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Um grupo com cerca de 50 delegados da Polícia Federal participa da manifestação que acontece neste domingo (13) na Avenida Boa Viagem, na zona sul do Recife. No ato que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e pede a prisão do ex-presidente Lula, os membros ativos e aposentados da PF pedem apoio à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 412, que dá mais autonomia a instituição. 

Em conversa com o Portal LeiaJá, a delegada Kilma Caminha, que lidera o grupo na capital pernambucana defendeu a categoria das críticas de "conluio com a oposição" e disse que a PF não era nem contra nem a favor da queda da presidente.

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"Aproveitamos hoje para dar visibilidade a nossa campanha  que é apartidária. Não temos vínculo ou acordo com partido nenhum", disparou a delegada. 

Indagada se sairiam também as ruas na próxima sexta-feira (18) para pedir o apoio dos parlamentares que apoiam a presidente e têm um ato marcado para acontecer no Recife, ela disse que não havia nenhuma programação prevista. "Percebemos que a Polícia Federal tem um grande apoio da população é um trabalho reconhecido, queremos apenas autonomia administrativa e financeira. Ainda não temos nada planejado para sexta", disse. 

Os delegados e suas famílias vestem amarelo e distribuem panfletos explicando os benefícios da PEC 412.

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A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal lança na próxima quarta-feira, 9, uma campanha nacional pela autonomia da PF. Os delegados querem que a instituição deixe de ser subordinada e até mesmo vinculada ao Ministério da Justiça. O pedido de autonomia será feito em uma carta aberta a ser publicada durante o lançamento da campanha.

"Os delegados da Polícia Federal reiteram a importância de ser aprovada, em caráter de urgência, a Proposta de Lei Complementar 412/2009, que prevê a autonomia orçamentária, financeira e administrativa do órgão. A PF não pode continuar subordinada e vinculada ao Ministério da Justiça. Ela precisa ter a mesma autonomia já conquistada pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público", diz o comunicado da associação de delegados.

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"O momento é de nos unir para fortalecer a instituição de maior credibilidade do País, para que não fique sujeita às intempéries políticas. É de suma importância que seja garantida à Polícia Federal a autonomia para que possa investigar o crime organizado sem riscos de qualquer tipo de interferência", salienta a nota.

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), informou, nesta quarta-feira (17), que o colegiado vai entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta (18), pedindo a anulação da decisão do 1º vice-presidente da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou a retomada do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da estaca zero.

De acordo com Araújo, o objetivo da ação é garantir a independência e a autonomia funcional do colegiado. “Nossa autonomia e independência não podem ser colocadas em risco em razão de um processo contra quem quer que seja. Quiseram calar o Conselho de Ética”, afirmou o presidente. Sob a ótica de Araújo, o vice-presidente decidiu sobre uma questão de ordem que não foi formulada. 

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Criticando o posicionamento do presidente do Conselho, Marun disse que a decisão da Mesa Diretora deve ser respeitada. “Esse mandado vai ser mais uma história triste neste Conselho”, disse o aliado de Edaurdo Cunha. Marun também criticou posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que defendeu o afastamento de Cunha e colocou um advogado à disposição para que o Conselho entrasse com a ação no Supremo. “Não queria que o Conselho superdimensionasse a visita da OAB”, disparou.

Leitura do parecer

Após o adiamento da sessão dessa terça (16), na tarde de hoje o relator do processo, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), deu início à leitura do seu parecer de admissibilidade do processo contra o presidente Eduardo Cunha. Rogério leu um resumo do relatório e cedeu a palavra ao advogado de defesa de Cunha, Marcelo Nobre.

O advogado questionou se teria que fazer a defesa hoje ou se teria o prazo de dez dias para se manifestar em relação ao relatório do deputado. De acordo com Marcelo Nobre, todo o processo está equivocado: “Não posso ter 20 minutos para defender. A defesa tem 10 dias. Estamos a ignorar os atos posteriores que foram anulados”, disse, em relação à decisão de Maranhão que determinou o recomeço de todo o processo contra Cunha.

Segundo ele, há diversas ilegalidades no processo contra o seu cliente. “Como posso trazer os argumentos da defesa contra um relatório que já está pronto?” questionou Nobre. O advogado também criticou os aditamentos apresentados pelo Psol e pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ).

A defesa de Eduardo Cunha também entrou com uma ação no STF, nessa terça, pedindo mais tempo para defender o parlamentar no Conselho de Ética. A ação solicita a abertura de um novo prazo por causa da anulação, em dezembro, do parecer de Pinato pela continuidade das investigações sobre Cunha. Segundo o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, como o processo recomeçou, Eduardo Cunha teria direito a um novo prazo de 10 dias úteis para sua defesa.

