impopular CPMF.

As ações do setor financeiro também operaram em terreno negativo, com forte influência sobre o resultado do Ibovespa. Assim como o setor de commodities, os papéis de bancos vinham liderando os ganhos recentemente. Banco do Brasil ON, que hoje caiu 0,67%, acumula alta de 2,62% na semana. Bradesco PN, com recuo de 0,64% no dia, contabiliza ganho de 2,87% na semana.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 92,358 bilhões em fevereiro de 2017, um aumento real (já descontada a inflação) de 0,36% na comparação com igual mês de 2016. Em relação a janeiro, houve queda real de 33%.

O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de fevereiro desde 2015. O resultado veio dentro do intervalo previsto na pesquisa do Projeções Broadcast, que recolheu projeções de R$ 86,600 bilhões a R$ 97,000 bilhões. Com base no intervalo de 22 expectativas, a mediana ficou em R$ 93,400 bilhões.

##RECOMENDA##

No primeiro bimestre deste ano, a arrecadação federal somou R$ 229,750 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2015. O montante representa alta de 0,62% na comparação com igual período do ano passado.

Considerando apenas as receitas administradas, porém, houve queda real de 0,09% em fevereiro ante o mesmo mês de 2016, e queda de 0,48% no primeiro bimestre. O aumento da arrecadação foi garantido pelas receitas administradas por outros órgãos, como royalties, que subiram 32,49% em fevereiro e 53,3% no primeiro bimestre.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje (14) que já recorreu da decisão liminar da Justiça Federal em São Paulo que proibiu as companhias aéreas de começarem a cobrar pelo despacho de bagagens. “A Anac informa que respeita as instituições e está adotando as providências necessárias para garantir os benefícios que a Agência acredita que as novas regras oferecem a toda a sociedade brasileira”, diz em nota.

O recurso foi encaminhado pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Ontem, a 22ª Vara Cível da Justiça Federal, em São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e concedeu uma decisão suspendendo os efeitos da norma, que foi autorizada pela Resolução 400, de 13 de dezembro de 2016.

##RECOMENDA##

No recurso, a AGU argumenta que a liminar é uma intromissão do Judiciário em uma área que cabe à Anac regular, tendo como consequência a insegurança jurídica e a grave lesão à ordem pública. Em nota divulgada nesta terça-feira, o órgão defende que a medida “tem como objetivo incentivar a liberdade de escolha do consumidor e, consequentemente, a concorrência entre as companhias aéreas”.

O MPF, por outro lado, argumenta que “a cobrança fere os direitos do consumidor e levará à piora dos serviços mais baratos prestados pelas empresas”.

Novas regras

Apesar da decisão judicial sobre a cobrança de bagagem, as demais regras aprovadas pela Anac para o transporte aéreo estão valendo a partir de hoje. No momento, estão mantidas as franquias de bagagens despachada, de 23 quilos para voos domésticos e para a América Latina e de duas peças de 32kg para os demais voos internacionais. Também permanece o limite de 5 quilos para a bagagem de mão.

Na avaliação da Anac, as novas normas buscam aproximar o Brasil das melhores práticas internacionais, “trazendo novos estímulos para a competição entre as empresas aéreas, com mais opções de preços aos passageiros e seus diferentes perfis”.

A agência também informou que no dia 10 de março a Justiça Federal do Ceará julgou improcedente um pedido de suspensão da norma por entender que a resolução beneficia os consumidores, não fere o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor nem a Constituição Federal.

Empresas

A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) disse que lamenta a decisão da Justiça. “Esta medida, anacrônica, cria insegurança jurídica para o setor aéreo e vai na contramão das práticas adotadas no mundo inteiro, onde a livre concorrência permitiu uma aviação de maior qualidade e menor preço”, informou a entidade.

Segundo a Abear, as novas regras aprovadas pela Anac iriam complementar o cenário de mudanças na aviação civil brasileira, que começou em 2002, com a liberação dos preços dos bilhetes, e proporcionou uma queda de mais de 50% nos valores das passagens. A associação diz que acredita que a decisão será revertida.

O ouro fechou em alta nesta segunda-feira, 13, após nove sessões seguidas de baixa no contrato. O avanço, embora modesto, foi impulsionado pelas incertezas sobre as eleições na Holanda, nesta semana, após a forte expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve elevar os juros reduzir a demanda pelo metal em pregões anteriores.

