Tópicos | aluguel

O Senado vai votar, nesta sexta-feira (3), proposta que suspende prazos contratuais até 30 de outubro deste ano por causa da pandemia de covid-19. Pontos polêmicos, no entanto, serão retirados do texto, conforme adiantou ao Estadão/Broadcast a relatora do projeto, Simone Tebet (MDB-MS).

A proposta foi idealizada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e protocolada pelo vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG). O texto é uma articulação entre o Congresso e o Judiciário em meio a um vácuo na articulação do governo do presidente Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

A relatora vai retirar do projeto a possibilidade de pessoas suspenderem o pagamento de aluguéis residenciais até outubro, como proposto inicialmente. O dispositivo recebeu críticas pelo risco de uma "moratória geral" no País e por amarrar a livre negociação do pagamento de aluguéis nesse período.

Tebet vai manter a possibilidade de congelamento de liminar para desocupação de imóvel urbano nas ações de despejo, mas só até o dia 30 de outubro, e não mais até 31 de dezembro deste ano, como proposto no texto original.

Outro ponto polêmico da proposta é a suspensão da regra que permite ao consumidor desistir de uma compra feita com entrega domiciliar (delivery) no prazo de 7 dias. Na prática, ele poderia devolver um produto comprado pela internet só depois de outubro. A relatora também vai retirar esse ponto da proposta, deixando a suspensão do prazo apenas para medicamentos e alimentos perecíveis.

Lei de Dados

Outra alteração feita por Simone Tebet é no adiamento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O projeto propõe que a nova regulação que estabelece regras de privacidade e segurança seja postergada em 18 meses, entrando em vigor apenas em fevereiro de 2022, por conta da pandemia da covid-19. No parecer da senadora, o marco do início da lei será fixado em janeiro de 2021.

"Do jeito que vai ficar, o projeto vai ser fundamental para garantir segurança jurídica em um momento de maior instabilidade social e econômica. Do contrário, o Judiciário iria entrar em colapso", disse a senadora.

Os efeitos da pandemia serão expressamente classificados em lei como caso fortuito ou de força maior. "Isso permite a flexibilização de regras para este momento", disse a parlamentar. O aumento da inflação ou a variação cambial, por outro lado, não serão considerados fatos imprevisíveis para os contratos.

Cade

No mesmo projeto, há proposta que suspende, até outubro, a exigência de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade) para alguns negócios entre empresas. O órgão vê riscos de, com a proposta, empresas se associarem para dominar mercados.

Pelo texto, as companhias não terão que notificar o Cade quando firmarem contrato associativo, joint venture (união de duas ou mais companhias) ou consórcio. Esse tipo de negociação, atualmente, precisa ser autorizada pelo órgão se durar por um período superior a dois anos. Fusões e aquisições continuariam seguindo as regras atuais, pelas quais o conselho tem que dar o aval antes de o negócio ser fechado.

Tebet adiantou que vai ajustar o ponto sobre o Cade para permitir a aprovação do texto.

Com mais de 838 mil seguidores no Instagram, a modelo americana Jenna Lee, de 27 anos, decidiu ajudar os fãs que estão sobrevivendo com dificuldades financeiras após o surto da covid-19 nos Estados Unidos. Ela elegeu dois seguidores e garantiu que vai custear seus aluguéis durante o período de quarentena.

Jenna fez um post pedindo que os seguidores enviassem mensagens contando sobre as dificuldades de se sustentar durante o isolamento domiciliar. Ela também solicitou a apresentação do comprovante de aluguel, além de provas que confirmassem os problemas financeiros.

##RECOMENDA##

"Não fique constrangido. Todos estamos tento problemas. Você não está sozinho", publicou a modelo. Após a análise, ela escolheu os dois perfis. O primeiro trata-se de Tess, uma mãe solteira de duas crianças, e o segundo será o Matt, pai de quatro filhos.