Antes do começo dos trabalhos de hoje, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) chegou a solicitar o encerramento da reunião, uma vez que ela estava marcada para as 14 horas e já haviam se passado 30 minutos sem o devido quórum (11 deputados). De acordo com Manoel Junior, o Regimento Interno da Câmara determina que, após esse período, sessões do Plenário e reuniões de comissões e do Conselho de Ética devem ser encerradas.

*Com a Agência Câmara


Em discurso no plenário, o senador Lindbergh Farias (PT-TJ) pediu nesta quarta-feira, 3, apoio dos colegas para barrar qualquer proposição legislativa que concede autonomia para a escolha do presidente e dos diretores do Banco Central (BC). Durante a abertura do ano Legislativo ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alçou a proposta como uma das prioridades para 2016 e disse que o debate não pode ser postergado.

"Eles querem um mandato fixo que perpassa os mandatos presidenciais. De que adianta eleger um presidente da República se você não pode nomear o presidente do BC?", questionou o petista. "A tese do Banco Central independente é deixá-lo aprisionado aos interesses do mercado", criticou.

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Lindbergh citou o fato de que, em alguns momentos, como em janeiro, não se pode olhar apenas para a elevação de juros para conter a inflação sem levar em conta o ambiente econômico deteriorado. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 14,25% ao ano, apesar de sinalizações anteriores de aumento dos juros, foi criticada por suspeita de interferência política.

Em aparte, o senador João Capiberibe (PSB-AP) concordou com o petista e disse que dar autonomia ao BC é "entregar o resto" ao dizer que 50% do esforço do País no ano passado foi para pagar os serviços da dívida pública. O senador do PT disse que, na volta do carnaval, pretende reunir um grupo de parlamentares para conversar com Renan sobre a agenda que ele apresentou para a Casa em 2016.

Ele criticou Renan por ter incluído entre as prioridades, além da autonomia do BC, os projetos que tratam da terceirização e que desobriga a Petrobras ser a operadora única na exploração do pré-sal. "Essa agenda aqui que ele quer nos oferecer nós não vamos aceitar", afirmou.

Certamente você já reclamou alguma vez da bateria do seu smartphone. Usar aplicativos, realizar ligações e navegar na internet são atividades que sugam a carga de qualquer telefone dito inteligente. Disposta a resolver essa questão, a empresa chinesa Oukitel está prestes a lançar um novo aparelho com uma bateria monstruosa de 10.000 mAh – o que garante uma autonomia de até 15 dias em utilização normal.

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O smartphone Oukitel K10000 possui 10.000 mAh, mas a capacidade da bateria não é a única coisa que trabalha a favor do telefone quando se trata de autonomia. O aparelho possui componentes modestos que não precisam de uma grande quantidade de energia para funcionar. Ele é alimentado por um processador MediaTek quad-core de 1GHz e 2GB de memória RAM.

Os componentes ainda incluem display de 5,5 polegadas com resolução de 720p, câmera traseira de 8 megapixels, uma câmera frontal de 2 megapixels, 16GB de armazenamento, suporte microSD e Android 5.1 Lollipop. E, apesar de sua bateria gigantesca e grande display, o telefone pesa 184 gramas - mais leve do que um iPhone 6s Plus. O smartphone já está em pré-venda nos Estados Unidos por US$ 240. (cerca de R$ 935).

Durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff realizadas neste domingo, 13, na Avenida Paulista, delegados de Polícia Federal leram carta endereçada aos movimentos sociais em que pedem apoio à autonomia da instituição - prevista na proposta de emenda à Constituição (PEC) 412 em curso no Congresso.

Os delegados observam que, na condição de autoridades do Estado, estão impedidos de tomarem posição com relação a "movimentos políticos de qualquer natureza para garantia de sua isenção, independência e imparcialidade na condução das investigações criminais". Mas reconhecem a importância e o peso das ruas nesse instante crucial para a corporação.

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"Percebemos que a bandeira da autonomia da Polícia Federal está sendo levantada por diversos movimentos sociais, das mais variadas matizes, em diversos pontos do território nacional. Sem entrar no mérito dos pedidos de cada movimento, seja contrário ou a favor de determinada ação política, gostaríamos de agradecer a todos que compreenderam a importância do Brasil ter uma Polícia Federal forte, republicana, independente do controle político e plenamente autônoma para gerir suas atividades e unidades em todo o país", diz trecho da carta lida pelo delegado Edson Garutti, diretor regional da Associação dos Delegados da PF em São Paulo.

Os delegados informam que estão acompanhando com atenção os movimentos sociais que saem às ruas para defender suas reivindicações. Eles destacam que estão sendo procurados por diversos desses movimentos que os convidam e solicitam sua efetiva participação.

Os delegados ressaltam que não podem se engajar às ruas. "Infelizmente hoje a PF não possui autonomia orçamentária, administrativa nem funcional prevista na Constituição. No momento que ouvimos vozes defendendo o encolhimento e, até mesmo, o desmantelamento da Polícia Federal, nos conforta saber que o povo brasileiro está atento e não deixará que uma das mais respeitadas e admiradas instituições brasileiras sofra qualquer tipo de ameaça exatamente por cumprir a sua missão: defender a sociedade e o Estado brasileiro."