O cobre para abril fechou em alta de US$ 1,7 (0,14%), a US$ 1.203,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

##RECOMENDA##

Nas últimas sessões, o fato de que o Fed deve apertar a política monetária nesta quarta-feira pressionou o ouro. A alta de juros impulsiona o dólar e tende a afetar a demanda de commodities negociadas nessa moeda. Além disso, o ouro compete com ativos que pagam retorno e nesse contexto também fica sob pressão.

Analistas do UBS Wealth Management afirmaram que é importante agora saber se o banco central americano sinalizará que pode elevar os juros a um ritmo mais rápido nos próximos anos. Caso o Fed aponte que pode elevar quatro vezes o juro em 2017, isso pressionará o ouro, dizem eles.

Atualmente, as projeções apontam para três altas. Por outro lado, os economistas dizem que as eleições na França e na Alemanha geram incerteza política suficiente para apoiar o preço do metal, que pode chegar a US$ 1.300 a onça-troy dentro de um ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado brasileiro de ações teve uma sexta-feira, 10, de frágil recuperação, depois de ter contabilizado quatro quedas consecutivas. O Índice Bovespa chegou a subir fortemente pela manhã, mas perdeu fôlego à tarde e chegou a cair momentaneamente. No fechamento, exibiu alta tímida, de 0,14%, aos 64.675,46 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 8,8 bilhões.

Um dos principais destaques do dia foi divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. O documento apontou criação de vagas acima do esperado em fevereiro, embora com evolução de salários abaixo das estimativas. Internamente, foi bem recebido o resultado do IPCA de fevereiro, que apontou inflação de 0,33%, ante 0,38% em janeiro e 0,43% da mediana das estimativas dos analistas. Em meio ao ambiente positivo, o Ibovespa atingiu a máxima de 65.724,81 pontos, em alta de 1,76%.

##RECOMENDA##

A busca pela recuperação das perdas recentes acabou por esbarrar no mercado de commodities. O petróleo, que iniciou o dia em alta, voltou a cair com preocupações em torno da oferta da matéria-prima. As ações da Petrobras seguiram o movimento e terminaram o dia em queda de 0,14% (ON) e de 1,31% (PN). Apesar da alta de 0,5% do minério de ferro no mercado à vista chinês, a ações da Vale também não conseguiram sustentar as altas da manhã e terminaram em queda de 1,76% (ON) e de 2,29% (PNA), em meio a discussões em torno da oferta da commodity.

O analista chama a atenção para o bom desempenho das ações "bond proxy", que se beneficiam da expectativa de corte de juros no País. Papéis dos setores imobiliário, de varejo e utilidades ganharam fôlego com a desaceleração do IPCA. Nesses grupos, destaque para Natura ON (+3,21%), Copel PNB (2,95%) e BR Malls (+0,75%).

A Bovespa teve nesta quarta-feira, 8, sua terceira queda consecutiva, sob forte influência do mercado internacional de commodities. Preocupações com o provável aumento de juros nos Estados Unidos e com dados ruins da economia chinesa também contribuíram para incentivar as ordens de venda, que se intensificaram no período da tarde. Com isso, o Índice Bovespa fechou em queda de 1,56%, aos 64.718,01 pontos. O volume de negócios somou R$ 8,4 bilhões.

"A bolsa deu continuidade ao movimento de correção dos últimos dias, mas sem dúvida a queda de hoje foi determinada pelas commodities. Não tinha como ser diferente, diante de quedas tão fortes", disse Roberto Indech, analista da Rico Corretora.

##RECOMENDA##

Os contratos futuros de petróleo tiveram seu pior dia em mais de um ano, depois que dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos mostraram aumento recorde dos estoques de petróleo no país. Na Nymex, o petróleo WTI para abril fechou em baixa de 5,39%, a US$ 50,28 por barril. Já na ICE, o tipo Brent para maio recuou 5,02%, a US$ 53,11 por barril. Foi o maior declínio porcentual de um único dia desde fevereiro de 2016. Em resposta, as ações da Petrobras tiveram forte desvalorização, de 6,17% (ON) e de 4,15% (PN).

