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O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 1º, que acredita que os parlamentares votarão hoje à noite, em sessão conjunta, o projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015. A proposta consta da pauta do Congresso marcada para as 19 horas, depois de quatro vetos presidenciais que precisam ser obrigatoriamente votados antes.

A revisão da meta é fundamental porque, sem sua aprovação, desde hoje o governo está impedido de realizar despesas discricionárias - até editou ontem um decreto contingenciando R$ 11,2 bilhões. O bloqueio dos recursos visa a seguir recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).

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"Acho que vota (a revisão da meta). Vamos desobstruir a pauta, apreciar os vetos. Repetir o que fizemos na sessão anterior. Vou trabalhar para que votemos o PLN 5 (o da meta) e acho que todos também vão colaborar. Ninguém vai velejar em mar revolto", disse ele, na chegada a seu gabinete.

Questionado se o resultado da queda do PIB, que encolheu 1,7% no terceiro trimestre, Renan disse que "mais do que nunca" é preciso votar as matérias orçamentárias. Ele destacou que é preciso votar a Desvinculação das Receitas da União (DRU), o projeto que trata de repatriação de recursos e a revisão da meta fiscal.

"Espero que essa votação não reproduza a guerrilha legislativa e nós possamos votar na sequência a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o orçamento de 2016. Essa será a grande sinalização que poderemos dar. O Congresso tem responsabilidade com isso, está sendo cobrado. Se essas votações não acontecerem, dificilmente vamos ter recesso", disse, ao destacar que, se isso não ocorrer, o Congresso assumirá a responsabilidade por não ter votado matérias importantes para uma possível recuperação em 2016.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou o cancelamento da sessão desta quarta-feira (25)do Congresso Nacional, que iria votar o projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015. Numa entrevista tumultuada, o presidente do Senado não se comprometeu com uma data para a votação e informou que terá uma reunião com líderes para discutir a votação.

Logo depois, no entanto, a assessoria do senador informou que a sessão do Congresso para votar a meta fiscal de 2015 ocorrerá em 3 de dezembro, na quinta-feira da próxima semana.

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O adiamento da sessão desta quarta complica ainda mais a situação do governo, que tem pressa para votar o projeto que altera a meta fiscal.

A sessão iria votar também três vetos presidenciais e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016.

O ex-governador Eduardo Campos ainda em 2013 quando ensaiava disputar a presidência da República defendia uma máxima de que o Brasil e Pernambuco precisavam "ganhar 2013" pra pensar em 2014. Isso significava, na ótica de Eduardo, que os governos precisariam entregar obras, serviços e ações ao povo antes de discutir política e eleição.

O ambiente de 2015 foi de extrema penúria para os entes federados por conta da queda sucessiva e abrupta dos repasses federais. O estado de Pernambuco e a cidade do Recife sofreram na pele a escassez de recursos. Para se ter uma ideia, o governo do estado esperava receber apenas em 2015 cerca de R$ 2 bilhões de repasses do governo federal, mas na prática o valor repassado foi inferior a 10%, inviabilizando uma série de ações que poderiam manter o estado de uma forma saneada.

O governador Paulo Câmara tomou uma medida arrojada ao decidir modificar o calendário da folha de pagamentos. Antes era no final do mês corrente, e passou a ser no início do mês subsequente. Mas visando minimizar o impacto da medida drástica, o governador teve a sensibilidade de antecipar 50% do décimo terceiro salário dos servidores para que eles pudessem se adaptar à nova situação.

Diante de um cenário caótico onde vários governos estaduais estão chegando a parcelar a folha de pagamento, concluir 2015 sem atrasar o salário já é uma tremenda vitória para o governo de Pernambuco, que ontem ganhou um reforço significativo para honrar um compromisso tão importante. Foi finalizado o leilão da folha estadual, cujo vencedor foi o Bradesco que arrematou a folha salarial do estado por quase R$ 700 milhões. Com esse dinheiro pode se considerar que o governador Paulo Câmara terminará 2015 sem atrasar salários ou parcelar folhas.