Quem utiliza um iPhone provavelmente já ficou na mão alguma vez por causa da bateria do smartphone. Este problema pode estar com os dias contatos graças a uma tecnologia desenvolvida pela empresa britânica Intelligent Energy que promete fazer o aparelho ficar ligado por até uma semana sem precisar ser conectado a uma tomada.

A nova bateria usa a mistura entre oxigênio e hidrogênio para criar energia e não altera o tamanho ou o formato do iPhone. Para dissipar o vapor gerado pela combinação dos elementos, seria necessário acrescentar apenas algumas aberturas na parte traseira do telefone da Apple. A reação poderia ser repetida constantemente por até uma semana.

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Depois desse prazo, o ciclo é interrompido. O usuário deve, então, recarregar o gás através de um fone de ouvido modificado que bombeia hidrogênio para a bateria. Para o lançamento comercial da tecnologia, a Intelligent Energy está desenvolvendo um tipo de cartucho, que pode ser acoplado ao celular da Apple e teria a mesma capacidade de suprir as necessidades de energia do aparelho por uma semana. 

O jornal britânico Telegraph afirma ainda que a Intelligent Energy está trabalhando com a Apple para implementar a bateria nos seus próximos lançamentos. As duas empresas, no entanto, não comentaram as especulações.

Completando sete meses do início do seu governo, o governador Paulo Câmara teve que demonstrar pra muita gente que seria alguém capaz de governar Pernambuco sem ser tutelado por quem quer que fosse. Esse foi um dos motes da campanha de Armando Monteiro no ano passado. Por diversas vezes Armando questionou a capacidade política de Paulo Câmara em exercer um cargo tão importante.

Paulo assumiu o estado numa situação de completo caos pela situação econômica enfrentada por todo o país, e isso naturalmente teve um peso significativo nas ações do seu governo. Mas ao longo dos sete meses o governador tem se mostrado alguém corajoso. Não utilizando de subterfúgios para tomar as medidas necessárias para equacionar a situação financeira do estado. 

Uma das ações foi modificar o calendário do pagamento dos servidores. Não se sabe se o impacto nas contas será positivo ou negativo, mas outro governador poderia ter medo de mexer em vespeiro e acabaria procrastinando esta situação até não aguentar mais. Paulo teve a atitude de modificar o calendário mas também teve a sabedoria de fazer uma compensação financeira ao antecipar metade do décimo terceiro salário dos servidores no mês de julho.

Além disso tem sido um governador que aos finais de semana está sempre cumprindo agendas administrativas nos mais variados lugares do estado, enquanto durante a semana tem ido sistematicamente a Brasília para tentar conseguir recursos e poder tocar o governo. Esta semana teve uma sinalização positiva do ministro da Fazenda Joaquim Levy para contrair empréstimos, já que o estado utiliza menos de 10% da sua receita para pagar juros, tendo consequentemente capacidade de endividamento.

E ontem, numa entrevista na Rádio Jornal afirmou que não precisava de intermediários para chegar aos ministros e solicitar a solução de demandas do estado, numa resposta ácida ao ministro Armando Monteiro. Apesar de parecer um pouco descortês o posicionamento do governador em relação ao ministro, ele falou uma verdade. Paulo foi eleito pelo povo de Pernambuco para lutar pelo estado, e essa prerrogativa ele não pode terceirizar pra ninguém, muito menos para Armando, o seu adversário na eleição passada.

Toritama - O ex-prefeito Flávio Lima em entrevista ao programa Cidade em Foco comandado por Alberes Xavier, afirmou que pesquisas internas apontam a sua liderança numa eventual disputa pela prefeitura no ano que vem. Ele está de saída do PSD para se filiar ao PTB. Nas eleições passadas Flávio apoiou Armando Monteiro para governador e Ricardo Teobaldo para deputado federal.

São José da Coroa Grande - No município de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, os pré-candidatos a prefeito já se movimentam visando as eleições do ano que vem. Além da atual prefeita Eliani Baleia (PDT), que busca a reeleição, estão na briga o ex-prefeito José Barbosa (PSD), a vice-prefeita Eliete Veras e o presidente da Câmara Beto do Abreu, ambos do PTB.

Recesso - A Câmara Municipal do Recife e a Assembleia Legislativa de Pernambuco retomam suas atividades nesta segunda-feira, os presidentes Vicente André Gomes e Guilherme Uchoa marcaram as sessões para as 15 horas. A Câmara dos Deputados e o Senado também retomarão suas atividades.

