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Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (7), o reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Arimateia Dantas Lopes, confirmou o bloqueio de 30% no orçamento da instituição de ensino, oriundo de uma prática do Ministério da Educação (MEC) que, apesar de criticada, segue atingindo instituições de ensino públicas. Na entrevista, o gestor alertou que, diante do desfalque, existe o risco da UFPI funcionar somente até setembro deste ano.

De acordo com o reitor, outra situação negativa pode afetar o funcionamento da academia. Com o bloqueio nas verbas, 40% dos trabalhadores terceirizados poderão ser demitidos da Universidade.

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“O maior impacto é na despesa do funcionamento da educação superior. Estamos fechando o quinto mês, teremos mais sete meses. Para esses que faltam, nós tínhamos no orçamento mais de R$ 41 milhões; vamos ficar apenas com R$ 12 milhões. É algo inadmissível. Não tem como administrar se esse bloqueio for mantido. Estamos muito aflitos por conta de não ter tido ainda um diálogo; precisamos do apoio de toda a sociedade, da comunidade acadêmica, da imprensa, dos egressos. Bloqueio não é definitivo, esperamos que não se converta em corte”, declarou o reitor. 

“A folha de pagamento está fora desse bloqueio. Não teremos demissão de servidores e nem de professores. Acontecerá que, se o bloqueio não for revertido, vai ficar difícil funcionar a universidade como um todo. Com esse bloqueio, não vai dar para a universidade chegar ao fim do ano”, acrescentou Lopes.

Por meio de nota, a UFPI detalhou que o bloqueio corresponde a um corte total de R$ 33 milhões. Serviços como energia elétrica, limpeza, internet, entre outros, estão ameaçados. Confira, a seguir, a nota da instituição de ensino:

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) confirma o bloqueio global de 30% em seu orçamento de custeio, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na última terça-feira (30/04/2019). A decisão impacta diretamente no funcionamento da Universidade, comprometendo gravemente sua capacidade de cumprir com as atividades administrativas e acadêmicas. O bloqueio representa um corte total de mais de 33 milhões de reais:

a) mais de 1,5 milhão dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica (PIBITI), Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX), Programa de Monitoria, etc.);

b) mais de 2,8 milhões para o funcionamento das três escolas vinculadas (Colégios Técnicos de Teresina, Floriano e Bom Jesus);

c) e 28,7 milhões para o funcionamento do Ensino Superior.

O corte afeta diretamente os serviços de vigilância, limpeza, fornecimento de energia e água, manutenção de equipamentos, transporte, dentre outros. Merece ser destacado que o bloqueio anunciado representa aproximadamente 50% dos recursos previstos no orçamento para o período de maio a dezembro.

Atualmente oferecendo 84 cursos presenciais; 15 de ensino a distância, por todo o Piauí; 46 cursos de pós-graduação em nível mestrado, 19 doutorados; 23 residências médicas e 11 residências multiprofissionais, a UFPI, com 48 anos de existência, tem se firmado como uma das instituições que mais contribui para o desenvolvimento do estado e do país. Vale destacar que, a despeito dos inúmeros cortes sofridos pelas universidades, a UFPI vem, num trabalho diligente de toda sua equipe administrativa, cumprindo com seus compromissos e não possuindo, mesmo neste contexto de restrições orçamentárias, contas em atraso e nem obras paradas.

A UFPI se apresenta no cenário atual com uma comunidade acadêmica constituída de cerca de 45 mil pessoas; com mais de 4.000 alunos assistidos nos seus programas de bolsas institucionais. Oferece mais de 90% dos programas de pós-graduação stricto sensu do Piauí e 48% dos cursos de Licenciatura do Estado. Na última década, contribuiu com a formação de mais de 30.000 novos profissionais, nas diversas áreas do conhecimento.

Vale ainda destacar que no contexto da qualificação e formação de recursos humanos, a UFPI é a única IFES do Piauí a oferecer cursos de Doutorados Institucionais, e também a única a ofertar os cursos de graduação em: Medicina Veterinária, Música, Arqueologia, Educação no Campo, Engenharia Florestal, Engenharia de Materiais, Licenciatura em Libras, dentre outros.

A instituição tem, dentre suas missões, o compromisso da garantia de uma educação pública de qualidade, da geração do conhecimento, da inovação, contribuindo, efetivamente, para o desenvolvimento econômico, político e social do país. Reafirma, portanto, a defesa desses direitos, junto à sociedade piauiense e de todo o Brasil.

UFC repudia bloqueio

Também nesta terça-feira, a Universidade Federal do Ceará (UFC) alertou que o bloqueio no orçamento das instituições federais acarretará em "graves efeitos" para a comunidade acadêmcia. Veja, a seguir, a nota oficial divulgada pela Universidade:

A informação de que as universidades federais brasileiras sofreriam corte de 30% em seu orçamentogerou inquietação e revolta na comunidade acadêmica, bem assim nos setores da sociedade atentos à importância estratégica dessas instituições. Na Universidade Federal do Ceará, sabemos dos graves efeitos que a medida trará a nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, todas elas dimensionadas a partir de uma dotação orçamentária longamente discutida e aprovada pelo Congresso Nacional.

Foi com base nesse orçamento que assumimos compromissos externos, enquanto, internamente, projetamos os próximos passos de nossa expansão, dos investimentos na qualidade do ensino e no avanço das pesquisas e da inovação. Hoje, carentes de qualquer explicação por parte do MEC, ignoramos o que parametrizou a drástica medida (se é que se utilizaram parâmetros, além do viés ideológico que ela claramente carrega).

Também desconhecemos quem assumirá o ônus pelos compromissos que deixaremos de cumprir, pelos sacrifícios que sofrerão nossos bolsistas, pesquisadores e os agentes que levam a Universidade para o interior das comunidades pobres. De fato, é a população inteira que será apenada, e isso nos leva a conclamar a sociedade, através de suas representações mais legítimas, para se mobilizar contra o golpe que ameaça inviabilizar a Universidade pública, gratuita e de qualidade.

Com seus 43 mil alunos, 118 cursos de graduação e 116 de pós-graduação, a UFC agiganta-se no cenário das instituições federais de ensino superior, um conjunto de 65 universidades que oferecem contribuição essencial para o desenvolvimento do País.

Em anos recentes, aprimoramos nossa concepção educacional e reforçamos o status da UFC como equipamento social. De forma contínua, ampliamos o número de cursos, assim como o de alunos matriculados e formados.

Ao mesmo tempo, aprovamos uma política de inovação e propriedade intelectual, que veio reforçar nossa posição como geradores de produtos de conteúdo tecnológico. Em 2018, através do Programa de Internacionalização (PRINT), a CAPES chancelou a UFC como universidade de excelência em nível mundial.

Profundamente vinculada à sociedade, nossa instituição tem um rico histórico de prestação de serviços, que começa no trabalho do complexo hospitalar e se espraia por todos os municípios do Ceará, graças à atuação de seus oito campi e de um gigantesco programa de extensão.

Sob qualquer perspectiva, a Universidade Federal do Ceará sobressai por sua imprescindibilidade em um Estado pobre, carente de mão de obra qualificada e altamente dependente do conhecimento técnico gerado em outras latitudes. É nesse contexto que atua uma das maiores e melhores do País, referenciada pela excelência, por seu papel social, pela contribuição para a superação dos graves problemas que afetam o Nordeste brasileiro.

Essa instituição não pode ser apenada no âmbito de um reordenamento orçamentário que surpreende, acima de tudo, por se voltar contra o ensino de qualidade, o progresso científico e tecnológico, a inteligência.

Henry de Holanda Campos
Reitor da Universidade Federal do Ceará

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Com o argumento de que seria ampliado o investimento na educação básica, o Ministério da Educação (MEC) realizou amplo congelamento no ensino superior na última semana. Entretanto, uma pesquisa constatou que a pasta fez cortes de R$ 7,98 bilhões. 

De acordo com o MEC, a supressão nas verbas está em acordo com o contigenciamento estabelecido pelo governo federal. Segundo o levantamento, realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), a pedido do Estadão, ao menos R$ 2,4 milhões foram bloqueados em programas dos ensinos infantil e médio.

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O levantamento realizado pela Andifes ainda apontou, com base nos dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Ministério da Economia, que nenhuma etapa da educação foi poupada dos cortes. O MEC fez o bloqueio de R$ 146 milhões do R$ 265 milhões previstos para construção ou obra em unidades de ensino básico.

Um recente vídeo divulgado no Twitter do ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirma que o plano de governo de Jair Bolsonaro foi a priorização da educação básica. "Aqui eu trago uma informação para você que vai pagar por isso, que é o pagador de imposto. Um aluno numa graduação custa 30 mil reais por ano, um aluno numa creche custa 3 mil reais ao ano. Para cada aluno de graduação que eu coloco na faculdade eu poderia trazer 10 crianças para uma creche, geralmente mais pobres, mais carentes, e que hoje não tem creche para elas. O que você faria no meu lugar?”, questiona o ministro.

Ensino técnico também será atingido

Outra modalidade usada como argumento para o corte de verbas nas federais foi o ensino técnico. Todo o recurso previsto para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), R$ 100,45 milhões, está bloqueado. Já o Mediotec, programa que oferece a possibilidade de os alunos fazerem os ensinos médio e técnico ao mesmo tempo, permaneceu com apenas R$ 4 milhões dos R$ 148 milhões destinados.

Além disso, também houve o bloqueio na compra de mobiliário e equipamentos para as escolas, capacitação dos servidores, como também educação de jovens e adultos e ensino em período integral. Além disso, merenda e transporte escolar tiveram contenção, totalizando R$ 150,7 mil e R$ 19,7 milhões, respectivamente. 

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A Universidade Federal Fluminense (UFF), umas das instituições de ensino ameaçadas de perder verba do Ministério da Educação (MEC) por “balbúrdia”, emitiu um posicionamento sobre o caso nesta terça-feira (30). Apesar de ainda não ser comunicada oficialmente da decisão, a UFF informou que já constatou o bloqueio de 30% dos recursos disponíveis.

De acordo com a Universidade, a verba serve para atividades como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outras. “Se confirmada, esta medida produzirá consequências graves para o pleno funcionamento da Universidade.

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A UFF é hoje uma das maiores, mais diversificadas e pujantes universidades do país, prezando pela excelência em todas as áreas do conhecimento”, informou a instituição de ensino. Veja a nota na íntegra:

As Instituições Federais de Ensino Superior receberam pela imprensa a informação de que haveria novo bloqueio de verbas do orçamento discricionário de 2019. Os contingenciamentos não foram uniformes e três universidades sofreram mais: Universidade Federal Fluminense, Universidade de Brasília e Universidade Federal da Bahia. A UFF ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do Ministério da Educação, mas foi constatado o bloqueio de 30% dos recursos disponíveis para manutenção das atividades, como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outros. Se confirmada, esta medida produzirá consequências graves para o pleno funcionamento da Universidade.

A UFF é hoje uma das maiores, mais diversificadas e pujantes universidades do país, prezando pela excelência em todas as áreas do conhecimento. A qualidade da UFF é atestada pela pontuação máxima (5) no conceito institucional de avaliação do MEC e temos o maior número de alunos matriculados na graduação entre todas as universidades federais. Além disso, a UFF é a 16ª colocada no ranking RUF, entre quase 200 universidades.

Nossa universidade exerce com responsabilidade a proteção do patrimônio público e das pessoas, defendendo com firmeza o princípio constitucional da livre manifestação do pensamento, com tolerância e respeito à diversidade e à pluralidade.

Faremos todo o esforço institucional ao nosso alcance para demonstrar ao Ministério da Educação a necessidade de reversão dos cortes anunciados.

Pelo Twitter, a Universidade de Brasília (UnB), outra instituição alvo da decisão federal, reforçou sua qualidade educativa. “Estamos passando por aqui pra lembrar que: A UnB é a oitava melhor universidade do Brasil. Ranking elaborado pelo Times Higher Education (THE) coloca instituição entre as mil principais do mundo e como a quinta entre as federais brasileiras”.

Já a Universidade Federal da Bahia (UFBA) não publicou um posicionamento até o fechamento desta matéria. A instituição também pode sofrer cortes financeiros.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (27), a liberação de mais de R$ 1 bilhão para estados e municípios. Os recursos são destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério, referentes ao mês de fevereiro. O montante foi repassado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Do total, o quantitativo destinado ao Fundeb é equivalente a R$ 914.537.948,79. O Fundo é destinado à educação básica e agrega quase em sua totalidade por recursos oriundos de impostos e transferências constitucionais dos estados, Distrito Federal e municípios.

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A parcela de complementação da União para o pagamento do piso salarial dos professores será, no mês de fevereiro, com de R$ 101.615.327,66. Atualmente, o piso corresponde a um salário de R$ 2.557,74 para jornada de 40 horas semanais. O repasse é feito só aos estados e municípios beneficiários da Complementação da União.

Nada mal está passando o senador Humberto Costa (PT-PE). De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o petista gastou R$ 553, 90 em um restaurante japonês, em Brasília. Ainda segundo o jornalista Ernesto Neves, que assina a coluna, o petista gastou R$ 56.279,99 de cota parlamentar nos dois primeiros meses de 2019. Desse valor, a conta de Humberto teria passado dos R$ 100 reais em ao menos 17 restaurantes. 

Do total dos mais de R$ 56 mil, cerca de R$ 17 mil foram para locomoção, alimentação e hospedagem. Mais de R$ 21 mil, ainda de acordo com a coluna, foram usados na compra de passagens aéreas. 

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Por meio de nota, no entanto, a assessoria do senador garantiu que “todos os itens registrados encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais estabelecidos pelo Senado Federal para a cota parlamentar”. A assessoria, entre outros pontos, também diz que Humberto se recusou “a receber os valores referentes a dois auxílios-mudança a que faria jus, em torno de R$ 70 mil”. 

“Todos eles [os gastos] estão previstos nos dispositivos legislativos com a finalidade de assegurar o exercício da atividade parlamentar como deslocamentos aéreos e atividades de cerimonial”, reitera a nota. 

O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pelas ações de desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, determinou a transferência de R$ 80 milhões, sequestrado dos bens do empresário de ônibus Jacob Barata Filho, preso na Operação Ponto Final. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral do Estado com a finalidade de usar os recursos na segurança pública do estado. A verba será destinada integralmente ao Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (Fised).

“Jacob Barata Filho foi denunciado pela suposta prática de crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro pertinência à organização criminosa, em um enorme esquema de corrupção envolvendo o então governador Sérgio Cabral, que resultou em prejuízo milionário aos cofres públicos, afetando diretamente o Estado do Rio de Janeiro”, escreveu Bretas na decisão.

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Em outro trecho da decisão, o magistrado destacou a situação caótica em que o estado do Rio de Janeiro tem vivido nos últimos anos, “em muito devido à corrupção sistêmica revelada pelas inúmeras investigações da Força Tarefa da Operação Lava Jato, envolvendo agentes políticos dos poderes Executivo e Legislativo estaduais, grandes empresários, agentes públicos e particulares, culminando na prisão de dois ex-governadores do Rio de Janeiro”.

O juiz citou a extensão dos danos causados pelas gestões temerárias em diversas áreas do Estado, o que levou ao regime de recuperação fiscal negociado com a União, na tentativa de sanar o rombo nas contas públicas e também à intervenção federal na área de segurança pública.

“Muitos avanços foram obtidos durante o período da intervenção, contudo o problema da segurança pública no estado do Rio de Janeiro é por demais complexo e arraigado para viabilizar um total equacionamento em tão curto período e com recursos tão limitados”, escreveu. 

Bretas considerou que o estado do Rio é a única vítima direta dos diversos crimes cometidos por Jacob Barata Filho, que o réu renunciou aos valores citados e que a liberação do valor se coaduna perfeitamente com o interesse público e, por isso, determinou o valor de R$ 80 milhões para o Fised.

Procurada pela Agência Brasil, a Procuradoria-Geral do Estado não informou, até o fechamento da matéria, para que áreas da segurança pública a verba será destinada.

A prefeitura de Olinda realizou, na manhã desta terça-feira (5), uma coletiva de imprensa sobre o Carnaval 2019. Segundo o prefeito da cidade, Professor Lupércio, a previsão é que sejam investidos R$ 9,5 milhões na festa.O dinheiro, no entanto, virá majoritariamente de patrocinadores privados, que entram com cerca de R$ 8 milhões. Outro R$ 1,5 milhão vem do governo estadual. \"A missão é não mexer no cofre público (do município) e garantir uma festa maior que a do ano passado\", disse o gestor durante o evento. A verba, no entanto, não está garantida. Falta o resultado do edital de patrocínio publicado pela gestão municipal, previsto para o próximo dia 8.Segundo a prefeitura, no ano de 2018 o Carnaval de Olinda atraiu 3 milhões de pessoas durante o período, e em 2019 se pretende aumentar esse número. A prefeitura confirmou que serão mantidos 8 polos tradicionais da cidade.Em 2019, o tema da festa será \'A fantasia é você\'. Segundo os organizadores, a ideia é homenagear o folião que faz o Carnaval: \"Em Olinda você pode ser o que quiser no Carnaval\", ressaltou a secretária de Comunicação Patrícia Cunha.Apesar de ter realizado o lançamento, a prefeitura não divulgou a programação completa, apenas a da abertura da festa, que contará com Alceu Valença. A previsão é que a grade completa de apresentações seja divulgada até o dia 11 de fevereiro.*Com informações de Stefannia Cardoso

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), usou 80 notas fiscais de uma empresa de consultoria pertencente a um amigo de longa data para receber R$ 317 mil em verbas de gabinete da Câmara dos Deputados entre os anos de 2009 e 2018. Entre as 80 notas, 29 foram emitidas em sequência, o que indica que Onyx teria sido o único cliente da firma.

As informações foram reveladas nesta terça-feira, 8, pelo jornal Zero Hora e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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A empresa Office RS Consultoria Sociedade Simples pertence a Cesar Augusto Ferrão Marques, técnico em contabilidade filiado ao DEM, o partido de Onyx. Marques também trabalhou em campanhas políticas do parlamentar. O jornal afirma, ainda, que Marques não tem registro no Conselho Regional de Contabilidade. Ele é o responsável pela contabilidade do DEM no Rio Grande do Sul.

A empresa está inapta na Receita Federal por omissão de valores ao fisco e tem R$ 117 mil em dívidas tributárias. Entre janeiro de 2013 e agosto de 2018, não recolheu impostos, apesar de ter emitido 41 notas a Onyx.

Em entrevista ao Zero Hora, o ministro afirmou que conhece Cesar Marques desde 1992, que ele fez consultoria e orientou até projetos enquanto Onyx era deputado federal. O ministro afirmou que Marques sempre foi diligente e, por isso, está trabalhando com ele há anos. "Essa coisa da numeração das notas é problema dele, da empresa dele. Não me cabe, não sei se era o único cliente dele."

"Agora, não sabia que não havia esse registro no Conselho de Contabilidade, nem que isso tinha essa relevância, até porque as contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Mas não sei disso. Pode ter esse problema, mas é alguém que me acompanha desde 1992. Não achei ontem", afirmou.

Em nota, o ministro da Casa Civil negou irregularidades na contratação da empresa de Cesar Marques.

"Trata-se de consultoria tributária - não apenas para projetos meus e sim aconselhamento para todos os projetos em destaque nesta questão. Além do contato telefônico sempre que necessário, são realizadas reuniões semanais em Porto Alegre", diz o texto.

Já Cesar Marques, dono da consultoria, disse ao Zero Hora que trabalha com Onyx há quase 30 anos como consultor tributário. Segundo ele, o ministro não é o seu único cliente. Cesar Marques, que tem outra empresa, disse que emite parte das notas fiscais por uma empresa ou por outra devido a questões tributárias.

Caixa 2

Em dezembro, durante o período de transição de governo Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou a Procuradoria-Geral da República a investigar Onyx e outros dez parlamentares em um caso que apura recebimento de caixa 2 do grupo J&F - delatores da empresa apontaram pagamentos a Onyx de R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014.

À época, o hoje ministro chegou a dizer que a abertura da ação é uma "bênção". "Para mim é uma bênção porque vai permitir que esclareça. Não tenho problema com isso. Ao contrário", disse. Antes disso, Onyx havia admitido em uma entrevista ter recebido R$ 100 mil e, na ocasião, pediu desculpas aos seus eleitores.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo contatou a empresa de Marques, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), usou 80 notas fiscais de uma empresa de consultoria pertencente a um amigo de longa data para receber RS 317 mil em verbas de gabinete da Câmara dos Deputados entre os anos de 2009 e 2018. As informações foram reveladas pelo jornal "Zero Hora" na manhã desta terça-feira, 8. Entre as 80 notas, 29 foram emitidas em sequência, o que indica que Lorenzoni teria sido o único cliente da firma.

A empresa chamada Office RS Consultoria Sociedade Simples pertence a Cesar Augusto Ferrão Marques, técnico em contabilidade filiado ao DEM, o partido de Lorenzoni. Marques também trabalhou em campanhas políticas do parlamentar. O jornal gaúcho informa, ainda, que Marques não tem registro no Conselho Regional de Contabilidade. Ele é o responsável pela contabilidade do DEM no Rio Grande do Sul - e também trabalhou em campanhas políticas do parlamentar.

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A empresa está inapta na Receita Federal por omissão de valores ao fisco e tem R$ 117 mil em dívidas tributárias. Entre janeiro de 2013 e agosto de 2018, não recolheu impostos, apesar de ter emitido 41 notas a Onyx Lorenzoni.

Ao "Zero Hora", Marques confirmou que trabalha com Lorenzoni há quase 30 anos como consultor tributário. Segundo ele, o ministro não é o seu único cliente. Marques, que tem outra companhia, disse que emite parte das notas fiscais por uma empresa ou por outra devido a questões tributárias.

Defesa

Em nota, o ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro negou irregularidades na contratação da empresa de consultoria. "Trata-se de consultoria tributária - não apenas para projetos meus e sim aconselhamento para todos os projetos em destaque nesta questão. Além do contato telefônico sempre que necessário, são realizadas reuniões semanais em Porto Alegre", diz o texto divulgado no Twitter do ministro.

Na nota, Lorenzoni alega, ainda, que a empresa faz acompanhamento da execução do orçamento geral da União para fins de emendas parlamentares indicadas por ele para centenas de municípios e entidades assistenciais gaúchas.

"Com relação aos recursos da campanha eleitoral, cabe esclarecer que a empresa prestou serviço para o partido e todos os candidatos. Desde a pré-campanha, incluindo treinamento jurídico e contábil. Todas as contas foram aprovadas sem apontamentos. Há um rígido acompanhamento sobre todas as questões."

O Ministério da Educação (MEC) liberou, na última quinta-feira (25), R$ 234,54 milhões para as universidade federais vinculadas à pasta. De acordo com o comunicado feito pelo site oficial do MEC, os recursos serão aplicados em manutenção, pagamento de assistência estudantil e despesas de custeio, relacionadas ao funcionamento regular das instituições, como água, luz, contratos, entre outros.

Do total repassado, R$ 169,48 milhões vão para universidades federais e hospitais universitários. Outros R$ 64,84 milhões vão para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Já Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Instituto Benjamin Constant (IBC) e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) dividirão o restante, R$ 222,9 mil.

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Este ano, de acordo com as informações divulgadas pela assessoria de imprensa do MEC, a pasta liberou R$ 6,15 bilhões para as instituições federais vinculadas, incluindo este último repasse.

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Nesta quinta-feira (4), o Ministério da Educação (MEC) divulgou um aporte financeiro direcionado ao ensino médio. A medida ocorre no âmbito dos Programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e de Fomento à Implantação das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), prevendo a liberação de R$ 600 milhões.

Por meio do EMTI, será realizada uma pesquisa que mostrará os impactos da implementação do Novo Ensino Médio nas escolas brasileiras. Cerca de 300 unidades de ensino deverão contar com R$ 200 milhões para a execução do levantamento. “As avaliações serão realizadas no âmbito de qualidade de aprendizado, rendimento escolar e redução de desigualdades entre alunos, entre outras variáveis. Para a execução da pesquisa, o MEC vai disponibilizar R$ 200 milhões, a serem pagos, ainda em 2018, às escolas que vão adotar o tempo integral em 2019. A verba será distribuída a cada instituição de acordo com a quantidade de alunos matriculados”, detalhou o MEC.

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Ainda segundo o Ministério, até 5 mil escolas deverão receber R$ 400 milhões oriundos do PDDE. O montante deve fomentar a implantação do Novo Ensino Médio até 2020. “A primeira parcela deste montante será paga ainda em 2018. O dinheiro deverá ser utilizado, preferencialmente, para adequação da infraestrutura, aquisição de equipamentos – como laboratórios e kits pedagógicos –, implementação de projetos pedagógicos e formação de professores. Além disso, a verba também poderá ser destinada à aquisição de material permanente e de consumo, na avaliação de aprendizagem e no desenvolvimento de atividades educacionais”, informou o Ministério da Educação. 

Na manhã desta terça-feira (11), o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, anunciou, em entrevista coletiva, que irá tomar medidas judiciais contra a criação da Agência Brasileira de Museus (Abram). O órgão foi criado perante uma medida provisória (MP), que retira R$ 200 milhões do Sebrae. De acordo com Afif, o corte de custos afetará o atendimento de 608 mil pequenos negócios ao ano, o que corresponde a toda região Norte do Brasil.

Além da entrada com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), o Sebrae estuda entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra a MP. “A exploração de museus está fora desta finalidade e não podemos pagar a conta sozinho”, afirmou Afif, segundo assessoria de imprensa do Sebrae, que ainda salienta a surpresa do presidente ao saber que a verba sairia do serviço social autônomo.

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A instituição, ainda de acordo com a assessoria imprensa, sugeriu como alternativa o investimento de R$ 100 milhões no setor, por meio de projetos de economia criativa com a finalidade de atender as micro e pequenas empresas e de melhoria da gestão em museus. De acordo com a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, a retirada do recurso seria um grave prejuízo ao emprego no Brasil, pois os pequenos negócios correspondem a uma grande fatia dos contratos feitos por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Eles responderam por 93% dos empregos com carteira assinada no primeiro semestre”, afirma, segundo assessoria de imprensa. "A MP gera uma insegurança institucional e nos preocupa, pois temos acordos e metas a cumprir. O déficit público nunca vai caber no orçamento do Sebrae”, acrescentou o diretor de Administração e Finanças, Vinicius Lages.

O presidente Guilherme Afif ainda ressaltou que a recuperação dos mudeus é uma causa importante, mas que o Sebrae não pode ser prejudicado, pois os recursos não são para essa finalidade. “Todos são solidários com o que aconteceu, mas só quem deu o dinheiro foram os pequenos negócios, únicos a terem a verba cortada”, apontou.

Entre os objetivos da criação da Abram está a reconstrução do Museu Nacional, destruído após um incêndio no Rio de Janeiro. O novo órgão também substitui o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), responsável por gerenciar quase 30 espaços culturais.

O governo decidiu buscar mais espaço no Orçamento de 2019 para complementar a verba que será destinada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a preparação do Censo Demográfico 2020. Deputados também se articulam para tentar aumentar os recursos para o órgão com emendas parlamentares.

Uma das pesquisas estatísticas mais relevantes do País, o Censo teria apenas R$ 250 milhões assegurados para o ano que vem, como anteciparam o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) no último domingo.

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Inicialmente, o órgão dizia precisar de R$ 1 bilhão em 2019 para os preparativos do levantamento, que visitará as casas de todos os brasileiros e traz dados essenciais para a definição de políticas públicas, como o Bolsa Família e a divisão de recursos federais entre municípios. Mas o próprio IBGE decidiu mudar seu planejamento e passou a pedir R$ 344 milhões para o ano que vem, na tentativa de fazer a pesquisa caber no bolso do governo. Mesmo assim, não foi atendido integralmente.

Após a polêmica gerada pela verba menor, a equipe econômica está agora fazendo as contas para ver o que pode ser remanejado para o instituto, que alega não ser possível fazer uma pesquisa mais "enxuta", com menos perguntas ou entrevistadores.

O custo total do Censo deve chegar a R$ 3,4 bilhões - a maior parte a ser desembolsada em 2020 -, mas a equipe econômica havia sinalizado que esse valor estava "fora de cogitação" e que era preciso "fazer o dinheiro render".

A tarefa de tentar encontrar recursos disponíveis é complicada diante das restrições orçamentárias. Despesas com investimentos e custeio da máquina estão cada vez mais comprimidas em meio ao rápido avanço de gastos com Previdência e salários de servidores, que são obrigatórios. Há uma forte disputa pela divisão dos recursos.

É por isso que o governo ainda não sabe se conseguirá chegar aos R$ 344 milhões solicitados pelo IBGE, mas há esforço para tentar entregar mais que os R$ 250 milhões indicados inicialmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) poderá perder mais um terço dos recursos em 2019, segundo a proposta orçamentária em discussão. Nesse caso, para não cortar bolsas, o órgão terá de praticamente zerar investimentos em pesquisa.

Pela proposta inicial, o orçamento do CNPq - principal agência de fomento à pesquisa científica no País - cairia de R$ 1,2 bilhão para R$ 800 milhões; uma redução de 33%. "É um valor inaceitável", disse ao Estado, com exclusividade, o presidente do conselho, Mario Neto Borges. Só as bolsas atuais já custam mais do que isso: cerca de R$ 900 milhões. O CNPq paga atualmente cerca 80 mil bolsistas, em sua maioria jovens pesquisadores que formam a base da pirâmide de ciência e tecnologia no Brasil.

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Diferentemente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - órgão do Ministério da Educação que financia a pós-graduação de forma geral e também alega não ter verba para suprir financiamentos em 2019 - o CNPq tem todas as bolsas atreladas a projetos de pesquisa.

A missão principal do conselho, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), é fomentar o desenvolvimento científico do País, ressalta Borges. Mas os cortes orçamentários dos últimos anos desidrataram o órgão de tal forma que só resta dinheiro para bolsas, e quase nada para auxílio à pesquisa.

No orçamento deste ano, R$ 900 milhões são para bolsas e R$ 300 milhões, para o financiamento de projetos. O órgão também recebe recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), mas são recursos sujeitos a contingenciamento.

Dois programas de importância estratégica para a ciência do País - já prejudicados fortemente pelos cortes orçamentários dos últimos anos - seriam diretamente afetados pela falta de recursos: o Edital Universal - voltado para jovens pesquisadores - e os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.

"Confesso que estou perplexo", disse o físico Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). "É a política de terra arrasada. O orçamento deste ano já é terrível, e agora pode ficar ainda pior."

Borges disse que continuará dando prioridade ao pagamento das bolsas, já que, além de dar suporte à pesquisa, elas são um fonte de sustento de milhares de estudantes.

Justificativa. O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão disse que os valores do orçamento ainda não estão fechados, e definiu apenas o montante total para cada pasta. "A partir disso, cada ministério tem autonomia para decidir como vai aplicar seus recursos."

Nesse caso, quem responde pelo orçamento do CNPq é o MCTIC. A pasta de Ciência e Tecnologia, comandada pelo ministro Gilberto Kassab, disse que os valores previstos são "suficientes para o custeio de atividades", mas não para a realização de investimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última quinta-feira (5), o ministro da Educação, Rosseli Soares, assinou ordem de serviço para a construção da sede definitiva do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) na cidade de Palmares, na Mata Sul do Estado. Com o investimento de R$ 12, 6 milhões, o campus será levantado em um terreno de 5 hectares, cedido pela prefeitura local e terá capacidade para atender a 1,2 mil estudantes presenciais, nos três turnos.

“A Zona da Mata Sul necessita de muito investimento em educação, pois é uma área que precisa ser desenvolvida, e esse desenvolvimento só vai chegar via educação [...]O IFPE é, certamente, uma instituição das mais relevantes do Brasil, porque vai olhar o que precisa ser desenvolvido no local, na cidade” afirmou o ministro. O projeto da nova sede inclui mais de 7 mil m² de área construída, com 20 salas de aula, biblioteca, auditório e laboratórios, além dos espaços destinados às atividades administrativas. 

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A previsão é que os trabalhos levem 14 meses. Pronto, o campus Palmares atenderá jovens e adultos de várias cidades da região, como Água Preta, Joaquim Nabuco, Catende, Ribeirão, Xexéu, Jaqueira e Maraial, dentre outras. “Tenho certeza que, com esse campus, nós temos condições de nos tornar um centro de referência na área de ciência e tecnologia”, destacou o diretor geral do campus, Plínio Guimarães. 

O município de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, está proibido de gastar mais dinheiro na tradicional Expo Itaguaí, que tem início nesta quarta-feira (4). O juiz Richard Robert Fairclough, da 2ª Vara Cível da Comarca de Itaguaí, aprovou o pedido que determina a não realização de pagamentos relacionados à comemoração de 200 anos da cidade.

De acordo com a revista Veja, Itaguaí apresentou um custo de mais de R$ 6 milhões para a contratação de Anitta e também dos cantores Alexandre Pires e Luan Santana, sem contar com as despesas de infraestrutura em todo o evento. A prefeitura passa por problemas de crise financeira, afetando a rede de saúde pública e a educação.

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A emergência do principal hospital do município chegou a ser fechada por faltar recursos no atendimento. Caso haja descumprimento nos valores a serem pagos na despesa da festa, uma multa será aplicada no valor de 30%.

Vereador de Passira, no Agreste de Pernambuco, Cassiano Oliveira (PPS) afirmou nesta sexta-feira (11) ao LeiaJá que, na última quarta (9), recebeu ameaças de morte do presidente da Câmara Municipal, Antônio Luiz. O fato, segundo ele, aconteceu após ter feito questionamentos sobre o destino de um empenho feito em fevereiro no valor de R$3,8 mil para comprar materiais de construção para uma reforma no prédio do legislativo municipal. 

"O empenho foi feito em fevereiro, está no Portal de Transparência e no Tome Contas [do Tribunal de Contas do Estado], mas a reforma que está para ser feita não foi iniciada ainda. Aí eu gravei no WhatsApp perguntando para onde tinha sido encaminhado o material de construção que foi comprado ou o dinheiro, mas o presidente não gostou", relatou.

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"Logo depois recebi uma ligação do presidente. Ele queria que eu parasse de questionar o assunto e disse que se isso não acontecesse ou ele deixava de ser presidente ou eu de ser vereador. Chegou a me falar palavras de baixo calão, que eu prefiro não repetir", completou.

Cassiano, que ficou conhecido por ter sido eleito mesmo sendo catador de lixo, disse também que ficou assustado com a ligação e fezum boletim de ocorrência. "Hoje em dia a vida de vereador está muito arriscada. Faz três meses que um vereador de uma cidade aqui perto foi assassinado. Fiquei assustado com a ameaça, mas não vou parar de fazer o meu papel. Ele disse que eu o chamei de ladrão, mas isso não aconteceu", ponderou o pós-comunista.

Em reação ao ocorrido, a direção do PPS de Pernambuco encaminhou uma nota, assinada pelo deputado federal Daniel Coelho, dizendo estar solidário com a postura do parlamentar "ao cumprir seu papel de fiscalização das contas da Câmara Municipal". O texto ainda cobra que o assunto seja apurado pela Secretaria de Defesa Social.

"Nós, que fazemos o PPS-PE solicitamos à Secretaria de Defesa Social que atue não apenas na investigação desse caso, para que o responsável pela ameaça seja punido, como também na segurança do vereador e de sua família", diz o texto. 

Até o fechamento desta matéria o LeiaJá não conseguiu entrar em contato com o presidente da Câmara, Antônio Luiz.

A cidade de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, está cada vez mais perto de receber um campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nessa segunda-feira (2), o ministro da Educação Mendonça Filho assinou, em Brasília, a portaria que homologa a instalação da unidade. Os investimentos chegam a R$ 20,5 milhões para que o trabalho seja concluído.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou também uma verba estimada em R$ 35 milhões para mais uma etapa da reforma, recuperação e complementação do Complexo do Centro de Convenções da UFPE (Cecon), localizado no Campus Recife. Para a conclusão do projeto, a Universidade deve receber um auxílio do governo federal de R$ 20 milhões este ano e de R$ 15 milhões em meados de 2019. “Não deixamos de dedicar grande e importante atenção com relação às instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação”, ressaltou Mendonça Filho, conforme informações do site oficial do MEC.

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As atividades do Campus Goiana devem iniciar em meados de 2019. A unidade vai ofertar cursos de graduação e os interessados poderão escolher uma área especifica em relação aos cursos de engenharia urbana e ambiental, engenharia da computação, engenharia elétrica e eletrônica e ciências farmacêuticas. Essas áreas fazem parte do processo de escolha da fase inicial de atuação do Campus, que deverá contar com 42 docentes e 32 servidores técnicos administrativos, cuja contratação está sendo autorizada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Vitória de Santo Antão, Caruaru e Recife são os campi da UFPE até o momento. Atualmente, a Universidade reúne uma comunidade acadêmica de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnicos administrativos e alunos de graduação e pós-graduação. Ao todo, são ofertados mais de 200 cursos de graduação, pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e lato sensu.

O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, reconheceu os esforços do MEC para fortalecer a educação de Pernambuco. “A UFPE chega para servir humildemente aos moradores de Goiana e região e, juntos, vamos fortalecer as áreas que colocamos como estratégicas para o desenvolvimento neste momento, como tecnológica, saúde e ensino”, destacou o reitor, conforme informações do MEC.

Por André Cabral  

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) o Projeto de Lei do Senado 426/2012, que destina 30% da arrecadação com multas de trânsito para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma emenda da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), relatora do texto, estabelece que as verbas geradas pelas multas não serão levadas em conta para atender à exigência constitucional de aplicação de um percentual mínimo de recursos na saúde. Assim, essa transferência deverá representar um acréscimo aos investimentos obrigatórios na saúde pública a cargo da União, dos estados, Distrito Federal e municípios.

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Outra alteração proposta pela relatora rejeitou uma emenda ao PLS 426/2012, aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que previa a destinação de 30% da arrecadação com multas de trânsito para o Fundo Nacional de Saúde (FNS). Marta Suplicy havia mantido essa modificação, mas mudou de ideia.

Se não houver recurso para votação da matéria pelo plenário do Senado, a proposta será enviada à Câmara dos Deputados.

Algumas semanas após ter anunciado o cancelamento do espetáculo, o ator, produtor e diretor José Pimentel afirmou ao LeiaJá, nesta quarta-feira (21), que o elenco está ensaiando e que a organização reduziu o orçamento para tentar viabilizar três apresentações, em março nos dias 30 e 31, encerrando o espetáculo no dia 1º de abril. Segundo Pimentel, a falta de recursos para pagar reparos e montagem da estrutura atrasa a organização da peça, e torna possível que não fique tudo pronto a tempo. 

“Não sabemos se conseguiremos montar tudo a tempo, devido à falta de recursos financeiros para montar a estrutura. Na hora que a gente não tem dinheiro para pagar a estrutura, atrasa a montagem, estou vendo a hora de não dar tempo. No momento não posso dizer vai ter ou não, a gente está ensaiando, eu meio que estou tentando”, explicou o diretor. Ele também garante que, caso haja Paixão de Cristo do Recife em 2018, o público perceberá a diferença, mas que para 2019 a preparação será maior para oferecer um espetáculo grandioso à população da capital pernambucana.

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Verbas, patrocínio e reparos estruturais 

José Pimentel explica que o espetáculo depende tanto de verbas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco, quanto de patrocínio privado para ser realizada. No que diz respeito a patrocínio de empresas privadas, Pimentel afirma que buscou, mas que veio muito pouco. “A gente tem procurado, prometem, mas quando a gente vai ver não resolve, já não dá tempo e aí a gente está nessa agonia agora”, explicou.

Sobre verbas públicas, o problema, de acordo com ele, é que o valor que é disponibilizado não leva em conta a manutenção do cenário e de equipamentos, nem problemas estruturais que precisam ser reparados. “Ano passado deram 400 mil e não deu para pagar contas que ficaram, a gente pediu um aumento e não veio. Tem muita coisa para consertar, são 21 anos ininterruptos de apresentação, o cenário está quase apodrecido, isso tem que ser consertado e tem um custo”, disse Pimentel.

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