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A rede de lojas Havan começou a vender alimentos não perecíveis como arroz, feijão e macarrão para conquistar o status de atividade essencial e reabrir durante a pandemia. A rede de lojas de departamentos pertence ao empresário bolsonarista Luciano Hang e é conhecida por vender eletrodomésticos e utilitários para o lar.

Essa foi a estratégia encontrada por Hang para driblar os decretos estaduais de fechamento do comércio e continuar operando. A comercialização de itens da cesta básica, iniciada há cerca de duas semanas, foi endossada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que havia incentivado o empresariado a "jogar pesado".

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Contudo, o baixo estoque reforça o argumento de que o objetivo de Hang é forçar a abertura das lojas na tentativa de mostrar-se como hipermercado. Na unidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, foi contabilizado nas prateleiras apenas 20 pacotes de feijão, 18 de arroz, 12 garrafas de óleo, 21 de milho verde, 17 de ervilha, 12 de molho de tomate e cinco de salsicha, apontou apuração da Folha de S. Paulo realizada nessa segunda-feira (18). Já na loja virtual, os únicos itens de alimentação à venda são chocolates e café.

Das 143 filiais, apenas 16 estão fechadas nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Pará e Acre. O setor jurídico da Havan luta por liminares que concedam a reabertura, como ocorreu em Lorena e Araçatuba, localizadas em São Paulo. A mesma jogada foi tentada em Rio Branco, no Acre, e Vitória da Conquista, na Bahia, mas sem sucesso.

No município baiano, os diretores ignoraram o decreto da prefeitura e reabriram a unidade na última quarta-feira (13), mesmo após a recusa das autoridades públicas. Equipes da prefeitura foram ao local e interditaram a loja. Já no Acre, a unidade foi fechada pela Vigilância Sanitária no dia 1º de maio.

Outra forma de pressionar a retomada total das atividades nas lojas vem do protesto de funcionários. Mesmo em cidades de estados diferentes, as camisas e as mensagens estampadas são idênticas, assim como os gritos. Segundo a reportagem, uma funcionária que participou da manifestação ocorrida em Franca, São Paulo, disse que a movimentação espalhada pelo país tem apoio da empresa. A Havan não quis se pronunciar.

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Um jovem, de 21 anos, foi preso nessa quinta-feira (5) por suspeita de ter assassinado uma mulher e comido seu cérebro com arroz. Segundo as autoridades locais, a causa do crime foi porque a vítima falou em inglês, na ilha da Mindanao, nas Filipinas.

Lloyd Bagtong teria relatado a polícia que estava bêbado e com fome quando a vítima tentou comunicar-se em um idioma que ele não domina. “O suspeito disse que matou a vítima porque ela estava falando inglês. Isso provavelmente irritou ele", descreveu o capitão Maribeth Ramoga ao Straits Times.

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De acordo com a investigação, após ser assassinada, ela teria sido decapitada com um facão e Bagtong teria usado um tecido - que pode ser parte da camisa vítima - para levar a cabeça para casa.

Ele afirmou que cozinhou um pouco de arroz e preparou uma refeição junto com o cérebro. Seu nome esteve presente em relatos de testemunhas, que apontaram tê-lo visto em companhia da vítima momentos antes do homicídio.

O corpo - não identificado - foi localizado com as mãos amarradas e apenas vestindo uma calça jeans, há cerca de três quilômetros da casa do suspeito. A polícia encontrou o crânio e um pano ensanguentado em um buraco próximo à residência.  

O rapaz está sob custódia e vai passar por uma avaliação psiquiátrica. Agora, a polícia tenta descobrir mais informações sobre a vítima, que pode ser uma turista, e pede que familiares de desaparecidos entrem em contato.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) encerrou neste sábado (10), em Brasília, a Semana Nacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdícios de Alimentos 2018.

A programação do último dia contou com uma estrutura montada na Central de Abastecimento (Ceasa) da capital federal, e incluiu oferta gratuita de oficinas de combate ao desperdício, com dicas sobre como tirar o melhor aproveitamento de alimentos, evitando o descarte daquilo que ainda pode ser consumido. Ao longo dos últimos dias, exposições e outras oficinas, como a de hortas urbanas, também movimentaram o local.

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Na casa das famílias brasileiras, arroz, carne vermelha, feijão e frango são os alimentos mais jogados fora, segundo a Secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Rejane Pieratti. Ela explica que planejamento é fundamental para se evitar o desperdício.

"Começo planejando o que eu preciso comprar. A maioria das pessoas vai ao supermercado e compra coisa que não vai usar e vai perder dentro da geladeira", afirmou, em entrevista à Rádio Nacional de Brasília. Os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU)sobre o desperdício no país datam de 2013. Naquele ano, o Brasil desperdiçou mais de 26 milhões de toneladas de alimentos. Estima-se que, em todo o mundo, o volume anual de alimentos jogados fora seja de 1,3 bilhão de tonelada.