Ettore Labanca - Prestes a assumir a presidência da ARPE, o prefeito de São Lourenço da Mata Ettore Labanca (PSB) entregará amanhã a última obra de sua gestão. Trata-se da escola municipal Rosina Labanca. O evento contará com a presença do governador Paulo Câmara e do futuro prefeito Gino Albanez, atual vice.

RÁPIDAS 

Augusto Coutinho - No intuito de garantir mais um partido para a sua reeleição, o Solidariedade, o prefeito Geraldo Julio criará uma secretaria-executiva para abrigar um aliado do deputado, que é presidente estadual da sigla. 

Articulação - Um dos deputados mais influentes do Congresso Nacional, Silvio Costa (PSC) está articulando o apoio do Palácio do Planalto à candidatura de Silvio Costa Filho (PTB) a prefeito do Recife nas eleições do ano que vem. Com isso, Silvio Costa almeja ampliar o leque de partidos para a candidatura do seu herdeiro político. 

Inocente quer saber - Tony Gel é o preferido do Palácio na disputa pela prefeitura de Caruaru? 

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) anunciou nesta terça-feira, 07, que vai retirar de um projeto de lei de autoria do ex-senador e atual vice-governador do Rio Francisco Dornelles (PP) a intenção de conceder a autonomia formal aos diretores do Banco Central (BC). Atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio avocou para si a relatoria de uma série de projetos que tratam do sistema financeiro e envolvem o BC.

O assunto voltou à ordem das discussões após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter defendido a aprovação de uma autonomia operacional da instituição. Para o senador do PT, a instituição já tem autonomia hoje em dia. "Eu entendo que o BC, do jeito que hoje está, ele tem independência e tem apresentado o trabalho que toda a população brasileira acompanha", disse.

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Delcídio disse que a questão é "delicada" e não há um "entendimento claro" sobre o que seria um BC independente. "Acho que essa não é a grande discussão do momento, temos uma pauta de curto e médio prazo, que essa sim vai dar uma resposta mais ágil para toda a população", afirmou o petista.

Em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o senador do PT já havia sinalizado ser contrário a mudar a forma atual de funcionamento da diretoria do BC. "Cá entre nós, o Banco Central tem nos últimos anos independência. Ele só não é organicamente independente, mas ele tem tido uma relativa autonomia", disse.

Delcídio disse que pretende retomar a discussão dos projetos que tratam do sistema financeiro apresentados por Dornelles. Segundo o petista, várias medidas são de interesse do governo e o assunto já foi discutido com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Para ele, esse pacote pode ser votado pelo Senado até o fim do ano.

A presidente reeleita Dilma Rousseff acenou a aliados que poderá indicar um ministro da Fazenda com perfil mais autônomo para conduzir a política macroeconômica. Dilma manteve uma série de encontros com a bancada do PT do Senado, com senadores do partido individualmente e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos quais chegou a dizer que poderia "surpreender" com a escolha do titular da pasta. A "surpresa" foi entendida como um ministro com mais autonomia em relação ao Planalto do que o atual titular do cargo, Guido Mantega. A presidente deve indicar o escolhido após a cúpula do G-20, em Brisbane (Austrália), nos dias 15 e 16 de novembro.

Contudo, em nenhuma das conversas, segundo relatos obtidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a presidente mencionou nomes aos interlocutores. Mas, petistas que estiveram com Dilma e Lula - que tem tratado com a presidente da reforma ministerial - nos últimos dias confirmam que o perfil está entre o ex-presidente do Banco Central no governo Lula Henrique Meirelles e o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa.

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Um importante quadro do PT no Senado disse que, com qualquer um dos dois nomes, o governo acenará com mudanças. E destacou que Barbosa ou Meirelles só topariam assumir o posto com carta branca para conduzir os rumos da economia a partir de 2015. Após o fraco desempenho da economia neste ano, os próprios petistas reconhecem reservadamente que Dilma precisaria indicar um nome que resgate a credibilidade do governo na área. Os parlamentares afirmam que Dilma, que é economista de formação, não pode cuidar da área na prática, como fez no primeiro mandato, ao não delegar poderes integralmente a Mantega. O governo precisa designar alguém para essa condução, abrindo espaço para que a presidente cuide mais prioritariamente da área social e dos projetos de infraestrutura, por exemplo.

As bancadas do PT da Câmara e do Senado demonstram uma predileção maior por Barbosa. Ele é considerado pelos parlamentares como um nome que teria interlocução política - na Fazenda, Barbosa foi um dos principais articuladores da reforma tributária enviada em 2013 por Dilma ao Congresso. Ao mesmo tempo, avaliam, tem força no mercado para conduzir a política macroeconômica. Entretanto, outro senador petista que conversou tanto com Dilma quanto com Lula na semana passada ficou com a impressão de que Meirelles está sendo, sim, considerado pela presidente para assumir o ministério. Eterno candidato de Lula, ele sempre foi preterido politicamente nos planos de Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez críticas a propostas de candidatos da oposição sobre a política de ajuste macroeconômico para 2015 no Brasil. Ele manifestou-se claramente favorável à autonomia do Banco Central e totalmente contrário à independência em lei da autoridade monetária.

