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Descobrir a origem de pratos e alimentos é sempre um mistério. Há muitos séculos, viagens marítimas levaram de um continente a outro ingredientes e especiarias. A partir daí, cozinheiros e cozinheiras misturam ingredientes e criaram refeições com influências de muitos lugares. Atualmente, já não são mais necessárias as viagens marítimas para que as trocas entre experiências culinárias aconteçam.

Algumas pessoas, por exemplo, não sabem que a receita de creme belga tem origens no país europeu, cuja capital é a bela Bruxelas. A cidade, com pouco mais de 11 milhões de habitantes, tem outros doces incrivelmente bons e que poucas pessoas sabem da sua origem. Aqui vai uma lista com seis guloseimas criadas na Bélgica para você se deliciar na próxima vez que visitar o país.

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1) Liers vlaaike

Uma das sobremesas belgas mais famosas, esta massa recheada doce em forma de torta é preparada exclusivamente na cidade de Lier. O delicioso Liers vlaaike consiste em uma crosta fina de patê brisée recheada com um purê cremoso e espesso - a base é uma crosta típica de torta de biscoito sem açúcar, enquanto o recheio consiste em migalhas de pão grosso, leite e farinha. O sabor picante das tortas vlaaike vem de uma combinação secreta de especiarias, incluindo canela, cravo, noz-moscada e coentro. Acredita-se que a receita original tenha mais de 300 anos, o que torna o Liers vlaaike um dos mais antigos do país.

2) Gaufres à la flamande

Esse waffle é um produto tradicional belga que consiste em farinha, fermento, manteiga, leite, ovos, sal e açúcar baunilha. Ao contrário do waffle de Bruxelas e Liège, a variedade oriunda da região Flamenca do país é geralmente consumida sem qualquer cobertura depois de esfriar. Recomenda-se preparar os waffles em grandes lotes, pois podem ser preservados por algumas semanas se armazenados adequadamente.

3) La dame blanche

La dame blanche é uma sobremesa doce da Bélgica, composta por sorvete de baunilha, chantilly e uma calda de chocolate quente feita com chocolate, creme e manteiga. A sobremesa, que compartilha seu nome com uma famosa ópera francesa baseada nas obras do escritor escocês Sir Walter Scott, é comumente encontrada na maioria dos restaurantes belgas. Cherish Raspberry, uma cerveja belga, é um acompanhamento perfeito para esta sobremesa clássica.

4) Couque de Dinant

O Couque de Dinant é um biscoito tradicional belga, famoso por sua textura extra-dura, tanto que tradicionalmente é dado aos bebês para fortalecer a dentição. Sua textura de rachar os dentes é obtida assando os biscoitos em temperaturas extremamente altas (300°C). Esses biscoitos doces consistem em apenas dois ingredientes - farinha de trigo e mel em quantidades iguais. O mel carameliza e endurece à medida que os biscoitos esfriam, por isso não é recomendável mordê-los - eles devem ser quebrados em pedaços para que possam derreter na boca. A história do couque de Dinant remonta a um saboroso bolo romano. Com o tempo, as partes salgadas do bolo foram deixadas de fora da receita, deixando os consumidores com um biscoito duro e doce que conhecemos hoje. Essa sobremesa é comummente utilizada em enfeites de árvore de Natal.

5) Galettes Campinoises

Também conhecido como Kempense galetten, esses saborosos waffles são mais populares na Bélgica. Eles são caracterizados por uma textura dura e crocante. Após o consumo, os waffles tornam-se quebradiços e amanteigados na boca. Apesar do nome, as galettes não devem ser confundidas com as galettes francesas, que são essencialmente saborosas panquecas de trigo.

6) Geraardsbergse mattentaart

Uma sobremesa típica da Flandres Oriental, o mattentaart é uma pequena torta de massa folhada com um recheio de coalhada de queijo com sabor de amêndoa chamado mattenbrij. Essas deliciosas tortas são tradicionalmente feitas na cidade de Geraardsbergen, e sua produção depende muito dos produtos lácteos da área de Geraardsbergen, já que mattentaarts genuínos são preparados usando apenas leite fresco e manteiga Embora as origens do mattentaart remontem à Idade Média, a receita mais antiga conhecida foi encontrada no primeiro livro de receitas em holandês, escrito e publicado em 1514 por Thomas van Der Noot. Mais tarde, os famosos mattentaarts foram até mesmo retratados pelo pintor e gravador da Renascença na Bélgica Pieter Bruegel, em sua pintura de 1567, intitulada "O Casamento do Camponês".

A artista belga Delphine Boel, reconhecida recentemente como a quarta filha do ex-rei Albert II, após um exame de DNA, tem direito ao título de princesa, sentenciou nesta quinta-feira (1) a justiça belga.

Esta vitória na corte de apelações de Bruxelas, a última etapa de um combate de sete anos, foi confirmada à AFP pelo advogado de Boel, Marc Uyttendaele, e uma fonte judicial.

A escultora, de 52 anos, poderá ostentar o patronímico Saxe-Coburg, que pertence à família real, acrescentou o advogado.

"O tribunal afirma que o rei Albert II é seu pai", informou o advogado, uma declaração confirmada por uma fonte judicial.

Albert II reinou entre 1993 e 2013, antes de abdicar em favor de seu filho legítimo, Felipe, que é o atual monarca.

O boato de que Boel era sua filha começou a circular em 1997, mas a escultora teve que esperar até o ano passado, quando um tribunal obrigou o monarca a se submeter a um exame de DNA.

"Ela está feliz com esta decisão, que põe fim a um longo processo, particularmente doloroso para ela e sua família", acrescentou o advogado.

"Uma vitória judicial nunca vai substituir o amor de um pai, mas representa sim um ar de justiça", concluiu,

Conhecidos pelo olfato aguçado, alguns cães recebem treinamento para identificar passageiros com coronavírus (Covid-19) em aeroportos pelo mundo. O Aeroporto de Dubai, que é considerado um dos mais movimentados em relação a voos internacionais, adotou a estratégia em julho. Animais também estão recebendo treinamento na Alemanha, Austrália, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, França e Reino Unido.

Na Finlândia, uma equipe de 15 cães e 10 instrutores é treinada. Um dos cachorros é Kossi, um cão de resgate espanhol, que trabalhou como farejador e já atuo na detecção de pessoas com câncer. Na Bélgica, a operação é coordenada pelas Universidades de Ghent e Liège, que utilizam pastores belgas malinois, considerada uma raça com alto potencial de concentração. Outras raças cotadas são os labradores, golden retriever e pastor alemão.

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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o professor do departamento de ecologia da Ghent, Chris Callewaert, explica que é possível identificar o portador de Covid-19, pois o vírus altera o odor do suor das pessoas.

De acordo com Callewaert, os cães identificam o portador por meio do cheiro de materiais que estiveram em contato com as axilas. O processo pode ser feito a distância e não coloca em risco o cachorro, pois o patógeno está presente apenas nas gotículas de saliva e secreção nasal. Também é dito pelo professor, que o cachorro não ultrapassa 20 centímetros dos objetos, pois precisa apenas do cheiro e não do contato direto.

Contudo, a eficiência do método ainda não é comprovada. Então, após o passageiro ser identificado com possíveis sintomas de Covid-19, ele é instruído a fazer exames que vão comprovar o diagnóstico de coronavírus.

A Fifa divulgou nesta quinta-feira a primeira atualização de seu ranking desde o início da pandemia do novo coronavírus, que paralisou o futebol em todo o mundo por, pelo menos, três meses. As competições começaram a ser retomadas aos poucos a partir de maio e as seleções, principalmente as europeias, voltaram a entrar em campo neste mês. Assim, a Bélgica segue na liderança, seguida pela França e pelo Brasil.

Depois de seis meses de interrupção das competições e dos jogos internacionais devido à pandemia da covid-19, as 55 partidas realizadas em setembro entre seleções europeias, além do amistoso entre Usbequistão e Casaquistão (vitória dos usbeques por 2 a 1), produziu efeito no ranking e causou mudanças no Top 10.

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Com vitórias sobre Dinamarca e Islândia, pelas primeiras rodadas da Liga das Nações da Uefa, a Bélgica manteve a ponta, com 1.773 pontos. A França, que bateu Suécia e Croácia, está em segundo com 1.744. Sem entrar em campo desde novembro do ano passado, a seleção brasileira é a terceira colocada, mas agora mais distante das rivais com 1.712.

A Inglaterra está em quarto lugar e a primeira mudança no Top 5 acontece em seguida. Com os triunfos sobre croatas e suecos, Portugal subiu para o quinto posto e ultrapassou Uruguai, em sexto, e Croácia, que despencou para a oitava colocação. A sétima posição está com a Espanha. Argentina e Colômbia completam o Top 10 do ranking.

Outras seleções com tradição, Itália, Holanda e Alemanha ganharam uma colocação cada com a queda de três posições da Suíça e ocupam, respectivamente, os 12.º, 13.º e 14.º lugares. O México ainda está à frente de todas no 11.º posto.

A Fifa atualizará o ranking no próximo dia 22 de outubro, depois de uma Data Fifa na qual é esperado que todas as seleções entrem em campo por competições continentais ou pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar.

Confira o ranking da Fifa:

1.º - Bélgica - 1.773 pontos

2.º - França - 1.744

3.º - Brasil - 1.712

4.º - Inglaterra - 1.664

5.º - Portugal - 1.653

6.º - Uruguai - 1.645

7.º - Espanha - 1.642

8.º - Croácia - 1.628

9.º - Argentina - 1.623

10.º - Colômbia - 1.622

O ministro da Saúde da Espanha, Salvador Illa, informou nesta sexta-feira (28) que a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) desenvolvida pelo laboratório Janssen-Cilag, que pertence à Johnson & Jonhson, será testada em seu país, na Alemanha e na Bélgica na fase 2 dos testes clínicos.

Illa informou que a Agência dos Medicamentos deu a autorização formal para os testes que devem envolver 190 espanhóis, em um total de 550 voluntários nas três nações. As pessoas serão indivíduos saudáveis divididos em dois grupos, um de pessoas que têm entre 18 e 55 anos e outro com pessoas acima dos 65 anos.

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A primeira fase, que avalia a segurança da imunização, foi realizada nos Estados Unidos e na Bélgica. Agora, o estudo avaliará tanto a segurança em um número maior de pessoas como a capacidade da vacina gerar anticorpos.

Mesmo ainda sem ter começado a fase intermediária do estudo, a multinacional já fechou acordos para a última etapa dos testes com vários países, incluindo o Brasil, Chile, Argentina, México, Colômbia e Peru.

Batizada de Ad26.COV2.S, a imunização usa um vetor recombinante e não replicante do adenovírus tipo 26 que ataca a proteína Spyke (ou proteína S) do vírus Sars-CoV-2. Por conta da pressão para a criação de uma vacina eficaz contra a Covid-19, os testes vem sendo acelerados.

A vacina da Jonhson & Johnson é uma das mais de 160 que estão sendo desenvolvidas contra o novo coronavírus em todo o mundo.

Da Ansa

A Bélgica, um dos países europeus mais afetados pela pandemia de Covid-19, revisou para baixo o número de mortes, devido à contagem errada de mortos durante a primavera (hemisfério norte) em algumas casas de repouso.

Deste modo, o número que se aproximava dos 10.000 nos últimos dias, caiu nesta quarta-feira (26) para 9.878, informou o instituto científico de saúde pública Sciensano.

A correção é resultado de "informações mais detalhadas" fornecidas pela autoridade regional flamenga sobre o perfil de centenas de pessoas que morreram em lares de idosos do norte do país entre março e junho, explicou Frédérique Jacobs, uma porta-voz do Sciensano.

As precisões permitiram constatar "mortes registradas duas vezes" ou diferentes causas de mortalidade, o que resultou em um saldo líquido de 121 a menos, acrescentou Jacobs em coletiva de imprensa.

Bélgica, país com 11,5 milhões de habitantes, tem uma das taxas de mortalidade por Covid-19 mais altas do mundo em relação à sua população.

Em comparação, sua vizinha França, seis vezes mais populosa, constatou até o momento 30.544 mortes. Sua taxa de mortalidade (cerca de 452 mortes por milhão de habitantes) é muito menor que a belga (852), segundo dados coletados pela AFP.

Desde o início da pandemia, há seis meses, as autoridades belgas optaram por uma ampla contagem das mortes, somando as ocorridas em hospitais e lares de idosos.

Também foram incluídas as mortes possivelmente vinculadas ao coronavírus, sem que tivessem sido confirmadas com testes específicos.

Durante o pico da pandemia em abril, a Bélgica registrou por 10 dias mais de 250 mortes diárias, alcançando um recorde de 342 em 12 de abril, também de acordo com estatísticas do Sciensano.

Dois pacientes, um na Bélgica e outro na Holanda, foram reinfectados pelo novo coronavírus, informou a rede de TV holandesa NOS, nesta terça-feira (25). O registro vem no dia seguinte ao anúncio de que um homem de Hong Kong havia sido o primeiro caso confirmado de dois diagnósticos da Covid-19.

A virologista Marion Koopmans, citada pela emissora, informou que o paciente holandês era uma pessoa idosa com sistema imunológico enfraquecido. De acordo com ela, os casos em que os pacientes permanecem infectadas com o vírus por um longo tempo, com melhoras e pioras, são mais conhecidos. Mas uma reinfecção verdadeira, como nos casos holandês, belga e chinês, requer teste genético do vírus na primeira e na segunda infecção para ver se as duas cepas se diferem.

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Apesar disso, Marion disse que reinfecções já eram esperadas. "Que alguém apareça com uma reinfecção, não me deixa nervosa", disse. "Temos que ver com que frequência isso acontece."

Já o caso belga foi o de uma mulher que contraiu a Covid-19 pela primeira vez em março e depois em junho. O virologista Marc Van Ranst disse que em casos como o dela, em que os sintomas foram relativamente leves, o corpo pode não ter criado anticorpos suficientes para prevenir uma reinfecção, embora eles possam ter ajudado a frear a doença.

O especialista também informou à emissora belga VRT que não ficou surpreso com a reinfecção de Hong Kong. "Acho que nos próximos dias veremos outras histórias semelhantes. Essas podem ser exceções, mas existem e não são apenas uma", disse Van Ranst. "Não é uma boa notícia."

Um homem de Hong Kong, de 33 anos, se tornou o primeiro caso documentado de reinfecção da Covid-19 no mundo, segundo informaram pesquisadores da Universidade de Hong Kong, nesta segunda-feira, 24. O paciente recebeu alta após ser curado do vírus em abril, mas, no início deste mês, testou positivo novamente após retornar da Espanha.

Segundo as autoridades sanitárias locais, a princípio, pensou-se que o homem poderia ser um "portador persistente" do Sars-CoV-2 - o vírus causador da Covid-19 -, mantendo o agente em seu corpo desde a infecção anterior.

No entanto, os cientistas afirmaram que as sequências genéticas das cepas de vírus contraídas pelo homem em abril e agosto são "claramente diferentes". Essa descoberta pode ser um retrocesso para quem baseia sua estratégia contra a pandemia na suposta imunidade obtida após a transmissão da doença.

O paciente não teve sintomas na 2ª vez, sugerindo que apesar da exposição prévia não ter prevenido a nova infecção, a indicação é de que o sistema imune preservou algum tipo de memória em relação ao vírus. "A segunda infecção foi completamente assintomática - o sistema imune dele preveniu que a doença se agravasse", afirmou ao The New York Times Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale que não participou do estudo, mas analisou a publicação científica a pedido do jornal americano.

A líder técnica da resposta à pandemia da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, comentou o caso nesta segunda-feira, durante coletiva de imprensa. "Não precisamos tirar conclusões precipitadas, mesmo que este seja o primeiro caso de reinfecção documentado".

Ela acrescentou que embora a reinfecção seja possível, porque em outros coronavírus a resposta imune decai após um período, ainda não há estudos conclusivos quanto à duração da imunidade ao Sars-CoV-2.

USP e Fiocruz investigam

A confirmação do primeiro caso de reinfectado pela Covid-19 em Hong Kong pode ter impacto direto no desenvolvimento de uma vacina. A reinfecção indica que a imunidade contra o vírus seria temporária. Assim, uma dose única do imunizante não seria suficiente para garantir proteção por longo prazo. Além disso, quem já teve a doença também teria de receber a vacina. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) e a Fiocruz investigam 20 suspeitas de reinfecção.

Há em todo o mundo, sob investigação, vários casos de pessoas que se curaram mas voltaram a testar positivo tempos depois. A reincidência poderia indicar reinfecção ou retorno da mesma infecção após um período de latência.

Existem pelo menos dezesseis possíveis casos em investigação pela USP e mais quatro no Rio coordenados pela Fiocruz.

O primeiro caso reportado pela USP, no início de agosto, foi de uma técnica em enfermagem de 24 anos que voltou a ter sintomas pouco mais de um mês após testar positivo. Na primeira vez, em 13 de maio, os sintomas acabaram em dez dias e ela passou os 38 seguintes assintomática. Depois, em 27 de junho, acordou com forte dor de cabeça, muscular e de garganta, mal-estar, febre, perda de olfato e paladar.

No quinto dia em que os sintomas voltaram, deu novo positivo. Os sintomas sumiram 12 dias após, mas a dor de cabeça e a perda parcial do olfato persistiram até 6 de agosto, quando a pesquisa foi divulgada. Na época, ela ainda testava positivo.

O governo paulista anunciou na semana passada que o Hospital das Clínicas da capital preparou um ambulatório específico para pacientes que apresentem sinais de possível reinfecção. O objetivo, diz o Estado, não é só dar seguimento ao atendimento, mas saber se houve recorrência de reinfecção ou há outro vírus em curso que não o Covid-19.

O número de contágios e os sinais de alerta pelo novo coronavírus aumentam na Bélgica, onde nesta segunda-feira uma famosa casa de espetáculos de Bruxelas, a Ancienne Belgique, anunciou que demitirá 200 funcionários.

"O vírus circula intensamente em nosso território. Os números continuam subindo", afirmou Frédérique Jacobs, porta-voz do centro de crise.

"Observamos ao menos 13 municípios com números de mais de 100 pessoas para cada 100.000 habitantes que testaram positivo, ou seja, uma pessoa a cada 1.000 se infectou na semana passada", completou.

Além disso, a Ancienne Belgique, fechada desde março, se viu obrigada a demitir 200 colaboradores externos, incluindo montadores, agentes de segurança, funcionários de restaurante ou do setor de limpeza, depois que o governo limitou a entrada de 100 pessoas em um local com capacidade para 1.000.

"As medidas impostas ao setor da cultura, provocando uma redução de nossa capacidade e o cancelamento das grandes turnês internacionais, nos obrigam a modificar nossa política de emprego", anunciou a direção da casa de espetáculos.

Os belgas deverão "seguir com o teletrabalho o máximo possível", afirmou a porta-voz do centro centro de crise.

A Bélgica decidiu no fim de julho voltar a endurecer as restrições para conter a pandemia e evitar o retorno do confinamento generalizado.

A primeira-ministra belga, Sophie Wilmès, anunciou nesta segunda-feira (27) um endurecimento das medidas para combater a pandemia de coronavírus, diante do "preocupante" aumento de casos no país.

O número de pessoas com as quais os belgas poderão se encontrar em sua "bolha de contato" passará de 15 para 5 a partir de quarta-feira e durante quatro semanas. As reuniões públicas serão limitadas a 100 pessoas em espaços fechados (até agora 200) e 200 em espaços abertos (em vez de 400).

"Os dados epidemiológicos são preocupantes e estamos muito preocupados", declarou a chefe do governo em coletiva de imprensa no final de um conselho nacional de segurança.

Ela expressou "sérias preocupações" pela situação em Amberes (norte).

O trabalho remoto é "muito recomendável quando for possível", continuou Wilmès, lamentando que seja "cada vez menos utilizado". Os belgas também estão convidados fazer suas compras sozinhos e a limitá-las a 30 minutos.

Na semana passada, a Bélgica ordenou o uso obrigatório de máscaras em "todos os locais muito cheios" como mercados ao ar livre e áreas comerciais com muita gente.

Uma média de 279 pessoas por dia contraíram a Covid-19 na última semana, em comparação com 163 da semana anterior.

Até esta segunda-feira, o país registrou 66.026 casos desde o início da pandemia e 9.821 mortes. A Bélgica é um dos países com o maior número de mortes de COVID-19 em comparação à sua população, com 85 mortes a cada 100.000 habitantes.

Receber pizzas diariamente, em sua residência  sem ter pedido por elas, pode parecer um sonho. Mas, a visita insistente de entregadores pelo período de 10 anos transformou-se em um pesadelo real para o belga Jean Van Leandeghem. Há uma década, ele vem recebendo entregas pelas quais não pediu e o caso já foi parar até na polícia. 

Jean tem 65 anos e mora na cidade de Turnhout, na Bélgica. Há uma década, ele vem recebendo visitas de entregadores de pizza e outros pratos mesmo sem ter pedido por eles. Na primeira vez que isso aconteceu, o idoso pensou tratar-se de um engano e reportou o incidente ao restaurante, porém, as entregas continuaram e em um só dia ele chegou a receber 10 entregadores, um deles trazia 14 pizzas.

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O homem se diz transtornado com a situação e até já procurou a polícia para resolver o problema. Em entrevista ao jornal Het Laatste Nieuws ele desabafou: "Não consigo mais dormir. Começo a tremer toda vez que eu escuto uma scooter na rua. Tenho medo de que alguém venha entregar pizzas mais uma vez”. 

Jean disse também que não aceita as encomendas e, sendo assim, não paga por elas. Por incrível que pareça, segundo ele, um amigo seu passa pelo mesmo problema. O homem acredita tratar-se de uma brincadeira de mal gosto e disse que "não será o melhor dia deles" quando descobrir quem são os responsáveis pela 'peça'. 

Na ausência de acordo político para implementar um aplicativo anticoronavírus, as pessoas que testaram positivo para o novo vírus são contatadas por telefone para rastrear seus contatos, dando origem a uma nova profissão: "rastreador de Covid-19".

Todas as manhãs, cerca de sessenta pessoas com seus laptops e headsets, dividem as ligações na plataforma N-Allo, um dos "call centers" associados à operação iniciada pelo governo belga.

Neste reino de 11,5 milhões de habitantes, onde o vírus deixou mais de 9.000 mortos, esse "rastreamento" é levado muito a sério, especialmente quando as autoridades autorizaram há quinze dias um desconfinamento muito progressivo por medo de uma nova onda epidêmica.

Entre os funcionários da N-Allo, Pierre Fournier explica que se apresentou quando soube que cada uma das regiões belgas estava contratando centenas de pessoas para essa operação sem precedentes que busca identificar possíveis portadores do vírus.

"Eu queria contribuir com meu pequeno grão de areia para a localização e erradicação da pandemia", disse à AFP este consultor de 65 anos.

Sua tarefa, assim como os demais funcionários no call center experientes ou inexperientes, é estabelecer uma lista de pessoas com as quais os pacientes entraram em contato durante um período de dez dias, dois dias antes dos primeiros sintomas até sete dias depois.

Se o contato excedeu 15 minutos a menos de 1,50 metros, a pessoa que esteve em contato é considerada "de alto risco", e outro "rastreador" fica responsável por avisá-la.

O objetivo é "reduzir os círculos de contaminação e fazer avançar o desconfinamento", resume Gladys Villey, da Mutualité Partenamut, que em Bruxelas organiza esse tipo de segunda rede de prevenção.

Se, após 24 horas, a pessoa considerada de "alto risco" e que deve ficar isolada por 14 dias em casa não atender o telefone, assistentes sociais, paramédicos ou ambulâncias organizam uma visita domiciliar, explica.

- Aplicativo móvel, um "complemento" -

"Enviamos profissionais acostumados a entrar em contato com pacientes doentes e que dominam vários idiomas, o que facilita as coisas", diz Villey. Na Bélgica, existem 185 nacionalidades representadas.

Das 340 visitas realizadas na região de Bruxelas desde o início da operação, em 11 de maio, apenas "de 20% a 30%" se recusaram a colaborar, "felizmente uma minoria", ressalta a responsável.

"Muitas pessoas têm medo de nos fornecer informações. Tentamos tranquilizá-las, explicando que tais dados permanecem apenas em nossas mãos", enfatiza.

Tranquilizar, criar um clima de confiança, mostrar empatia independentemente da idade do interlocutor... Os "rastreadores" da linha de frente, contratados por um período de três meses, receberam algumas dicas durante as sessões de treinamento.

Por sua vez, os médicos de família costumam avisar os doentes de que eles entrarão em contato. "Já criaram uma lista de contatos. Realmente não há efeito surpresa. A ligação geralmente leva de 10 a 15 minutos", explica Fournier.

Atualmente, a operação está "em andamento". Os pacientes fornecem em média "um ou dois nomes", uma vez que viram poucas pessoas durante os dois meses de confinamento, explicam os organizadores.

Mas, "à medida que o desconfinamento progredir, o número de contatos fornecidos aumentará", juntamente com o trabalho dos rastreadores, estima Xavier Brenez, diretor geral da Mutualités Libres, para quem um aplicativo móvel será um "complemento".

"O sistema de call center e agentes de campo continua fragmentado, pois não permite identificar casos de contato em locais públicos ou em transportes públicos", acrescenta.

Na Bélgica, um prato típico de batatas fritas foi deixado de lado com o contexto da pandemia, o que gerou uma crise no setor. Com o acúmulo de mais de 750.000 toneladas de batatas - suficientes para encher 30.000 caminhões -, a população foi convocada a comer o tubérculo, pelo menos, duas vezes por semana.

No país, uma receita de batatas fritas duas vezes faz sucesso em bares e restaurantes. De acordo com o secretário-geral da Belgapom, uma empresa da indústria de batatas, a maior queda nas vendas foi na apresentação congelada, que corresponde a cerca de 75% da demanda de batata na Bélgica.

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“O que estamos tentando fazer é evitar o desperdício de alimentos, porque toda batata perdida é uma perda”, garantiu o diretor da Belgapom, Romain Cools, à emissora CNBC. Ele destacou que vem tentando fechar acordos com supermercados para dar vasão ao estoque parado. Por outro lado, apontou que os outros 25% da produção - composta por batatas frescas e salgadinhos - assumiram um bom índice de vendas na pandemia.

Em busca de meios para evitar o agravamento da crise, o diretor relatou que toda cadeia de produção precisou ser alterada. “Também pedimos aos agricultores que não plantassem tantas batatas para a próxima temporada, porque acreditamos que esta temporada levará alguns meses extras a partir do próximo ano, adiando o processamento”, explicou

Antes do surto do novo coronavírus, a indústria seguia firme. “A indústria estava indo bem, as exportações estavam indo bem - então, em meados de março, tudo desmoronou. As batatas caíram de cerca de 135 euros (cerca de R$ 805) por tonelada para 15 euros (aproximadamente R$ 89) por tonelada”, enfatizou o diretor. Ele ainda garante que, embora gerem custos, o excedente que não pôde ser processado em ração animal ou biocombustível, foi enviado para Europa Central e África.

Por conta da situação, pela primeira vez as empresas buscaram ajuda na Comissão Europeia. “Em 30 anos, nunca estive em contato com a comissão para tentar encontrar soluções ou subsídios para apoiar o setor - nunca pedimos nada”, disse. “O que estamos experimentando agora nunca aconteceu no setor de batatas na Europa. Este é um risco que ninguém poderia imaginar”, complementou Cools.

O jogador belga Marouane Fellaini, do Shandong Luneng, deixou o hospital onde estava internado há três semanas na China após se recuperar do novo coronavírus. O meia, até então, foi o único jogador da primeira divisão do futebol chinês a contrair a doença.

"Fellaini foi examinado e o resultado aponta que está curado, podendo sair do hospital hoje (terça-feira)", anunciou o Shandong Luneng, em breve comunicado oficial, clube no qual o jogador de 32 anos tem contrato por uma temporada.

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O ex-jogador do Manchester United a partir de agora terá de passar 14 dias em confinamento total em casa, conforme mandam os protocolos de saúde da China, até que se torne viável o seu retorno aos treinamentos.

O anúncio do contágio de Fellaini ocorreu no dia 22 de março, logo após o seu retorno ao país asiático, o que frustrou as expectativas de um rápido retorno do Campeonato Chinês na ocasião.

A China, onde a pandemia de covid-19 teve seu início, conseguiu controlar, segundo números e estatísticas, a disseminação do novo coronavírus. Porém, as autoridades agora temem uma segunda onda, uma espécie de 'recaída', provenientes de casos vindo de visitantes de outros países.

O número de mortes causadas pela pandemia da covid-19 triplicou em oito dias na Bélgica, com 3.019 mortes registradas, de acordo com o último relatório oficial divulgado pelas autoridades de saúde nesta sexta-feira, 10.

Foram confirmadas 496 novas mortes nas últimas 24 horas.

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Uma menina de 12 anos morreu na Bélgica vítima da COVID-19, doença que não costuma afetar com gravidade pacientes tão jovens - anunciaram autoridades de saúde do país.

"É um fato raro que nos comove profundamente", disse o médico Emmanuel André, porta-voz do Serviço de Saúde.

A vítima era uma estudante de Ghent (noroeste), informou a cidade flamenga em um comunicado à imprensa, lamentando um falecimento "particularmente trágico".

"É importante saber que ela não frequenta a escola desde 13 de março e não teve contato com sua equipe educacional desde então", afirmou a mesma fonte.

As escolas belgas estão fechadas pela terceira semana consecutiva para conter a disseminação do coronavírus.

A jovem vítima aparentemente não tinha problemas de saúde antes de ser infectada com esse vírus pulmonar, de acordo com o canal público flamengo VRT.

"Após três dias de febre", sua condição "se deteriorou repentinamente", declarou outro porta-voz das autoridades de saúde, Steven Van Gucht, a jornalistas.

Na semana passada, a morte de uma adolescente francesa de 16 anos em Paris despertou grande comoção na França.

Felizmente, as mortes devido à COVID-19 são raras entre as pessoas mais jovens, mas "formas graves da doença que resultam em hospitalização, incluindo cuidados intensivos ou que levam à morte, podem ocorrer em adultos de todas as idades", alertaram as autoridades de saúde dos Estados Unidos em um relatório.

A Bélgica registrou 705 mortes provocadas pelo novo coronavírus, mas até agora nenhuma vítima tão jovem, segundo o balanço oficial.

Até esta terça-feira (31), este país de 11,4 milhões de habitantes contabilizava 12.775 casos confirmados de novo coronavírus.

O número de 705 mortes representa um salto de quase 40% em comparação com as 513 contabilizadas na segunda-feira pela unidade de crise sanitária.

Foram confirmados 98 óbitos adicionais em hospitais em 24 horas, aos quais são adicionados outros 94 intervenientes em dias anteriores em casas de repouso e que ainda não haviam sido contabilizados.

Nos Estados Unidos, a faixa etária de 20 a 44 anos representa 29% dos casos confirmados, 20% dos pacientes hospitalizados por COVID-19 e 12% dos casos admitidos em terapia intensiva, de acordo com um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), cobrindo 2.500 pacientes listados até 16 de março.

Os menores de 20 anos são muito menos numerosos, representando menos de 1% das internações e nenhum paciente em terapia intensiva.

No entanto, um bebê com menos de um ano morreu de COVID-19 no estado americano de Illinois, anunciaram as autoridades do estado no sábado.

Na França, dos quase 14.000 casos confirmados em 20 de março, 30,6% tinham entre 15 e 44 anos, conforme dados publicados na quinta-feira pela Saúde Pública.

"Ghent e todo país estão unidos em imensa tristeza", disse o prefeito da cidade, Mathias De Clercq, pedindo à imprensa que evite entrar em contato com parentes e com colegas de classe da jovem.

Uma adolescente de 12 anos morreu na Bélgica vítima da COVID-19, uma doença que normalmente não afeta com gravidade pacientes tão jovens - anunciaram as autoridades de saúde do país.

"É um fato raro que nos comove profundamente", disse o médico Emmanuel André, porta-voz do Serviço de Saúde.

A vítima era uma estudante de Ghent (noroeste), informou a cidade flamenga em um comunicado à imprensa, lamentando um falecimento "particularmente trágico".

"É importante saber que ela não frequenta a escola desde 13 de março e não teve contato com sua equipe educacional desde então", afirmou a mesma fonte.

As escolas belgas estão fechadas pela terceira semana consecutiva para conter a disseminação do coronavírus.

A jovem vítima aparentemente não tinha problemas de saúde antes de ser infectada com esse vírus pulmonar, de acordo com o canal público flamengo VRT.

"Após três dias de febre", sua condição "se deteriorou repentinamente", declarou outro porta-voz das autoridades de saúde, Steven Van Gucht, a jornalistas.

Na semana passada, a morte de uma adolescente francesa de 16 anos em Paris despertou grande comoção na França.

Felizmente, as mortes devido à COVID-19 são raras entre as pessoas mais jovens, mas "formas graves da doença que resultam em hospitalização, incluindo cuidados intensivos ou que levam à morte, podem ocorrer em adultos de todas as idades", alertaram as autoridades de saúde dos Estados Unidos em um relatório.

A Bélgica registrou 705 mortes provocadas pelo novo coronavírus, mas até agora nenhuma vítima tão jovem, segundo o balanço oficial.

Até esta terça-feira (31), este país de 11,4 milhões de habitantes contabilizava 12.775 casos confirmados de novo coronavírus.

O número de 705 mortes representa um salto de quase 40% em comparação com as 513 contabilizadas na segunda-feira pela unidade de crise sanitária.

Foram confirmados 98 óbitos adicionais em hospitais em 24 horas, aos quais são adicionados outros 94 intervenientes em dias anteriores em casas de repouso e que ainda não haviam sido contabilizados.

Nos Estados Unidos, a faixa etária de 20 a 44 anos representa 29% dos casos confirmados, 20% dos pacientes hospitalizados por COVID-19 e 12% dos casos admitidos em terapia intensiva, de acordo com um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), cobrindo 2.500 pacientes listados até 16 de março.

Os menores de 20 anos são muito menos numerosos, representando menos de 1% das internações e nenhum paciente em terapia intensiva.

No entanto, um bebê com menos de um ano morreu de COVID-19 no estado americano de Illinois, anunciaram as autoridades do estado no sábado.

Na França, dos quase 14.000 casos confirmados em 20 de março, 30,6% tinham entre 15 e 44 anos, conforme dados publicados na quinta-feira pela Saúde Pública.

"Ghent e todo país estão unidos em imensa tristeza", disse o prefeito da cidade, Mathias De Clercq, pedindo à imprensa que evite entrar em contato com parentes e com colegas de classe da jovem.

Um laboratório belga registou um caso de infecção por coronavírus de um gato de estimação por seu dono humano, destacando que o animal está com os sintomas usuais.

Uma equipe de um laboratório na Bélgica confirmou um caso de transmissão da COVID-19 de humano para animal, depois que um homem que contraiu a doença também infectou seu gato de estimação, confirmou na sexta-feira (27) um representante do laboratório de referência do coronavírus do país,

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"Nossos colegas da faculdade de veterinária de Liège descobriram que um gato contraiu a COVID-19 após a infecção ter sido transmitida pelo seu dono. A infecção foi confirmada e os sintomas estão presentes", declarou Emmanuel Andre, membro do laboratório de referência sediado na cidade de Leuven, em uma coletiva de imprensa, segundo o jornal Herald.

Andre enfatizou que este foi um caso individual, e pode não ser uma ocorrência comum.

No entanto, as autoridades belgas estão trabalhando para desenvolver medidas preventivas para os donos de animais de estimação, especialmente aqueles que dão positivo para a COVID-19, afirmou Andre.

Autoridades de saúde pública belgas confirmaram na sexta-feira (27) que mais 1.298 pessoas deram positivo para a COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos confirmados no país desde o início do surto para 7.284. Um total de 220 pessoas morreram na Bélgica depois de contraírem a doença.

Da Sputnik Brasil

Os cidadãos da Bélgica deverão permanecer em suas casas a partir do meio-dia de quarta-feira até o dia 5 de abril para conter a propagação do novo coronavírus, anunciou nesta terça-feira a primeira-ministra belga, Sophie Wilmès.

As únicas saídas permitidas serão para ir ao médico, a determinados comércios, como supermercados, ou para fazer esporte ao ar livre, informou em coletiva de imprensa Wilmès, que acompanha outros países europeus, como Itália, Espanha e França.

O rei emérito da Bélgica Alberto II, de 85 anos, admitiu ser pai biológico de uma mulher nascida fora do seu casamento, após realização de um exame de DNA, informou a imprensa britânica.

Delphine Boël, uma artista plástica de 51 anos, afirma que nasceu após um longo caso entre as décadas de 60 e 70 entre sua mãe, Sibila, e Alberto, então príncipe herdeiro, casado desde 1959 com Paola Ruffo di Calabria. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça da Bélgica declarou nesta quinta-feira (19) culpado do "crime de genocídio" o ex-funcionário ruandês Fabien Neretsé, por participar do massacre de membros da etnia tutsi em 1994.

Neretsé, um hutu de 71 anos que se declarava inocente, foi condenado por nove assassinatos cometidos em Kigali em abril de 1994, e outros dois realizados semanas mais tarde, na zona rural da capital.

O réu permaneceu impassível durante a leitura do veredicto, no Palácio de Justiça de Bruxelas. A pena será decretada nesta sexta-feira.

A acusação de crime de genocídio foi baseada no fato de Fabien Neretsé ter atacado um número indeterminado de pessoas com o objetivo de "destruir" a etnia tutsi nesta antiga colônia belga.

Neretsé, um engenheiro agrônomo que fundou uma escola em Mataba (norte de Ruanda), dirigiu entre 1989 e 1992 o escritório nacional de promoção da cafeicultura, um posto-chave envolvendo um dos principais produtos de exportação do país.

Segundo a promotoria, Neretsé era uma espécie de "senhor" da região, cuja influência derivava de sua posição no MRND, partido único fundado pelo presidente Juvénal Habyarimana.

Detido em 2011 na França, onde havia retomado sua vida profissional sob o status de refugiado, Neretsé passou apenas alguns meses em prisão preventiva antes de ir a julgamento.

A condenação se deve em grande parte aos esforços da belga Martine Beckers, cuja irmã, cunhado tutsi e sobrinha de 20 anos foram assassinados em 9 de abril de 1994 em Kigali.

Neretsé era um dos vizinhos da família em Kigali e segundo a promotoria, determinou que homens armados impedissem a fuga dos parentes de Beckers e de outros tutsis da capital quando começaram os massacres.

Os incidentes ocorreram três dias após o assassinato do presidente hutu Habyarimana, o que desencadeou um genocídio que matou, segundo a ONU, mais de 800 mil pessoas, essencialmente tutsis.

No verão de 1994, Martine Beckers levou o caso à polícia belga e com a ajuda de testemunhas ruandesas e ativistas dos direitos humanos, conseguiu chegar aos responsáveis.

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