O prefeito do Recife Geraldo Julio enfrentou problemas bastante parecidos com os de Paulo Câmara, porque a receita esperada pelos repasses federais não foi alcançada, sendo necessária uma rearrumação no orçamento de 2015 a ponto de manter os serviços essenciais em andamento satisfatório. Geraldo Julio anunciou ontem também que pagará num período de 28 dias três folhas salariais, a primeira no próximo dia 30, a segunda no dia 7 de dezembro e a terceira no dia 28 de dezembro. Serão injetados na economia local cerca de R$ 450 milhões em apenas um mês, o que pode contribuir para manter a economia aquecida.

Diante de um cenário de tantas incertezas e grandes dificuldades, a prefeitura do Recife e o governo de Pernambuco podem considerar que "venceram 2015", porque dos males que poderiam recair sobre a capital pernambucana e o nosso estado, os menores aconteceram. É natural que existam alguns gargalos a serem resolvidos com fornecedores, mas só em não deixar de pagar o funcionalismo público o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara conseguiram superar 2015 em condições aceitáveis. O grande desafio da dupla socialista será vencer 2016, que se projeta muito mais desafiador e complicado que o ano corrente.

Liberados - A bancada governista na Câmara dos Deputados foi liberada pelo Palácio do Planalto para votar pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à Proposta de Emenda à Constituição que estende ao funcionalismo público municipal, estadual e federal o direito de se aposentar aos 75 anos, benefício até então exclusivo do Poder Judiciário. Com a proposta do senador José Serra (PSDB/SP), apenas a União economizará por ano cerca de R$ 1,4 bilhão.

Renúncia - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Hoje o Conselho de Ética da Câmara analisará o pedido de cassação de Cunha por quebra de decoro parlamentar por ter dito em seu depoimento na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro no exterior, e depois foi descoberta uma conta na Suíça em seu nome.

Suspensão - O presidente eleito da Argentina Maurício Macri defendeu ontem a suspensão da Venezuela do Mercosul por abusos de direitos cometidos pelo presidente Nicolás Maduro. Macri invocou a cláusula democrática para poder fazer parte do grupo econômico e acredita que poderá retirar a Venezuela do rol dos países que formam o Mercosul.

Arnaldo Maciel - Faleceu ontem no Recife o ex-deputado federal e ex-prefeito de Belo Jardim Arnaldo Maciel, que foi deputado constituinte. Maciel faleceu aos 92 anos e deixa como legado o tradicional cartório de imóveis na Rua Siqueira Campos que leva seu nome. O sepultamento do ex-deputado será no cemitério Morada da Paz, em Paulista.

RÁPIDAS

Líder - O deputado federal Daniel Coelho, que exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, poderá ser indicado como líder da bancada do PSDB na Câmara no ano que vem. Caso seja escolhido, Daniel conseguirá uma excelente tribuna para disputar a prefeitura do Recife.

Agenda - O governador Paulo Câmara receberá toda a delegação do Santa Cruz, que conquistou o acesso para a Série A no último sábado, no Palácio do Campo das Princesas hoje a partir das 9 horas da manhã. Torcedor do clube, o governador já havia recebido o elenco e a diretoria em maio após a conquista do título estadual.

Inocente quer saber - João Paulo perdeu o senso do ridículo ao divulgar um vídeo cantando um frevo que viralizou nas redes sociais? 

O Palácio do Planalto prevê um prazo de dois dias para votar no Congresso a mudança da meta fiscal de 2015. Para isso, mobilizou seus ministros e lideranças governistas para impedir que a oposição consiga dificultar ou adiar a votação do projeto de lei que autoriza o governo a fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. A primeira sessão conjunta das duas Casas Legislativas está marcada para a noite desta terça-feira, 24.