Além das oficinas, um dos destaques de hoje na Ceasa-DF foi a participação dos chefs de cozinha Fernando Souza e Fábio Marques, do projeto Desafio da Xêpa – Do Lixo ao Luxo.

A dupla, que forma o Double Chefs, preparou pratos com alimentos que seriam descartados na própria Ceasa. Segundo eles, o projeto nasceu das visita que ambos faziam à Ceasa para comprar alimentos.

“Sempre que vamos ao local, vemos que muitos alimentos acabam indo para o lixo. Surgiu, então, a ideia da iniciativa para promover a conscientização que todos nós precisamos ter. Não é possível jogar tanto alimento fora, pois, muitas pessoas passam fome. Resolvemos unir a nossa profissão e o combate ao desperdício”, explica Fábio.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) também participou do evento com a elaboração de dois pratos à base de abóbora. Orientações sobre planejamento de compras, reaproveitamento de toda a sacola da feira e de todas as partes do alimento, conservação e durabilidade, entre outras informações, estão disponíveis no hotsite da Semana Nacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdícios de Alimentos 2018, informou o MMA.

Coleta de alimentos

Este sábado também marca o Dia Nacional da Coleta de Alimentos, ação organizada por instituições e pessoas voluntárias e que ocorre em 14 estados e 56 cidades do país.

O evento está na 13ª edição e já arrecadou mais de 1,3 mil tonelada de alimentos, envolvendo o trabalho de 58 mil pessoas.

Na edição deste ano, voluntários se concentram ao longo dia na entrada de centenas de supermercados parceiros, convidando os clientes a doarem alimentos não perecíveis.

No fim do dia, os itens são recolhidos, com apoio do programa Mesa Brasil do Sesc, uma rede nacional de bancos de alimentos que atua contra a fome e o desperdício de alimentos.   

No Distrito Federal, voluntários atuam em 10 supermercados. Tudo o que for recolhido será destinado a mais de 200 instituições de caridade da cidade.

"No ano passado, a gente recebeu quase 7 toneladas de doações, em Brasília. No Brasil inteiro, foram 184 toneladas", disse a servidora pública Marília de Faria Ferreira, uma das voluntárias que atuam no projeto.

*Com informações de Ana Luísa Praser - Repórter da Rádio Nacional de Brasília

 

Em audiência com o ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (20), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou dados de sua filiadas segundo os quais o tabelamento do frete tem causado um aumento no preço do arroz e do feijão diretamente na mesa do brasileiro.

Segundo a CNA, o aumento entre 35% e 50% no frete do arroz tem provocado uma alta de 10% no preço ao consumidor final. No caso do feijão, o reajuste pode chegar a 20%, de acordo com a entidade. 

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Além do custo do frete, a alta nos preços tem sido provocada pela menor oferta, pois os produtores estão evitando transportar suas mercadorias enquanto o impasse sobre a tabela não é resolvido, de acordo com a CNA. Nos setores de soja e milho, o prejuízo acumulado nos últimos 20 dias com a redução do escoamento de safra foi de R$ 10 bilhões, segundo a entidade.

Para representantes dos caminhoneiros, os produtores promovem uma “greve branca”, represando mercadorias com o objetivo de pressionar o governo a recuar da tabela.

A audiência desta quarta foi marcada por Fux após a CNA, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil) abrirem três ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) no STF contra a Medida Provisória 832, editada em 27 de maio, que prevê a tabela de preços mínimo para o frete rodoviário.

As entidades alegam que a tabela fere os princípios constitucionais da livre concorrência e da livre iniciativa, sendo uma interferência indevida do governo na atividade econômica. Fux é o relator das ações.

Ao editar a tabela, o governo atendeu a uma das reivindicações dos caminhoneiros, que paralisaram suas atividades por 11 dias no mês passado, provocando uma crise de abastecimento no país.

Os caminhoneiros argumentam que a tabela é fundamental para garantir uma renda mínima e o sustento dos profissionais autônomos, que não têm conseguido cobrir os custos da atividade e não possuem nenhuma proteção como a oferecida pelo salário mínimo aos trabalhadores formais.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou hoje (8) que a safra de grãos 2017/2018 deverá alcançar 225,6 milhões de toneladas, sendo a segunda maior da série histórica, que é liderada pela safra anterior. Na comparação com o volume produzido em 2016/2017, de 237,7 milhões de toneladas, espera-se um recuo de 5,1%, embora a área total de plantio prevista seja 0,2% maior, de 61,01 milhões de hectares.

O levantamento que analisou os principais centros produtores de grãos, de 21 a 27 de janeiro, identificou que sofrerão queda culturas como a soja, o milho e o arroz, que passam de 12,327 milhões de toneladas para 11,639 milhões, com uma colheita 5,6% inferior à de 2016/2017. A produção de arroz, estimada em 11,6 milhões de toneladas, não sofreu alterações significativas, visto que as condições climáticas permanecem favoráveis à cultura, segundo o levantamento.