Os lojistas e os donos de shopping centers chegaram a um acordo para flexibilizar a cobrança de aluguel e outras taxas operacionais durante o período em que os empreendimentos ficarão fechados por conta da pandemia de coronavírus. A informação foi divulgada pela Associação de Lojistas de Shopping Centers (Alshop).

Pelo acordo, não haverá cobrança de aluguel durante o tempo em que os shoppings estiverem fechados. Já o aluguel relativo ao mês de março será cobrado de forma proporcional às vendas, mas a cobrança será feita posteriormente e de maneira negociada entre as partes.

##RECOMENDA##

A cobrança da taxa de condomínio será flexibilizada e reduzida, uma vez que o custo de manutenção, limpeza, energia e conservação ainda se mantém. Por fim, o fundo de promoção (usado para promoções a clientes e divulgação do shopping) deverá ser negociado com cada empreendimento.

Até a segunda-feira (23) o País tinha 95% dos shoppings afetados por decretos estaduais ou municipais determinando o fechamento das unidades, conforme balanço mais recente do setor.

O diretório paulista do Partido Social Liberal (PSL) sofre com uma infestação de ratos, que pode resultar na mudança do imóvel. Os atuais gestores da sigla, que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, estudam a possibilidade para evitar realizar reformas na sede. As informações são da revista Época.

A decisão de deixar o imóvel alugado por Eduardo Bolsonaro foi a opção encontrada pelo atual presidente da legenda, o deputado federal Júnior Bozella. Isso porque seria necessária uma grande reforma para conter a proliferação dos roedores e a lei do Fundo Partidário não permite reformas em estabelecimentos alugados. Para evitar os roedores, ele estaria trabalhando do escritório no advogado da sigla.

##RECOMENDA##

Anteriormente, o atual endereço divulgado no site do PSL - Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 3742, Jardim Paulista/SP, CEP – 01.402.001- era a casa do Partido Social Cristão (PSC); o qual Jair Bolsonaro foi filiado de 2016 a 2018.

O deputado federal Alexandre Frota, que filou-se ao PSDB após atritos dentro do PSL, usou o Twitter para debochar dos ex-aliados. "Não podíamos esperar outra coisa a não ser ratos e ratazanas", disparou. 

[@#video#@]

Piscinas com pedras vulcânicas vindas da Indonésia e revestimento de pastilhas com fios de ouro ou em área coberta e climatizada são algumas das opções luxuosas e instagramáveis de hotéis da capital. E elas não são exclusivas para os hóspedes. Com valores de R$ 105 a R$ 250 por pessoa, é possível aproveitar o espaço por um dia e, em alguns casos, utilizar jacuzzi, academia, sauna e demais áreas comuns.

No Maksoud Plaza Hotel, o serviço é oferecido desde o início do ano e é possível escolher entre três pacotes. O day use dá acesso à piscina climatizada, academia, jacuzzi e saunas seca e a vapor. O cliente pode ainda optar pelos pacotes que incluem almoço e acesso a um quarto, de acordo com o hotel.

##RECOMENDA##

É no Maksoud que uma das piscinas tem pastilhas com fios de ouro. A outra é climatizada. O acesso vai das 10 às 18 horas e custa entre R$ 170 e 10% do valor da diária do quarto escolhido.

No Hilton São Paulo Morumbi, na zona sul, o visitante pode utilizar a piscina, a sauna e a jacuzzi. É preciso levar apenas um cadeado para fechar o armário do vestiário e não é necessário fazer reserva. De acordo com o hotel, basta se dirigir à recepção da academia, localizada no 28.º andar, onde é feito o pagamento e a retirada das toalhas.

No verão, a procura pelo day use cresce 50%, segundo informações do próprio Hilton. Nos dias de semana, o valor por pessoa é de R$ 105 para ficar no local das 6 às 22 horas. Aos sábados, domingos e feriados, são cobrados R$ 169 para o período das 9 às 21 horas - a partir de três pessoas, cada uma paga R$ 135.