A estratégia de atuação foi discutida na reunião de coordenação política de ontem no Palácio do Planalto. Os ministros Jaques Wagner, da Casa Civil, e Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e os líderes governistas entraram em campo para mobilizar os aliados. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que também se reuniu com Jaques Wagner para discutir a ação estará em São Paulo pela manhã, mas retorna à tarde a Brasília para acompanhar a votação no ministério.

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Para o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), a votação da meta fiscal será "sem dúvida nenhuma" o maior desafio do governo na pauta do Congresso este ano. "Vamos ter muitos debates, tenho certeza e convicção de que teremos uma sessão difícil", afirmou Amaral.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que a bancada do partido ainda não decidiu se vai obstruir os trabalhos da sessão do Congresso. Ele disse que reunirá os senadores tucanos hoje para fechar uma posição, mas antecipou que ele defenderá o uso de manobras para atrapalhar na votação. "É mais uma pedalada, mais um drible, descumprimento de recomendações do Tribunal de Contas da União", criticou. A oposição na Câmara adiantou que vai tentar atrapalhar a votação da proposta com manobras regimentais.

Em mais uma demonstração de ajuda ao governo, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu inverter a pauta e colocar a revisão da meta logo após três vetos que trancam a pauta. Ele deixou para depois, por exemplo, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016, no qual se manteve o superávit de 0,7% do PIB.

Lideranças da base avaliam que a vitória estreita obtida com a votação dos vetos na semana passada mostrou que o governo terá trabalho em aprovar a proposta que legaliza a União, Estados e municípios a fazerem um déficit este ano de até R$ 119,9 bilhões com a previsão de pagamento de R$ 57 bilhões em "pedaladas fiscais". Na ocasião, partidos aliados refugaram.

A aprovação da nova meta fiscal servirá também para afastar mais um fantasma do impeachment, uma vez que, se não ocorrer até o final do ano, a oposição poderia alegar que Dilma cometeu crime de responsabilidade, passível de se pedir o afastamento dela. Para o governo, o "dia D" para a aprovação pelo Congresso do projeto que altera a meta fiscal de 2015 é 30 de novembro. Esse é o prazo limite para a edição do decreto de contingenciamento de despesas e o governo conta que, até lá, o Congresso terá aprovado a nova meta fiscal de 2015.

Renan

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tem dito nos bastidores ser preciso "limpar" a pauta dos assuntos orçamentários, como a alteração da meta fiscal de 2015, a fim de que o Legislativo mostre que quer contribuir com soluções para a saída das crises política e econômica. O peemedebista está preparado para repetir o que fez com a revisão da meta do ano passado, quando conduziu, por 17 horas, a sessão em que a mudança fora aprovada.

Ele ainda quer também votar logo o ajuste fiscal - que está, quase em sua maioria, empacado na Câmara. Renan já lançou um pacote de ações anticrise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A palavra mais marcante de 2015 não possui letras nem sílabas. Isso mesmo. Um emoji foi eleito pelo Dicionário Oxford como a palavra de 2015. Pela primeira vez, a editora de dicionários da instituição britânica trouxe uma imagem pictográfica ao primeiro lugar do pódio – uma carinha que solta lágrimas de tanto rir.

Todos os anos, a editora elege a palavra que atraiu um grande interesse. As palavras candidatas ao prêmio são debatidas por um júri especializado de acordo com seu potencial duradouro e sua significância cultural. Em 2015, o emoji de carinha que solta lágrimas de tanto rir concorreu com termos como "refugiado", "dark web", "ad blocker" e "lumbersexual".

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Segundo a editora, os emojis existem desde o final da década de 1990, mas neste ano a sua utilização disparou. A carinha sorridente que solta lágrimas de tanto rir foi a mais utilizada no mundo, correspondendo a 20% de todos os emojis utilizados no Reino Unido e 17% dos Estados Unidos. Em 2013, quem venceu a premiação da Oxford foi a palavra selfie.

