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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que as varas da Infância e da Juventude de todo o país verifiquem presencialmente a situação de crianças e adolescentes em acampamentos em frente a instalações do Exército, montados por manifestantes inconformados com o resultado da eleição presidencial de outubro. 

Em decisão assinada na quarta-feira (16), o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, afirma que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) já apontou o cometimento de possível crime por pessoas que pedem intervenção militar no país. 

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O corregedor anexou no despacho links para vídeos publicados em redes sociais que mostram barracas montadas sobre a lama e alimentos sendo preparados e consumidos em condições precárias, em meio à chuva, bem como a presença de crianças e adolescentes em tais locais.

  “Para além dos crimes que possam ser praticados pelos supostos manifestantes, chama a atenção a presença de crianças e adolescentes nesses movimentos – como se comprova também nos vídeos acima citados – o que, somado às condições potencialmente insalubres de tais acampamentos, deve despertar a preocupação de agentes públicos responsáveis pela proteção infantojuvenil”, escreveu Salomão. 

Ele determinou que todos os juízes responsáveis pelas varas de Infância e Juventude “verifiquem se há crianças e adolescentes nos locais e quais as condições de salubridade, higiene, alimentação e outros elementos que possam colocar em risco seus direitos, inclusive quanto à frequência à escola, direito ao lazer e moradia, o de não serem submetidos a qualquer forma de negligência, exploração ou tratamento degradante sob qualquer pretexto”. 

Salomão acrescentou que, caso encontrem crianças e adolescentes em locais insalubres, os juízes devem tomar medidas efetivas de imediato, como “orientação dos pais e responsáveis, interdição de acesso aos locais a crianças e adolescentes ou imposição de medidas administrativas sancionatórias (arts. 194-197, ECA), sem prejuízo de outras medidas que o magistrado julgar adequadas”. 

Ele deu prazo de 10 dias para que as varas da infância informem ao CNJ sobre a identificação de tais acampamentos, as irregularidades eventualmente constatadas e as providências adotadas.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quarta-feira, 16, Dia Internacional da Tolerância, que liberdade de expressão não abriga agressões e manifestações que incitem ao ódio e à violência, inclusive moral. A magistrada ainda destacou que o exercício da tolerância é 'premissa fundamental para a concretização dos fundamentos' da República, em especial 'a dignidade da pessoa humana e o significado da noção de pluralismo, que compõem o conceito de Estado Democrático de Direito'.

As declarações se deram na abertura da sessão plenária da Corte máxima, dois dias após magistrados que integram o colegiado serem hostilizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Nova Iorque. Rosa Weber fez referência ao episódio, ressaltando que ele o levou a reafirmar que 'a democracia, fundada no pluralismo de ideias e opiniões, a legitimar o dissenso, se mostra absolutamente incompatível com atos de intolerância e violência, inclusive moral, contra qualquer cidadão'.

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Em breve discurso, a magistrada lembrou da Declaração de Princípios aprovada em Conferência Geral da Unesco, em 1995, quando o Dia Internacional da Tolerância foi aprovado. Segundo o texto, tolerância é 'não é apenas um dever moral, como também uma exigência política'. "É a responsabilidade que dá sustentação aos direitos humanos, ao pluralismo, à democracia e ao Estado de Direito", assinalou a ministra, rememorando o texto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura.

De outro lado, a ministra também evocou a argumentação de Karl Popper, filósofo responsável pelo conceito de paradoxo da tolerância. "A tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada mesmo aos intolerantes, e se não estivermos preparados para defender a sociedade tolerante do assalto da intolerância, então, os tolerantes serão destruídos e a tolerância com eles (…)", escudados os intolerantes, acresço, em pretensa liberdade de expressão", ressaltou Rosa, parafraseando o austríaco.

Um dia após a divulgação de um vídeo no qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso retruca um apoiador do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em Nova York, as expressões "Perdeu, Mané" e "Não amola" se mantiveram no topo do ranking dos assuntos mais comentados do Twitter. Juntos, os termos acumulam quase 620 mil menções.

No trecho, um eleitor do atual presidente acompanha o ministro, que caminha ao lado de outros magistrados pelas ruas de Nova York, com questionamentos sobre as urnas eletrônicas.