Já no Grand Hyatt, no Itaim Bibi, é possível aproveitar as duas piscinas, o restaurante, bares e o spa. O pacote para usar todos os espaços custa R$ 200 durante a semana e R$ 250 aos fins de semana e feriados, sempre no período das 9 às 22 horas.

A maior procura se dá no verão, em especial nos meses de dezembro e janeiro, e nos finais de semana de sol.

Clube e espaço público. Outra opção para quem não tem piscina por perto ou quer conhecer novos espaços são os clubes ou as piscinas públicas.

Localizado na Santa Cecília, na região central, o Clube Piratininga abre as duas piscinas - uma semiolímpica e outra infantil - para quem não é sócio durante o ano todo. O valor cobrado por dia para o uso exclusivo das piscinas é R$ 50. Há ainda um pacote que dá direito a dez diárias, por R$ 250. O período de uso é das 8 às 17 horas.

A capital também conta com 50 piscinas públicas distribuídas nos 27 centros esportivos, ligados à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Para frequentar, basta fazer gratuitamente uma carteirinha. Para isso, é preciso levar documento de identidade, comprovante de endereço e duas fotos 3x4 no centro esportivo de interesse.

No Centro Esportivo Pacaembu, há uma piscina olímpica com arquibancada. Já no Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador, no Tatuapé, o destaque é a piscina de 100 x 50 metros. As piscinas públicas não funcionam às segundas, quando passam por manutenção.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a decidir se condomínios residenciais podem proibir os moradores de oferecerem vagas em plataformas digitais de aluguel por temporada. O caso começou a ser analisado na semana passada, mas um pedido de vista interrompeu o julgamento.

A resolução do processo é aguardada para pacificar os conflitos criados com o surgimento de novas tecnologia. Em todo o país, os tribunais têm proferido decisões divergentes sobre a questão. Em São Paulo, por exemplo, existem decisões que garantiram aos proprietários o direito de alugar o imóvel por curta temporada. No Rio Grande do Sul há decisões contrárias aos donos dos imóveis e a favor dos condomínios.

##RECOMENDA##

O STJ julga um recurso protocolado para anular uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que proibiu um casal de Porto Alegre de alugar um apartamento por meio do aplicativo Airbnb. 

Pela decisão do TJ-RS, a falta de vínculo entre os inquilinos, a alta rotatividade de pessoas, além da reforma no apartamento para criar novos quartos e acomodar mais pessoas caracterizam-se como hospedagem, tipo de atividade comercial proibida pela convenção do condomínio.

No recurso, a defesa do casal argumentou que locar quartos não se caracteriza como hospedagem, mas como ocupação temporária. Dessa forma, segundo os advogados, a locação por curto espaço de tempo, "com alguma rotatividade de inquilinos" não configura contrato de hospedagem. Além disso, os ganhos de renda com o valor dos aluguéis não demonstram que tenha ocorrido exploração comercial em afronta à destinação residencial do edifício.

Ao analisar o caso, o relator do processo, ministro Luis Felipe Salomão, entendeu que o condomínio não pode proibir que os moradores ofereçam vagas por meio das plataformas digitais. Para o ministro, a proibição atinge o direito à propriedade e os aluguéis devem ser enquadrados como locação residencial e não como hospedagem.

Após o voto de Salomão, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Raul Araújo. Ainda faltam os votos da ministra Isabel Gallotti e dos ministros Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi.

Aplicativos de transporte

O surgimento de novas tecnologias também gerou conflitos entre motoristas de aplicativos e taxistas. No entanto, o caso foi definitivamente decidido em maio deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional proibir a atuação dos motoristas particulares dos aplicativos Uber, Cabify e 99. Por unanimidade, com base no princípio constitucional da livre concorrência, a Corte decidiu que os municípios podem fiscalizar o serviço, mas não podem proibir a circulação ou estabelecer medidas para restringir a atuação.