A Localiza divulgou seus números do terceiro trimestre de 2015 apontando crescimento estável apesar da queda de diárias de aluguel de carros. A empresa teve lucro líquido de R$ 102,9 milhões. No ano passado, no mesmo período, ela teve R$ 101,9 milhões.

Em relação ao volume de diárias de locação de veículos, a Localiza teve R$ 317 milhões de receita líquida em 2015, queda de 2,5% em relação ao ano anterior.

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A companhia também se manteve estável nos números de compra e venda de carros. A frota atual é de um pouco mais de 117 mil veículos, alta de 0,9% comparando o final de setembro de 2014.

A tarifa média de diárias de carros caiu para R$ 85,93 em relação aos R$ 88,23 do terceiro trimestre do ano passado. Entretanto, houve um aumento de cerca de 5% nos preços em relação ao segundo semestre de 2015. Os valores geralmente não dependem da região. Aluguel de carros em Fortaleza no Ceará, nordeste do país, ou em São Paulo capital, no sudeste, tem diárias a partir de R$ 65,66.

A Localiza continua aumentando seus números de agências no Brasil. Foram abertas 14 novas lojas físicas recentemente e a empresa já conta com 557 em território brasileiro e outras sete em outros países da América do Sul.

Com estes números, a empresa gera atualmente um lucro de 16,3% ao acionista, medindo retorno sobre o capital investido.

Após se reunir por pouco mais de uma hora com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o vice-presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (30) acreditar que o governo vai conseguir com que o Congresso vote o projeto que altera a meta fiscal de 2015 amanhã. "Esperamos que vá tudo bem (amanhã). Vai dar certo", disse Temer. Wagner completou a frase do vice dizendo apenas "com certeza".

Mais cedo, Temer já havia afirmado que o governo faria esforço para que o projeto seja aprovado amanhã. "Acho importante que vote", disse o vice. O ministro Turismo, Henrique Alves (PMDB- RN), que se reuniu com Temer antes do Jaques Wagner, afirmou à reportagem que a votação do projeto que altera a meta fiscal é o momento para a base mostrar que é base. "Amanhã é um dia vital para a base mostrar que é base", disse.

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A alteração da meta deveria ter sido votada na semana passada, mas a sessão do Congresso que apreciaria o tema foi adiada por conta da prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS). A aprovação da medida é essencial para sustar os efeitos do decreto publicado nesta segunda, contingenciando R$ 11,1 bilhões de despesas discricionárias (não obrigatórias), ou seja, investimentos públicos e custeio da máquina, como diárias e passagens de avião.

O relator do projeto que altera a meta de superávit primário em 2015, deputado Hugo Leal, disse nesta quarta-feira (28) que o governo não descarta um déficit em 2015 maior do que os R$ 51,8 bilhões anunciados ontem, e que isto está previsto no documento encaminhado pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento ao Congresso Nacional. Leal ressaltou que o déficit pode chegar a R$ 103 bilhões se for necessário colocar em dia as "pedaladas fiscais", que somam cerca de R$ 40 bilhões, e o leilão das hidrelétricas não ocorrer, do qual são esperados mais R$ 11 bilhões. "Não descartamos a possibilidade de o déficit aumentar, o documento apresentado pelo governo prevê isso", afirmou.

Leal, que deverá apresentar seu relatório na próxima semana, disse que, ao invés de apresentar uma meta fechada, tende a propor mudanças conceituais, prevendo, por exemplo, que receitas poderão ser abatidas da meta ou os casos em que o déficit pode ser maior. "Acho um risco apontar um número que não esteja consolidado", completou.

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o resultado primário negativo em 2015 ficará perto de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). "Eu acho que neste ano a gente não vai ter superávit. É provável que deve ser na faixa de um déficit próximo a 1% (do PIB)", afirmou.

Levy participou de evento em São Paulo. Durante sua palestra, ele destacou que o governo enviou para o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) os dados relativos a este indicador das contas públicas.