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"O pessoal do arroz está com dificuldade de preço. Nós tivemos uma safra excepcional no ano passado, vamos ter uma safra muito boa este ano. O governo não tem nada de estoque de arroz. Por um lado, é positivo, porque temos a garantia do abastecimento privado. Isso fez com que os preços do arroz estejam no limite do preço mínimo. Tem regiões com o preço de mercado abaixo do preço mínimo", disse o diretor-presidente da Conab, Marcelo Bezerra.

Segundo Bezerra, o governo federal programa emitir nesta sexta-feira (9) um aviso de Prêmio para o Escoamento (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para o arroz, no valor de R$ 100 milhões. "Faremos três ou quatro leilões, até atingir 1,2 milhão de toneladas de arroz", informou.

Circunstâncias intrínsecas à cultura do feijão, como dificuldades de manejo, problemas sanitários e na comercialização estabelecem forte pressão sobre o produto, na avaliação dos especialistas da Conab. Para a primeira safra é constatado um encolhimento da área plantada, o que reflete uma produção de 1,25 milhão de toneladas, sendo 811 mil toneladas de feijão-comum cores, 295,7 mil toneladas de feijão-comum preto e 147,6 mil toneladas de feijão-caupi. Na segunda safra, há uma expansão das terras destinadas ao produto, o que resulta num incremento na produção, estimada em 1,23 milhão de toneladas, sendo 546,1 mil toneladas de feijão-comum cores, 184,6 mil toneladas de feijão-comum preto e 503,2 mil toneladas de feijão-caupi.

A primeira safra do milho, por sua vez, de 24,74 milhões de toneladas, será 18,8% menor do que o da safra passada, ocasionado por uma redução de área e produtividade. Na segunda safra, a retração é da ordem de 6,1% em relação à safra anterior, com a produção chegando a 63,26 milhões de toneladas. Com isso, a expectativa para o milho é de redução de 10,1%, já que a quantidade colhida passa de 97,8 milhões para 88 milhões de toneladas.

Ainda conforme o boletim, a soja, cultura favorita dos produtores brasileiros, ao lado do milho, apresenta uma diminuição de 2,2% na produção, com um total de 111,6 milhões de toneladas, ante 114,1 milhões de toneladas do período mais recente. No quesito produtividade, a oleaginosa sofreu perda avaliada em 3.364 quilos/hectare da safra anterior para 3.185 quilos/hectare.

O superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto, ressaltou que, enquanto a soja e o milho são favoritos pelos produtores devido à projeção no mercado externo, o feijão e o arroz, que compõem a icônica mistura presente no prato dos brasileiros, "representam saúde", apesar de estarem sendo plantados em espaços menores.

O cenário mais próspero salientado pela Conab foi o do algodão: com o plantio próximo do fim, deve registrar um aumento de 1,789 milhão de toneladas de pluma (17%). A companhia destacou ainda, como regiões de potencial ou já existente crescimento, Tocantins, Rondônia, estado com grande capacidade de escoamento da safra, e Maranhão, que, segundo Oliveira Neto, tem sido estimulado na produção agrícola por programas governamentais. "No Norte, estamos vendo uma fronteira que se abre no sudeste do Pará", acrescentou o superintendente.

A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) apreendeu mais de 100 toneladas de arroz em Ipubi e Araripina, no Sertão. A operação também confiscou 150 fardos de bebidas alcoólicas e 200 caixas de café.

De acordo com a Sefaz-PE, a ação resultou em um crédito tributário de aproximadamente R$ 84 mil em favor do Governo de Pernambuco. Todos os produtos confiscados estavam desacompanhados de nota fiscal.

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Durante a operação, foram feitas seis contagens de estoque, que resultaram em seis autos de apreensão. O valor estimado das mercadorias soma cerca de R$ 220 mil.

 

A região de Lagoa da Confusão, município a cerca de 200 quilômetros de Palmas, fez jus a seu nome. Depois de três anos de forte estiagem, o estresse hídrico virou estresse social e moradores e produtores agrícolas se desentenderam.

Numa área de várzea e muito quente, arroz e sementes de soja, que começaram a ser cultivados em larga escala na última década, demandam o uso intensivo de água, retirada de rios de médio porte. O Ministério Público e a sociedade civil questionaram produtores judicialmente. Apesar de o problema não ter sido totalmente resolvido, os agricultores passaram a contar com uma técnica inovadora: um arroz irrigado que produz mais, com menos água.

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Uma das mais jovens fronteiras agrícolas do País, Tocantins viu sua área cultivada passar de 650 mil para 1,2 milhão de hectares, desde o início da década, segundo a Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro-TO). Nesse processo de expansão, ao se depararem com a gigantesca região alagadiça próxima à Ilha do Bananal, gaúchos que migraram para as cidades próximas passaram a usar a mesma técnica que praticavam no Rio Grande do Sul para o cultivo do arroz, sob lâminas d'água. "Só que são tipos diferentes de várzea", diz André Borja Reis, pesquisador da Esalq/USP e autor do estudo. "No Tocantins, a terra é mais porosa e é preciso muito mais água para manter a lâmina, num terreno que tem alta condutividade hidráulica."