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"O senhor vai responder às Forças Armadas? Vai deixar o código fonte ser exposto? O Brasil precisa dessa resposta ministro, com todo respeito", questiona. "Por favor, Barroso, responde para a gente", pede o bolsonarista.

O ministro, então, responde: "Perdeu, mané. Não amola."

"Agora a qualquer mimimi de bolsonarista eu vou responder com 'perdeu, mané, não amola'. Obrigado, Barroso!", escreveu um internauta na rede. "Barroso foi até elegante para tratar golpista que pede intervenção federal. Perdeu, mané!", publicou outro perfil.

Barroso foi aos Estados Unidos junto de outros ministros do STF para participar de um evento promovido pelo grupo Lide - Grupo de Líderes Empresariais. No vídeo, é possível ver também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que tem sofrido ameaças por sua condução do processo eleitoral deste ano.

Vídeos publicados na internet mostram o blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira depois de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, participando da manifestação contra os ministros da Corte em Nova York.

O ministro do Supremo Alexandre de Moraes ordenou, em outubro do ano passado, a prisão preventiva do dono do canal Terça Livre, no âmbito do inquérito das milícias digitais. Ele permanece foragido nos Estados Unidos desde então, embora costume se fazer presente em eventos públicos. Questionado, Moraes não falou sobre o assunto.

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O Lide informou que uma assessora da deputada Carla Zambelli (PL-SP) entrou em contato com a produção do evento para perguntar se ele seria aberto a parlamentares e haveria vaga. O grupo informou que não.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No momento em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem protestos pelo Brasil contra o resultado das eleições e em defesa da intervenção militar, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, afirmou nesta segunda-feira, 14, em Nova York, que a "democracia foi atacada no Brasil, mas sobreviveu".

A declaração foi dada durante o Brazil Conference, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), organização criada pelo ex-governador de São Paulo João Doria, que reuniu também os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

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Primeiro a falar, Moraes pautou seu discurso na falta de regulamentação das redes sociais, nos ataques à democracia e nos questionamentos em torno da credibilidade do sistema eleitoral. "A desinformação e o discurso de ódio vêm corroendo a democracia", afirmou.

Para Moraes, o fato de não haver regulamentação das redes sociais é um "problema mundial". "Não é possível que redes sociais sejam terra de ninguém e milícias digitais ataquem impunemente", avaliou, acrescentando que é necessária "liberdade com responsabilidade".

"Sob falso manto de liberdade sem limites o que se pretende é corroer a democracia", criticou Moraes.

O presidente do TSE comentou ainda sobre o impacto desse ambiente e das fake news na imprensa profissional. Segundo ele, "supostos jornalistas se misturam à imprensa tradicional e hoje a população não sabe mais o que é notícia verdadeira".

Ao falar sobre os questionamentos em torno do sistema eleitoral, o ministro destacou que "pouco importa se o voto é impresso, se são urnas eletrônicas ou voto por correio, o que importa é desacreditar o voto". Segundo Moraes, o poder Judiciário é, hoje, o principal alvo desses ataques. "O Judiciário é o grande cliente de milícias digitais. No Brasil, o poder Judiciário não foi cooptado, foi barreira para qualquer ataque à democracia e à liberdade."

No domingo, 13, Moraes, Lewandowski e Gilmar foram hostilizados por manifestantes na porta do hotel onde estão hospedados em Nova York. Barroso foi perseguido na Time Square.

Nesta segunda-feira, um grupo de manifestantes se posicionou em frente a entrada do Harvard Club, onde acontece a conferência, o que levou os ministros a usarem uma entrada lateral. A segurança foi reforçada.

Em sua fala, Gilmar Mendes também foi enfático contra manifestações antidemocráticas. "É preciso perguntar se não há um cenário de absoluta dissociação cognitiva, principalmente quando lunáticos pedem intervenção militar e a prisão do inventor da tomada de três pinos", disse.

O ministro alertou para a necessidade de se questionar o que há por trás dos pedidos de intervenção militar em manifestações que acontecem após o fim das eleições presidenciais no Brasil. Ele chamou a atenção para a necessidade de união em prol da democracia no País e ainda para o foco na inclusão no "novo capítulo sobre responsabilidade fiscal".