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O índice de abstenção no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi de 25,31%, em torno de 1,8 milhão de candidatos, número menor do que o registrado em 2014, informou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, o menor índice foi na Paraíba, com 20,67%, enquanto o maior em Roraima, com 34,9%.

O ministro lembrou que cerca de 800 mil pessoas estão fazendo o Enem apenas para certificação de Ensino Médio e que elas têm, por isso, a opção de comparecer apenas ao segundo dia de prova, conforme a Agência Brasil.

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Em coletiva mais cedo, Mercadante disse que houve na prova de hoje apenas uma eliminação de um candidato que postou foto da prova no local do exame nas redes sociais.

As provas continuam neste domingo, quando os participantes farão provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

Nas 63 universidades federais do País, a prova é usada como parte ou como todo o processo seletivo. O Enem ainda é critério para acesso às bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni), ao Financiamento Estudantil (Fies), em faculdades privadas, e ao programa Ciência sem Fronteiras, que envia universitários para intercâmbio no exterior.

O gabarito oficial do Enem 2015 será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até quarta-feira, 28.

Seca no Brasil e Estado Islâmico foram alguns dos temas cobrados no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Hoje os candidatos fizeram provas de ciências humanas e ciências da natureza. Cada prova teve 45 questões e com duração de 4 horas e 30 minutos. São esperados 7,7 milhões de participantes do exame, segundo informações do Ministério da Educação. .

As provas continuam neste domingo, quando os participantes farão provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

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Dados da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) revelam que, de janeiro a setembro de 2015, 49.932 empresas foram abertas em Pernambuco. O balanço foi divulgado pela instituição neste sábado (24). Indo de encontro à fragilidade econômica sentida em diversos setores do país, o número do Estado é 4,4% maior que o mesmo período do ano passado.

Pernambuco tem aproximadamente 475 mil empresas ativas, das quais 183 mil são Microempreendedores Individuais. Entre as atividades empresariais mais procuradas por quem registrou um negócio em 2015 se destaca o comércio varejista de vestuário e acessórios (6.068), seguido de comércio de cosméticos (3.858), de bebidas (2.911), cabeleireiro e manicure (2.541), lanchonetes (2.533) e minimercado e mercearias (2.108). Do total de empresas abertas nos primeiros nove meses do ano, 271 foram sociedades anônimas.

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“Os dados sinalizam que Pernambuco se mantém com um empreendedorismo forte, apesar da crise que afeta a economia do País como um todo. Contudo, não podemos esquecer que, em épocas de alta dos índices de desemprego, muitas pessoas utilizam os recursos obtidos com as indenizações para abrir um negócio”, disse a presidente da Jucepe, Terezinha Nunes. 

Apesar do aumento na abertura de empresas, também houve mais fechamentos neste ano, um total de 13.936, contra pouco mais de 10 mil em 2014. Segundo a administração da Jucepe, a crise e as facilidades para fechamento de uma empresa em até três dias contribuíram para o maior número de extinção de estabelecimentos. 

Até o final do ano, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pode receber até R$ 3,3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (19), pelo Ministério das Cidades. O investimento será destinado ao financiamento de imóveis a famílias da Faixa 1, com renda de até R$ 1,6 mil. 

A decisão foi regulamentada pela portaria nº 548, publicada na última sexta (16) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério, a expectativa é que até 73 mil moradias sejam financiadas ainda neste ano. Na proposta aprovada pelo Conselho Curador em sua última reunião, também haverá recursos do FGTS para a Faixa 1 do programa no ano de 2016: cerca de R$ 4,8 bilhões. 

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De acordo com o Governo Federal, a alocação de recursos do FGTS para despesas do Minha Casa, Minha Vida substitui gastos inicialmente previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2016. 

Com informações do Ministério das Cidades

Com dificuldade para cumprir a modesta meta para as contas públicas deste ano, o governo estuda uma maneira de mudar a contabilidade. Uma possibilidade é ampliar o valor do abatimento de investimentos da meta fiscal de 2015. A equipe econômica avalia incluir novamente as despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na regra de abatimento da política fiscal brasileira.