Ao contrário do Sul, a área a ser alagada não é totalmente plana. As irregularidades dos campos permitiram aos especialistas perceber que, nos lugares onde o arroz não crescia parcialmente submerso, ele vinha mais forte. As hastes não ficavam tão finas nem se deitavam com ventanias, dificultando a colheita. Foi então que Reis, que se mudara para Tocantins em 2008 e diz ter se sentido incomodado com o uso da água, tentou criar alternativas mais sustentáveis para seu manejo. Há quatro anos, começou os testes que provaram que o arroz sem a inundação produz 15% mais, consumindo metade dos recursos hídricos.

Mais sacas

Todas as 500 mil sacas de arroz esperadas para essa safra na Fazenda Dois Rios, propriedade de 30 mil hectares a cerca de 30 quilômetros da cidade, serão produzidas com a nova técnica. Josnei Spinardi Rosa, gerente operacional da Dois Rios, explica a diferença entre os métodos. Ele mostra canais cavados ao lado das parcelas, nome dado a campos retangulares de 200 metros por 1.000 metros onde ocorre o cultivo.

"Antes, enchíamos os canais até transbordar, para criar a lâmina d’água", afirma Rosa. "Hoje, não há esse transbordo: colocamos água apenas no canal e, por capilaridade, todo o terreno é umidificado, em quantidade de água ideal para o arroz." Segundo ele, a produção saiu de 120 sacos de 60 quilos por hectare para 140 sacos, no novo método. Detalhe: não se trata de arroz de sequeiro, o mais comum do Tocantins, cuja produção média é de 70 sacos por hectare.

Apesar da maior sustentabilidade econômica e ambiental, metade dos produtores da região ainda não adotou a nova técnica. "Há agricultores muito apegados aos métodos tradicionais de produção", afirma Solano Colodel, da Ímpar Consultoria no Agronegócio, na qual Reis trabalhava quando realizou a pesquisa. Segundo Rosa, eles olham os campos cultivados da Dois Rios e não acreditam que o arroz vá vingar. "Esse crescimento nas regiões de fronteira agrícola passa tanto pelo desenvolvimento de novas pesquisas, técnicas e produtos quanto pela educação e a difusão do conhecimento."

Uma das regiões mais quentes do cerrado brasileiro pela baixa altitude, Tocantins tem sofrido particularmente com as mudanças climáticas recentes. Acostumados a duas estações muito marcantes, os produtores têm tudo pronto para o plantio no início de outubro, quando começa a época de chuvas, que se estende até maio. Neste ano, porém, as primeiras águas só chegaram em 10 de novembro.

No dia 2, feriado, as máquinas já estavam no campo, dando início ao plantio. A cada chuva, espera-se um pouco a estiagem e logo tratores e semeadoras voltam ao trabalho, para aproveitar ao máximo o recurso precioso. "Chover mais tarde não quer dizer que vá chover menos", diz Rosa. "Se cair os 1.800 milímetros anuais, estaremos bem."

O problema é que esse volume foi 200 milímetros menor nos últimos anos e ninguém tem resposta se as quantidades recentes se tornarão o novo normal. Colodel trabalha com três fornecedores de dados meteorológicos e nenhum deles têm previsões semelhantes à do outro. "Estamos na área em que há maior imprevisibilidade em relação ao comportamento climático", afirma Balbino Antonio Evangelista, analista da Embrapa-TO especializado em agroclimatologia. "Porém, temos uma certeza: está cientificamente comprovado que as temperaturas estão aumentando, além de termos muitos relatos de agricultores de que as janelas de chuva para o plantio e a colheita estão atrasando ou diminuindo com muita frequência."

Segundo ele, as soluções para o problema da região passam pelo desenvolvimento de sementes com material genético mais resistente à seca e ao manejo bem feito das culturas. "Há estudos comprovando que a agricultura sustentável, feita com a integração lavoura-pecuária-floresta (quando se intercalam as safras agrícolas com a pecuária e/ou a produção de árvores), resgata e acumula o carbono no solo, evita sua perda para a atmosfera, o que pode significar uma recuperação do meio ambiente degradado."

Apesar de o método desenvolvido por Reis significar para os produtores economia de 50% na água utilizada, ele funciona apenas para a época das chuvas, quando a retirada da água dos rios é menor, como ele mesmo alerta. Na seca, as fazendas da região produzem sementes de soja e outras culturas irrigadas. "A ideia é aumentar a produtividade e a receita com o arroz, para que os produtores não precisem retirar tanta água e não esvaziem os rios na seca", afirma Reis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O arroz é um dos principais alimentos da nossa refeição. Apreciado em diversos países, ele pode ser consumido de diferentes formas, seja doce ou salgado.  Rico em proteínas, o arroz proporciona uma série de benefícios, entre elas, o fornecimento de energia. Então, que tal inovar o seu cardápio e caprichar em um delicioso Escondidinho de Arroz

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Ingredientes:

- 02 colher de sopa Azeite

- 01 cebola

- 1/2 pimentão amarelo (picado)

- 800g carne moída

- 02 uni. Tomate Sem Sementes (picada)

