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Mais uma companhia aérea estrangeira está prestes a voar pelo espaço aéreo paraense e desembarcar no Aeroporto Internacional de Belém. A companhia colombiana Avianca fará voos diretos de Belém para Brasília e também para Guarulhos (SP), a partir do dia 21 junho de 2018. O início dos voos nacionais da companhia e o sucesso da operação abrem caminho para um futuro voo internacional Belém-Bogotá (Colômbia).

A política do Governo do Estado de desonerar o ICMS sobre o combustível de aviação – atualmente o tributo cobrado é de apenas 3% quando as aeronaves abastecem em solo paraense  deu ao planejamento da Secretaria Estadual de Turismo (Setur) poder para negociar junto às companhias aéreas, o que favoreceu a atração de novos voos, ampliando gradualmente a malha aérea nacional e internacional do Estado.

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 Por trás da estratégia, uma meta ambiciosa e desafiadora: tornar Belém o Hub aéreo da região Norte do país para uma importante companhia. Um Hub é o centro de logística de uma empresa aérea. É uma engenharia complexa que pode determinar o sucesso ou fracasso de uma companhia, englobando abastecimento de aeronaves, armazenamento e transporte de cargas, conexões de passageiros e distribuição de voos, a fim de reduzir custos operacionais e proporcionar ganhos de escala ao negócio da aviação.

Do Núcleo de Comunicação da Secretaria de Estado de Turismo - SETUR/PA.

Passageiros de um voo da Avianca, que saiu do aeroporto de Salvador com destino a Guarulhos, em São Paulo, denunciaram a falta de climatização na aeronave durante o procedimento de decolagem. Um vídeo feito por um dos passageiros e postado nas redes sociais mostra o desespero dentro do avião. 

Nas imagens, é possível ver que uma pessoa passa mal e chega a desmaiar. Comissárias de bordo tentam contornar a situação informando que a equipe médica havia sido acionada. Outros passageiros chegaram a tirar a camisa para suportar o calor no avião. E muitos se abanavam para aliviar a quentura. 

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Uma internauta comentou na postagem relatando ter passado o mesmo problema em outro voo da Avianca. "Não é a primeira vez que a @AviancaBrasil faz isso. Estive em um voo Salvador/ GRU e foi bem parecido, ar condicionado desligado até o momento de decolagem", disse.

O LeiaJa.com entrou em contato com a Avianca, que lamentou o desconforto causado aos passageiros e informou que prestou todo o suporte necessário. Segundo a empresa, o voo 6055 teve um problema técnico de refrigeração no momento do embarque, que foi solucionado minutos depois. A companhia disse, ainda, que uma passageira precisou receber atendimento no posto médico local e foi reacomodada no voo seguinte da empresa. 

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Uma passageira denunciou e gravou um homem se masturbando ao seu lado dentro de um avião da Avianca em um voo entre o Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na Grande Belo Horizonte, e o de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã deste domingo, 11.

Segundo o relato da passageira em seu Facebook, o homem se sentou ao seu lado e começou a se masturbar com as mãos por cima das calças. A jovem filmou o ato e publicou vídeos em suas redes sociais.

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"Como eu sabia que ninguém acreditaria se eu só gritasse, comecei a filmar, chamei a atenção dele e dos tripulantes, inclusive do piloto, mas ninguém se mexeu pra me ajudar", escreveu.

Ainda de acordo com a postagem na rede social, os tripulantes da Avianca pediram para que ela trocasse de assento. "Me recusei, pois quem estava errado era claramente ele e não eu", afirmou. "Disseram que, como não viram o que houve, não poderiam me ajudar."

A passageira declarou ainda que os funcionários se recusaram a assistir às imagens gravadas e a tomar qualquer providência. A Avianca Brasil informou, em nota, que está investigando internamente o ocorrido e tomará as medidas cabíveis.

"A companhia reforça que repudia veementemente todo tipo de comportamento inadequado de qualquer indivíduo que voe com a empresa", afirmou a Avianca. A jovem disse que fez uma reclamação formal com a companhia aérea e que faria um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Foi anunciado pelo Governo do Estado que um novo voo fará a conexão entre Recife e Bogotá, capital da Colômbia. O voo será operado pela Avianca e entra em vigor ainda em 2017. 

