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A Petrobras anuncia que confirmou óleo de ótima qualidade na área sudeste do campo de Búzios e maior potencial no pré-sal do campo de Albacora. Em comunicado, a empresa diz que no poço 9-BUZ-39DA-RJS, no pré-sal da Bacia de Santos, ainda em perfuração, já foram identificados 208 metros de reservatórios. O petróleo é de ótima qualidade e compatível ao que foi constatado em outros poços do campo, comprovado por testes realizados a partir de 5.400 metros de profundidade.

No campo de Búzios, a Petrobras é a operadora (90%) do consórcio, em parceria com CNOOC (5%) e CNODC (5%). A estatal lembra que os volumes excedentes foram adquiridos em leilão realizado em 6 de novembro de 2019.

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Já no caso de Albacora (poço 9-AB-135D-RJS), 100% da Petrobras, a descoberta consiste em cerca de 214 metros de reservatórios, com presença de óleo leve, com testes realizados a partir de 4.630 metros de profundidade. O poço possui profundidade d'água de 450 metros. A área seguirá em Plano de Avaliação de Descoberta de Forno, ainda de acordo com a nota.

O ministro das Relações Exteriores do governo interino da Líbia, Abdelhadi Lahouij, disse que o fechamento de campos de extração de petróleo e de refinarias de seu país chegariam ao fim "quando os líbios estiverem garantidos de uma distribuição justa de seus recursos". Os campos foram bloqueados em uma ação de grupos tribais leais ao comandante militar Khalifa Hifter, rival do governo líbio, em meados de janeiro.

"Esses recursos são protegidos por nosso governo e por seu exército", disse Lahouij, "Pagamos o dinheiro para a polícia guardar as instalações de petróleo e proteger os estrangeiros que trabalham nas instalações", afirmou.

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Forças de Hifter, que controlam o leste e grande parte do sul do país, lançaram uma ofensiva em abril para capturar a capital da Líbia, Trípoli, colidindo com uma série de milícias aliadas a um governo apoiado pela ONU, mas fraco, com base no país.

O fechamento das instalações de petróleo foi visto como parte dos esforços da Hifter para capturar Tripoli e punir seus adversários lá por selar a segurança e acordos marítimos com a Turquia, abrindo portas para apoio militar ilimitado de Ancara. O petróleo é a base da economia da Líbia, que tem a nona maior reserva do óleo do mundo e a maior da África. A commodity é um fator chave da guerra civil no país.

O governo de Trípoli controla apenas uma parte cada vez menor do oeste do país, mas possui controle sobre o Banco Central da Líbia, que detém a receita de petróleo do país.

Forças de Hifter acusam o banco de desviar ativos de petróleo para pagar sírios para defender a capital.

Parece que as confusões entre a família Arraes está longe de acabar. Agora quem rompeu o silêncio foi a matriarca da família, Ana Arraes - filha do ex-governador Miguel Arraes e mãe do ex-governador Eduardo Campos. A ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) falou pela primeira vez sobre as agressões do neto João Campos contra o tio Antônio Campos, que também é filho de Ana. "Fiquei indignada  e revoltada com a conduta dele. Pedi respeito ao meu filho e a minha família", disse a ministra.

A declaração foi dada pela filha de Miguel Arraes numa entrevista gravada para o programa Frente a Frente e publicada pelo Blog do Magno. "Meu filho é um homem de bem, escritor e intelectual. João, de forma deselegante, agredindo até o bom português, se dirigiu ao ministro como você. Não soube nem usar os pronomes. Quando alguém se reporta a uma autoridade a trata de Vossa Excelência e não de você", declarou Ana. 

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A ministra do TCU está se referindo a uma declaração do neto João Campos que, durante uma audiência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados com o ministro da pasta, Abraham Weintraub, depois de ser indagado sobre a participação de Antônio Campos no Ministério da Educação, revelou: "Eu nem relação tenho com ele, ministro. É um sujeito pior que você".

Ana revela que o neto ultrapassou todos os limites com o seu filho e que ela foi acostumada a respeitar os seus parentes, mesmo sem concordar com algumas coisas. "João me entristeceu muito. Inclusive, eu fiquei indignada e revoltada porque não tive nenhuma palavra dele depois disso sobre nada e, até então, estamos sem nos encontrar", pontua. 

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A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Estado do Rio realizou uma revista geral no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, e apreendeu 219 aparelhos celulares, 25 relógios, 40 chips; R$ 27 mil em espécie; 10 tabletes, 18 invólucros e 505 sacolés de maconha; 491 sacolés e 460 gramas de cocaína.