"A erosão constitucional revelou que o Brasil é resiliente. É preciso indagar se há algo mais por trás dos discursos lunáticos e histéricos que pedem intervenção militar", enfatizou Mendes.Para o ministro, a democracia precisa recrutar esses cidadãos para "lutar pela democracia e não destruí-la". "Estamos no mais longo período de normalidade democrática do Brasil", avaliou.

Ao comentar sobre a situação fiscal do País, jogou luz ainda no lado social. "O novo capítulo sobre responsabilidade fiscal deve conter ideia de inclusão."

*O repórter Pedro Venceslau viajou a convite do Lide

A líder nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu há pouco, em suas redes sociais, à notícia de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram hostilizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua passagem por Nova York.

"Lamentável que ministros do Supremo sejam perseguidos e atacados", escreveu a parlamentar. "O Brasil precisa de harmonia e o Estado Democrático de Direito assegurado. E o golpismo derrotado", concluiu.

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Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, manifestantes que pregam intervenção militar xingaram e hostilizaram ministros que foram participar do Brazil Conference, evento organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York.

Um grupo com bandeiras do Brasil e cartazes que exaltam as Forças Armadas se posicionou em frente ao hotel onde estão hospedado seis ministros do STF, além de empresários e políticos como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

A organização do evento reforçou a segurança no entorno do hotel ao saber da convocação pelas redes sociais de atos antidemocráticos.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram hostilizados na noite do domingo (13) por manifestantes bolsonaristas em Nova York, nos Estados Unidos, onde estão para participar de uma conferência organizada pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais - entre esta segunda-feira (14) e a terça-feira (15). Vídeos que circularam nas redes sociais mostram diferentes momentos em que os magistrados são ofendidos e xingados na porta do hotel em que estão hospedados e ainda ao circularem pela cidade.

Em um deles, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, tem de ser escoltado ao deixar um restaurante. Neste momento, manifestantes o acusam de "estar roubando o Brasil" e o chamam de "vagabundo, "ladrão", "Xandão", dentre outros nomes.

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Mais cedo, imagens mostram ainda manifestantes, vestidos de verde e amarelo, muitos envoltos na bandeira do Brasil, na porta do hotel em que os ministros estão hospedados, segurando cartazes com o escrito "SOS Forças Armadas" e aos gritos de "ei, Xandão, seu lugar é na prisão".

Segundo informações passadas pela assessoria de imprensa do Lide ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), "havia cerca de 50 pessoas na porta do hotel, cantando o hino".

Outro vídeo, também na porta do hotel, exibe o momento em que o ministro Gilmar Mendes deixa o local enquanto pessoas gritam "vagabundo", "seu merda", "o que é seu está guardado, seu bandido".

Já o ministro Luís Roberto Barroso foi abordado por uma mulher na Times Square, uma das avenidas mais importantes de Nova York, conforme imagens que circulam nas redes sociais.

Ela diz: "Olha só quem está aqui. Como é que está o senhor juiz?." Barroso responde: "Muito bem senhora, muito feliz pelo Brasil." A senhora devolve, em grau de ameaça: "Ah, 'tá' bom, mas nós vamos ganhar essa luta, hein, nós vamos ganhar essa luta, o senhor está entendendo? Cuidado, hein! O povo brasileiro é maior do que a Suprema Corte." O ministro responde "com a Graça de Deus", entra em uma loja e pede "minha senhora, não seja grosseira, tchau, minha senhora, passar bem", enquanto ela retruca: "Foge, foge."

Questionada sobre os episódios, a assessoria de imprensa do Lide, presidido pelo ex-governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a segurança foi reforçada e a polícia de Nova York acionada. "A segurança pessoal dos ministros e de todos que estavam no evento estava garantida Tínhamos seguranças do hotel, contrato particular e a polícia da cidade", disse a assessoria do evento, ao Broadcast.

Em um dos vídeos, é possível ver manifestantes avançando para a porta principal de entrada do hotel, o que indica a falta de segurança necessária diante da quantidade de manifestantes no local. Sobre o baixo nível de segurança dos ministros, a assessoria negou e afirmou que "isso é prioridade". Não informou, porém, o contingente de seguranças disponibilizado no domingo, o momento do reforço e qual será a estratégia para esta segunda-feira, primeiro dia do evento.