Se a mudança for feita, o governo ampliará a margem de manobra para acomodar um déficit primário (resultado negativo das contas públicas, sem levar em conta o gasto com juros).

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Quando o governo anunciou, em julho, a redução da meta do superávit primário de 2015, de 1,13% para 0,15% do PIB, previu uma cláusula de abatimento de até R$ 26,4 bilhões.

O abatimento seria feito caso houvesse frustração de receitas previstas com três medidas: o programa de recuperação de débitos tributários em atraso, de até R$ 10 bilhões; regularização de ativos no exterior, de até R$ 11,4 bilhões, e concessões e permissões, de até R$ 5 bilhões.

Essa regra permitiria que a meta de superávit primário de 0,15% (R$ 8,7 bilhões) caísse para déficit de R$ 17,7 bilhões.

Queda na arrecadação

A deterioração do quadro fiscal aponta que essa margem de manobra não será suficiente. De lá para cá, todas essas receitas se frustraram. Para complicar, o governo pode ter de pagar, por exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda vai a julgamento, as despesas que foram "pedaladas" (gastos adiados para melhorar o resultado das contas públicas).

Na prática, incluir mais abatimentos reduz a meta fixada pelo governo, menos de três meses depois de ela ter sido cortada pela equipe econômica em resposta à queda na arrecadação.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a possibilidade de redução da meta foi discutida em reunião nesta quinta-feira, 15, dos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Jaques Wagner (Casa Civil), que integram a Junta Orçamentária do governo, sem uma conclusão definitiva.

A Junta Orçamentária traçou alguns cenários. Além da possibilidade de aumento do abatimento, o governo poderá simplesmente reduzir a meta. Os cenários ainda serão levados à presidente Dilma Rousseff, segundo informou um integrante da equipe econômica. Depois da reunião, circularam rumores de redução da meta em até R$ 20 bilhões. Mas a fonte da equipe econômica disse que não há decisão tomada e é precipitado falar em valores agora.

Para mudar a meta ou ampliar o abatimento, o governo tem de mexer no projeto de lei enviado ao Congresso - e que ainda não foi avaliado pelos parlamentares - que prevê a redução da meta para 0,15% do PIB. O texto está parado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

Nova meta

Em outra reunião na tarde de ontem, Levy avisou a um grupo de deputados e senadores que o governo vai propor na próxima semana uma alteração à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, com a mudança da meta. Segundo relatos de presentes ao encontro, o ministro não adiantou qual fórmula de alteração será apresentada ao Congresso. Disse apenas que a área econômica vai trabalhar até domingo para fechar a nova meta e avisar os parlamentares até segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Raimundo Carreiro, que será o relator de processo no Tribunal de Contas da União (TCU) que investigará as "pedaladas fiscais" do governo Dilma Rousseff em 2015, determinou na quarta-feira (14) que a área técnica da corte faça inspeção no Tesouro Nacional, no Banco Central e no Ministério das Cidades, além de três instituições financeiras controladas pela União (Caixa, BNDES e Banco do Brasil), para confirmar a repetição das irregularidades.

A nova auditoria atende a um pedido do Ministério Público de Contas (MPC), que confirmou a prática das "pedaladas" no primeiro semestre de 2015, após reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Essas manobras, que levaram o TCU a dar parecer pela reprovação das contas do governo em 2014, consistem em atrasar repasses do Tesouro aos bancos públicos para que eles paguem despesas de programas sociais obrigatórios.

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O tribunal entende que, ao fazer esses pagamentos com recursos próprios, as instituições concedem empréstimos irregulares ao governo, seu ente controlador, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Conforme o MPC, o governo já "pedalou" em seis meses, este ano, o equivalente a R$ 40 bilhões, mais que durante 2014 inteiro. Num duro despacho, Carreiro sustenta que o governo estaria repetindo ilegalidades. "Verifica-se que continuam a ser praticados pela União no presente exercício financeiro atos de mesma natureza daqueles já examinados e reprovados (pelo TCU), ou seja, operações de crédito vedadas pela LRF", escreveu.