Foram encontradas também duas balanças de precisão, 16 baterias sobressalentes, roupas, tênis e chinelos. Os 250 agentes penitenciários que participaram da Operação Asfixia encontraram, ainda, um plano para fuga em massa de detentos.

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Operações

A Secretaria de Administração Penitenciária vem trabalhando para combater irregularidades dentro das unidades prisionais, com destaque para três operações iniciadas este ano: Asfixia, Iscariotes e Bloqueio.

A Operação Asfixia já apreendeu em todo o estado, de janeiro a maio deste ano, 5.339 celulares. No mesmo período do ano passado, 3.756 aparelhos foram encontrados.

A Operação Bloqueio já prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias do estado.

O deputado federal João Campos (PSB) vem prometendo uma “oposição responsável” ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pessebista, que polemizou recentemente ao se mostrar contra a flexibilização da posse de armas, afirmou que é preciso preservar as conquistas alcançadas até agora. 

“O povo nos colocou na oposição, quem escolhe quem é situação e oposição é o povo. Nós não apoiamos o candidato Jair Bolsonaro e ele foi eleito presidente, então cabe ao nosso time fazer uma oposição responsável, jamais contra o Brasil, mas preservando o nosso país”, declarou. 

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O parlamentar mais votado na história de Pernambuco também falou que os direitos alcançados nos governos anteriores custaram “caro” à juventude e aos brasileiros. “Pudemos ter a universalização do ensino superior, a interiorização desse ensino, a gente conseguiu levar indústrias para Pernambuco, para o Nordeste e conseguimos construir centros de pesquisas. Nós conseguimos avançar na área da seguridade social que inclui a previdência, a assistência e a saúde”, recordou. 

João ainda falou sobre proteger o Nordeste. “Nós temos que preservar tudo isso e é dessa maneira que estaremos alerta, fazendo uma oposição responsável, uma oposição de proteção ao nosso Nordeste e ao nosso povo que mais precisa”, destacou.

Antes de assumir o mandato, o deputado já tinha afirmado que “por princípios e convicções ideológicas” faria oposição a Bolsonaro e salientado que nunca temeu um desafio. “Os próximos anos serão desafiadores para o Brasil. Em relação a isso, quero deixar claro que nunca serei contra medidas que venham pra beneficiar o nosso País”, chegou a dizer.

Nesta sexta-feira, 1° de fevereiro de 2019, o deputado federal eleito mais votado da história de Pernambuco, João Campos (PSB), vai ser oficialmente empossado em solenidade disputada na Câmara dos Deputados, em Brasília, junto aos demais vitoriosos. A promessa do PSB e já cotado para disputar a vaga de prefeito do Recife em 2020, o filho do ex-governador Eduardo Campos se mostra entusiasmado. Por meio de vídeo, em entrevista concedida ao LeiaJá, na véspera da posse, João afirmou que está pronto: “Nós vamos fazer um grande mandato”. 

Apesar do peso de pertencer à família Arraes/Campos, João falou que foi o depositário da confiança de uma história carregada pelo bisavô Miguel Arraes e pelo seu pai, mas acredita que não conquistou o mandato apenas por ser o filho de Eduardo. Ele disse que recebeu um voto de esperança em um futuro melhor. “Não é só por ser filho de Eduardo. Essa mistura de sentimentos contribui para uma grande votação", enfatizou.  

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Na entrevista, o parlamentar eleito com mais de 460 mil votos, afirmou que passou 189 dias seguidos visitando todas as regiões de Pernambuco durante a campanha eleitoral, mas confessou que não imaginava alcançar uma votação tão expressiva. “Não imaginava que viria uma votação tão grande. Cabe a gente fazer um grande mandato para honrar com a expectativa e confiança de quase meio milhão de pernambucanos”.

“Quero deixar uma mensagem para todos os pernambucanos, especialmente aos que confiaram na nossa história votando na gente, que vocês fiquem seguros que nós vamos dar o melhor, o melhor do nosso empenho para fazer um grande mandato. Então, vamos juntos, que nós vamos fazer um grande mandato”, garantiu.  

O filho de Eduardo ainda falou que o momento é desafiador, mas que a vontade de vencer é maior. “A nossa vontade de superar os desafios é muito maior do que qualquer barreira que possa surgir na nossa frente. Peço para vocês que nos acompanhem aqui em Brasília, através das redes sociais e dos meios de comunicação, para que vejam o nosso trabalho diário para poder honrar tudo aquilo que a gente conseguiu fazer de compromisso ao longo da campanha”. 

Na manhã desta quinta, Campos fez uma homenagem ao pai publicando nas redes sociais uma foto ao lado de Eduardo, que remete há 20 anos. No dia, contou o pessebista, que eles estavam indo em direção ao trabalho do pai. “Antes de sair de casa, ele fez questão de colocar o broche de deputado federal em mim. Aqui estou, 20 anos depois, em Brasília, na véspera de tomar posse como deputado federal”, relembrou.