Manifestações se tornaram comuns em meio a presença de autoridades brasileiras em Nova York. Na última visita do presidente da Republica, Jair Bolsonaro, à cidade, em setembro, quando veio discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), o policiamento também teve de ser reforçado em meio a confusões com apoiadores e manifestantes contrários.

Durante as eleições, foram vistas várias cenas de bate-boca entre eleitores que apoiavam Bolsonaro e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro turno, organizações de esquerda denunciaram aos órgãos responsáveis episódios de agressão verbal, casos de boca de urna e outros problemas durante a votação em diversos locais nos EUA.

Em Nova York, o problema só foi solucionado no segundo turno, quando a Embaixada do Brasil na cidade isolou o entorno do local de votação, proibindo a circulação de carros, e cercou as filas de grades de contenção, o que organizou melhor o público e conteve as manifestações.

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O Ministério Público Federal (MPF) pede que, no próximo domingo (13), primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, atos antidemocráticos não devem obstruir vias públicas, principalmente, durante o período de aplicação das provas, que se encerram às 19h.

De acordo com o MPF, "o objetivo é resguardar o direito à educação dos estudante". Além disso, o órgão salienta que "são vedadas manifestações antidemocráticas, que atentem contra o Estado Democrático de Direito e todos os princípios constitucionais". Desde a confirmação da derrota de Jair Bolsonaro (PL), após o resultado do segundo turno, realizado em 2 de outubro, manifestantes protestam contra o resultado das urnas e pedem, por exemplo, interferência militar.

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Enem 2022

Nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contabilizou 3.396.632 inscritos nas versões impressa e digital, segundo menor número de participantes desde 2005. No primeiro dia do certame, os candidatos responderão questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias e Redação.

Já no segundo domingo, os participantes realizarão provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Ao todo, o Enem é composto por 180 quesitos de múltipla escolha.

A apresentadora Xuxa Meneghel, de 59 anos, criticou apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), após viralizar nas redes o vídeo de um ato antidemocrático em que um grupo aparece, sob chuva e ventos fortes, fazendo orações e pedindo a Deus que fizesse o temporal passar.

Nas imagens, é possível ver as pessoas em desespero e a mulher que grava o vídeo gritando de fundo. O ato, uma concentração de barracas em Brasília, no Distrito Federal, pedia intervenção militar e a recontagem dos votos das últimas eleições. O que é inconstitucional. 

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Em seu comentário na publicação de uma página de fofoca, Xuxa disse que a tempestade simboliza a revolta de Deus. “Deus se revoltando de tanto usarem o nome dele pra política, e em vão”, escreveu.  

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Os fãs da artista também concordaram. "Rainha sempre", disse um. "Também acredito que a chuva foi obra divina", afirmou outro. "Pura verdade", completou mais um. Recentemente, Xuxa comparou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao demônio com meme de boatos do início de sua carreira, nos seus stories do Instagram.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviar de informações à Corte sobre caminhões e veículos que participaram de bloqueios em rodovias federais. 

A decisão deverá ser cumprida também pela Polícia Federal (PF) e as polícias Civil e Militar dos estados. A decisão foi tomada na ação na qual o ministro determinou o total desbloqueio das rodovias que registraram paralisações de caminhoneiros a partir do dia 30 de outubro após a divulgação do resultado do segundo turno da eleição para presidente da República. 

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Na decisão, assinada nesta segunda-feira (7), Moraes também pediu dados sobre os proprietários dos veículos. 

"Determino às polícias civis e militares dos estados e Distrito Federal, bem como à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, o envio de e sobre a identificação dos caminhões e veículos que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, assim como os dados dos respectivos proprietários, pessoas físicas ou jurídicas. Determino, ainda, que informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas", escreveu Moraes. 

No dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, em segundo turno, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do país. 

Bloqueios De acordo com a PRF, o fluxo de veículos está parcialmente interrompido em 15 pontos do país. Há quatro bloqueios totais em Bom Jesus do Araguaia (MT), Campos de Júlio (MT), Sapezal (MT) e Rio do Sul (SC). Desde a semana passada, 1.049 manifestações foram desfeitas pelos agentes da corporação

 Manifestantes que bloqueavam um trecho da rodovia federal (BR-163), em ato antidemocrático, agrediram com pedrada e tiros, Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que tentavam desbloquear o local, no município de Novo Progreso, no Pará, nesta segunda-feira (7). 

 A PRF publicou uma nota no Twitter informando que a operação tinha como objetivo desbloquear o trecho, e esclareceu que a criança que aparece no vídeo passando mal durante o confronto, foi socorrida pelos policiais e levada ao pronto atendimento. Posteriormente, ela recebeu alta médica e está bem. Além disso, um agente da PRF ficou ferido pelos manifestantes. 

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 Os manifestantes não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições do segundo turno, e desde o dia 31 de outubro, bloqueiam estradas no país.   

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Um grupo de bolsonaristas está reunido em ato antidemocrático realizado neste sábado (5), em frente ao Comando Militar do Nordeste, localizado no Curado, Zona Oeste do Recife. 

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Segundo informado pela assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), estima-se que cerca de 600 pessoas estão no local, mas sem interditar a BR-232.

No entanto, mesmo sem realizarem os bloqueios, no início da noite de hoje, 2,3 quilômetros de congestionamento foram verificados pela polícia. 

Bolsonaristas que participavam de um ato antidemocrático em frente ao 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) em Jundiaí, São Paulo, na quinta-feira (3), invadiram um ônibus com estudantes secundaristas e os agrediram. O fato teria sido motivado porque os jovens teriam gritado o nome do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e feito o gesto de "L" com as mãos.

Isso teria motivado a ira dos manifestantes, que arremessaram pedras contra o coletivo e acabou atingindo o estudante Vitor Cotrim, de 18 anos, que teve o supercílio cortado.

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"Depois de terem mirado a pedra em mim, eles bateram muito no ônibus e devem ter forçado o motorista para entrar. Não tem como julgar o motorista, mas acho que ele foi coagido, acho que ele abriu a porta depois de gritarem com ele. Nessa, eles começaram a intimidar a gente: 'Fala agora! Fala do Lula de novo!' E foram intimidando gente que nem tinha falado nada e só estava sentado no ônibus seguindo viagem e querendo ir embora depois de mais um dia de aula", falou Vitor ao G1.

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Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um dos bolsonaristas falando palavras de baixo calão contra os meninos e meninas que estavam no ônibus. Ele também mandou os estudantes trabalharem. "Vai trabalhar, vai pagar um boleto", diz o homem com a bandeira do Brasil amarrada no pescoço.

Os estudantes estariam voltando de mais um dia de aula da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti. O LeiaJá ligou diversas vezes para a unidade de ensino, que depois de muita insistência passou o contato da assessoria responsável, que não retornou as nossas tentativas de comunicação para saber mais detalhes sobre quais suportes serão ofertados aos seus alunos e o que será feito legalmente contra os bolsonaristas. O espaço segue aberto.

  Um paciente que precisava de um transplante de cardíaco foi impedido de receber o órgão, devido o bloqueio nas rodovias feito por bolsonarista, na noite da última terça-feira (1º), de forma antidemocrática, por não aceitarem o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. 

 O coração que estava sendo transportado do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) estava com destino para São Paulo, no entanto, a devido ao bloqueio, a transferência não foi possível. 

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 Segundo informações do site Metrópoles, a unidade de saúde afirmou que foram realizados outros cinco transplantes deste mesmo doador: fígado, rins, e córneas, que foram para receptadores de Goiás e Distrito federal. 

 “Inicialmente havia a possibilidade de captação do coração para receptor de São Paulo, mas por questões de logística não foi possível”, disse a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio de nota.  

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão infringindo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) obstruindo as rodovias do País. Desde o resultado das eleições, por não aceitarem a derrota do atual presidente para Lula (PT), centenas de militantes bolqueiam estradas federais e fazem manifestações. 

Segundo o CTB, o condutor que utilizar o veículo para obstruir rodovias receberá multa gravíssima, no valor de R$ 5.869,40.

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Ainda de acordo com o CTB, as pessoas que forem identificadas como organizadoras desse tipo de ação receberão uma multa no valor mais alto, de R$ 17.608,20, além de responder por desobediência. As infrações estão dispostas no artigo 253 do CTB.

Os cantores sertanejos Leonardo e Gusttavo Lima, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e fizeram campanha nas eleições, tiveram shows cancelados nesta semana por conta dos protestos de bolsonaristas que não aceitam o resultado do pleito nas rodovias pelo Brasil. As apresentações seriam realizadas, respectivamente, em Criciúma (SC) e Canaã dos Carajás (PA). 

A produção de Leonardo explicou que “devido a questões da paralisação dos caminhoneiros, ficou impossibilitada a logística do show que iria ocorrer hoje, dia 01 de novembro. O show foi adiado com uma nova data para 01 de dezembro”. 

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Já Gusttavo Lima, por sua vez, informou sobre o cancelamento pelo Instagram. “A decisão foi tomada em virtude das paralisações que ocorrem nas rodovias que dão acesso à cidade e impedem a chegada do local em tempo hábil para execução da apresentação”, afirmou o cantor.

Apoiadores bolsonaristas protestavam nesta quarta-feira (2) , embora o número de bloqueios e de interdições nas estradas tenha diminuído após o anúncio de que o presidente Jair Bolsonaro autorizou a transição para um novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Milhares de brasileiros se reuniram em frente ao Comando Militar do Sudeste, na cidade de São Paulo, apurou a AFP.

Aos gritos de "intervenção federal já!", pediam uma ação das Forças Armadas após a derrota de Bolsonaro para Lula no último domingo (30).

"Queremos intervenção federal porque exigimos a nossa liberdade. Não admitimos que um ladrão nos governe", disse Ângela Cosac, de 70 anos, à AFP ao lado de um cartaz que dizia "SOS Forças Armadas".

Outra manifestação de bolsonaristas estava planejada durante o dia na Avenida Paulista, em São Paulo.

Em todo país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrava esta manhã 167 bloqueios em 17 estados. Na terça-feira (1º), esse número chegava a 271.

Na terça à noite, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, pediu aos manifestantes a liberação das rodovias para "evitar prejuízos ao país" e garantir "a circulação em nossas rodovias de medicamentos, insumos, bens e combustível".

O número de bloqueios caiu, após o primeiro pronunciamento de Bolsonaro na terça-feira à tarde, no qual prometeu "cumprir a Constituição".

Bolsonaro ficou em silêncio por dois dias após perder na votação (49,1% dos votos contra 50,9% para Lula).

Seus críticos acusam-no de ter, com isso, estimulado a proliferação dos atos de protesto.

O presidente, que na terça-feira autorizou a transição no governo sem admitir sua derrota para Lula, transmitiu uma mensagem ambígua sobre os bloqueios.

Ele pediu que as manifestações fossem pacíficas e que seus seguidores não utilizassem "os mesmos métodos da esquerda", prejudicando "o direito de ir e vir". Justificou-as, porém, alegando que se originam de um sentimento de "injustiça" em relação ao processo eleitoral.

Nas redes, grupos bolsonaristas interpretaram a mensagem de Bolsonaro como um impulso para manter as mobilizações.

"O sonho continua vivo", dizia uma mensagem no Telegram, ecoando as palavras do presidente no dia anterior.

Em São Paulo, dezenas de manifestantes e caminhões permitiam a circulação por apenas uma das três pistas nos dois sentidos da principal rodovia que liga o estado ao centro-oeste do país.

Caminhões buzinavam, enquanto no asfalto os manifestantes agitavam bandeiras na frente dos veículos que passavam.

A PRF também informou que, até esta quarta, dispersou 563 manifestações.

Os bloqueios têm causado grandes transtornos, inclusive no acesso ao principal aeroporto do país, em São Paulo, Guarulhos, que teve de cancelar voos.

Ontem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) alertou para um "risco iminente de desabastecimento e de falta de combustível", caso as estradas não sejam desbloqueadas rapidamente.

Militantes bolsonaristas participam na manhã desta quarta-feira (2) de um ato golpista em frente ao Comando Militar do Leste (CML) no centro do Rio de Janeiro. Inconformados com a vitória nas urnas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas pedem intervenção militar e a anulação das eleições presidenciais.

O grupo se reúne em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede organizacional das Forças Armadas que abrange Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

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Os manifestantes chegaram ao local por volta das 8 horas com faixas e cartazes por "intervenção militar" e bandeiras do Brasil.

Eles ocupam a praça em frente ao CML e uma faixa da Avenida Presidente Vargas, principal via da cidade. O ato é acompanhando por agentes da Guarda Municipal e pela Polícia Militar.

"Temos o artigo 142, mas sabemos que para ele ser colocado em prática precisaria passar pelo Congresso. O outro lado vai acabar com a gente. Não queremos virar Venezuela. Militares nos ajudem. Todo poder emana do povo", diz uma das organizadores do ato.

Sob gritos de "eu autorizo", "Lula ladrão" e entoando hinos militares e religiosos, o grupo protesta sob chuva fina.

O ato golpista foi convocado um dia após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno do pleito, se manifestar somente depois de mais de 44 horas de silêncio. Bolsonaro não contestou a derrota nas urnas para Lula. Dentro do Palácio da Alvorada, residência oficial que terá deixar até 31 de dezembro, o atual presidente falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o "sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral".

O presidente afirmou também que o País não pode ser tomado pela esquerda "que sempre prejudicou a Nação". Bolsonaro disse ainda que sempre respeitou o direito à propriedade privada e que nunca cerceou a democracia e o direito de ir e vir.

Logo após o resultado das urnas ter sido sacramentado, militantes bolsonaristas bloquearam rodovias por todo o país, chancelados pela inação da Polícia Rodoviária Federal. Foi necessário o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a ação conjunta de policiais militares e ameaçar de prisão o diretor geral da PRF para que as estradas começassem a ser desobstruídas.

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Bolsonaristas que protestavam em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, acreditaram em uma fake news que o ministro Alexandre de Moraes havia sido preso em flagrante nesta terça-feira (1º), e comemoraram com aplausos e fogos. 

No vídeo, um homem lê um possível "documento" falso que fala sobre a prisão expedida do ministro Alexandre de Moraes. Os apoiadores ouviram a leitura sentados no chão e comemoraram ao final. Uma mulher que estava em pé chegou a se ajoelhar no chão e gritar “o Brasil é nosso”, enquanto o resto do grupo seguiu comemorando a informação falsa. 

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O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) orientou, nesta terça-feira (1º), que os seus militantes organizem manifestações para desbloquear as rodovias brasileiras em respeito ao resultado das eleições. Desde domingo (30), bolsonaristas bloqueiam rodovias em mais de 20 Estados e no Distrito Federal para contestar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando da Presidência da República. O presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na disputa, segue em silêncio desde então.

Em nota, o MTST diz que sempre esteve nas ruas lutando por direitos legítimos e questiona a forma como a polícia vem tratando as ações organizadas por bolsonaristas.

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“Nós do MTST sempre estivemos nas ruas lutando por direitos sociais legítimos como casa e comida. Muitas dessas vezes fomos recebidos com tiros, bombas, agressões e prisões. Diante disso, a coordenação nacional do MTST orienta sua militância nos estados a organizar manifestações para desbloquear as principais vias de acesso, exigindo o respeito às eleições. Esperamos ser tão bem recebidos pelas forças de segurança quanto os bolsonaristas estão sendo", diz o texto.

Além de contestar o resultado das urnas, os eleitores de Jair Bolsonaro também defendem intervenção militar, o que é inconstitucional. Uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, ordena o desbloqueio das estradas e o uso das polícias militares.

Veja a nota na íntegra:

"Nos últimos 4 anos, observamos no Brasil a construção de um governo autoritário, fascista. Foram inúmeras as manifestações de desrespeito aos princípios democráticos, com ataques à imprensa, ao livre direito de manifestação, às instituições e ao sistema eleitoral.

Desde domingo, observamos no país travamentos que contestam o resultado eleitoral e pedem intervenção militar. Tais protestos acontecem com a complacência de forças de segurança, como a PRF.

Nós do MTST sempre estivemos nas ruas lutando por direitos sociais legítimos como casa e comida. Muitas dessas vezes fomos recebidos com tiros, bombas, agressões e prisões.

Diante disso, a coordenação nacional do MTST orienta sua militância nos estados a organizar manifestações para desbloquear as principais vias de acesso, exigindo o respeito às eleições. Esperamos ser tão bem recebidos pelas forças de segurança quanto os bolsonaristas estão sendo."

 

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