Seus comentários ficaram em linha com as avaliações da presidente Dilma Rousseff realizadas em entrevistas e na propaganda de TV na campanha de reeleição. "Hoje temos autonomia operacional do BC. Em contraposição à autonomia, fala-se agora de independência do BC. Não pode ter independência do BC só com a meta inflacionária. Tem que olhar também emprego e crescimento", comentou Mantega.

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"Então, teria que acabar com o regime de metas. Independência do BC poderia ser independência do governo e do Congresso. Um grupo de iluminados pode definir a política econômica sem ter um diálogo com o presidente eleito", destacou. "Isso é um pouco complicado. Poderia haver situações de choque entre o Presidente da República e o BC. Em 1998, o presidente Fernando Henrique (Cardoso) não podia trocar o Gustavo Franco", apontou. "Eu prefiro ficar com a autonomia operacional do BC. Para levar a inflação à meta mais rapidamente, teria que subir os juros ou com choque fiscal", apontou o ministro.

Ele ironizou indiretamente a candidata a presidente do PSB, Marina Silva, pois ouviu em "48 horas, que a meta será mantida, elevada e reduzida." Ele fez os comentários no Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O ministro também falou no evento que as medidas adotadas pelo governo como forma de atenuar os efeitos da crise baseiam-se em uma visão. "Não quero botar rótulos, não quero falar que foi uma visão keynesiana ou liberal", disse, acrescentando que dos dois lados receberia críticas. De acordo com o ministro, houve críticas "das viúvas dos juros altos e também dos que são contra a atuação dos bancos públicos". Por outro lado, disse, a política industrial é amplamente criticada pela visão neoliberal "Muita gente ficou com saudades dos juros reais altos, as viúvas dos juros altos", reiterou.

Desempenho

Para Mantega, o Brasil fica muito próximo da Coreia, com desempenho bastante razoável ao longo da crise. "Não aconteceu com o Brasil o que aconteceu no passado com outras crises, em que o país afundava. Estou fazendo comparação com países do G-20", destacou. Também de 2008 a 2014, de acordo com o ministro, a economia brasileira ficou muito perto de outras economias. "Crescemos no período 17,5%. Países da zona do euro ficaram negativos. Agora tem que crescer muito para recuperar o patamar passado. Isso mostra que o Brasil passou por um período de crise que muitos parecem esquecer, disse.

 

Para Mantega, a média crescimento do Brasil não é ruim. Mantemos virtudes neste período de crise. A massa salarial cresceu neste período de crise, o que se viu pouco no resto do mundo. Mantemos intacto o mercado de consumo. Só não está melhor porque falta crédito", disse o ministro.

De acordo com ele, a economia internacional está demorando a recuperar. "Mas acredito que os EUA terão crescimento mais sólido que os países da Europa. Mesmo os emergentes estão reduzindo crescimento. E não dá para comparar Brasil com Índia e China porque estão em estágios diferentes de crescimento", disse o ministro, dando como exemplo a desaceleração em curso das economias chilena e peruana.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, prometeu apresentar um projeto de lei ao Parlamento, já na semana que vem, que prevê a concessão de maior autonomia para regiões rebeldes no leste pró-Rússia, onde separatistas combatem tropas do governo há quase cinco meses.

Mas Poroshenko disse que as regiões permanecerão parte da Ucrânia e rejeitou a ideia de federalização, algo que tanto Rússia quanto os rebeldes continuam a defender, mesmo depois do acordo de cessar-fogo ter entrado em vigor, na sexta-feira. Ele afirmou que a concessão de território ou a federalização não fazem parte do texto do cessar-fogo. "Não há menção - e não pode haver menção - à federalização ou secessão no protocolo", declarou.

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O acordo, que foi assinado na Bielorrúsia, "prevê a restauração e a preservação da soberania ucraniana sobre todo o território de Donbas (bacia do rio Donets, a segunda região mais densamente povoada do país), incluindo a parte que está atualmente sob controle dos rebeldes", disse Poroshenko durante reunião de gabinete transmitida pela televisão. "A Ucrânia não fez concessões no que diz respeito a sua integridade territorial."

Poroshenko disse que 70% das tropas ucranianas no território foram retiradas desde o início do cessar-fogo, na sexta-feira. Ele também afirmou que 700 prisioneiros ucranianos, que haviam sido capturados pelos rebeldes, foram libertados e expressou esperança de que outros 500 serão liberados até o final da semana.

A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de enviar armas e até mesmo combatentes para os separatistas, algo que a Rússia nega.

O presidente ucraniano admitiu que "implementar um cessar-fogo é muito difícil" e acusou os separatistas de "provocar" as tropas ucranianas. Tem havido diversas violações à trégua. A Ucrânia afirmou que cinco soldados foram mortos de 33 feridos desde sexta-feira. Uma série de disparos de foguetes foi ouvida em Donetsk na noite de terça-feira, embora a Câmara Municipal local não tenha relatado a existência de pessoas atingidas durante a noite.

Poroshenko foi vago a respeito dos detalhes do projeto de lei em seu discurso. Mas um plano de paz anterior, apresentado em junho, previa a proteção a língua russa, patrulhas conjuntas das polícias federal e local, e a permissão para que representantes locais deem sua aprovação aos governadores, que são indicados por Kiev.

Todas essas concessões são menores na comparação com o que os separatistas querem. Muitos exigiram a independência total de Kiev, mas até mesmo uma suposta federalização da Ucrânia exigiria o controle local das forças de segurança e eleições para governador.

Poroshenko pode ter dificuldades na formulação de uma projeto de lei que seja palatável tanto aos separatistas quanto ao seu Parlamento, que se prepara para eleições em outubro num clima político no qual a população demonstra grande apoio à guerra no leste. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A institucionalização da autonomia do Banco Central não é um problema na chapa do PSB à sucessão presidencial, segundo a candidata a vice-presidente Marina Silva. Há um consenso, segundo ela, em torno da questão, mas a criação de garantias para assegurar a autonomia do órgão regulador, como um projeto de lei, por exemplo, ainda está em discussão.

"Nossa posição unânime é de que o BC tem de ter autonomia porque sem ela não há como dar conta daquilo que queremos recuperar que são os instrumentos da política econômica. O Eduardo (Campos) sempre tem defendido a autonomia na prática e o sinal do ponto de vista político que viria com a institucionalização", afirmou Marina, ao Broadcast Político.

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Segundo ela, assegurar a autonomia do BC via um projeto de lei é um tema que divide especialistas, com alguns indicando que a medida seria um sinal forte enquanto que outros acreditam que não é o caso de efetivá-la. Marina afirmou que é preciso verificar a oportunidade e a conveniência de tal passo.

Sobre a política de crédito a ser proposta pelo programa de governo de Eduardo Campos, do qual é vice, a candidata afirmou que a chapa é bastante criteriosa quanto à transparência e debate da participação dos bancos públicos no estímulo ao crescimento da economia brasileira. Para ela, não é possível escolher "quem são os ganhadores" no setor bancário.

"A sociedade precisa de critérios transparentes para que se possa disponibilizar meios, recursos e financiamentos. Até porque isso sai do orçamento público e não é discutido no Congresso, não tem transparência. É nesse sentido que estamos sendo bastante criteriosos", explicou ela.

De acordo com Marina, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não poderia ter sido usado em um momento que não era mais oportuno, diferentemente do que aconteceu em 2008, quanto era necessário fazer uma alavancagem em função da crise econômica europeia. Passada a crise, o estímulo ao crescimento econômico via oferta de crédito por parte dos bancos públicos, segundo ela, não poderia ter sido continuado.

Marina afirmou ainda que a chapa do PSB à sucessão presidencial está fechando informações para lançar o programa de governo, cuja previsão é 13 de agosto. Segundo ela, as equipes estão dando suporte no levantamento de dados, números, recursos e uma base mínima de como será a implementação de determinadas propostas. Essa etapa, conforme Marina, dá um "trabalho relativo".

"Eu e o Eduardo não queremos fazer alguma coisa que depois a gente diga que está insuficiente. Claro que nunca vai estar totalmente suficiente porque é um processo aberto. Quando chegar o momento da transição, se Deus quiser, muitas coisas terão de ser revisitadas, mas estamos fazendo de forma criteriosa", disse Marina.

A candidata participou na manhã de hoje de caminhada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ao lado da ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina (PSB). Durante o percurso, a candidata parou para fotos com eleitores. Enquanto esperava na fila para conferir a exposição dos Mayas na Oca, Marina foi chamada de "homofóbica" por duas pessoas presentes e rebateu: "Isso não é verdade".

De acordo com uma pesquisa do IDC (Instituto de inteligência de mercado), grande parte dos consumidores, na hora de escolher um smartphone, procuram saber informações sobre a duração da bateria do gadget. O resultado apontou que aproximadamente 56% dos donos de Android afirmam que com uma bateria de boa autonomia a compra do smartphone fica bem mais fácil. Para os usuários do Windows Phone, aproximadamente 53% apontam que a bateria é o diferencial na hora de escolher o aparelho. 

Seguindo essa tendência, o LeiaJá resolveu elencar alguns smartphones que prometem uma autonomia de bateria maior:

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Razr Maxx  - O smartphone da Motorola possui uma bateria de 3300 mAh, que consegue ficar quase 20 horas de uso moderado. Em Stand-by tem autonomia de até 3 dias. Np exterior a empresa lançou outro smartphone, o Razr Maxx HD, que é capaz de ficar 28h ligado sem recarga. 