Na publicação, João ressaltou que amanhã vai colocar novamente o broche, desta vez sabendo da “imensa” responsabilidade que carrega. “O meu pai estará sempre nas melhores lembranças, no meu coração. E eu sei que ele vai estar lá de cima olhando por mim e me guiando”, complementou na legenda. 

Aos 24 anos, durante a campanha, o deputado eleito se apresentou para a disputa como o "filho da esperança" e foi considerada a maior aposta da legenda pessebista. A história conta que Eduardo já tinha vontade de que João fosse candidato já na eleição de 2014, mas que não seria ainda o momento. A ideia era concentrar todo o foco para que Eduardo se tornasse presidente do Brasil. 

João é um dos cinco filhos de Eduardo e Renata. Ele é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco e assumiu, em fevereiro de 2016, a chefia do gabinete do governador Paulo Câmara (PSB). 

O processo seletivo aberto para escolher quatro profissionais para compor a equipe do deputado federal eleito João Campos (PSB) se tornou umas das notícias mais comentadas no início desta semana. Em entrevista concedida, o filho do ex-governador Eduardo Campos falou que procura pessoas que o possam ajudar a “fazer a diferença” em Brasília e no Estado.

“Peço que vocês possam nos acompanhar no Instagram e no Cacebook, seguir João Campos, deputado federal, e a gente vai divulgar lá no site todo o passo a passo para poder ser feito o cadastro e preenchimento das informações para participar da nossa seleção e vocês poderem nos ajudar a fazer a diferença em Brasília e em Pernambuco”, disse o deputado eleito. 

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João, que afirmou ser uma iniciativa inédita, também falou que a seleção vai além de mandar currículo. “Vai ter um processo, um questionário, a gente vai ver a forma de pensar em relação aos problemas da atualidade, teste de alinhamento político, produção de um vídeo, então vai ter uma série de etapas para a gente poder fazer a melhor seleção possível”, explicou.  

O pessebista também foi questionado sobre a possibilidade de ampliar o número de vaga, bem como fazer um “compartilhamento” de profissionais para, por exemplo, trabalharem para uma bancada de um partido e não um assessor para cada político, que já foi proposto pelo Novo. João não descartou a possibilidade. 

“Eu acho uma ideia bacana o compartilhamento, não é só o partido Novo que faz isso, tem outros partidos também, inclusive há parlamentares do PSB que vão fazer na Câmara Federal junto com parlamentares do PDT, eu acho uma boa ideia. Já tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas que estão fazendo e a gente está avaliando se no futuro a gente não pode fazer isso também, mas eu acho que o importante é a gente ter a disposição de fazer diferente, de fazer bem feito e poder atender a expectativa de tantos brasileiros que sonham em olhar para a câmara e ver uma Casa com melhor funcionamento, então esse é o novo desafio e a gente vai fazer isso”, ressaltou. 

Duas das vagas disponíveis são para trabalhar diretamente em Brasília sendo um para o cargo de assessor parlamentar orçamentário e outro para assistente de comunicação, além de duas vagas no Recife para assistente de conteúdo e analista de mídias digitais. As etapas da seleção são dividas em: cadastro e apresentação de CV, questionário socioeconômico, teste de lógica e atualidades, vídeo pessoal, pergunta de trajetória, entrevista de competências e outra final. 

O deputado federal João Campos (PSB), que de costume não fala sobre temas polêmicos, decidiu opinar sobre o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) que facilita a posse de armas ao cidadão comum. De acordo com o pessebista, é dever do Estado garantir a segurança pública, como diz a Constituição Federal. “Sou contra a flexibilização da posse de armas”, ressaltou. 

“Quem é treinado para proteger as pessoas com armas de fogo é o policial. Flexibilizar a posse de arma resolve o problema do Brasil? A pesquisa de dezembro de 2018 do Datafolha diz que para 61% dos brasileiros a liberação da posse de arma deve ser proibida, pois coloca em ameaça a vida de outras pessoas. Quanto maior o número de armas circulando no país, maior a chance de haver o roubo dessas armas ou de elas serem mal utilizadas. Nosso combate deve ser pra reduzir o número de armas. E não pra aumentar”, argumentou por meio das redes sociais. 

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O filho do ex-governador Eduardo Campos também citou um levantamento do Estadão, que teria sido feito com base em dados do Governo Federal. O estudo revela que, com o decreto assinado, 76% dos brasileiros poderão comprar armas. "O decreto é pra flexibilizar a posse de arma. E não para o porte de arma. Mas vamos ter o bom senso de analisar essa medida em efeitos práticos: será que um maior número de armas nas residências brasileiras também não aumentará de maneira ilegal o número de armas que circulam nas ruas do país? Como a fiscalização do governo impediria que o cidadão usasse a arma em outros espaços, além da sua casa?

