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Milhares de mulheres foram às ruas em Washington e em outros lugares dos Estados Unidos neste sábado (17) para protestar contra o presidente Donald Trump, pedindo para que ele não seja reeleito e criticando sua nomeação de uma juíza conservadora para a Suprema Corte.

As manifestações, que os organizadores afirmam estar ocorrendo em todos os 50 estados do país, foram inspirados na primeira Marcha das Mulheres em Washington, uma grande mobilização anti-Trump que aconteceu um dia depois de ele ter assumido a presidência em 2017.

No entanto, em meio à pandemia da covid-19, as manifestações deste sábado foram consideravelmente menores.

As participantes prestaram homenagem à juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg, ícone para mulheres e progressistas, ao mesmo tempo em que protestavam contra a nomeação da juíza conservadora Amy Coney Barrett feita por Trump.

O percurso da manifestação em Washington começou perto da Casa Branca e depois seguiu para o Capitólio e o National Mall.

Um outro protesto menor, mas também a favor de Barrett, com lema "Estou com ela", estava previsto para ocorrer em frente à Suprema Corte posteriormente.

"Trump/Pence: fora agora", dizia um dos cartazes, com referência ao vice-presidente, Mike Pence.

A maioria das manifestantes em Washington usava máscaras, algumas estavam vestidas no estilo Ginsburg, imitando o seu traje como juíza, enquanto outras usavam os chapéus rosa que ficaram famosos na manifestação original.

A Santa Sé e a China comunista se preparam para renovar um acordo histórico assinado há dois anos, que dá ao papa a última palavra na nomeação de bispos chineses, despertando a ira do governo americano.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump usa a repressão religiosa na China como um argumento para a campanha presidencial.

Seu secretário de Estado, Mike Pompeo, partiu para o ataque frontal ao Vaticano ao publicar no final da semana um tuíte e uma coluna denunciando as "horríveis" perseguições de crentes de todas as religiões na China que "revoltam" muitos países.

"Mais do que nunca, o povo chinês precisa do testemunho moral e da autoridade do Vaticano", disse ele na revista religiosa americana "First Things". Acrescentando que "o acordo entre a China e o Vaticano não protegeu os católicos contra as ações do partido".

O papa Francisco certamente acostumou os fiéis a denunciarem explicitamente muitas perseguições no planeta, mas adotou uma atitude diplomática de pequenos passos com Pequim, para unir uma Igreja chinesa dividida.

Os cerca de 12 milhões de católicos chineses - uma minoria muito pequena neste país de quase 1,4 bilhão de pessoas - estão divididos há décadas entre uma Igreja "patriótica" controlada pelo regime comunista e uma chamada Igreja "clandestina" que reconhece o autoridade do papa e muitas vezes é perseguida como tal.

Em 22 de setembro de 2018, o Vaticano selou um acordo "provisório" histórico com o regime comunista de Pequim, resultado de negociações intermináveis, cujo conteúdo exato nunca foi publicado.

O único ponto tangível anunciado na época: o papa Francisco reconheceu imediatamente oito bispos chineses nomeados por Pequim sem sua aprovação.

Dois anos depois, os resultados não são brilhantes para a diplomacia do Vaticano, mas dois novos bispos foram nomeados na China com o endosso final do líder dos 1,3 bilhão de católicos no planeta.

Antes, eles tinham que se tornar membros da Igreja Patriótica oficial, o que muitos antigos prelados perseguidos no passado ainda se recusam veementemente a fazer.

Em todo o mundo, é o papa quem decide sobre a nomeação dos bispos, homens que ele mesmo conheceu ou que lhe são recomendados pelas conferências episcopais nacionais.

Momento histórico em fevereiro de 2020: "ministros" das Relações Exteriores da China e do Vaticano se encontraram publicamente em um evento internacional, fato inédito em sete décadas.

As relações diplomáticas entre Pequim e a Santa Sé foram rompidas em 1951, dois anos depois que os comunistas chegaram ao poder.

O Vaticano também continua a manter relações diplomáticas com Taiwan. Um impasse, pois esta ilha de 23 milhões de habitantes é considerada por Pequim como uma província chinesa à espera da reunificação.

- Autorização do papa para renovar acordo -

O papa Francisco acaba de autorizar a renovação do acordo, ainda em modo "experimental" por mais dois anos, disse à AFP uma fonte próxima ao assunto.

Uma discreta troca de notas com a China deve ainda ser selada "em outubro".

Questões espinhosas, como a de padres católicos chineses que desaparecem repentinamente de suas paróquias por semanas "a convite" das autoridades, estão sendo levantadas por diplomatas do Vaticano, assegura este especialista.

São alvo de críticas recorrentes do cardeal Joseph Zen de Hong Kong, ou mesmo do padre italiano Bernardo Cervellera, ex-missionário na China, que publica em seu site AsiaNews depoimentos de católicos chineses muito insatisfeitos com o acordo.

"Nosso interesse atual com a China é normalizar ao máximo a vida da Igreja", explicou em meados de setembro o cardeal Pietro Parolin, braço direito do papa Francisco e principal arquiteto do acordo, ao admitir que os primeiros resultados do acordo "não foram particularmente notáveis".

Quatro dias antes, Zhao Lijian, porta-voz do chanceler chinês, falou positivamente do acordo bilateral, "implementado com sucesso".

Um elogio para um Partido Comunista Chinês que questiona qualquer organização, especialmente religiosa, que possa ameaçar sua autoridade.

Pequim observa há vários anos uma política de "sinização" das religiões, com o objetivo de adequá-las aos objetivos do poder comunista.

A China do presidente Xi Jinping, que assumiu o poder em 2012, também aumentou sua vigilância sobre todos os cultos. Igrejas foram destruídas, cruzes retiradas de campanários e creches religiosas fechadas.

Milhares de pessoas se reúnem na capital dos Estados Unidos na tarde desta sexta-feira, 28, contra o racismo, em uma releitura da célebre Marcha sobre Washington de 1963, quando o líder pelos direitos civis americanos Martin Luther King fez o icônico discurso "Eu tenho um sonho". Quase 60 anos depois, americanos renovam o pedido feito por Luther King neste mesmo dia: o de que negros e brancos sejam tratados iguais nos EUA.

Protestos contra o racismo e a violência policial contra negros se espalharam por mais de 150 cidades pelo país no início de junho, depois que George Floyd, um homem negro de 46 anos, foi morto após um policial ajoelhar sobre seu pescoço por quase nove minutos e sufocá-lo. O vídeo em que Floyd repete que não conseguia respirar fez multidões irem às ruas nas principais cidades do país, por semanas.

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Em julho, os protestos antirracismo arrefeceram, mas ganharam nova motivação nesta semana, depois de mais um caso de violência policial contra um homem negro, desta vez em Kenosha, Wisconsin, onde Jacob Blake levou sete tiros nas costas à queima-roupa. Os filhos de Blake estavam dentro do carro e assistiram ao pai ser baleado. Blake ficou paralisado da cintura para baixo, segundo a família.

Os negros são 13% da população americana, mas mais de 30% dos mortos pela polícia. A morte violenta de um cidadão negro nos EUA após abordagem feita por policiais brancos é uma notícia que vem se repetindo e já causou protestos similares ao longo da história do país.

No caso de Floyd, no entanto, o vídeo que deixa claro a brutalidade da ação e o pano de fundo social e econômico de um país em recessão e com o maior número de mortos por coronavírus no mundo colaboraram para que a manifestação ganhasse ares históricos, comparada aos protestos de 1968, depois da morte de Luther King.

Em 28 de agosto de 1963, Luther King discursou para cerca de 250 mil pessoas aos pés do memorial em homenagem a Abraham Lincoln, que acabou com a escravidão no país. "Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter", disse. Os manifestantes se reúnem hoje no mesmo lugar e tentam repetir o movimento do líder pelos movimentos civis.

O ato reúne parentes de Floyd e de outros negros mortos pela polícia, como Breona Taylor e Eric Garner. A marcha foi organizada em junho, em meio à força dos protestos após a morte de Floyd.

A expectativa inicial era de que 100 mil pessoas comparecessem, mas medidas de contenção do coronavírus impostas pela prefeita de Washington mudaram parte dos planos. Ônibus fretados que levariam manifestantes de outros Estados para a marcha foram cancelados, depois que a prefeita, Muriel Bowser, impôs uma quarentena de 14 dias obrigatória para os visitantes de cidades onde há surto de coronavírus.

Os manifestantes irão caminhar até o memorial em homenagem a Martin Luther King no meio da tarde, cerca de 800 metros distante do memorial Lincoln. No local, há frases célebres do líder de movimentos civis gravadas em paredes de pedra. Uma das frases inspira o lema do movimento anti racismo dos últimos meses. "A verdadeira paz não é meramente a ausência de tensão, é a presença de justiça", disse Luther King em 1967. Em 2020, os manifestantes resumem a ideia no coro "sem justiça, sem paz" ao longo dos protestos.

O movimento tem forte componente de crítica ao presidente Donald Trump. Desde junho, o governo Trump tem adotado o discurso da "lei e da ordem". Em tom inflamado, ele já chamou os manifestantes antirracismo de radicais, anarquistas, saqueadores ou bandidos, um tom que repetiu ontem à noite, em seu discurso para aceitar a nomeação do Partido Republicano para disputar a reeleição. "Seu voto decidirá se protegemos os americanos que cumprem a lei ou se damos rédea solta aos violentos anarquistas, agitadores e criminosos que ameaçam nossos cidadãos", afirmou.

"Se o Partido Democrata quer ficar ao lado de anarquistas, agitadores, desordeiros, saqueadores e queimadores de bandeiras, isso é com eles. Mas eu, como seu presidente, não farei parte disso. O Partido Republicano continuará sendo a voz dos heróis patrióticos que mantêm a América segura e saúdam a bandeira americana", disse Trump.

Durante a convenção do partido, os republicanos contestaram a ideia de que há racismo sistêmico nos EUA e afirmaram que Biden pode tirar recursos da polícia - o democrata diz que não concorda em diminuir financiamento à polícia.

Os manifestantes antirracistas planejam lotar as ruas da capital dos Estados Unidos nesta sexta-feira (28), depois que um policial branco atirou pelas costas no afro-americano Jacob Blake, um ato que provocou o aumento da indignação pela violência policial e desencadeou um movimento de boicote no mundo do esporte.

Dezenas de milhares de pessoas devem sair às ruas de Washington para uma marcha que marcará a data de aniversário (em 1963) do histórico discurso "Eu tenho um sonho" de Martin Luther King, líder dos direitos civis.

A manifestação recebeu o nome "Tire o Joelho de Nossos Pescoços", em referência ao afro-americano George Floyd, que morreu asfixiado sob o joelho de um policial branco de Minneapolis, o que provocou os maiores distúrbios civis nos Estados Unidos em décadas.

As janelas das lojas foram protegidas com placas de madeira e a polícia bloqueou as ruas no centro de Washington, onde centenas de manifestantes se reuniram na quinta-feira à noite para protestar contra a indicação do presidente Donald Trump como candidato do Partido Republicano para outro mandato.

Os protestos provocados pela morte de Floyd diminuíram, mas a indignação retornou no domingo quando Blake recebeu vários tiros pelas costas durante uma discussão com a polícia na cidade de Kenosha, no estado de Wisconsin.

Blake sobreviveu e está hospitalizado, mas talvez nunca volte a caminhar, segundo seu advogado.

As autoridades identificaram o oficial que atirou contra Blake como Rusten Sheskey, alegando que a polícia estava tentando deter o afro-americano e que fez uma tentativa de controlá-lo com uma arma de choque. Também afirmaram que uma faca foi encontrada em seu carro.

Nos violentos e caóticos protestos após a divulgação do vídeo com os tiros contra Blake, duas pessoas foram assassinadas por um homem com um fuzil. As autoridades de Kenosha prenderam um jovem de 17 anos pelos assassinatos e apresentaram acusações homicídio intencional.

O governo Trump criticou os protestos e o vice-presidente Mike Pence rejeitou na quarta-feira as acusações de racismo policial endêmico. Ele condenou a "violência e o caos que envolvem as cidades de todo o país".

Pelo segundo dia consecutivo, as principais equipes e ligas esportivas suspenderam as partidas nos Estados Unidos para manter o foco de atenção na questão do racismo e abuso policial.

"Exigimos uma mudança. Estamos fartos", escreveu no Twitter o astro do Los Angeles Lakers, LeBron James.

A ONU afirmou nesta sexta-feira que o caso Jacob Blake recorda a necessidade de eliminar o racismo na polícia.

"Este episódio realmente trágico reafirma a necessidade de uma ação urgente para erradicar os vínculos entre o racismo estrutural e a manutenção da ordem", afirmou Rupert Colville, porta-voz da Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

O governo chinês ordenou, nesta sexta-feira (24), o fechamento do consulado dos Estados Unidos na cidade de Chengdu (sudoeste), três dias depois que Washington decidiu fechar o consulado da China em Houston, sob acusação de espionagem.

Essa decisão constitui "uma resposta legítima e necessária às medidas irracionais dos Estados Unidos", afirmou o Ministério chinês das Relações Exteriores em um comunicado, sem informar se houve acusações específicas contra a missão dos EUA em Chengdu.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse na quinta-feira (23) que o consulado chinês em Houston era "um centro de espionagem chinesa" e de "roubo de propriedade intelectual".

O Ministério chinês não especifica quando a representação diplomática será fechada. No caso de Houston, o governo Donald Trump deu aos diplomatas chineses 72 horas para saírem.

"A situação atual nas relações sino-americanas não corresponde aos desejos da China, e os Estados Unidos são inteiramente responsáveis por isso", denunciou o governo chinês, pedindo a Washington que "crie as condições necessárias para que as relações bilaterais voltem à normalidade".

O governo chinês já havia anunciado retaliação contra o fechamento de seu consulado na cidade do Texas (sul).

A tensão entre a China e os Estados Unidos, já alimentada por disputas comerciais e por acusações mútuas sobre a origem da pandemia da COVID-19, aumentou nas últimas semanas com a imposição, por parte de Pequim, de uma lei de segurança nacional em Hong Kong.

Washington considerou que essa lei destrói a autonomia da antiga colônia britânica e tomou medidas de retaliação econômica contra a região autônoma chinesa. Pequim denunciou uma ingerência em seus assuntos internos.

- "Nova tirania" -

Aumentando a pressão, Pompeo pediu na quinta-feira às "nações livres" do mundo que se comprometam a triunfar sobre a ameaça do que ele considerou uma "nova tirania" pela gigante asiática.

"Hoje a China é cada vez mais autoritária em seu país e mais agressiva em sua hostilidade à liberdade em qualquer outro lugar", disse Pompeo em um discurso, cujo tom lembrou, mais do que nunca, a Guerra Fria com a União Soviética.

Em um ataque de rara virulência contra o presidente de uma das maiores potências do mundo, ele também acusou Xi Jinping de ser um "fiel defensor de uma ideologia totalitária falida", referindo-se unicamente às suas funções como "secretário-geral" do Partido Comunista da China (PCCh).

As autoridades dos Estados Unidos suspeitam de que uma cidadã chinesa, acusada de esconder seus laços com o Exército de seu país para obter um visto, esteja refugiada no consulado chinês em San Francisco para evitar ser preso.

Além da embaixada em Pequim, os Estados Unidos têm cinco consulados na China continental (Cantão, Xangai, Shenyang, Chengdu, Wuhan) e um em Hong Kong.

O de Chengdu, inaugurado em 1985, cobre o sudoeste da China, incluindo a Região Autônoma do Tibete. Segundo o site, ele tem 200 funcionários, dos quais 150 têm status local.

Um sindicato dos Estados Unidos colocou nesta terça-feira 164 pares de sapatos brancos em frente ao Congresso em Washington para prestar homenagem às enfermeiras que morreram de COVID-19 e pedir ao Senado que aprove um plano de ajuda para combater a pandemia.

Sapatos de plástico brancos foram arrumados na grama em frente ao edifício do Capitólio, que abriga a Câmara dos Deputados e o Senado.

"Dois meses atrás, em 8 de maio, estávamos em frente à Casa Branca cercados por 88 pares de sapatos, cada um representando uma enfermeira que morreu de COVID-19", disse Stephanie Simms, da National Nurses United (NNU), o maior sindicato do setor, com 155.000 membros.

A pandemia havia matado mais de 70.000 pessoas, número que dobrou e excede 141.000 mortes nos Estados Unidos, o país mais atingido pelo vírus em termos absolutos.

"Hoje temos 164 pares de sapatos. Eles mostram o fracasso completo e absoluto" do presidente Donald Trump e do Congresso que "abandonou as enfermeiras, que continuam a morrer", disse à imprensa.

A Câmara dos Representantes aprovou em meados de maio um gigantesco plano de ajuda de US$ 3 trilhões para resgatar a economia americana devastada por coronavírus e financiar a produção do equipamento de proteção necessário aos trabalhadores da saúde nos EUA.

Entretanto, o Senado controlado pelos republicanos não aprovou o plano, e as negociações sobre um novo texto estão em andamento.

"O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, não fez nada, não fez absolutamente nada, e as enfermeiras continuaram morrendo", disse Simms, que pediu a McConnell que "use seus imensos poderes para tomar a decisão certa".

O presidente americano, Donald Trump, enviou uma dura advertência a manifestantes que tentarem derrubar estátuas, enquanto 400 soldados da Guarda Nacional americana estavam deslocadas nesta quarta-feira (24) para proteger os monumentos de Washington.

"Agora eles querem atacar Jesus Cristo, George Washington, Abraham Lincoln, Thomas Jefferson: isso não acontecerá enquanto eu estiver aqui", declarou Trump após uma reunião na Casa Branca com o presidente da Polônia, Andrzej Duda.

Trump também anunciou que assinaria um decreto esta semana para punir aqueles que atacam o patrimônio dos Estados Unidos.

Várias estátuas, incluindo as de generais do sulistas ou apoiadores da escravidão, foram atacadas durante manifestações em massa contra o racismo e a violência policial que abalam os Estados Unidos há quase um mês.

Na noite de segunda-feira, fora da Casa Branca, um grupo tentou derrubar a estátua do ex-presidente Andrew Jackson, um defensor da escravidão. 

A polícia agiu e prendeu várias pessoas. No dia seguinte, o secretário do Interior, David Bernhardt, que supervisiona essa força policial, pediu ajuda à Guarda Nacional, para evitar ataques similares.

Em seu pedido, o Pentágono "mobilizou cerca de 400 membros da Guarda Nacional" para evitar "a destruição ou degradação dos monumentos" na capital, disse à AFP um porta-voz do Departamento de Defesa, Chris Mitchell.

No momento, esses soldados continuam "à espera".

Se forem mobilizados, eles não usarão armas e servirão apenas como uma "força dissuasiva e de controle de multidões" para impedir o acesso a algumas áreas, de acordo com o porta-voz.

Bernhardt ordenou que barreiras sejam erguidas em áreas próximas à Casa Branca para proteger os espaços públicos, inclusive a praça "Black Lives Matter", perto da Casa Branca.

"Protegeremos estes locais com diligência e severidade!", tuitou Bernhardt. A alusão de Trump ao ataque contra Jesus Cristo foi uma ironia ao polêmico tuíte do ativista afro-americano Shaun King, postado na terça-feira.

"Acho que as estátuas do europeu branco que eles alegam ser Jesus também deveria cair. São uma forma de supremacia branca. Sempre foram", escreveu.

Um cientista iraniano retornou nesta segunda-feira (8) a Teerã após sua libertação da prisão nos Estados Unidos, no âmbito de uma troca de detentos, segundo a República Islâmica, que espera que o ato seja repetido entre os países rivais.

Majid Taheri - um ítalo-iraniano que trabalhava em uma clínica de Tampa, Flórida - estava detido nos Estados Unidos há 16 meses. O cientista foi liberado na quinta-feira, enquanto Teerã liberou Michael White, um ex-militar da Marinha americana detido na República Islâmica em julho de 2018.

Em sua chegada ao aeroporto internacional Imã Khomeini de Teerã, Taheri foi recebido por Hosein Jaberi Ansari, vice-ministro das Relações Exteriores A imprensa iraniana publicou fotos dos dois homens conversando com jornalistas.

"Espero ver a libertação (de outros iranianos detidos no exterior) em um futuro próximo", declarou Ansari.

O vice-ministro afirmou que o cientista foi liberado após meses de esforços do ministério, em coordenação com a Suíça, que representa os interesses dos Estados Unidos no Irã, já que os dois países não têm relações diplomáticas desde 1980

Taheri, que se apresentou como "médico iraniano acusado de ter evitado as sanções americanas", agradeceu o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif.

"Agradeço ao governo da República Islâmica do Irã, aos queridos dirigentes, entre eles o senhor Zarif, que trabalhou duro, e outras autoridades que levaram meses para conseguir minha libertação", declarou.

Taheri foi o segundo cientista a retornar dos Estados Unidos para o Irã na semana passada, após a volta de Cyrous Asgari na quarta-feira.

Taheri foi acusado de violar as sanções americanas ao enviar um artigo técnico ao Irã. Em dezembro ele se declarou culpado de violar as obrigações de declarações financeiras, por depositar 277.344 dólares em um banco, comparecendo várias vezes com dinheiro em espécie, de acordo com documentos judiciais.

Nesta segunda-feira, o cientista rejeitou as acusações, que chamou de "injustas e falsas", de acordo com a agência Fars.

"Ajudava a universidade a desenvolver uma vacina contra o câncer, em particular para as mulheres", disse.

O Irã ofereceu diversas vezes a possibilidade de uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos.

As relações tensas entre os dois países passam por uma fase glacial desde que o presidente Donald Trump se retirou, em 2018, do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, assinado três anos antes.

Trump, que considera insuficientes as garantias negociadas em 2015, iniciou uma campanha de pressão máxima contra a República Islâmica, inimiga de Washington há mais de 40 anos.

Após a libertação de White, Trump expressou, no entanto, a esperança de avançar com o Irã.

"Obrigado ao Irã, isto demonstra que um acordo é possível", escreveu o presidente americano no Twitter.

Três americanos continuam detidos no Irã, todos de origem iraniana. Teerã, que não reconhece a dupla cidadania, os considera como seus cidadãos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou neste domingo (7) a retirada da Guarda Nacional de Washington, D.C., alegando que a situação está sob controle, após protestos contra o racismo e a brutalidade policial.

"Acabei de dar a ordem para que a Guarda Nacional iniciasse o processo de retirada de Washington, D.C., agora que tudo está sob perfeito controle", tuitou Trump. "Eles vão voltar para casa, mas podem retornar rapidamente, se necessário", acrescentou.

"Houve muito menos manifestantes do que o previsto ontem à noite (sábado)!", completou. Milhares de pessoas se manifestaram no sábado (6), pacificamente, contra o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos, após a morte de George Floyd, em 25 de maio, sob custódia da polícia de Minnesota.

Realizada em frente a uma Casa Branca protegida por uma cerca de arame farpado e transformada em uma trincheira, a concentração na capital federal não registrou nenhum incidente.

A Guarda Nacional é uma força de reserva do Exército dos EUA que pode ser mobilizada em caso de desastres naturais, ou de distúrbios civis.

Após algumas com tumultos e cenas de saques em várias cidades, Trump ameaçou, na segunda-feira passada, convocar o Exército para restaurar "a lei e a ordem". Os protestos têm acontecido diariamente desde a morte de Floyd, asfixiado por um policial.

Após sete noites de protestos pela morte de George Floyd, espalhados por todo o território dos Estados Unidos, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, decretou um toque de recolher entre 23h e 6h a partir deste domingo (31).

A medida foi tomada após um aumento dos atos na capital do país o que, segundo o jornal "The New York Times", também fez com que o presidente Donald Trump e sua família fossem levados para o bunker da Casa Branca na sexta-feira (29).

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Já a revista "Times" publicou que funcionários do governo informaram que a família não chegou a correr perigo, mas que eles foram levados para lá após manifestantes se aproximarem da residência oficial do mandatário.

As manifestações pela morte de Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, ocorrida na última segunda-feira (25, começaram em Minneapolis, mas se espalharam de leste a oeste do país. Os atos pedem justiça para o homem de 46 anos e também uma revisão da postura da polícia contra pessoas negras, evidenciando o racismo na sociedade norte-americana.

Conforme o jornal "Washington Post", já são 2.564 pessoas detidas em protestos em mais de 20 cidades norte-americanas.

Entre elas, está a filha do prefeito de Nova York, Chiara de Blasio, que foi detida na noite deste domingo após se recusar a deixar uma manifestação entre a 12th Street e a Broadway.

- Trump ameaça usar Exército: Após anunciar que classificaria as organizações antifascismo dos Estados Unidos como "grupos terroristas", o presidente dos Estados Unidos ameaçou usar o Exército para conter os protestos nas cidades que são governadas por democratas.

O mandatário também voltou a criticar a imprensa por "fazer de tudo para fomentar o ódio e a anarquia" nos protestos.

Apesar de ter se manifestado logo após o crime, pedindo a intervenção do FBI nas investigações sobre a morte de Floyd, Trump criticou constantemente as manifestações e enviou a Guarda Nacional para Minneapolis para controlar os atos.

Da Ansa

A prefeita de Washington estendeu nesta quarta-feira (13) até 8 de junho o confinamento na capital americana devido ao aumento de casos de Covid-19, diferentemente de outras localidades do país, que começam a reabrir seus negócios para evitar maiores danos à economia.

O decreto da prefeita, Muriel Bowser, prorroga a medida imposta desde o começo de abril e que deveria terminar nesta sexta-feira (15) em sintonia com as ordens dadas nos subúrbios da cidade, situados nos estados vizinhos de Maryland e Virgínia.

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Estes dois estados estão abrindo gradualmente sua economia, mas estabeleceram outro ritmo para as comunidades vizinhas a Washington, que tem uma população de 700.000 pessoas, devido aos riscos do novo coronavírus.

"O número de novos casos diários diagnosticados de Covid-19 ainda tem que cair e o de mortes diárias não baixou", disse Bowser. A região metropolitana de Washington tem 6.584 casos e 350 mortes, sem contar os infectados nos subúrbios.

Na segunda-feira, a prefeita inaugurou um hospital de campanha com 437 leitos no Centro de Convenções de Washington, com um discurso no qual disse que esperava "nunca ter que usar" este local.

Os Estados Unidos são o país do mundo com maior número de mortos pelo coronavírus, com mais de 82.640 casos fatais, mas o confinamento gerou uma contração da economia e uma alta do desemprego de até 14,7%, o que tem motivado protestos em várias localidades exigindo a reabertura.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje um programa de ajuda aos Estados de Nova York, Califórnia e Washington, os mais afetados pela crise do novo coronavírus. Segundo o presidente americano, o reconhecimento de estado de emergência foi aprovado para Washington e Nova York. Trump também anunciou que o pedido de reconhecimento de estado de emergência na Califórnia foi recebido e deverá ser aprovado em breve, "possivelmente esta noite", disse.

De acordo com o presidente, serão inauguradas quatro estações médicas em Nova York com mil leitos no total, três estações em Washington com mil leitos e oito na Califórnia com dois mil leitos. Segundo o vice-presidente Mike Pense, "queremos estratégias que sejam executadas localmente" e "gerenciadas pelos Estados".

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Trump disse ainda que equipamentos como máscaras, aventais e respiradores estão sendo entregues em Washington e Nova York. "Vamos produzir milhões de máscaras adicionais", disse. "Temos empresas trabalhando para ajudar na fabricação de equipamentos". Para o diretor de Política Comercial e de Fabricação dos Estados Unidos, Peter Navarro, "estamos vendo a maior mobilização da base industrial desde a 2ª Guerra Mundial".

A relação entre os presidentes americano, Donald Trump, e brasileiro, Jair Bolsonaro, é "uma ameaça para a humanidade", disse nesta quarta-feira (26) a congressista indígena americana Deb Haaland, acompanhada de deputadas brasileiras que viajaram a Washington para construir vínculos destinados a proteger a Amazônia.

Haaland, que é uma das duas primeiras mulheres indígenas a ingressar na Câmara de Representantes nos Estados Unidos, recebeu com lágrimas de emoção a deputada brasileira Joenia Wapichana, que também fez história no Brasil ao ser eleita para uma cadeira no Congresso.

"Isto é verdadeiramente algo histórico", disse, com lágrimas nos olhos, Haaland, durante coletiva de imprensa, enquanto Wapichana e a congressista americana Ilhan Omar abriram-lhe os braços para incentivá-la a continuar.

Haaland - que faz parte do Povo Laguna (Kawaika) do estado do Novo México (sudoeste dos EUA) - destacou que "os problemas que acontecem no Brasil refletem problemas que se vivem nos Estados Unidos".

"A relação entre Trump e Bolsonaro é uma ameaça para a humanidade, para o ar que respiramos, a água que bebemos e a terra da qual dependemos", afirmou a congressista democrata.

Wapichana - que falou à imprensa usando um colar típico dos indígenas amazônicos - afirmou que os povos originários são o principal alvo do governo Bolsonaro.

"A Amazônia está em chamas", afirmou, em relação aos vastos incêndios que afetaram a região em 2019 e denunciou que o governo de Bolsonaro quer abrir a região à exploração de minério.

Segundo dados publicados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em fevereiro do primeiro ano do mandato de Bolsonaro, em 2019, houve um aumento de 85% do desmatamento.

"Estou aqui para pedir o apoio do Congresso dos Estados Unidos, da minha amiga Deb, da minha nova amiga Ilhan e do povo americano que nos apoiem para lutar pelos direitos indígenas no Brasil", declarou Wapichana, que viajou aos Estados Unidos com as deputadas Erika Kokay e Fernanda Melchionna.

A CBF anunciou nesta quinta-feira a demissão do ex-atacante Washington do cargo de diretor de desenvolvimento da confederação. O seu afastamento se dá um dia após polêmico incidente na partida entre Caxias e Botafogo, que terminou empatada por 1 a 1, no interior do Rio Grande do Sul, pela primeira fase da Copa do Brasil.

A transmissão da TV mostrou Washington no banco de reservas do Caxias durante a partida. O ex-atacante estava com um telefone celular e exibia lances da partida para um membro da comissão técnica da equipe gaúcha. O time de Caxias do Sul reclamou de um pênalti não marcado pela arbitragem no primeiro tempo do duelo que classificou o Botafogo à segunda fase do torneio nacional. No lance, após cruzamento de Gilmar, a bola bateu no braço de Marcelo Benevenuto dentro da grande área.

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Washington havia assumido o cargo na CBF em novembro, tendo sido nomeado por Rogério Caboclo, o presidente da confederação, para suceder Juninho Paulista, que assumiu a coordenação das seleções em substituição a Edu Gaspar, hoje dirigente do Arsenal. O ex-centroavante atuou pelo Caxias e, após deixar os gramados, foi vereador em Caxias do Sul.

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que, em decorrência dos episódios registrados no jogo entre Caxias e Botafogo, válido pela Copa do Brasil nesta quarta-feira, 5, Washington Cerqueira foi desligado do cargo de Diretor de Desenvolvimento da entidade. A CBF agradece a Washington pelos serviços prestados, reconhecendo suas inúmeras qualidades pessoais, sua capacidade como dirigente e sua grande trajetória como jogador", disse a CBF em comunicado oficial.

Ao fim do jogo, jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria do Caxias cercaram o árbitro Lucas Canetto Bellote para reclamar da sua atuação, especialmente do pênalti não marcado. Um deles agrediu o juiz com uma joelhada pelas costas.

Os Estados Unidos e a China concordaram em realizar negociações semestrais para discutir possíveis reformas nas relações comerciais e resolver disputas. Esse formato foi utilizado em administrações anteriores, mas havia sido descartada pelas autoridades comerciais do governo Trump.

O esforço será liderado pelo secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e, provavelmente, pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, segundo uma autoridade do governo dos EUA e outras fontes a par do assunto. A iniciativa deve ser anunciada na próxima quarta-feira (15), como parte da fase 1 do acordo comercial entre os dois países, que incluirá ainda compras chinesas de bens americanos e algumas reformas no sistema econômico da China. É o primeiro avanço importante na guerra comercial que se estabeleceu nos últimos anos.

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As conversas semestrais não devem envolver a fase 2 das negociações, que devem cobrir práticas chinesas consideradas chave, como subsídios corporativos e as atividades de empresas estatais chinesas. O presidente Trump disse recentemente que essas negociações não podem ser concluídas até depois da eleição presidencial, em novembro.

O esforço tem como objetivo discutir questões entre as duas nações e representará uma maneira de as autoridades de todos os níveis dos dois governos se encontrarem e desenvolverem relacionamentos mais profundos. As negociações comerciais tiveram um elenco limitado de participantes de ambos os governos. "É um processo totalmente diferente" das negociações comerciais, disse um funcionário do governo. 

A Otan anunciou nesta terça-feira a retirada temporária de uma parte de seu pessoal no Iraque, após a suspensão de sua missão de formação das forças iraquianas, em razão das tensões entre Washington e Teerã.

"Estamos adotando as precauções necessárias para proteger nosso pessoal. Isso inclui o reposicionamento temporário de uma parte do pessoal em diferentes locais no interior e no exterior do Iraque", informou uma autoridade da Aliança Atlântica citada em comunicado.

A Otan, porém, "manterá uma presença no Iraque", acrescentou.

A França, por sua vez, anunciou nessa terça que "não tem a intenção" de retirar seus militares atualmente mobilizados no Iraque para missões de formação.

O país, que faz parte da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos, conta com 200 militares no Iraque, segundo o Estado Maior.

Manifestantes reuniram-se neste sábado em Washington, Nova York e outras dezenas de cidades americanas, aos gritos de "Não à guerra com o Irã!", após o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani por ordem do presidente Donald Trump.

Cerca de 200 pessoas se concentraram em frente à Casa Branca, depois que organizações de esquerda convocaram protestos em cerca de 70 cidades, sob os lemas "Retirada americana do Iraque agora!" e "Não à guerra e às sanções contra o Irã!".

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"Não permitiremos que nosso país seja arrastado para outra guerra inconsciente", gritou um dos organizadores ao grupo reunido diante da residência presidencial, que se dirigiu, em seguida, ao hotel Trump International, próximo dali.

"Precisa desviar a atenção? Provoque uma guerra!", dizia o cartaz de Sam Crook, 66. "Este país está nas mãos de alguém que não é mentalmente equilibrado. Tenho medo de que provoque inadvertidamente - acho que realmente não quer - uma verdadeira conflagração no Oriente Médio", assinalou à AFP.

Na Times Square, em Nova York, manifestantes marcharam levando cartazes pedindo a retirada das tropas americanas do Iraque e que se evite "uma guerra com o Irã".

Também houve protestos hoje em frente à Trump Tower de Chicago, de propriedade do presidente, e em Los Angeles.

O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos pode votar ainda nesta semana o processo de impeachment do presidente Donald Trump, disse hoje o presidente do comitê, sugerindo que está preparado para avançar sem o apoio republicano.

Os democratas na Câmara dos Deputados estão deliberando sobre se devem focar as acusações na campanha de pressão de Trump sobre a Ucrânia ou se devem adotar uma lista mais ampla de acusações. Amanhã, 09, o Comitê Judiciário ouvirá de seus advogados e de outros comitês posicionamentos sobre os fundamentos constitucionais do impeachment e as evidências reunidas contra Trump.

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O deputado Jerrold Nadler, do Partido Democrata e presidente do comitê, disse que oo seu partido construiu um caso "sólido" contra Trump e se moverão rapidamente para redigir as bases do impeachment.

"Meu objetivo é fazê-lo o mais rápido possível, mas da maneira mais justa", disse Nadler em entrevista à rede CNN. "Se partirmos para o impeachment, será pelos motivos adequados e urgentes para defender nossa república." Sobre os Republicanos, ele disse: "Cabe a eles decidir se querem ser patriotas ou partidários".

Os republicanos respondem que as ações do presidente não dão base ao impeachment, e que os democratas estão envolvidos em um esforço partidário para tirar Trump do cargo. "Tudo isso se resume a uma coisa", disse à CNN o deputado Mark Meadows, principal aliado do presidente. "Os democratas estão analisando um impeachment partidário do presidente dos Estados Unidos". Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou nesta manhã em Washington onde terá uma agenda até a terça-feira, cujo principal evento amanhã é o Fórum de CEOs Brasil-EUA.

Hoje, o ministro participa no início da noite de uma recepção de boas-vindas aos participantes da conferência na residência da Embaixada do Brasil em Washington.

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Está prevista uma entrevista coletiva de Guedes nesta segunda-feira no final de tarde.

Washington traiu seus aliados curdos ao se retirar do nordeste da Síria, abandonando-os diante da ofensiva da Turquia, disse o porta-voz do Kremlin nesta quarta-feira.

"Nos últimos anos, os Estados Unidos têm sido o aliado mais próximo dos curdos. Mas, no final, eles os abandonaram e os traíram de fato", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pelas agências de imprensa russas.

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"Agora eles preferem empurrar os curdos para a fronteira, forçando-os quase a entrar em guerra com os turcos", acrescentou.

No início de outubro, os Estados Unidos anunciaram sua retirada do norte e leste da Síria, para surpresa de todos, abrindo caminho para uma ofensiva turca naquela área contra as milícias curdas das Unidades de Proteção Popular (YPG), descritas como " terroristas" por Ancara.

Essas forças curdas foram o principal aliado dos Estados Unidos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Os presidentes russo e turco, atores centrais do conflito sírio, concordaram na noite de terça-feira em assumir o controle conjunto da maior parte da área junto à fronteira sírio-turca, enquanto a região se encontra mergulhada em um crescente conflito entre tropas turcas e curdos.

Nesta quarta-feira, russos e sírios iniciam patrulhas militares nos setores que fazem fronteira com a área onde o exército turco iniciou sua operação militar no início de outubro.

Essa medida visa a facilitar a retirada dos curdos, segundo os russos.

E, 150 horas depois, patrulhas conjuntas, desta vez russo-turcas, controlarão a área.

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