Segundo nota do governo estadual, aumentar o número de voos em Pernambuco é estratégico para beneficiar a economia. O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, esclarece que a medida se trata de empregabilidade para os pernambucanos e investimento no turismo. 

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No final do mês de julho, foi anunciada também a conexão direta entre Recife e Munique, na Alemanha. Contando com as recentes novidades, Pernambuco passa a ter 11 voos internacionais, sendo os demais destinos Lisboa, Montevidéu, Buenos Aires, Cabo Verde, Frankfurt, Cidade do Panamá, Miami, Milão e Orlando. 

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A 2.ª Vara Cível de Campo Grande condenou a Avianca ao pagamento de R$ 8 mil a título de danos morais e ao reembolso de R$ 468,97 por danos materiais a um menor de idade que teve seu voo de retorno a sua residência, em Cuiabá, cancelado sem justificativa aparente. O juiz do caso entendeu que o cancelamento sem justificativa e a falta de amparo à criança por parte da companhia configuram falha na prestação de serviços ao cliente.

As informações são do site do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. Segundo o autor, que foi representado na ação por sua mãe, ele comprou passagem aérea de Cuiabá com destino a Campo Grande para o dia 26 de julho de 2014, às 21h10. No entanto, na data do voo, foi informado de que a decolagem foi cancelada e remarcada para o dia 29 de julho, o que impossibilitou o cancelamento ou reembolso da passagem.

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A mãe do autor da ação explicou à Justiça que seu filho foi submetido "a circunstância inusitada em cidade estranha", e "agravada pela falta de qualquer amparo da empresa requerida". Ela ainda narra que o filho teve de voltar de ônibus para casa.

A companhia aérea rebateu afirmando que o voo foi cancelado em virtude de condições meteorológicas e rebate dizendo que prestou auxílio ao menino, arcando com estadia em hotel, realocação e translado.

Sobre o dia da ocorrência, a Infraero informou que o aeroporto de Cuiabá operou em condições por instrumento na noite daquele 26 de julho. Já em relação ao aeroporto de Campo Grande, informou que as condições meteorológicas eram desfavoráveis e os pousos e decolagens foram feitos por instrumento.

Em relação às condições apontadas pela Infraero, ponderou o juiz que deu a sentença, Paulo Afonso de Oliveira, a situação não impediu a realização de voos e considerou que "ficou caracterizada a falha na prestação do serviço de transporte aéreo contratado pelo autor, não apenas pela ausência de justificação do cancelamento do voo, mas, sobretudo, em virtude do tratamento dado ao passageiro após o mencionado cancelamento, visto que a requerida não comprovou o oferecimento de hospedagem, reacomodação e transporte como alega em sua contestação".

O juiz também entendeu que não há provas de que a companhia aérea tenha prestado auxílio ao menor de idade.

"Na espécie, ficou caracterizada a falha na prestação do serviço de transporte aéreo contratado pelo autor, não apenas pela ausência de justificação do cancelamento do voo, mas, sobretudo, em virtude do tratamento dado ao passageiro após o mencionado cancelamento, visto que a requerida não comprovou o oferecimento de hospedagem, reacomodação e transporte como alega em sua contestação, desrespeitando o previsto no parágrafo único do artigo 231 do Código Brasileiro de Aeronáutica", anota o magistrado.

Para o magistrado a companhia aérea tem o dever de indenizar o jovem. "No tocante aos danos morais, restaram configurados pelo desconforto que o autor passou, sendo obrigado a aguardar, sem atendimento adequado, por horas no aeroporto de Cuiabá".

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Avianca, mas não obteve resposta até o momento.

A Avianca Brasil não começará a cobrança por bagagem despachada já em 14 de março, quando passará a valer a nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativa aos direitos e deveres dos consumidores de serviços aéreos.

"Nós chegamos à conclusão de que precisamos de mais tempo, queremos estudar o tema durante os primeiros meses", disse o presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo o executivo, a empresa deseja criar um programa que seja atrativo e coerente com o histórico de serviços da companhia.

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Questionado sobre os planos da empresa, Pedreira afirma que a ideia é criar diferentes grupos tarifários: um mais barato, destinado aos clientes "mais sensíveis a preço" e que viajam apenas com bagagem de mão, e outro que inclui o despacho de bagagem.