 

Um homem foi preso por estuprar a própria filha Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. A suspeita é que ele chegou a alugar uma casa, em um bairro distante, para praticar os abusos, que eram cometidos desde que a jovem tinha quatro anos de idade.

Após receber a denúncia, a polícia investigou o caso e descobriu que o último estupro ocorreu nessa terça-feira (3). A prisão cautelar temporária foi solicitada e ele foi detido quando ia buscá-la no colégio, nessa quarta-feira (4). "Nos últimos dias, a madrasta desconfiou que poderia haver alguma coisa estranha e o denunciou. O que descobrimos é que a menina começou a ser abusada pelo homem há dois anos, mas há indícios que o primeiro abuso tenha ocorrido aos quatro anos de idade. Hoje, ela tem 17. Ele a ameaçava dizendo que, se ela falasse algo, ele seria preso por culpa dela. E que, por conta disso, ele se mataria e ela seria a responsável”, pontuou o delegado Renato Mariano.

##RECOMENDA##

A adolescente era isolada e monitorada integralmente. Em algumas oportunidades, ela foi proibida de ir às aulas para facilitar os abusos. O pai controlava a menina e instalou um aplicativo de câmera para vigiá-la. “Ele chegou a forjar uma doença para que ela não fizesse educação física e, no dia da aula, abusava da menina em sua própria casa. Em depoimento, ela relatou que estava muito agoniada e que se sentiria culpada se ele se matasse. Por conta dos abusos, ela queria tirar a própria vida. A escola tomou ciência, nos comunicou e pedimos a prisão dele", relatou Renato.

Um furto de energia também foi percebido na residência da família. Por isso, além da prisão temporária por estupro, o suspeito foi detido em flagrante por furto de energia.

 

Uma casa pintada de rosa e com emojis gigantes vem causando insatisfação nos Estados Unidos. A proprietária do imóvel, Kathryn Kidd, teria despertado raiva entre os vizinhos após ser denunciada de ter se envolvido em um esquema de aluguel temporário, ação proibida em Manhattan Beach, Los Angeles.

Segundo informações do site Easy Reader News, Kidd foi multada em US$ 4.000, cerca de R$ 16 mil. A dona da casa informou que o motivo da pintura, que traz emojis com zíper na boca e língua de fora, não era uma provocação. "Em vez de as pessoas serem tão tristes, tão deprimidas, eu só queria passar uma mensagem de felicidade, colorida e divertida.Nem tudo precisa ser cinza. As coisas podem ser cheias de cores. A vida está cheia de arco-íris", declarou.

##RECOMENDA##

Apesar de ter alugado o imóvel ilegalmente, Kathryn Kidd disse que vai passar a fazer contratos de longas temporadas. Incomodados com a situação, os vizinhos irão levar o caso adiante na reunião do conselho da cidade, que será realizada na semana que vem. "Eu sinto como se estivesse sendo intimidada por ela", comentou uma das moradoras do bairro.

Uma mulher de 24 anos ateou fogo na casa da própria mãe, no bairro balneário Anchieta, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, informou a Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (9). A intenção da auxiliar de enfermagem era expulsar uma inquilina do imóvel, uma vigilante de 37 anos. Ela foi presa em flagrante e pode receber a pena de quatro a oito anos de reclusão. As informações foram divulgadas pelo G1.

As informações da PC revelaram que a mãe da suspeita teria pedido a residência de volta, já que o pagamento do aluguel estava atrasado há 47 dias. Ela queria desocupar a casa para que a filha morasse.

##RECOMENDA##

A inquilina contou que sairia da casa no mesmo dia da ordem de despejo, mas foi impedida de realizar a mudança devido à chuva que caiu a tarde. Então, a suspeita foi até a residência, jogou álcool pela janela de um quarto e ateou fogo. Além da vigilante, três crianças e uma bebê de três meses estavam no cômodo, entretanto, ninguém se feriu. A suspeita negou que houvesse alguém na casa. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e apagaram as chamas.