- 1/2 xícara de chá de cebolinha

- sal a gosto

- pimenta-do-reino a gosto

- 04 xícaras de chá de arroz branco cozido

- 01 xícara de chá de queijo mussarela ralado

- 01 xícara de chá de requeijão

- 1/2 xícara de chá de cebolinha

Modo de Preparo:

Em uma panela adicione o azeite, a cebola e o pimentão, leve ao fogo e mexa por alguns minutos. Em seguida, adicione a carne moída e mexa um pouco mais até que todos os ingredientes se misturem. Depois acrescente a tomate sem sementes, a cebolinha e mexa por mais alguns instantes. Não esqueça de colocar o sal e a pimenta-do-reino. Em outro recipiente você deve colocar o arroz branco cozido, o queijo mussarela, o requeijão, e a cebolinha, e mexer até ficar cremoso. 

Agora, com todos os ingredientes já preparados, é hora de montar o prato. Em uma tigela você deve adicionar primeiro todo o recheio preparado com a carne moída, espalhe até que todo o recipiente fique completo. Em seguida, coloque por cima o preparo feito com o arroz. Para dar um toque ainda mais especial, não esqueça de polvilhar com o queijo mussarela. Leve ao forno médio preaquecido, por 20 minutos. Depois de pronto é só saborear. 

Gostou da Receita? Chegou a sua vez de colocar a mão na massa.

Bom Apetite!

A pesquisa genética está prestes a revolucionar as técnicas ancestrais do cultivo de arroz e tornar mais resistente e nutritivo o cereal que alimenta metade do planeta, dizem os especialistas.

A partir de um gigantesco banco de variedades conservadas nas Filipinas, uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu determinar, usando uma tecnologia chinesa, a sequência do genoma de mais de 3.000 tipos de arroz e realizar uma espécie de inventário de seus genes.

Com estes dados, os agricultores poderão potencializar algumas características do cereal para obter variedades de maior rendimento, mais resistentes ou mais nutritivas, informaram à AFP os pesquisadores que participam do projeto.

"Isso contribuirá para reforçar a segurança alimentar", afirma Kenneth McNally, um bioquímico norte-americano do Instituto Internacional de Pesquisa sobre o Arroz (IRRI), com sede em Los Baños, no sul de Manila.

Com o passar dos séculos, os agricultores melhoraram as variedades fazendo cruzamentos ou isolando algumas de suas características.

Mas, segundo McNally, trabalhavam tateando, desconhecendo quais genes controlavam quais propriedades.

O sequenciamento do genoma permitirá acelerar o processo e obter variedades melhoradas em menos de três anos, em vez dos 12 que levava sem contar com as informações genéticas.

- Revolução alimentar -

O IRRI, uma ONG criada em 1960 que trabalha com vários governos, colaborou neste projeto com a BGI, uma empresa de alta tecnologia chinesa especializada em genômica.

A equipe de McNally coletou amostras de folhas extraídas em sua maioria das 127.000 variedades armazenadas no banco de dados do IRRI e os enviou à China.

Os pesquisadores destacam por outro lado que seu trabalho não tem nada a ver com a produção de organismos geneticamente modificados (OGM).

E ressaltam que estas técnicas serão mais úteis considerando a degradação das condições do cultivo de arroz e a explosão demográfica mundial.

Na verdade, o desenvolvimento urbano, o aumento do nível do mar e a proliferação de tempestades e secas causadas pelas alterações climáticas são prejudiciais às terras agrícolas em todo o mundo.

Há também o fato de que os patógenos estão se tornando cada vez mais resistentes aos pesticidas ou de que a água doce, essencial para o cultivo de arroz, está rareando em muitas partes do mundo.

Os investigadores esperam que as novas variedades resistirão a esses problemas. "Poderemos obter as propriedades que queremos, em termos de resistência à seca e a doenças, e de desempenho", garante Nikolai Alexandrov, bioanalista russo do IRRI.

Os cientistas ainda falam de uma segunda "revolução verde".

A primeira, nos anos 1960, veio das mãos do agrônomo americano e prêmio Nobel da Paz, Norman Borlaug, cuja investigação sobre uma resistente variedade do trigo permitiu disparar o rendimento dos cultivos nos países em desenvolvimento, tirando milhões de pessoas da miséria.

Os pesquisadores também esperam poder produzir mais variedades ricas em nutrientes suscetíveis ao combate de algumas doenças humanas.

"Estudamos o enriquecimento em micronutrientes", afirma Nese Sreenivasulu, pesquisador indiano do IRRI.

Assim, a prevalência de diabetes do tipo 2, que afeta centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, poderia ser limitada com variedades de arroz que liberarão o açúcar mais lentamente no sangue.

O IRRI espera desenvolver além disso um cereal mais rico em zinco, que permitiria lutar contra os atrasos de crescimento e as mortes ligadas a diarreia no sudeste asiático.