"Os passageiros sem bagagem (despachada) não têm que pagar pelos que levam. Claramente, teremos uma classe tarifária mais barata para esse cliente", diz. Segundo o presidente da Avianca Brasil, os planos ainda vislumbram que os usuários Premium possam comprar passagens sem direito a franquia e usar os benefícios dessa categoria para despachar malas.

Quanto à comparação com os atuais preços dos bilhetes aéreos, Pedreira diz que a categoria que não despacha malas terá tarifas mais atrativas. Segundo o executivo, o fato de os passageiros optarem por não despacharem malas implica menos peso nas aeronaves e, consequentemente, custos mais baixos, uma vez que o consumo de combustível será menor.

"Menos custo vai permitir fazer tarifas mais atrativas. Nosso objetivo é fazer com que o setor aéreo retome como um todo", afirma. Pedreira ainda avalia que os estudos da Avianca Brasil a respeito dos grupos tarifários deverá levar, ao menos, três meses.

Ontem, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que o fim da franquia de bagagens poderá ser revisto se não resultar em redução dos preços das passagens. Segundo Quintella, o objetivo do governo, ao adotar a medida, foi criar um mercado de serviço aéreo de baixo custo, o chamado "low cost", no Brasil.

As novas regras da Anac acabam com o transporte gratuito de malas com até 23 quilos em voos domésticos ou de duas malas com até 32 quilos em voos internacionais. Passa a existir uma tarifa de bagagem cujo preço será estabelecido pelas empresas.

Sobre a bagagem de mão, que tinha limitação de gratuidade em malas com até cinco quilos, o limite do transporte gratuito foi aumentado para malas com pelo menos 10 quilos. O tíquete das aéreas terá de especificar claramente quais os valores que serão cobrados dos usuários.

2017

Questionado a respeito das perspectivas da Avianca Brasil para este ano, Pedreira afirma que 2017 deve ser mais estável que o ano passado, mas ainda não deve ser um ano bom. "O ano está começando devagar, mas claramente o mercado parou de cair", diz. "Mas, até voltar a crescer, ainda há um longo caminho."

O executivo ressalta, no entanto, que a empresa continuará investindo em sua frota e em outras iniciativas, como o entretenimento a bordo. Segundo Pedreira, esses investimentos são fundamentais para que a Avianca Brasil esteja preparada para capturar as oportunidades que surgirem quando o mercado aéreo brasileiro começar sua retomada.

Manhã de tensão nesta quinta-feira (23) para passageiros de um avião. A aeronave da companhia Avianca apresentou problema e precisou fazer um pouso de emergência. O voo 3304 decolou de Cumbica, em São Paulo, e seguia para o Recife. De acordo com a imprensa local, o piloto percebeu fumaça na cabine e realizou o procedimento de volta para o aeroporto. Ele pousou em Guarulhos às 7h41.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado no aeroporto caso houvesse fogo na aeronave. Ainda segundo informações, apesar do transtorno, nenhuma operação no aeroporto foi afetada. O avião precisou passar por perícia dos Bombeiros e equipes do terminal. Já os passageiros evacuaram a aeronave e tiveram todas as bagagens retiradas pela companhia. O fato acontece menos de 24h após o motor de um avião da TAM ter explodido no aeroporto de Congonhas.   

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A maior companhia aérea da Colômbia cancelou todos os voos para a capital venezuelana, Caracas, após uma "violação de segurança" envolvendo uma de suas aeronaves e a força aérea da Venezuela.

A porta-voz da Avianca Gilma Usuga afirmou que todos os voos para a Europa também mudaram suas rotas para evitar o espaço aéreo venezuelano até que a segurança das operações possa ser garantida. A decisão afeta vários voos diários, entre Caracas, Bogotá e Lima, no Peru.

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Usuga disse que o incidente aconteceu em um voo entre Madri e Bogotá na noite desta sexta-feira. Ela se recusou a dar mais informações até que governantes esclareçam o que aconteceu.

A imprensa local afirmou que o Boeing 787 estava voando em uma elevada altitude quando um caça se aproximou de forma perigosa, disparando um sistema de alerta para colisão. Fonte: Associated Press.