A auxiliar de enfermagem foi presa em flagrante. No interrogatório, ela declarou ter "perdido a cabeça", já que havia sido xingada pela vigilante quando oficializou o pedido de despejo. Ela foi autuada pelo crime de incêndio doloso e encaminhada à cadeia pública do município, onde fica à disposição da Justiça.

[@#video#@]

Contratos de locação de imóveis residenciais assinados recentemente têm valores acima da inflação em janeiro e fevereiro, conforme dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O indicador, que monitora os preços de aluguel e venda de imóveis no Brasil, mostra que a alta dos preços chegou 1,07% e a inflação, que é calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,75% nos dois primeiros meses de 2019.

Das 11 capitais envolvidas na pesquisa, Brasília teve a maior elevação nos preços dos aluguéis. O aumento na capital Federal chegou a 3,12%. No Recife, o índice foi de 1,89%, e em São Paulo de 1,73%. A capital que teve o menor porcentual de aumento foi Goiânia, com registro de 0,39%.

##RECOMENDA##

O indicador que abrange cidades de regiões metropolitanas, mostra São José, em Santa Catarina, no primeiro lugar do ranking com alta de 2,58%, e Santo André, no ABC Paulista, com aumento de 1,70%. As grandes cidades do Interior de São Paulo também foram afetadas com a aumento dos contratos de locação. São José do Rio Preto teve alta de 2,26% e São José dos Campos registrou 1,91% de elevação.

Segundo o economista Andre Malaco, a confiança no mercado elevou os preços dos aluguéis. "A alta do preços do aluguel está relacionada a melhora de confiança dos consumidores. Isso aumenta a propensão para colocar em prática planos que ficaram engavetados durante longos anos. Se há maior demanda, há reajustes de preços. Estamos iniciando um novo ciclo e os locadores estão focados em aproveitar esta oportunidade", diz.

São Paulo ainda tem, em média, o maior preço de aluguel por metro quadrado, R$ 37,40, e é seguida pela vizinha Barueri, que registra o valor médio de R$ 31,96. O metro quadrado alugado em Santos, no Litoral Paulista, custa R$ 30,44. A capital do Rio de Janeiro registra o valor de R$ 30,41.

por Alex Dinarte

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado no reajuste dos contratos de aluguel de imóveis, teve inflação de 0,03% na primeira prévia de janeiro. A taxa é maior que a registrada em dezembro, de deflação de 1,16%. 

A prévia foi divulgada nesta quinta-feira (10) pela Fundação Getúlio Vargas. De acordo com a instituição, o IGP-M acumula inflação anual de 6,77%.

##RECOMENDA##

A alta na taxa de dezembro para janeiro foi impulsionada pelos três subíndices. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que teve deflação de 0,13% na primeira prévia de janeiro, ficando em um patamar mais moderado do que em dezembro (-1,7%). O índice de Preços ao Consumidor, com inflação de 0,38% na prévia de janeiro, contra a deflação de 0,16% registrada em dezembro. E, por fim, o Índice Nacional de Custo de Construção, que passou de 0,06% em dezembro para 0,27% no primeiro mês de 2019.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) - utilizado como referência para a correção de valores de contrato de aluguel de imóveis - recuou 1,08% em dezembro, após uma queda de 0,49% em novembro, e encerrou o ano com uma alta acumulada em 7,54%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28).

Em 2018, apesar da deflação dos últimos meses, o índice subiu acima da inflação oficial do país. Analistas consultados pelo Banco Central (BC) estimam que a inflação vai terminar o ano em 3,69%, no entanto, com o mercado imobiliário desaquecido, os especialistas avaliam que há chance para negociação com os proprietários no momento de definição do preço do aluguel.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que tem influência de 60% no cálculo do IGP-M, teve queda de 1,67% em dezembro, ante recuo de 0,81% em novembro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por medir os preços no varejo e que responde a 30% do cálculo, variou 0,04% em dezembro, ante 0,09% em novembro.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado no cálculo do IGP-M, mas com porcentagem menor, subiu 0,13% em dezembro, contra 0,26% no mês anterior.