Asha 205 - Smartphone da Nokia apesar de não ter muitas funcionalidades, apresentando um mais do mesmo, ele consegue que sua bateria dure até 37 dias, no modelo de apenas um chip, se for dual, chega a suportar 25 dias em standby.  

IdeaPhone P770 - O modelo da Lenovo não foi lançado no Brasil, no entanto ele consegue números surpreendentes também. O smartphone promete 29 horas de uso intenso, sem descarregar. A bateria é o modelo 3500 mAh. 

Galaxy S5 - Lançado recentemente no mercado, o smartphone da Samsung se destaca na autonomia de bateria. Com 2.800 mAh, bate até mesmo concorrentes com bateri superior. O motivo são os ajustes de brilho da tela. Com cerca de 230 nits, o S5 conseguiu, sem descarregar, um tempo de 7 horas no modo de navegação Wi-Fi. Já com 120 nits, ele aguentou mais de 10h.

LG G Flex - O G Flex pode ser 'confundido' com um 'phablet', devido a autonomia. A bateria tem capacidade de 3.500 mAh e consegue durar aproximadamente 12h de uso contínuo. 

 

 

A votação do projeto do Marco Civil da Internet, marcada para ser realizada na próxima terça-feira (25), na Câmara dos Deputados, é defendida em vídeo pelo líder do Democratas na Casa Federal, Mendonça Filho, que seja feita de forma independente. A proposta foi alvo de debate entre os parlamentares nesta semana, e segundo o parlamentar não foi votada ainda por ter sido “obstruída” pelo Poder Executivo. 

Ainda no discurso no democrata, ele frisou que Câmara dos Deputados deve ser autônoma na tomada de decisões e não se limitar ao vontade do governo. 

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Confira o vídeo de Mendonça na íntegra:

O processo de transição do Governo de Pernambuco, que passará a ser comandado a partir do dia 4 de abril pelo vice-governador João Lyra Neto (PSB), iniciou nesta quinta-feira (13). O governador Eduardo Campos (PSB) fará a desincompatibilização, como recomenda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para disputar em outubro as eleições para a presidência da República. Lyra se reuniu com alguns secretários estaduais para, apesar de já ser vice, ficar a par de todos os detalhes da gestão socialista. 

As reuniões de transição, que acontecem até a próxima semana, estão sendo realizadas na Sala de Monitoramento da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado. Os dados repassados hoje foram os das secretarias de Planejamento e Gestão, de Administração, da Controladoria Geral, Educação e Infraestrutura. 

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"Estes são setores muito importantes da estrutura de governo que precisam ser detalhados dentro de uma lógica de continuidade da administração Eduardo Campos", disse Lyra Neto, em uma postagem na sua página pessoal do facebook. "As reuniões de transição seguem durante esta semana e mais alguns dias da próxima. Ouvirei todos secretários", informou.

Os candidatos à presidência da República não tem poupado esforços e seguem articulando com os sindicalistas brasileiros em busca de apoio. Entre os que já se posicionaram está a Central Única dos Trabalhadores (CUT) que estará ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT) em busca da reeleição. Em conversa com o LeiaJá, o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, sinalizou que a entidade ajudou a construir “um novo país” a partir do governo do ex-presidente Lula (PT) e vai defender o projeto de continuação dos petistas no governo.

“Nós da Central dos Trabalhadores ajudamos a construir este projeto do país, ajudamos na coordenação e na defesa da candidatura do retirante e líder trabalhista, Lula. A partir deste momento mudanças aconteceram e também possibilitou a eleição de uma mulher, que inclusive foi vítima da repressão militar. Temos plena convicção que muito avançou e ainda tem muito para melhorar porque não é em 12 anos que vai se fazer tudo o que deveria ter sido feito em 500 anos”, cravou o presidente.

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Para Veras, o Brasil não pode retroceder, o governo de “elite e dos patrões, como o do PSDB” não pode voltar. “A CUT tem se colocado com autonomia e independência. Nós como sindicalistas temos que tomar uma decisão e defender o que for melhor para a classe trabalhadora. O apoio à reeleição significa a continuidade do projeto de mudança. Não queremos retrocesso”, pontuou. Acrescentando que “prefiro fazer greve com um governo de esquerda, como o PT, do que com os de direita.”

Questionado sobre o posicionamento da Força Sindical, em apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), Veras sinalizou que a Força sempre defendeu bandeiras de direita. “As centrais sindicais têm autonomia, algumas atividades mais gerais fazemos juntas. Mas tem muita coisa que diferencia a CUT da Força Sindical. A Força sempre teve uma ligação muito grande com as bandeiras de direita, o que vamos fazer é ir para o debate e que vença quem o povo brasileiro quiser”, ressaltou. 

O senador Humberto Costa apresentou, no Senado Federal, um balanço do Bolsa Família, que completa 10 anos este mês.  O petista ressaltou os números do projeto e respondeu aos críticos do programa. “O Bolsa Família é a porta de entrada para a autonomia e a independência das pessoas. Ele é o eixo articulador de outras ações. Quem está no Bolsa Família tem acesso maior ao Pronatec,  tem acesso à escola integral para as crianças, tem a prioridade da oferta de microcrédito e no incentivo ao empreendedorismo”, afirmou o senador, lembrando que 1,69 milhão de pessoas deixaram voluntariamente ao programa ao longo deste período.

“O povo não quer voltar ao passado, quer preservar as suas conquistas e, acima de tudo, quer um futuro melhor. E isso só será possível se esse projeto iniciado por Lula e continuado por Dilma puder avançar ainda mais no nosso País”, defendeu o parlamentar, lembrando que o Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do mundo.

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Nessa quarta-feira (30), em Brasília, Humberto participou ao lado a presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da solenidade que marcou uma década do Bolsa Família. “Fiquei muito emocionado ao participar da cerimônia de comemoração de 10 anos do Bolsa Família. Foram poucas e poucos os que conseguiram segurar as lágrimas diante daquele espetáculo. Eu, muito especialmente, porque era ministro do governo Lula, na área da saúde e participei muito diretamente da construção do desenho do Bolsa Família”, lembrou o senador.

“O Bolsa Família tem um custo de R$ 24 bilhões, ou seja menos de meio por cento do PIB deste País. O Presidente Lula foi muito feliz ao dizer que esse montante de recurso tão pequeno é capaz de produzir muito mais investimento, desenvolvimento, crescimento e, acima de tudo, equidade do que bilhões e bilhões que são às vezes gastos em empréstimos a empresas”, analisou Humberto.

O senador também destacou o reconhecimento que o programa alcançou de instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Há muito por se fazer, mas temos a absoluta convicção que estamos no caminho certo e que haveremos de dar continuidade desse e de tantos outros projetos”, finalizou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Em meio ao acirramento do debate sobre interferência política nas decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal vai começar a discutir proposta que fixa mandato para a diretoria do Banco Central e garante autonomia formal à instituição. Paralelamente, a CAE definirá um conjunto de 20 a 30 projetos voltados para o aumento de competitividade que ganharão votação rápida, numa espécie de "lei expressa".

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), informou que apresentará requerimento para a realização de audiências públicas para debater um projeto do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que estabelece mandato de seis anos para os diretores do BC.

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A falta de autonomia formal da autoridade monetária, na avaliação de críticos, coloca a instituição muitas vezes na berlinda momentos antes e depois de decisões importantes, principalmente sobre o rumo da taxa básica de juros, a Selic. A percepção de que o BC não tem autonomia aumentou depois das declarações da presidente Dilma Rousseff, na África do Sul, sobre inflação e crescimento que geraram grande confusão no mercado.

Pelo substitutivo do senador Dornelles, a demissão do presidente ou dos diretores da autarquia, pelo presidente da República, terá de ser justificada e previamente aprovada pelo Senado. "Esse é um assunto importante que temos de enfrentar. Existe um debate amplo com as diversas posições sobre o caso e vamos tratar desse tema. Vamos colocar na pauta", disse. Segundo ele, não há interferência da presidente Dilma para o BC não aumentar os juros. "Se tiver que aumentar, vamos aplaudir. Agora, a decisão é do BC", afirmou.

Passagem. Até maio, a CAE vai votar projeto que trata da desoneração da passagem de transporte coletivo. O projeto, que veio da Câmara dos Deputados, tem caráter terminativo na CAE, sem precisar ir ao plenário. A proposta prevê a redução de tributos incidentes sobre a prestação do serviço, como o PIS e a Cofins, e também na aquisição de insumos, como óleo diesel, veículos e pneus.

A novidade do projeto é que a desoneração tem contrapartida de empresas . Lindbergh enfatizou que esse é um projeto que vai diminuir o preço da passagem, na mesma direção da desoneração da cesta básica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara aprovou projeto que regulamenta a autonomia financeira e orçamentária das Defensorias Públicas dos Estados. O projeto reserva 2% para as defensorias na repartição dos limites de gastos entre os poderes, alterando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo texto, que seguirá à sanção da presidente Dilma Rousseff, os limites globais da despesa de pessoal não poderá exceder, nos Estados, 47% para o Executivo e 2% para a Defensoria Pública.

Atualmente, o limite de despesa com pessoal nos Estados é de 60% da receita corrente líquida, divididos em 49% para o Executivo, 3% para o Legislativo, 6% para o Judiciário e 2% para o Ministério Público. A proposta prevê a implantação progressiva, em até cinco anos, da nova repartição dos limites previstos. O projeto foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara, com 289 votos favoráveis.

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