Na tarde desta quinta-feira (6), o Recife ganhou mais um voo direto, desta vez, para a Itália. No entanto, de acordo com o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, os passageiros poderão passar a ter mais facilidades nos próximos meses, afinal, mais dois destinos deverão estar disponíveis. 

O secretário anunciou que, nos próximos meses, mais dois voos chegarão ao Aeroporto Internacional do Recife – Gilberto Freyre. “Recife também receberá voo direto para Bogotá, com a Avianca, e para Havana, com a Gol”, detalha. O processo está na fase de análise e ajustes de aeronaves compatíveis.  

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Carreras informou que a prospecção de novos voos tem sido realizada. Segundo ele, a lentidão do processo se dá pela adaptação da malha viária. Os destinos deverão ter transporte com frequência semanal, assim como o Recife – Itália, que terá saída às quintas-feiras. Ainda não há datas para o início das operações. 

Um voo da companhia aérea Avianca, com destino à Colômbia, com 109 passageiros, teve que ser esvaziado por questões de segurança, na manhã desta quinta-feira (29) no Aeroporto Internacional do Galeão.

A RioGaleão, concessionária que administra o aeroporto, informou que o voo 260 da Avianca passa por inspeção da Polícia Federal, "de acordo com protocolos internacionais de segurança". Porém, não explicou o motivo de o voo ter sido esvaziado. "Todos os passageiros desembarcaram e aguardam em segurança no saguão do aeroporto", segundo a concessionária.

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A companhia aérea Avianca disparou boletim interno alertando para possível fuga de um terrorista sírio para o Brasil. Jihad Ahmad Diyab é um ex-presidiário de Guantánamo e foi acolhido no Uruguai como refugiado, mas está foragido há cerca de duas semanas.

A Avianca confirmou para a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, a veracidade do comunicado, afirmando que se trata de um procedimento habitual e que está disponível para colaborar com as autoridades.

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O boletim, enviado por meio da Secretaria de Segurança da Avianca, solicita que, caso seja detectada a presença do sírio em território brasileiro, a Polícia Federal seja imediatamente comunicada. O alerta foi transmitido com base em informações recebidas pela companhia pela divisão de antiterrorismo da PF.

Jihad estaria usando um passaporte falso de origem marroquina, jordaniana ou síria. Sua identidade e passaporte originais, no entanto, são expedidos pelo Uruguai. Ele tem dificuldade de locomoção, usa muletas e não fala português.

Todas as companhias aéreas que operam no Brasil receberam a ordem de divulgar o comunicado para ajudar nas buscas pelo homem.

Os empresários David Neeleman, controlador da companhia aérea Azul, e Germán Efromovich, da Avianca, vão disputar a compra da estatal portuguesa TAP, que está em processo de privatização. As propostas foram entregues ontem ao governo português e serão avaliadas nas próximas semanas. Neeleman se aliou a investidores da Azul e ao grupo de transporte rodoviário português Barraqueiro para disputar a aérea. Os sócios da Azul são os fundos Bozano, TPG, Weston Presidio e Gávea, mas Neeleman não confirmou quais estão no consórcio que tenta comprar a TAP.

O empresário disse que entrou na disputa pelo potencial de conectividade entre a operação da companhia aérea portuguesa e a Azul. "É um negócio interessante, porque a TAP tem um tráfego forte para o Brasil. A Azul e a TAP podem fazer muitas coisas juntas", disse Neeleman ao Estado.

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Além de Neeleman e Efromovich, o empresário português Miguel Pais do Amaral, dono de negócios em diversos setores, como financeiro, agrícola e imobiliário, também apresentou uma proposta pela empresa.

"A privatização será um processo competitivo e concorrencial. Isso é bom. Foi o que pusemos como objetivo quando anunciamos a reabertura do processo. Não podíamos voltar a situação de ter apenas um interessado", disse o ministro da economia de Portugal, António Pires de Lima, ao jornal Expresso, relembrando a concorrência de 2012 que só recebeu uma proposta.

O valor das ofertas não foi divulgado. O Estado não localizou Germán Efromovich para comentar a questão.

Negócio - O governo português colocou à venda uma fatia de 66% da TAP, sendo 61% para investidores privados e até 5% para um fundo dos trabalhadores. O comprador terá preferência de aquisição de novas ações que poderão ser colocadas à venda no futuro. Segundo o ministro português, a avaliação das propostas será "rápida" e a decisão sai "nas próximas semanas".

O comprador da TAP assumirá uma empresa com 77 aviões, mais de 10 mil funcionários e dívidas estimadas em 1 bilhão. "É um negócio complicado, especialmente pelas incertezas sobre o passivo. Além disso, as pressões sindicais podem complicar esforços dos novos controladores para reestruturar a empresa e cortar custos", disse André Castellini, sócio da Bain&Company.

O interesse dos grupos donos de empresas aéreas brasileiras no negócio se deve ao forte tráfego da empresa para o Brasil. Dos 11,4 milhões de passageiros transportados pela TAP no ano passado, 39% deles voaram nas rotas entre Brasil e Europa. Hoje a TAP atende 12 cidades brasileiras, a maior cobertura oferecida por uma aérea estrangeira.

"A TAP é uma empresa apetitosa tanto para a Azul quanto para a Avianca. Existe uma complementaridade de rotas", explica Jorge Leal Medeiros, especialista em transporte aéreo e professor da USP. O motivo, diz, é que os passageiros das rotas internacionais da TAP podem ajudar a Azul e a Avianca a encher seus aviões e distribuir nos voos pelo Brasil e vice-versa.

Castellini concorda que o grande trunfo da TAP é ser uma empresa portuguesa com força no mercado brasileiro. "Esse aspecto é interessante em uma indústria globalizada", disse. No entanto, ele lembra que as rotas do Brasil para a Europa são pouco rentáveis, pois atraem especialmente o passageiro de lazer, que tradicionalmente paga tarifas menores do que aqueles que viajam a trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e TAM transportaram 101,5 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais em 2014. O resultado representa alta de 5,7% em relação a 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

O número, no entanto, mostra queda no ritmo anual de expansão, que foi 6,5% em 2013 e havia ficado próximo de 7% em 2012. “A redução do ritmo de crescimento anual merece atenção, mas o resultado positivo comprova que continuamos com massificação do avião possibilitada pela liberdade tarifária”, disse, em nota, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

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Foram 95,1 milhões de passageiros transportados nos voos domésticos e 6,4 milhões nos internacionais. A ocupação dos assentos ficou em torno de 80%. Quanto às reclamações de passageiros que enfrentaram problemas nos aeroportos e nos voos, a Abear argumentou que as companhias operaram com pontualidade acima de 92%, mas reconheceu que houve falhas.

“Na média, transportamos quase 280 mil pessoas por dia. São aproximadamente 200 por minuto, todos os minutos do dia, todos os dias do ano. Ainda que estejamos dentro de níveis de excelência internacional, estamos sempre estatisticamente expostos a falhas, que lamentamos e resolvemos”, destaca a nota da empresa.

Em termos de participação no mercado doméstico, a TAM fechou o ano, mais uma vez, como líder, obtendo uma parcela de 38,41%. A Gol respondeu por uma fatia de 36,4%, a Azul teve 16,77% de participação e a Avianca, de 8,43%.

A TAM também foi a empresa líder em participação no mercado internacional, com 84,48%, seguida pela Gol, que fechou a temporada com uma parcela de 14,92%. A Azul, com 0,57%, e Avianca, com 0,02%, fecham a relação das empresas brasileiras com operações internacionais.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou novos voos internacionais da OceanAir Linhas Aéreas (Avianca). O órgão regulador alocou uma frequência semanal à empresa entre o Brasil e o Peru e três frequências semanais entre o Brasil e os Estados Unidos para a realização de "serviços aéreos exclusivamente cargueiros".

A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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A demanda por voos durante a Copa foi pior do que a esperada, afirmou o presidente da Avianca, José Efromovich. Ele não revelou de quanto foi a queda do tráfego aéreo durante a competição, mas indicou que inicialmente se trabalhava com uma redução da ordem de 15%. "Em mais 20 a 30 dias, devemos ter um número mais definido", disse.

Questionado sobre as perspectivas para o segundo semestre de 2014, ele disse esperar um desempenho melhor que nos primeiros seis meses do ano. O presidente Comercial da companhia, Tarcísio Gargioni, lembrou que o semestre quase não terá feriados, que acabam resultando em menor volume de viagens.

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, investiga as causas do pouso de emergência da aeronave da empresa Avianca no Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, em Brasília (DF). A informação é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Na tarde desta sexta-feira (28), às 17h42, o avião, com 49 pessoas a bordo, não conseguiu baixar o trem de pouso dianteiro e pousou de barriga, “de forma segura”, segundo nota da empresa. A aeronave Fokker MK 28, fazia a rota Petrolina (PE)-Brasília. Após o pouso, caminhões jogaram espuma sobre o avião para reduzir o risco de explosão.

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Segundo a companhia, todos os 44 passageiros a bordo foram assistidos, sendo que 20 deles seguiram viagem em voos da própria empresa, 14 seguiram para suas residências em Brasília e nove adultos e uma criança foram acomodados em hotel. A Anac informou que está acompanhando a assistência aos passageiros.

Segundo a Inframérica, concessionária que administra o Aeroporto de Brasília, as pistas do aeroporto operam normalmente hoje. Ontem, a pista onde o avião pousou foi liberada por volta das 21h e os voos programadas foram direcionados para a segunda pista do aeroporto, o que provocou atraso em 15 voos.

A Anac informa que caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, ele deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor, inclusive aquele de companhias aéreas que tiveram suas operações impactadas pela interdição de uma das pistas. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 725 4445 ou no site da Anac.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu destinar voos para "serviços aéreos exclusivamente cargueiros" à OceanAir Linhas Aéreas (Avianca) e à Aerolinhas Brasileiras (ABSA) para países da América Latina e Central. A decisão está em cinco portarias do órgão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21.

Segundo as portarias, a Avianca recebeu aval para uma frequência semanal entre Brasil e Argentina; uma frequência semanal entre Brasil e Chile; duas frequências semanais entre Brasil e Colômbia; e duas frequências semanais entre Brasil e Panamá. Já para a ABSA, a Anac alocou 5 frequências semanais entre Brasil e Argentina e três entre Brasil e Chile.

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O Procon Pernambuco determinou a suspensão por oito dias de venda de todas as passagens aéreas da empresa Avianca para qualquer destino a partir de Pernambuco, a partir desta terça-feira (30). De acordo com o órgão, o motivo foi a constatação em flagrante do desrespeito a 95 passageiros.

A Avianca remarcou e cancelou o voo 6311 (Recife – Guarulhos) por três vezes seguidas. Este voo sairia para São Paulo às 07h55 do domingo (28), no entanto, foi remarcado para a segunda-feira, (29) às 10h17, depois novamente remarcado para às 20h do mesma dia. Em seguida o voo foi cancelado sem previsão de remarcação. Ainda segundo o Procon, a empresa continuou comercializando passagens para este voo durante o domingo e a segunda-feira.

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O órgão afirma que a empresa além de não prestar a assistência devida aos passageiros, não informou os direitos previstos na resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trata de atraso de voo e garante ao consumidor nos casos de atraso de mais de quatro horas: reembolso do valor total pago pela passagem aérea (inclusive das taxas), reacomodação em outro voo da mesma empresa, ou em voos de outras empresas aéreas, entre outros direitos.

O problema dos passageiros só foi resolvido com a intervenção do PROCON-PE. Fiscais do órgão ficaram de plantão no guichê da Avianca desde a segunda-feira de manhã, mediando para que a empresa reacomodasse todos os passageiros em outros voos de outras companhias aéreas. Os 95 passageiros foram embarcando aos poucos em voos da Gol e o último grupo embarcou nesta terça-feira (30), às 06h40. 

O Procon-PE lavrou dois autos de constatação contra a Avianca, nos quais serão estabelecidas multas, que no final do processo administrativo, poderão ultrapassar os 500 mil reais. Para verificar o cumprimento da medida cautelar da suspensão de comercialização das passagens com destinos a partir de Pernambuco durante oito dias, fiscais estarão de plantão no Aeroporto.

Com informações da assessoria

As principais companhias aéreas brasileiras - TAM, GOL, Avianca e Azul - estudam com atenção o potencial do mercado de aviação regional.

A Azul, empresa que hoje possui a maior malha doméstica, com mais de 100 destinos atendidos, mapeou mais de cem aeroportos regionais, segundo informou o diretor de relações institucionais, Victor Celestino.

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Já o diretor de assuntos regulatórios da TAM, Basílio Dias, disse que a companhia "está realizando grandes estudos internos sobre isso", mas não revelou quantos aeroportos foram identificados para potencialmente operar. Ele lembrou que a TAM nasceu como uma empresa regional e tem vocação para isso.

O presidente da Avianca, José Efromovich, também revelou que a companhia está estudando a aviação regional, mas disse que não há um plano definido de quais destinos poderiam ser atendidos. Ele lembrou que, quando ainda se chamava OceanAir, a Avianca chegou a voar para quase 60 destinos, mas que alguns foram abandonados por causa da infraestrutura e do uso de aeronaves maiores.

A Gol, por sua vez, disse que "apoia" a aviação regional e observa com atenção o desenvolvimento do plano elaborado pelo governo para o segmento. Mas a entrada efetiva neste mercado só ocorrerá se for condizente com a operação, que atua apenas com aeronaves 737. "Esse é o modelo de negócios da companhia. Para nós o que é extremamente importante é que a empresa seja percebida como a que têm melhor horário, melhor nível de serviço e menor preço", disse o assessor da presidência da companhia, Alberto Fajerman, salientando que no plano de negócios, o uso de único modelo de avião é mais importante que a variação da malha.

O governo federal lançou no ano passado um plano de aviação regional voltado para cidades pequenas e médias, a fim de desafogar os aeroportos dos grandes centros. O plano inicial é desenvolver 270 aeroportos, que devem consumir cerca de R$ 7 bilhões.

Com uma estratégia de ofertar serviços diferenciados e obter alta ocupação de seus voos, a Avianca no Brasil espera registrar o primeiro lucro neste ano e um crescimento da receita de 30%, para R$ 1,75 bilhão, em relação a R$ 1,35 bilhão em 2012. "Queremos fazer este ano, o ano da virada", disse o vice-presidente Comercial e de Marketing da companhia, Tarcísio Gargioni.

O executivo afirmou que, no ano passado, a companhia "ficou no zero a zero" em termos de resultado líquido, mas não informou um dado preciso. No último trimestre de 2011, o presidente da companhia, José Efromovich, havia dito que 2012 seria o primeiro ano lucrativo para a companhia. Mas, mesmo sem o valor exato, o resultado da Avianca foi significativamente melhor do que o apresentado pelas principais concorrentes, TAM e Gol, que tiveram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. Segundo Gargioni, a principal justificativa para o melhor desempenho financeiro da Avianca é a taxa de ocupação (load factor) mais elevada que a companhia vem registrando, frente a seus pares.

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Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Avianca registrou no acumulado de 2012 uma taxa de ocupação de 79,37%, acima da média do setor, de 72,95%. Desde setembro, esse indicador da companhia está acima dos 80% e, em março, ficou em 82,15%, ante a média do setor de 71,33%. "Tem empresa grande na casa dos 65% a 67%", comentou Gargioni. No mês passado, a Gol apresentou taxa de ocupação de 65,27%, segundo a Anac.

"Esses 10 pontos porcentuais de diferença com o mercado fazem toda diferença", disse o executivo, que explicou que, com uma maior ocupação, a companhia pode oferecer tarifas competitivas, mesmo tendo custos maiores que suas concorrentes.

A Avianca tem como estratégia oferecer um serviço diferenciado, com maior espaço entre as poltronas (o que reduz o número de assentos por aeronave), mais opções de entretenimento e lanches sem custo adicional. "Oferecendo um produto melhor e cobrando o mesmo preço (que as concorrentes), mais pessoas optam pela Avianca, o que cobre o custo maior", declarou o executivo.

Apesar da expectativa positiva para 2013, Gargioni indicou que a efetivação "da virada" para a Avianca dependerá do comportamento da economia ao longo do ano. O primeiro trimestre mostrou-se fraco, ocasionando desempenho semelhante no mercado de aviação doméstica, que apresentou queda de 1,19% na demanda (passageiro-quilômetro transportado pago - RSK), conforme dados da Anac. "Mas estamos indo bem, encerramos o primeiro trimestre dentro do previsto em custo e receita", disse, sem citar valores.

Segundo Gargioni, a companhia estabeleceu suas projeções para 2013 com base em uma estimativa de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

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