A Polícia Civil de Pernambuco enviou uma nota se posicionando sobre a notícia de que a Delegacia de São José do Egito, no Sertão de Pernambuco, recebeu uma ordem de despejo. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), o fechamento da delegacia se deve ao não pagamento do aluguel do imóvel pelo governo do Estado.

Conforme a nota da Polícia Civil, a nova sede da delegacia no município está sendo viabilizada com máxima urgência. A promessa é que ela estará em pleno funcionamento a partir do dia 17 de dezembro.

##RECOMENDA##

A polícia afirma também que não há atrasos no pagamento do aluguel do imóvel. "Os valores estão quitados até o mês atual, dezembro de 2018. O proprietário da casa escolheu por não continuar o alugando o imóvel onde funciona atualmente a DP, cancelando o contrato unilateralmente", diz nota.

Por fim, a Polícia Civil diz estar adotando uma política de devolver imóveis alugados para usar locais próprios, gerando economia aos cofres públicos e melhores condições de atendimento à população e de trabalho aos policiais. Em 2018, 17 delegacias foram transferidas para imóveis que pertencem ao Estado ou adquiridos por meio de parcerias, seja com o Poder Judiciário, prefeituras ou iniciativa privada, o que gerou uma economia de R$ 1,5 milhão por ano aos cofres públicos.

Em São José do Egito, os homicídios diminuíram em 60% entre janeiro e outubro de 2018, quando se compara com o período equivalente em 2017. Em toda a Área Integrada de Segurança (AIS) 20, que engloba São José do Egito e outros 11 municípios do Sertão, a redução foi de 46%. Quanto aos roubos, a diminuição em São José do Egito foi de 6%, passando de 65 para 61 registros entre janeiro e outubro.

O delegado de Polícia Civil de São José do Egito, no Sertão de Pernambuco, enviou um ofício para a Câmara Municipal da Cidade, na quarta-feira (5), informando que a delegacia recebeu ordem de despejo. Segundo o delegado Paulo Henrique de Medeiros, a partir do dia 17 os atendimentos e servidores da delegacia serão transferidos para Afogados da Ingazeira.

O LeiaJá aguarda resposta da Secretaria de Defesa Social (SDS) sobre o fechamento da delegacia. O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) diz que a ordem de despejo se deve por causa do não pagamento do aluguel do imóvel.

##RECOMENDA##

De acordo com o Sinpol, o governo ficou um ano sem pagar o aluguel e só saldou a dívida após o locador acionar a Justiça. Em seguida, o Estado voltou a atrasar os pagamentos, o que levou o dono do imóvel a pedir a interrupção da prorrogação automática do contrato, que se encerra no próximo dia 14.

O presidente do sindicato, Áureo Cisneiros defende que o fato é fruto do descaso do governo. "O pior é que os maiores prejudicados serão os próprios Policiais Civis, que trabalharão imersos em ainda mais improviso, e principalmente o povo daquela cidade, que precisará se deslocar em mais de 40 quilômetros caso precise registrar um simples boletim de ocorrência. Além disso, os casos de roubos, furtos e assassinatos ocorridos em São José do Egito precisarão esperar o deslocamento das equipes que estarão em Afogados da Ingazeira, o que causará um prejuízo inestimável às investigações", diz Áureo Cisneiros.

Enquanto o despejo não ocorre, soluções ainda estão sendo pensadas. Representantes de uma faculdade instalada na cidade se reunirão com a chefia de polícia para discutir o oferecimento de um terreno ao lado da instituição. A proposta é que seja construída uma sede para a Delegacia de Polícia Civil de São José do Egito em regime de comodato.