A imprensa oficial da Coreia do Norte anunciou que o país criou uma bebida com teor alcoólico superior a 30% que não provoca ressaca. A bebida, que recebeu o nome "Koryo Liquor", é o resultado de uma sutil mistura de ginseng de alta qualidade, de seis anos, e "arroz glutinoso queimado", explicou recentemente o jornal Pyongyang Times.

A bebida, com teor alcoólico de 30 a 40%, é uma mistura sutil entre doce e salgado, "muito apreciada pelos experts e fãs porque é suave e não provoca ressaca", completa o jornal oficial.

A bebida já recebeu prêmios, incluindo o primeiro lugar no concurso nacional de bebidas alcoólicas de 2015, segundo o Pyongyang Times.

A imprensa norte-coreana tem um longo histórico de anúncios extraordinários sobre as conquistas do país em praticamente todas as áreas, da medicina ao esporte, passando pela agricultura.

No ano passado, a agência oficial norte-coreana KCNA anunciou que os cientistas do país haviam desenvolvido um medicamento - com ginseng, mais uma vez um componente fundamental - que teria condições de curar a Aids, Ebola e MERS.

Um alimento delicioso e que não pode faltar na mesa dos brasileiros é o arroz. O grão nutritivo, que contém fontes de proteína, carboidratos e minerais, pode ganhar deliciosas adaptações em sua receita e, de um simples arroz branco, se transformar em um prato refinado.

Uma prova disso, é o arroz com camarão, que pode ser uma ótima pedida para o fim de semana. Além de um sabor diferenciado, a receita é bem simples, agradando, assim, muitos paladares.

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Para fazer esta delícia, você vai precisar de camarões, arroz pré-cozido, cebola e pimenta de cheiro picadas, além de azeite, vinho branco e creme de leite.

Confira o modo de preparo desta receita no vídeo:

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Protetor solar à base do óleo extraído do farelo de arroz. Foi o que desenvolveram os pesquisadores na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o maior estado brasileiro com casos de câncer de pele.

A fórmula foi criada nos laboratórios do Programa de Ciências Farmacêuticas e Química da Universidade. Além do baixo custo, a produto tem ação antienvelhecimento, antioxidante e hidratante.

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Até o final do próximo ano, 100 mil unidades devem ser produzidas. A ideia é disponibilizar o produto de forma gratuita para os pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS), já que no Estado o fornecimento de protetor solar é uma exigência do programa de proteção à saúde do trabalhador rural.

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Os governos determinaram os primeiros padrões internacionais para limitar a poluição por arsênico, uma substância que pode provocar câncer, no arroz, uma medida chave para proteger os consumidores de um alimento do qual dependem bilhões de pessoas, informou a ONU nesta quinta-feira (17).

A Comissão Codex Alimentarius, a mais alta entidade mundial tomadora de decisões sobre padrões alimentares, divulgou a decisão em seu encontro anual se realiza atualmente em Genebra.

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"O arsênico é um poluente ambiental. Ocorre na natureza e é captado pelas plantas, em particular o arroz, durante seu crescimento, através da água e do solo", disse a coordenadora de segurança alimentar da Organização Mundial da Saúde, Angelika Tritscher.

A comissão estabeleceu um máximo de 0,2 miligrama de arsênico por quilo de arroz polido, como o produto é comercializado e consumido.

"O principal motivador dos padrões Codex é o comércio. Mas quando falamos sobre padrões de segurança, o propósito principal é claramente proteger a saúde dos consumidores", disse Tritscher.

O arsênico ocorre na crosta terrestre. Algumas das concentrações mais elevadas estão na Ásia, onde o arroz é o principal alimento. Um problema chave são os campos irrigados com água bombeada de poços rasos contendo sedimentos ricos em sedimentos.

O forte consumo de arroz demonstrou aumentar o impacto do arsênico na água potável. "Uma vez que o arroz é uma importante fonte de alimento em muitos países e muitas regiões do mundo, uma parte significativa da população mundial é afetada", disse Tritscher.

Bangladesh é de grande preocupação, com dezenas de milhões de habitantes de áreas rurais, expostos devido a poços perfurados nos anos 1970 em programas de "acesso à água".

Partes de Camboja, China, Índia e Vietnã também foram afetadas. A exposição de longo prazo ao arsênico pode provocar câncer e lesões na pele, disse Tritscher. A substância também está relacionada com doenças cardíacas, diabetes e danos ao sistema nervoso e ao cérebro.

O arsênico raramente chega às primeiras páginas dos jornais como ocorre com outras crises alimentares. "Não é como ter um ter um efeito imediato e agudo, como o que ocorre com um surto de salmonela", explicou Tritscher.

A comissão do Codex, composta por 186 países, é gerenciada pela OMS e pela Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Seus padrões devem ser seguidos por leis nacionais para entrar em vigor.

Cientistas descobriram um gene do super-arroz, que poderia aumentar dramaticamente a produção de um dos cultivos alimentares mais importantes do mundo, anunciou nesta terça-feira (3) o Instituto Internacional de Pesquisas do Arroz (IRRI).

Testes preliminares mostram que as produções das variedades modernas de arroz grão longo (Indica), o tipo mais cultivado no mundo, podem aumentar entre 13% e 36% quando infundido com o gene chamado SPIKE, reportou o instituto de pesquisas sem fins lucrativos, baseado nas Filipinas.

"Nosso trabalho mostrou que o SPIKE de fato é um dos grandes genes responsáveis pelo aumento da produção que os agricultores passaram tantos anos procurando", afirmou em um comunicado a diretora do laboratório de transformação genética do IRRI, Inez Slamet-Loedin.

Os testes com as novas variedades de arroz infundidas com o gene estão em andamento em vários países em desenvolvimento da Ásia, disse o rizicultor Tsutomu Ishimaru, diretor do programa de plantio SPIKE, conduzido pelo IRRI.

"Nós acreditamos que elas vão contribuir para a segurança alimentar nestas áreas assim que as novas variedades forem disseminadas", afirmou Ishimaru. Aumentar a produção significa cultivar mais arroz na mesma quantidade de terra, usando os mesmos recursos.

Mas não há uma escala de tempo definitiva para quando o arroz contendo o gene SPIKE será distribuída para fazendeiros, segundo a porta-voz do IRRI, Gladys Ebron. O gene SPIKE foi descoberto pelo agricultor japonês Nobuya Kobayashi, depois de uma longa pesquisa iniciada em 1989 com a variedade de arroz tropical "Japonica", plantada na Indonésia, disse Ebron à AFP. As descobertas do estudo foram publicadas na segunda-feira. O arroz Japonica cresce sobretudo no leste da Ásia e responde por 10% da produção global de arroz.

Nesta terça (12) o Home Center Ferreira Costa da Imbiribeira recebe o segundo dia do programa Cozinha Brasil do SESI. O workshop visa ensinar o reaproveitamento dos alimentos de forma sustentável, fazendo o uso integral dos ingredientes.

As aulas seguem até a próxima quarta (13) e serão abertas vagas limitadas para preencher as turmas. Durante a oficina, os participantes poderão aprender receitas econômicas e nutritivas como bolinho de soja com ricota, bolo da casca da banana e outros.

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Os interessados deverão doar 2 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal, e realizar o cadastro no local do evento. Os alimentos arrecadados serão doados para instituições de caridade, através do projeto Natal Solidário da Ferreira Costa.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 5 mil toneladas de arroz beneficiado de cooperados da agricultura familiar de Querência do Norte, região noroeste do Paraná. De acordo com a Conab, o cereal comprado por meio da modalidade compra direta com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome será destinado ao Programa Fome Zero em todo o País. A operação rendeu R$ 1,9 milhão aos pequenos agricultores paranaenses. O produto já está todo armazenado na unidade da Conab de Rolândia e a remoção para outros Estados começa nesta semana.

O governo federal estuda a possibilidade de vender parte do estoque de arroz, caso o preço da saca chegue a R$ 34. Atualmente, a saca do produto custa cerca de R$ 31. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, há atualmente cerca de 1 milhão de toneladas do produto nos estoques do governo.

“Estamos atentos ao preço do arroz. Se continuar assim, vamos jogar parte do estoque no mercado. Há possibilidades de usarmos esse estoque quando o preço da saca ultrapassar a marca dos R$ 32. Certamente faremos isso, caso atinja os R$ 34”, disse o secretário durante a apresentação do 8º levantamento da safra, divulgado hoje (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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De acordo com o levantamento, os agricultores brasileiros deverão colher, na safra 2012/2013, que se encerra no meio do ano, 184,15 milhões de toneladas de grãos. O volume é 10,8% maior do que o da safra anterior, quando foram colhidas 166,17 milhões de toneladas.

Segundo a Conab, entidade ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse incremento de 17,98 milhões de toneladas, na comparação com o período 2011/2012, se deve principalmente à ampliação das áreas cultivadas com milho (em 10,7%) e soja (15,6%), principais grãos cultivados no Brasil.

A produção de soja deverá atingir 81,51 milhões de toneladas, o que representa alta de 22,8% em relação à safra anterior. Já a safra de milho deve atingir a marca de 77,99 milhões de toneladas, número 6,9% maior do que o registrado na safra anterior. A produção de arroz é estimada em 11,94 milhões de toneladas: crescimento de 3%, seguindo a mesma base de comparação.

“Esperamos um resultado ainda melhor para o milho, segunda safra de Mato Grosso”, disse o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. “Estimada atualmente em 16,8 milhões de toneladas, a produção no estado pode chegar a algo entre 18 e 20 milhões de toneladas”, acrescentou.

Porto informou que governo e produtores estão atentos à situação da safra de milho norte-americana, a fim de obter um panorama mais embasado sobre o mercado, que poderá influenciar os preços dentro e fora do Brasil. “Os Estados Unidos tiveram um atraso significativo [no período de plantação do milho]. Vamos ver quanto eles deverão plantar até o fechamento da janela. Certamente devem colher 300 milhões de toneladas”, disse Porto. A expectativa antes do atraso no plantio era que os norte-americanos colhessem 370 milhões de toneladas na safra.