Na decisão, o ministro alega que o governo age com "imprudência" ao manter as manobras apenas se fiando na possibilidade de o TCU, eventualmente, acolher recurso contra a condenação em processo que considerou as "pedaladas" irregulares. "O gestor prudente, ante tão clara e categórica indicação da ilegalidade de uma conduta pela corte de contas, deve promover de imediato todas as medidas a seu alcance para restauração da legalidade no âmbito da administração, para o exato cumprimento da lei", criticou.

Carreiro argumenta que o governo estaria autorizando gestores a cometer ilegalidades até a apreciação final de um processo no qual já houve condenação, o que, no seu entendimento, é um "absurdo".

O TCU vai analisar, além das "pedaladas" de 2015, se o Banco Central está registrando créditos da Caixa com a União no cálculo do resultado fiscal e do endividamento público.

A auditoria não tem data para ser concluída. Se o TCU confirmar as irregularidades, elas podem implicar a condenação de autoridades da atual equipe econômica de Dilma e reprovação das contas referentes a 2015. Um novo revés na corte também teria impactos na análise de um pedido de impeachment da petista pelo Congresso.

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/IBGE), divulgada em 2015, mostraram que a quantidade de trabalho infantil em Pernambuco aumentou em 10,4%. O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), no intuito de chamar atenção para a violação dos direitos da criança e do adolescente, realiza a terceira Marcha Pernambuco Contra o Trabalho Infantil. 

O evento será realizado na próxima quinta-feira (8), a partir das 14h, com saída na Praça Oswaldo Cruz, no centro do Recife. A passeata seguirá pela avenida Conde da Boa Vista, rua da Aurora, ponte Princesa Isabel, até o Palácio do Campo das Princesas. Os integrantes da Marcha entregarão ao governador de Pernambuco uma carta com demandas sobre o aumento significativo de atividade ilegal. Segundo o Fepetipe, desde 2005, Pernambuco reduzia o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho. 

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No país como um todo, mais de 146 mil crianças e adolescentes se encontram em situação de trabalho. Cerca de 70 mil estão na faixa etária de 5 a 15 anos, idade proibida pela legislação brasileira. “Ao contextualizar esses números no cenário regional e nacional, percebemos que Pernambuco, de 2012 para 2013, caminhou no sentindo inverso do Nordeste e do Brasil e, ao lado de Rio Grande do Norte e do Maranhão, teve um acréscimo expressivo no número de crianças e adolescentes em situação de trabalho", disse Eudes Fonseca, membro da Comissão Executiva do Fepetipe.

O mercado financeiro deixou inalteradas suas projeções para a Selic ao final deste e do próximo ano. Apesar disso, houve uma movimentação na taxa média prevista para o ano que vem. Para 2015, o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central, a mediana das projeções ficou congelada em 14,25% ao ano pela 10ª semana seguida, assim como a mediana para a Selic média de 2015, que permaneceu em 13,63% ao ano pelo mesmo período.

Para 2016, a mediana continuou em 12,50% aa. Há quatro edições do documento, o ponto central da pesquisa apontava para uma taxa de 12,00% aa. A Selic média do ano que vem foi alterada de 13,59% para 13,63% - estava em 13,06% um mês atrás.

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Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 no médio prazo, não houve mudanças: a Selic deve encerrar 2015 em 14,25% - previsão apontada já há 15 semanas e a mediana das previsões permaneceu em 12,38% ao ano para 2016, o que denota uma divisão de opinião entre os componentes desse grupo entre um encerramento em 12,25% ou 12,50% no fechamento de ano.

A presidente Dilma Rousseff informou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (30) que encaminhou ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União (TCU) o Relatório de Gestão Fiscal de janeiro a agosto de 2015. A presidente também enviou ao Congresso relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário.