 

O preço de locação de imóveis residenciais ficou estável em setembro (-0,04%). No ano, os aluguéis acumulam crescimento nominal de 2,02%, e nos últimos 12 meses, alta nominal de 1,97%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 15 cidades no site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os anúncios de aluguéis para novos contratos, sem considerar a correção nos contratos vigentes.

##RECOMENDA##

Segundo a pesquisa, oito das 15 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram alta igual ou superior a 0,10% no preço médio do aluguel residencial no mês de outubro, com destaque para as variações observadas em São Bernardo do Campo (+2,98%), Belo Horizonte (+0,99%) e Florianópolis (+0,61%).

Já entre as cidades que registraram queda nos preços de locação residencial no último o período, vale citar: Santos (-0,60%), Rio de Janeiro (-0,43%) e Recife (-0,33%).

Como resultado, o valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,50/m2. Entre elas, São Paulo foi a cidade com o maior valor médio de locação por m2 (R$ 36,87/m2), seguida por Rio de Janeiro (R$ 30,31/m2 ) e Distrito Federal (R$ 29,44/m2) no mês. Já entre as cidades com menor valor de aluguel entre as monitoradas pelo Índice FipeZap, estão Fortaleza (R$ 15,67/m2 ), Goiânia (R$ 15,85/m2) e Curitiba (R$ 18,04/m2).

O mercado de locação e de compra e venda de imóveis comerciais continua no vermelho, apesar de a economia brasileira ter tecnicamente saído da recessão. Em 12 meses até setembro, o valor dos aluguéis e os preços de venda de salas comerciais de até 200 metros quadrados caíram cerca de 7%, já descontada a inflação do período, aponta o índice FipeZap. Nos últimos anos, desde setembro de 2013, o tombo foi ainda maior. Os aluguéis comerciais caíram 42,5% em termos reais e os preços de compra e venda recuaram 31,6%, também descontada a inflação.

"A recuperação da economia é lenta e frágil e pesam negativamente sobre o mercado imobiliário alguns fatores, como a falta de confiança, por exemplo", diz o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Bruno Oliva. O indicador FipeZap é calculado com base em 50 mil anúncios coletados na internet para quatro cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).

##RECOMENDA##

No mês passado, os preços de venda das saletas comerciais caíram, em média, 0,54%, superando a inflação oficial do País para o período, que foi de 0,48%, de acordo com o IPCA do IBGE. Das quatro cidades pesquisadas, apenas em Porto Alegre houve um ligeiro aumento, de 0,13%, no preço de venda, e ainda sem descontar a inflação.

Nos aluguéis, o quadro de retração do mercado de compra e venda se repetiu. Em setembro, o valor nominal da locação, isto é sem descontar a inflação, caiu, em média, 0,57%. E o recuo ocorreu em todas as praças pesquisadas.

Não é de hoje que o mercado imobiliário comercial patina. Desde 2013, o valor dos aluguéis em 12 meses corre abaixo da inflação. No caso de compra e venda, essa situação ocorre desde 2014. Para um período mais longo, o economista da Fipe explica que, num primeiro momento, uma grande oferta de saletas comerciais depreciou os preços dos imóveis comerciais, tanto para locação como para compra e venda. Com a recessão, a crise no setor se acentuou.

O momento atual, que é de retomada, geralmente é mais demorado para o setor imobiliário comparado a outros setores, diz o economista. "O setor imobiliário normalmente é o último da fila: primeiro os empresários precisam ver uma reação na demanda, para depois disso começar a contratar funcionários e finalmente ampliar as instalações", diz Oliva.

Ele acredita que a incerteza do quadro político atual certamente tem retardado a retomada do mercado imobiliário. E a perspectiva, segundo o economista, é que esse cenário continue no ano que vem. "Talvez os preços parem de cair, mas não estou tão otimista. Haverá muita incerteza em 2019."