A área plantada na atual safra brasileira cresceu 4,1% em relação à anterior, passando de 50,89 milhões de hectares para 53,98 milhões de hectares. Segundo a Conab, as boas condições climáticas contribuíram para os bons resultados da produção brasileira, “apesar de algumas regiões terem apresentado excesso de chuvas e outras estiagem”.

A pesquisa da Conab foi realizada entre os dias 22 e 26 de abril, com informações de cooperativas, secretarias de agricultura e órgãos de assistência técnica e extensão rural públicos e privados, além de produtores rurais.

Os alimentos continuaram tendo o maior impacto no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto. O aumento de 2,04% nos preços dos alimentos puxou a alta de 0,53% do índice no mês passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor teve uma contribuição de 0,41 ponto porcentual na taxa do indicador verificada no período.

Quatro produtos foram responsáveis por 0,92 ponto porcentual do resultado. A principal pressão altista continua vindo, sobretudo, da quebra na safra da soja nos Estados Unidos e por elevações de preços do produto no mercado internacional. Em agosto, ficaram mais caros as tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja refinado e também o arroz.

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"Além dos derivados da soja, em agosto o arroz aparece pela primeira vez no ano influenciando o índice. Isso mostra a importância dos problemas climáticos que reduziram a safra do Rio Grande do Sul, já que o arroz não tem um peso grande no IPP", diz Alexandre Brandão, gerente do IPP do IBGE.

O suco de laranja contrabalançou as altas de soja e arroz, impedindo um aumento maior dos preços de alimentos. "Já começa a haver uma alta nos preços internacionais do item, mas ela ainda não chegou ao IPP", destaca Brandão. O setor de metalurgia foi um dos destaques do mês por causa de uma reversão na curva de preços: após uma variação negativa de -1,20% em julho registrou avanço de 0,82% em agosto.

Segundo Brandão, o que puxou a taxa foi um aumento no preço do lingote de aço. "Depois de um período ruim para a metalurgia, o setor começa a tentar recompor as margens de lucro perdidas ao longo do último ano", explica. O setor de refino de petróleo continuou tendo influência importante na alta do IPP, em especial em função do encarecimento do óleo diesel e do querosene de aviação.

Entretanto, a cotação da nafta, que faz parte desse grupo, caiu pelo segundo mês consecutivo em função da menor demanda de países como a China. O recuo da nafta no mercado externo barateou derivados como o etileno e impactou o setor de outros produtos químicos. Assim, o setor registrou queda de -1,50% no mês e figurou como a principal influência negativa do índice em agosto.

Com esse resultado, contrabalançaram as elevações em alimentos, refino e metalurgia e manteve o IPP de agosto próximo ao de julho (0,53% ante 0,50%). O pico do índice foi verificado no mês de maio, quando houve alta de 1,69% na margem. Além dos choques externos, Brandão aponta que a variação no IPP tem tido impacto da variação cambial, que influencia principalmente o IPP acumulado no ano (5,59%) e produtos para exportação como fumo e celulose.

O governo chinês vai liberar parte das reservas estatais de arroz e milho antes da próxima colheita para atender à demanda do mercado, disse ontem a Administração Estatal de Grãos do país. Os volumes não foram especificados. Na China, o arroz e o milho estão se tornando mais escassos antes da colheita, que ocorre em setembro e outubro. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo os historiadores, o arroz começou a ser cultivado na China e na Tailândia há cerca de 4.000 anos AC. Este grão é hoje o alimento básico da culinária oriental e também ganhou o mundo, sendo um dos três grãos mais plantados no planeta, ao lado do trigo e do milho. Os portugueses, que já navegavam pela Ásia antes de chegar por aqui pela América, trouxeram o arroz para o Brasil, onde ele se tornou um dos símbolos da culinária nacional, no tradicional acompanhamento para o feijão.

No entanto, o maior consumo que se dá por aqui é do arroz branco, que passa por um processo de refino, quando perde a maior parte de seus componentes nutritivos, como o farelo, que é rico em fibras, as vitaminas do Complexo B, vitamina E e minerais como ferro, potássio, cobre, magnésio, manganês e zinco.

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O ideal é consumir o arroz integral, que por não passar pela refinação, mantém todos estes componentes importantes ao fortalecimento do organismo, principalmente as fibras que auxiliam a regularizar o funcionamento do sistema digestivo, ajudando na prevenção do câncer do intestino.

Existem vários tipos de arroz integral como o agulha e o cateto, que são naturalmente mais escuros e mais fibrosos que o arroz branco normal. O tempo de cozimento é maior do que o arroz branco e não é necessário colocar óleo, podendo ser cozido apenas na água e sal. E para aqueles que não abrem mão do arroz refinado, uma sugestão é alternar o uso do arroz branco com o arroz integral nas refeições, comendo um dia um, no outro dia o outro.

Incrementar o arroz integral com temperos e legumes cortados também é uma boa maneira de quebrar a resistência de quem não está acostumado ao sabor do grão integral.

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