Ainda justificando, João Campos garantiu que não é com arma que reduz a violência. “Os Estados Unidos, que têm a maioria dos seus estados com legislação permissiva ao uso de armas, apresenta a maior taxa de homicídios com armas de fogo do mundo desenvolvido. Diferente dos EUA, Reino Unido, Austrália e Alemanha criaram leis que hoje limitam o acesso a armas de fogo”.

“A nossa luta deve ser para que o Governo Federal cumpra a sua parte, cuide das fronteiras, combata o tráfico de drogas, aumente o número de presídios federais, tenha uma forma de financiamento da segurança pública, faça um plano nacional de segurança efetivo e que não fique restrito apenas a ações midiáticas diante de grandes problemas”, finalizou.

 A partir do dia 1° de fevereiro de 2019, a 56ª Legislatura da Câmara dos Deputados será marcada por uma significativa renovação política. De acordo com o cálculo da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), a Casa vai ter 243 novos deputados, o que representa 47,3% novos parlamentares. 

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Em Pernambuco, não diferente do cenário nacional, a eleição de 2018 também rendeu muitas novidades, surpresas, polêmicas e  críticas. O Estado elegeu 25 deputados federais no dia 7 de outubro de 2018. Desse número, catorze parlamentares foram reeleitos e 11 são novatos. O PSB conquistou a maior parte das cadeiras da bancada pernambucana sendo cinco eleitos. 

Embora já fosse esperada uma votação expressiva, João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos, mostrou uma força nunca antes vista nem mesmo por políticos conhecidos em Pernambuco: o pessebista conquistou 460.387 mil votos, se tornando o deputado federal mais votado da história de Pernambuco. A família Arraes ganha ainda mais robustez pela vitória de Marília Arraes (PT), prima de segundo grau de João. A petista teve a segunda maior votação: 193.108 votos. 

Entre os nomes polêmicos que saíram vitoriosos na disputa por uma vaga na Câmara está o do ex-prefeito de Olinda por dois mandatos, Renildo Calheiros (PCdoB), que teve 57.919 mil votos. O ex-gestor estava um pouco mais isolado da política desde 2016 quando tentou repassar o comando da cidade para a correligionária Luciana Santos (PCdoB), que também já foi prefeita de Olinda, mas não obteve sucesso. Durante a campanha, Renildo afirmou que tinha uma “trajetória de conquistas” e chegou a frisar que tinha um “orgulho imenso” de ver o município colhendo os frutos dos seus dois governos.

Outra novidade do pleito foi a eleição do advogado Túlio Gadêlha (PDT). Apesar do militante ser filiado à legenda há mais de 10 anos, o seu nome só ganhou notoriedade nacional após assumir o namoro com a apresentadora Fátima Bernardes. Há quem associe a vitória de Túlio pela fama repentina após iniciado o romance. No entanto, em entrevista concedida ao LeiaJá, ele garantiu que há 11 anos estava à disposição do partido para disputar uma candidatura assim como os demais filiados. 

O jornalista Fernando Rodolfo também foi uma das surpresas na disputa. Ele foi eleito com mais de 50 mil votos. O jornalista garanhuense, que era âncora da TV Jornal Caruaru, ficou conhecido após a polêmica de que teria sido demitido por ter feito comentários contra o Governo do Estado. Segundo o noticiado, ele teria sido alertado para minimizar nas críticas, mas não acatou. Rodolfo foi o último a conquistar uma cadeira na Câmara. 

Outro nome que volta ao Congresso é o ex-presidente do Sport, Luciano Bivar, que era suplente do deputado federal Kaio Maniçoba (MDB). Ele voltou à Câmara em julho de 2017, após Maniçoba ter sido nomeado para a Secretaria de Habitação de Pernambuco pelo governador Paulo Câmara. Bivar deixou o cargo em abril deste ano quando o emedebista retornou ao cargo. O deputado federal eleito é um dos fundadores do Partido Social Liberal (PSL) e grande entusiasta do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). 

Com mais de 72 mil votos, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, também conseguiu ser eleito de forma histórica: ele está sendo considerado o primeiro agricultor familiar eleito para o cargo. Veras foi “puxado” pela alta votação de Marília Arraes. O dirigente e ferrenho defensor do ex-presidente Lula falou que a sua eleição demonstra que é possível quebrar paradigmas. “Mostramos que um trabalhador comum pode, sim, ser vereador, deputado, prefeito ou presidente da República como foi Lula”, falou na comemoração. 

A bancada pernambucana vai contar com mais dois parlamentares evangélicos: os deputados estaduais André Ferreira (PSC) e Bispo Ossesio (PRB) também alçaram vôos mais altos e vão para o Congresso. Respectivamente, cada um teve 175.845 e 65.939 votos. Ainda comemoram a eleição o deputado federal eleito Silvio Costa Filho (PRB), filho do candidato ao Senado Federal derrotado Silvio Costa (Avante) e o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (MDB). 

Ainda de acordo com a Secretaria-Geral da Mesa, desde o pleito de 1994, a porcentagem de renovação na Câmara ficou abaixo de 40%. A média de 1994 até 2014 foi de 37,5%. De forma geral, o PSL foi a legenda que mais ganhou novos deputados: 47. O PRB conseguiu a segunda colocação com 18 novos parlamentares seguidos pelo PSB. 

A partir do próximo dia 7 até o dia 15 de fevereiro, os deputados eleitos e reeleitos serão recepcionados na Câmara no chamado “Espaço do Servidor”, que são estandes especializados para atender os parlamentares, das 9h às 18h. No local, eles poderão receber informações diversas a respeito dos serviços essenciais como adesão ao plano de saúde, definição do regime de previdência, orientação sobre verbas e cotas, além de registro biométrico. Já no dia 1º de fevereiro, acontecerá a cerimônia de posse, no Plenário Ulysses Guimarães. 

O deputado federal eleito mais votado da história de Pernambuco, João Campos (PSB), nem iniciou o primeiro mandato em um cargo público e já há especulações de que seja o candidato a prefeito do Recife em 2020. Deixando de lado as apostas futuras, o pessebista se mostra orgulhoso e disposto diante do resultado obtido na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, João diz que sabe da responsabilidade que carrega.

“O sentimento é um misto de emoção, alegria e de uma responsabilidade. Eu tenho noção da responsabilidade do que significa isso no momento em que a política é rejeitada em vários cantos do nosso país, mas a gente tendo feito uma campanha muito verdadeira na rua”, ressaltou.

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João Campos garantiu que vai honrar o legado do seu pai, o ex-governador Eduardo Campos. “Vou estar trabalhando e vou honrar o legado do meu pai. Vou estar trabalhando pelo povo e honrando o legado de dois grandes homens: Miguel Arraes e Eduardo Campos”, reiterou. 

O pessebista falou que está ciente de que terá que abrir mão em muitos momentos da vida pessoal ao entrar na política. “Quando a gente faz a decisão de fazer parte da vida pública e o povo respalda essa decisão, a gente tem que saber que a nossa vida vai ser toda dedicada a isso e a abrir mão da vida pessoal, abrir mão da família muitas vezes para estar trabalhando pelo povo”. 

“Estarei defendendo a participação dos jovens e das pessoas de forma geral na política. A gente ter uma votação dessa só aumenta a nossa responsabilidade e o nosso compromisso. Toda essa confiança que foi recebida só há uma forma de retribuir: trabalhando todos os dias pelo povo de Pernambuco”, concluiu. 

João Campos já foi chefe de gabinete de Paulo Câmara e o próprio não negou a possibilidade de não assumir o mandato na Câmara dos Deputados para assumir alguma secretaria estadual. Ventila-se que ele possa ser titular da pasta das Cidades ou Turismo. O governadorjá adiantou que deve fechar as articulações com os partidos aliados e concluir a montagem do novo primeiro escalão até o final do mês.

O deputado federal eleito João Campos (PSB) foi o mais votado da história de Pernambuco e vem afirmando que pretender realizar um trabalho em prol do povo. No entanto, a especulação é que o filho do ex-governador Eduardo Campos possa assumir uma secretaria estadual no segundo mandato do governador Paulo Câmara (PSB) e não chegue a assumir o mandato conquistado. O próprio não nega a possibilidade.

O pessebista afirmou, durante entrevista, que vem conversando com a equipe liderada pelo governador. “Estamos conversando e eu sempre disse com muita clareza: eu vou tomar a decisão que for melhor para o povo, eu não vou pensar em mim não. Eu não vou pensar o que é melhor para João Campos. Eu vou pensar o que é melhor para o povo de Pernambuco. A gente está em Brasília lutando e eu vou estar aqui ajudando o governador. O que for melhor para o povo, eu vou fazer”, ressaltou.

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João Campos também contou que teve quase meio milhão de votos e que vai honrar a expectativa dos pernambucanos que confiaram nele. “Vou passar em todos os lugares onde fui pedir votos. Eu fui pedir a confiança do povo através do voto e agora mais do que uma obrigação minha ir agradecer. Então, eu estou na Rota da Gratidão agradecendo a todo mundo porque se eu fosse candidato de mim mesmo eu só tinha um voto”, avisou.

Apesar de garantir que vai pensar no povo e não nele, o cargo em alguma secretaria estadual pode ser uma vitrine para o socialista, que é cotado para disputar a Prefeitura do Recife em 2020. O governador, por sua vez, afirmou na semana passada que a reforma administrativa no secretariado deve sair até o final do mês. “Nós fizemos reajustes em 2014 ainda com Eduardo Campos e outros ajustes devem vir. A gente deve anunciar tão logo esteja pronto”, chegou a dizer.

João, que foi chefe de gabinete do governador no primeiro mandato, vem ao longo do tempo defendendo Paulo Câmara das críticas enfrentadas. Ele já chegou a dizer que Eduardo acertou ao o escolher. O deputado eleito também já falou que o governador deixa os seus interesses de lado e prioriza o dos pernambucanos.

Morreu neste domingo (11) em São Paulo, aos 94 anos de idade, Julio Gartner, judeu que sobreviveu à passagem por cinco campos de concentração. Nascido em 1924, na Polônia, ele estava no gueto de Cracóvia quando este foi destruído, episódio mostrado no filme "A Lista de Schindler".

Gartner será homenageado nesta segunda-feira (12) pelo Memorial da Imigração Judaica, que relembra os 80 anos da Noite dos Cristais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O irmão de Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, não está satisfeito com a conclusão do caso envolvendo a queda do avião que matou o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas. Antônio afirmou que vai tentar, em janeiro de 2019, uma audiência com o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com o objetivo de expor o caso e requerer o aprofundamento das investigações. 

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De acordo com o irmão de Eduardo, o inquérito é inconclusivo. “O inquérito que apurou a causa do acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, embora descarte falha humana, é inconclusivo, pelo que está requerendo ao Ministério Público Federal e a Justiça de Santos, que não arquive o inquérito, devolvendo a Polícia Federal para novas diligências, aprofundando-as para se chegar a uma causa ou a mais provável”, argumentou por meio do Facebook. 

O advogado também avalia que ficou claro a “divergência” entre o inquérito da Polícia Federal em relação às conclusões do Cenipa. “É de se registrar que o inquérito desmonta a tese do Cenipa de falha humana e não podemos descartar a possibilidade de um acidente aéreo programado para acontecer, até porque o inquérito da Polícia Federal não é conclusivo e uma das hipóteses é de falha mecânica, que pode ser programada para ocorrer, o que caracterizaria sabotagem e homicídio”.

Essa não é a primeira vez que Antônio Campos insiste na tese de sabotagem. Em agosto deste ano, ele chegou a afirmar que houve sabotagem no avião. “Como advogado parecerista e expert em acidentes aéreos venho acompanhando o caso a quatro anos. Tenho uma forte convicção de que o acidente de Eduardo foi previamente provocado”, pontuou. 

 

Durante entrevista concedida nesta quarta-feira (31), à TV JC, o deputado federal eleito João Campos (PSB) garantiu que o PSB não vai fazer uma “oposição irresponsável” ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que assume o comando do Brasil no próximo ano. “Nós não somos contra o Brasil, somos oposição a Jair Bolsonaro, mas não somos contra o Brasil”, reiterou. 

O filho do ex-governador Eduardo Campos falou que os anos que estão por vir serão “muito desafiadores” para o Brasil e salientou que o parlamento terá uma função importante de estar atento às pautas colocadas no Congresso Nacional, bem como de acompanhar o Governo Federal. O pessebista também ressaltou a necessidade de preservar as conquistas do governo Lula.

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Questionado sobre alguns correligionários estarem “arrependidos” de participarem de um isolamento ao então candidato Ciro Gomes (PDT), ele foi convicto ao dizer que a decisão do PSB foi correta relembrando que, no primeiro turno, a sigla liberou os estados para fazerem as coligações dentro do campo de esquerda e nacionalmente neutro. “O PSB de Pernambuco fez o correto. Tivemos muita responsabilidade diante do debate nacional e tivemos muita responsabilidade com o povo de Pernambuco, o que mostra que fizemos as escolhas acertadas”.

Apesar de falar sobre o Congresso Nacional, João Campos não negou a possibilidade de assumir uma secretaria estadual. “Fui eleito para ser deputado federal, mas eu faço parte de um grupo que um dia foi liderado pelo meu pai Eduardo Campos, hoje é liderado pelo governador Paulo Câmara, então nenhuma decisão a gente toma sozinho. A gente toma ouvindo o conjunto e pensando principalmente qual o melhor caminho para ajudar o povo de Pernambuco. Acho que, no momento certo, o governador vai fazer as avaliações, as conversas e nós vamos tomar a decisão que for melhor para o nosso Estado”, desconversou.

Campos acrescentou que a campanha presidencial foi “muito rasa” e que a população não viu os principais problemas brasileiros sendo enfrentados. Ainda ressaltou que o segundo turno ensinou muito à esquerda brasileira sobre união.

 

 

 

 

O filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, falou abertamente sobre o seu voto ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Por meio das redes sociais, o deputado federal eleito disse que seu pai nasceu no início da Ditadura Militar e contou que o bisavô Miguel Arraes foi perseguido durante toda a ditadura por ser referência de homem público. 

João, ao falar sobre o assunto, declarou que a eleição que acontece neste domingo representa um dia de risco. “Falo do risco à democracia. O meu pai, a minha avó, meu bisavô e toda a família sentiram na própria pele o que significa a falta de democracia, de liberdade, de respeito às diferenças. O que está em jogo nessa eleição não é uma disputa entre partidos. O que queremos preservar é o direito de ser gente, de respeitar e de ser respeitado independente do local de onde nós viemos, da nossa cor ou da nossa crença”, ressaltou. 

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Prevendo uma possível vitória de Haddad, João Campos ainda falou que o petista poderá contar com ele no Congresso Nacional. “Espero que vocês também possam me ajudar nessa. Vamos com Haddad. Minha gente, eu sou jovem, mas não me dou o direito de desconhecer a nossa história. Sei de onde vim e sei onde isso pode parar. O meu voto é pela democracia". 

“Os desafios para os próximos anos serão grandes. A retomada da nossa economia, a geração de empregos, os avanços em educação, saúde e assistência social precisarão ser alargados. O enfrentamento da violência urbana será pauta central. E para enfrentar todos esses desafios, fiquem certos: não há outro caminho senão o do respeito à democracia”, justificou. 

O deputado federal eleito João Campos (PSB) fez mais uma promessa, nesta segunda-feira (15), desta vez pensado nos professores. O filho do ex-governador Eduardo Campos garantiu que vai lutar por um plano nacional que valorize o professor. O pessebista, por meio das redes sociais, ressaltou que é preciso reconhecer o trabalho de quem leva a educação diariamente para os alunos. 

“Se hoje a gente pode ler, escrever e seguir uma carreira profissional, devemos isso aos nossos professores. Neste dia tão especial, reafirmo o compromisso de lutar em Brasília por um plano nacional que valorize o professor”, salientou em referência ao Dia do Professor, celebrado hoje. 

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Em sua primeira disputa eleitoral, João se consagrou como o deputado federal mais votado da história de Pernambuco conquistando mais de 400 mil votos. Com o slogan “filho da esperança”, ele vem afirmando que quer continuar o legado do pai e do bisavô Miguel Arraes e que sua marca será “trabalhar incansavelmente” em defesa do povo. 

O Dia do Professor também foi assunto repercutido por muitos políticos. O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que a “inversão de valores” dificulta a autoridade do professor em sala de aula. “São muitos os relatos e registros de agressão, desrespeito e humilhação”, lamentou. 

Por sua vez, Fernando Haddad (PT) falou que uma das suas propostas é aumentar a permanência do jovem para sete horas na escola. “Vamos usar a tecnologia, sim, mas não com a criança na frente de um computador sem acompanhamento. O deputado Bolsonaro defende que o ensino fundamental seja à distância. Agora, imagine uma criança de 11 anos aprendendo na frente de um computador, sem professor, sem pai e mãe, que estarão ocupados trabalhando, e sem seus colegas de classe?”, indagou pelas redes sociais.

Que o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), João Campos (PSB), era uma promessa da legenda pessebista com a expectativa de uma votação expressiva na eleição deste ano, poucos duvidavam, mas parece que o filho do ex-governador Eduardo Campos, na sua primeira disputa, foi além do esperado: João bateu um recorde histórico em Pernambuco e saiu vitorioso na briga por uma vaga na Câmara dos Deputados com 460.387 votos. 

Para se ter uma ideia a título de comparação, João teve mais votos que o seu bisavô Miguel Arraes, que em 1990 alcançou 340 mil votos. O engenheiro civil de formação, aos 24 anos, também conseguiu mais votos que a avó Ana Arraes, que em 2010 teve 387 mil votos. Na disputa deste ano, o filho de Eduardo ficou muito à frente da segunda maior votação na disputa por uma vaga para deputado federal, que ficou com a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), neta do ex-governador Miguel Arraes. A petista conseguiu 193.108 votos. 

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Como esperado, ao agradecer os votos recebidos, João Campos falou sobre o pai. “Obrigado, Pernambuco. Sou todo gratidão. Toda a confiança em mim depositada pelos mais de 460 mil pernambucanos será retribuída com muito trabalho e responsabilidade com o nosso povo. Dedico essa vitória ao meu pai”, escreveu nas redes sociais. 

Em uma publicação no dia da eleição, no último domingo (7), João colocou uma foto ao lado de Eduardo Campos e ressaltou que foi com o ex-governador que aprendeu que a política é o instrumento mais valioso de transformação da sociedade. “Aprendi com você a me colocar no lugar do outro. Aprendi que a gente precisa amar as pessoas pra fazer a boa política. Hoje, me sinto preparado pra seguir a nossa luta. Trabalho com o coração e dou o meu melhor”, salientou. 

Apesar do resultado, durante um dos últimos eventos promovidos antes do pleito, João afirmou que não tinha a pretensão de ser o candidato mais votado em Pernambuco. “O que eu digo sempre é que eu vou ser o que mais vai trabalhar por Pernambuco. Eu não vou ser um candidato que vai se eleger, se Deus quiser e o povo permitir, negando a política. Eu vou me eleger defendendo a boa política”, chegou a prometer.

O filho do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado federal João Campos (PSB) também disse apoiar a decisão da Executiva Nacional da legenda com relação a em um eventual segundo turno na disputa presidencial votar contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) definiu a decisão como “correta”. 

“É uma decisão correta. O partido já se posicionou de maneira muito clara contra Bolsonaro, inclusive fez a desfiliação de membros que defenderam o apoio a ele”, lembrou João.

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O filho de Eduardo também falou que o PSB lutou contra a ditadura. “Então, eu concordo com a decisão do partido e eu acho que jamais o PSB, um partido que lutou contra uma ditadura militar, que resistiu, que tem quadros do tamanho de Dr. Arraes que foi presidente por mais de 10 anos do nosso partido, jamais poderia admitir a possibilidade de apoiar Bolsonaro”. 

Apesar de uma alta rejeição, Bolsonaro continua liderando as pesquisas de intenções de voto. Nessa segunda-feira (1), mais um levantamento divulgado pelo Ibope traz Bolsonaro com 31% e, em segundo lugar, com 21%. Ciro Gomes, do PDT, tem 11%. Alckmin (PSDB) e Marina (4%) seguem atrás com 8% e 4%, respectivamente. 

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, vem tentando, ainda sem sucesso, que o governador Paulo Câmara (PSB) não utilize a imagem de Campos nem a de Miguel Arraes em sua campanha eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Antônio falou que suas posições podem ser até incompreendidas, mas garantiu que tem coerência.

“Eu tenho coerência de postura e, em nome dessa coerência, que eu venho defendendo uma posição muitas vezes incompreendida, mas um dia a história contará”, ressaltou. 

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Candidato a deputado estadual pelo Podemos, ele também afirmou que não tem medo de possíveis comparações com o irmão, caso consiga entrar na política. “Eu tenho um grande orgulho e uma grande alegria de ser irmão de Eduardo, filho de Ana Arraes, ser filho de Maximiano Campos, ser neto de Miguel Arraes, desse homem que entrou no livro dos heróis da pátria e é também uma grande responsabilidade”. 

O irmão do ex-governador já falou, durante um evento do grupo “Pernambuco Vai Mudar”, que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, o um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela omissão”, deixou o recado. 

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado estadual Antônio Campos, vai insistir na briga travada com o governador Paulo Câmara (PSB) com relação a que o pessebista não utilize o sobrenome Arraes/Campos em sua campanha eleitoral. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Antônio contou que perdeu uma primeira batalha já que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco decidiu em prol do governador ao não proibir que utilize o sobrenome e a imagem da família do padrinho político. 

Ele diz que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Houve um julgamento por maioria em que o tribunal entendeu por não vedar, por enquanto, a utilização da imagem. Foi por maioria, mas estarei recorrendo entrando com uma cautelar para o TSE com base no voto divergente que diz que Arraes tem ligação com o PSB, mas não tem ligação com Paulo Câmara”, contou. 

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O irmão de Eduardo, que vem fazendo grandes críticas ao socialista, afirma que Paulo Câmara se apropria de forma indevida da trajetória de Eduardo e de Arraes. “As posições políticas dele não o aproximam do legado e do histórico de Arraes, ele não pode se apropriar indevidamente da imagem de Arraes em seu programa eleitoral”. 

Ele ainda disse que Paulo tem proximidade com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que seria uma posição política contrária a da família. O emedebista é candidato a senador da República na chapa da Frente Popular ao lado do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição e rival histórico de Jarbas. 

As críticas de Antônio Campos para o governador são constantes. Recentemente, ele disse que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela opção”, ressaltou. 

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