Há ainda no Diário Oficial outras duas mensagens aos parlamentares de envio de projetos de lei que abrem crédito extra a diversos órgãos do Poder Executivo, um no valor de R$ 5,060 milhões e outro de R$ 6,050 milhões.

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Mais de meio milhão de migrantes e refugiados chegaram à Europa depois de atravessar o Mediterrâneo desde o início do ano, anunciou nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Do total, quase 383.000 desembarcaram na Grécia e 129.000 na Itália. Ao mesmo tempo, 2.980 migrantes morreram ou desapareceram durante a travessia, segundo o Acnur.

Em 2014, quase 3.500 pessoas morreram ou foram consideradas desaparecidas no Mediterrâneo.

De acordo com o Acnur, 515.000 migrantes e refugiados cruzaram este ano o Mediterrâneo. Do total, 54% são sírios e 13% afegãos, que tentam fugir dos conflitos em seus países.

Na Grécia, 71% dos migrantes que chegaram às ilhas de Kos, Lesbos e Leros são sírios.

Apesar dos esforços da operação europeia de busca e resgate Frontex, que salvou dezenas de milhares de vidas este ano, o Mediterrâneo continua sendo a via mais letal para os refugiados e os migrantes, segundo a ONU.

Na semana passada, os países europeus aprovaram a distribuição de 120.000 migrantes entre os Estados membros da UE e uma ajuda financeira aos países vizinhos da Síria, que recebem milhões de refugiados.

Mas a ONU fez um apelo aos dirigentes europeus para que façam mais para enfrentar o maior fenômeno migratório na Europa desde 1945.

Chamada a responder sobre as mortes em rebeliões no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, na Organização dos Estados Americanos (OEA), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJUDH) tem divulgado semanalmente informações sobre apreensões no interior dos presídios do Estado. Somente em 2015, foram realizadas 178 revistas feitas por agentes penitenciários, por vezes com apoio da Polícia Militar. Além das 2.850 armas, também foram encontrados telefones celulares, drogas e até fábricas de cachaça artesanal. 

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), ligada á SJUDH, as revistas são realizadas de forma periódica, constante, sem dia ou hora marcada. No horário de entrada de familiares, segundo a Seres, os pertences dos mesmos são revistados com equipamentos de segurança, como scanner de mão ou esteiras de raio-x, semelhante às vistas em aeroportos.

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O LeiaJá questionou a Seres sobre os motivos que levam à tantos materiais entrarem nos presídios, mesmo com todo o aparato que a Secretaria afirma utilizar para evitar que isso ocorra. No entanto, o orgão se limitou a dizer que "a entrada de qualquer tipo de material ilegal é constantemente investigada pela SERES", sem dar maiores detalhes sobre os resultados destas investigações.

Audiência Pública - Após três rebeliões e ao menos 16 mortos, incluindo um policial, no último ano, a Corte Interamericana de Direitos Humanos convocou o Estado brasileiro a uma audiência pública no final do mês para responder sobre as violações reiteradas no Complexo Prisional Aníbal Bruno (renomeado Complexo do Curado).

A Corte ordenou o Estado brasileiro a proteger a vida e integridade dos presos, funcionários e visitantes do notório presídio em maio de 2014, quando examinou centenas de denúncias de abusos apresentadas por uma coalizão de organizações de direitos humanos. Na audiência—a ser realizada em 28 de setembro e transmitida ao vivo da Costa Rica às 14:00 (horário de Brasília) na página da Corte (http://www.corteidh.or.cr)— essa coalizão apresentará novas provas demonstrando a continuidade de graves violações no Complexo, incluindo decapitações, estupros coletivos, espancamentos e ataques com facões. 

Segundo a OEA, o Completo Prisional do Curado encarcera mais de 7 mil homens em um espaço para menos de 1.900, com um número insuficiente de agentes para assegurar adequadamente a custódia.

LeiaJá também: Especial | Anatomia do Sistema Prisional

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