Preços

No mês passado, o valor médio do metro quadrado para compra e venda nos quatro municípios monitorados pelo Índice FipeZap foi de R$ 9.486. Para locação, o valor médio do aluguel ficou em R$ 39,31 por metro quadrado. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o maior preço médio de venda (R$ 10.272 por metro quadrado). Já São Paulo se destacou como o maior preço médio de locação, com R$ 42,45 por metro quadrado.

Com o recuo nos preços de venda e de locação, a pesquisa mostra também que o investimento em imóveis comerciais deixou de ser um bom negócio nos últimos anos. Desde 2014, o retorno oferecido pelo imóveis foi inferior à rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), diferencial que se acentuou desde 2015. Nos últimos 12 meses, a rentabilidade média do CDI foi 6,7%, enquanto a renda dos imóveis comerciais (aluguel e valorização do ativo) foi de 1,8%, em média, no mesmo período, aponta a Fipe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um processo que tramita na 5ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, está sendo movido contra a cantora Sandra de Sá. A artista, que participou da segunda temporada do "Show dos Famosos", corre o risco de ser despejada de um imóvel de luxo com a esposa Simone Malafaia.

De acordo com Léo Dias, Sandra está há quatros meses devendo cerca de R$ 18 mil de aluguel ao proprietário da casa, incluindo os encargos. Se os valores não forem efetuados, onde o aluguel chega a R$ 5,5 mil mensal, o contrato será rescindido.

##RECOMENDA##

Ainda segundo o colunista, o dono do imóvel tentou resolver a situação de forma amigável, mas não teve retorno positivo. A advogada de Sandra de Sá disse que o caso será revolvido perante à Justiça. 

LeiaJá também

--> Sandra de Sá quis sair do 'Show dos Famosos' após críticas

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel , teve alta de 0,97% na segunda prévia de outubro, informou nesta sexta-feira (19) a Fundação Getulio Vagas (FGV).

A taxa é menor que a registrada na segunda prévia de setembro, de 1,34%. No entanto, com a alta deste mês a inflação acumulada em 12 meses chegou a 10,88%.

##RECOMENDA##

A queda do percentual de setembro para outubro foi motivada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo caiu de 1,95% para 1,24% no período.

Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor, responsável por medir o varejo, subiu de 0,16% em setembro para 0,48% em outubro. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção subiu de 0,19% para 0,36%.

Uma nota na coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, afirma que o deputado federal e candidato à reeleição, Eduardo Bolsonaro (PSL), alugou o próprio carro para sua campanha no estado de São Paulo.

A informação, apurada pelo jornalista Athos Moura, cita dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O filho do candidato a presidência da república pagou R$ 7 mil para si mesmo para usar o seu Jeep Renegade, declarado na lista de bens e avaliado em R$ 93 mil.

##RECOMENDA##

Além disso, o deputado diz que pagou R$ 1.500 para a sua mãe, Rogéria Nantes Bolsonaro, por "prestação de serviços de coordenação administrativa da campanha".

O preço médio dos imóveis residenciais teve uma queda de 0,03% na passagem de agosto para setembro, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feito com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap. A pesquisa mostra também que os preços caíram 0,32% no acumulado do ano e recuaram 0,28% nos últimos 12 meses.

O comportamento dos preços no mês foi bem diferente nas localidades cobertas pela pesquisa, sugerindo que o mercado imobiliário já mostra recuperação em algumas regiões, mas permanece em baixa em outras.

##RECOMENDA##

Em setembro, apenas oito das 20 cidades tiveram alta nos preços, como foram os casos de Florianópolis (0,55%), Goiânia (0,33%), Salvador (0,49%) e São Paulo (0,12%).

Já em 12 das 20 regiões foi registrada baixa nos preços, como foram os casos de Porto Alegre (-0,36%), Rio de Janeiro (-0,35%), Curitiba (-0,26%) e Recife (-0,19%).

Com os resultados de setembro, o valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais foi a R$ 7.525. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais alto do País (R$ 9.461), seguida por São Paulo (R$ 8.806) e Distrito Federal (R$ 7.787).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando