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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra, nesta terça-feira (1º), bloqueios nas BRs 101, 104, 423 e 232 em Pernambuco. A manifestação é feita por bolsonaristas que contestam o resultado das eleições do último domingo, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado e o país elegeu o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para governar a partir de 2023.

De acordo com informações da PRF, “o não reconhecimento da legitimidade das eleições é o que motivou o movimento. Eles pedem ainda uma intervenção federal” – o que é inconstitucional. Ainda segundo a polícia, em Pernambuco os protestos são em sua maioria compostostos por grupos de pessoas e não necessariamente caminhoneiros. 

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O balanço da PRF aponta que mais de dez pontos de concentração foram dispersados e liberados no Estado. "As ações de desbloqueio contam ainda com a parceria da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social, por meio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros", diz a nota.

Veja onde estão os bloqueios, segundo o último balanço divulgado às 13h40:

Com interdição total:

BR-104 - Taquaritinga do Norte, no distrito de Pão de Açúcar

Com interdição parcial:

BR-101 – Igarassu, próximo a Escola Técnica Estadual

BR-232 – Caruaru, próximo a Uninassau

BR-232 - Bezerros, próximo ao Parque Rufino Borba

BR-104 – Caruaru, próximo ao 4º Batalhão da Polícia Militar

BR-232 - Belo Jardim, Km 176, próximo ao posto do Planalto 

Com manifestantes, mas sem interdição:

BR-101 - Jaboatão dos Guararapes, km 83, próximo ao Posto Pichilau

BR-232 - Jaboatão dos Guararapes, próximo ao Comando Militar do Nordeste

BR-423 - Lajedo, km 61

--> Após decisão, PRF anuncia operação para liberar estradas

 

Bolsonaristas protestam nesta segunda-feira (31), no quilômetro 83 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, sentido Cabo de Santo Agostinho, pelo não reconhecimento da legitimidade da eleição presidencial, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Cerca de seis quilômetros da via já estão congestionados. 

O presidente Bolsonaro (PL) foi o primeiro chefe de Estado a não vencer a reeleição, tendo Lula (PT) ocupado a vaga da Presidência.

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Os manifestantes ocuparam a faixa esquerda da via, e estão com faixas pedindo intervenção federal. “A manifestação não tem relação com os profissionais caminhoneiros”, disse a PRF, em nota. 

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Estudantes bolsonaristas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, localizada em São Paulo, ameaçaramm outros alunos da instituição que participariam, nesta sexta-feira (28), de ato em prol da eleição do ex-presidente Lula (PT).

"Em nome de Bob Jeff [Roberto Jefferson], levarei meu fuzil", diz um deles através de aplicativo de mensagem. Em seguida, outro apoiador de Jair Bolsonaro escreve: "Quem derrubar mais petista, eu pago uma dose". A colocação é seguida por uma pergunta de outro estudante bolsonarista: "Pode ir armado?".

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Prints dessa troca de mensagens começaram a circula entre os alunos da Mackenzie na última quinta-feira (27). Diante da repercussão, a instituição emitiu, por meio do Instragram, uma nota suspendendo as aulas no campus Higienópolis hoje em "virtude do preparo dos prédios do campus" para a realização do 2º turno das eleições, que será no domingo (30). No netanto, a mesma medida não foi tomada no 1º turno.

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Polarização

Duas manifestações foram marcadas por alunos da Mackenzie para esta sexta-feira (28). O primeiro ato foi organizado pelo perfil 'Mack Verde e Amarelo', em prol da reeleição de Bolsonaro. No início da noite de hoje, está prevista uma manifestação a favor do candidato petista, que é organizada pelo perfil 'Mack com Lula'.

 

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou o bloqueio do site "Fiscais do Mito" que coletava dados de apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) interessados em fiscalizar as eleições. O site, que não era ligado oficialmente a Bolsonaro, foi derrubado a pedido da própria campanha.

Os advogados alegaram que, ao ser procurado pela campanha, o responsável pelo site "se dispôs a vender as informações fraudulentamente captadas, o que foi prontamente repelido pela coligação".

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A campanha também argumentou que a conduta pode constituir crime de falsidade e que o site é um "verdadeiro empecilho" à organização da fiscalização regular realizada pela coligação de Bolsonaro no dia das eleições.

O ataque do ex-deputado Roberto Jefferson com granadas e tiros de fuzil contra agentes da Polícia Federal teve forte repercussão nas redes sociais e dividiu apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto parte dos usuários condenou a violência, outra aplaudiu o fato de o ex-parlamentar resistir ao mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Monitor de Redes Sociais do Estadão coletou mais de 1,28 milhão de menções ao caso Roberto Jefferson desde o início da tarde de domingo, 23 de outubro, até as 10h desta segunda-feira, 24. Cerca de 60% dos posts são negativos, segundo classificação automática da plataforma criada em parceria com a empresa Torabit; positivos e neutros somam 20% cada.

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O ataque do ex-deputado a policiais foi um dos assuntos mais comentados do domingo na rede. O nome de Roberto Jefferson ficou em primeiro lugar dos trending topics do Twitter no Brasil entre 14h e 21h e no topo da lista mundial por cerca de três horas. Outros termos relacionados, como "Polícia Federal", "Bandido", "Granada" e "Bolsonaro apoia o crime", apareceram no top 10 de assuntos mais virais da plataforma.

De acordo com análise do professor da Universidade de São Paulo (USP) Pablo Ortellado, em publicação no Twitter, a resistência armada de Jefferson contra policiais "desorientou a direita", que não soube como reagir adequadamente e foi superada pela mobilização da oposição - responsável por 55% dos tuítes nas quatro primeiras horas, contra 33% dos bolsonaristas.

"Bob Jeff deve ser tratado como bandido ou patriota? Estou confuso e preciso responder os ataques no WhatsApp", escreve um apoiador do presidente em um canal de Telegram ao qual a reportagem teve acesso.

No aplicativo de mensagens, também apareceram usuários dizendo que "se você se posicionar neste momento contra Roberto Jefferson, você está a favor de Alexandre de Moraes. Não existe meio termo" e questionando o fato de Bolsonaro ter repudiado não apenas a ação armada, mas as ofensas do petebista contra a ministra Carmen Lúcia.

No Twitter, houve ruído nas redes bolsonaristas antes do posicionamento de Bolsonaro sobre o assunto. A deputada Bia Kicis (PL-DF) chegou a postar um vídeo gravado pelo próprio Roberto Jefferson dizendo que não iria se entregar e tecendo críticas ao ministro Alexandre de Moraes. "Momento gravíssimo da nossa combalida democracia. PF cumpre ordem de prisão de Roberto Jefferson mas ele diz que não irá se entregar. Já houve tiroteio, como mostram as imagens".

Alguns usuários compartilharam o material com legendas como "nem todo herói usa capa" e "jamais cairei de joelhos por estes canalhas, cairei atirando".

Em sua primeira manifestação sobre o ocorrido, o pastor Silas Malafaia escreveu: "Vergonha total! Atentado contra a democracia! Mandar prender Roberto Jefferson por emitir opinião, mesmo que eu não concorde com elas, é o absurdo dos absurdos!". Depois, gravou um vídeo dizendo que não concorda com a ação violenta, mas questionando "o que seria mais grave", se a ofensa de Jefferson ou a atuação da ministra Carmen Lúcia.

Bolsonaro deu o tom nas redes às 13h40 de domingo, ao postar no Twitter que repudiava as falas e a ação armada de Roberto Jefferson contra agentes da Polícia Federal, "bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP". O posicionamento foi replicado nas redes da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), com a legenda "não existe crime de opinião no Brasil", e de outros políticos bolsonaristas, que questionam a validade das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Lamento as falas e repudio o episódio envolvendo o Sr. Roberto Jefferson. Tal estado de coisas acontece porque o sistema de freios e contrapesos não está funcionando", escreveu no Twitter o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos). O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que lamenta o episódio e que "que nada justifica a violência".

Mais tarde, influenciadores e outros políticos repercutiram um vídeo no qual Bolsonaro dá a entender que teria mandado prender Roberto Jefferson e negativas do presidente de que teria relações de amizade com Jefferson. Em sabatina na TV Record, Bolsonaro se justificou dizendo que foi alvo de um processo movido por Jefferson contra ele em tribunal militar. Mais cedo, havia dito que não tinha fotos com Jefferson e foi desmentido nas redes e pela imprensa.

O ex-presidente Lula, adversário de Bolsonaro no segundo turno, compartilhou vídeo sobre o assunto. Opositores do presidente também subiram a tag "Bolsojeff" para reforçar ligações entre Bolsonaro e o aliado do PTB.

Integrantes da classe política saíram em defesa da ministra do Superior Tribunal Federa (STF) Cármen Lúcia e da ex-senadora Marina Silva (Rede) após ambas terem sido alvos de ataques misóginos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (21). A ministra foi comparada a uma "prostituta" pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) enquanto Marina, eleita deputada federal, foi xingada na saída de um jantar com dirigentes da Rede depois de cumprir agenda de campanha com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais.

Em vídeo divulgado por Jefferson, o ex-presidente nacional do PTB compara a ministra a uma "prostituta" por ela ter votado a favor da punição da Jovem Pan. A emissora de rádio foi condenada por repetir declarações consideradas distorcidas e ofensivas contra ex-presidente Lula a partir de falas de seus comentaristas. O ex-deputado federal, que hoje se encontra em prisão domiciliar e é investigado por atuação em milícia digital contra democracia, usou também os termos "Bruxa de Blair" e "Carmen Lúcifer" para se referir à ministra.

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Na noite da última sexta-feira (21), decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impuseram à rádio Jovem Pan a concessão de direitos de resposta ao ex-presidente Lula e a "abstenção" de se manifestar sobre temas cuja abordagem foi classificada como "ofensiva" pela defesa do petista. As conclusões do órgão eleitoral, entretanto, impõem censura prévia à emissora e ferem direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.

Na votação do caso, a ministra Cármen Lúcia acompanhou os votos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e dos ministros Ricardo Lewandowski e Benedito Gonçalves. Assim, a decisão teve placar apertado: 4 votos a favor do pleito de Lula e 3 a favor da emissora.

No caso de Marina, a deputada eleita afirmou, em sua rede social, que os xingamentos vieram por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. "É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres", disse.

Neste sábado, 22, durante encontro de Lula com a imprensa mineira, a ex-senadora contou que estava saindo de um restaurante quando um grupo de pessoas, dentro do espaço, começaram a gritar "mito" e "Bolsonaro". "Até aí, tudo bem! É do jogo democrático. Nós também gritamos 'Lula presidente', nós também fazemos a nossa manifestação política. Só que uma pessoa gritou com palavra de baixo calão, me chamando de vagabunda. Eu ouvi por duas vezes", disse.

Posteriormente, Marina informou, também pela internet, que registrou um boletim de ocorrência para denunciar a agressão verbal. "Registrei o BO em função dos xingamentos dirigidos a mim, pois ações desse tipo são graves e intoleráveis em uma democracia", disse.

A senadora Simone Tebet, que também estava presente no encontro de Lula com a imprensa mineira, declarou que as eleições serão definidas pelas mulheres, fazendo referências aos últimos casos de Marina e Cármen Lúcia. "Ontem, tivemos dois casos de violência política de gênero contra mulheres no Brasil estimulados por esse governo", disse.

Tebet ainda afirmou que "nunca tinha visto" um tipo de agressão como a de Jefferson à Cármen Lúcia, defendeu a prisão do ex-deputado. "É caso de determinar a prisão. Ele tem que voltar para a cadeia imediatamente. Ninguém tem o direito de agredir uma mulher, seja ela uma autoridade pública ou não, da forma que ele fez."

Anteriormente, a senadora já havia manifestado solidariedade à Cármen Lúcia e afirmado que o caso é "inaceitável". "É nisso que o atual presidente transformou o nosso País, tirando do armário esses monstros que acham que têm o direito de manchar a honra das mulheres brasileiras", disse Tebet, em vídeo divulgado em sua rede social.

Durante o encontro, o ex-presidente Lula abriu o seu discurso se posicionando sobre o caso envolvendo a parlamentar da Rede. "O cara que te xingou, Marina, é 171. Não é uma pessoa séria. Nós fazemos política há 50 anos e isso não existia no Brasil. Hoje, o que vemos é violência, mais violência verbal e, às vezes, física. Isso é porque nós temos um governo fascista no Brasil", disse.

Desacato

Em nota, a Bancada Feminina no Senado Federal classificou as falas de Jefferson como "asquerosa, imoral, injuriante e difamatória". "Importante pontuar que o direito à livre manifestação é pleno, desde que não afete a honra de terceiros."

O documento afirma ainda que o comportamento do ex-deputado federal pode ser tipificado como crime de difamação e injúria, previstos nos artigos 139 e 140 do Código Penal, e como crime de desacato (art. 331 do Código Penal), uma vez que as falas de Jefferson se deram em razão do exercício da função de ministra. "As palavras criminosas proferidas pelo Sr. Roberto Jefferson afetam mulheres e o mundo jurídico e não podem ficar impunes", complementam.

Na madrugada deste sábado (22), a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) registrou um boletim de ocorrência após ter sofrido agressões verbais de bolsonaristas durante um jantar em um hotel na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. De acordo com Marina, as hostilidades aconteceram enquanto ela deixava o restaurante do estalebecimento, momento em que cerca de vinte pessoas, em outras duas mesas, passaram a ofendê-la e a gritar "mito" e "Bolsonaro".

Marina tornou o ocorrido público durante uma coletiva de imprensa ao lado do ex-presidente Lula (PT), que tem apoiado no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal eleita também relatou ter sido chamada de "vagabunda" duas vezes. 

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"Algo que a gente não consegue compreender é a postura, a atitude de intimidar. E por que quando se trata de uma mulher é sempre nessa questão de natureza moral, sexual. Parece que o bolsonarismo não sabe lidar com as mulheres, não sabe lidar no ponto de vista político e ético. Não tem preparo para enfrentar aquelas que são a maioria da população brasileira", afirmou Marina. 

O ex-presidente Lula usou suas redes sociais para manifestar solidariedade pela aliada. "O ataque ontem a Marina Silva faz parte da escola do fascismo. A pessoa que xingou a companheira Marina não é uma pessoa séria. Mesmo com pensamento antagônico, uma pessoa séria jamais levantaria pra xingar alguém dessa forma", afirmou.

Em posicionamento oficial, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que apura "a prática de injúria contra Marina Silva". De acordo com a corporação, ela foi "vítima de insultos motivados por questões políticas". 

Bolsonaristas inventam cidades brasileiras e alegam fraude eleitoral após o no primeiro turno. Disseminando fake news, por meio das redes sociais, apoiadores do atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), tentam descredibilizar o processo eleitoral apontando que os falsos municípios apresentaram maior quantidade de votos em Lula (PT) do que o número de habitantes.

As cidades criadas pelos bolsonaristas são: Porto da Pedra e Poço das Antas, ambas em Pernambuco, Novaçores, Guanambim, Joaçaba, Nova Liberdade, todas apontada pelos apoiadores como sendo na Bahia.

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No conteúdo falso compartilhado por meio de um aplicativo de mensagens, aponta-se, por exemplo, que em Porto da Pedra, o petista teve 8.090 votos com um quantitativo de 6.122 habitantes. Já na cidade de Novaçores, que não existe na Bahia, o ex-presidente supostamente obteve 12.351 votos, mas com uma população de 9.622 habitantes.

 

 

Com a vantagem conquistada para o segundo turno, Lula (PT) passou a ser relacionado com o satanismo por grupos bolsonaristas nas redes sociais e em aplicativos de mensagem. O vídeo foi compartilhado com mais frequência após o resultado desse domingo (2) e obrigou a campanha do ex-presidente a emitir um comunicado desmentindo a informação. 

Como já defendido pelo próprio ex-presidente, seu governo é responsável pela lei que criou o Dia da Marcha para Jesus. O comunicado "A verdade sobre Lula e o satanismo" ressalta que o petista é católico praticante e que "a máquina de fake news do bolsonarismo é desonesta e cruel".  

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"Quem espalha isso é desonesto e abusa da boa-fé das pessoas. O vídeo circulou em muitos canais do Telegram e grupos de WhatsApp e comprova como os apoiadores de Bolsonaro abusam da boa-fé de das pessoas", rebate em parte do texto. 

No vídeo polêmico publicado no TikTok, o influencer Vicky Vanilla diz ser "sacerdote da igreja luciferiana". Ele aparece vestido com uma camisa com a estrela do PT e a imagem de Lula no fundo do cenário, ao lado de símbolos ocultistas. 

Em sua fala, o rapaz chama Jair Bolsonaro (PL) de vagabundo e diz que a vitória do petista estaria "decretada" no primeiro turno através da união de vertentes ligadas ao satanismo e à bruxaria.  

Após a repercussão, ele fez outro vídeo para explicar que não possui relação alguma com Lula e, inclusive nem vota no candidato. “Aposto que vão me chamar de petista, lulista, sendo que nem no Lula eu voto! Fui!”.  

O próprio Vanilla já havia feito duras críticas ao ex-presidente no podcast ‘A Hora do Inferno” e acusa militantes bolsonaristas de terem tirado o conteúdo de contexto. “O vídeo está sendo espalhado como uma fake news tanto a meu respeito quanto a respeito do candidato Lula, que não tem qualquer ligação com a nossa casa espiritual”, complementou. 

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Uma confusão aconteceu, neste domingo (2), durante o início da votação em Belo Horizonte. O vídeo que circula no Twitter com mais de seis milhões de visualizações, mostra um atrito que aconteceu nesta manhã entre eleitores de Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Usuários das redes sociais comentam que houve provocações mútuas entre os eleitores de ambos os candidatos, o que ocasionou a confusão. Após gritos de 'Dilma guerreira do povo brasileiro', uma eleitora bolsonarista se irritou. "Sou idosa, tenho 70 anos, não quero comunista no Brasil."

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A mulher e outros eleitores vestidos de verde-amarelo começaram a puxar gritos de 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão', até serem sobrepostos pelos eleitores do petista, que entoaram um coro de 'Lula, ladrão, roubou meu coração'.

Assista:

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O atrito ocorreu em frente a um colégio no bairro da Pampulha, zona norte da capital mineira, onde a ex-presidente Dilma Rousseff votou.

A reportagem entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Contudo, até a publicação da reportagem, a Corte não confirmou que interveio na ocorrência.

Bolsonaristas e petistas precisaram ser contidos pela polícia em Genebra, na Suíça, durante a votação deste domingo (1º). Com ânimos exaltados, eleitores dos principais candidatos na pesquisa eleitoral subiram o tom da provocação e acabaram obrigando os policiais a agirem.

Por muito pouco não houve um confronto físico. Nas imagens divulgadas em uma rede social do jornalista Jamil Chade os opositores começaram a se encarar de uma forma mais tensa e foi aí que alguns policiais suíços agiram para apartar.

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Em postura que expõe o tom político-eleitoral dado às comemorações do 7 de setembro, apoiadores do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), presentes à Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile cívico-militar entoam o grito de ordem "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", em referência ao principal adversário do chefe do Executivo na eleição, e ofendem a imprensa. O espaço reservado aos jornalistas é separado do público em geral por um pequeno alambrado.

O desfile para marcar o Bicentenário da Independência do Brasil acontece em frente ao Ministério da Defesa e será acompanhado por Bolsonaro, que, em seguida, discursará em trio elétrico instalado em frente ao Congresso Nacional e ao lado de tanques de guerra.

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A segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de críticas do presidente e seus apoiadores, foi reforçada.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se mantido em silêncio diante da ofensiva dos seus apoiadores contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), às vésperas das manifestações convocadas por ele para o feriado 7 de Setembro. Como mostrou o Estadão, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal montou uma megaoperação para evitar tentativas de invasões aos prédios públicos da Esplanada do Ministério e, em especial, ao STF. Enquanto isso, nas redes sociais, aliados de Bolsonaro insuflam a militância com críticas e ataques aos magistrados, sem um comando claro do presidente para evitar que o clima de confronto seja transportado para as ruas.

Decisões recentes dos ministros têm alimentado os fóruns de discussões bolsonaristas nas redes sociais. O Estadão acompanhou trocas de mensagens em grupos públicos no Telegram e WhatsApp nos últimos dias. Políticos ligados ao governo têm propagado ataques ao STF em paralelo à convocação para os atos de 7 de Setembro, como forma de se opor ao "arbítrio" dos membros da Corte.

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O próprio Bolsonaro deu início à saraivada de ataques aos magistrados em evento de campanha no último sábado, 3. Sem fazer menção direta ao ministro Alexandre de Moraes, o presidente voltou a criticar sua decisão que autorizou operações de busca e apreensão nas casas de empresários suspeitos de integrarem organização criminosa com objetivos antidemocráticos. Em alusão aos jornalistas que revelaram o escândalo e a Moraes, ele disse que "mais vagabundo que esse (repórter) ouvindo a conversa é quem dá canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo".

Os ataques a Moraes ecoaram nas redes sociais no final de semana, mas logo deram lugar a um novo alvo: o ministro Luís Roberto Barroso. O magistrado foi duramente criticado, inclusive em setores da esquerda, por sua decisão de suspender a lei que estabeleceu o piso salarial de R$ 4.750 mil para os profissionais da enfermagem.

Fiel apoiadora do governo, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) escreveu no Twitter que o "ativismo judicial do STF seria sentido por todos" e que, desta vez, foram atingidos os profissionais da enfermagem. Ela ainda completou a publicação com uma convocação para os atos do 7 de Setembro em São Paulo.

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL-PE), atualmente candidato a senador por Pernambuco, compartilhou um vídeo irônico relembrando que Barroso votou a favor do reajuste do próprio salário durante a discussão do Projeto de Lei (PL) que reajusta o orçamento do Supremo para 2023.

A militância bolsonarista mudou de alvo mais uma vez nesta segunda-feira, 5, depois que o ministro Edson Fachin decidiu suspender trechos de decretos editados por Bolsonaro que flexibilizaram o direito à posse e ao porte de armas no País. O assunto mobilizou alguns dos maiores grupos públicos de apoiadores do Bolsonaro em torno da narrativa de que o Supremo cerceia direitos.

Filho do presidente e candidato à reeleição neste ano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou no Twitter que Fachin "tem um pensamento militante e a margem da lei". Ele ainda relembrou que o vencedor das eleições deste ano terá direito a duas indicações ao Supremo em 2023.

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que concorre a uma vaga ao Senado, também usou as redes sociais para criticar a decisão de Fachin. Ele escreveu no Twitter que "novamente o judiciário extrapola suas atribuições, fazendo ingerência indevida". "As liminares de hoje interferem em decisões já aprovadas pelos outros poderes, nos direitos de autodefesa e dos CACs. Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar", completou.

Na tarde desta segunda-feira, 5, dois magistrados da Suprema Corte foram parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, superando a marca de 56 mil menções. Fachin esteve no centro das discussões com mais de 43 mil publicações que o colocaram em segundo lugar no ranking de interações na rede social, tendo como revés o volume de comentários negativos lançados por apoiadores do governo.

Na contramão, o ministro Kassio Nunes Marques saiu quase imune aos ataques e ficou em 6º lugar na lista de engajamento dos usuários com 13 mil menções. Ele foi o responsável por suspender o julgamento sobre a legalidade dos decretos favoráveis à flexibilização da legislação sobre armas.

Ex-secretário especial da Cultura, o ator Mário Frias disse que a decisão de Fachin "é mais um absurdo sem precedentes". O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) disse que o despacho do ministro não terá efeito sobre "marginais", que continuarão a exercer "sua cidadania plenamente". Esses tuítes muniram grupos bolsonaristas no Telegram que organizam as manifestaçoes de 7 de Setembro.

O Partido dos Trabalhadores resolveu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra fake news disseminadas por bolsonaristas na internet capazes de atrapalhar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Na peça, o partido lista 15 ações de desinformação e pede a derrubada das publicações em todas as redes sociais.

Entre as fake news destacadas estão imagens que vinculam Lula a Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e a mentira de que um eventual novo governo petista revogaria o Pix.

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"As graves mentiras podem confundir o eleitorado brasileiro e, consequentemente, influenciar o resultado do pleito eleitoral", argumenta o PT. "O conjunto das fake news apresentadas à Justiça Eleitoral revela que há um grande movimento coordenado de grupos e apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro para disseminação de notícias falsas, com o claro intuito de influenciar as eleições deste ano", segue a legenda.

Mas a Coligação Brasil da Esperança, que representa Lula e seu candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, também pede a derrubada de vídeos editados e, na avaliação do PT, descontextualizados. A sigla identificou vídeos que insinuam que Lula estaria se alcoolizando em atos de campanha. Também cita, na peça apresentada ao TSE, o trecho de fala de Lula em comício no último sábado em que o candidato afirmou que quem quisesse bater em mulher deveria fazê-lo em outro lugar ou fora do Brasil. Para o PT, trata-se de uma descontextualização que induz à ideia de defesa da violência doméstica.

Os advogados do PT ressaltam a participação de figuras públicas no compartilhamento das informações consideradas falsas pelo partido, como deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filhos do presidente; e o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Alguns empresários que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão defendendo abertamente a possibilidade de um golpe, caso o ex-presidente Lula (PT) ganhe as eleições em outubro. Segundo o site Metrópoles a defesa da ruptura democrática foi feita no grupo de WatsApp "Empresários e Política", criado no ano passado.

 Fazem parte do grupo Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii. 

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Dessa forma, o apoio a um golpe de estado para impedir a eventual posse de Lula ficou explícito no dia 31 de julho, por José Koury, que afirmou que  preferia uma ruptura à volta do PT.  Koury defendeu ainda que o Brasil voltar a ser uma ditadura não impediria o país de receber investimentos externos. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.

Declarações

 Segundo a coluna essas são algumas mensagens registrada no grupo. “Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público” - Ivan Wrobel.  “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro”,  - Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo.

"O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. (Em) 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”, publicou" - André Tissot. “O TSE é uma costela do Supremo, que tem 10 ministros petistas. Bolsonaro ganha nos votos, mas pode perder nas urnas. Até agora, milhões de votos anulados nas últimas eleições correm em segredo de Justiça. Não houve explicação” - José Isaac Peres “Todo esse desserviço à democracia dos 3 ministros do TSE/STF faz somente aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições. O Datafolha infla os números de Lula para dar respaldo ao TSE por ocasião do anúncio do resultado eleitoral” - Meyer Nigri.

Por fim, a assessoria de imprensa do grupo Multiplan enviou nota em que afirma que o empresário José Isaac Péres está viajando e, por essa razão, não responderia diretamente. Já os empresários André Tissot, Carlos Molina, Ivan Wroble, Luciano Hang e Vitor Odisio não retornaram o contato da coluna.

A radicalização nos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Telegram aumenta na medida em que a eleição se aproxima. Usuários do aplicativo de mensagens pedem "contragolpe" das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

O relatório Democracia Digital, de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostra a intensificação dos ataques à Corte desde junho, quando se tornaram mais frequentes as convocações para os atos de 7 de Setembro. Bolsonaro tem chamado reiteradamente apoiadores a participar das manifestações.

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"Percebe-se um forte esforço para fomentar a percepção de ameaça e de vitimização, que justifica a necessidade de ação imediata", diz o relatório.

O levantamento analisou conteúdos publicados entre o primeiro dia de janeiro e o último de junho deste ano. Foram mais de 6,4 milhões de mensagens coletadas em 156 grupos - onde é possível discutir assuntos entre usuários - e 479 canais do Telegram - que funcionam como listas de transmissão. Foram capturadas, ainda, 641 mil imagens no aplicativo. Segundo pesquisa Mobile Time/Opinion Box de fevereiro deste ano, o Telegram está instalado em 60% dos smartphones no Brasil.

Termos

Os pesquisadores desenvolveram um filtro para mensagens de texto com menção a termos específicos. Das 112.636 mensagens publicadas no formato em 145 grupos e 349 canais analisados, destaca-se a existência de suposto complô para fraudar a eleição.

"O número de mensagens que estão aparecendo sobre o 7 de Setembro desde o início deste ano é muito maior do que no ano passado", disse Leonardo Nascimento, um dos coordenadores da pesquisa, produzida com Letícia Maria Cesarino e Paulo Fonseca. O Telegram não comentou.

Uma caminhada promovida por militantes de esquerda e que contaria com a presença do deputado federal Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio, foi interrompida na manhã deste sábado, 16, após um tumulto com militantes de direita que estavam no local com o deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB). A confusão aconteceu próximo a uma feira na praça Saenz Peña, na Tijuca, zona norte do Rio, e resultou em troca de acusações e denúncias na Polícia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram discussões entre os dois grupos. Boletins de ocorrência foram registrados na Polícia Civil, pelos dois lados, segundo afirmaram integrantes dos dois grupos. Os adeptos de Freixo disseram que houve agressões. Amorim negou que tenha havido violência física.

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Amorim registrou um boletim de ocorrência na 19ª DP (Tijuca) por injúria e difamação sem um autor definido. O caso será apurado pelo delegado Ricardo Bello Freixiela: "O declarante, residente no bairro da Tijuca, informa que estava se dirigindo para a pré-convenção do PTB, cujo local de encontro com a sua equipe era na Praça Sanes Peña, quando se deparou com a campanha antecipada do deputado Marcelo Freixo. Nesse momento, militantes de esquerda começaram a atacar o denunciante".

O professor de história e militante do PT Eduardo Coelho de Lima também registrou a ocorrência na 19ª DP. No boletim, consta que Amorim chegou à Praça Saens Pena com dez militantes. Eles teriam chamado os aliados de Freixo de "maconheiros, vagabundos, bandidos e defensores de ladrões". Nos registros não há relatos de agressões físicas.

A tensão política ocorreu uma semana após o assassinato do militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, por um adepto do presidente Jair Bolsonaro.

Em um vídeo publicado nas redes sociais pela pré-candidata à deputada estadual Elika Takimoto (PT) é possível ver uma discussão entre Amorim e um dos militantes que participava da caminhada. Há uma troca e xingamentos entre eles. O homem não identificado diz que o assessor do deputado bolsonarista o agrediu.

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Conhecido por ter, com Wilson Witzel e Daniel Silveira, quebrado em 2018 a placa com o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL que foi assassinada, o deputado Rodrigo Amorim também fez registro na Polícia Civil. Ele denunciou Freixo por crime contra a honra. Amorim diz que ele estava com apoiadores na Praça Saenz Peña, ponto de encontro para irem a um evento do PTB em São Cristóvão, quando uma equipe de Freixo começou a ofender sua família e a do presidente Jair Bolsonaro. O deputado também fez um registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Freixo por campanha antecipada.

"Estava a 300 metros da minha casa, em paz, com amigos, indo para um evento do PTB em São Cristóvão, quando começo a ouvir ofensas a minha família e pessoas fazendo ameaças. Já imagino que eles vão divulgar tudo ao contrário, nos xingando do que eles são. Freixo estava com seguranças armados, e seguranças que não são cedidos formalmente. Mas vamos em frente. Não posso ouvir ofensas ao presidente que tem meu apoio e do meu partido e ficar calado, já aconteceu antes e eu parti para a defesa", disse o deputado, por nota.

"Cheguei bem cedo, estava aqui desde antes das 9h. Foi bem constrangedor. A gente se concentrou em frente à praça, e quando o Marcelo Freixo chegou, a Jandira (Feghali), a gente desceu para começar a fazer nossa agenda, que era rodar na feira da Saenz Peña. A gente deu de cara com eles, que já vieram insultando a gente", narrou ao Estadão a vendedora ambulante Maria de Lourdes do Carmo, de 48 anos. "Foi falta de respeito. A gente poderia fazer a nossa pré-campanha, e eles fazerem a deles."

Maria comentou ainda que, a todo momento, militantes que estavam com Rodrigo Amorim ficavam "se coçando como se estivessem com armas na cintura".

O advogado Rodrigo Mondego, que também estava no local, publicou no Twitter que estava a caminho de uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência. "Eu e outros militantes de esquerda estávamos em uma caminhada com o Freixo na Praça Saenz Pena quando fomos atacados por um grupo armado bolsonarista liderado pelo Dep. Rodrigo Amorim, que nos agrediu, quebrou bandeiras e nos ameaçou", escreveu Mondego.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que estava presente na caminhada, registrou um boletim de ocorrência na 19ª DP (Tijuca) após a confusão. Nas redes sociais, ela afirmou que o grupo de Amorim rasgou bandeiras e tentou impedir os discursos deles na praça. De acordo com a Polícia Civil, o caso será conduzido pela Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf).

"Tinha um deputado estadual aqui, o Rodrigo Amorim, esse cara que tem coordenado as ações violentas na rua. Quando anunciam agenda, eles vêm atrás, para fazer provocação. Estivemos no TSE essa semana, falando com o ministro Alexandre de Moraes, para conversar sobre prevenção e punição da violência. Essa denúncia vai para o TSE e para a delegacia. Isso não pode acontecer, as pessoas têm que ter a liberdade de estarem na rua, com suas bandeiras e blusas. Hoje eles rasgaram bandeiras, tentaram impedir que a gente falasse com as pessoas, e por pouco não tem consequência pior", disse.

Um grupo de bolsonaristas, acompanhado de lideranças locais como o deputado Alberto Feitosa (PL) e Coronel Meira (PL), protestou, na manhã desta terça-feira (5), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde funciona a sede do governo pernambucano. A pauta continua sendo a redução do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte (ICMS), de acordo com a proposta do Governo Federal.

A Lei Complementar Federal 194, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), reduz as alíquotas do ICMS dos combustíveis para uma base de cobrança entre 17% e 18%. Os nove governadores do Nordeste se manifestaram, a priori, contra a redução, alegando prejuízos bilionários e redução na aplicação de verba pública em áreas essenciais ao desenvolvimento.

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Apesar de Pernambuco já ter anunciado que seguirá a lei federal, o Executivo estadual deixou claro que a alteração não é aprovada de forma voluntária. O estado, junto a outras gestões estaduais, judicializou o processo em desfavor do presidente. Mesmo com a aprovação, o Governo do Estado encaminhou a pauta à Assembleia Legislativa de Pernambuco para que ainda passe pela apreciação dos deputados.

Desde então, apoiadores de Bolsonaro têm se reunido para exigir agilidade na aplicação da redução do imposto em todo o país. O protesto desta terça-feira (5), no Recife, foi organizado pelo movimento Endireita Pernambuco.

- - > LeiaJá também: ‘Sob queixas de Paulo Câmara, PE reduz ICMS da gasolina’ 

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"A gente está aqui para que seja cumprida a lei federal complementar, que estabelece a alíquota mínima e máxima, entre 17% e 18%. A gente precisa que o Governador de Pernambuco cumpra a lei e estabeleça essa alíquota para que baixe o [valor do] combustível. O vilão dos combustíveis hoje chama-se ICMS, que é de competência estadual. Aqui não tem a ver com direita e nem com esquerda, tem a ver com baixar o tributo. Ele anunciou a redução, mas não está estabelecido", alegou Nelson Monteiro, presidente do Endireita Pernambuco, ao LeiaJá.

As palavras do militante de direita foram reafirmadas pelo Coronel Meira, pré-candidato a deputado federal e militar apoiador de Bolsonaro. "Ele [Paulo Câmara] não baixou conforme manda a lei. Ele anunciou que vai tirar R$ 0,93 e que vai mandar para a Assembleia votar, isso não existe. É para aplicar diretamente os 18%. Não é só na gasolina, é no diesel, no álcool, na gasolina, no setor de comunicação. Todo o pacote tem que ser cumprido", afirmou o governista.

Nesta terça-feira (5), dezenas de manifestantes de esquerda e bolsonaristas ocuparam as galerias e a área externa da Câmara Municipal do Recife para se posicionar sobre a homenagem protocolada pela vereadora Michelle Collins (PP) para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. A sessão precisou ser interrompida após a tentativa de invasão de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro ao plenário da Casa. 

Logo depois, enquanto os vereadores retomavam o debate para votar a proposta pela entrega da medalha Olegária Mariano à primeira-dama, parte dos manifestantes permaneceram na entrada da Câmara com cartazes e palavras de ordem contra e a favor do requerimento. 

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Militantes de esquerda e bolsonaristas protagonizaram um verdadeiro embate generalizado diante da discussão sobre a proposta, gritando palavras de ordem uns contra os outros. 

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A discussão começou na semana passada, após a repercussão negativa do pedido do vereador Dilson Batista (Avante) para conceder a medalha José Mariano ao presidente. Em meio à polêmica, o parlamentar retirou o requerimento da pauta.

Acompanhe a votação da proposta:

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*Com as informações de Jameson Ramos

O Partidos do Trabalhadores (PT) apresentou nesta sexta-feira, 3, um ação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), com pedidos para que ele suspenda imediatamente a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, também integrante da Corte, que devolveu os mandatos de dois deputados bolsonaristas cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na prática, a legenda criou um impasse para Fux, que foi instado a desautorizar um colega.

O PT argumentou que a decisão de Nunes Marques "representa evidente risco" à Câmara e à Assembleia Legislativa do Paraná, que há seis meses do fim da legislatura precisariam incorporar novamente parlamentares cassados. O partido ainda apontou a possibilidade de o ministro ter provocado "insegurança jurídica" ao afrontar a decisão de ampla maioria do TSE.

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"É preciso o reconhecimento da autoridade do Tribunal Superior Eleitoral e de suas decisões, sob pena de se impor maior insegurança jurídica no cenário jurídico eleitoral", defendeu o PT na petição.

O recurso do PT pode ser usado para tirar das mãos de Nunes Marques a decisão de submeter ou não ao plenário da Corte o caso dos dois deputados anistiados. Isso porque, como relator, caberia a ele enviar ou não sua decisão original para apreciação dos seus colegas. Ele é pressionado para fazer isso. Com o recurso do PT, passaria a Fux o poder de ou revogar como presidente do STF as decisões de Nunes Marques ou levar os processos para o plenário do Supremo.

Nunes Marques concedeu liminares suspendendo duas decisões aprovadas por ampla maioria no TSE. Em outubro do ano passado, a Corte eleitoral cassou o mandato do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), acusado de difundir informação falsa no dia da votação em 2018. Nunes Marques também suspendeu a cassação do deputado federal Valdevan Noventa (PL-SE), condenado por abuso do poder econômico.

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