Ainda no que diz respeito a commodities, a queda de 2,6% do minério de ferro no mercado à vista chinês incentivou ordens de venda de ações dos setores de mineração e siderurgia pelo mundo, levando a brasileira Vale a registrar perdas de 2,59% (ON) e de 2,72% (PNA). O noticiário econômico internacional também trouxe fatos inesperados, que acabaram por influenciar os negócios. Um delas foi o dado da balança comercial da China, que registrou um inesperado déficit, de US$ 9,15 bilhões, quando a expectativa era de superávit.

A principal surpresa do dia, no entanto, veio do relatório de empregos da ADP, que apontou a criação de 298 mil empregos no setor privado dos Estados Unidos em fevereiro, número bem acima dos 188 mil postos estimados pelos analistas. O dado reforçou as apostas em uma elevação de juros nos EUA já na reunião de política monetária da próxima semana e aumentou a expectativa pelo payroll, que na sexta-feira trará o total de vagas abertas no mesmo período.

O clima tenso no exterior nesta quinta-feira, 2, determinou um movimento de forte alta do dólar ante o real, fazendo o câmbio encostar no patamar de R$ 3,15, que não era visto há um mês. Com a aproximação da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que termina no dia 15, investidores estão cada vez mais atentos à possibilidade de um aumento de juros. Enquanto isso, o cenário interno também colaborou, com o depoimento de Marcelo Odebrecht elevando o clima de cautela.

O dólar à vista no balcão fechou em alta de 1,74%, a R$ 3,1475, após oscilar entre a mínima de R$ 3,0979 (+0,14%) e a máxima de R$ 3,1540 (+1,95%). Trata-se do maior fechamento desde 31 de janeiro (R$ 3,1501). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,301 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril fechou com valorização de 2,09%, a R$ 3,1825. O volume financeiro somou US$ 17,052 bilhões. A divisa norte-americana teve um dia de ganhos generalizados, com destaque para os avanços ante a lira turca (+2,16%), o rand sul-africano (+1,14%) e o dólar australiano (+1,45%).

##RECOMENDA##

Não houve um fato único que tenha desencadeado o estresse hoje nos mercados globais, mas uma série de notícias se somou para justificar o mal-estar. Esta semana, o discurso de Donald Trump no Congresso, onde ele reforçou sua promessa de elevar investimentos e cortar impostos, foi seguido pela leitura incômoda do PCE, medida de inflação preferida do Fed, além dos comentários de diversos dirigentes do BC norte-americano. Agora, a expectativa é com a fala da presidente da instituição, Janet Yellen, amanhã.

Hoje, o dirigente do Fed Jerome Powell se juntou a outros representantes da autoridade monetária ao indicar que uma elevação dos juros na reunião deste mês pode ser apropriada. "O argumento para uma alta de juros em março criou tração e acredito que está sobre a mesa para ser discutido", afirmou. Ontem, Lael Brainard, que é reconhecidamente dovish, havia dito que o ambiente econômico melhor nos Estados Unidos e no exterior dá sustentação ao argumento para uma elevação de juros.

O executivo Marcelo Odebrecht confirmou em depoimento ontem à Justiça Eleitoral ter se encontrado com Michel Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado com o peemedebista um valor para a doação. Segundo Odebrecht, as tratativas para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o executivo Cláudio Melo - e admitiu que parte dos pagamentos pode ter sido feita via caixa 2. Padilha deverá ter a licença médica ampliada, após a cirurgia a que se submeteu para a retirada da próstata, e sua volta ao governo é incerta.

O dólar fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, aproximando-se de R$ 3,10 no mercado à vista. A cautela trazida pelo exterior, diante do feriado nos EUA na segunda-feira, 20, conduziu o avanço da divisa frente a moedas de economias emergentes, incluindo o real.

Por aqui, terminou a sessão em alta de 0,44%, cotado a R$ 3,0959, não tão perto da máxima de R$ 3,1091 (+0,87%). A mínima ficou em R$ 3,0812 (-0,04%). Em duas sessões, o avanço acumulado chega a 1,16%, limitando a perda da semana a 0,49%. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 1,260 bilhão.

##RECOMENDA##

O dólar futuro para março fechou em alta de 0,39%, aos R$ 3,1070, com máxima em R$ 3,1135 e mínima em R$ 3,0850. O volume somou US$ 13,353 bilhões.

Nesta sexta-feira, o Banco Central seguiu rolando swap cambial com vencimento em março, com oferta diária de 6.000 contratos. Após fechamento do pregão, a instituição anunciou, por meio de comunicado, que fará nesta segunda-feira (20) novo leilão de até 6.000 contratos de swap cambial tradicional (US$ 300 milhões). A operação, cujo efeito é equivalente à venda de dólares no mercado futuro, ocorrerá das 11h30 às 11h40.

As bolsas de Nova York fecharam em alta na sessão desta terça-feira, 24, apoiadas por ações de companhias ligadas ao setor financeiro e do setor de tecnologia, que aceleraram os ganhos ao longo do pregão. Dados positivos da economia americana e promessas do novo presidente dos EUA, Donald Trump, também contribuíram para as altas dos mercados acionários americanos.

O índice Dow Jones encerrou o pregão em alta de 0,57%, aos 19.912,71 pontos. O S&P 500 avançou 0,66%, para 2.280,07 pontos, e o Nasdaq subiu 0,86%, para 5.600,96 pontos. Nasdaq e S&P 500 renovaram seus recordes de fechamento nesta sessão e chegaram a bater máximas históricas intraday.

##RECOMENDA##

Novos decretos assinados por Trump fizeram com que as bolsas de Nova York reagissem positivamente. O presidente americano assinou uma ordem para tornar mais rápidos processos para revisões ambientais e aprovações de projetos no país. Além disso, Trump determinou o prosseguimento da construção dos oleodutos Keystone e Dakota Access. A medida fez com que companhias ligadas ao setor de energia avançassem. A Chevron subiu 0,87% e a ConocoPhillips ganhou 0,68%.

No início do dia, pouco antes da abertura dos mercados, Trump se reuniu com CEOs de companhias do setor automobilístico. O republicano afirmou que seu governo está tentando cortar regulamentações e impostos e facilitar processos de autorização para ajudar montadoras e outras empresas que pretendem fazer negócios em solo americano. Com isso, a Fiat Chrysler fechou em alta de 5,89%; a General Motors avançou 0,93% e a Ford subiu 2,44%. Já a Toyota anunciou que iria criar 400 novos empregos e investir US$ 600 milhões em uma fábrica nos EUA. A companhia passou a cair menos durante o pregão, mas fechou em baixa de 0,54%.

Durante a sessão, o setor financeiro intensificou os ganhos, assim como o setor de tecnologia. O Goldman Sachs subiu 0,48%; o JPMorgan avançou 1,19%; e o Citigroup teve alta de 1,91%. Entre as empresas relacionadas ao setor de tecnologia, o Google ganhou 0,62% e a Netflix teve expansão de 1,98%.

Entre os dados da economia americana divulgados hoje, a leitura preliminar do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria americana de janeiro subiu de 54,3 em dezembro para 55,1. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam aumento menor, a 54,4.

Balanços corporativos também impulsionaram os índices acionários dos EUA. Hoje, a DuPont anunciou lucro de US$ 263 milhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo prejuízo registrado no mesmo período de 2015. As ações da companhia avançaram 0,71%. Já a Travelers Companies, maior seguradora americana em termos de capitalização de mercado, anunciou ter registrado recorde no lucro líquido e no lucro operacional no quarto trimestre, apesar de resultados ruins na venda de seguros para veículos. Com isso, a Travelers fechou em baixa de 1,05%.

Ainda na manhã de hoje, a Johnson & Johnson divulgou que teve lucro líquido de US$ 3,81 bilhões no quarto trimestre de 2016, maior que o ganho observado no mesmo período de 2015. Na mesma comparação, o lucro por ação subiu de US$ 1,15 para US$ 1,38. No entanto, a projeção dos analistas eram mais otimistas. Diante disso, a companhia fechou em queda de 1,89%. Por sua vez, a Verizon recuou 4,37% nesta terça-feira, em seu pior dia desde agosto de 2011, após ter registrado a terceira queda consecutiva em receitas do quarto trimestre. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Todas as apostas registradas para a Mega-Sena a partir desta segunda-feira, 26, vão concorrer ao prêmio especial da Mega da Virada, que será sorteada no sábado, 31, a partir das 20 horas (horário de Brasília). A previsão da premiação passou de R$ 200 milhões para R$ 225 milhões.

Se aplicar o valor na poupança, o sortudo premiado terá renda de R$ 1,4 milhão por mês. As apostas na Mega da Virada podem ser feitas até as 14 horas (horário de Brasília) de sábado, em qualquer caixa lotérica do Brasil. A aposta simples custa R$ 3,50. Os bolões têm preço mínimo de R$ 10.

##RECOMENDA##

A probabilidade de acerto da aposta simples de seis números é de 1 em 50 milhões. No caso da aposta de 10 números, aumenta para 1 em 238 mil.

O dólar fechou em queda frente o real pelo quarto dia seguido e no patamar de R$ 3,30, reagindo a novos ingressos de capitais pela via financeira e a um movimento de desmontagem de posições cambiais por fundos nacionais, segundo operadores de câmbio. Eles citaram ainda como influências o fortalecimento do petróleo à tarde, a diminuição aparente do risco político e o anúncio de ações para estimular a economia interna.

No fechamento desta quinta-feira, 22, o dólar à vista estava em baixa de 0,86%, aos R$ 3,3009 - menor valor desde 9/11/2016, quando foi divulgado o resultado da eleição presidencial norte-americana, e a moeda fechou em R$ 3,2232. Nas últimas quatro sessões, acumula perda de 2,611%. O giro total registrado nesta quinta somava cerca de US$ 2,887 bilhões. No dia, oscilou da mínima, aos R$ 3,2948 (-1,04%), até máxima aos R$ 3,3467 (+0,51%).

##RECOMENDA##

Teriam sido antecipadas vendas também em meio a perspectivas de entradas futuras de recursos estrangeiros, decorrentes da operação de venda de ativos da Petrobras, inclusive de pré-sal, para a francesa Total.

"Houve novos ingressos de capital estrangeiro pela via financeira durante a tarde", constatou Jefferson Rugik, diretor da Correparti. "Foram entradas de recursos de chineses destinadas a pagamentos de compras corporativas." E também o dólar operou hoje na contramão da alta externa do dólar frente a divisas emergentes e ligadas a commodities.

O operador Cleber Alessie Machado Neto, da Hcommcor Corretora, disse que a ausência de notícias desfavoráveis ao governo Temer em razão do recesso no Congresso e no Judiciário ampara uma queda do risco político e da pressão sobre o dólar. Para ele, o anúncio de medidas nesta quinta para estimular a atividade contribuiu para o alívio das cotações.

Também o Banco Central colaborou, via Relatório Trimestral de Inflação (RTI), ao confirmar que a inflação está caindo. Além desses fatores, o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, também identificou, já durante a manhã, um movimento gradual de desmontagem de posições cambiais de fundos nacional, para reenquadramento de carteira de fim de ano.

No mercado futuro, o dólar para janeiro de 2017 terminou aos R$ 3,2940, com queda de 0,86%. O volume financeiro movimentado somou cerca de US$ 17,118 bilhões.

O dólar acompanhou a melhora da percepção de risco do País e recuou pelo segundo dia consecutivo frente ao real. No mercado à vista, a moeda encerrou em queda de 0,77% aos R$ 3,3463. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 1,592 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato para janeiro fechou em baixa de 0,43%, aos R$ 3,3600, com giro de US$ 14,267 bilhões.

O ambiente mais propício aos negócios foi atribuído por especialistas a uma série de fatores, desde a desaceleração da alta no exterior até a votação na Câmara sobre a renegociação da dívida dos Estados. Nas mínimas, a divisa norte-americana recuou ao nível de R$ 3,3403 (-0,95%) no mercado à vista, enquanto o contrato futuro para janeiro marcou R$ 3,3490 (-0,76%).

##RECOMENDA##

Por aqui, entre as novidades do fim do dia, a base aliada entrou em acordo com a oposição na Câmara e aprovou por 296 votos a 12 a renegociação da dívida dos Estados, já com a inclusão do regime de recuperação fiscal para entes mais endividados. Entre os pontos negativos, a versão final do projeto deixou de fora contrapartidas que haviam sido incorporadas pelo Senado.

No entanto, especialistas ressaltaram que o projeto aprovado na Câmara permite que a União só alongue o prazo das dívidas aos Estados que se comprometerem a restringir despesas com a folha de salários e Previdência.

Mais cedo, também chamou a atenção do mercado a apresentação de ações que o Banco Central deve tomar na gestão de Ilan Goldfajn. Ainda que os anúncios não tenham impactado diretamente as cotações, o evento contribuiu para melhorar a percepção do risco País por mostrar busca por mais transparência.

O contrato futuro de ouro fechou em alta na sessão desta quarta-feira, 14, influenciado por dados da economia norte-americana que ficaram abaixo do esperado no dia da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre uma possível elevação nas taxas de juros do país. Um dólar mais fraco também ajudou os preços do metal a se firmarem em alta.

O ouro para fevereiro avançou 0,40%, para US$ 1.163,70 a onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

##RECOMENDA##

Dados divulgados nesta quarta influenciaram uma maior cautela no mercado antes da decisão do Fed sobre aumentar os juros ser divulgada. As vendas no varejo subiram 0,1% em novembro ante outubro, abaixo da previsão dos analistas, de alta de 0,3%. A produção industrial americana recuou 0,4% em novembro ante o mês anterior, acima da projeção de queda de 0,2%. Já os estoques das empresas caíram 0,2% em outubro ante setembro, como já era esperado pelos analistas.

Alguns investidores acreditam que os recentes dados da economia americana podem reforçar o argumento para que o Fed adote uma maior lentidão nos próximos anos em relação a elevações nos juros. "O mercado está olhando para os dados e ponderando que o Fed pode ser mais gradual no ritmo de elevações nesse ambiente, uma vez que indicadores importantes da economia estão tropeçando", disse Bart Melek, diretor de pesquisa de commodities da TD Securities.

A perspectiva de aperto monetário por parte do Fed costuma penalizar os preços do ouro, já que os investidores costumam migrar para ativos cujo retorno fica maior quando os juros sobem, como é o caso dos Treasuries.

O dólar mais fraco também influenciou os preços do ouro nesta quarta. A divisa americana recuou ante seus principais rivais na sessão desta data, também refletindo uma espera sobre a decisão do Fed. O ouro costuma cair quando o dólar sobe, já que o metal é cotado na divisa dos EUA e fica mais caro quando a moeda americana sobe. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bovespa aprofundou as perdas para mais de 2% durante a tarde desta segunda-feira, 12, e quase perdeu os 59 mil pontos, em meio ao agravamento das tensões no cenário político. Apenas sete ações conseguiram terminar no azul a segunda-feira, marcada pelo aumento dos riscos para a governabilidade de Michel Temer e para a aprovação das reformas econômicas.

O Ibovespa fechou em queda, a terceira consecutiva, de 2,19%, aos 59.178,61 pontos. Na mínima, caiu 2,42%, a 59.034,94 pontos e na máxima subiu 0,03%, para 60.516,60 pontos. Em dezembro acumula perdas de 4,41%. Em 2016, a bolsa sobe 36,52%.

##RECOMENDA##

O mercado amanheceu ruim, mas piorou à tarde depois da informação de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusação de corrupção passiva pelo recebimento de R$ 800 mil, em 2009, na Operação Lava Jato.

A notícia agravou as preocupações com o cenário político que já colocavam a bolsa no vermelho desde cedo, em função dos vazamentos do conteúdo da delação do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho citando o presidente Michel Temer, que teria pedido R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014.

Além disso, Melo Filho citou uma lista de políticos beneficiados por esquema de pagamentos: o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o secretário Moreira Franco, além dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia.

Embora acredite que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos amanhã, no Senado, em segundo turno, esteja assegurada, o mercado teme pela governabilidade de curto prazo em razão da avalanche de notícias negativas e não descarta a possibilidade de Temer não conseguir terminar o mandato.

O setor financeiro foi um dos mais castigados. Itaú Unibanco PN caiu 4,13% e Banco do Brasil ON fechou em queda de 4,77%. Metalúrgica Gerdau PN (-8,84%) e Gerdau PN (-5,83%) lideraram as maiores baixas do Ibovespa. Vale, mesmo diante da alta de 4% no preço do minério, também terminou em baixa, de 1,21% (PNA) e 0,41% (ON).

Petrobras operou em alta, graças ao petróleo, cujo barril chegou a subir mais de 4% ao longo do dia, para fechar com alta de 2,58%. O desempenho foi garantido pelo fechamento, no final de semana, de um acordo da Opep com 11 produtores de fora do cartel para reduzir a produção.

As ações ON chegaram a flertar com o campo negativo perto do término do pregão, enquanto a PN reduziu bastante a alta, mas já nos ajustes se recuperaram. Petrobras ON avançou 0,88% e a PN, +0,13%.

A Bovespa vagou sem direção ao longo de todo o pregão desta sexta-feira, 9, alternando altas e baixas, num dia sem notícias de impacto para o mercado de ações, enquanto no exterior as bolsas tiveram mais uma sessão de ganhos firmes. A falta de apetite para os negócios por aqui foi evidenciada pelo giro financeiro fraco, novamente abaixo da média diária de R$ 8,3 bilhões.

Dentro do Ibovespa, papéis como Petrobras e Vale exerciam pressão de baixa, com bancos em alta na contraparte, juntamente com Ambev, outra ação de peso dentro da carteira.

##RECOMENDA##

O Ibovespa fechou com 60.500,61 pontos, baixa de 0,29%. Na mínima, caiu 0,59%, aos 60.316 pontos, e na máxima chegou aos 61.129 pontos (+0,75%). O volume financeiro somou R$ 7,614 bilhões. A bolsa fechou a semana com ligeira alta de 0,30%. No mês, ampliou o recuo para 2,27%, mas em 2016 há alta acumulada de 39,57%.

Para o diretor da Mirae Corretora, Pablo Stipanicic Spyer, o mercado aproveitou para realizar um pouco dos lucros nesta sexta-feira, considerando que a bolsa, apesar de todo o contexto negativo para a atividade, acumula ganho perto de 40% este ano.

"Não vejo hoje nada além de uma realização, mas sem tanta firmeza", disse Spyer, que contudo destaca que o nível da bolsa não condiz com a situação econômica do País. "O pessoal ainda não acordou para a realidade das empresas, que não devem pagar dividendos, a não ser os bancos", afirmou.

Além disso, a próxima semana deve ser de bastante volatilidade, diante da agenda pesada que inclui a votação da PEC do Teto dos Gastos na terça-feira e a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta, o que sempre inspira cautela.

Outro gestor da área de renda variável, do Rio, lembrou que a taxa da T-Note de dez anos em 2,466% hoje gera um pouco de apreensão. "Não se sabe se atingiu um novo ponto de equilíbrio, isso cria uma certa tensão", comentou.

Vale e o setor siderúrgico foram destaques negativos. Os papéis da mineradora têm muita gordura para queimar e, além disso, hoje o preço do minério de ferro na China caiu perto de 3%. Vale ON cedeu 1,73% e Vale PNA, -0,67%. Gerdau PN liderou as perdas do Ibovespa, fechando em baixa de 5,23%.

As ações da Petrobras recuaram 0,93% (ON) e 0,76% (PN), mesmo em meio ao avanço do petróleo. Às vésperas da reunião da Opep com membros de fora do cartel, para decidir se estes também compartilharão do acordo para corte da produção, o barril do WTI para janeiro na Nymex subiu 1,29%, para US$ 51,50.

O setor financeiro equilibrou a pressão de queda, dado que alguns papéis de peso, como Itaú Unibanco PN (+0,30%) e Bradesco PN (+1,33%) avançaram. Pão de Açúcar PN (+5,01%) liderou o ranking das maiores altas, após declarações consideradas positivas de executivos da companhia ontem no GPA Day. Ambev ON subiu +1,09%.

Em Nova York, os índices acionários caminham para mais um recorde de pontuação. Perto das 18h, o S&P avançava 0,41% e o Dow Jones, 0,47%.

O contrato futuro de ouro fechou em alta na sessão desta quarta-feira, 7, apoiado por um dólar menos forte. O ouro para fevereiro avançou 0,63%, para US$ 1.177,50 a onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

A fraqueza do dólar ajudou o metal a se firmar em alta, após duas sessões consecutivas de queda. Quando a divisa americana se enfraquece, os preços do ouro costumam ser beneficiados, uma vez que o ouro é cotado em dólar e fica mais barato para investidores estrangeiros quando a moeda dos EUA passa a cair.

##RECOMENDA##

No início da semana, os preços do ouro recuaram para o menor nível em 10 meses, segundo o diretor global de negócios da Kitco Metals, Peter Hug. O dólar alto e a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) irá elevar as taxas de juros na próxima semana pressionaram os preços do metal nas últimas semanas. Com isso, o ouro luta para competir com investimentos que têm retorno maior. Fonte: Dow Jones Newswires.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando